1. Droga
Cocaína.
Droga (do francês drogue, provavelmente do neerlandês droog, "seco, coisa seca"),
narcótico, entorpecente ou estupefaciente são termos que denominam substâncias
químicas que produzem alterações dos sentidos.
Droga, em seu sentido original, é um termo que abrange uma grande quantidade de
substâncias, que pode ir desde o carvão à aspirina. Contudo, há um uso corrente mais
restritivo do termo (surgido após quase um século de repressão ao uso de certas
substâncias), remetendo a qualquer produto alucinógeno (ácido lisérgico, mescalina
etc.) que leve à dependência química e, por extensão, a qualquer substância ou produto
tóxico (tal como o fumo, álcool etc.) de uso excessivo, sendo um sinônimo assim para
entorpecentes.
Índice
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1 Conceito
2 Tipos de drogas
3 Uso de drogas
4 Ver também
5 Ligações externas
6 Bibliografia
Conceito
Droga é toda e qualquer substância, natural ou sintética que introduzida no organismo
modifica suas funções. As drogas naturais são obtidas através de determinadas plantas,
de animais e de alguns minerais. Exemplo a cafeína (do café), a nicotina (presente no
tabaco), o ópio (na papoula) e o THC ou tetrahidrocanabinol (da cannabis). As drogas
2. sintéticas são fabricadas em laboratório, exigindo para isso técnicas especiais. O termo
droga, presta-se a várias interpretações, mas ao senso comum é uma substância
proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, modificando-lhe as funções, as sensações,
o humor e o comportamento.
No Brasil, a legislação define como droga "as substâncias ou produtos capazes de
causar dependência, assim especificados em lei ou relacionados em listas atualizadas
periodicamente pelo Poder Executivo da União" segundo o parágrafo único do art. 1.º
da Lei n.º 11.343, de 23 de agosto de 2006 (Lei de Drogas). Isto significa dizer que as
normas penais que tratam do usuário, do dependente e do traficante são consideradas
normas penais em branco. Atualmente, no Brasil, são consideradas drogas todos os
produtos e substâncias listados na Portaria n.º SVS/MS 344/98.
Tipos de drogas
O termo droga envolve os analgésicos, estimulantes, alucinógenos, tranquilizantes e
barbitúricos, além do álcool e substâncias voláteis. As psicotrópicas são as drogas que
tem tropismo e afetam o Sistema Nervoso Central, modificando as atividades psíquicas
e o comportamento.
Quanto ao tipo de efeito no sistema nervoso podem ser classificadas como:
Depressora (psicodislépticas)- diminuem a atividade do sistema nervoso atuando
em receptores (neurotransmissores) específicos. Exemplos: álcool, barbitúricos,
diluentes, quetamina, cloreto de etila ou lança perfume, clorofórmio, ópio,
morfina, heroína, e inalantes em geral (cola de sapateiro, etc).
Psicodistropticas ou psicodislépticas (drogas perturbadoras/modificadoras) –
têm por característica principal a despersonalização ou modificação da
percepção (daí o termo alucinógeno para sua designação) em maior ou menor
grau. Exemplos cogumelos, LSD, maconha, MDMA ou ecstasy e o DMT.
Psicolépticas ou estimulantes - produzem aumento da atividade pulmonar (ação
adrenérgica), diminuem a fadiga, aumentam a percepção ficando os demais
sentidos ativados. Exemplos: cocaína, crack, cafeína, teobromina (presentes em
chocolates), GHB, metanfetamina, anfetaminas (bolinha, arrebite) etc.
Essas drogas podem ser absorvidas de várias formas: por injeção, por inalação, via oral
ou injeção intravenosa.
Quanto à forma de produção classificam-se como:
Naturais
Semi-sintéticas
Sintéticas
3. Uso de drogas
É comum distinguir o abuso do uso de drogas (dependência) de seu consumo normal
(experimental, ou já em fase de risco de dependência). Esta classificação refere-se à
quantidade e periodicidade em que ela é usada. Outra classificação, se refere ao uso das
drogas em desvio de seu uso habitual, como por exemplo o uso de cola, gasolina,
benzina, éter, dentre outras substâncias químicas. Os usuários podem ser classificados,
segundo CID 10 rev., em: experimentador, usuário ocasional, habitual e dependente. A
maioria dos consumidores de drogas parecem ver além do comum em objetos, gestos ou
até mesmo no vazio, daí a utilização os termos despersonalização, alucinação ou
sintomas paranóicos e psicóticos na descrição dos seus efeitos. Tendem a serem
aparentemente mais pensativos e extrovertidos ou mais isolados e agressivos a depender
do tipo de droga utilizada, contexto de utilização e personalidade do usuário/
experimentador.
A dependência de drogas está relacionada tanto ao prazer farmacológico produzido,
usualmente designado como euforia, sensação de bem estar, estimulação ou
entorpecimento (analgesia) como à compreensão deformada de seus efeitos colaterais
nocivos (tóxicos) ao organismo, além dos mecanismos químicos ou crise de abstinência
induzidos pela ausência da substância após período de uso continuado. Entre os efeitos
colaterais do consumo de sobrestâncias ilícitas devem ser incluídos o risco de agressão,
roubo, consumo de aditivos nocivos decorrentes da aquisição das drogas no mercado
negro bem com a sujeição à violência policial e rigores da legislação anti-drogas.
A expressão "fuga da realidade" com a qual já foi descrito a sensação de bem estar ou
prazer farmacológico pode ser atribuída à Sigmund Freud (1856-1939) que em 1930
escreveu:
O serviço prestado pelos veículos intoxicantes na luta pela felicidade e no
afastamento da desgraça é tão altamente apreciado como um benefício, que
tanto indivíduos quanto povos lhes concederam um lugar permanente na
economia de sua libido. Devemos a tais veículos não só a produção imediata de
prazer, mas também um grau altamente desejado de independência do mundo
externo, pois sabe-se que, com o auxílio desse ‘amortecedor de preocupações’,
é possível, em qualquer ocasião, afastar-se da pressão da realidade e encontrar
refúgio num mundo próprio, com melhores condições de sensibilidade. Sabe-se
igualmente que é exatamente essa propriedade dos intoxicantes que determina o
seu perigo e a sua capacidade de causar danos. São responsáveis, em certas
circunstâncias, pelo desperdício de uma grande quota de energia que poderia
ser empregada para o aperfeiçoamento do destino humano. Freud, S. O mal
estar na civilização, 1930 v. XXI. RJ, Ed Standard das Obras Completas de S
Freud, 2006
4. Boa-noite, Cinderela
Boa-noite, Cinderela pode se referir a um crime que consiste em drogar uma vítima
para roubá-la ou estuprá-la,[1] ou às drogas usadas para executar este crime.[2]
As drogas que costumam ser usadas no golpe são:
GHB (ácido gama-hidroxibutírico) [1][2]
Ketamina (Special K) [1]
Rohypnol (Flunitrazepam) [1]
Ecstasy [2]
Também são conhecidas como "rape drugs" (em português: "drogas de estupro"[1]). Em
comum essas drogas apresentam um efeito depressor sobre o sistema nervoso central,
principalmente quando combinadas com o álcool, que tem efeito similar.
O nome tem origem no uso dessas drogas para dopar vítimas em potencial de assalto ou
abuso. Algumas vezes há lacunas de memória dos eventos no período de intoxicação. O
efeito pode durar até três dias e trazer inclusive risco de morte por desidratação ou
intoxicação.
O crime praticado com a utilização de tais drogas caracteriza-se como sequestro, crime
hediondo, com o agravante de expor a vítima ao risco de morte e incapacitação
permanente por coma prolongado e distúrbios psicológicos pós traumáticos.
Face à natureza dos maus-tratos ou da agressão de detenção e grave sofrimento físico ou
moral do seqüestro a pena é reclusão do criminoso por dois a oito anos acrescida das
penalidades de estupro que são de 6 a 10 anos de reclusão, aumentando para 8-12 anos
se há lesão corporal da vítima ou se a vítima possui entre 14 a 18 anos de idade, e para
12 a 30 anos, se a conduta resulta em morte.
Em alguns países os praticantes de crimes sexuais são devidamente identificados em
bancos de DNA e outras características biológicas, obrigados a freqüentar sessões de
tratamento psicológico/ psiquiátrico sendo também obrigatório informar as autoridades
policiais da comunidade onde reside a sua liberdade após cumprimento da pena.
Obs.: Boa-Noite, Cinderela era um quadro do programa de TV de domingo do
Programa Silvio Santos, nos anos 70.[3]
5. Efeitos da maconha à saúde
Maconha.
Dentre a relação da maconha e a saúde humana, há vários efeitos positivos e
negativos que podem variar de acordo com a condição psicológica de cada usuário e o
uso ou abuso da droga. No entanto, os pesquisadores, divergem quanto a nocividade e
utilização medicinal[1]
O tetrahidrocanabinol (THC) é o principal responsável pelos efeitos psíquicos da droga
no organismo, sendo bastante lipossolúvel. Metabolizado no fígado, é bio-transformada
em um metabólito mais potente que o THC.[2]
Índice
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1 Efeitos fisiológicos típicos
o 1.1 Positivos
o 1.2 Negativos
o 1.3 Variantes
2 Ação da Cannabis sativa e Cannabis indica no sistema nervoso central
o 2.1 Efeitos a curto prazo
o 2.2 Sistema límbico e circuito de recompensa cerebral
o 2.3 Gravidez
o 2.4 Dependência
o 2.5 Overdose
o 2.6 Impacto na memória de curto prazo
o 2.7 Danos cerebrais
o 2.8 Sistema reprodutor
3 Forma de uso
4 Problemas respiratórios
o 4.1 Risco de câncer no pulmão
5 Referências
6. Efeitos fisiológicos típicos
Positivos
A maconha é um remédio leve e de toxicidade aguda baixa. Há relatos de sucesso no
tratamento de depressão e insônia, casos em que os remédios disponíveis no mercado,
embora sejam mais eficientes, são também bem mais agressivos e têm maior potencial
de dependência.[3] Alguns efeitos podem incluir, euforia leve, sensação de bem-estar,
relaxamento e redução de estresse, letargia, introspecção[carece de fontes], aumento da
percepção sensorial tátil, aumento da libido.[carece de fontes]
Estudos recentes, comprovam que o THC, principal componente psicoativo da
Cannabis, destrói células cancerígenas, o THC induz as células cancerígenas a
produzirem uma substância gordurosa chamada "ceramida", a qual faz com que a célula
cancerosa "devore a si mesma". Outro experimento atestou que o vírus SIV, variante do
HIV em macacos, teve seu avanço freado, sua carga viral e replicação reduzidas, a
provável tão esperada cura da AIDS, no entanto, empecilhos legais em diversas áreas do
mundo, travam o progresso da humanidade terrestre.[4][5]
Incluem-se, em uso medicinal, a redução da pressão intraocular[carece de fontes],
aumento de apetite e efeito antiemético, tratamento da esclerose amiotrófica e trauma
raquimedular[carece de fontes], bem como qualquer enfermidade onde haja uma dor
crônica.[carece de fontes]
Dois psiquiatras brasileiros, Dartiu Xavier e Eliseu Labigalini, fizeram uma experiência
interessante. Incentivaram dependentes de crack a fumar maconha no processo de largar
o vício. Resultado: 68% deles abandonaram o crack e, depois, pararam espontaneamente
com a maconha, um índice altíssimo. Segundo eles, a maconha é um remédio feito sob
medida para combater a dependência de crack e cocaína, porque estimula o apetite e
combate a ansiedade, dois problemas sérios para cocainômanos. Dartiu e Eliseu
pretendem continuar as pesquisas, mas estão com problemas para conseguir
financiamento - dificilmente um órgão público investirá num trabalho que aposte nos
benefícios da maconha.[6]
Negativos
Muitas pessoas tem seu primeiro surto psicótico após o uso de maconha.[7] Usuários de
maconha tem duas vezes mais chance de desenvolvem psicose (mas somente se tiverem
predisposição genética [8]), sendo o risco maior quanto maior a dose e o tempo de uso.[9]
7. Alguns dos problemas de saúde associados com o uso de maconha são:
Psicoses (como esquizofrenia);[10]
Surto psicótico;[11]
Problemas de memória;[12]
Problemas de aprendizado;[13]
Xerostomia, Sonolência e problemas na coordenação motora (Durante e por algumas
horas após o uso);
Ansiedade, depressão maior, distimia, apatia;[14][15]
Síndrome amotivacional (problemas de atenção e motivação) e queda em 50-60% dos
níveis de testosterona. [16]
Alzheimer;[17]
Câncer de pulmão;[18]
Câncer de laringe [19]
Carcinoma espinocelular bucal (versão agressiva do câncer de boca, comum em
fumantes) [20]
Câncer de testículo (mais comum entre os 15 e os 34 anos) [21]
Disfunção sexual (quatro vezes mais chance de ejaculação precoce ou anorgasmia)[22]