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¹ Acadêmico de Direito pelo Instituto Amazônico de Ensino Superior - IAMES
MEIO AMBIENTE: entre as secas e enchentes do Rio Negro, a orla do São
Raimundo em Manaus vive momentos de fragilidades ambientais.
Ewerton Guto¹
Orientação: Simone Helen Drumond Ischkanian
RESUMO
Este trabalho aborda sobre o Meio Ambiente: entre as secas e enchentes do Rio Negro, a
orla do São Raimundo em Manaus vive momentos de fragilidades ambientais.
Aceitando-se o pressuposto de que a questão ambiental em Manaus é necessariamente
interdisciplinar e que os problemas ambientais geralmente envolvem exatamente as
fronteiras e as fusões entre as disciplinas, partindo-se também da ideia de que o
desenvolvimento sustentável em si constitui uma contradição e que o objetivo deve ser
o de se alcançar uma sociedade sustentável, devemos repensar os papéis das ciências (e
dos cientistas), no sentido de avançar em seus discursos (isolados e discordantes) e
tentar compreender a dinâmica do ambiente e a relação natureza e sociedade. A
sustentabilidade em Manaus é um desafio que permeia todas as questões ambientais
contemporâneas, não pode ser compreendida enquanto algumas crenças da modernidade
não forem destruídas. São elas: atomismo (compartimentalização do saber);
mecanicismo (previsibilidade da ciência), universalismo (algumas poucas relações
combinadas explicando o funcionamento do universo); monismo (os conhecimentos
separados irão se unir num todo coerente) e o objetivismo (manutenção de fatos e
valores separadamente). As águas do rio Negro, em Manaus (AM), estão baixando
lentamente neste início de vazante, também chamada de seca, e revelam como a
população da capital amazonense está “retribuindo” os benefícios naturais do principal
afluente do maior rio do mundo, o Amazonas.
Palavras-chave: Meio Ambiente. Orla do São Raimundo. Secas e Enchentes. Manaus.
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre o Meio Ambiente: entre as secas e enchentes do
Rio Negro, a orla do São Raimundo em Manaus vive momentos de fragilidades
ambientais. As consequências das grandes cheias e vazantes na Amazônia.
A cidade de Manaus, situada à margem esquerda do Rio Negro que tem sua foz
afogada pelo Rio Amazonas ainda nos limites do município, tem como principal
característica sua história arquitetônica de estilo eclético variando entre o barroco,
regional e outros. Evidenciam o resultado desse avanço são áreas devastadas e solos
cada vez mais empobrecidos. As várzeas passam ser ocupadas pela pecuária,
expulsando os antigos moradores, tendo como consequência a mudança do viver e do
morar. Às enchentes do rio Amazonas, acontecem anualmente por possuir afluentes em
ambos os lados de suas margens, e por estarem nos dois hemisférios (norte e sul), ele
tem dupla captação de águas das cheias de verão.
O nível das águas do Rio Negro tem grande influência na dinâmica econômica
e social da cidade e dos ribeirinhos localizados em comunidades próximas. Partes dos
problemas socioeconômicos estão na persistência de habitações construídas no entorno
das bacias hidrográficas, o que por lei é considerado ilegal e constitui crime ambiental
de acordo com a legislação ambiental (Lei dos Crimes Ambientais nº 9.605/98 e Novo
Código Florestal Lei 12.651/2012). Além do que as casas são construídas na orla das
bacias abaixo do nível da cota dos 30 (trinta) metros em relação ao nível do mar, níveis
esses estipulados pelo Plano Diretor da Cidade como zona técnica de segurança.
A segregação habitacional induzida é uma prática constante resultante da falta
de investimentos em políticas habitacionais. Em função da falta de expectativas e
melhoria de vida da classe de renda menos favorecida, não resta outra opção senão a
ocupação irregular de áreas de fundo de vales, bases de encostas e margens de igarapés.
As ocupações das margens das bacias de Educandos e do São Raimundo não
trariam problemas às famílias ribeirinhas de Manaus se não houvesse ocorrência de
eventos extremos. Entretanto a Região Amazônica com sua densa Floresta Equatorial
localizada na Linha do Equador realiza mútua troca de energia com os sistemas frontais
meteorológicos. Estes por sua vez têm-se mostrado apresentando variâncias anômalas
em seu comportamento sistêmico, o que deixa os ocupantes das margens das bacias
completamente vulneráveis a suas ações extremas.
O presente trabalho está organizado em cinco partes que evidenciam que o
Poder Público necessita inovar, criar alternativas que possibilitem o planejamento e
execução de um reordenamento urbano, oportunizando aos menos favorecidos uma
política habitacional, onde a prioridade seja atuar com eficiência e eficácia na retirada
de famílias que ocupam áreas irregulares inseridas na bacia hidrográfica do São
Raimundo – sujeita anualmente a inundação e seca. Intensificar em todos os segmentos
a multidisciplinaridade da educação ambiental, bem como a recuperação e preservação
dos canais fluviais e áreas de preservação permanente (APP). É necessária a priorização
de incentivos e investimentos em pesquisas que apontem soluções definitivas para
resolução de problemas importantes devendo ser prioridade zero para a governança do
Município de Manaus e do Estado.
2 BACIAS URBANAS CIDADE DE MANAUS
Hipoteticamente, entende-se que as áreas das bacias do São Raimundo e do
Educandos, por apresentarem em sua Geomorfologia características suscetíveis às ações
de inundações provocadas pelas cheias excepcionais do Rio Negro, afetam diretamente
os ocupantes do entorno das respectivas bacias. Observa-se que um novo reordenamento
urbano nessas áreas poderia solucionar os efeitos socioambientais e econômicos que
impactam no cotidiano dessas famílias, bem como ao meio ambiente que não sofrendo
degradação, poderia ter ações fomentadas pelo Estado na tentativa de uma recuperação
sistemática e gradativa.
O foco do artigo é mostrar que a natureza dos impactos socioambientais que as
cheias excepcionais do Rio Negro causam aos ocupantes inseridos nas orlas das bacias
do São Raimundo e Educandos, bem como aos comerciantes, transeuntes e prestadores
de serviço na área central da cidade de Manaus. Os aspectos escrito no enredo do texto,
nos permitem: 1) Evidenciar e quantificar através da pesquisa, o número de cheias
excepcionais e dados pluviométricos precipitados em Manaus no período entre 1950 e
2015; 2) Articular os resultados dos dados a serem apresentados ao final da pesquisa a
fim de construir informações correlacionadas entre os eventos de chuva local e de cheia
excepcional do Rio Negro; 3) Articular ações desenvolvidas pelas Secretarias do
Município de Manaus frente ao combate realizado para diminuir os riscos e danos
causados as famílias pelos eventos extremos (cheias excepcionais).
A questão ambiental impõe ao pensamento científico uma nova forma de busca
de conhecimento, uma racionalidade que parte da premissa de que os problemas podem
ser mais complexos do que se supunha. O processo de construção dessa racionalidade
ambiental revela os limites que existem para se conseguir uma fonte de síntese analítica,
devido aos limites das formas convencionais de conhecimento.
3 BACIA DE SÃO RAIMUNDO EM MANAUS
Bacia do São Raimundo possui uma área de 117,95km², abrange 16 bairros,
estendendo-se da zona norte até a zona sul da cidade desaguando sua foz no o Rio
Negro. Geomorfologicamente a Bacia do São Raimundo se caracteriza por relevo
ondulado, com desníveis acentuados em toda sua extensão e áreas escarpadas nas
proximidades da orla do rio Negro. Os solos são pouco ou mal consolidados,
constituindo pacotes sedimentares de grande amplitude.
O Relatório de Gestão Ambiental e Social do PROSAMIN III (2011), a Bacia
do São Raimundo ocupa uma área de 11.961,80 hectares, abrigando atualmente 603.212
habitantes dos quais 111.541 residem em áreas ribeirinhas. Deste total, cerca de 27.827
habitantes, correspondentes a aproximadamente 6.000 famílias, residem abaixo da cota
30,00m, em situação de alto risco, sujeitos anualmente as mazelas causadas pela cheia
do Rio Negro.
A maioria das residências é do tipo palafita com um pavimento, construída
próxima ou no próprio leito dos igarapés. Estas, juntamente com as demais formas de
ocupação que apresentam melhor condição construtiva, não atingem os parâmetros
definidos pelo Plano Diretor de Verticalização Média na Unidade de Estruturação
Urbana (UES) Centro e Verticalização Alta no Corredor Boulevard.
4 BACIA HIDROGRÁFICA
A bacia hidrográfica representa bem, como funciona um sistema aberto tendo
em vista que há entrada de energia através das chuvas, há o processamento no interior
da bacia no aumento de seu volume e com isso aumenta a quantidade de sedimentos em
seu interior promovendo o aumento de organismos vivos vegetais e animais, fechando o
ciclo há a saída de energia através da evaporação da água que é conduzida pela
subsidência do ar aquecido que se transformará em nebulosidade para novamente
retornar a bacia em forma de chuva.
5 A RELAÇÃO SOCIEDADE MANAUARA E NATUREZA
A compreensão entre a relação sociedade e natureza dos impactos
socioambientais provocados pelas cheias excepcionais do Rio Negro em Manaus - AM,
num recorte temporal compreendido. A partir das ações iniciais de determinação dos
quais os aspectos setoriais da vida cotidiana dos manauaras seriam investigados
elegemos os setores da educação, mobilidade urbana, comércio, moradia e saúde.
Com o intuito de entender como funciona o fenômeno do Regime Fluvial da
Bacia Amazônica, discorremos em torno dos grandes sistemas frontais que através de
grandes volumes pluviais precipitados nas cabeceiras dos rios amazônicos, são
responsáveis diretos pela alimentação hídrica da grande Bacia Amazônica.
O regime hidrológico interage de forma sistêmica com o regime climático e a
floresta, dentro dessa interação há uma troca simultânea de energia que propicia o
controle sistemático do balanço hídrico no interior dos rios da bacia, sendo conhecido
como fenômeno da interferência. Esse balanço é quem determina o processo de cheia e
vazante aos rios que compõe a bacia em suas porções norte e sul.
Para compreender a causa das constantes inundações e alagações ocorridas no
centro da cidade de Manaus, abordamos o histórico desde a fundação da cidade,
passando pelas transformações do relevo da área central em função das necessidades
comerciais, econômicas, políticas e sociais. Nesse contexto pode-se constatar que a
cidade foi completamente remodelada, tendo sua rede de drenagem sofrida grande
interferência antrópica, através de obras de aterramento de canais fluviais.
A expansão e nivelamento das áreas do centro de Manaus, através das obras de
terraplanagens e pavimentações de ruas oportunizaram ao comércio grande
desenvolvimento na época áurea da economia gomífera.
Ao abordamos o aspecto dos impactos na moradia, exploramos o tema de uso e
ocupação do solo da cidade de Manaus num apanhado de evolução histórica, faz-se
necessário salientar que a expansão urbana é descrita por vários autores como José
Aldemir de Oliveira e Marcos Castro de Lima, como desordenada em função da
carência de políticas públicas voltadas para a habitação, a ocupação do solo urbano
parece possuir um ordenamento lógico que se reflete no próprio valor imobiliário dos
terrenos.
Obedecendo a um processo sistemático e elitizado, primeiramente foram
ocupados os terrenos dos interflúvios tabulares, onde se instalou a população de classe
alta com grande poder aquisitivo. Em face das características dos terrenos, o processo
de urbanização destes locais é ricamente mais facilitado.
Posteriormente, foram ocupadas as áreas mais afastadas do centro (bairros)
onde os terrenos apresentam uma variação na modelagem entre planos e acidentados,
cujo serviço de infraestrutura tem um custo maior, geralmente ocupado pela classe
intermediária.
Por último observamos a ocupação irregular das planícies de inundação
(várzea) da margem das bacias de Educandos e São Raimundo, essas áreas são
classificadas como áreas de risco, e normalmente sua ocupação é feita majoritariamente
pela população de classe baixa com menor poder aquisitivo.
O processo de ocupação da margem das bacias deu-se em função da classe
pobre ter a oportunidade de obter moradia próxima da área comercial, não pagar aluguel
ou financiamento de casa popular e evitar gastos com transporte param se locomover.
Entretanto essas famílias são duramente castigadas pelas recorrências de cheias
excepcionais, pois, com a subida das águas suas casas são invadidas e seus bens são
destruídos se não houver para onde remover e guardar.
Hoje, essa parcela da sociedade é assistida por ações sociais disponibilizados
pela prefeitura através da SEMMASDH a qual coordena uma ação conjunta com a
Defesa Civil Municipal, SEMSA e SEMINF, que disponibilizam materiais para suprir
suas necessidades básicas.
Quanto aos impactos causados na Educação, vimos que há uma única escola
afetada pela ação das Cheias Excepcionais, e isso se dá pelo fato da escola municipal
Waldir Garcia, haver sido construída em local impróprio, a menos de 30 metros da
margem do igarapé da Cachoeira Grande, ou seja, dentro de Área de Proteção
Permanente APP, confrontando o que rege na legislação ambiental (Lei dos crimes
ambientais 9.605/98) e Código Florestal (Lei 12.651/2012).
No aspecto da Mobilidade Urbana, vimos que o Instituto Municipal de
Engenharia e Fiscalização do Trânsito (MANAUSTRANS), executam a interdição de
vias de grande volume de tráfego de veículos, cargas, produtos e pessoas, que, por causa
da incompatibilidade de acomodação do volume hídrico e pluvial, são inundadas e, por
estarem nessa condição, oferecerem risco a incolumidade das pessoas que trabalham e
trafegam na área do centro comercial de Manaus.
No aspecto dos impactos causados ao Comércio, vimos que a recorrência de
Cheias Excepcionais causa grandes prejuízos aos pequenos e médios comerciantes
varejistas da área comercial do centro de Manaus, em função de que os maiores
consumidores que são os ribeirinhos das comunidades do entorno de Manaus, serem
gravemente atingidos e com isso não terem como fazer suas compras nesses comércios,
resultando em quedas nas vendas e estrago de mercadorias. Outro fator que contribui
para o afastamento dos consumidores é o mau cheiro (odor) que se instala pelas águas
poluídas que ficam confinadas na porta dos comércios.
Para reduzir as perdas do comércio, a Secretaria Municipal de Infraestrutura
(SEMINF), realiza ações paliativas como: construção de pontes, fixação de gradis de
proteção, esgotamento por sucção de áreas colapsadas pelas águas e despejamento de
produtos minerais e químicos para redução de odor e contaminação hídrica.
Por fim, no aspecto dos impactos relacionados a Saúde, este item é o que
configura a maior das perdas, tendo em vista que vidas de pessoas são ceifadas por
vários tipos de complicações provocadas pelas endemias veiculadas pelo meio líquido.
Em números reais já somaram mais de 7.000 mil mortes em 10 (dez) anos e isso é muito
preocupante. Medidas sérias devem ser tomadas para que esse mal seja erradicado do
seio de nossa sociedade. É inconcebível que em pleno século XXI, estejam ocorrendo
descasos com a vida humana como se vê.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Há muito a ser feito pelo Poder Público no sentido de trabalhar em função do
bem estar da população manauara que ocupa os locais de risco. Um planejamento sério
que permita desenvolver programas voltados para habitação popular digna, política de
saneamento urbano que desenvolva um trabalho para melhoria da qualidade de vida de
todos, sem fomentar de forma velada o incentivo a ocupação de leito dos igarapés.
Despoluir e revitalizar os canais fluviais são atividades realmente onerosas,
mas, que devem ser realizadas. Somente essa tarefa é capaz de oferecer uma condição
mais digna a uma parcela considerável do povo e de resgatar um valioso patrimônio
histórico, cultural e paisagístico da cidade de Manaus.
O reordenamento da rede de drenagem do centro comercial de Manaus, a
questão do saneamento básico, as medidas de combate aos efeitos nocivos das cheias, a
revitalização das bacias hidrográficas e dos igarapés urbanos e a proteção dos recursos
hídricos, de uma forma geral são propostas de metas a serem incessantemente
perseguidas pelo poder público.
O que prescreve em nossa Carta Magna em seu art. 225, “todos têm direito ao
meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida. Impõem-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações” (CF/1988).
Em suma: ocupantes das bacias hidrográficas de São Raimundo, Educandos e
dos canais fluviais existentes em Manaus, são impactados pelo descaso do Poder
Público em não realizar políticas habitacionais que contemplem esses atores sociais. O
Rio Negro por sua natureza não impacta os ocupantes das bacias em estudo, o homem é
que por razões diversas, acaba por ocupar áreas propensas a inundação e sofrem por
essa atitude.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal do Brasil; Editora da Câmara Federal do Brasil, 1988.
BRASIL. Definição de Planície de inundação da Cidade de Governador Valadares,
2004.
CASTRO, A.L.C. Manual de desastres: desatres naturais, Brasilia, Ministerio da
Integração Nacional, p.182, 2003.
CARVALHO, L.M.V. de; JONES, C. Tempo e Clima no Brasil, Zona de
Convergência do Atlântico Sul. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.
CPRM. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - AM. Serviço Geológico do
Brasil. Relatório de Cheia nº 03.250.2005 – Manaus, 2005.
_______. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – MG. Serviço Geológico do
IPT. Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Identificação, análise e mapeamento de
áreas de risco de enchentes e inundações; São Paulo, 2013.
MANO, E.B; PACHECO, E.B; BONELLI, C.M.C. Meio Ambiente, Poluição e
Reciclagem. 2ª Ed. São Paulo: Blucher, 2010.
MOLION, L. C. B. Climatologia Dinâmica da Região Amazônica: mecanismos de
precipitação. Revista Brasileira de Meteorologia,1987.
MOLION, L. C. B; DALLAROSA, R.L.G. Pluviometria na Amazônia: São os dados
confiáveis?; Revista Climanálise, vol.5, nº 3,1990.

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  • 1. ¹ Acadêmico de Direito pelo Instituto Amazônico de Ensino Superior - IAMES MEIO AMBIENTE: entre as secas e enchentes do Rio Negro, a orla do São Raimundo em Manaus vive momentos de fragilidades ambientais. Ewerton Guto¹ Orientação: Simone Helen Drumond Ischkanian RESUMO Este trabalho aborda sobre o Meio Ambiente: entre as secas e enchentes do Rio Negro, a orla do São Raimundo em Manaus vive momentos de fragilidades ambientais. Aceitando-se o pressuposto de que a questão ambiental em Manaus é necessariamente interdisciplinar e que os problemas ambientais geralmente envolvem exatamente as fronteiras e as fusões entre as disciplinas, partindo-se também da ideia de que o desenvolvimento sustentável em si constitui uma contradição e que o objetivo deve ser o de se alcançar uma sociedade sustentável, devemos repensar os papéis das ciências (e dos cientistas), no sentido de avançar em seus discursos (isolados e discordantes) e tentar compreender a dinâmica do ambiente e a relação natureza e sociedade. A sustentabilidade em Manaus é um desafio que permeia todas as questões ambientais contemporâneas, não pode ser compreendida enquanto algumas crenças da modernidade não forem destruídas. São elas: atomismo (compartimentalização do saber); mecanicismo (previsibilidade da ciência), universalismo (algumas poucas relações combinadas explicando o funcionamento do universo); monismo (os conhecimentos separados irão se unir num todo coerente) e o objetivismo (manutenção de fatos e valores separadamente). As águas do rio Negro, em Manaus (AM), estão baixando lentamente neste início de vazante, também chamada de seca, e revelam como a população da capital amazonense está “retribuindo” os benefícios naturais do principal afluente do maior rio do mundo, o Amazonas. Palavras-chave: Meio Ambiente. Orla do São Raimundo. Secas e Enchentes. Manaus. 1 INTRODUÇÃO O presente trabalho é sobre o Meio Ambiente: entre as secas e enchentes do Rio Negro, a orla do São Raimundo em Manaus vive momentos de fragilidades ambientais. As consequências das grandes cheias e vazantes na Amazônia.
  • 2. A cidade de Manaus, situada à margem esquerda do Rio Negro que tem sua foz afogada pelo Rio Amazonas ainda nos limites do município, tem como principal característica sua história arquitetônica de estilo eclético variando entre o barroco, regional e outros. Evidenciam o resultado desse avanço são áreas devastadas e solos cada vez mais empobrecidos. As várzeas passam ser ocupadas pela pecuária, expulsando os antigos moradores, tendo como consequência a mudança do viver e do morar. Às enchentes do rio Amazonas, acontecem anualmente por possuir afluentes em ambos os lados de suas margens, e por estarem nos dois hemisférios (norte e sul), ele tem dupla captação de águas das cheias de verão. O nível das águas do Rio Negro tem grande influência na dinâmica econômica e social da cidade e dos ribeirinhos localizados em comunidades próximas. Partes dos problemas socioeconômicos estão na persistência de habitações construídas no entorno das bacias hidrográficas, o que por lei é considerado ilegal e constitui crime ambiental de acordo com a legislação ambiental (Lei dos Crimes Ambientais nº 9.605/98 e Novo Código Florestal Lei 12.651/2012). Além do que as casas são construídas na orla das bacias abaixo do nível da cota dos 30 (trinta) metros em relação ao nível do mar, níveis esses estipulados pelo Plano Diretor da Cidade como zona técnica de segurança. A segregação habitacional induzida é uma prática constante resultante da falta de investimentos em políticas habitacionais. Em função da falta de expectativas e melhoria de vida da classe de renda menos favorecida, não resta outra opção senão a ocupação irregular de áreas de fundo de vales, bases de encostas e margens de igarapés. As ocupações das margens das bacias de Educandos e do São Raimundo não trariam problemas às famílias ribeirinhas de Manaus se não houvesse ocorrência de eventos extremos. Entretanto a Região Amazônica com sua densa Floresta Equatorial localizada na Linha do Equador realiza mútua troca de energia com os sistemas frontais meteorológicos. Estes por sua vez têm-se mostrado apresentando variâncias anômalas em seu comportamento sistêmico, o que deixa os ocupantes das margens das bacias completamente vulneráveis a suas ações extremas. O presente trabalho está organizado em cinco partes que evidenciam que o Poder Público necessita inovar, criar alternativas que possibilitem o planejamento e execução de um reordenamento urbano, oportunizando aos menos favorecidos uma política habitacional, onde a prioridade seja atuar com eficiência e eficácia na retirada de famílias que ocupam áreas irregulares inseridas na bacia hidrográfica do São Raimundo – sujeita anualmente a inundação e seca. Intensificar em todos os segmentos
  • 3. a multidisciplinaridade da educação ambiental, bem como a recuperação e preservação dos canais fluviais e áreas de preservação permanente (APP). É necessária a priorização de incentivos e investimentos em pesquisas que apontem soluções definitivas para resolução de problemas importantes devendo ser prioridade zero para a governança do Município de Manaus e do Estado. 2 BACIAS URBANAS CIDADE DE MANAUS Hipoteticamente, entende-se que as áreas das bacias do São Raimundo e do Educandos, por apresentarem em sua Geomorfologia características suscetíveis às ações de inundações provocadas pelas cheias excepcionais do Rio Negro, afetam diretamente os ocupantes do entorno das respectivas bacias. Observa-se que um novo reordenamento urbano nessas áreas poderia solucionar os efeitos socioambientais e econômicos que impactam no cotidiano dessas famílias, bem como ao meio ambiente que não sofrendo degradação, poderia ter ações fomentadas pelo Estado na tentativa de uma recuperação sistemática e gradativa. O foco do artigo é mostrar que a natureza dos impactos socioambientais que as cheias excepcionais do Rio Negro causam aos ocupantes inseridos nas orlas das bacias do São Raimundo e Educandos, bem como aos comerciantes, transeuntes e prestadores de serviço na área central da cidade de Manaus. Os aspectos escrito no enredo do texto, nos permitem: 1) Evidenciar e quantificar através da pesquisa, o número de cheias excepcionais e dados pluviométricos precipitados em Manaus no período entre 1950 e 2015; 2) Articular os resultados dos dados a serem apresentados ao final da pesquisa a fim de construir informações correlacionadas entre os eventos de chuva local e de cheia excepcional do Rio Negro; 3) Articular ações desenvolvidas pelas Secretarias do Município de Manaus frente ao combate realizado para diminuir os riscos e danos causados as famílias pelos eventos extremos (cheias excepcionais). A questão ambiental impõe ao pensamento científico uma nova forma de busca de conhecimento, uma racionalidade que parte da premissa de que os problemas podem ser mais complexos do que se supunha. O processo de construção dessa racionalidade ambiental revela os limites que existem para se conseguir uma fonte de síntese analítica, devido aos limites das formas convencionais de conhecimento.
  • 4. 3 BACIA DE SÃO RAIMUNDO EM MANAUS Bacia do São Raimundo possui uma área de 117,95km², abrange 16 bairros, estendendo-se da zona norte até a zona sul da cidade desaguando sua foz no o Rio Negro. Geomorfologicamente a Bacia do São Raimundo se caracteriza por relevo ondulado, com desníveis acentuados em toda sua extensão e áreas escarpadas nas proximidades da orla do rio Negro. Os solos são pouco ou mal consolidados, constituindo pacotes sedimentares de grande amplitude. O Relatório de Gestão Ambiental e Social do PROSAMIN III (2011), a Bacia do São Raimundo ocupa uma área de 11.961,80 hectares, abrigando atualmente 603.212 habitantes dos quais 111.541 residem em áreas ribeirinhas. Deste total, cerca de 27.827 habitantes, correspondentes a aproximadamente 6.000 famílias, residem abaixo da cota 30,00m, em situação de alto risco, sujeitos anualmente as mazelas causadas pela cheia do Rio Negro. A maioria das residências é do tipo palafita com um pavimento, construída próxima ou no próprio leito dos igarapés. Estas, juntamente com as demais formas de ocupação que apresentam melhor condição construtiva, não atingem os parâmetros definidos pelo Plano Diretor de Verticalização Média na Unidade de Estruturação Urbana (UES) Centro e Verticalização Alta no Corredor Boulevard. 4 BACIA HIDROGRÁFICA A bacia hidrográfica representa bem, como funciona um sistema aberto tendo em vista que há entrada de energia através das chuvas, há o processamento no interior da bacia no aumento de seu volume e com isso aumenta a quantidade de sedimentos em seu interior promovendo o aumento de organismos vivos vegetais e animais, fechando o ciclo há a saída de energia através da evaporação da água que é conduzida pela subsidência do ar aquecido que se transformará em nebulosidade para novamente retornar a bacia em forma de chuva. 5 A RELAÇÃO SOCIEDADE MANAUARA E NATUREZA A compreensão entre a relação sociedade e natureza dos impactos socioambientais provocados pelas cheias excepcionais do Rio Negro em Manaus - AM,
  • 5. num recorte temporal compreendido. A partir das ações iniciais de determinação dos quais os aspectos setoriais da vida cotidiana dos manauaras seriam investigados elegemos os setores da educação, mobilidade urbana, comércio, moradia e saúde. Com o intuito de entender como funciona o fenômeno do Regime Fluvial da Bacia Amazônica, discorremos em torno dos grandes sistemas frontais que através de grandes volumes pluviais precipitados nas cabeceiras dos rios amazônicos, são responsáveis diretos pela alimentação hídrica da grande Bacia Amazônica. O regime hidrológico interage de forma sistêmica com o regime climático e a floresta, dentro dessa interação há uma troca simultânea de energia que propicia o controle sistemático do balanço hídrico no interior dos rios da bacia, sendo conhecido como fenômeno da interferência. Esse balanço é quem determina o processo de cheia e vazante aos rios que compõe a bacia em suas porções norte e sul. Para compreender a causa das constantes inundações e alagações ocorridas no centro da cidade de Manaus, abordamos o histórico desde a fundação da cidade, passando pelas transformações do relevo da área central em função das necessidades comerciais, econômicas, políticas e sociais. Nesse contexto pode-se constatar que a cidade foi completamente remodelada, tendo sua rede de drenagem sofrida grande interferência antrópica, através de obras de aterramento de canais fluviais. A expansão e nivelamento das áreas do centro de Manaus, através das obras de terraplanagens e pavimentações de ruas oportunizaram ao comércio grande desenvolvimento na época áurea da economia gomífera. Ao abordamos o aspecto dos impactos na moradia, exploramos o tema de uso e ocupação do solo da cidade de Manaus num apanhado de evolução histórica, faz-se necessário salientar que a expansão urbana é descrita por vários autores como José Aldemir de Oliveira e Marcos Castro de Lima, como desordenada em função da carência de políticas públicas voltadas para a habitação, a ocupação do solo urbano parece possuir um ordenamento lógico que se reflete no próprio valor imobiliário dos terrenos. Obedecendo a um processo sistemático e elitizado, primeiramente foram ocupados os terrenos dos interflúvios tabulares, onde se instalou a população de classe alta com grande poder aquisitivo. Em face das características dos terrenos, o processo de urbanização destes locais é ricamente mais facilitado. Posteriormente, foram ocupadas as áreas mais afastadas do centro (bairros) onde os terrenos apresentam uma variação na modelagem entre planos e acidentados,
  • 6. cujo serviço de infraestrutura tem um custo maior, geralmente ocupado pela classe intermediária. Por último observamos a ocupação irregular das planícies de inundação (várzea) da margem das bacias de Educandos e São Raimundo, essas áreas são classificadas como áreas de risco, e normalmente sua ocupação é feita majoritariamente pela população de classe baixa com menor poder aquisitivo. O processo de ocupação da margem das bacias deu-se em função da classe pobre ter a oportunidade de obter moradia próxima da área comercial, não pagar aluguel ou financiamento de casa popular e evitar gastos com transporte param se locomover. Entretanto essas famílias são duramente castigadas pelas recorrências de cheias excepcionais, pois, com a subida das águas suas casas são invadidas e seus bens são destruídos se não houver para onde remover e guardar. Hoje, essa parcela da sociedade é assistida por ações sociais disponibilizados pela prefeitura através da SEMMASDH a qual coordena uma ação conjunta com a Defesa Civil Municipal, SEMSA e SEMINF, que disponibilizam materiais para suprir suas necessidades básicas. Quanto aos impactos causados na Educação, vimos que há uma única escola afetada pela ação das Cheias Excepcionais, e isso se dá pelo fato da escola municipal Waldir Garcia, haver sido construída em local impróprio, a menos de 30 metros da margem do igarapé da Cachoeira Grande, ou seja, dentro de Área de Proteção Permanente APP, confrontando o que rege na legislação ambiental (Lei dos crimes ambientais 9.605/98) e Código Florestal (Lei 12.651/2012). No aspecto da Mobilidade Urbana, vimos que o Instituto Municipal de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (MANAUSTRANS), executam a interdição de vias de grande volume de tráfego de veículos, cargas, produtos e pessoas, que, por causa da incompatibilidade de acomodação do volume hídrico e pluvial, são inundadas e, por estarem nessa condição, oferecerem risco a incolumidade das pessoas que trabalham e trafegam na área do centro comercial de Manaus. No aspecto dos impactos causados ao Comércio, vimos que a recorrência de Cheias Excepcionais causa grandes prejuízos aos pequenos e médios comerciantes varejistas da área comercial do centro de Manaus, em função de que os maiores consumidores que são os ribeirinhos das comunidades do entorno de Manaus, serem gravemente atingidos e com isso não terem como fazer suas compras nesses comércios, resultando em quedas nas vendas e estrago de mercadorias. Outro fator que contribui
  • 7. para o afastamento dos consumidores é o mau cheiro (odor) que se instala pelas águas poluídas que ficam confinadas na porta dos comércios. Para reduzir as perdas do comércio, a Secretaria Municipal de Infraestrutura (SEMINF), realiza ações paliativas como: construção de pontes, fixação de gradis de proteção, esgotamento por sucção de áreas colapsadas pelas águas e despejamento de produtos minerais e químicos para redução de odor e contaminação hídrica. Por fim, no aspecto dos impactos relacionados a Saúde, este item é o que configura a maior das perdas, tendo em vista que vidas de pessoas são ceifadas por vários tipos de complicações provocadas pelas endemias veiculadas pelo meio líquido. Em números reais já somaram mais de 7.000 mil mortes em 10 (dez) anos e isso é muito preocupante. Medidas sérias devem ser tomadas para que esse mal seja erradicado do seio de nossa sociedade. É inconcebível que em pleno século XXI, estejam ocorrendo descasos com a vida humana como se vê. 6 CONSIDERAÇÕES FINAIS Há muito a ser feito pelo Poder Público no sentido de trabalhar em função do bem estar da população manauara que ocupa os locais de risco. Um planejamento sério que permita desenvolver programas voltados para habitação popular digna, política de saneamento urbano que desenvolva um trabalho para melhoria da qualidade de vida de todos, sem fomentar de forma velada o incentivo a ocupação de leito dos igarapés. Despoluir e revitalizar os canais fluviais são atividades realmente onerosas, mas, que devem ser realizadas. Somente essa tarefa é capaz de oferecer uma condição mais digna a uma parcela considerável do povo e de resgatar um valioso patrimônio histórico, cultural e paisagístico da cidade de Manaus. O reordenamento da rede de drenagem do centro comercial de Manaus, a questão do saneamento básico, as medidas de combate aos efeitos nocivos das cheias, a revitalização das bacias hidrográficas e dos igarapés urbanos e a proteção dos recursos hídricos, de uma forma geral são propostas de metas a serem incessantemente perseguidas pelo poder público. O que prescreve em nossa Carta Magna em seu art. 225, “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. Impõem-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as futuras gerações” (CF/1988).
  • 8. Em suma: ocupantes das bacias hidrográficas de São Raimundo, Educandos e dos canais fluviais existentes em Manaus, são impactados pelo descaso do Poder Público em não realizar políticas habitacionais que contemplem esses atores sociais. O Rio Negro por sua natureza não impacta os ocupantes das bacias em estudo, o homem é que por razões diversas, acaba por ocupar áreas propensas a inundação e sofrem por essa atitude. REFERÊNCIAS BRASIL. Constituição Federal do Brasil; Editora da Câmara Federal do Brasil, 1988. BRASIL. Definição de Planície de inundação da Cidade de Governador Valadares, 2004. CASTRO, A.L.C. Manual de desastres: desatres naturais, Brasilia, Ministerio da Integração Nacional, p.182, 2003. CARVALHO, L.M.V. de; JONES, C. Tempo e Clima no Brasil, Zona de Convergência do Atlântico Sul. São Paulo: Oficina de Textos, 2009. CPRM. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais - AM. Serviço Geológico do Brasil. Relatório de Cheia nº 03.250.2005 – Manaus, 2005. _______. Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais – MG. Serviço Geológico do IPT. Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Identificação, análise e mapeamento de áreas de risco de enchentes e inundações; São Paulo, 2013. MANO, E.B; PACHECO, E.B; BONELLI, C.M.C. Meio Ambiente, Poluição e Reciclagem. 2ª Ed. São Paulo: Blucher, 2010. MOLION, L. C. B. Climatologia Dinâmica da Região Amazônica: mecanismos de precipitação. Revista Brasileira de Meteorologia,1987. MOLION, L. C. B; DALLAROSA, R.L.G. Pluviometria na Amazônia: São os dados confiáveis?; Revista Climanálise, vol.5, nº 3,1990.