Médicos Sem Fronteiras é uma organização médica internacional que fornece assistência humanitária em situações de crise em mais de 60 países. Com cerca de 30 mil profissionais, oferecem cuidados de saúde primária, nutrição, vacinação e outros serviços médicos de forma independente e neutra. Atuam em locais como Sudão do Sul, Costa do Marfim, Afeganistão, Índia e Síria de forma clandestina.
1. Médicos Sem Fronteiras
Docente: Cristina Mateus
Discentes: Ana Filipa Augusto
Tânia Domingos
2. Quem são?
• É uma organização médico-humanitária internacional não-governamental
sem fins lucrativos, independente e comprometida em levar ajuda às pessoas
que mais precisam.
3. Quem são?
• São cerca de 30 mil profissionais de diferentes áreas, espalhados por
mais de 60 países.
• A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e
jornalistas, que actuaram como voluntários no final dos anos 60 em Biafra, na
Nigéria.
• MSF surgem, então, como uma organização médico-humanitária que
associa socorro médico e testemunho em favor das populações em risco.
4. O que fazem?
• Oferecem cuidados de saúde em situações de crise.
• Resolvem situações como conflitos, epidemias, catástrofes naturais,
casos de desnutrição e casos de exclusão do acesso à saúde.
• Estas situações são resolvidas com um atendimento médico especializado
e apoio logístico.
5. Acção Humanitária
• O trabalho da MSF é baseado em princípios humanitários. Estão
comprometidos a trazer qualidade de cuidados médicos às pessoas em crise,
independentemente da raça, religião ou afiliação política.
• Actuam de forma independente. Conduzem as próprias avaliações na
área para determinar as necessidades das pessoas.
6. Acção Humanitária
• MSF é neutra. Não tomam partido em conflitos armados, que prestam
cuidados em função da necessidade, e ajudam as vítimas de conflitos, como é
exigido pelo direito internacional humanitário.
7. Principais modos de acção:
• Assistência de saúde primária em centros de saúde e clínicas móveis;
• Alimentação e nutrição;
• Saúde materno-infantil;
• Campanhas de vacinação;
• Diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças específicas;
• Atendimento a feridos e cirurgia de guerra;
8. Principais modos de acção:
• Cuidados de saúde mental;
• Atendimento a vítimas de violência sexual;
• Distribuição de alimentos e de itens de abrigo de primeira necessidade;
• Construção e manutenção de estruturas de água e saneamento básico;
• Recuperação de hospitais e clínicas;
• Treino de profissionais.
9. Como actuam?
• Quando há uma emergência, os MSF actuam logo entre 48 a 72h após a
identificação do problema.
• A padronização dos métodos de trabalho, a organização de materiais em
kits específicos, a manutenção de mercadorias permanentes e a experiência
dos profissionais permitem que MSF cheguem ao local afectado com rapidez
e comecem imediatamente a socorrer as vítimas.
10. Como actuam?
• Possuem 4 centros de logística na Europa e no Leste da África e têm
mercadorias de equipamentos na América Central e no Leste da Ásia.
• Desta forma, os materiais podem ser enviados por meio aéreo para as
regiões que se encontram em crise dentro de 24 horas.
23. «Médicos Sem Fronteiras actuam
clandestinamente na Síria»
• A organização não-governamental Médicos Sem-Fronteiras está, desde
junho, em território sírio a tratar clandestinamente as vítimas da guerra civil
no país. O hospital improvisado funciona numa vivenda e os profissionais de
saúde no terreno já realizaram mais de 150 operações. A situação foi descrita
pelo presidente da organização, Felipe Ribeiro, na segunda-feira, em Paris.
• Além das 150 intervenções cirúrgicas, já foram tratados no hospital
cerca de 300 feridos devido ao esforço de sete expatriados, 50 voluntários
sírios e um pequeno grupo de especialistas estrangeiros.
24. «Médicos Sem Fronteiras actuam
clandestinamente na Síria»
• A localização do hospital não foi revelado e só se sabe que fica no norte
do país, numa zona controlada pelos rebeldes.
• O presidente da Médicos Sem-Fronteiras confessou que, por diversas
vezes, o regime de Bashar al-Assad fez saber que não eram "bem-vindos" no
país mas nunca fez nada para os expulsar do território sírio.
• Segundo Felipe Ribeiro, embora a maioria dos que recorrem ao hospital
sejam rebeldes, no local presta-se auxílio aos que combatem nos dois lados
do conflito.
25. «Médicos Sem Fronteiras actuam
clandestinamente na Síria»
• O enfermeiro Brian Moller esteve responsável pela gestão do hospital e
explica que a maioria dos rebeldes não têm qualquer assistência, porque só
os que são fiéis ao regime é que podem recorrer a hospitais públicos. O
enfermeiro adianta que não têm uma "autorização para trabalhar no país
pelo que não há outra solução" a não ser fazê-lo clandestinamente havendo
pessoas que fazem "até 150 km" para serem atendidas no hospital
Notícia publicada pelo Jornal de Notícias a 22 de Agosto de 2012
26. Curiosidades
• Em 1999, os MSF receberam o prémio Nobel da Paz, como
reconhecimento do seu combate em favor da sua intervenção e ajuda
humanitária.
• Mais de 89% dos fundos dos MSF vêm de Donativos Privados.