Panorama do mercado de credenciamento no Brasil, apresentação feita por Boanerges Ramos Freire, da Boanerges & Cia, no Congresso C4 de Cartões e Crédito ao Consumidor.
1. Panorama do Mercado de
Credenciamento
1 ano após a abertura
31 de agosto de 2011
2. Conteúdo
Panorama do mercado
Regulação e autorregulação: um processo catalisador de mudanças
Impactos já identificados
Perspectivas dos agentes do setor
Credenciadores
Emissores
Processadores
Varejistas
Usuários do cartão
Reguladores
2
3. A quantidade de cartões não para
de crescer
Milhões de unidades
648
608 7% Rede
45
561 42 7%
39 184
170 Loja
8%
154
4% Débito
257
232
247
9%
149 162 Crédito
136
2010 2011
2009 Projeção
Fonte: ABECS e Boanerges & Cia.
3
4. ...junto com a quantidade de transações
Milhões de transações
8.466
%
16
7.269 714 Rede
9%
17
% 655 776
6.190 Loja
11%
11
% 699
590 %
13
619
%
2.881 20 3.457
% Débito
19
2.420
%
18
3.034 16% 3.519
2.561 Crédito
2009 2010 2011
Projeção
Fonte: ABECS e Boanerges & Cia.
4
6. Em 5 anos, os meios eletrônicos deverão
igualar o dinheiro como meio de pagamento
Cartões devem se tornar o principal instrumento de pagamento no
futuro
Participação no consumo privado
2011 2016 2021
Total (R$ Bilhões)
2.497 3.291 4.160
0,08 0,06
0,02
0,1 0,03
0,05 0,08
0,11
0,34
0,05
0,45
0,54
0,27
0,37
0,46
Cartões Pré-pagos Cheque Outros Dinheiro
Fonte: Boanerges & Cia. / Banco Central / ABECS - Valores constantes base=2011
6
7. Ecossistema envolvido
Bandeiras Credenciadores Processadoras
Bancos Reguladores
Mercado
de Acquiring
Outros
prestadores
de serviços
Varejistas
7
8. Credenciadores já estabelecidos
Rede aberta Bancos sócios Processadoras
Própria +
Própria +
Rede fechada
*
Própria +
Próprias ou com
Administradoras Algumas com
processadoras
Regionais (100+) financeiras próprias
terceirizadas
Exs:
* Em transição para rede aberta
8
9. Credenciadores em implantação
Rede aberta Bancos sócios Processadoras Outros
prestadores
A definir de serviço
A definir A definir
Rede aberta/fechada
(Indiretamente)
9
10. Outros agentes do setor
Outros credenciadores potenciais
Rede aberta
• Bancos (médios e
grandes
• Processadoras
(nacionais e Reguladores
internacionais)
Governo Setor
Rede fechada Executivo
• Grandes varejistas
• Adm. Regionais
• Bancos médios
• Processadoras
(nacionais e
internacionais)
• Outras empresas de
tecnologia e serviços
Legislativo
10
11. Conteúdo
Panorama do mercado
Regulação e autorregulação: um processo catalisador de mudanças
Impactos já identificados
Perspectivas dos agentes do setor
Credenciadores
Emissores
Processadores
Varejistas
Usuários do cartão
Reguladores
11
12. Regulação e autorregulação
Nem um, nem outro; o ideal é uma atuação complementar
A economia pode se beneficiar com o casamento do melhor do Estado com o
melhor do mercado
Mercado
É quem tem a relação final com os consumidores, que devem ser os maiores
beneficiários dos aspectos regulatórios
Governo
Pode agir como catalisador e mediador, com força e independência para direcionar
as ações cabíveis no nível macro e caso a caso
12
13. Regulação e autorregulação
Os 4 quadrantes do mercado de cartões possuem integração total
Regulação Emissão
Autorregulação Credenciamento
13
14. Histórico recente
Início da abertura de mercado de credenciamento,
Jul/2010
com o fim da exclusividade de bandeiras
Resoluções 3919 Banco Central
•
Redução e parametrização de tarifas dos bancos
Nov/2010 e dos cartões
Circular 3512 Banco Central
•
Regras para pagamento mínimo de cartões
14
15. A resposta do setor - ABECS
Ações de autorregulação
Jan/2009
Divulgação inicial do Código de Ética e Autorregulação
Principais linhas
Estimular boas práticas, incluindo a criação do Selo de Boas Práticas
Coibir práticas inadequadas
Em processo de implantação e monitoração
Normas criadas até agora
Código de Ética e Autorregulação
Anexo II do Código – Autorregulação Concorrencial
Normativos
Nº 1: Processo de concessão do selo ABECS de Boas Práticas
Nº 2: Registro de ocorrências
Nº 3: Carta de princípios do comércio eletrônico
Nº 4: Carta de princípios de mobile payment 15
16. A resposta do setor - ABECS
Campanha institucional e educativa
Interação com os órgãos reguladores (executivo e legislativo)
Busca de entendimento, convergência e equilíbrio
Priorizando
Manter crescimento e inovação
Aumento da concorrência
Enfoque da autorregulação
16
17. Conteúdo
Panorama do mercado
Regulação e autorregulação: um processo catalisador de mudanças
Impactos já identificados
Perspectivas dos agentes do setor
Credenciadores
Emissores
Processadores
Varejistas
Usuários do cartão
Reguladores
17
18. Impactos já identificados
Credenciadores
Maior concorrência
Ainda concentrada entre as duas grandes
Deve aumentar com a entrada de novos players
Brasil
Econômico
24/8/11
Valor
Econômico
29/7/11
Brasil
Econômico
24/8/11
18
19. Impactos já identificados
Credenciadores
Maior concorrência
Aceitação de várias bandeiras
Redecard (bandeiras na ordem em que aparecem no site da empresa)
28 bandeiras/produtos (21 marcas)
Cartões de
Crédito
Cartões de
Débito
Cartões de
Benefício
19
20. Impactos já identificados
Credenciadores
Maior concorrência
Ampliação dos bancos parceiros para domicílio bancário
Bradesco
Caixa Econômica Federal - CEF
Citibank
BANCOOB
Banco de Brasília - BRB
Banco do Brasil
BANESE
BANRISUL
Banco do Nordeste do Brasil - BNB
HSBC
Itaú
Banco Ribeirão Preto - BRP
Santander 20
21. Impactos já identificados
Credenciadores
Maior concorrência
Aceitação de várias bandeiras
Cielo
25 bandeiras/produtos (18 marcas)
Cartões de
Crédito
Cartões de
Débito
Cartões de
Benefício
21
22. Impactos já identificados
Credenciadores
Maior concorrência
Ampliação dos bancos parceiros para domicílio bancário
Alfa
Mercantil
BANCOOB
BANESTES
BANRISUL
Bradesco
Banco do Brasil
Banco de Brasília - BRB
Banco Caixa Econômica Federal - CEF
HSBC
Itaú
Panamericano
Santander 22
23. Impactos já identificados
Credenciadores
Maior concorrência
Entrada de novos players
No setor de combustíveis
23
24. Impactos já identificados
Credenciadores
Adaptações e mudanças
Nova regra para domicílio bancário
25/6/10: FEBRABAN divulgou Cartilha para Estabelecimentos Comerciais
explicando as mudanças nas operações de recebíveis
Criação do SCG – Sistema de Controle de Garantias
Participação da FEBRABAN e CIP (Câmara Interbancária de Pagamentos) no processo
Modelo antigo: vínculo de domicílio (“trava”)
Novo modelo: manutenção de domicílio bancário por bandeira
24
25. Impactos já identificados
Credenciadores
Adaptações e mudanças
Ações de relacionamento com os lojistas. Exemplos:
Programas de fidelidade
Abertura de espaço para publicidade dos clientes Estadão 17/7/10
Cielo
Cielo Fidelidade – para lojista
Sistema de cupons eletrônicos
Lojista guarda informação sobre os clientes mais fiéis e os
surpreendem com brindes e descontos
Redecard
Parceria com Multiplus – para consumidor final e lojista
POS com vídeos
Tela que exibe vídeos institucionais e promocionais do lojista (já
funcionando em alguns lojistas de shopping centers)
25
26. Impactos já identificados
Credenciadores
Queda de preços
Geral
O movimento de redução tem surpreendido os analistas do mercado
Esperavam uma redução mais gradual
O movimento inicial foi mais intenso e está arrefecendo agora
Já veem reduções nas receitas e margens das credenciadoras e esperam mais impactos
Estadão 18/1/11
Aluguel de POS
Redução expressiva e até isenção
Taxa de desconto
Visão da CNDL – Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
Taxa média antes da quebra da exclusividade: 3 a 5%
Atual (jan/11): 2,5 a 4,5% (redução de 10 a 17%)
Expectativa: 1,5 a 2,5% (redução acumulada de 50%)
26
27. Impactos já identificados
Credenciadores
Redecard
Até início de 2011, vinha sacrificando margens
para ganhar mercado
Fez uma mudança de comando e redefiniu a
estratégia, focando em maior eficiência
Valor 19/4/11
27
28. Impactos já identificados
Credenciadores
Cielo
Estratégia de não sacrificar rentabilidade para ganhar ou
preservar fatia de mercado
Também teve suas margens afetadas
Brasil
2010
Econômico
28/7/11
2011
Valor 6/8/10
Brasil
Econômico
7/7/11
28
29. Impactos já identificados
Credenciadores
Comparativo Redecard vs. Cielo – Volumes e resultados
Diminuição de rentabiliade já é uma realidade
Redecard tem apresentando maior crescimento em volume financeiro
Cielo teve queda de resultados menos acentuadas
Variação % 2010/2009 | Melhor/(Pior) Redecard Cielo
Volume financeiro (R$) 24% 22%
Receita Oper. Líquida (R$) 10% 20%
2010
Lucro líquido (R$) 0,3% 19%
Margem líquida (%) (9%) (1%)
LL / volume financeiro (%) (19%) (3%)
Variação % 1S11/1S10 | Melhor/(Pior) Redecard Cielo
Volume financeiro (R$) 32% 20%
Receita Oper. Líquida (R$) 2% 6%
1º Sem.
2011 Lucro líquido (R$) (17%) (6%)
Margem líquida (%) (19%) (11%)
LL / volume financeiro (%) (37%) (22%)
Fonte: relatórios trimestrais das empresas / Análise Boanerges & Cia.
29
30. Impactos já identificados
Credenciadores
Comparativo Redecard vs. Cielo – indicadores-chave
Piora geral para ambos em 2010 e no primeiro semestre de 2011
Exceção: Cielo tem desempenho melhor (ou menos ruim) no aluguel de POS
Variação % 2010/2009 | Melhor/(Pior) Redecard Cielo
Tx. Líquida de desconto - crédito (%) (10%) (20%)
Tx. Líquida de desconto - débito (%) (6%) (1%)
2010
Aluguel POS (R$/POS) (26%) 3%
Custo / transação (R$) (11%) (7%)
Variação % 1S11/1S10 | Melhor/(Pior) Redecard Cielo
Tx. Líquida de desconto - crédito (%) (19%) (18%)
1º Sem. Tx. Líquida de desconto - débito (%) (7%) (8%)
2011 Aluguel POS (R$/POS) (27%) (8%)
Custo / transação (R$) (8%) (12%)
Fonte: relatórios trimestrais das empresas / Análise Boanerges & Cia.
30
31. Impactos já identificados
Credenciadores
Comparativo Redecard vs. Cielo – market share
Estratégia da Redecard em conquistar mercado vem surtindo resultado,
principalmente a partir do 4º trimestre de 2010
A perda de share da Cielo é mais para Outros do que para a Redecard
Market Share* (% Valor das Transações)
56,5% 56,4% 56,5% 56,6% 55,8%
53,6% 54,3% 53,0% -3,6pp
40,6% 40,6%
38,2% 38,7% 38,7% 38,0% 37,9% 38,9%
+0,9pp
+2,7pp
8,1% Outros
5,3% 4,9% 4,8% 5,4% 6,3% 5,8% 5,0%
3T2009 4T2009 1T2010 2T2010 3T2010 4T2010 1T2011 2T2011
Fim da exclusividade
* Inclui só cartões de crédito e débito (private labels e cartões de rede não considerados)
Fonte: relatórios trimestrais das empresas / ABECS
31
32. Impactos já identificados
Credenciadores
Comparativo Redecard vs. Cielo – rentabilidade líquida
Despencou para ambos a partir do 2º semestre de 2010, mais intensamente
para a Redecard
Rentabilidade Líquida (Lucro Líquido* / Valor das Transações)
0,01 0,01
0,01 0,01
-0,32pp -0,17pp
0,01
0,01 0,01 0,01
0,01
0,01
0,01 0,01
0,01 0,01
0,01
0,01
3T2009 4T2009 1T2010 2T2010 3T2010 4T2010 1T2011 2T2011
Fim da exclusividade
* OBS: Antecipação de Recebíveis – quase integral na
Redecard
e parcial na Cielo (maior parte feita diretamente pelos
bancos)
Fonte: relatórios trimestrais das empresas
32
33. Impactos já identificados
Usuários de cartão
Ainda não perceberam os benefícios
Os lojistas não têm repassado as reduções
Argumentos dos lojistas (FECOMERCIO)
É um movimento muito recente
Deve chegar aos preços futuramente
As maiores reduções deverão acontecer nos grandes varejistas
Estadão 18/1/11
33
34. Impactos já identificados
Usuários de cartão
Associação de defesa do consumidor não acredita na autorregulação
ANUCC – Associação Nacional dos Usuários de Cartões de Crédito
Questiona o Código de Ética e de Autorregulação da ABECS
“Só existe no papel”
“Na prática, não é cumprido pela própria ABECS, que se recusa a efetuar protocolos das
reclamações apresentadas pelos usuários de cartões”
“As administradoras, que não repeitam o Código de Defesa do Consumidor nem as
determinações judiciais, iriam respeitar um código criado em benefício próprio?”
Site ANUCC
5/3/10
34
35. Impactos já identificados
Emissores
Primeira ação direta de regulação envolveu as tarifas cobradas dos
usuários de cartão
Padronizando nomes e segmentando o que pode e não pode ser cobrado
Pagamento mínimo da fatura também foi alvo de regulamentação
Passando dos 10% do total da fatura para 20%, gradativamente
Taxas de juros também devem ser alvo do governo
SEAE-MF já realizou um questionamento em 2009, respondido pela ABECS
Assunto deve voltar à pauta, com possíveis impactos sobre os financiamentos
via cartão
Principalmente sobre parcelamento sem juros, que representa atualmente mais de
2/3 do saldo do crédito total do cartão
35
36. Impactos já identificados
Emissores
Criação de uma nova bandeira nacional: elo
Anunciada em abril de 2010...
Em alinhamento com o fortalecimento de bandeiras de débito nacionais,
sugerido pelos reguladores
... lançado oficialmente em abril de 2011
Sociedade entre Banco do Brasil, Bradesco e Caixa
Tanto para gestão como distribuição dos produtos
Distribuição
Agências bancárias dos sócios
Casas lotéricas
Promotores de vendas (lojas Ibi)
Correspondente não bancários
Rede de aceitação nacional, via Cielo
Processamento na Fidelity
36
37. Impactos já identificados
Processadores
Criação de sistemas independentes de compensação e liquidação
Ex: CIP – Câmara Interbancária de Pagamentos
Entrada de novos players
TSYS
First Data
Reestruturação de players já existentes
HP Enterprise Services (ex-EDS)
Fidelity
Orbitall
37
38. Conteúdo
Panorama do mercado
Regulação e autorregulação: um processo catalisador de mudanças
Impactos já identificados
Perspectivas dos agentes do setor
Credenciadores
Emissores
Processadores
Varejistas
Usuários do cartão
Reguladores
38
39. Perspectivas dos agentes do setor
Geral
Desafio de minimizar ou eliminar os
desequilíbrios provocados pelo
parcelado sem juros
Substituiu o cheque pré-datado
Caiu no gosto do usuário e do lojista
Passou a ser muito relevante (mais de
50% do valor das transações)
Cria assimetria entre risco x retorno
Tema estrutural, complexo e delicado
Já reconhecido pela ABECS (5º CMEP –
Congresso Brasileiro de Meios
Brasil Econômico
Eletrônicos de Pagamento – Out/10) 21/10/10
39
40. Perspectivas dos agentes do setor
Credenciadoras
Maior concorrência
Entrada de novos players (locais e internacionais), p.ex.:
Bancos
Empresas de tecnologia/operações
Pressão dos varejistas
Pressão para redução de preços
Grande ênfase na gestão de custos
Ganhos de escala
Produtividade
Revisão de processos
Maior automação
40
41. Perspectivas dos agentes do setor
Credenciadoras Brasil
Busca de diferenciação baseada em serviços Econômico
28/7/11
Abrangência
Diversidade
Qualidade
Relacionamento
Brasil
Econômico
29/7/11
Valor
Econômico
2/8/11
Época
Negócios
27/7/11
41
42. Perspectivas dos agentes do setor
Credenciadoras (cont.)
Um exemplo: Redecard - Nova orientação estratégica
(-) sacrifício de margens para ganhar market share
(+) eficiência operacional
Alavancar a infraestrutura
Revisão de processos
Revisão de contratos com fornecedores
(+) foco em qualidade
Valor 14/7/11
(+) maior gama de serviços
Valor 19/4/11
42
43. Perspectivas dos agentes do setor
Credenciadoras (cont.)
Estratégia provável das novas credenciadoras
Especialização (nichos, novos segmentos etc)
Integração (com bancos, agentes de distribuição, varejistas etc)
Diferenciação (qualidade, relacionamento, tecnologia etc)
Possível extensão para novos segmentos de credenciamento e serviços. Exs:
Correspondente não bancário
Serviços de telefonia celular (carga, recarga etc)
Crédito (serviços e processos no ponto de venda)
Venda de tickets para eventos, shows, jogos etc
43
44. Perspectivas dos agentes do setor
Bandeiras
Desafio de assumir papel de maior destaque na relação com o varejo (papel
antes assumido pelo credenciador exclusivo)
Busca de diferenciação e preferência
Gestão da marca
Gestão cuidadosa do processo de autorização para novos credenciadores
Garantir concorrência saudável
Evitar problemas de confiabilidade e serviço
Equilibrar com o lado da emissão
Maior pressão na arbitragem da divisão de receitas e custos entre emissores e
credenciadores
Ex: taxa de intercâmbio
Desenvolvimento e expansão de novos produtos e plataformas. Ex.:
Pré-pagos
Maiores investimentos em marketing e relacionamento
44
45. Perspectivas dos agentes do setor
Emissores
Maior peso relativo no novo jogo
A interligação entre os 2 lados do negócio (emissor e credenciador) ainda
pesará de forma relevante
Os maiores emissores são (e deverão ser) também acionistas das maiores
credenciadoras
Eventual espaço de diferenciação para emissores menores, em aliança com
novas credenciadoras
Administradoras regionais de cartão (emissor, credenciador e bandeira) terão
mais opções
Atuar como credenciador para terceiros
Usar os serviços dos credenciadores existentes e novos
Integrarem-se (ou serem integrados) para
Ampliar a escala
Ter maior poder de negociação
Explorar interoperabilidade e cooperação
45
Entrada de novos emissores não bancários no segmento de pré-pagos
46. Perspectivas dos agentes do setor
Emissores
Mudanças devem provocar queda nas receitas dos emissores
Valor 25/5/10
Varejistas emissores também podem ser fiscalizados
Brasil Econômico
30/06/10
46
47. Perspectivas dos agentes do setor
Processadoras
Exploração de um novo campo de atuação
Processamento de serviços de credenciamento
Entrada de novos players (locais e internacionais)
Estratégias possíveis
Especialização
Abrangência (full service)
Desafio de viabilizar soluções de serviço para credenciadoras
Flexíveis
Confiáveis
De custo compatível
Maior concentração de clientes
Modelos mais flexíveis de serviço e pricing
47
48. Perspectivas dos agentes do setor
Varejistas
Maior poder de barganha com as credenciadoras
Negociações mais acirradas
Possível formação de alianças
Oportunidade de reduzir custos
Provável ampliação e melhoria da qualidade dos serviços recebidos das
credenciadoras
Possibilidade de atuarem como credenciadoras diretas
Grandes – individualmente
Médios/Pequenos – integrados
Provável entrada no sistema de cartões de mais varejistas
Menores
De locais mais distantes
De nichos ainda não atendidos
48
49. Perspectivas dos agentes do setor
Usuários do cartão
Mais acesso com a provável ampliação da rede de aceitação ao longo do
tempo
Mais serviços disponíveis no ponto de venda
Possível melhoria das condições financeiras de pagamento, repassadas pelos
lojistas
Mais consciente dos seus direitos e exigente em relação à qualidade do
serviço
Mais disputado e alvo de um leque ampliado de ofertas
Desafio: melhorar a capacidade de decidir
Incorporação de camadas atualmente sub ou desbancarizadas através de
abordagens de inclusão financeira
Ex: cartões pré-pagos
Valor 19/4/11
49
50. Perspectivas dos agentes do setor
Reguladores
Garantir o crescimento do setor de maneira saudável e sustentável
DESAFIOS
Regulação mais intervencionista
Abordagem
Liberdade de mercado
Equilibrar várias Mercado de
Varejistas
dualidades dois lados
Consumidores
Emissores
Agentes
Credenciadores
50
51. Estamos só no começo de
um processo de grandes
mudanças!
Contate-nos:
boanerges@boanergesecia.com.br 51
11 3813.6413