1. Estação Espacial Internacional
A Estação Espacial Internacional, em inglês
International Space Station (ISS), é a mais prodigiosa
obra de engenharia da história. É um grande labora-
tório de investigação, permanentemente habitado,
que circula, a cerca de 360 km de altitude, em volta
da Terra, à velocidade de 28 000 km/h. Dá uma volta
à Terra em cerca de uma hora e meia, o que significa
que, durante um dia inteiro, dá quase 16 voltas ao
nosso planeta.
Quem está envolvido na sua construção?
O laboratório começou a ser instalado no espaço
em 1998, em resultado do esforço conjunto de agên-
cias espaciais de muitas nações: os Estados Unidos
(a NASA), a Rússia, a União Europeia (a ESA), o
Japão e o Canadá. A sua construção foi planeada
por fases, juntando módulos, que foram construídos
pelas várias agências, enviados em separado e liga-
dos no espaço. A ISS é a maior estrutura espacial
jamais construída pelo ser humano, não estando
ainda completa. A sua massa atual é de cerca de 455
toneladas e ocupa uma área correspondente a um
campo de futebol.
A ISS é habitada?
A ISS é habitada por uma equipa de astronautas
(há lugar para sete), de diferentes nacionalidades,
que lá vivem durante alguns meses (no máximo seis),
sendo a seguir substituídos por novas equipas. Após
anos de Guerra Fria, com acesa competição espacial
entre os Estados Unidos e a ex-União Soviética, a ISS
é um bom exemplo de como a competição pode dar
lugar à cooperação.
As viagens da Terra até à ISS tornaram-se mais
difíceis quando o vaivém espacial Atlantis efetuou,
em 2011, o último voo do programa de vaivéns norte-
-americanos. As naves Soyuz, lançadas pelos fogue-
tões russos com o mesmo nome, são hoje o único
meio de levar astronautas à ISS.
O que se pesquisa na ISS?
Numerosas experiências científicas têm sido reali-
zadas a bordo, designadamente para conhecer me-
lhor o modo como o corpo humano reage e se adapta
durante um tempo prolongado a condições de im-
ponderabilidade (ou gravidade zero). O objetivo
desses estudos é preparar futuras missões espaciais
(à Lua ou a Marte).
Como vivem os astronautas a bordo?
A maior dificuldade para os astronautas é a ausên-
cia de gravidade. Mas há ar à pressão normal e am-
biente climatizado, à semelhança do que existe nos
aviões. Os astronautas fazem no espaço uma vida
quase normal, com períodos de trabalho e de lazer:
comem refeições especialmente feitas e embala-
das para eles, fazem exercício físico em aparelhos
a bordo, tomam banho com pouca água, dormem
em sacos-cama presos às paredes. Alguns «turistas
espaciais», isto é, pessoas que pagaram bilhetes muito
caros para viajarem no espaço, já habitaram a ISS.
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Contributos da ESA para a ISS
Veículo de Transporte Automático (ATV) – usado
para o reabastecimento da ISS.
Braço Robótico Europeu (ERA) – permite passeios
de astronautas no espaço.
Nodos 2 e 3 – corredores de ligação.
Cúpula – observatório dos trabalhos levados a
cabo no espaço e do próprio espaço.
Sistema de Gestão de Dados.
Laboratório Columbus – contendo equipamentos
que permitem realizar experiências de física e
biologia.
Contributo português para a ISS
EuTEMP – aparelho de medida de temperatura no
espaço constituído por um conjunto de sensores,
colocado no exterior do laboratório Columbus.
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Os quatro laboratórios da ISS
Columbus: laboratório europeu.
Zvezda («estrela» em russo): laboratório russo.
Destiny: laboratório norte-americano.
Kibo («esperança» em japonês): laboratório japonês.
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Como observar a ISS da Terra?
É possível ver a ISS a olho nu da maioria dos luga-
res da Terra, pois a estação é um dos objetos mais
brilhantes do céu. É mais fácil vê-la logo após o pôr-
-do-sol ou um pouco antes de ele nascer, quando
os raios do Sol incidem obliquamente sobre os seus
painéis solares, refletindo grande parte dos raios na
nossa direção. A ISS percorre o céu em poucos minu-
tos. Para saberes o dia e a hora em que poderás ver
a ISS do teu local, consulta www.universofq7.te.pt .
Que futuro está reservado à ISS?
Desde novembro de 2000 que a ISS tem sido
ocupada por sucessivas tripulações sem interrup-
ção, tendo sido tripulada por um grande número de
astronautas (cerca de 300). A sua missão deverá
terminar a partir de 2020, com uma queda contro-
lada nas águas do Pacífico, tal como sucedeu com as
suas antecessoras Skylab (norte-americana) e Mir
(soviética).
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2. Regras gerais de segurança
› O laboratório é um local de trabalho sério. É proibido comer, beber, correr ou brincar no laboratório.
› Antes de iniciares uma atividade experimental, lê atentamente como deves proceder e, se tiveres alguma
dúvida, esclarece-a com o(a) teu(tua) professor(a).
› Coloca o vestuário e os livros nos locais destinados para esse fim e mantém os espaços livres.
› Evita o contacto de qualquer produto químico com a pele.
› Nunca abandones uma experiência.
› Usa sempre bata, pois esta protege o vestuário da corrosão e de nódoas originadas por produtos químicos.
› Usa óculos de proteção sempre que trabalhares com substâncias explosivas, nocivas ou inflamáveis.
› Utiliza luvas para protegeres as mãos de produtos corrosivos.
› Lava as mãos após a realização de qualquer experiência.
Cuidados a ter na utilização de substâncias químicas
› Todos os recipientes que contêm substâncias devem ser rotulados. Antes de usares uma substância química,
lê com atenção o rótulo do frasco que a contém.
› Usa pequenas quantidades de sólidos.
› Evita a contaminação dos reagentes.
› Não coloques a rolha de qualquer frasco diretamente sobre a mesa.
› Nunca deves armazenar restos de reagentes no mesmo recipiente.
› Só deves introduzir espátulas ou calhas bem limpas e secas nos frascos.
› O reconhecimento de qualquer substância química pelo olfato nunca se efetua diretamente. Deve-se deslocar
cuidadosamente o seu vapor com a mão.
Nas experiências com tubos de ensaio
› Quando aqueceres o conteúdo de um tubo de ensaio na chama da lamparina, não apontes a boca do tubo de
ensaio para ti, para um colega ou para outra pessoa.
› Mantém o tubo de ensaio inclinado e aqauece-o suavemente com movimentos ligeiros.
› Apaga a chama após a experiência e evita projeções de reagentes.
› Se o conteúdo do tubo de ensaio é um líquido, usa uma pequena quantidade, até um terço da capacidade do
tubo de ensaio.
› Coloca os tubos de ensaio nos respetivos suportes.
Transferência de líquidos
› Usa uma pipeta com pera de sucção para transferires líquidos.
› Não pipetes com a boca.
› Decanta líquidos perigosos no lavatório da bancada.
› Os ácidos devem ser adicionados sempre sobre a água, e não o contrário.
Derramamento de ácidos e bases
› Limpa rapidamente qualquer substância química derramada na mesa de trabalho.
› Para bases derramadas na mesa de trabalho, lava-se primeiro com água, e depois com ácido acético diluído.
› Para ácidos derramados na mesa de trabalho, usa-se bicarbonato de sódio em pó e depois deita-se água.
Utilização do material
› Segura firmemente os frascos com as duas mãos. Nunca segures frascos pelo gargalo.
› Não coloques objetos aquecidos em cima da mesa de trabalho. Coloca-os, por exemplo, sobre placas de madeira.
› Nunca verifiques o aquecimento de um objeto pelo tato.
Material de laboratório
Símbolos de segurança
Comburente Corrosivo Explosivo Inflamável Nocivo ou
irritante
Tóxico Carcinogénico Prejudicial para
o ambiente
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1. Ampola de decantação
2. Balão de fundo plano
3. Funil
4. Balão volumétrico
5. Gobelé
6. Tubos de ensaio em
suporte
7. Funil de carga
8. Balão com fundo redondo
9. Proveta
10. Balão de Erlenmeyer
11. Kitasato
12. Caixa de Petri
13. Balão de destilação
14. Vidro de relógio
15. Cristalizador com tampa
16. Termómetro
17. Condensador reto
18. Bureta
19. Pipeta graduada
20. Pipeta volumétrica
21. Tubo de ensaio
22. Conta-gotas
23. Varetas de vidro
24. Suporte e garras
25. Tripé
26. Pera de sucção
ou pompete
27. Funil de Büchner
28. Garrafa de esguicho
29. Cápsulas de porcelana
30. Almofariz
31. Tesoura
32. Pinça de Mohr
33. Triângulo de porcelana
34. Lamparina
35. Cadinho
36. Pinças
37. Espátulas
38. Lima triangular
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