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Gerenciamento de Rejeitos
de Alto Nível de Radiação (RAN)
Radioatividade
Observada pela primeira em
1896.
Fenômeno da desintegração do
núcleo de um átomo, provocando
a emissão de radiações.
Os núcleos se tornam
instáveis, emitindo radiações
α, β e γ.
Radioatividade
natural
Manifesta-se nos elementos radioativos e nos
isótopos que se encontram na natureza e poluem o
meio ambiente.
artificial ou induzida
Provocada por transformações nucleares
artificiais.
Urânio
Industrias Nucleares do Brasil (INB)
Exploração do minério e produção de
combustível nuclear
INB – Industrias Nucleares do Brasil
ENRIQUECIMENTO DO URÂNIO 235
http://www.inb.gov.br/pt-br/WebForms/interna2.aspx?secao_id=80
Enriquecimento de urânio
Origem Rejeitos Radioativos
Indústria Bélica
http://www.defesaaereanaval.com.br/tag/amazul/
Origem Rejeitos Radioativos
Laboratórios Clínicos
https://www.cancer.gov/types/lymphoma/patient/child-hodgkin-treatment-pdq
PET – Positron Emission Tomography
Laboratórios de Pesquisa
IEA-R1 IPEN
https://www.iaea.org/technicalcooperation/Mulitmedia/Photo-Essays/DDG_BRAZIL.html
Laboratórios de Pesquisa
IEA-R1 do IPEN em operação desde 1957:
- irradiação de amostras para pesquisas
com física nuclear, radiofarmácia e radioquímica
- instrumento para o treinamento e formação de
recursos humanos para a área nuclear.
ORIGEM DE REJEITOS RADIOATIVOS
Usinas Termonucleares
http://www.eletronuclear.gov.br/Aempresa/CentralNuclear.aspx
TIPOS DE Usinas nucleares
Usinas Nucleares de Àgua Fervida
BWR – boiling water reactor
http://www.nrc.gov/reactors/bwrs.html
TIPOS DE USINAS NUCLEARES
Reatores a Água Pressurizada
(PWR- pressurized water reactors)
http://www.eletronuclear.gov.br/hotsites/eia/v01_02_caracterizacao.html
Energia Nuclear
Fissão Nuclear CONTROLADA EM CADEIA
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Energia Nuclear
Órgãos Reguladores
IAEA
International
Atomic Energy
Agency
CNEN
COMISSÃO
NACIONAL DA
ENERGIA
NUCLEAR
Licenciamento e Regulamentação
Licenciamento Ambiental: IBAMA
RESOLUÇÃO CONAMA Nº 5, DE 5 DE AGOSTO DE 1993
Licenciamento Nuclear: CNEN
Norma CNEN NN 1.01
Resolução CNEN NN 170/14
Licenciamento de Operadores de Reatores
Nucleares
Classificação dos Rejeitos Radioativos
A classificação é
determinada pela CNEN
baseada nas
diretrizes da IAEA.
Principais parâmetros:
Teor de radioatividade
Tempo de decaimento
(meia-vida)
Meia-Vida
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Classe 0: Rejeitos Isentos (RI)
II - Classe 1: Rejeitos de Meia-Vida Muito Curta (RVMC):
III - Classe 2: Rejeitos de Baixo e Médio Níveis de Radiação (RBMN)
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VI - Classe 2.3: Rejeitos contendo Radionuclídeos Naturais (RBMN-RNm)
Classificação de Rejeitos
Radioativos-CNEN
Rejeitos de Alto Nível de Radiação (RAN)
O COMBUSTÍVEL NUCLEAR
Vareta: 4m de
comprimento
Pastilha: 2cm de comprimento e 1 cm de diametro
O COMBUSTÍVEL NUCLEAR
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“Qualquer material
resultante de
atividades relacionadas
a radionuclídeos em
quantidades superiores
aos limites
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Aproximadamente 200.000 m³ de rejeitos de
baixo e médio nível de radiação.
Cerca de 20.000 m³/ 12.000 toneladas de
rejeitos de alto nível de radiação RAN.
Fonte: world nuclear association
Gerenciamento de rejeitos de alto
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Disposição
 Armazenamento temporário:
Piscinas
A Seco (canister, dry cask)
 Disposição Definitiva:
Repositórios Geológicos Profundos
Gerenciamento de rejeitos de
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Reprocessamento
 É a reutilização do combustível
irradiado para geração de energia
 Após a primeira utilização, o
combustível detem ainda 96% do seu
potencial gerador de energia
Armazenamento temporário e
Disposição Final
Existem hoje cerca de 240.000 toneladas de
combustível irradiado armazenado, a maior parte
no mesmo local em que está o reator - on site - a fim
de evitar o transporte de material radioativo.
Cerca de 90% destes rejeitos estão dispostos
em piscinas, e o resto armazenado a seco.
Armazenamento Temporário
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Primeiramente, o combustível irradiado é disposto
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 A Solução de Armazenamento a Seco
com base Canister foi / está
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Depósitos Geológicos Profundos
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http://www.posiva.fi/en/final_disposal/final_disposal_facility/repository#.WBam2_krLcc
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Projeto foi vetado pelo governo do Estado de Nevada e
obra está abandonada.
Reprocessamento de
Combustível Irradiado
No reprocessamento, o primeiro passo é a
separação:
 Do Plutônio (<1%) do Urânio
remanescente do processo de fissão
(cerca de 96% do combustível irradiado)
 E dos outros produtos da fissão(cerca
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exclusivamente para o reprocessamento.
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http://www.world-nuclear.org/information-library/nuclear-fuel-cycle/fuel-recycling/mixed-oxide-fuel-mox.aspx
*SWU: Separative Work Units
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Reprocessamento
Método MOX
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Rosatom carregou três elementos experimentais do combustível
REMIX no reator da usina de Balakovo em junho de 2016.
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Referências Bibliográficas
http://www.areva.com/
A Energia Nuclear hoje: uma analise exploratória
Präss, Alberto Ricardo. Escola de Engenharia da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia Nuclear
Agencia Nacional de Energia Elétrica
www.aneel.gov.br
Comissão Nacional da Energia Nuclear
http://www.cnen.gov.br/
IPEN
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Referências Bibliográficas
www.kernenergie.de
Industrias Nucleares do Brasil
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https://www.iaea.org/
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Gerenciamento de rejeitos de alto nível de radiação (RAN)

  • 1. Gerenciamento de Rejeitos de Alto Nível de Radiação (RAN)
  • 2. Radioatividade Observada pela primeira em 1896. Fenômeno da desintegração do núcleo de um átomo, provocando a emissão de radiações. Os núcleos se tornam instáveis, emitindo radiações α, β e γ.
  • 3. Radioatividade natural Manifesta-se nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente. artificial ou induzida Provocada por transformações nucleares artificiais.
  • 4. Urânio Industrias Nucleares do Brasil (INB) Exploração do minério e produção de combustível nuclear
  • 5. INB – Industrias Nucleares do Brasil ENRIQUECIMENTO DO URÂNIO 235 http://www.inb.gov.br/pt-br/WebForms/interna2.aspx?secao_id=80
  • 7. Origem Rejeitos Radioativos Indústria Bélica http://www.defesaaereanaval.com.br/tag/amazul/
  • 8. Origem Rejeitos Radioativos Laboratórios Clínicos https://www.cancer.gov/types/lymphoma/patient/child-hodgkin-treatment-pdq PET – Positron Emission Tomography
  • 9. Laboratórios de Pesquisa IEA-R1 IPEN https://www.iaea.org/technicalcooperation/Mulitmedia/Photo-Essays/DDG_BRAZIL.html
  • 10. Laboratórios de Pesquisa IEA-R1 do IPEN em operação desde 1957: - irradiação de amostras para pesquisas com física nuclear, radiofarmácia e radioquímica - instrumento para o treinamento e formação de recursos humanos para a área nuclear.
  • 11. ORIGEM DE REJEITOS RADIOATIVOS Usinas Termonucleares http://www.eletronuclear.gov.br/Aempresa/CentralNuclear.aspx
  • 12. TIPOS DE Usinas nucleares Usinas Nucleares de Àgua Fervida BWR – boiling water reactor http://www.nrc.gov/reactors/bwrs.html
  • 13. TIPOS DE USINAS NUCLEARES Reatores a Água Pressurizada (PWR- pressurized water reactors) http://www.eletronuclear.gov.br/hotsites/eia/v01_02_caracterizacao.html
  • 14. Energia Nuclear Fissão Nuclear CONTROLADA EM CADEIA http://www.eletronuclear.gov.br/hotsites/eia/v01_02_caracterizacao.html
  • 15. Energia Nuclear Órgãos Reguladores IAEA International Atomic Energy Agency CNEN COMISSÃO NACIONAL DA ENERGIA NUCLEAR
  • 16. Licenciamento e Regulamentação Licenciamento Ambiental: IBAMA RESOLUÇÃO CONAMA Nº 5, DE 5 DE AGOSTO DE 1993 Licenciamento Nuclear: CNEN Norma CNEN NN 1.01 Resolução CNEN NN 170/14 Licenciamento de Operadores de Reatores Nucleares
  • 17. Classificação dos Rejeitos Radioativos A classificação é determinada pela CNEN baseada nas diretrizes da IAEA. Principais parâmetros: Teor de radioatividade Tempo de decaimento (meia-vida)
  • 19. Classe 0: Rejeitos Isentos (RI) II - Classe 1: Rejeitos de Meia-Vida Muito Curta (RVMC): III - Classe 2: Rejeitos de Baixo e Médio Níveis de Radiação (RBMN) IV - Classe 2.1: Rejeitos de Meia-Vida Curta (RBMN-VC) V - Classe 2.2: Rejeitos contendo Radionuclídeos Naturais (RBMN-RNp) VI - Classe 2.3: Rejeitos contendo Radionuclídeos Naturais (RBMN-RNm) Classificação de Rejeitos Radioativos-CNEN
  • 20. Rejeitos de Alto Nível de Radiação (RAN)
  • 21. O COMBUSTÍVEL NUCLEAR Vareta: 4m de comprimento Pastilha: 2cm de comprimento e 1 cm de diametro
  • 23. ELEMENTO DE COMBUSTÍVEL NUCLEAR http://www.eletronuclear.gov.br/hotsites/eia/v01_02_caracterizacao.html
  • 24. Ciclo do Combustível Nuclear Fonte: ANEEL
  • 25. Rejeito Radioativo Definição segundo a CNEN: “Qualquer material resultante de atividades relacionadas a radionuclídeos em quantidades superiores aos limites estabelecidos pelas normas da CNEN, de acordo com parâmetros internacionais.” Norma CNEN NN 8.02 Resolução CNEN 168/14 LICENCIAMENTO DE DEPÓSITOS DE REJEITOS RADIOATIVOS DE BAIXO E MÉDIO NÍVEIS DE RADIAÇÃO
  • 26. Quanto 'lixo' é produzido? A cada ano, juntas, todas as usinas nucleares do mundo produzem: Aproximadamente 200.000 m³ de rejeitos de baixo e médio nível de radiação. Cerca de 20.000 m³/ 12.000 toneladas de rejeitos de alto nível de radiação RAN. Fonte: world nuclear association
  • 27. Gerenciamento de rejeitos de alto nível de radiação Disposição  Armazenamento temporário: Piscinas A Seco (canister, dry cask)  Disposição Definitiva: Repositórios Geológicos Profundos
  • 28. Gerenciamento de rejeitos de alto nível de radiação RAN Reprocessamento  É a reutilização do combustível irradiado para geração de energia  Após a primeira utilização, o combustível detem ainda 96% do seu potencial gerador de energia
  • 29. Armazenamento temporário e Disposição Final Existem hoje cerca de 240.000 toneladas de combustível irradiado armazenado, a maior parte no mesmo local em que está o reator - on site - a fim de evitar o transporte de material radioativo. Cerca de 90% destes rejeitos estão dispostos em piscinas, e o resto armazenado a seco.
  • 30. Armazenamento Temporário Piscina da Usina de Sellafield, Reino Unido http://www.bbc.com/news/uk-21505271
  • 31. Armazenamento Temporário Fonte: www.eletronuclear.gov.br Primeiramente, o combustível irradiado é disposto em piscina localizada ao lado do reator, onde ficarão resfriando por cerca de 10 anos pelo menos.
  • 32. Unidade de Armazenamento Complementar a Seco (UAS) Angra 1 e 2
  • 33.  A Solução de Armazenamento a Seco com base Canister foi / está sendo implementada nos seguintes países: Espanha / México / Inglaterra / Eslovênia / Estados Unidos  Nos países acima, a Solução de Armazenamento a Seco com base Canister está presente em cerca de 70 usinas nucleares.  Nessas 70 usinas são utilizados cerca de 2.300 Dispositivos de Armazenamento com base Canister. Armazenamento a Seco - Canister
  • 34. http://wipp.energy.gov/wipprecovery/recovery.html O único depósito geológico profundo para rejeitos radioativos em funcionamento atualmente no mundo é o chamado Waste Isolation Pilot Plant (WIPP), localizado em Carlsbad, New Mexico, USA. Armazena exclusivamente rejeitos originados da fabricação de material bélico nuclear. Depósitos Geológicos Profundos
  • 35. Depósitos Geológicos Profundos Repositório de Onkalo*, Finlândia http://www.posiva.fi/en/final_disposal/final_disposal_facility/repository#.WBam2_krLcc *Construído para durar 100.000 anos
  • 36. Depósitos Geológicos Profundos Repositório de Yucca Mountain, Nevada USA http://www.lanl.gov/1663/yucca_mountain_complies_with_epa_regulations_for_safety_and_risk Projeto foi vetado pelo governo do Estado de Nevada e obra está abandonada.
  • 37. Reprocessamento de Combustível Irradiado No reprocessamento, o primeiro passo é a separação:  Do Plutônio (<1%) do Urânio remanescente do processo de fissão (cerca de 96% do combustível irradiado)  E dos outros produtos da fissão(cerca de 3%). O processo se dá em uma usina construída exclusivamente para o reprocessamento.
  • 38. Reprocessamento: Método MOX Utilização desde 1992, Usina de La Hague, França. http://www.world-nuclear.org/information-library/nuclear-fuel-cycle/fuel-recycling/mixed-oxide-fuel-mox.aspx
  • 39. *SWU: Separative Work Units Unidade de trabalho de separação usada para se mensurar o trabalho necessário para o processo de enriquecimento de Urânio. Reprocessamento Método MOX
  • 41. Reprocessamento Método REMIX https://en.wikipedia.org/wiki/Balakovo_Nuclear_Power_Plant#/media/File:BalakovoNPP1.jpg Rosatom carregou três elementos experimentais do combustível REMIX no reator da usina de Balakovo em junho de 2016. Eles permanecerão no reator por 3 ciclos, cerca de três anos.
  • 42. Referências Bibliográficas http://www.areva.com/ A Energia Nuclear hoje: uma analise exploratória Präss, Alberto Ricardo. Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Engenharia Nuclear Agencia Nacional de Energia Elétrica www.aneel.gov.br Comissão Nacional da Energia Nuclear http://www.cnen.gov.br/ IPEN Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares www.ipen.br
  • 43. Referências Bibliográficas www.kernenergie.de Industrias Nucleares do Brasil http://www.inb.gov.br/pt-br/WebForms/default.aspx International Atomic Energy Agency https://www.iaea.org/ Posiva (Onkalo Repository, Finlandia) http://www.posiva.fi/en/final_disposal/onkalo#.WBamIvkrLcc National Cancer Institute (USA) Www.cancer.gov http://www.rosatom.ru/en/ United States Nuclear Regulatory Commision http://www.nrc.gov/ www.world-nuclear.org

Notas do Editor

  1. O IEA-R1 é um reator de pesquisa tipo piscina, moderado e refrigerado a água leve e que utiliza elementos de berílio e de grafite como refletores. Projetado para operar a uma potência máxima de 5 MW, este reator, nas primeiras décadas, operou a potência de 2 MW.
  2. WIPP is located in the massive salts of the Salado Formation near Carlsbad, NM, a half-mile below the Earth in the remnants of a dried-up ocean. A Unidade de Armazenamento Complementar a Seco (UAS), como a instalação é chamada, será erguida em uma área localizada dentro da própria central nuclear, entre Angra 2 e o canteiro de obras de Angra 3. A UAS terá capacidade de abrigar mais de 480 combustíveis irradiados, podendo ser expandida no futuro. A tecnologia escolhida é segura e de fácil implantação, já sendo utilizada em vários países. Isso permite minimizar os riscos do empreendimento. A implementação da UAS será necessária porque as piscinas que armazenam os combustíveis irradiados de Angra 1 e 2 devem ter suas capacidades esgotadas em 2021. A unidade será utilizada para armazenar o material até o governo federal decidir pela construção de um depósito definitivo. O início da operação está previsto para maio de 2020. O processo de transferência dos combustíveis irradiados é simples. Eles são colocados dentro de um dispositivo especial, chamado cânister, que pode abrigar até 37 unidades. Depois de selado, este recipiente é inserido dentro de um casco, que garante a blindagem radiológica necessária para a transferência. Uma vez na UAS, cada cânister é acondicionado dentro de uma estrutura de concreto e aço que garante um armazenamento seguro e confiável por longos períodos.