2. Biografia de Febvre.
Quem é Febvre.
Universidade de Estrasburgo.
Revue des Annales.
Escola dos Annales.
Onde estudo Febvre.
Lucien Febvre - Autores - Três Estrelas.
Febvre, Lucien. Martinho Lutero, um destino. Tradução de Dorothée de
Bruchard. São Paulo: Três Estrelas, 2012.
Lucien febvre e a quádrupla herança: aspetos teóricos do campo
biográfico.
Lucien Febvre e Marc Bloch: Diferenças e Igualdades.
Webgrafia.
3. No período entre-guerras, Febvre idealizou uma revista de história que
fundou ,em 1929, em parceria com Marc Bloch: a “Revuedes Annales”.Essa
parceria, formada na Universidade de Estrasburgo, durou treze anos, tempo
suficiente, entretanto, para patrocinar marcantes conquistas da história.
A partir dos “Annales”, definiram-se as características de uma abordagem
da história que se tornou conhecida como história das mentalidades, a qual,
de forma sistematizada, analisa os sentimentos e costumes dos povos em
determinado período histórico, baseando-se no princípio do “tempo longo”,
quando esses hábitos se transformam de maneira lenta ao longo dos
tempos.
4. Lucien Paul Victor Febvre foi um influente historiador modernista francês, co-
fundador da chamada "Escola dos Annales“,nasceu no dia 22 de julho de 1878,
morreu no dia 11 de Setembro de 1956,Saint-Amour,França.
Lucien Paul Victor
Febvre
Marc Bloch e Lucien Febvre
5. Universidade de Estrasburg tem sua origem no Gymnasium, intistuição
de confissão protestamente fundada em Estrasburgo por Jean Sturm em
22 de Março de 1538 e que adquiriu o status de universidade em 1621.
Em 1681 foi ocupada pelo Rei da França e foi ajuntade à França.
Em 1871 foi fundada de novo pelos alemães,com o nome Universidade
Imperador Guilherme.
As universidades são:
Universidade Louis Pasteur (Strasbourg I- Ciências naturais);
Universidade Marc Bloch (Strasbourg II- Letras e Ciências
sociais/humanas);
Universidade Robert Schuman (Strasbourg III- Direito. Política,
Admistração e Económica).
6. A Revue des Annales é uma conceituada revista académica de história,
publicada em França.
1929- lançada como “Annales d’Histoire Economique et Cociale”;
1939- passou a denominar-se “Annales d’Histoire Sociale”(“Anais de História
Social”);
1946- Fernand Braudel assumiu a derição da revista, que passou a
denominar-se “Annales. Économies, Sociétes, Civilisations”;
1994- recebeu o título actual de “Annales. Histoire, Sciences
Sociales”(“Anais: História, Ciências Sociais”).
7. Fundada por Lucien Febvre e Marc Bloch em 1929, propunha-se a ir
além da visão positivista da história como crónica de acontecimentos (
histoire événementielle), substituindo o tempo breve da história dos
acontecimentos pelos processos de longa duração, com o objectivo de
tornar inteligíveis a civilização e as ”mentalidades”.
A escola de Annales renovou e ampliou o quadro das pesquisas
históricas ao abrir o campo da História para o estudo de atividades
humanas até então pouco investigadas, rompendo com a
compartimentação das Ciências Sociais (História, Sociologia, Psicologia
Económica, Geografia humana e assim por diante) e privilegiando os
métodos pluridisciplinares.
9. Lucien Febvre nasceu em 1878, em Nancy.
Em 1929, junto ao historiador Marc Bloch (1886-1944), fundou a
revista Annales d’histoire économique et sociale, que deu origem
à corrente historiográfica conhecida como Escola dos Annales.
Febvre dirigiu a revista até sua morte, em 1956.
Algumas de suas principais obras traduzidas para o português
são O problema da incredulidade no século XVI (1942) e
Combates pela história (1952).
10. O título resume o que foi empreendido por Lucien Febvre neste
livro: o estudo de um homem, examinado em seu contexto
histórico.
Não que este determine aquele; ao contrário, Febvre recusa os
esquematismos fáceis e resgata a complexidade, às vezes
mesmo a indeterminação da relação entre Lutero e seu destino.
O que se interpõe entre os dois termos, no título, é, num
sentido, um numeral, quando se refere a Lutero; em outro, o
artigo indefinido "um", quando se refere ao luteranismo.
11. Lucien Febvre marcou sua trajetória pelo estilo de pesquisa
histórica,manuseio das fontes e forma inovadora de construção biográfica.
Seumétodo e estilo de fazer história muito se diferenciaram da
tradiçãointelectual existente em seu tempo.
O método de investigação históricapresente em seus artigos veiculados pela
revista
Annales foi reformulado porseus sucessores, com o passar das décadas e os
novos problemas sociaissurgidos, mas a obra de Febvre continua sendo
referência para oshistoriadores atuais contendo ainda muito a ser desvelado,
conformeproposto por André Burguière.
Dessa forma, no presente artigo nospropomos analisar a herança quádrupla
no desenvolvimento de seu métodode investigação e proposta teórica para o
campo de estudo da biografia
12. A insatisfação que os jovens Lucien Febvre e Marc Bloch demonstravam nas
Décadas de 10 e 20, em relação à História Política, sem dúvida estava
vinculada à relativa pobreza de suas análises, em que situações históricas
complexas se viam reduzidas a um simples jogo de poder entre grandes
homens ou países.
A necessidade de uma História mais abrangente e totalizante nascia do fato
de que o homem se sentia como um ser cuja complexidade em sua maneira de
sentir, pensar e agir, não podia reduzir-se a um pálido reflexo de jogos de
poder, ou maneiras de sentir, pensar e agir dos poderosos do momento.
Fazer um outra História, na expressão usada por Febvre, era, portanto menos
redescobrir o homem do que, enfim descobri-lo na plenitude de sua
virtualidade, que se inscreviam concretamente em sua realização histórica.
Duas personalidades, dois temperamentos, duas maneiras de abordagem do
homem harmonizando-se numa combinação que possibilitou o franqueamento
de fronteiras da História.