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MUDE SUA VIDA — MUDE O MUNDO
MAIS PROVAS!
JESUS É O MESSIAS
A PÉROLA
INCOMPARÁVEL
SEM PREÇO, MAS
À SUA DISPOSIÇÃO
“SEREMOS
TRANSFORMADOS!”
COMO SERÁ A SUA RESSUREIÇÃO
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Contamos com uma vasta gama
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tidos de aprendizagem para os
seus filhos.Se estiver interessado,
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Endereço
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EDITOR:
Mário Sant’Ana
DIAGRAMAÇÃO
Elias Gabriel dos Santos
PRODUÇÃO
Francisco Lopez
TRADUÇÃO
Mário Sant´Ana e Hebe Rondon
Aurora Production,Ltd.© 2002
Todos direitos reservados
A menos que esteja indicado o
contrário,todas as referências às
Escrituras em Contato foram
extraídas da“Bíblia Sagrada”
— Tradução de João Ferreira de
Almeida — Edição Contemporânea,
Copyright © 1990,por Editora Vida.
Certa vez ouvi alguém dizer que a Páscoa deveria ser
considerada pela cristandade o dia mais santo de todos,
superior em importância ao Natal. Ainda que se seja uma
possibilidade remota, o argumento apresentado foi pelo
menos interessante.
Segundo o proponente da mudança, se o Natal nos
traz esperança, a Páscoa é motivo de celebração. O
Natal anuncia o cumprimento de uma promessa antiga,
a qual, na Páscoa tem a sua realização máxima. Se o
Seu nascimento marcou o início da vida terrena do Rei
dos reis, a Sua ressurreição O coroou como Salvador da
humanidade.
O promotor da Páscoa disse inclusive ser essa uma
ocasião de alegria e não uma solenidade triste. Por quê?
Ele justifica de forma simples: Jesus assim o quer. O Seu
desejo é que nos maravilhemos com Seu amor e sacrifício
e celebremos a Sua ressurreição, ao invés de ficarmos de
luto pela Sua morte (Um argumento em si irrefutável, o qual
ainda sustentava com três afirmações do próprio Jesus).
Antes da Sua crucificação, Jesus falou aos Seus discípu-
los: “Se me amásseis, alegrar-vos-íeis porque eu vou para
o Pai” (João 14:28). Em outra ocasião, falou: “O vosso
coração se alegrará, e a vossa alegria ninguém poderá
tirar” (João 16:22). E, finalmente, quando as duas Marias
O viram após a Sua ressurreição, Ele as saudou dizendo:
‘Alegrem-se!’” (Mateus 28:9). [Não sei que tradução em
inglês diz “Rejoice”. Em português não encontrei nenhuma.
Fiz uma tradução livre. Não sei como ficaria nesse caso].
A Páscoa já está chegando. Vamos nós também promo-
ver esse dia e fazer dele uma ocasião feliz como Ele quer
que seja. Celebremos! Louvemos a Deus e a Jesus pela
vitória! Jesus vive! E porque Ele vive, também viveremos -
para sempre!
Mário Sant´Ana
Pela família Contato
2 contato Março 2002
Voltou à vida
e a Jesus!
Peter Cook
Certa vez, voltávamos de uma
festa às três da manhã no seu carro
esporte. Como é típico naquela região,
a estrada rural na qual trafegávamos
era margeada nos dois lados por um
canal.
De repente, um carro grande bateu
no nosso por trás, tirando-nos da
estrada. Quando recobrei a consciên-
cia, estava do outro lado do canal,
intacto e totalmente seco. Tudo estava
quieto. O carro que havia nos atingido
sumiu sem deixar vestígios. Chamei
meu amigo, mas não obtive resposta.
No canal, pude ver na superfície,
os pneus do carro emborcado. Corri
para água cuja profundidade batia
na minha cintura e enfiei a mão por
debaixo do carro. O rapaz estava lá,
imóvel. Tentei desesperadamente, mas
não havia como tirá-lo de lá sem ajuda.
Subi para a estrada e acenei
para o primeiro carro que passou. A
motorista era uma senhora de idade
e estava sozinha. Apressou-se para
chamar uma ambulância.
Poucos minutos depois um outro
carro parou. Nele haviam três jovens a
quem, até então, eu nunca tinha visto.
Nós quatro entramos no canal e conse-
guimos inclinar o carro, abrir a porta
Jesus disse:
“Eu sou a
ressureição e a
vida. Quem crê
em mim, ainda
que esteja
morto, viverá”
João 11:25).
e puxar meu amigo
para fora, depois
do que dois dos
estranhos o levaram
para a estrada. Ele
não estava respi-
rando e um dos
rapazes o pronun-
ciou morto. Minhas
emoções afloraram e roguei com tudo
que tinha: “Deus, não o deixe morrer!”
Naquele momento chegaram uma
ambulância e um carro da polícia e
nos levaram para o hospital. Na cor-
reria, não cheguei a ver os três estra-
nhos irem embora. Mais tarde, quando
dava depoimento sobre o acidente, os
policiais que nos levaram disseram que
não haviam visto os três homens.
“Você deve estar orando”, disse um
dos médicos do pronto-socorro várias
horas mais tarde. “Se seu amigo está
vivo só pode ser por causa de oração.
Três-quartos dos seus pulmões estavam
tomados por água contaminada. Dre-
namos a água, fizemos uma traque-
otomia e o colocamos num pulmão
artificial. Ele está vivo”.
No dia seguinte, meu amigo recu-
perou a consciência. Mesmo que
ele não pudesse falar, perguntei-lhe:
“Entendeu o que estávamos falando na
outra noite sobre Jesus?” Olhou-me pro-
fundamente nos olhos e me deu o sor-
riso mais lindo. Eu sabia que havia
reencontrado o Senhor.
No dia seguinte, livre do rancor e
da dúvida, mas feliz e reconciliado, foi
para os amorosos braços de Jesus que
o esperava. ❍
AOS 21 ANOS, NA PEQUENA CIDADE NA FLÓRIDA ONDE EU VIVIA,
ENCONTREI UM VELHO AMIGO DA ÉPOCA DE COLÉGIO. HAVIA VÁRIOS
MESES, EU ACEITARA JESUS COMO MEU SALVADOR E SENTI DEUS ME
CHAMAR PARA SERVI-LO. O MESMO LHE ACONTECERA ALGUNS ANOS
ATRÁS, MAS DETERMINADOS PROBLEMAS FIZERAM COM QUE ALIMENTASSE
UM SENTIMENTO DE RANCOR PARA COM DEUS. TENTEI LHE DIZER QUE,
APESAR DE TUDO QUE HAVIA ACONTECIDO, JESUS O AMAVA, MAS ERA
DIFÍCIL VENCER A SUA RESISTÊNCIA.
contato Março 2002 3
incomparável
pérola
ANOS ATRÁS, um americano de
nome David Morse que vivia e
trabalhava na Índia, tornou-se
amigo de um pescador de péro-
las chamado Rambhau.
Foram muitas as horas que,
ao entardecer, Morse passou na
cabana de Rambhau, para quem
lia passagens da Bíblia e expli-
cava o seu tema central: o amor
de Deus e a salvação em Jesus. O
indiano gostava de ouvir a Pala-
vra de Deus, mas sempre que
Morse procurava persuadi-lo a
aceitar Cristo como Salvador,
balançava a cabeça em recusa e
Autor anônimo
a
4 contato Março 2002
justificava: “Acho a maneira de vocês cristãos
irem para o Céu fácil demais. Não posso aceitar.
Se entrasse no Céu como você está falando, eu
me sentiria um indigente, um mendigo que foi
acolhido por piedade. Talvez eu seja orgulhoso,
mas quero fazer por onde merecer meu lugar
no Céu. É algo que quero conquistar e vou
me empenhar para conseguir”. Nada que o cris-
tão dissesse parecia surtir efeito na decisão do
amigo.
Passaram-se os anos e uma noite Morse
ouviu alguém bater à porta. Era Rambhau.
— Entre, velho amigo! - saudou-o
Morse.
— Venha à minha casa. Tenho
algo para lhe mostrar. Por favor, não
recuse.
— Claro que irei — respondeu o
americano.
Próximo da cabana, Rambhau
disse:
— Daqui a uma semana começa-
rei a trabalhar para conseguir meu lugar no Céu.
Vou para Delhi de joelhos.
— Isso é loucura! — exclamou Morse. São
quase 1.500 quilômetros. Seus joelhos vão se
acabar e você vai arrumar uma bruta infecção
antes de chegar lá — se chegar!”
— Não. Tenho que ir para Delhi - insistiu
Rambhau resoluto. Os imortais hão de me recom-
pensar por isso! O sofrimento será agradável, pois
com ele pagarei minha admissão ao Céu!
— Rambhau, meu caro, não é assim que fun-
ciona. Não posso permitir que faça isso. Jesus
já sofreu e morreu para pagar pelo seu lugar no
Céu” ·
Inflexível, o indiano, falou:
— Você é meu melhor amigo na Terra. Esteve
ao meu lado na doença e na necessidade. Houve
vezes que foi meu único amigo. Mas nem você
pode me dissuadir do meu propósito de comprar
a beatitude eterna. Tenho que ir para Delhi!
Dentro da cabana, Rambhau foi até o quarto
dos fundos de onde voltou trazendo um cofre
pequeno, robusto e pesado.
— Há anos tenho este cofre. Nele guardo
apenas uma coisa. É isto que quero lhe dizer: eu
tinha um filho...
— Um filho?! Rambhau, você nunca me disse
nada a esse respeito!
— Não podia, mas agora tenho que lhe
contar.
O velho pescador, com os olhos rasos de
água, prosseguiu:
— Meu filho também mergulhava em busca
de pérolas. Era o melhor em toda a costa indiana.
Era o mais rápido, tinha visão aguçada, o braço
mais forte e possuía fôlego maior do que qual-
quer outro homem. Quanta alegria me trazia!
Como você sabe, a maioria das pérolas tem
algum defeito ou mancha que somente um espe-
cialista pode detectar, mas o meu rapaz sonhava
em encontrar a pérola perfeita. Uma noite a
achou, mas para a pescar permane-
ceu tempo demais no fundo e, por
isso, morreu pouco depois. A pérola
custou-lhe a vida.
O mergulhador inclinou em
silêncio a cabeça esbranquiçada
pelo tempo. Um tremor lhe tomou o
corpo.
— Todos esses anos — prosse-
guiu — guardei esta pérola. Como
estou de partida e posso não voltar, estou dando
a você, meu melhor amigo, a minha pérola.
Rambhau abriu o segredo do cofre e dele
tirou um embrulho feito com muito esmero.
Dentre o chumaço de algodão que a envolvia,
o pescador tomou com cuidado uma pérola
enorme e a colocou na mão de Morse.
Seu tamanho era assombroso, quase irreal e
brilhava com um lustro jamais encontrado em
pérolas cultivadas! Com certeza obteria uma ava-
liação fabulosa em qualquer mercado.
Por um momento, Morse fitou mudo a gema.
Depois exclamou:
— Rambhau! Que pérola!
— Essa pérola, amigo, é perfeita — replicou
grave o indiano.
De repente, algo ocorreu a Morse. Era a opor-
tunidade pela qual havia orado para ajudar o
amigo a entender o valor do sacrifício de Jesus.
— Rambhau, é uma pérola maravilhosa! Eu
quero comprá-la. Pago dez mil dólares por ela.
— O quê? O que está dizendo? — perguntou
o indiano perplexo.
— Tudo bem, quinze mil. Se for mais, vou
trabalhar para conseguir o resto.
Rambhau deu um passo atrás em descrença
do que estava ouvindo e disparou:
— Esta pérola não tem preço. Ninguém no
mundo tem dinheiro suficiente para pagar o
NÃO É ALGO QUE EU POSSA
VENDER, MAS POSSO DAR.
SIMPLESMENTE ACEITE-A
COMO UM SINAL DO MEU
AMOR POR VOCÊ.
contato Março 2002 5
valor que tem para mim. Enjeitaria qualquer oferta.
Não vendo nem por um milhão de dólares. Eu não a
venderei a você. A única maneira de a ter é aceitá-la
como um presente.
Mas o americano insistiu:
— Não, Rambhau, não posso aceitar. Por mais
que a queira, não posso aceitar um presente dessa
forma. Talvez seja orgulho de minha parte, mas seria
fácil demais. Faço questão de pagar e trabalhar por
ela.
O velho pescador de pérolas estava espantado.
— Será que o amigo não entende? Não percebe
o que estou dizendo? Meu único filho morreu por
esta pérola. Vale a vida que corria nas veias do meu
rapaz. Não é algo que eu possa vender, mas posso
dar. Simplesmente aceite-a como um sinal do meu
amor por você.
Por um momento, Morse não conseguiu falar,
sufocado por um nó na garganta. Tomando na sua a
mão do velho amigo, explicou em tom profundo:
— Rambhau, será que não entende? Fiz minhas
as palavras que há tanto tempo você vem dizendo
a Deus.
Com os olhos cravados no amigo cristão, o velho
pescador examinou o que acabara de ouvir e come-
çou a entender. Morse insistiu:
— Deus lhe está oferecendo a salvação gratuita-
mente como uma dádiva. É algo tão grande e valioso
que ninguém na Terra o poderia comprar. Não há
como a merecer. Milhões de anos de trabalho, não
seriam suficientes para angariar tal valor. Ninguém
é tão bom que a mereça. O seu ingresso no Céu
custou a vida que corria nas veias do único Filho
de Deus. Nem milhões de anos e centenas de pere-
grinações lhe valeriam a sua aceitação no Reino dos
Céus. Tudo que pode fazer é aceitar, como um sinal
do amor de Deus por você, um pecador.
Rambhau, — continuou Morse — de certo que
aceitarei a pérola em grande humildade e peço a
Deus que me torne digno do seu amor. Caro amigo,
não gostaria de, também, aceitar, em reverência e
modéstia, a dádiva do Céu para você, sabendo que
Lhe custou a vida do Seu Filho, por você ofertada em
sacrifício?
As lágrimas corriam em torrentes pela face do
pescador indiano. O véu que lhe anuviava o entendi-
mento começava a ser removido.
— Agora entendo. Não conseguia acreditar que
a salvação fosse gratuita. Por fim, vejo. Há coisas
que são valiosas demais para serem compradas ou
merecidas. Aceitarei, Sua salvação, meu amigo! ❍
as duas religiões
POR MUITO TEMPO, David Brandt Berg difun-
diu o Evangelho nas ruas da cidade
onde vivia no estado da Califórnia
e muitas vezes era questionado da
seguinte forma:
— Como pode afirmar que você tem
a verdade? Há centenas e centenas de
religiões e os seus seguidores acham
que aquela que seguem é a certa.
Como determinar qual é a certa?
David respondia:
— Centenas de religiões? Estranho,
só ouvi falar de duas.
— Com certeza você sabe que exis-
tem muito mais — retorquiam seus inqui-
ridores.
— De jeito nenhum. Reconheço
haver muitas seitas e diferenças em deta-
lhes nas opiniões dentro de duas escolas
principais, mas, na verdade há somente
duas religiões. Os seguidores de uma
esperam conquistar a sua salvação pelo
mérito de suas ações e pela observância
de várias leis e mandamentos religiosos.
É a característica principal, da maior
parte das fés do mundo. A outra
religião tem a adesão daqueles que
sabem serem incapazes de salvarem a si
mesmos e buscam somente a Deus para
salvá-los.
Como podem ver — David concluía
— a questão é bem simples. Você se
acha capaz de salvar a si próprio pela
sua bondade, ou entende que precisa
de um Salvador para resgatá-lo de seus
pecados e falhas? Se reconhece precisar
da ajuda do Céu para sua salvação,
então está procurando Jesus!
—
“Pois pela graça sois salvos, por
meio da fé — e isto não vem de vós, é
dom de Deus — não das obras para que
ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9).
“Não por obras de justiça que hou-
véssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, ele nos salvou mediante a
lavagem da regeneração e da renova-
ção pelo Espírito Santo” (Tito 3:5). ❍
6 contato Março 2002
Naquela época, viveu Jesus, um homem sábio (se for lícito
assim chamar tal realizador de maravilhas), um professor da
verdade, para aqueles que a recebem com prazer. Atraiu
muitos, tanto judeus como gentios. Era [o] Cristo. Quando
Pilatos, dando ouvidos às nossas autoridades, condenou-O à
cruz, Ele não abandonou aqueles que O amavam, pois lhes
apareceu vivo outra vez, no terceiro dia, tal qual predisseram
os divinos profetas, os quais também vaticinaram milhares de
outras maravilhas a Seu respeito. E a tribo dos cristãos, assim
denominados segundo Ele, permanece até o dia de hoje.
— Flavius Josephus, historiador e general judeu (37 d.C? –
100 d.C.?), Antigüidades, Livro XVIII
“O cristianismo não tem nada de excepcional. Seria
fácil começar uma religião como essa”. Foi o que afirmou
um cético ao francês Talleyrand (1754-1838), que, além de
estadista e diplomata, era também o bispo de Autun.
“De fato” — respondeu Talleyrand. “Tudo que é preciso
é ser crucificado e ressuscitar no terceiro dia”.
Sócrates, assim como Aristóteles, ensinou por quarenta
anos; Platão, cinqüenta; e Jesus, apenas três. Mesmo assim,
a influência do trabalho deste transcende infinitamente o
impacto causado pelos 130 anos de ensinamento resultantes
da soma do que fizeram os outros três, tidos como dos
maiores filósofos da Antigüidade.
Jesus jamais pintou um quadro, mas algumas das mais
belas obras de Rafael, Michelangelo e Leonardo da Vinci têm
nEle sua inspiração. Não é o autor de nenhuma composição
poética, mas Dante, Milton e muitos dos maiores poetas
do mundo se inspiraram nEle. Tampouco escreveu nenhuma
peça musical, mas homens como Haydn, Handel, Bach e
Mendelssohn encontraram o auge de sua arte nos hinos, nas
sinfonias e nas oratórias que criaram em Seu louvor.
Toda esfera da grandeza humana foi enriquecida por
Esse humilde carpinteiro de Nazaré.
— Autor anônimo
Não devemos nos limitar a lembrar da morte de Jesus na
cruz e do sofrimento pelo qual passou. O nosso Jesus não está
pendurado numa cruz, Ele já a deixou! Temos um crucifixo
vazio! “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó
morte, a tua vitória?” (1Coríntios 15:55). Não temos um Cristo
sepultado! Temos um Jesus vivo nos nossos corações! Levantou
do túmulo em vitória, alegria e liberdade para nunca mais
voltar a morrer, para que pudesse também nos redimir.
— David Brandt Berg
Se não tem a certeza de haver
encontrado este Homem que
morreu e voltou a viver, por que
não experimenta? Simplesmente
peça-Lhe que Se manifeste a você.
Ele diz: “Eis que estou à porta [do
seu coração] e bato, se alguém
ouvir a minha voz e abrir a porta,
entrarei” (Apocalipse 3:20). Con-
vide-O a entrar e descubra o verda-
deiro sentido da Páscoa.
JESUS
VIVE!
contato Março 2002 7
CENTENAS DE ANOS antes do nas-
cimento de Jesus, muitos profetas
predisseram a Sua vinda. Essas pro-
fecias no Velho Testamento não
eram meras generalidades do tipo
“um Messias, um Salvador, virá”,
etc., mas especificavam em detalhes
locais, tempos e eventos que se
cumpriram em uma única pessoa:
Jesus de Nazaré!
Muitas dessas mais de 300 pre-
dições sobre Jesus fazem referência
à Sua morte e ressurreição, ou seja,
a história da Páscoa. Relacionamos
aqui algumas das de maior desta-
que, acompanhadas pelos respecti-
vos cumprimentos, registrados no
Novo Testamento.
ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM
Por volta de 518 a.C., Zacarias
profetizou diante do povo de Israel:
Alegra-te muito, ó filha de Sião!
Exulta, ó filha de Jerusalém! Vê! O
teu rei virá a ti, justo e Salvador;
humilde, em jumento, num jumenti-
nho, filho de jumenta. (Zacarias 9:9).
Cinco dias antes da Sua crucifi-
cação, quando Jesus Se aproximou
de Jerusalém, disse aos seus discí-
pulos: “Ide à aldeia em frente, e logo
encontrareis uma jumenta presa, e
com ela um jumentinho. Despren-
dei-a e trazei-mos. Se alguém vos
disser alguma coisa, dizei-lhe que
o Senhor necessita deles, e imedia-
tamente os enviará. Os discípulos
foram e fizeram como Jesus lhes
ordenara. Trouxeram a jumenta e o
jumentinho, e sobre eles puseram
as suas vestes e Jesus assentou-se
sobre elas… As multidões que iam
adiante, e as que seguiam clama-
vam: hosana ao filho de Davi! Ben-
dito o que vem em nome do Senhor!
Hosana nas alturas!” (Mateus
21:2-9).
PROVAS
MAIS
Jesus é o
Messias!
8 contato Março 2002
TRAIÇÃO
Na mesma época, o mesmo pro-
feta também escreveu:
Eu lhes disse: Se parece bem aos
vossos olhos, dai-me o que me é
devido; se não, deixai-o. Pesaram,
pois, o meu salário: trinta moedas de
prata (Zacarias 11:12).
O Novo Testamento relata que, na
noite em que Jesus foi preso pelos
Seus inimigos, Judas Iscariotes “foi ter
com os principais sacerdotes e disse:
Que me quereis dar, e eu vo-lo entre-
garei? E pagaram-lhe trinta moedas
de prata” (Mateus 26:14-15).
SEU JULGAMENTO
Em 712 a.C., o profeta Isaías
escreveu que Jesus seria julgado e
morto. Porém, não morreria por
causa dos Seus pecados, mas pelos
nossos:
Pela opressão e pelo juízo foi
tirado. E quem pode falar da sua
linhagem? Pois foi cortado da terra
dos viventes; pela transgressão do meu
povo foi ele atingido (Isaías 53:8).
Jesus foi preso pelos soldados do
sumo sacerdote enquanto orava no
Jardim de Getsêmani (Mateus 26:57).
Após ser julgado pelo tribunal religioso
do Seu próprio povo, foi condenado
à morte, amarrado e levado a Pilatos,
governador romano (Mateus 27:1-2).
Enquanto a autoridade romana ouvia
a questão, os principais sacerdotes e
os anciãos persuadiram a multidão
a exigir que Jesus fosse executado
(Mateus 27:19-20). Ao ouvir o clamor
do povo, Pilatos concordou que Ele
fosse crucificado (João 19:16).
O ANO EXATO DA SUA CRUCIFICAÇÃO
Em 538 a.C., Daniel, um cativo
israelita que havia se tornado um pro-
eminente conselheiro dos soberanos
de dois impérios, fez uma profecia
intrincada e precisa que, se analisada
matematicamente, revelava o ano
exato em que o tão esperado Messias
nasceria e quando seria morto:
Haverá 49 anos mais 434 anos
desde a saída da ordem para recons-
truir Jerusalém até a chegada do
Ungido! As ruas e os muros de Jeru-
salém serão reconstruídos ainda que
em tempos angustiosos. Depois do
período de 434 anos, o Ungido será
morto (Dan 9:25-26 TLB). [Tradução
Livre da Bíblia TLB]
Em 453 a.C., Artaxerxes
Longimanus, rei do Império Persa,
decretou que alguns dos judeus
cativos retornassem para
reconstruir Jerusalém. A
reconstrução durou 49 anos.
Exatamente 434 anos mais tarde,
em 30 d.C., Jesus foi crucificado.
CRUCIFICAÇÃO
Por volta de 1000 a.C., o Rei Davi
previu uma morte cruel e agonizante:
Como água me derramei, e todos
os meus ossos se desconjuntaram.
O meu coração é como cera;
derreteu-se no meio das minhas
entranhas. Cães me rodearam; o
ajuntamento de malfeitores me
cercou, trespassaram-me as mãos e
os pés... Repartem entre si as minhas
vestes, e lançam sortes sobre a minha
túnica (Salmo 22:14-18).
O Rei Davi teve uma morte pací-
fica e natural, pelo que sabemos,
não estava falando de si próprio
nessa passagem das Escrituras. Mas,
sendo profeta, predisse as circuns-
tâncias nas quais se deu a morte de
Jesus na cruz.
“Derramei-me como água… o
Centenas de
anos antes do
nascimento
de Jesus,
muitos profetas
predisseram a
Sua vinda
contato Março 2002 9
meu coração derreteu-se no meio das
minhas entranhas”. Jesus derramou
sua vida não apenas no sentido espi-
ritual. Logo depois da Sua morte,
quando ainda pendurado na cruz,
teve Seu flanco esquerdo perfurado
com uma lança por um soldado, cau-
sando um ferimento do qual verte-
ram sangue e água (João 19:34).
“Todos os meus ossos se des-
conjuntaram”. Essa parte da profecia
descreve os horrores da morte por
crucificação: o peso do corpo da
vítima desloca os braços de seus
ombros.
“Cães me rodearam; o ajunta-
mento de malfeitores me cercou”.
Os perversos e vingativos inimigos
de Jesus se reuniram em volta dEle
durante a Sua execução, insul-
tando-O e caçoando do Senhor
(Mateus 27:39-44).
“Trespassaram-me as mãos e os
pés”. A crucificação não era uma
prática nos dias de Davi, pois as
execuções daquela época eram por
apedrejamento. Deus estava mos-
trando ao Seu profeta, com mil anos
de antecedência, como o Messias
haveria de morrer pelas mãos de um
império que nem ao menos existia
na época em que a predição foi feita
(Roma), cujo principal meio de exe-
cução de criminosos era a crucifica-
ção.
“Repartem entre si as minhas
vestes, e lançam sortes sobre a
minha túnica”. Os soldados romanos
que crucificaram Jesus “tomaram
as suas vestes e dividiram-na em
quatro partes, uma para cada sol-
dado. Tomaram também a túnica,
que era sem costura, toda tecida
numa só peça, de alto a baixo.
Disseram uns aos outros: Não a
rasguemos, mas lancemos sortes
sobre ela para ver de quem será”.
(João 19:23-24).
SEU SEPULTAMENTO
Mais de 700 anos antes da morte
de Jesus, o profeta Isaías predisse as
circunstâncias nas quais se daria o
Seu sepultamento:
Deram-lhe sepultura com os
ímpios e com o rico na sua morte
(Isaías 53:9).
Aos olhos dos Seus inimigos,
Jesus era um homem ímpio. Foi
crucificado entre dois criminosos
comuns (Mateus 27:38), mas depois
de morrer, foi sepultado entre os
ricos. “Um homem rico de Arimatéia,
chamado José… foi ter com Pilatos e
lhe pediu o corpo de Jesus… E José,
tomando o corpo, envolveu-o num
pano limpo de linho, e o depositou
no seu sepulcro novo, que havia
aberto na rocha” (Mateus 27:57-60).
SUA RESURREIÇÃO
Por volta de 1000 a.C., Davi,
então rei de Israel, louvou a Deus
pelo “Santo” Cujo corpo, mesmo
depois da morte, não se deterioraria:
Porque não deixarás a minha
alma no inferno, nem permitirás que
o teu Santo veja corrupção. [deteriore]
(Salmo 16:10).
O Rei Davi morreu, foi enterrado
e a sua carne se deteriorou, mas
Jesus ressurgiu do túmulo três dias
após ter sido morto, e a Sua carne
não se deteriorou (Atos 2:27-31). Um
anjo disse às mulheres que vieram
visitar o túmulo de Jesus: “Por que
buscais entre os mortos quem está
vivo? Ele não está aqui, mas ressur-
giu” (Lucas 24:5-6). Jesus andou pela
Terra ainda 40 dias após a Sua res-
surreição e foi visto por centenas de
Seus seguidores (Atos 1:3; Coríntios
15:4-6). Então, subiu aos Céus, onde
está sentado à direita do trono de
Deus (Marcos 16:19). ❍
10 contato Março 2002
RESPOSTAS ÀS
R
: JESUS TEM UMA MISSÃO ESPECIAL para você, a qual nenhuma
outra pessoa poderá realizar. É o que comumente se chama
de “a vontade de Deus”. Nesse contexto são muitas as tarefas
que Ele gostaria que você realize. O primeiro passo é saber o que Ele
quer que você faça quer seja num dado momento, por um período
de tempo ou como a vocação da sua vida. Tipicamente, não é muito
difícil descobrir porque se Lhe perguntar, Ele dirá (Mateus 7:7).
O segundo passo é fazer o que Ele lhe pede para fazer. É aí
que a coisa pega, especialmente quando aquilo que é pedido vai
contra à sua natureza ou não está em conformidade com seus
planos pessoais. Um outro fator do qual pode ter certeza é que, em
se tratando de algo que o Senhor quer que você realize, o Diabo
tentará lhe convencer a não fazer!
Provavelmente, já ouviu as expressões: “É uma morte” e “É a
minha cruz”. Pois bem, é o que pode parecer quando o Senhor
nos pede algo que, se não fosse por isso, não escolheríamos fazer
(ainda que Ele tenha prometido nunca nos dar uma carga mais
pesada do que somos capazes de carregar). É nessas horas que é
importante lembrar aquilo pelo que Jesus esteve disposto a passar
por você. Mesmo ciente de que significaria o fim dos Seus dias na
Terra, orou no Jardim de Getsêmani: “Pai, não seja como Eu quero,
mas como Tu queres” (Mateus 26:39).
Quando se trata de algo difícil, optar por fazer a vontade de
Deus pode significar condenar o ego à morte. Entretanto, se esti-
ver disposto a fazer essa mesma oração e passar pela “crucifica-
ção” subseqüente, o resultado será a gloriosa “ressurreição”, na
forma de um sentimento maior de felicidade e realização, além de
outras bênçãos do Senhor.
“Estou crucificado com Cristo” — escreveu o apóstolo Paulo
— e já não vivo, mas Cristo vive em mim. “A vida que agora vivo na
carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo
se entregou por mim” (Gálatas 2:20). Ele também disse: “Cada dia
morro” (1 Coríntios 15:31). O que o tornava disposto a passar por
isso? Paulo aprendeu que ao fazer o que Jesus queria que fizesse,
Ele era capaz de transformar situações que pareciam ser derrotas
garantidas em vitórias incontestáveis. Fez de Paulo uma bênção
para os outros e, no processo, também o abençoou. Tenha a certeza
que o mesmo lhe acontecerá! (Mateus 6:33; Salmo 37:4; 84:11). ❍
P: Vários artigos da Contato
dizem que devemos tentar
agradar ao Senhor em tudo
que fazemos e deixar que
Ele nos use para ajudar os
demais. Tenho tentado, mas
não parece estar dando certo.
Ou não me vejo apto para
fazer aquilo que entendo que
Ele quer que eu faça, ou
surge a oportunidade para
fazer algo que eu gostaria de
fazer, ainda que não esteja
na Sua lista de prioridades.
Algum conselho?
SUAS PERGUNTAS
contato Março 2002 11
Será que sou a única, ou há outras mulheres que lutam
contra estes pensamentos irritantes que me dizem que sou
uma mãe incompetente? Será que as outras se sentem tão
insuficientes quanto eu? Acaso se sentem culpadas por não
fazerem o suficiente pelos seus filhos e para atender as suas
necessidades, ou por não os guiar e inspirar tanto quanto
gostariam?
A minha cabeça estava tomada por essa mentalidade
condenatória e depressiva certa manhã, quando acompa-
nhava meu marido ao hospital. Ele sofrera um enfarte
um mês antes e ia passar o dia fazendo exames do seu
corpo debilitado. Como se não bastasse ter que criar cinco
filhas, Alf agora também precisa de cuidados. Eu já não
dava conta antes e agora mais essa! Meu coração, minha
mente e meu espírito estavam sobrecarregados, para dizer
o mínimo.
Alf entrou para se submeter à bateria de exames e
fiquei orando na sala de espera. Na casa
dos 50, começávamos a sentir o peso
dos últimos 30 anos como voluntários
cristãos. A minha ansiedade obstruía
as minhas orações. Sentindo-me impo-
tente, desanimada e simplesmente can-
sada de “combater o bom combate”,
como diz a Bíblia. Chorava de exaustão.
Foi quando a voz calma e suave do
Senhor falou de forma doce e clara ao
meu coração. Ele sabia que eu precisava
dEle naquele preciso momento. E sabe
o que me disse? “Olhe para cima! Dirija
todos os seus pensamentos para cima e
transforme-os em uma oração e louvor
a Mim”.
Obrigado, maravilhoso Jesus! Ime-
diatamente me senti calma e tranqüila.
Ao mesmo tempo, percebi que, em meu
coração, estava, podemos dizer, quei-
xando-me, quando Deus tem sido tão
bom para conosco e tem cuidado de
nós maravilhosamente durante todos
esses anos que o servimos, mesmo sem
termos empregos seculares. Tive visões
dos rostos felizes das nossas filhas nos
quais irradiam a alegria do Senhor.
As memórias das muitas vezes que o
Senhor curou membros da nossa família
fizeram com que me envergonhasse por
haver duvidado que Ele faria o mesmo
pelo meu marido. Fiquei impaciente por
causa da minha família e simplesmente
não confiei em Você como deveria. Sei
que não deveria fazer isso — disse ao
Senhor em uma oração silenciosa. Por
favor, perdoe-me. Você nunca me falhou
e nunca me falhará.
Depois dessa rápida conversa com
Jesus, tudo ficou bem. Senti a perfeita
paz que as Suas Palavras sempre me
trouxeram quando parei para orar,
pedir-Lhe ajuda e receber Suas respos-
tas. Sempre funciona.
Aconteceu comigo
Sara Kelley
CURADA POR
SERÁ QUE SOU A ÚNICA, OU HÁ
OUTRAS MULHERES QUE LUTAM
CONTRA ESTES PENSAMENTOS IRRI-
TANTES QUE ME DIZEM QUE SOU
UMA MÃE IMCOMPETENTE? SERÁ
QUE AS OUTRAS SE SENTEM TÃO
INSUFICIENTES QUANTO EU?
12 contato Março 2002
cura
garantida
Dra. Virgínia Satir, em uma palestra a mais de 4.000
membros da Associação Americana de Ortopsiquiatria, afir-
mou: “Quatro abraços por dia ajudam a superar a angústia,
mas uma dúzia é ainda melhor!” Segundo ela, quatro
abraços são necessários para a “sobrevivência”, oito para a
“boa manutenção” e doze para o “crescimento”.
No livro Touch Therapy (Terapia do Toque), a autora,
Helen Colton, escreve: “Nada cura feridas psíquicas como
a atadura de um abraço, um aperto caloroso em volta
de alguém ferido. Quando me sinto atipicamente irritada,
explodindo por causa de coisas que normalmente não me
afetariam, falando com rispidez ao telefone e à beira das
lágrimas, paro e me pergunto: ‘O que há de errado?
Por que estou agindo assim?’ Percebo, então, que preciso
de ‘reparos’ e que faz tempo que ninguém me abraça
apertado”.
Mas Ele ainda não havia terminado.
“Suba” — sussurrou-me ao ouvido.
“Há alguém lá em cima que precisa de
um abraço. Ela precisa do mesmo enco-
rajamento que você acabou de receber
de Mim. E precisa já! Vá!”
Deixei apressada o meu assento e os
meus pensamentos e fui para o andar
superior, para a sala de espera do setor
de radiologia. Tão logo entrei, meus
olhos encontraram os de Vivian, maravi-
lhosa enfermeira cristã com quem con-
versáramos por duas horas na última
vez que fomos ao hospital. Ela adorou
as revistas Contato e estava ansiosa por
receber mais. Mas, ao invés da saudação
calorosa que eu esperava, olhou para
mim e desatou a chorar.
Tomei-a em meus braços e a abracei
apertado. “Meus filhos... minha famí-
lia...” - falou entre soluços. “Não
agüento…” Agora eu também estava
chorando. Não era preciso explicar.
“Querida Vivian, é difícil, eu sei.
Mas Deus também sabe e quer que nos
voltemos para Ele em busca de força
e ajuda. Confiar nEle mostra o nosso
amor e fé nEle e somente nEle.” Era des-
necessário pregar nem falar. Ficamos ali
na sala de espera, abraçadas.
A voz da Sua Palavra então me falou
ao coração: “Deus nos consola em toda
a nossa tribulação, para que também
possamos consolar os que estiverem
em alguma tribulação, com a consola-
ção com que nós mesmos somos con-
solados de Deus” (2 Coríntios 1:4). De
repente, entendi porque tive que passar
por aquela “síndrome da mãe frustrada”
naquele dia: para que aprendesse a
superá-la pela fé e oração e ouvir o
Senhor, tornando-me então capaz de
ajudar uma outra pessoa que estava
passando pela mesma coisa.
oração
pelo dia
Jesus, obrigado por deixar a Sua Linda casa no Céu
e descer para este mundo, viver como um ser humano e,
finalmente, morrer para me salvar. Quero entender e amar
mais os outros, perdoar mais e dar mais. Em suma, quero
ser mais como Você, Jesus, porque O amo!
Alf apareceu na sala e nos saudou com um sorriso
enorme. “O médico disse que estou ótimo e me recuperando
rápido! Não é maravilhoso confiar no Senhor?”
Radiante, Vivian desabafou:
— Obrigado por aparecer na hora em que mais precisei.
Como eu precisava daquele abraço!
— Eu também! — respondi.
Vivian ficou profundamente emocionada quando lhe
contei que, enquanto esperava lá em baixo, Jesus me dissera
para, pessoalmente, dar aquele abraço especial de coração
de Sua parte. A idéia foi dEle para curar a nós duas! ❍
UM ABRAÇO
contato Março 2002 13
ritual, tal qual o que teremos! Sere-
mos como Jesus passou a ser desde
que ressuscitou. Ele “transformará
o nosso corpo de humilhação, para
ser conforme o Seu corpo glorioso
[ressuscitado]” (Filipenses 3:21).
Os seguidores de Jesus podiam
vê-Lo depois que ressuscitou? Sim!
Normalmente O reconheciam? Sim!
Ele andou e conversou com eles?
Em uma carta a um grupo de cristãos
da cidade grega de Corinto, o após-
tolo Paulo escreveu: “Eis vos digo um
mistério: na verdade, nem todos dor-
miremos, mas todos seremos trans-
formados — num momento, num
abrir e fechar de olhos, ao soar a
última trombeta. Pois a trombeta
soará e os mortos ressurgirão incor-
ruptíveis e nós seremos transforma-
dos. Pois convém que o corruptível
se revista da incorruptibilidade e que
isto que é mortal se revista da imor-
talidade… Então se cumprirá a pala-
vra que está escrita: Tragada foi a
morte na vitória. Onde está, ó morte,
o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a
tua vitória?” (1 Coríntios 15:51-55).
Nesta passagem, Paulo explica
a ressurreição dos mortos. É difícil
explicar como um corpo sepultado
há anos — possivelmente séculos
ou milênios — voltará à vida em
perfeitas condições, melhor do que
quando vivia na Terra. Como expli-
car algo assim? Paulo disse que é
semelhante ao que acontece com a
semente quando germina e cresce
(1 Coríntios 15:36-44).
Os nossos corpos ressuscitados
serão novos e diferentes, mas ao
mesmo tempo serão semelhantes
o suficiente dos que agora temos
para que possamos reconhecer uns
aos outros: “Então conhecerei como
também sou conhecido” (1 Corín-
tios 13:12).
Os discípulos de Jesus O reco-
nheceram depois da Sua res-
surreição, mas não sempre. As
diferenças eram suficientes para,
às vezes, torná-lo irreconhecível
(Lucas 24:13-16,31; João 20:14-16).
Talvez porque Ele não quisesse ser
identificado naquele momento, ou
porque estava mais bonito e per-
feito, se isso for possível, porque
tinha um novo corpo imortal espi-
“SEREMOS
TRANSFORMADOS!”
— COMO SERÁ A SUA RESSUREIÇÃO
D a v i d B r a n d t B e r g
14 contato Março 2002
Sim! Ele chegou a cozinhar, comer
e beber com eles (Lucas 24:43;
João 21:9-14). Jesus pôde fazer todas
essas coisas normais e naturais e,
no nosso novo corpo ressuscitado,
também poderemos. Imagine!
Mas não pára por aí. Também
poderemos fazer certas coisas hoje
impossíveis aos nossos corpos natu-
rais. Quando Seus seguidores esta-
vam fechados em um quarto por
medo daqueles que O haviam cru-
cificado, Jesus atravessou a porta
trancada (João 20:26). Em outra
feita, tão logo terminou de falar
com Seus discípulos na estrada
para Emaús, “desapareceu de diante
deles” (Lucas 24:31). Poderemos
atravessar paredes e portas, ou apa-
recer e desaparecer, como fez Jesus.
Além disso, poderemos viajar de
um lugar para o outro, não mera-
mente à velocidade do som ou da
luz, mas com a rapidez
do pensamento! Bem, já
estou me antecipando
na nossa história.
“Todos seremos trans-
formados!” A mudança
mais importante que será
a do nosso corpo, mas
certamente que Ele
também mudará as
nossas roupas. Ao contrá-
rio do que alguns crêem,
não seremos ressuscita-
dos totalmente nus. Esta-
remos usando vestes de
luz, uma veste de justiça.
Imagine! Indiferente do
que você é ou do que
estiver fazendo, notará, de
repente, uma maravilhosa
mudança e se encontrará
vestindo uma linda veste
de justiça!
Na verdade, estare-
mos tão entretidos com
Deus tornou-se um homem para transformar
criaturas em filhos. O objetivo não é melhorar
uma espécie de pessoas já existente, mas
produzir uma nova. — C.S. Lewis
o que estará acontecendo no céu
— o surgimento de Jesus nas nuvens
em meio a relâmpagos e trovões
— que nem notaremos o que
estaremos vestindo. Mas com cer-
teza nos sentiremos diferentes,
porque seremos “transformados,
num momento, num abrir e fechar
de olhos, ao soar da última trom-
beta” (1 Coríntios 15:52). Quando
a última trombeta soar, seremos
levantados dentre os mortos, se já
tivermos morrido, ou levantados da
Terra, se estivermos vivos.
Em uma outra epístola, Paulo
escreve: “Não quero, porém, irmãos,
que sejais ignorantes acerca dos que
já dormem, para que não vos entris-
teçais como os demais que não
têm esperança. Cremos que Jesus
morreu e ressurgiu, assim também
cremos que aos que dormem em
Jesus, Deus os tornará a trazer com
ele” (1 Tessalonicenses 4:13-14). Isso
inclui você, se O tiver recebido! Vale
também para os membros da sua
família e seus amigos que estiverem
salvos. Não pense que não voltará
a vê-los, pois se encontrarão no ar.
Que reunião familiar! A maior de
todos os tempos!
“Pois o mesmo Senhor descerá
do céu com grande brado, à voz
do arcanjo, ao som da trombeta de
Deus, e os que morreram em Cristo
ressurgirão primeiro. Depois nós,
os que ficarmos vivos, seremos
arrebatados juntamente com eles
nas nuvens, para o encontro do
Senhor nos ares, e assim estaremos
para sempre, com o Senhor”
(1 Tessalonicenses 4:16-17). ❍
contato Março 2002 15
COM
AMOR...
JESUS
“EU ENTENDO”
Entendo as provações dos corações dos
homens, o desespero, o desânimo a angús-
tia.
Entendo a dor de deixar para trás
pessoas amadas, pois, primeiro, tive que
deixar Meu Pai para ir para a Terra, e
depois deixar aqueles a quem tanto amava
na Terra para voltar para o Meu Pai.
Entendo o que significa sentir-se traído,
pois um dos que fiz Meus amigos, traiu-Me
com um beijo.
Entendo o medo do que está por vir,
pois orei “Pai, passa de mim este cálice!”
Entendo como é sentir-se ridicularizado
e ultrajado, pois aconteceu comigo.
Entendo a dor, pois foi excruciante a
que senti quando os pregos Me atravessa-
ram as mãos e os pés.
Entendo o que é ver-se abandonado,
pois me senti desamparado por aqueles a
quem amava e que também Me amavam.
Por um momento, cheguei a pensar que até
Meu Pai Me deixara.
Ainda que Ele não permitiu que o cálice
passasse de Mim, Eu tenha sido traído por
um dos Meus amados, visto aqueles que Me
eram caros fugirem e Me deixarem na hora
da dificuldade, mesmo que tenha sido espan-
cado e em Mim tenham cuspido, apesar de
que Minhas mãos e pés foram perfurados e
ter Me sentido abandonado pelo Meu pai,
morrido de forma agonizante, numa situação
que parecia uma grande derrota, tudo se
transformou numa tremenda vitória e grande
salvação — uma grandiosa ressurreição que
mudou o curso da História e de toda eterni-
dade!
Para salvá-lo, bastava-Me morrer, mas
passei por todo o demais para que o
pudesse entender melhor.

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  • 3. Voltou à vida e a Jesus! Peter Cook Certa vez, voltávamos de uma festa às três da manhã no seu carro esporte. Como é típico naquela região, a estrada rural na qual trafegávamos era margeada nos dois lados por um canal. De repente, um carro grande bateu no nosso por trás, tirando-nos da estrada. Quando recobrei a consciên- cia, estava do outro lado do canal, intacto e totalmente seco. Tudo estava quieto. O carro que havia nos atingido sumiu sem deixar vestígios. Chamei meu amigo, mas não obtive resposta. No canal, pude ver na superfície, os pneus do carro emborcado. Corri para água cuja profundidade batia na minha cintura e enfiei a mão por debaixo do carro. O rapaz estava lá, imóvel. Tentei desesperadamente, mas não havia como tirá-lo de lá sem ajuda. Subi para a estrada e acenei para o primeiro carro que passou. A motorista era uma senhora de idade e estava sozinha. Apressou-se para chamar uma ambulância. Poucos minutos depois um outro carro parou. Nele haviam três jovens a quem, até então, eu nunca tinha visto. Nós quatro entramos no canal e conse- guimos inclinar o carro, abrir a porta Jesus disse: “Eu sou a ressureição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” João 11:25). e puxar meu amigo para fora, depois do que dois dos estranhos o levaram para a estrada. Ele não estava respi- rando e um dos rapazes o pronun- ciou morto. Minhas emoções afloraram e roguei com tudo que tinha: “Deus, não o deixe morrer!” Naquele momento chegaram uma ambulância e um carro da polícia e nos levaram para o hospital. Na cor- reria, não cheguei a ver os três estra- nhos irem embora. Mais tarde, quando dava depoimento sobre o acidente, os policiais que nos levaram disseram que não haviam visto os três homens. “Você deve estar orando”, disse um dos médicos do pronto-socorro várias horas mais tarde. “Se seu amigo está vivo só pode ser por causa de oração. Três-quartos dos seus pulmões estavam tomados por água contaminada. Dre- namos a água, fizemos uma traque- otomia e o colocamos num pulmão artificial. Ele está vivo”. No dia seguinte, meu amigo recu- perou a consciência. Mesmo que ele não pudesse falar, perguntei-lhe: “Entendeu o que estávamos falando na outra noite sobre Jesus?” Olhou-me pro- fundamente nos olhos e me deu o sor- riso mais lindo. Eu sabia que havia reencontrado o Senhor. No dia seguinte, livre do rancor e da dúvida, mas feliz e reconciliado, foi para os amorosos braços de Jesus que o esperava. ❍ AOS 21 ANOS, NA PEQUENA CIDADE NA FLÓRIDA ONDE EU VIVIA, ENCONTREI UM VELHO AMIGO DA ÉPOCA DE COLÉGIO. HAVIA VÁRIOS MESES, EU ACEITARA JESUS COMO MEU SALVADOR E SENTI DEUS ME CHAMAR PARA SERVI-LO. O MESMO LHE ACONTECERA ALGUNS ANOS ATRÁS, MAS DETERMINADOS PROBLEMAS FIZERAM COM QUE ALIMENTASSE UM SENTIMENTO DE RANCOR PARA COM DEUS. TENTEI LHE DIZER QUE, APESAR DE TUDO QUE HAVIA ACONTECIDO, JESUS O AMAVA, MAS ERA DIFÍCIL VENCER A SUA RESISTÊNCIA. contato Março 2002 3
  • 4. incomparável pérola ANOS ATRÁS, um americano de nome David Morse que vivia e trabalhava na Índia, tornou-se amigo de um pescador de péro- las chamado Rambhau. Foram muitas as horas que, ao entardecer, Morse passou na cabana de Rambhau, para quem lia passagens da Bíblia e expli- cava o seu tema central: o amor de Deus e a salvação em Jesus. O indiano gostava de ouvir a Pala- vra de Deus, mas sempre que Morse procurava persuadi-lo a aceitar Cristo como Salvador, balançava a cabeça em recusa e Autor anônimo a 4 contato Março 2002
  • 5. justificava: “Acho a maneira de vocês cristãos irem para o Céu fácil demais. Não posso aceitar. Se entrasse no Céu como você está falando, eu me sentiria um indigente, um mendigo que foi acolhido por piedade. Talvez eu seja orgulhoso, mas quero fazer por onde merecer meu lugar no Céu. É algo que quero conquistar e vou me empenhar para conseguir”. Nada que o cris- tão dissesse parecia surtir efeito na decisão do amigo. Passaram-se os anos e uma noite Morse ouviu alguém bater à porta. Era Rambhau. — Entre, velho amigo! - saudou-o Morse. — Venha à minha casa. Tenho algo para lhe mostrar. Por favor, não recuse. — Claro que irei — respondeu o americano. Próximo da cabana, Rambhau disse: — Daqui a uma semana começa- rei a trabalhar para conseguir meu lugar no Céu. Vou para Delhi de joelhos. — Isso é loucura! — exclamou Morse. São quase 1.500 quilômetros. Seus joelhos vão se acabar e você vai arrumar uma bruta infecção antes de chegar lá — se chegar!” — Não. Tenho que ir para Delhi - insistiu Rambhau resoluto. Os imortais hão de me recom- pensar por isso! O sofrimento será agradável, pois com ele pagarei minha admissão ao Céu! — Rambhau, meu caro, não é assim que fun- ciona. Não posso permitir que faça isso. Jesus já sofreu e morreu para pagar pelo seu lugar no Céu” · Inflexível, o indiano, falou: — Você é meu melhor amigo na Terra. Esteve ao meu lado na doença e na necessidade. Houve vezes que foi meu único amigo. Mas nem você pode me dissuadir do meu propósito de comprar a beatitude eterna. Tenho que ir para Delhi! Dentro da cabana, Rambhau foi até o quarto dos fundos de onde voltou trazendo um cofre pequeno, robusto e pesado. — Há anos tenho este cofre. Nele guardo apenas uma coisa. É isto que quero lhe dizer: eu tinha um filho... — Um filho?! Rambhau, você nunca me disse nada a esse respeito! — Não podia, mas agora tenho que lhe contar. O velho pescador, com os olhos rasos de água, prosseguiu: — Meu filho também mergulhava em busca de pérolas. Era o melhor em toda a costa indiana. Era o mais rápido, tinha visão aguçada, o braço mais forte e possuía fôlego maior do que qual- quer outro homem. Quanta alegria me trazia! Como você sabe, a maioria das pérolas tem algum defeito ou mancha que somente um espe- cialista pode detectar, mas o meu rapaz sonhava em encontrar a pérola perfeita. Uma noite a achou, mas para a pescar permane- ceu tempo demais no fundo e, por isso, morreu pouco depois. A pérola custou-lhe a vida. O mergulhador inclinou em silêncio a cabeça esbranquiçada pelo tempo. Um tremor lhe tomou o corpo. — Todos esses anos — prosse- guiu — guardei esta pérola. Como estou de partida e posso não voltar, estou dando a você, meu melhor amigo, a minha pérola. Rambhau abriu o segredo do cofre e dele tirou um embrulho feito com muito esmero. Dentre o chumaço de algodão que a envolvia, o pescador tomou com cuidado uma pérola enorme e a colocou na mão de Morse. Seu tamanho era assombroso, quase irreal e brilhava com um lustro jamais encontrado em pérolas cultivadas! Com certeza obteria uma ava- liação fabulosa em qualquer mercado. Por um momento, Morse fitou mudo a gema. Depois exclamou: — Rambhau! Que pérola! — Essa pérola, amigo, é perfeita — replicou grave o indiano. De repente, algo ocorreu a Morse. Era a opor- tunidade pela qual havia orado para ajudar o amigo a entender o valor do sacrifício de Jesus. — Rambhau, é uma pérola maravilhosa! Eu quero comprá-la. Pago dez mil dólares por ela. — O quê? O que está dizendo? — perguntou o indiano perplexo. — Tudo bem, quinze mil. Se for mais, vou trabalhar para conseguir o resto. Rambhau deu um passo atrás em descrença do que estava ouvindo e disparou: — Esta pérola não tem preço. Ninguém no mundo tem dinheiro suficiente para pagar o NÃO É ALGO QUE EU POSSA VENDER, MAS POSSO DAR. SIMPLESMENTE ACEITE-A COMO UM SINAL DO MEU AMOR POR VOCÊ. contato Março 2002 5
  • 6. valor que tem para mim. Enjeitaria qualquer oferta. Não vendo nem por um milhão de dólares. Eu não a venderei a você. A única maneira de a ter é aceitá-la como um presente. Mas o americano insistiu: — Não, Rambhau, não posso aceitar. Por mais que a queira, não posso aceitar um presente dessa forma. Talvez seja orgulho de minha parte, mas seria fácil demais. Faço questão de pagar e trabalhar por ela. O velho pescador de pérolas estava espantado. — Será que o amigo não entende? Não percebe o que estou dizendo? Meu único filho morreu por esta pérola. Vale a vida que corria nas veias do meu rapaz. Não é algo que eu possa vender, mas posso dar. Simplesmente aceite-a como um sinal do meu amor por você. Por um momento, Morse não conseguiu falar, sufocado por um nó na garganta. Tomando na sua a mão do velho amigo, explicou em tom profundo: — Rambhau, será que não entende? Fiz minhas as palavras que há tanto tempo você vem dizendo a Deus. Com os olhos cravados no amigo cristão, o velho pescador examinou o que acabara de ouvir e come- çou a entender. Morse insistiu: — Deus lhe está oferecendo a salvação gratuita- mente como uma dádiva. É algo tão grande e valioso que ninguém na Terra o poderia comprar. Não há como a merecer. Milhões de anos de trabalho, não seriam suficientes para angariar tal valor. Ninguém é tão bom que a mereça. O seu ingresso no Céu custou a vida que corria nas veias do único Filho de Deus. Nem milhões de anos e centenas de pere- grinações lhe valeriam a sua aceitação no Reino dos Céus. Tudo que pode fazer é aceitar, como um sinal do amor de Deus por você, um pecador. Rambhau, — continuou Morse — de certo que aceitarei a pérola em grande humildade e peço a Deus que me torne digno do seu amor. Caro amigo, não gostaria de, também, aceitar, em reverência e modéstia, a dádiva do Céu para você, sabendo que Lhe custou a vida do Seu Filho, por você ofertada em sacrifício? As lágrimas corriam em torrentes pela face do pescador indiano. O véu que lhe anuviava o entendi- mento começava a ser removido. — Agora entendo. Não conseguia acreditar que a salvação fosse gratuita. Por fim, vejo. Há coisas que são valiosas demais para serem compradas ou merecidas. Aceitarei, Sua salvação, meu amigo! ❍ as duas religiões POR MUITO TEMPO, David Brandt Berg difun- diu o Evangelho nas ruas da cidade onde vivia no estado da Califórnia e muitas vezes era questionado da seguinte forma: — Como pode afirmar que você tem a verdade? Há centenas e centenas de religiões e os seus seguidores acham que aquela que seguem é a certa. Como determinar qual é a certa? David respondia: — Centenas de religiões? Estranho, só ouvi falar de duas. — Com certeza você sabe que exis- tem muito mais — retorquiam seus inqui- ridores. — De jeito nenhum. Reconheço haver muitas seitas e diferenças em deta- lhes nas opiniões dentro de duas escolas principais, mas, na verdade há somente duas religiões. Os seguidores de uma esperam conquistar a sua salvação pelo mérito de suas ações e pela observância de várias leis e mandamentos religiosos. É a característica principal, da maior parte das fés do mundo. A outra religião tem a adesão daqueles que sabem serem incapazes de salvarem a si mesmos e buscam somente a Deus para salvá-los. Como podem ver — David concluía — a questão é bem simples. Você se acha capaz de salvar a si próprio pela sua bondade, ou entende que precisa de um Salvador para resgatá-lo de seus pecados e falhas? Se reconhece precisar da ajuda do Céu para sua salvação, então está procurando Jesus! — “Pois pela graça sois salvos, por meio da fé — e isto não vem de vós, é dom de Deus — não das obras para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). “Não por obras de justiça que hou- véssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e da renova- ção pelo Espírito Santo” (Tito 3:5). ❍ 6 contato Março 2002
  • 7. Naquela época, viveu Jesus, um homem sábio (se for lícito assim chamar tal realizador de maravilhas), um professor da verdade, para aqueles que a recebem com prazer. Atraiu muitos, tanto judeus como gentios. Era [o] Cristo. Quando Pilatos, dando ouvidos às nossas autoridades, condenou-O à cruz, Ele não abandonou aqueles que O amavam, pois lhes apareceu vivo outra vez, no terceiro dia, tal qual predisseram os divinos profetas, os quais também vaticinaram milhares de outras maravilhas a Seu respeito. E a tribo dos cristãos, assim denominados segundo Ele, permanece até o dia de hoje. — Flavius Josephus, historiador e general judeu (37 d.C? – 100 d.C.?), Antigüidades, Livro XVIII “O cristianismo não tem nada de excepcional. Seria fácil começar uma religião como essa”. Foi o que afirmou um cético ao francês Talleyrand (1754-1838), que, além de estadista e diplomata, era também o bispo de Autun. “De fato” — respondeu Talleyrand. “Tudo que é preciso é ser crucificado e ressuscitar no terceiro dia”. Sócrates, assim como Aristóteles, ensinou por quarenta anos; Platão, cinqüenta; e Jesus, apenas três. Mesmo assim, a influência do trabalho deste transcende infinitamente o impacto causado pelos 130 anos de ensinamento resultantes da soma do que fizeram os outros três, tidos como dos maiores filósofos da Antigüidade. Jesus jamais pintou um quadro, mas algumas das mais belas obras de Rafael, Michelangelo e Leonardo da Vinci têm nEle sua inspiração. Não é o autor de nenhuma composição poética, mas Dante, Milton e muitos dos maiores poetas do mundo se inspiraram nEle. Tampouco escreveu nenhuma peça musical, mas homens como Haydn, Handel, Bach e Mendelssohn encontraram o auge de sua arte nos hinos, nas sinfonias e nas oratórias que criaram em Seu louvor. Toda esfera da grandeza humana foi enriquecida por Esse humilde carpinteiro de Nazaré. — Autor anônimo Não devemos nos limitar a lembrar da morte de Jesus na cruz e do sofrimento pelo qual passou. O nosso Jesus não está pendurado numa cruz, Ele já a deixou! Temos um crucifixo vazio! “Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a tua vitória?” (1Coríntios 15:55). Não temos um Cristo sepultado! Temos um Jesus vivo nos nossos corações! Levantou do túmulo em vitória, alegria e liberdade para nunca mais voltar a morrer, para que pudesse também nos redimir. — David Brandt Berg Se não tem a certeza de haver encontrado este Homem que morreu e voltou a viver, por que não experimenta? Simplesmente peça-Lhe que Se manifeste a você. Ele diz: “Eis que estou à porta [do seu coração] e bato, se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei” (Apocalipse 3:20). Con- vide-O a entrar e descubra o verda- deiro sentido da Páscoa. JESUS VIVE! contato Março 2002 7
  • 8. CENTENAS DE ANOS antes do nas- cimento de Jesus, muitos profetas predisseram a Sua vinda. Essas pro- fecias no Velho Testamento não eram meras generalidades do tipo “um Messias, um Salvador, virá”, etc., mas especificavam em detalhes locais, tempos e eventos que se cumpriram em uma única pessoa: Jesus de Nazaré! Muitas dessas mais de 300 pre- dições sobre Jesus fazem referência à Sua morte e ressurreição, ou seja, a história da Páscoa. Relacionamos aqui algumas das de maior desta- que, acompanhadas pelos respecti- vos cumprimentos, registrados no Novo Testamento. ENTRADA TRIUNFAL EM JERUSALÉM Por volta de 518 a.C., Zacarias profetizou diante do povo de Israel: Alegra-te muito, ó filha de Sião! Exulta, ó filha de Jerusalém! Vê! O teu rei virá a ti, justo e Salvador; humilde, em jumento, num jumenti- nho, filho de jumenta. (Zacarias 9:9). Cinco dias antes da Sua crucifi- cação, quando Jesus Se aproximou de Jerusalém, disse aos seus discí- pulos: “Ide à aldeia em frente, e logo encontrareis uma jumenta presa, e com ela um jumentinho. Despren- dei-a e trazei-mos. Se alguém vos disser alguma coisa, dizei-lhe que o Senhor necessita deles, e imedia- tamente os enviará. Os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes ordenara. Trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes e Jesus assentou-se sobre elas… As multidões que iam adiante, e as que seguiam clama- vam: hosana ao filho de Davi! Ben- dito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” (Mateus 21:2-9). PROVAS MAIS Jesus é o Messias! 8 contato Março 2002
  • 9. TRAIÇÃO Na mesma época, o mesmo pro- feta também escreveu: Eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o que me é devido; se não, deixai-o. Pesaram, pois, o meu salário: trinta moedas de prata (Zacarias 11:12). O Novo Testamento relata que, na noite em que Jesus foi preso pelos Seus inimigos, Judas Iscariotes “foi ter com os principais sacerdotes e disse: Que me quereis dar, e eu vo-lo entre- garei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata” (Mateus 26:14-15). SEU JULGAMENTO Em 712 a.C., o profeta Isaías escreveu que Jesus seria julgado e morto. Porém, não morreria por causa dos Seus pecados, mas pelos nossos: Pela opressão e pelo juízo foi tirado. E quem pode falar da sua linhagem? Pois foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo foi ele atingido (Isaías 53:8). Jesus foi preso pelos soldados do sumo sacerdote enquanto orava no Jardim de Getsêmani (Mateus 26:57). Após ser julgado pelo tribunal religioso do Seu próprio povo, foi condenado à morte, amarrado e levado a Pilatos, governador romano (Mateus 27:1-2). Enquanto a autoridade romana ouvia a questão, os principais sacerdotes e os anciãos persuadiram a multidão a exigir que Jesus fosse executado (Mateus 27:19-20). Ao ouvir o clamor do povo, Pilatos concordou que Ele fosse crucificado (João 19:16). O ANO EXATO DA SUA CRUCIFICAÇÃO Em 538 a.C., Daniel, um cativo israelita que havia se tornado um pro- eminente conselheiro dos soberanos de dois impérios, fez uma profecia intrincada e precisa que, se analisada matematicamente, revelava o ano exato em que o tão esperado Messias nasceria e quando seria morto: Haverá 49 anos mais 434 anos desde a saída da ordem para recons- truir Jerusalém até a chegada do Ungido! As ruas e os muros de Jeru- salém serão reconstruídos ainda que em tempos angustiosos. Depois do período de 434 anos, o Ungido será morto (Dan 9:25-26 TLB). [Tradução Livre da Bíblia TLB] Em 453 a.C., Artaxerxes Longimanus, rei do Império Persa, decretou que alguns dos judeus cativos retornassem para reconstruir Jerusalém. A reconstrução durou 49 anos. Exatamente 434 anos mais tarde, em 30 d.C., Jesus foi crucificado. CRUCIFICAÇÃO Por volta de 1000 a.C., o Rei Davi previu uma morte cruel e agonizante: Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram. O meu coração é como cera; derreteu-se no meio das minhas entranhas. Cães me rodearam; o ajuntamento de malfeitores me cercou, trespassaram-me as mãos e os pés... Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha túnica (Salmo 22:14-18). O Rei Davi teve uma morte pací- fica e natural, pelo que sabemos, não estava falando de si próprio nessa passagem das Escrituras. Mas, sendo profeta, predisse as circuns- tâncias nas quais se deu a morte de Jesus na cruz. “Derramei-me como água… o Centenas de anos antes do nascimento de Jesus, muitos profetas predisseram a Sua vinda contato Março 2002 9
  • 10. meu coração derreteu-se no meio das minhas entranhas”. Jesus derramou sua vida não apenas no sentido espi- ritual. Logo depois da Sua morte, quando ainda pendurado na cruz, teve Seu flanco esquerdo perfurado com uma lança por um soldado, cau- sando um ferimento do qual verte- ram sangue e água (João 19:34). “Todos os meus ossos se des- conjuntaram”. Essa parte da profecia descreve os horrores da morte por crucificação: o peso do corpo da vítima desloca os braços de seus ombros. “Cães me rodearam; o ajunta- mento de malfeitores me cercou”. Os perversos e vingativos inimigos de Jesus se reuniram em volta dEle durante a Sua execução, insul- tando-O e caçoando do Senhor (Mateus 27:39-44). “Trespassaram-me as mãos e os pés”. A crucificação não era uma prática nos dias de Davi, pois as execuções daquela época eram por apedrejamento. Deus estava mos- trando ao Seu profeta, com mil anos de antecedência, como o Messias haveria de morrer pelas mãos de um império que nem ao menos existia na época em que a predição foi feita (Roma), cujo principal meio de exe- cução de criminosos era a crucifica- ção. “Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha túnica”. Os soldados romanos que crucificaram Jesus “tomaram as suas vestes e dividiram-na em quatro partes, uma para cada sol- dado. Tomaram também a túnica, que era sem costura, toda tecida numa só peça, de alto a baixo. Disseram uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela para ver de quem será”. (João 19:23-24). SEU SEPULTAMENTO Mais de 700 anos antes da morte de Jesus, o profeta Isaías predisse as circunstâncias nas quais se daria o Seu sepultamento: Deram-lhe sepultura com os ímpios e com o rico na sua morte (Isaías 53:9). Aos olhos dos Seus inimigos, Jesus era um homem ímpio. Foi crucificado entre dois criminosos comuns (Mateus 27:38), mas depois de morrer, foi sepultado entre os ricos. “Um homem rico de Arimatéia, chamado José… foi ter com Pilatos e lhe pediu o corpo de Jesus… E José, tomando o corpo, envolveu-o num pano limpo de linho, e o depositou no seu sepulcro novo, que havia aberto na rocha” (Mateus 27:57-60). SUA RESURREIÇÃO Por volta de 1000 a.C., Davi, então rei de Israel, louvou a Deus pelo “Santo” Cujo corpo, mesmo depois da morte, não se deterioraria: Porque não deixarás a minha alma no inferno, nem permitirás que o teu Santo veja corrupção. [deteriore] (Salmo 16:10). O Rei Davi morreu, foi enterrado e a sua carne se deteriorou, mas Jesus ressurgiu do túmulo três dias após ter sido morto, e a Sua carne não se deteriorou (Atos 2:27-31). Um anjo disse às mulheres que vieram visitar o túmulo de Jesus: “Por que buscais entre os mortos quem está vivo? Ele não está aqui, mas ressur- giu” (Lucas 24:5-6). Jesus andou pela Terra ainda 40 dias após a Sua res- surreição e foi visto por centenas de Seus seguidores (Atos 1:3; Coríntios 15:4-6). Então, subiu aos Céus, onde está sentado à direita do trono de Deus (Marcos 16:19). ❍ 10 contato Março 2002
  • 11. RESPOSTAS ÀS R : JESUS TEM UMA MISSÃO ESPECIAL para você, a qual nenhuma outra pessoa poderá realizar. É o que comumente se chama de “a vontade de Deus”. Nesse contexto são muitas as tarefas que Ele gostaria que você realize. O primeiro passo é saber o que Ele quer que você faça quer seja num dado momento, por um período de tempo ou como a vocação da sua vida. Tipicamente, não é muito difícil descobrir porque se Lhe perguntar, Ele dirá (Mateus 7:7). O segundo passo é fazer o que Ele lhe pede para fazer. É aí que a coisa pega, especialmente quando aquilo que é pedido vai contra à sua natureza ou não está em conformidade com seus planos pessoais. Um outro fator do qual pode ter certeza é que, em se tratando de algo que o Senhor quer que você realize, o Diabo tentará lhe convencer a não fazer! Provavelmente, já ouviu as expressões: “É uma morte” e “É a minha cruz”. Pois bem, é o que pode parecer quando o Senhor nos pede algo que, se não fosse por isso, não escolheríamos fazer (ainda que Ele tenha prometido nunca nos dar uma carga mais pesada do que somos capazes de carregar). É nessas horas que é importante lembrar aquilo pelo que Jesus esteve disposto a passar por você. Mesmo ciente de que significaria o fim dos Seus dias na Terra, orou no Jardim de Getsêmani: “Pai, não seja como Eu quero, mas como Tu queres” (Mateus 26:39). Quando se trata de algo difícil, optar por fazer a vontade de Deus pode significar condenar o ego à morte. Entretanto, se esti- ver disposto a fazer essa mesma oração e passar pela “crucifica- ção” subseqüente, o resultado será a gloriosa “ressurreição”, na forma de um sentimento maior de felicidade e realização, além de outras bênçãos do Senhor. “Estou crucificado com Cristo” — escreveu o apóstolo Paulo — e já não vivo, mas Cristo vive em mim. “A vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gálatas 2:20). Ele também disse: “Cada dia morro” (1 Coríntios 15:31). O que o tornava disposto a passar por isso? Paulo aprendeu que ao fazer o que Jesus queria que fizesse, Ele era capaz de transformar situações que pareciam ser derrotas garantidas em vitórias incontestáveis. Fez de Paulo uma bênção para os outros e, no processo, também o abençoou. Tenha a certeza que o mesmo lhe acontecerá! (Mateus 6:33; Salmo 37:4; 84:11). ❍ P: Vários artigos da Contato dizem que devemos tentar agradar ao Senhor em tudo que fazemos e deixar que Ele nos use para ajudar os demais. Tenho tentado, mas não parece estar dando certo. Ou não me vejo apto para fazer aquilo que entendo que Ele quer que eu faça, ou surge a oportunidade para fazer algo que eu gostaria de fazer, ainda que não esteja na Sua lista de prioridades. Algum conselho? SUAS PERGUNTAS contato Março 2002 11
  • 12. Será que sou a única, ou há outras mulheres que lutam contra estes pensamentos irritantes que me dizem que sou uma mãe incompetente? Será que as outras se sentem tão insuficientes quanto eu? Acaso se sentem culpadas por não fazerem o suficiente pelos seus filhos e para atender as suas necessidades, ou por não os guiar e inspirar tanto quanto gostariam? A minha cabeça estava tomada por essa mentalidade condenatória e depressiva certa manhã, quando acompa- nhava meu marido ao hospital. Ele sofrera um enfarte um mês antes e ia passar o dia fazendo exames do seu corpo debilitado. Como se não bastasse ter que criar cinco filhas, Alf agora também precisa de cuidados. Eu já não dava conta antes e agora mais essa! Meu coração, minha mente e meu espírito estavam sobrecarregados, para dizer o mínimo. Alf entrou para se submeter à bateria de exames e fiquei orando na sala de espera. Na casa dos 50, começávamos a sentir o peso dos últimos 30 anos como voluntários cristãos. A minha ansiedade obstruía as minhas orações. Sentindo-me impo- tente, desanimada e simplesmente can- sada de “combater o bom combate”, como diz a Bíblia. Chorava de exaustão. Foi quando a voz calma e suave do Senhor falou de forma doce e clara ao meu coração. Ele sabia que eu precisava dEle naquele preciso momento. E sabe o que me disse? “Olhe para cima! Dirija todos os seus pensamentos para cima e transforme-os em uma oração e louvor a Mim”. Obrigado, maravilhoso Jesus! Ime- diatamente me senti calma e tranqüila. Ao mesmo tempo, percebi que, em meu coração, estava, podemos dizer, quei- xando-me, quando Deus tem sido tão bom para conosco e tem cuidado de nós maravilhosamente durante todos esses anos que o servimos, mesmo sem termos empregos seculares. Tive visões dos rostos felizes das nossas filhas nos quais irradiam a alegria do Senhor. As memórias das muitas vezes que o Senhor curou membros da nossa família fizeram com que me envergonhasse por haver duvidado que Ele faria o mesmo pelo meu marido. Fiquei impaciente por causa da minha família e simplesmente não confiei em Você como deveria. Sei que não deveria fazer isso — disse ao Senhor em uma oração silenciosa. Por favor, perdoe-me. Você nunca me falhou e nunca me falhará. Depois dessa rápida conversa com Jesus, tudo ficou bem. Senti a perfeita paz que as Suas Palavras sempre me trouxeram quando parei para orar, pedir-Lhe ajuda e receber Suas respos- tas. Sempre funciona. Aconteceu comigo Sara Kelley CURADA POR SERÁ QUE SOU A ÚNICA, OU HÁ OUTRAS MULHERES QUE LUTAM CONTRA ESTES PENSAMENTOS IRRI- TANTES QUE ME DIZEM QUE SOU UMA MÃE IMCOMPETENTE? SERÁ QUE AS OUTRAS SE SENTEM TÃO INSUFICIENTES QUANTO EU? 12 contato Março 2002
  • 13. cura garantida Dra. Virgínia Satir, em uma palestra a mais de 4.000 membros da Associação Americana de Ortopsiquiatria, afir- mou: “Quatro abraços por dia ajudam a superar a angústia, mas uma dúzia é ainda melhor!” Segundo ela, quatro abraços são necessários para a “sobrevivência”, oito para a “boa manutenção” e doze para o “crescimento”. No livro Touch Therapy (Terapia do Toque), a autora, Helen Colton, escreve: “Nada cura feridas psíquicas como a atadura de um abraço, um aperto caloroso em volta de alguém ferido. Quando me sinto atipicamente irritada, explodindo por causa de coisas que normalmente não me afetariam, falando com rispidez ao telefone e à beira das lágrimas, paro e me pergunto: ‘O que há de errado? Por que estou agindo assim?’ Percebo, então, que preciso de ‘reparos’ e que faz tempo que ninguém me abraça apertado”. Mas Ele ainda não havia terminado. “Suba” — sussurrou-me ao ouvido. “Há alguém lá em cima que precisa de um abraço. Ela precisa do mesmo enco- rajamento que você acabou de receber de Mim. E precisa já! Vá!” Deixei apressada o meu assento e os meus pensamentos e fui para o andar superior, para a sala de espera do setor de radiologia. Tão logo entrei, meus olhos encontraram os de Vivian, maravi- lhosa enfermeira cristã com quem con- versáramos por duas horas na última vez que fomos ao hospital. Ela adorou as revistas Contato e estava ansiosa por receber mais. Mas, ao invés da saudação calorosa que eu esperava, olhou para mim e desatou a chorar. Tomei-a em meus braços e a abracei apertado. “Meus filhos... minha famí- lia...” - falou entre soluços. “Não agüento…” Agora eu também estava chorando. Não era preciso explicar. “Querida Vivian, é difícil, eu sei. Mas Deus também sabe e quer que nos voltemos para Ele em busca de força e ajuda. Confiar nEle mostra o nosso amor e fé nEle e somente nEle.” Era des- necessário pregar nem falar. Ficamos ali na sala de espera, abraçadas. A voz da Sua Palavra então me falou ao coração: “Deus nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consola- ção com que nós mesmos somos con- solados de Deus” (2 Coríntios 1:4). De repente, entendi porque tive que passar por aquela “síndrome da mãe frustrada” naquele dia: para que aprendesse a superá-la pela fé e oração e ouvir o Senhor, tornando-me então capaz de ajudar uma outra pessoa que estava passando pela mesma coisa. oração pelo dia Jesus, obrigado por deixar a Sua Linda casa no Céu e descer para este mundo, viver como um ser humano e, finalmente, morrer para me salvar. Quero entender e amar mais os outros, perdoar mais e dar mais. Em suma, quero ser mais como Você, Jesus, porque O amo! Alf apareceu na sala e nos saudou com um sorriso enorme. “O médico disse que estou ótimo e me recuperando rápido! Não é maravilhoso confiar no Senhor?” Radiante, Vivian desabafou: — Obrigado por aparecer na hora em que mais precisei. Como eu precisava daquele abraço! — Eu também! — respondi. Vivian ficou profundamente emocionada quando lhe contei que, enquanto esperava lá em baixo, Jesus me dissera para, pessoalmente, dar aquele abraço especial de coração de Sua parte. A idéia foi dEle para curar a nós duas! ❍ UM ABRAÇO contato Março 2002 13
  • 14. ritual, tal qual o que teremos! Sere- mos como Jesus passou a ser desde que ressuscitou. Ele “transformará o nosso corpo de humilhação, para ser conforme o Seu corpo glorioso [ressuscitado]” (Filipenses 3:21). Os seguidores de Jesus podiam vê-Lo depois que ressuscitou? Sim! Normalmente O reconheciam? Sim! Ele andou e conversou com eles? Em uma carta a um grupo de cristãos da cidade grega de Corinto, o após- tolo Paulo escreveu: “Eis vos digo um mistério: na verdade, nem todos dor- miremos, mas todos seremos trans- formados — num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar a última trombeta. Pois a trombeta soará e os mortos ressurgirão incor- ruptíveis e nós seremos transforma- dos. Pois convém que o corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imor- talidade… Então se cumprirá a pala- vra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó morte, a tua vitória?” (1 Coríntios 15:51-55). Nesta passagem, Paulo explica a ressurreição dos mortos. É difícil explicar como um corpo sepultado há anos — possivelmente séculos ou milênios — voltará à vida em perfeitas condições, melhor do que quando vivia na Terra. Como expli- car algo assim? Paulo disse que é semelhante ao que acontece com a semente quando germina e cresce (1 Coríntios 15:36-44). Os nossos corpos ressuscitados serão novos e diferentes, mas ao mesmo tempo serão semelhantes o suficiente dos que agora temos para que possamos reconhecer uns aos outros: “Então conhecerei como também sou conhecido” (1 Corín- tios 13:12). Os discípulos de Jesus O reco- nheceram depois da Sua res- surreição, mas não sempre. As diferenças eram suficientes para, às vezes, torná-lo irreconhecível (Lucas 24:13-16,31; João 20:14-16). Talvez porque Ele não quisesse ser identificado naquele momento, ou porque estava mais bonito e per- feito, se isso for possível, porque tinha um novo corpo imortal espi- “SEREMOS TRANSFORMADOS!” — COMO SERÁ A SUA RESSUREIÇÃO D a v i d B r a n d t B e r g 14 contato Março 2002
  • 15. Sim! Ele chegou a cozinhar, comer e beber com eles (Lucas 24:43; João 21:9-14). Jesus pôde fazer todas essas coisas normais e naturais e, no nosso novo corpo ressuscitado, também poderemos. Imagine! Mas não pára por aí. Também poderemos fazer certas coisas hoje impossíveis aos nossos corpos natu- rais. Quando Seus seguidores esta- vam fechados em um quarto por medo daqueles que O haviam cru- cificado, Jesus atravessou a porta trancada (João 20:26). Em outra feita, tão logo terminou de falar com Seus discípulos na estrada para Emaús, “desapareceu de diante deles” (Lucas 24:31). Poderemos atravessar paredes e portas, ou apa- recer e desaparecer, como fez Jesus. Além disso, poderemos viajar de um lugar para o outro, não mera- mente à velocidade do som ou da luz, mas com a rapidez do pensamento! Bem, já estou me antecipando na nossa história. “Todos seremos trans- formados!” A mudança mais importante que será a do nosso corpo, mas certamente que Ele também mudará as nossas roupas. Ao contrá- rio do que alguns crêem, não seremos ressuscita- dos totalmente nus. Esta- remos usando vestes de luz, uma veste de justiça. Imagine! Indiferente do que você é ou do que estiver fazendo, notará, de repente, uma maravilhosa mudança e se encontrará vestindo uma linda veste de justiça! Na verdade, estare- mos tão entretidos com Deus tornou-se um homem para transformar criaturas em filhos. O objetivo não é melhorar uma espécie de pessoas já existente, mas produzir uma nova. — C.S. Lewis o que estará acontecendo no céu — o surgimento de Jesus nas nuvens em meio a relâmpagos e trovões — que nem notaremos o que estaremos vestindo. Mas com cer- teza nos sentiremos diferentes, porque seremos “transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar da última trom- beta” (1 Coríntios 15:52). Quando a última trombeta soar, seremos levantados dentre os mortos, se já tivermos morrido, ou levantados da Terra, se estivermos vivos. Em uma outra epístola, Paulo escreve: “Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entris- teçais como os demais que não têm esperança. Cremos que Jesus morreu e ressurgiu, assim também cremos que aos que dormem em Jesus, Deus os tornará a trazer com ele” (1 Tessalonicenses 4:13-14). Isso inclui você, se O tiver recebido! Vale também para os membros da sua família e seus amigos que estiverem salvos. Não pense que não voltará a vê-los, pois se encontrarão no ar. Que reunião familiar! A maior de todos os tempos! “Pois o mesmo Senhor descerá do céu com grande brado, à voz do arcanjo, ao som da trombeta de Deus, e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre, com o Senhor” (1 Tessalonicenses 4:16-17). ❍ contato Março 2002 15
  • 16. COM AMOR... JESUS “EU ENTENDO” Entendo as provações dos corações dos homens, o desespero, o desânimo a angús- tia. Entendo a dor de deixar para trás pessoas amadas, pois, primeiro, tive que deixar Meu Pai para ir para a Terra, e depois deixar aqueles a quem tanto amava na Terra para voltar para o Meu Pai. Entendo o que significa sentir-se traído, pois um dos que fiz Meus amigos, traiu-Me com um beijo. Entendo o medo do que está por vir, pois orei “Pai, passa de mim este cálice!” Entendo como é sentir-se ridicularizado e ultrajado, pois aconteceu comigo. Entendo a dor, pois foi excruciante a que senti quando os pregos Me atravessa- ram as mãos e os pés. Entendo o que é ver-se abandonado, pois me senti desamparado por aqueles a quem amava e que também Me amavam. Por um momento, cheguei a pensar que até Meu Pai Me deixara. Ainda que Ele não permitiu que o cálice passasse de Mim, Eu tenha sido traído por um dos Meus amados, visto aqueles que Me eram caros fugirem e Me deixarem na hora da dificuldade, mesmo que tenha sido espan- cado e em Mim tenham cuspido, apesar de que Minhas mãos e pés foram perfurados e ter Me sentido abandonado pelo Meu pai, morrido de forma agonizante, numa situação que parecia uma grande derrota, tudo se transformou numa tremenda vitória e grande salvação — uma grandiosa ressurreição que mudou o curso da História e de toda eterni- dade! Para salvá-lo, bastava-Me morrer, mas passei por todo o demais para que o pudesse entender melhor.