O documento discute a estratégia de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Brasil no contexto da crise econômica global. Apresenta os desafios de transformar C,T&I em eixo estruturante do desenvolvimento, consolidando a liderança na economia do conhecimento natural e na economia do conhecimento e informação.
ATIVIDADE 1 - SISTEMAS DISTRIBUÍDOS E REDES - 52_2024.docx
Ciência, Tecnologia e Inovação: Estratégia para o país - Aloizio Mercadante
1. Ciência,
Tecnologia
e
Inovação:
Estratégia
para
o
país
Ciclo
de
debates
Nordeste
XXI
Aloizio
Mercadante
Ministro
de
Estado
da
Ciência,
Tecnologia
e
Inovação
Bahia,
4
de
Novembro
de
2011
2. Crise de 2008 – Reação e Resultados
Ampla coordenação mundial (G 20) evitou:
– Crise bancária ainda mais aguda
– Depressão econômica
• não
reestabeleceu
o
crescimento
sustentável
nas
economias
maduras;
• impôs
aumento
acelerado
do
endividamento
público,
em
um
cenário
de
acentuada
queda
na
aIvidade
econômica;
• Restrição
para
implementação
de
políIca
fiscal
e
monetária
anIcíclicas
3. Baixo Crescimento das Economias Maduras
6,6
5,4
% ao ano
2,6
2,2
-0,3
-0,7
EUA Zona do Euro Emergentes
média 2000-2007 média 2008-2010
4. Fortalecer a relação Sul-Sul
BRICS
BRICS:
25%
do
PIB
mundial
• Países
emergentes
• Grande
mercado
interno
com
grande
potencial
• PolíIcas
para
redução
das
desigualdades
sociais
e
regionais
Economia
população
Usuário
de
País
Mundial
mundial
internet
China
2ª
1º
1º
Índia
4ª
2º
6º
Brasil
7ª
5º
4º
Rússia
6ª
9º
10º
Africa
do
Sul
25ª
25º
54º
Fonte: The world factbook
• Grande
potencial
de
cooperação
em
C,T&I
7. Bolsas Mundiais – Destruição de Riqueza
Destruição
de
riqueza
mundial
de
quase
US$
10
trilhões
US$ 60 tri
US$ 56 tri
52,0 53,4
45,4 US$ 47 tri
43,2
USD trilhões
26,4
dez 07 set 08 jan 09 dez 09 dez 10 mai 11 ago 11 set 11 *
* 20 de setembro
Fonte: Bloomberg
9. Brasil:
Regime
de
Câmbio
Flutuante
O
regime
de
câmbio
flutuante
é
a
primeira
linha
de
defesa
contra
choques
externos.
2,90
2,70
2,50
R$/US$
2,30
2,10
1,90
1,70
1,69
1,50
2005.01
2005.10
2006.07
2007.04
2008.01
2008.10
2009.07
2010.04
2011.01
2011.10
Fonte: BCB
13. Brasil:
Ampliação
do
Colchão
de
Líquidez
O
compulsório
foi
ampliado
em
mais
de
R$
186
bilhões
em
relação
ao
nível
pré
crise
de
2008.
l hões
86
bi
+
R$
1
*
(*) Até19/set
Fonte: BCB
14. Brasil:
Maior
ParXcipação
do
InvesXmento
Direto
37,1
62,6
%
do
total
U$$
50.451
milhões
US$48.438
(jan/set)
milhões
62,9
2010
37,4
2010
2011*
InvesImento
Direto
Demais
(htulos
de
renda
fix,
ções,
emprésImos,
etc.)
*Até set/2011
Fonte: BCB
15. Brasil:
PIB
per
Capita
20.000 R$ 19.600
19.000
18.000
17.000
16.000
R$ (2010)
15.000
14.000
13.000
12.000
11.000
10.000
2011*
1991
1993
1994
1996
1997
1999
2002
2005
2007
2008
2010
1990
1992
1995
1998
2000
2001
2003
2004
2006
2009
*Projeções do Banco Central do Brasil (Relatório de Inflação – jun 11)
Fontes: BCB / IBGE
16. Brasil:Moderação
do
Crescimento
do
PIB
acumulado em quatro trimestres
7,5 7,5
6,2
5,3
% PIB
4,7
3,5
2,2
1T 10
2T 10
3T 10
4T 10
1T 11
2T 11
3T 11
4T 11*
* Previsão Focus de 16 de setembro
Fonte: IBGE / BCB
17. NOVO PERÍODO
DESAFIOS
TRANSFORMAR
C,T
&
I
COMO
EIXO
ESTRUTURANTE
DO
DESENVOLVIMENTO
CONSOLIDAR
A
LIDERANÇA
NA
ECONOMIA
DO
CONHECIMENTO
NATURAL
(Agricultura,
Minérios,
Gás
e
Petróleo)
ECONOMIA
DO
CONHECIMENTO
E
INFORMAÇÃO
PAPEL
DO
MCTI:
ECONOMIA
VERDE
E
CRIATIVA
IMPULSO
A
NOVA
ECONOMIA
BRASILEIRA
FORTALECER
O
MERCADO
DE
CONSUMO
DE
MASSA
E
DISTRIBUIÇÃO
DE
RENDA
17
18. Inovação: Falta de Protagonismo das Empresas
Japão
(2008)
0,54
2,69
Coréia
(2008)
0,85
2,45
O
E EUA(2008)
0,75
1,87
C Alemanha
(2008)
0,76
1,8
D
França
(2008)
0,82
1,07
Reino
Unido
(2010)
0,56
0,82
AM.
L
0,17
A
Chile
(2008)
0,13
T
México
(2007)
0,17
0,19
I
0,15
N
ArgenIna
(2007)
0,34
A
0,57
B
Brasil
(2010)
0,62
0,33
R
Rússia
(2009)
0,82
I
China
(2009)
1,22
0,40
C
0,26
S
Índia
(2008)
0,59
África
do
Sul
0,19
0,54
Empresas
Governo
19. Como
os
invesXmentos
de
sua
empresa
em
inovação
serão
em
comparação
com
o
ano
anterior?
Empresas
líderes
mundiais
(2010)
§ 71%
mantém
inovação
como
prioridade
estratégica.
35
32
31
§ 61%
pretendem
aumentar
28
dispêndios
com
inovação.
26
26
9
5
5
3
Aumentar
Aumentar
Permanecer
Diminuir
Diminuir
muito
significaIvamente
levemente
(1%-‐10%)
praIcamente
no
ligeiramente
(>10%)
(>10%)
mesmo
(1%-‐10%)
2009
2010
Fonte:
BCG
2010
Senior
Execu5ve
Innova5on
Survey
20. Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs
• 7º
mercado
de
TICs
• 3º
mercado
de
computadores
• Déficit
comercial
do
setor
de
• 5º
mercado
de
celulares
TICs
de
US$
18,9
bilhões
(2010)
• 4º
usuário
de
internet
• Fortalecer
a
cadeia
nacional
de
TICs
• Aumentar
os
gastos
em
P&D
endógenos
Medidas para impulsionar TICs:
1. Nova política de Tablets ( exigência de PPB), que precisa ser estendida para
celulares, laptops, notebooks e Televisores (MP354)
2. Ampliação das linhas de financiamento da FINEP e BNDES (Plano Brasil Maior)
3. Desoneração da folha de pagamentos ( Plano Brasil Maior)
4. Novo PADIS: Impulsionar a indústria de componentes,
semicondutores e displays
21. Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs
Plano
Estratégico
de
Tecnologias
da
Informação
MCTI
Três
blocos
de
ações
1. Hardware
e
sistemas
2. Semicondutores
e
displays
3. Sotware
e
Serviços
• Plano
Estratégico
de
Tecnologias
da
Informação
para
o
Brasil
• Defesa
é
um
setor
estratégico
dentro
do
Plano
de
Tics
22. Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada
CEITEC S.A.
Empresa pública, especializada no desenvolvimento e produção de circuitos
integrados de aplicação específica (ASICs), com vistas a atender necessidades de
mercado com alto padrão de qualidade, com destaque para a agroindústria e
automação industrial.
1
9.600 m2
2
5.100 m2
R$ 400 milhões
23. Complexo industrial da Saúde
Mercado
Mundial
:
US$
1
trilhão
• Indústria
farmacêuIca:
US$670
bilhões
• Indústria
de
reagentes:
US$
25
bilhões
• Indústria
de
vacinas
US$
9
bilhões
Brasil:
1,2%
do
mercado
mundial
Déficit
comercial
(2010):
˜
US$
10,2
bilhões
Mercado
Público
de
Saúde:
• 50%
do
mercado
de
saúde
• 25%
da
aquisição
de
medicamentos
Compras
públicas
do
complexo
da
saúde:
R$
8
bilhões
Mercado
de
Genéricos
no
Brasil
2002-‐2008:
crescimento
de
300%
• MulInacionais
:
2008
deInha
12%
do
mercado
de
genéricos
2011
detêm
40%
do
mercado
de
genéricos
24. Energia Limpa
Fomento a inovação em energia limpa
Energia
fotovoltaica
Desenvolver
a
cadeia
até
grau
solar
Energia
Eólica
Deve
aumentar
sete
vezes
até
2014
(
de
1
GW
em
2011
para
7
GW
em
2014)
Etanol:
novas
gerações
2º
geração:
etanol
de
celulose;
3º
geração:
etanol
produzido
a
parXr
de
biomassa
gaseificada
e
de
reações
de
síntese
para
produção
de
combusvveis
líquidos.
Smart
Grid
• Implantação
de
projeto
piloto
de
rede
elétrica
inteligente
• Estudo
sendo
realizado
entre
CGEE
e
SETEC/MCTI
25. Parques
Tecnológicos
para
a
Construção
Civil
Implantação do Parque de Inovação e Sustentabilidade do Ambiente Construído
– PISAC
• Campus do Gama da Universidade de Brasília – DF.
• Parceria entre MCTI, GDF, BRE (Building Research Establishement) e CBIC
• Objetivos:
ü Estimular investimentos de governos e indústria em P&D&I;
ü Identificar fragilidades e gargalos na cadeia produtiva da indústria da construção
(processos e produtos) e propor alternativas/projetos para o desenvolvimento de
soluções e criar novos mercados.
26. Centro Nacional de Monitoramento e
Alertas de Desastres Naturais - CEMADEN
• Implantação do CEMADEN (decreto Nº7.513);
• Centro em Cachoeira Paulista – SP;
• Objetivos:
Ø Fornecer alertas deflagrados por chuvas intensas e/ou persistentes,
notadamente riscos de escorregamentos de encostas, enxurradas e
inundações para áreas de risco mapeadas;
Desenvolver
capacidade
cienvfica
básica
em
variados
ramos
do
conhecimento
como
climatologia,
geologia
entre
outros.
Fortalecimento
das
áreas
necessárias
para
a
realização
de
alerta
de
desastres
naturais.
27. • Parceria MCTI, Marinha do Brasil, Petrobras e Vale continental
Projeto de pesquisa na plataforma
• 2 navios:
1. Lançar primeiro navio na RIO + 20
2. Compra novo navio para pesquisa contratado nos estaleiros
brasileiros
Propiciar o conhecimento do oceano atlântico através de pesquisas
em variadas áreas, como da Oceanografia (Física, Biológica e
Geológica) e da pesquisa de Pesca.
28. Programa de satélites brasileiros
Mudanças Proteção
Defesa Climáticas Ambiental Segurança
Tecnologias Civil Alimentar
e Aplicações
Espaciais Vigilância
Segurança
Alimentar
Observação Ciência e
Meteorologia Tecnologia
Segurança
Comunicações
Acesso ao
Mobilidade
Espaço
Posicionamento
Educação Defesa
Transportes Lazer
29. PolíXca
Espacial
Brasileira
Demandas Concretas
• Sistema Nacional de Prevenção e Alerta de
Desastres;
• Estratégia Nacional de Defesa;
• Monitoramento Ambiental;
• Segurança alimentar e hídrica.
34. Satélite
Geoestacionário
de
Defesa
e
Comunicações
estratégicas
(TLBR1)
DEMANDA
Atual 2014
v Ministério da Defesa v Ministério da Defesa
v PNBL
v GESAC v EBC
v GESAC
v EBC v Serpro
v Embrapa
v Outros v Funasa
v Outros
• Min. Comun. + Min. Defesa: R$63M/ano
• 18,5 transponders (360Mbps) • 22 transponders (36,2 Gbps)
35. EMPRESA
BRASILEIRA
DE
PESQUISA
E
INOVAÇÃO
INDUSTRIAL
EMBRAPII
(projeto
piloto)
InsXtuto
de
Pesquisas
Tecnológicas
-‐
IPT
• Bionatecnologia
InsXtuto
Nacional
de
Tecnologia
-‐
INT
• Energia
e
saúde
Cimatec/SENAI
• Automação
e
manufaturas
36. EMBRAPII
P&D pré-competitivo
Fase
intermediária
do
processo
inovaXvo
Essencial
para
a
efeXvidade
do
processo
inovaXvo
Exemplos:
Escalonamento
Prova
de
Conceito
Planta
Demonstração
37. EMBRAPII
(projeto
piloto)
Indicadores
Indicadores
do
projeto
piloto
1
-‐
Grau
de
inediXsmo
da
inovação
apoiada
Inovação
incremental
ou
radical
2
-‐
Nível
de
impacto
no
mercado
Impacto
regional,nacional
e
global
3
-‐
Complexidade
da
demanda
por
Escala
de
dificuldade
técnica
para
segmento
execução
dos
projetos
de
cooperação
4
-‐
Aderência
a
zona
de
convergência
Demanda
se
enquadra
no
esforço
de
(scale-‐up)
escalonamento
Indicadores
de
cooperação
técnica
1
-‐
Aderência
dos
projetos
ao
Plano
Brasil
Maior
e
a
ENCTI
2-‐
Valor
captado
das
empresas
3
-‐
Pedidos
de
privilégio
no
INPI
38. Programa Ciência Sem Fronteiras
Áreas
Prioritárias:
Ciências
Básicas,
Engenharias
e
Áreas
tecnológicas
Modalidades
de
Bolsas
e
Metas
Globais
Bolsa
Brasil
Graduação
27.100
Bolsa
Brasil
Doutorado
(1
ano)
24.600
Bolsa
Brasil
Doutorado
Integral
(4
anos)
9.790
Bolsa
Brasil
Pós-‐doutorado
(
1ou
2
anos)
8.900
Bolsa
Brasil
Estágio
Sênior
(6
meses)
2.660
Treinamento
de
Especialistas
de
Empresas
no
Exterior
700
(até
12
meses)
Bolsa
Brasil
Jovens
cienIstas
de
grande
talento
(3
anos)
860
Pesquisadores
Visitantes
Especiais
no
Brasil
(3
anos)
390
Total
75.000
40. Expandir e fortalecer as atividades de pesquisa
INCT – Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
126 INCT
41. Distribuição
dos
grupos
de
pesquisa
segundo
a
região
2002 2004 2006 2008 2010
Região
Grupos % Grupos % Grupos % Grupos % Grupos %
Sudeste 7.855 51,8 10.221 52,5 10.592 50,4 11.120 48,8 12.877 46,8
Sul 3.630 23,9 4.580 23,5 4.955 23,6 5.289 23,2 6.204 22,5
Nordeste 2.274 15,0 2.760 14,2 3.269 15,5 3.863 16,9 5.044 18,3
Centro-
Oeste 809 5,3 1.139 5,9 1.275 6,1 1.455 6,4 1.965 7,1
Norte 590 3,9 770 4 933 4,4 1.070 4,7 1.433 5,2
Brasil 15.158 100 19.470 100 21.024 100 22.797 100 27.523 100
42. FINEP
Programa
de
Sustentação
do
InvesXmento
(PSI)
-‐
2011
2010
1,8
bilhões
em
R$
1,7
bilhão
para
crédito
crédito,
subvenção
e
equalização
de
juros
Plano
Brasil
Maior
R$
2
bilhões
para
crédito
+
R$
1,070
bilhão
do
FNDCT
(crédito,
subvenção
e
equalização
de
juros)
em
2011
Novo
Modelo
InsXtucional
da
FINEP
43. Ciência,
Tecnologia
e
Inovação:
Estratégia
para
o
país
Ciclo
de
debates
Nordeste
XXI
Aloizio
Mercadante
Ministro
de
Estado
da
Ciência,
Tecnologia
e
Inovação
Bahia,
4
de
Novembro
de
2011