O documento discute como a diplomacia pode influenciar as relações internacionais. Apresenta dois autores e seus respectivos perfis acadêmicos e profissionais. Aborda a importância da comunicação e comportamento ético de representantes de Estados em eventos globais para evitar prejuízos nas negociações internacionais.
Wagner Muniz - Stalking e Cyberstalking - UCoimbra CIDH2022.pptx
Diplomacia e Rel. Internacionais, por Alex Terra e Wagner Muniz, UERJ.pptx
1. ALEX TERRA¹: BACHARELANDO EM DIREITO NA UNIVERSIDADE
FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO (UFRRJ), MEMBRO DA
COMISSÃO “OAB VAI À ESCOLA E ECA”, ESTUDANTE DE
ELETROMECÂNICA E TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO. E-MAIL:
ALEXTERRA@UFRRJ.BR
WAGNER MUNIZ²: MESTRANDO EM DIREITO PÚBLICO E EVOLUÇÃO
SOCIAL (PPGD/UNESA), INTERCAMBISTA NA UNIVERSIDADE DA
CALIFÓRNIA/USA, ESPEC. EM CIÊNCIAS CRIMINAIS E
INTERNACIONAL. E-MAIL: WAGNERMUNIZK@GMAIL.COM
UMESTUDO SOBRECOMOADIPLOMACIA
(OUAFALTADELA)PODEMINFLUENCIAR
NASRELAÇÕESINTERNACIONAIS
2. INTRODUÇÃO
Em tempos contemporâneos, onde desperta-se muita visibilidade o
exercício da personalidade pública e sua repercussão através dos
veículos de comunicação nacional e internacional, impulsionado pela
globalização em diversos países, tal observância pode refletir e
influenciar relações públicas, políticas e internacionais.
A globalização e a insurgência das novas tecnologias de informação e
ferramentas de mídias sociais, os comportamentos diplomáticos dos
representantes dos Estados nos principais eventos mundiais, tornam-
se quotidianamente notícia na mídia, suas atitudes são inerentes à sua
fala ou linhagem habitual de agir, repercutindo em todo o globo
rapidamente, tornando-se alusivo antes mesmo de suas
consorciações para a tomada de decisões em encontros, reuniões ou
eventos multinacionais.
Deste modo, aduz reflexão sobre como a comunicação institucional,
seus desdobramentos e ausência ética diplomática podem prejudicar
3. DESENVOLVIMENTO
Ao analisar as normas fundamentais elencadas Constituição Federal
de 1988, na qual prevê a liberdade de expressão e a manifestação do
pensamento, sendo vedado o anonimato, cumpre elucidar que, por
sua vez, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, da
Organização das Nações Unidas (ONU), de 1948 assegura a igualdade
e a dignidade da pessoa humana, garantida a todos os indivíduos
simplesmente pelo fato de serem humanas.
O comportamento ético é o requisito mínimo de um representante
político, seja ele nacional ou internacional. Representar uma nação,
portanto é estritamente necessário compreender que os
comportamentos regulatórios nacionais e internacionais refletem na
política de maneira geral, seja no seu comportamento na esfera
individualizada ou institucional. Ambos possuem observância por
parte da mídia e afetam relações políticas.
4. LIBERDADE DE EXPRESSÃO VS
DISCURSO DE ÓDIO
De maneira sintética, podemos
fundamentar que a partir do
momento em que a liberdade de
expressão fere a liberdade do outro,
torna-se objeto de cidadão opressor.
Desse modo, não configura-se mais
“expressão” e torna-se objeto de
crime contra à dignidade humana do
indivíduo, ferindo não só a esfera de
liberdade individual e a sua
autodeterminação, mas toda uma
coletividade política e cultural que é
assegurada constitucionalmente.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Tendo como pressuposto a influência da América do Sul no
cenário internacional, vale destacar um grande marco no
início dos anos 2000, onde surgiu através do presidente à
época na gestão do Brasil, Fernando Henrique Cardoso
(FHC), a necessidade de juntar os chefes de Estado através
do que conhecemos hoje como MERCOSUL (Mercado Comum
do Sul) com o objetivo de produzir políticas públicas que
pudessem alavancar a visão econômica da região da América
Latina, que por sinal hoje, desempenha grande papel no
cenário geopolítico e econômico.
Torna-se importante também destacar que FHC sempre
defendeu a necessidade de regulação da mídia como parte
da construção da democracia brasileira. Evidenciamos
através deste exposto um comportamento diplomático
consciente, que pode iniciar-se através de uma necessidade
e estender-se por gerações, como a idealização do FHC que
possui impactos globais até em tempos atuais.
Não se discute aqui sua gestão como um todo, mas uma
certa parte em específico, que vai de encontro ao presente
estudo sobre relações internacionais.
6. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Rodrigo Goyena Soares, professor de história da
Universidade de São Paulo (USP) em uma
entrevista ao UOL, qualifica a diplomacia da era
Bolsonaro não como uma forma de avançar
economicamente “mas como um meio para
forjar alianças de extrema direita para ganhos
políticos internos”.
Um ente representativo que utiliza-se de
aspirações individuais em benefícios próprios.
Países como a China, Itália e França repudiaram
vários tipos de comportamento do presidente
em eventos internacionais, afastando-o de
qualquer transação possível em benefício global
dos Estados nesses encontros.
7. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Em 2019, o ex-presidente não reeleito Jair
Messias Bolsonaro endossou o comentário
de um internauta no Facebook que tirava
sarro da primeira-dama francesa, Brigitte
Macron, em um episódio que ganhou
destaque em vários jornais da Europa, os
quais chamaram Bolsonaro de sexista.
Bolsonaro e o presidente francês vêm
trocando farpas, quando Macron criticou as
queimadas na Amazônia e sugeriu levar o
tema ao G7 para buscar soluções no fórum
internacional. O governo brasileiro viu na
declaração do francês uma violação à
soberania.
Diante da crise, o Palácio do Eliseu emitiu
uma nota acusando Bolsonaro de “mentir”
sobre sua política ambiental. À época,
Bolsonaro cancelou uma reunião em Brasília
com o ministro das Relações Exteriores da
França, Jean-Yves Le Drian, e foi cortar os
8. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os ex-presidentes Lula e
Barack Obama, em encontro
realizado na Casa Branca em
Washington, nos Estados
Unidos, em março de 2009.
9. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante toda a explanação, observamos quão
significante é a comunicação em todos os
ambientes e espaços, observa-se que quanto a
diplomacia precisa ser uma característica natural e
intrínseca de cada indivíduo. Em função disso, o
estudo elucidado na perspectiva dos
representantes diplomáticos do Brasil em anos
predeterminados indicam avanços e retrocessos
em diferentes aspectos frente às atitudes de
regulação e o seu amparo impróprio.
Ao longo do trabalho pôde-se compreender que a
postura ética, moral, saudável e politizada é fruto
da diplomacia, por isso, é que ditam as relações
internacionais no cenário geopolítico.
Não obstante aos impactos nos veículos de
comunicação sobre a imagem do Estado perante a
mídia internacional, recebemos de maneira direta
as consequências econômicas que deixaram de
ser negociadas perante a falta da diplomacia do
representante do país.
10. REFERÊNCIAS
A diplomacia da era Bolsonaro: um Brasil isolado do mundo. Uol Notícias, São Paulo: [s.n.], 2022.
Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2022/09/21/a-diplomacia-da-era-
bolsonaro-um-brasil-isolado-do-mundo.htm>. Acesso em: 16 ago. 2023.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal:
Centro Gráfico, 1988.
Cançado Trindade, Antônio Augusto. Princípios do direito internacional contemporâneo / Antônio
Augusto Cançado Trindade. – 2. ed. rev. atual. – Brasília : FUNAG, 2017.
LAFER, Celso. Relações Internacionais, Política Externa e Diplomacia Brasileira - pensamento e ação
(Volume 2). Brasília: Funag, 2018.
MUNIZ, Wagner. A Agenda 2030 da ONU: pacto global para o desenvolvimento sustentável. Revista Jus
Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 27, n. 6979, 10 ago. 2022. Disponível em:
https://jus.com.br/artigos/99598. Acesso em: 25 ago. 2023.
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<https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos>. Acesso em: 16 ago.
2023.
Teixeira, Carla Noura. Manual de direito internacional público e privado / Carla Noura Teixeira. – 5. ed. –
São Paulo : Saraiva Educação, 2020.