Dados do Valor de Produção Agropecuária (VPA), levantados pelo IEA, foram utilizados em matéria publicada no jornal Correio Popular, em 13 de junho de 2017
Nematoides são responsaveis por perdas de até 30% dos canaviais
Agricultura ignora crise e cresce 11% em um ano
1. A16 CORREIO POPULARA16 Campinas, terça-feira, 13 de junho de 2017
Salário de contribuição Alíquota
Até 1.659,38 8%
De 1.659,39 até 2.765,66 9%
De 2.765,67 até 5.531,31 11%
Empregador 8%
ABR
Pagamento para empregados domésticos,
facultativos e autônomos deve ser feito até
o dia 15 do mês subsequente ao do
período de competência.
(*) Os valores variam de acordo com as
ocupações, que podem ser conferidas
no site: http://www.emprego.sp.gov.br/
IPCA 0,25 0,14 1,10 4,08
INPC 0,32 0,08 1,06 3,99
IGP-M 0,01 -1,10 -0,36 3,37
IGP-DI -0,38 -1,24 -1,13 2,74
IPC 0,14 0,61 0,99 3,71
ICV 0,01 -0,18 0,73 3,26
CUB 0,06 -0,12 0,15 5,21
no anoabrmar
Ufesp (2017) ............... R$ 25,07
Ufic (2017) ................. R$ 3,3297
Selic (anual) .................... 11,25%
Salário Mínimo federal R$ 937,00
Salário Mínimo Regional SP*
Faixa I - R$ 1.076,20
Faixa II - R$ 1.094,50
Valor mínimo:
R$ 937,00 ..................................................... 20%
Valor Máximo:
R$ 5.531,31 .................................... 20%
Salário-base Alíquota a pagar
Autônomo (plano simplificado):
BM&F À VISTA
(+ 0,48%)
Agricultura ignora crise
e cresce 11% em um ano
134,0021.235,67
PONTOS
61.700,23 PONTOS
6,85 BILHÕES
CAMPO ||| FORÇA
- 0,82% - 0,17%
MAI
12 de junho de 2017
Dólar compra venda
Comercial 3,317 3,318
Paralelo 3,38 3,48
Turismo 3,277 3,447
Euro Tur. 3,66 3,867
O dólar comercial encerrou a sessão
da segunda-feira em alta frente ao
real, com variação de +0,78%
Dow Jones
Da Agência Anhanguera
No ano passado, enquanto
praticamente todos os setores
sofreram com a crise e viram
seu faturamento despencar
com a recessão no mercado
doméstico, a agricultura igno-
rou a crise e conseguiu crescer
- e crescer com força. Dados di-
vulgados pelo Instituto de Eco-
nomia Agrícola, vinculado à Se-
cretaria de Agricultura e Abas-
tecimento, mostram que o va-
lor da produção agropecuária
(VPA) no Escritório de Desen-
volvimento (EDR) de Campi-
nas aumentou quase 11% em
2016 em relação ao ano ante-
rior - o valor passou de R$ 1,2
bilhão para R$ 1,34 bilhão.
Os principais produtos culti-
vados na região foram carne
de frango (R$ 400 milhões),
uva para mesa (R$ 139,95 mi-
lhões), cana-de-açúcar (R$
137,22 milhões), figo para me-
sa (R$ 123,24 milhões) e ovo
de galinha (R$ 102,97 mi-
lhões). De acordo com dados
do órgão, a EDR de Campinas
foi responsável por 1,8% da ge-
ração de riquezas do setor no
Estado de São Paulo - menos
que em 2016, quando o per-
centual foi de 2%.
O estudo apontou que no
Estado de São Paulo a produ-
ção foi de R$ 78,5 bilhões. O
crescimento foi de 24,7% so-
bre os R$ 75,4 bilhões. A análi-
se foi realizada tomando co-
mo base a renda total de 50
produtos comercializados por
agricultores na área de 40 escri-
tórios de desenvolvimento ru-
ral no Estado.
Segundo o órgão, a regional
com a maior receita foi São
João da Boa Vista, com R$ 3,8
bilhões. Em seguida, veio Bar-
retos com R$ 3,56 bilhões, e
Itapeva, com R$ 3,36 bilhões.
Campinas é apenas a 29ª colo-
cada no ranking.
Conforme a análise do insti-
tuto, a cana-de-açúcar apare-
ce entre os cinco principais
em 33 das 40 regionais do Esta-
do. A pecuária está na lista dos
maiores VPAs em 35 regionais.
O leite está na lista dos princi-
pais produtos em 12 regiões.
Crescimento
A região de Campinas tem
uma diversidade de culturas
que vão da cana-de-açúcar até
as flores. Além da produção
primária, a região também
concentra um grande polo de
fabricação de produtos desde
medicamentos até máquinas e
implementos agrícolas.
O sócio-diretor da Auster
Nutrição Animal, Paulo Porti-
lho, afirmou que no ano passa-
do as vendas cresceram 38%
em relação a 2015. “Atuamos
com produtos para animais e o
mercado está em expansão. O
agronegócio brasileiro continua
ampliando os negócios mes-
mo com a crise”, comentou.
Ele destacou que a região
de Campinas é uma referência
em inteligência de produção
para o agronegócio com em-
presas e institutos de pesquisa
de ponta. “As 20 maiores em-
presas de tecnologia para ali-
mentação animal têm unida-
des na região de Campinas”,
comentou.
Datas de pagamento dia
Finais de 1 e 6 3/7
Finais de 2 e 7 4/7
Finais de 3 e 8 5/7
Finais de 4 e 9 6/7
Finais de 5 e 0 7/7
Dados são da região de Campinas; valor chegou a R$ 1,34 bi
helio paschoal
Economia
12 m
EM ABRIL
Bovespa
Sem tropeços: ao contrário de outros setores da economia, agronegócio registrou crescimento no ano passado
PARA 18%
Governo fala em reduzir
alíquota máxima do IR
Apesar de considerar benéfica a
possibilidade de o governo
reduzir a alíquota do Imposto de
Renda (IR) para quem ganha
acima de R$ 4,6 mil, o Sindicato
Nacional dos Auditores Fiscais
da Receita Federal (Sindifisco)
diz que a medida não pode vir
descolada do aumento na faixa
de isenção do imposto, que afeta
justamente os mais pobres.
O Planalto estuda reduzir de
27,5% para 18% a maior
alíquota do IR, que incide sobre
os maiores salários. A
compensação para a perda de
receita viria na taxação de
dividendos de pessoas jurídicas.
Claudio Damaceno, presidente
do Sindifisco Nacional, defende
que a taxação de dividendos de
pessoas jurídicas seja
progressiva. A tabela do Imposto
de Renda da Pessoa Física está
defasada em 83,12% desde 1996,
segundo o Sindifisco. De acordo
com o levantamento, se a tabela
fosse corrigida pelos índices
acumulados, a faixa de isenção
para o IR seria para quem tem
salário de até R$ 3.460,50. Hoje,
estão isentos os que têm renda
mensal acima de R$ 1.903,98.
Segundo o Sindifisco, os
contribuintes com rendimento
tributável de R$ 4 mil recolhem
R$ 223,41 a mais por mês do que
se a tabela fosse corrigida pela
inflação, ou seja, 547,84% acima
do que seria correto. Já os
contribuintes com renda mensal
tributável de R$ 10 mil pagam
62,03% a mais do que deveriam.
(Estadão Conteúdo)
E o emprego, coitado, continua
lá no fim da fila de qualquer
recuperação da economia que
venha a acontecer. É um
processo normal: o
trabalhador é o primeiro
atingido e o último resgatado
de qualquer turbulência
econômica. Não que, por ser
normal, seja menos doloroso
ou gere menos agonia em que
busca uma recolocação.
Ontem, o índice de novas vagas
de emprego, medido pela
Catho em parceria com a
Fundação Instituto de
Pesquisas Econômicas (Fipe),
mostrou uma “alta” de 0,1%
em maio na comparação com
abril. Ora, 0,1% é,
estatisticamente falando, um
número que sequer é
considerado - de fato, variações
dessa monta são classificadas
de desprezíveis, porque nada
significam. Ou quase nada:
nesse caso, significa que ainda
vai ser preciso esperar um bom
tempo até que a vírgula ande
para a direita.
3,318
60,52
Destaques foram
carne de frango, uva,
cana, figo e ovos
Consumo aparente da
indústria avança 0,5%
O consumo aparente da
indústria cresceu 0,5% em abril
na comparação com março,
segundo indicador divulgado
ontem pelo Instituto de Política
Econômica Aplicada (Ipea). Em
relação a igual mês do ano
passado, no entanto, foi
registrada queda de 4,7%,
resultado que interrompe
quatro meses de alta. O
indicador é definido por uma
equação da produção industrial
doméstica, acrescida das
importações e excluídas as
exportações. Em 12 meses,
houve desaceleração do ritmo
de queda, de -4,6% para -4,2%.
Segundo o Ipea, houve um
escoamento líquido para o setor
externo, embora em magnitude
menor que nos períodos
anteriores. Enquanto o volume
importado de bens industriais
diminuiu 0,3%, as exportações
acumularam alta de 2,2% no
período de 12 meses até abril. “A
melhora gradual no
desempenho das importações
corrobora um cenário mais
benigno para a produção
industrial”, avaliou Leonardo de
Carvalho, do Grupo de
Conjuntura do Ipea, em
comunicado. Os destaques
positivos da pesquisa foram as
categorias de bens de capital,
que apresentou alta de 0,7%, e
de bens intermediários, que
avançou 0,2%. Em
contrapartida, a categoria de
bens de consumo semi e não
duráveis registrou queda de
2,6%. Na comparação com abril
de 2016, no entanto, a queda foi
generalizada, com destaque
negativo para a produção de
bens de consumo, que caiu 10%.
A indústria extrativa voltou a
avançar em abril, ao apresentar
alta de 2,4%, na comparação
mensal. Já a indústria de
transformação se manteve
estável, com queda de 0,2%.
Dentro da indústria, o Ipea
ressaltou o desempenho
positivo dos segmentos de
produtos alimentícios (2,5%) e
de máquinas e equipamentos
(4,7%), ante março. No sentido
oposto, a demanda por veículos
automotores caiu 0,7%.
Comparado a abril de 2016,
apenas nove atividades
apresentaram variação positiva,
sobretudo metalurgia, que
avançou 9,2%. (Estadão
Conteúdo)
IGP-M - Fator 1,0486 1,0337
IGP-DI - Fator 1,0441 1,0274
IPCA (IBGE) - Fator 1,0457 1,0408
INPC- Fator 1,0457 1,0399
foi o valor da produção
agropecuária do Estado de São
Paulo em 2015
Cedoc/RAC
Mesmo que tudo
ande, o emprego
ainda vai se arrastar
Editor: Helio Paschoal helio@rac.com.br
BILHÕES
DE REAIS