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Qualidade de vida, saúde e
sustentabilidade ambiental
VISÃO DE SAÚDE NOS
EFEITOS E NAS DOENÇAS
SAÚDE = ÉTICA +
SOCIAL + CULTURAL
FENOMENOS DA SAUDE E AMBIENTE
FENOMENOS DA SAUDE E AMBIENTE
FENOMENOS DA SAUDE E AMBIENTE
DEGRADAÇAO AMBIENTAL... EM QUE ELA NOS
IMPACTA NA SAUDE E NA QUALIDADE DE VIDA?
POR QUE ESSE TEMA É IMPORTANTE?
• AVANÇOS TECNOCLÓGICOS, CIENTÍFICOS E ECONÔMICOS EM ALTA VELOCIDADE;
• DESENVOLVIMENTO A QUALQUER CUSTO;
• CAPITALISMO GLOBAL E SUA BUSCA INCESSANTE;
• DESEMPREGO;
• CONFLITOS SOCIAIS;
• ACIDENTES;
• CRISE MORAL;
• CRISE AMBIENTAL;
• AUTO DESTRUIÇÃO;
PRECISAMOS PENSAR SISTEMICAMENTE
Qualidade de vida, saúde e
sustentabilidade ambiental
VISÃO DE SAÚDE NOS
EFEITOS E NAS DOENÇAS
SAÚDE = ÉTICA +
SOCIAL + CULTURAL
Conceito de saúde:
A "Organização Mundial de Saúde" (OMS)
define a saúde como "um estado de completo
bem-estar físico, mental e social e não somente
ausência de afecções e enfermidades".
SENTIMENTOS
BEM COLETIVO AMBIENTE
CONCEITO SISTÊMICO
SAÚDE TOTAL BEM ESTAR SOCIAL
Crescimento desordenado...
Desmatamento...
Expansão das cidades...
Industrialização...
Quais as consequências dos impactos
ambientais sobre nossa saúde, sobre nossa
qualidade de vida?
CIDADE
BAIRROS
BAIRRO
SOCIEDADE
CADA PESSOA
Dr. Paulo Saldiva
Livro Meio Ambiente e Saúde – O Desafio das Metrópoles
Dr. Paulo Saldiva
Livro Meio Ambiente e Saúde – O Desafio das Metrópoles
FEBRE – ilhas de calor
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - trafego
INSUFICIÊNCIA RENAL – não joga o lixo fora
DIARRÉIA – má qualidade das águas
Ilhas de calor – diferença de temperatura do
centro e periferia – umidade baixa, problemas
respiratórios especialmente a idosos; Isso faz
com que o indivíduo se desidrate, o sangue
fique mais espesso e há maior risco de infarto
ou derrame cerebral. Em agosto de 2010, pela
primeira vez em 80 anos, São Paulo teve 15 dias
de UR 30% ou menos, aumentando em 5x o
risco de morrer por doenças cardiovasculares.
Chuva centralizada em função das ilhas de calor
= enchentes = maiores casos de leptospirose =
normalmente em classes menos favorecidas;
Maior amplitude térmica – funciona como
deserto – atinge principalmente crianças e
idosos;
Tráfego – congestionamentos gerando maior
inalação de poluição e menor qualidade de vida,
pois menos elas dormem (sair mais cedo, chegar
mais tarde);
Poluição do tráfego - só perde para o tabagismo
no índice de maiores responsáveis por infartos
prevenível, passando a ter peso tão grande
quanto ao colesterol alterado e sobrepeso (USP
e Associação Americana de Cardiologia)
TRÁFEGO:
Stress + Alteração de comportamento
A cada 2horas = 1 cigarro
Altera o nascimento (nascem mais meninas,
pela fragilidade do gameta Y)
Número de morte por acidentes
/atropelamentos é maior que latrocínios e
crimes nas grandes metrópoles
TRÁFEGO:
Do ponto de vista de saúde pública...
- Cigarro: reduz 7 anos de nossa vida (20% da
população);
- Tráfego: reduz 3,5 anos de nossa vida;
TRÁFEGO:
Berlim – para cada 1000 habitantes, 80 carros
São Paulo – para cada 100 hab., 60 carros
Plano B
lixos – problema de aterros sanitários e outros
piores, gerando acúmulo de resíduos
Águas poluídas – lançamento de efluentes nos
cursos d’água, especialmente os mais centrais,
buscando água cada vez mais distante... Nossos
rios são nossas latrinas.
E o crescimento da população/urbanização
agrava essa realidade
Câncer...
Pulmão e bexiga – 1 em cada 10 casos são
originados de questões ambientais (poluição
especialmente por hidrocarbonetos – petróleo,
gás de cozinha, naftalina, etanol, acetona,
formol...)
Depressão, perda de memória, autismo...
Perda de migração neuronal pela recepção de
neuropartículas
A doença da cidade é que a mesma é quem nos
dará a iniciativa de mudar atitudes de que já
temos consciência, mas ainda não mudamos...
“Mais gente muda após passarem pela UTI do
que pela igreja.”
“Faltam estudos de avaliação de impactos
ambientais”
O crescimento desordenado impacta no acesso
a serviços como, saúde, educação, transporte,
dentre outros...
Qualidade de vida, saúde e
sustentabilidade ambiental
VISÃO DE SAÚDE NOS
EFEITOS E NAS DOENÇAS
SAÚDE = ÉTICA +
SOCIAL + CULTURAL
GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
• Produção média diária de resíduos no Brasil – 230
milhões de toneladas;
• Vidro – 100% reciclagem e por infinitas vezes; –
matéria prima: areia (sílica);
- tempo de decomposição: 4 mil anos;
Em torno de 20% tem destinação incorreta
Apenas 3% vai para reciclagem
Legislação:
• Lei 12.305/2010 – Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos;
• Lei 18.031/2009 – Dispõe sobre a Política Estadual
de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo Decreto
45.181/2009
• Resolução ANVISA RDC nº 346/2004 – Orienta o
gerenciamento de resíduos dentro de
estabelecimentos de saúde
• Resolução Conama nº 358/2005 - Dispõe sobre o
tratamento e a disposição final dos resíduos dos
serviços de saúde e dá outras providências
Lei 12.305/2010 – Institui a Política Nacional de
Resíduos Sólidos;
Paradigmas:
• Despreparo das prefeituras (técnico e
econômico) para elaboração e
implementação do Plano de Gestão;
• Aterro de rejeitos – parte do pressuposto
da coleta seletiva (difícil implantação);
• Logística reversa – consumidor consciente
(MEDICAMENTOS)!
MUDANÇA DE PARADIGMAS
Gestão de resíduos sólidos
• Envolve todos os setores;
• Plano de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde:
GERAÇÃO – SEGREGAÇÃO –
ACONDICIONAMENTO – COLETA – TRANSPORTE
– TRATAMENTO – DISPOSIÇÃO FINAL (Res.
Conama 358/2005)
Classes de RSS (RDC ANVISA no 306/04 e
Resolução CONAMA no 358/05):
Grupo A - componentes com possível presença
de agentes biológicos que podem apresentar
risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de
laboratório, carcaças, peças anatômicas
(membros), tecidos, bolsas transfusionais
contendo sangue, dentre outras.
“RISCO BIOLÓGICO”
Grupo B - contém substâncias químicas que
podem apresentar risco à saúde pública ou ao
meio ambiente, dependendo de suas
características de inflamabilidade, corrosividade,
reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos
apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos
contendo metais pesados, dentre outros.
“RISCO QUÍMICO”
Grupo C - quaisquer materiais resultantes de
atividades humanas que contenham
radionuclídeos em quantidades superiores aos
limites de eliminação especificados nas normas
da Comissão Nacional de Energia Nuclear -
CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina
nuclear e radioterapia etc.
“RISCO RADIOATIVO”
Grupo D - não apresentam risco biológico,
químico ou radiológico à saúde ou ao meio
ambiente, podendo ser equiparados aos
resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e
do preparo de alimentos, resíduos das áreas
administrativas etc.
“COMUM”
Grupo E - materiais perfuro-cortantes ou
escarificantes, tais como lâminas de barbear,
agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas,
lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros
similares.
“MATERIAIS INFECTANTES”
Os resíduos classificados como A e E devem ser
incinerados ou esterilizados, anulando suas
características físicas, químicas e biológicas,
devendo ser processados até 24h.
Após o tratamento, esse resíduo passa a aser
considerado inerte (lixo comum), podendo ser
disposto em aterros sanitários. Após esse
procedimento os resíduos reduzem seu volume
em torno de 80%
Resíduos classe C não são passíveis de
descontaminação, devendo, portanto, ser
acondicionados de maneira especial e
destinados a um depósito de resíduos
nucleares/ radioativos.
“ACIDENTE CÉSIO 137 – GOIÂNIA, 1987”
A separação dos resíduos devem acontecer no
local de origem e ser realizada pelo profissional
responsável pelo procedimento. Os resíduos
devem ser identificados por meio de cor e
etiqueta contendo as seguintes informações:
tipo de resíduo, risco, data, responsável pelo
acondicionamento.
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  • 1. Qualidade de vida, saúde e sustentabilidade ambiental VISÃO DE SAÚDE NOS EFEITOS E NAS DOENÇAS SAÚDE = ÉTICA + SOCIAL + CULTURAL
  • 2. FENOMENOS DA SAUDE E AMBIENTE
  • 3. FENOMENOS DA SAUDE E AMBIENTE
  • 4. FENOMENOS DA SAUDE E AMBIENTE
  • 5. DEGRADAÇAO AMBIENTAL... EM QUE ELA NOS IMPACTA NA SAUDE E NA QUALIDADE DE VIDA?
  • 6. POR QUE ESSE TEMA É IMPORTANTE? • AVANÇOS TECNOCLÓGICOS, CIENTÍFICOS E ECONÔMICOS EM ALTA VELOCIDADE; • DESENVOLVIMENTO A QUALQUER CUSTO; • CAPITALISMO GLOBAL E SUA BUSCA INCESSANTE; • DESEMPREGO; • CONFLITOS SOCIAIS; • ACIDENTES; • CRISE MORAL; • CRISE AMBIENTAL; • AUTO DESTRUIÇÃO;
  • 8. Qualidade de vida, saúde e sustentabilidade ambiental VISÃO DE SAÚDE NOS EFEITOS E NAS DOENÇAS SAÚDE = ÉTICA + SOCIAL + CULTURAL
  • 9. Conceito de saúde: A "Organização Mundial de Saúde" (OMS) define a saúde como "um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades". SENTIMENTOS BEM COLETIVO AMBIENTE CONCEITO SISTÊMICO SAÚDE TOTAL BEM ESTAR SOCIAL
  • 10. Crescimento desordenado... Desmatamento... Expansão das cidades... Industrialização... Quais as consequências dos impactos ambientais sobre nossa saúde, sobre nossa qualidade de vida?
  • 11. CIDADE BAIRROS BAIRRO SOCIEDADE CADA PESSOA Dr. Paulo Saldiva Livro Meio Ambiente e Saúde – O Desafio das Metrópoles
  • 12. Dr. Paulo Saldiva Livro Meio Ambiente e Saúde – O Desafio das Metrópoles FEBRE – ilhas de calor INSUFICIÊNCIA CARDÍACA - trafego INSUFICIÊNCIA RENAL – não joga o lixo fora DIARRÉIA – má qualidade das águas
  • 13. Ilhas de calor – diferença de temperatura do centro e periferia – umidade baixa, problemas respiratórios especialmente a idosos; Isso faz com que o indivíduo se desidrate, o sangue fique mais espesso e há maior risco de infarto ou derrame cerebral. Em agosto de 2010, pela primeira vez em 80 anos, São Paulo teve 15 dias de UR 30% ou menos, aumentando em 5x o risco de morrer por doenças cardiovasculares.
  • 14. Chuva centralizada em função das ilhas de calor = enchentes = maiores casos de leptospirose = normalmente em classes menos favorecidas; Maior amplitude térmica – funciona como deserto – atinge principalmente crianças e idosos;
  • 15. Tráfego – congestionamentos gerando maior inalação de poluição e menor qualidade de vida, pois menos elas dormem (sair mais cedo, chegar mais tarde); Poluição do tráfego - só perde para o tabagismo no índice de maiores responsáveis por infartos prevenível, passando a ter peso tão grande quanto ao colesterol alterado e sobrepeso (USP e Associação Americana de Cardiologia)
  • 16. TRÁFEGO: Stress + Alteração de comportamento A cada 2horas = 1 cigarro Altera o nascimento (nascem mais meninas, pela fragilidade do gameta Y) Número de morte por acidentes /atropelamentos é maior que latrocínios e crimes nas grandes metrópoles
  • 17. TRÁFEGO: Do ponto de vista de saúde pública... - Cigarro: reduz 7 anos de nossa vida (20% da população); - Tráfego: reduz 3,5 anos de nossa vida;
  • 18. TRÁFEGO: Berlim – para cada 1000 habitantes, 80 carros São Paulo – para cada 100 hab., 60 carros Plano B
  • 19. lixos – problema de aterros sanitários e outros piores, gerando acúmulo de resíduos Águas poluídas – lançamento de efluentes nos cursos d’água, especialmente os mais centrais, buscando água cada vez mais distante... Nossos rios são nossas latrinas. E o crescimento da população/urbanização agrava essa realidade
  • 20. Câncer... Pulmão e bexiga – 1 em cada 10 casos são originados de questões ambientais (poluição especialmente por hidrocarbonetos – petróleo, gás de cozinha, naftalina, etanol, acetona, formol...) Depressão, perda de memória, autismo... Perda de migração neuronal pela recepção de neuropartículas
  • 21. A doença da cidade é que a mesma é quem nos dará a iniciativa de mudar atitudes de que já temos consciência, mas ainda não mudamos... “Mais gente muda após passarem pela UTI do que pela igreja.” “Faltam estudos de avaliação de impactos ambientais”
  • 22. O crescimento desordenado impacta no acesso a serviços como, saúde, educação, transporte, dentre outros...
  • 23. Qualidade de vida, saúde e sustentabilidade ambiental VISÃO DE SAÚDE NOS EFEITOS E NAS DOENÇAS SAÚDE = ÉTICA + SOCIAL + CULTURAL
  • 24. GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS • Produção média diária de resíduos no Brasil – 230 milhões de toneladas; • Vidro – 100% reciclagem e por infinitas vezes; – matéria prima: areia (sílica); - tempo de decomposição: 4 mil anos; Em torno de 20% tem destinação incorreta Apenas 3% vai para reciclagem
  • 25. Legislação: • Lei 12.305/2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; • Lei 18.031/2009 – Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos, regulamentada pelo Decreto 45.181/2009 • Resolução ANVISA RDC nº 346/2004 – Orienta o gerenciamento de resíduos dentro de estabelecimentos de saúde • Resolução Conama nº 358/2005 - Dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras providências
  • 26. Lei 12.305/2010 – Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; Paradigmas: • Despreparo das prefeituras (técnico e econômico) para elaboração e implementação do Plano de Gestão; • Aterro de rejeitos – parte do pressuposto da coleta seletiva (difícil implantação); • Logística reversa – consumidor consciente (MEDICAMENTOS)!
  • 28. Gestão de resíduos sólidos • Envolve todos os setores; • Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde: GERAÇÃO – SEGREGAÇÃO – ACONDICIONAMENTO – COLETA – TRANSPORTE – TRATAMENTO – DISPOSIÇÃO FINAL (Res. Conama 358/2005)
  • 29. Classes de RSS (RDC ANVISA no 306/04 e Resolução CONAMA no 358/05): Grupo A - componentes com possível presença de agentes biológicos que podem apresentar risco de infecção. Exemplos: placas e lâminas de laboratório, carcaças, peças anatômicas (membros), tecidos, bolsas transfusionais contendo sangue, dentre outras. “RISCO BIOLÓGICO”
  • 30. Grupo B - contém substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade. Ex: medicamentos apreendidos, reagentes de laboratório, resíduos contendo metais pesados, dentre outros. “RISCO QUÍMICO”
  • 31. Grupo C - quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de eliminação especificados nas normas da Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN, como, por exemplo, serviços de medicina nuclear e radioterapia etc. “RISCO RADIOATIVO”
  • 32. Grupo D - não apresentam risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares. Ex: sobras de alimentos e do preparo de alimentos, resíduos das áreas administrativas etc. “COMUM”
  • 33. Grupo E - materiais perfuro-cortantes ou escarificantes, tais como lâminas de barbear, agulhas, ampolas de vidro, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas, espátulas e outros similares. “MATERIAIS INFECTANTES”
  • 34. Os resíduos classificados como A e E devem ser incinerados ou esterilizados, anulando suas características físicas, químicas e biológicas, devendo ser processados até 24h. Após o tratamento, esse resíduo passa a aser considerado inerte (lixo comum), podendo ser disposto em aterros sanitários. Após esse procedimento os resíduos reduzem seu volume em torno de 80%
  • 35. Resíduos classe C não são passíveis de descontaminação, devendo, portanto, ser acondicionados de maneira especial e destinados a um depósito de resíduos nucleares/ radioativos. “ACIDENTE CÉSIO 137 – GOIÂNIA, 1987”
  • 36. A separação dos resíduos devem acontecer no local de origem e ser realizada pelo profissional responsável pelo procedimento. Os resíduos devem ser identificados por meio de cor e etiqueta contendo as seguintes informações: tipo de resíduo, risco, data, responsável pelo acondicionamento.