SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 2
Baixar para ler offline
GRUPERT - Grupo Permanente de Entrevista www. cadernodepauta.blogspot.com.br
CADERNO DE PAUTA
N A T A L / R N , 1 5 d e A g o s t o d e 2 0 1 6 . A N O 1 - E D I Ç Ã O 0 0 7
Caderno de Pauta cadernodepauta www. cadernodepauta.blogspot.com.br
Filhos da tecnologia, irmãos da cor-
agem e reféns da inovação: os jovens
do novo milênio têm tudo para mu-
darem o mundo. Entretanto, falta-lhes
força de vontade. Eles estão muitas
vezes envolvidos em projetos e sonhos:
trabalham para alcançá-los, mas mor-
rem no meio do caminho – às vezes
nem começam por ser árduo demais,
por ter resultados em longo prazo.
Sobre este assunto, discursou o Papa
Francisco na cerimônia de abertura da
Jornada Mundial da Juventude, em
Cracóvia: “Entristece-me encontrar
jovens que parecem aposentados an-
tes do tempo. Preocupa-me ver jovens
que se renderam antes do jogo sem ter
começado a jogar; que caminham com
a cara triste, como se a vida não tivesse
valor. São jovens essencialmente cha-
teados... E chatos”.
A fase da vida de maior brilho e
disposição parece estar passando por
tempos tenebrosos, e apenas alguns
pontos de luz podem ser vistos. Essa
iluminação se dá a partir do despren-
dimento para consigo na tentativa de
se alcançar um bem comum; e para
ter essa disposição, é preciso cuidar da
saúde. Sabe-se que o número de jovens
nas academias de musculação aumen-
tou consideravelmente nos últimos
anos. Nos esportes, isso também não
é diferente. O graduando de Educação
Física da UFRN, Felix Sousa, comen-
tou sobre a paixão pelos exercícios,
que começou desde cedo: “desde os 12
anos que eu treinei futsal, handebol,
vôlei, atletismo. Acho que o esporte
é fundamental, pois além de ser uma
ferramenta de inclusão social, nos aju-
da a transformar nossa própria vida”.
	 Para essa mudança acontecer,
entretanto, é necessário desprender-se
da comodidade e buscar melhorar-se a
cada dia. Desse modo, haverá ganhos
tanto para o indivíduo quanto para a
sociedade a que pertence. É nesse con-
texto que surgem os movimentos soci-
ais: o Levante Popular da Juventude,
por exemplo, a cada dia convoca mais
jovens para lutar por um país mais
justo. Marcos Barbosa, integrante do
movimento, incentiva os jovens: “Un-
idos seremos mais fortes. Precisamos
romper com o individualismo e pensar
que apenas coletivamente poderemos
nos tornar agentes capazes de romper
com os retrocessos e perdas de direi-
tos. Precisamos avançar juntos na con-
strução de uma nova identidade para o
Brasil, que respeite as diferenças, que
seja menos desigual, que respeite os
direitos humanos”.
Assim como um fósforo, a ju-
ventude precisa deixar-se queimar,
sabendo que uma chama não sobre-
vive sozinha. Levantar a cabeça e es-
ticar as pernas: fazer uma revolução
humanitária, visto que a tecnológica
já foi alcançada. Olhar nos olhos e não
ter medo de se comprometer, de ser
vivo, feliz, disposto e verdadeiramente
jovem.
JOVENS APOSENTADOS
FACES DE UMA NOVA JUVENTUDE
Por Luana Aladim
Imagem http://observatoriodajuventude.upf.br/wp-content/uploads/2012/07/Youth-jumping1.jpg
Use seu aplicativo QR code e
acesse o blog diretamente!
Grupo Permantente de Estudo da Entrevista / Universidade Federal do Rio Grande do Norte
N A T A L / R N , 1 5 d e A g o s t o d e 2 0 1 6 . A N O 1 - E D I Ç Ã O 0 0 7
EXPEDIENTE
Caderno de Pauta cadernodepauta www. cadernodepauta.blogspot.com.br
		 Participaram desta edição: Sebastião Albano - coordenador; Thayane Guimarães - programação visual;
Ana Flávia Melo e Luana Aladim - redação; Ana Laura Freire, Leonardo Figueiredo, Ninive Luana - reportagem
A crise política e econômica
O Brasil vem sofrendo nos últimos
dois anos as consequências de uma cri-
se econômica, filha da crise imobiliária
americana de 2008, que causou não só
um descarrilamento da inflação e des-
valorização do real como a maior revi-
ravolta política da última década.
Com a inflação em alta e o preço do
dólar oscilando constantemente, a
importação e a exportação do Brasil,
principalmente de petróleo e commod-
ities, sofreu um abalado forte. Estamos
pagando mais caro pela compra e re-
cebendo menos pela venda dos nossos
produtos. Em janeiro de 2016, o dólar
atingiu a maior cotação da história,
saindo por R$ 4,16 reais. Pessoas
perderam o emprego e a economia do
país desceu ladeira abaixo. As medidas
tomadas pelo governo não tiveram re-
sultado além de reclamações por uma
boa parte da população brasileira.
Somada à evolução da Operação La-
va-Jato pela Polícia Federal, a crise
econômica se tornou política, acar-
retando protestos contra e a favor do
antigo governo em poder e que, ao fi-
nal, levou à saída da presidente Dilma
Rousseff através de um processo de im-
peachment. Desde a tomada de poder
do presidente interino, Michel Temer,
as relações sociopolíticas do Brasil se
tornaram incertas. Há quem não apoie
as medidas do atual governante, há
aqueles que defendem a saída defin-
itiva de Dilma e há aqueles que quei-
ram novas eleições. Numa pesquisa do
Ibope, em abril desse ano, antes da saí-
da de Rousseff, 62% dos entrevistados
preferiam a saída de ambos políticos e
novas eleições para presidente.
Dentro do caos brasileiro, o Rio de
Janeiro, sede das Olimpíadas, entrou
em estado de calamidade pública. Há
meses que um dos mais importantes
estados do país vem lidando com um
descontrole do dinheiro público. Após
a ajuda do Estado ser embargada pelo
não pagamento de uma dívida de mais
ou menos US$ 8 milhões a Agência de
Francesa de Desenvolvimento, o gov-
ernador Francisco Dornelles decretou
calamidade diante da falta de recursos
para lidar com as finalizações das in-
stalações olímpicas.
O Decreto de calamidade pública é um
pedido de ajuda nacional diante de al-
guma catástrofe natural ou material
sofrida por determinado estado ou ci-
dade da federação e que não pode ser
resolvida pelo governo estadual. A situ-
ação engloba os diversos setores da so-
ciedade: econômico, social, sanitário,
etc. A deficiência da economia carioca
afeta a sociedade como um todo, inter-
ferindo na qualidade de vida, de saú-
da e de educação da população. Após
receber ajuda nacional para o término
das obras olímpicas, o governo estad-
ual do Rio se vê agora na missão de
corrigir a crise socioeconômica na qual
sua população vive.
Os questionamentos sobre
a segurança
Julho foi um mês caótico para todo
o mundo. Com diversos ataques ter-
roristas — o principal deles em Nice,
França, durante a comemoração do
Dia da Bastilha, em 14 de julho, por um
tunisiano naturalizado francês chama-
do Mohammed Bouhel, que atropelou
dezenas de pessoas, matando 85 — o
tema da segurança perante a situação
do Estado Islâmico se intensificou nas
mídias. Com pouco tempo para as Ol-
impíadas, o principal foco da nação era
o que seria feito para impedir algum
tipo de atentado no Brasil e às dele-
gações.
A quinze dias dos jogos, 21 de julho,
uma operação policial feita em sete es-
tados da federação prendeu dez supos-
tos terroristas. O Ministro da Justiça,
Alexandre Moraes, garantiu que não
houve contato direto com o grupo ex-
tremista Estado Islâmico e que não
passavam de amadores. Para manter a
proficiência, a PM e o Exército simu-
laram ataques terroristas e garantiram
que as forças de segurança do Brasil
estavam preparadas para qualquer
ocorrência.
Lidar com uma possível ameaça terror-
ista não é a única coisa que os policiais
e o exército brasileiro terão de enfren-
tar durante o mês dos Jogos Olímpi-
cos. A falta de segurança do próprio es-
tado do Rio chama atenção. Com uma
quantidade alarmante de assaltos na
capital, a preocupação com o bem-es-
tar dos visitantes e dos moradores de-
verá ser redobrada. Com 11 dias para a
abertura já tivemos uma notícia ruim
— o atleta neozelandês de jiu-jitsu,
Jay Lee, denunciou um sequestro por
parte de policiais na capital olímpica.
Segundo Lee, ele foi forçado a retirar
dinheiro de um caixa eletrônico para
que não fosse preso.
Deve ser levado em consideração
também os outros estados que sedi-
arão os jogos de futebol. Além do Rio
de Janeiro, as cidades de Belo Hori-
zonte, Brasília, Manaus, Salvador e São
Paulo receberão as seleções olímpicas
para os jogos. Um torcedor que com-
pareceu ao primeiro jogo do Brasil, no
dia 4 de agosto no Estádio Mané Gar-
rincha em Brasília, e que preferiu não
ser identificado, deu uma entrevista ao
GRUPERT afirmando que “Eles dizem
que não podem entrar com bolsas no
estádio, mas tem galera que entra com
bolsa muito grande e tem galera com
bolsa pequenininha que é barrado”.
O BRASIL NA RIO 2016
NEM TUDO SÃO LOUROS NAS OLIMPÍADAS
Por Ana Flávia Melo
Controle de acessos: 16/08
Total 8.992 visualizações
Gostou? Acesse o blog do
Grupert para mais conteúdo
exclusivo!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Análise de Conjuntura - José Marcos Silva
Análise de Conjuntura - José Marcos Silva  Análise de Conjuntura - José Marcos Silva
Análise de Conjuntura - José Marcos Silva Marcos Aurélio
 
Jornais e blogs 27.1.14
Jornais e blogs 27.1.14Jornais e blogs 27.1.14
Jornais e blogs 27.1.14Kelly Ribeiro
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 594 an 18 outubro_2016.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 594 an  18 outubro_2016.okAGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 594 an  18 outubro_2016.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 594 an 18 outubro_2016.okRoberto Rabat Chame
 
Agrissênior Noticias - Nº 589 - 13 de setembro de 2016
Agrissênior Noticias - Nº 589 - 13 de setembro de 2016Agrissênior Noticias - Nº 589 - 13 de setembro de 2016
Agrissênior Noticias - Nº 589 - 13 de setembro de 2016Roberto Rabat Chame
 
Entrevista completa de Rui Falcão para Brasil Econômico
Entrevista completa de Rui  Falcão para Brasil Econômico Entrevista completa de Rui  Falcão para Brasil Econômico
Entrevista completa de Rui Falcão para Brasil Econômico ruifalcao13156
 
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIIECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIprofrodrigoribeiro
 
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFESeconomiaufes
 
Questionário temas 1 à 8
Questionário temas 1 à 8Questionário temas 1 à 8
Questionário temas 1 à 8Douglas Machado
 
Atualidades p bnb aula 05
Atualidades p bnb   aula 05Atualidades p bnb   aula 05
Atualidades p bnb aula 05IraniceInacio
 
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistasOs governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistasFernando Alcoforado
 
Artigo: Retrospectiva e Expectativas 2010
Artigo: Retrospectiva e Expectativas 2010Artigo: Retrospectiva e Expectativas 2010
Artigo: Retrospectiva e Expectativas 2010Gleisi Hoffmann
 

Mais procurados (20)

514 an 10_março_2015.ok
514 an 10_março_2015.ok514 an 10_março_2015.ok
514 an 10_março_2015.ok
 
A Grécia preocupa?
A Grécia preocupa?A Grécia preocupa?
A Grécia preocupa?
 
Análise de Conjuntura - José Marcos Silva
Análise de Conjuntura - José Marcos Silva  Análise de Conjuntura - José Marcos Silva
Análise de Conjuntura - José Marcos Silva
 
Jn 12 04
Jn 12 04Jn 12 04
Jn 12 04
 
Jornais e blogs 27.1.14
Jornais e blogs 27.1.14Jornais e blogs 27.1.14
Jornais e blogs 27.1.14
 
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 594 an 18 outubro_2016.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 594 an  18 outubro_2016.okAGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 594 an  18 outubro_2016.ok
AGRISSÊNIOR NOTÍCIAS - Nº 594 an 18 outubro_2016.ok
 
Copa do mundo impacto
Copa do mundo   impactoCopa do mundo   impacto
Copa do mundo impacto
 
Agrissênior Noticias - Nº 589 - 13 de setembro de 2016
Agrissênior Noticias - Nº 589 - 13 de setembro de 2016Agrissênior Noticias - Nº 589 - 13 de setembro de 2016
Agrissênior Noticias - Nº 589 - 13 de setembro de 2016
 
Entrevista completa de Rui Falcão para Brasil Econômico
Entrevista completa de Rui  Falcão para Brasil Econômico Entrevista completa de Rui  Falcão para Brasil Econômico
Entrevista completa de Rui Falcão para Brasil Econômico
 
Governo Dilma 1
Governo Dilma 1Governo Dilma 1
Governo Dilma 1
 
GOVERNO LULA (2002-2010)
GOVERNO LULA (2002-2010)GOVERNO LULA (2002-2010)
GOVERNO LULA (2002-2010)
 
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFIIIECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
IECJ - Cap. 06 - Brasil - o desenvolvimento econômico e social - 7º Ano - EFII
 
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFESBoletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
Boletim 34 - Grupo de conjuntura econômica da UFES
 
Indicadores Sociais Da PopulaçãO
Indicadores Sociais Da PopulaçãOIndicadores Sociais Da PopulaçãO
Indicadores Sociais Da PopulaçãO
 
Questionário temas 1 à 8
Questionário temas 1 à 8Questionário temas 1 à 8
Questionário temas 1 à 8
 
538 an 25 agosto_2015.ok
538 an 25 agosto_2015.ok538 an 25 agosto_2015.ok
538 an 25 agosto_2015.ok
 
Atualidades p bnb aula 05
Atualidades p bnb   aula 05Atualidades p bnb   aula 05
Atualidades p bnb aula 05
 
PAÍSES EMERGENTES
PAÍSES EMERGENTESPAÍSES EMERGENTES
PAÍSES EMERGENTES
 
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistasOs governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
Os governos do pt de lula e dilma rousseff não são progressistas
 
Artigo: Retrospectiva e Expectativas 2010
Artigo: Retrospectiva e Expectativas 2010Artigo: Retrospectiva e Expectativas 2010
Artigo: Retrospectiva e Expectativas 2010
 

Destaque (6)

Caderno de pauta 002
Caderno de pauta 002Caderno de pauta 002
Caderno de pauta 002
 
Caderno de pauta 001
Caderno de pauta 001Caderno de pauta 001
Caderno de pauta 001
 
Caderno de pauta 005
Caderno de pauta 005Caderno de pauta 005
Caderno de pauta 005
 
Caderno de pauta 003
Caderno de pauta 003Caderno de pauta 003
Caderno de pauta 003
 
Caderno de pauta 006 none
Caderno de pauta 006 noneCaderno de pauta 006 none
Caderno de pauta 006 none
 
Caderno de pauta 004
Caderno de pauta 004Caderno de pauta 004
Caderno de pauta 004
 

Semelhante a FACES DE UMA NOVA JUVENTUDE: JOVENS APOSENTADOS

Não só pão; nem só circo ! by fernando zornitta
  Não só pão; nem só circo !  by fernando zornitta  Não só pão; nem só circo !  by fernando zornitta
Não só pão; nem só circo ! by fernando zornittaFernando Zornitta
 
Geografia 3ano3bim Colégio Bimbatti
Geografia 3ano3bim Colégio BimbattiGeografia 3ano3bim Colégio Bimbatti
Geografia 3ano3bim Colégio BimbattiJunior Oliveira
 
Artigos dos alunos blog pdf
Artigos dos alunos blog pdfArtigos dos alunos blog pdf
Artigos dos alunos blog pdfsesijaiara
 
Mapa da violencia da juventude 2011
Mapa da violencia da juventude 2011Mapa da violencia da juventude 2011
Mapa da violencia da juventude 2011Jonas Araújo
 
Www.publico.pt mundo-soldados-que-cercam-favelas-do-rio-tem-experiencia-de-guerr
Www.publico.pt mundo-soldados-que-cercam-favelas-do-rio-tem-experiencia-de-guerrWww.publico.pt mundo-soldados-que-cercam-favelas-do-rio-tem-experiencia-de-guerr
Www.publico.pt mundo-soldados-que-cercam-favelas-do-rio-tem-experiencia-de-guerrPablo Tavares
 
Tempo Presente 20-01-2014
Tempo Presente 20-01-2014Tempo Presente 20-01-2014
Tempo Presente 20-01-2014Donaldson Gomes
 
Exercicio argumentação
Exercicio argumentaçãoExercicio argumentação
Exercicio argumentaçãoAnne Clea Lima
 
Bussola covid19 report_diario_07_19 (1)
Bussola covid19 report_diario_07_19 (1)Bussola covid19 report_diario_07_19 (1)
Bussola covid19 report_diario_07_19 (1)PaulodeTarsodosReisL
 
Resolução do III Congresso do PSOL.
Resolução do III Congresso do PSOL.Resolução do III Congresso do PSOL.
Resolução do III Congresso do PSOL.psolcambui
 
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mc
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mcAspectos da população mundial e do brasil 1º mc
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mcProfMario De Mori
 
Lista de atividades - globalização
Lista de atividades - globalizaçãoLista de atividades - globalização
Lista de atividades - globalizaçãomatheuslw
 
Manifestações contra o aumento dos preços das passagens
Manifestações contra o aumento dos preços das passagensManifestações contra o aumento dos preços das passagens
Manifestações contra o aumento dos preços das passagensTommy Dota
 
MUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASIL
MUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASILMUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASIL
MUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASILRui Falcão
 
5 contradicoes no-mundo_globalizado_e__o_carater_excludente_da_globalizacao
5 contradicoes no-mundo_globalizado_e__o_carater_excludente_da_globalizacao5 contradicoes no-mundo_globalizado_e__o_carater_excludente_da_globalizacao
5 contradicoes no-mundo_globalizado_e__o_carater_excludente_da_globalizacaoLucas Cechinel
 
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o BrasilPT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o BrasilLuís Carlos Nunes
 

Semelhante a FACES DE UMA NOVA JUVENTUDE: JOVENS APOSENTADOS (20)

Não só pão; nem só circo ! by fernando zornitta
  Não só pão; nem só circo !  by fernando zornitta  Não só pão; nem só circo !  by fernando zornitta
Não só pão; nem só circo ! by fernando zornitta
 
Geografia 3ano3bim Colégio Bimbatti
Geografia 3ano3bim Colégio BimbattiGeografia 3ano3bim Colégio Bimbatti
Geografia 3ano3bim Colégio Bimbatti
 
Artigos dos alunos blog pdf
Artigos dos alunos blog pdfArtigos dos alunos blog pdf
Artigos dos alunos blog pdf
 
Atualidades 2012 parte 1 3°ano
Atualidades 2012 parte 1 3°anoAtualidades 2012 parte 1 3°ano
Atualidades 2012 parte 1 3°ano
 
Correio
CorreioCorreio
Correio
 
Mapa da violencia da juventude 2011
Mapa da violencia da juventude 2011Mapa da violencia da juventude 2011
Mapa da violencia da juventude 2011
 
Atualidades 2012 parte 2
Atualidades 2012 parte 2Atualidades 2012 parte 2
Atualidades 2012 parte 2
 
Www.publico.pt mundo-soldados-que-cercam-favelas-do-rio-tem-experiencia-de-guerr
Www.publico.pt mundo-soldados-que-cercam-favelas-do-rio-tem-experiencia-de-guerrWww.publico.pt mundo-soldados-que-cercam-favelas-do-rio-tem-experiencia-de-guerr
Www.publico.pt mundo-soldados-que-cercam-favelas-do-rio-tem-experiencia-de-guerr
 
Tempo Presente 20-01-2014
Tempo Presente 20-01-2014Tempo Presente 20-01-2014
Tempo Presente 20-01-2014
 
Exercicio argumentação
Exercicio argumentaçãoExercicio argumentação
Exercicio argumentação
 
VEM COMIGO
VEM COMIGOVEM COMIGO
VEM COMIGO
 
Bussola covid19 report_diario_07_19 (1)
Bussola covid19 report_diario_07_19 (1)Bussola covid19 report_diario_07_19 (1)
Bussola covid19 report_diario_07_19 (1)
 
Resolução do III Congresso do PSOL.
Resolução do III Congresso do PSOL.Resolução do III Congresso do PSOL.
Resolução do III Congresso do PSOL.
 
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mc
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mcAspectos da população mundial e do brasil 1º mc
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mc
 
Edição nº 87_do_primeira_pauta,_o_jornal_laboratório_do_ielusc,_joinville
Edição nº 87_do_primeira_pauta,_o_jornal_laboratório_do_ielusc,_joinvilleEdição nº 87_do_primeira_pauta,_o_jornal_laboratório_do_ielusc,_joinville
Edição nº 87_do_primeira_pauta,_o_jornal_laboratório_do_ielusc,_joinville
 
Lista de atividades - globalização
Lista de atividades - globalizaçãoLista de atividades - globalização
Lista de atividades - globalização
 
Manifestações contra o aumento dos preços das passagens
Manifestações contra o aumento dos preços das passagensManifestações contra o aumento dos preços das passagens
Manifestações contra o aumento dos preços das passagens
 
MUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASIL
MUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASILMUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASIL
MUDAR O PT PARA CONTINUAR MUDANDO O BRASIL
 
5 contradicoes no-mundo_globalizado_e__o_carater_excludente_da_globalizacao
5 contradicoes no-mundo_globalizado_e__o_carater_excludente_da_globalizacao5 contradicoes no-mundo_globalizado_e__o_carater_excludente_da_globalizacao
5 contradicoes no-mundo_globalizado_e__o_carater_excludente_da_globalizacao
 
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o BrasilPT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
PT comemora 41 anos e lança conjunto de propostas para o Brasil
 

FACES DE UMA NOVA JUVENTUDE: JOVENS APOSENTADOS

  • 1. GRUPERT - Grupo Permanente de Entrevista www. cadernodepauta.blogspot.com.br CADERNO DE PAUTA N A T A L / R N , 1 5 d e A g o s t o d e 2 0 1 6 . A N O 1 - E D I Ç Ã O 0 0 7 Caderno de Pauta cadernodepauta www. cadernodepauta.blogspot.com.br Filhos da tecnologia, irmãos da cor- agem e reféns da inovação: os jovens do novo milênio têm tudo para mu- darem o mundo. Entretanto, falta-lhes força de vontade. Eles estão muitas vezes envolvidos em projetos e sonhos: trabalham para alcançá-los, mas mor- rem no meio do caminho – às vezes nem começam por ser árduo demais, por ter resultados em longo prazo. Sobre este assunto, discursou o Papa Francisco na cerimônia de abertura da Jornada Mundial da Juventude, em Cracóvia: “Entristece-me encontrar jovens que parecem aposentados an- tes do tempo. Preocupa-me ver jovens que se renderam antes do jogo sem ter começado a jogar; que caminham com a cara triste, como se a vida não tivesse valor. São jovens essencialmente cha- teados... E chatos”. A fase da vida de maior brilho e disposição parece estar passando por tempos tenebrosos, e apenas alguns pontos de luz podem ser vistos. Essa iluminação se dá a partir do despren- dimento para consigo na tentativa de se alcançar um bem comum; e para ter essa disposição, é preciso cuidar da saúde. Sabe-se que o número de jovens nas academias de musculação aumen- tou consideravelmente nos últimos anos. Nos esportes, isso também não é diferente. O graduando de Educação Física da UFRN, Felix Sousa, comen- tou sobre a paixão pelos exercícios, que começou desde cedo: “desde os 12 anos que eu treinei futsal, handebol, vôlei, atletismo. Acho que o esporte é fundamental, pois além de ser uma ferramenta de inclusão social, nos aju- da a transformar nossa própria vida”. Para essa mudança acontecer, entretanto, é necessário desprender-se da comodidade e buscar melhorar-se a cada dia. Desse modo, haverá ganhos tanto para o indivíduo quanto para a sociedade a que pertence. É nesse con- texto que surgem os movimentos soci- ais: o Levante Popular da Juventude, por exemplo, a cada dia convoca mais jovens para lutar por um país mais justo. Marcos Barbosa, integrante do movimento, incentiva os jovens: “Un- idos seremos mais fortes. Precisamos romper com o individualismo e pensar que apenas coletivamente poderemos nos tornar agentes capazes de romper com os retrocessos e perdas de direi- tos. Precisamos avançar juntos na con- strução de uma nova identidade para o Brasil, que respeite as diferenças, que seja menos desigual, que respeite os direitos humanos”. Assim como um fósforo, a ju- ventude precisa deixar-se queimar, sabendo que uma chama não sobre- vive sozinha. Levantar a cabeça e es- ticar as pernas: fazer uma revolução humanitária, visto que a tecnológica já foi alcançada. Olhar nos olhos e não ter medo de se comprometer, de ser vivo, feliz, disposto e verdadeiramente jovem. JOVENS APOSENTADOS FACES DE UMA NOVA JUVENTUDE Por Luana Aladim Imagem http://observatoriodajuventude.upf.br/wp-content/uploads/2012/07/Youth-jumping1.jpg Use seu aplicativo QR code e acesse o blog diretamente!
  • 2. Grupo Permantente de Estudo da Entrevista / Universidade Federal do Rio Grande do Norte N A T A L / R N , 1 5 d e A g o s t o d e 2 0 1 6 . A N O 1 - E D I Ç Ã O 0 0 7 EXPEDIENTE Caderno de Pauta cadernodepauta www. cadernodepauta.blogspot.com.br Participaram desta edição: Sebastião Albano - coordenador; Thayane Guimarães - programação visual; Ana Flávia Melo e Luana Aladim - redação; Ana Laura Freire, Leonardo Figueiredo, Ninive Luana - reportagem A crise política e econômica O Brasil vem sofrendo nos últimos dois anos as consequências de uma cri- se econômica, filha da crise imobiliária americana de 2008, que causou não só um descarrilamento da inflação e des- valorização do real como a maior revi- ravolta política da última década. Com a inflação em alta e o preço do dólar oscilando constantemente, a importação e a exportação do Brasil, principalmente de petróleo e commod- ities, sofreu um abalado forte. Estamos pagando mais caro pela compra e re- cebendo menos pela venda dos nossos produtos. Em janeiro de 2016, o dólar atingiu a maior cotação da história, saindo por R$ 4,16 reais. Pessoas perderam o emprego e a economia do país desceu ladeira abaixo. As medidas tomadas pelo governo não tiveram re- sultado além de reclamações por uma boa parte da população brasileira. Somada à evolução da Operação La- va-Jato pela Polícia Federal, a crise econômica se tornou política, acar- retando protestos contra e a favor do antigo governo em poder e que, ao fi- nal, levou à saída da presidente Dilma Rousseff através de um processo de im- peachment. Desde a tomada de poder do presidente interino, Michel Temer, as relações sociopolíticas do Brasil se tornaram incertas. Há quem não apoie as medidas do atual governante, há aqueles que defendem a saída defin- itiva de Dilma e há aqueles que quei- ram novas eleições. Numa pesquisa do Ibope, em abril desse ano, antes da saí- da de Rousseff, 62% dos entrevistados preferiam a saída de ambos políticos e novas eleições para presidente. Dentro do caos brasileiro, o Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas, entrou em estado de calamidade pública. Há meses que um dos mais importantes estados do país vem lidando com um descontrole do dinheiro público. Após a ajuda do Estado ser embargada pelo não pagamento de uma dívida de mais ou menos US$ 8 milhões a Agência de Francesa de Desenvolvimento, o gov- ernador Francisco Dornelles decretou calamidade diante da falta de recursos para lidar com as finalizações das in- stalações olímpicas. O Decreto de calamidade pública é um pedido de ajuda nacional diante de al- guma catástrofe natural ou material sofrida por determinado estado ou ci- dade da federação e que não pode ser resolvida pelo governo estadual. A situ- ação engloba os diversos setores da so- ciedade: econômico, social, sanitário, etc. A deficiência da economia carioca afeta a sociedade como um todo, inter- ferindo na qualidade de vida, de saú- da e de educação da população. Após receber ajuda nacional para o término das obras olímpicas, o governo estad- ual do Rio se vê agora na missão de corrigir a crise socioeconômica na qual sua população vive. Os questionamentos sobre a segurança Julho foi um mês caótico para todo o mundo. Com diversos ataques ter- roristas — o principal deles em Nice, França, durante a comemoração do Dia da Bastilha, em 14 de julho, por um tunisiano naturalizado francês chama- do Mohammed Bouhel, que atropelou dezenas de pessoas, matando 85 — o tema da segurança perante a situação do Estado Islâmico se intensificou nas mídias. Com pouco tempo para as Ol- impíadas, o principal foco da nação era o que seria feito para impedir algum tipo de atentado no Brasil e às dele- gações. A quinze dias dos jogos, 21 de julho, uma operação policial feita em sete es- tados da federação prendeu dez supos- tos terroristas. O Ministro da Justiça, Alexandre Moraes, garantiu que não houve contato direto com o grupo ex- tremista Estado Islâmico e que não passavam de amadores. Para manter a proficiência, a PM e o Exército simu- laram ataques terroristas e garantiram que as forças de segurança do Brasil estavam preparadas para qualquer ocorrência. Lidar com uma possível ameaça terror- ista não é a única coisa que os policiais e o exército brasileiro terão de enfren- tar durante o mês dos Jogos Olímpi- cos. A falta de segurança do próprio es- tado do Rio chama atenção. Com uma quantidade alarmante de assaltos na capital, a preocupação com o bem-es- tar dos visitantes e dos moradores de- verá ser redobrada. Com 11 dias para a abertura já tivemos uma notícia ruim — o atleta neozelandês de jiu-jitsu, Jay Lee, denunciou um sequestro por parte de policiais na capital olímpica. Segundo Lee, ele foi forçado a retirar dinheiro de um caixa eletrônico para que não fosse preso. Deve ser levado em consideração também os outros estados que sedi- arão os jogos de futebol. Além do Rio de Janeiro, as cidades de Belo Hori- zonte, Brasília, Manaus, Salvador e São Paulo receberão as seleções olímpicas para os jogos. Um torcedor que com- pareceu ao primeiro jogo do Brasil, no dia 4 de agosto no Estádio Mané Gar- rincha em Brasília, e que preferiu não ser identificado, deu uma entrevista ao GRUPERT afirmando que “Eles dizem que não podem entrar com bolsas no estádio, mas tem galera que entra com bolsa muito grande e tem galera com bolsa pequenininha que é barrado”. O BRASIL NA RIO 2016 NEM TUDO SÃO LOUROS NAS OLIMPÍADAS Por Ana Flávia Melo Controle de acessos: 16/08 Total 8.992 visualizações Gostou? Acesse o blog do Grupert para mais conteúdo exclusivo!