1. SIMA – SINTAC – SQAC – STHAComunicado
Conjunto
nº13
Gestão?
1.Racionalmente não se entende, qual o rumo, qual a estratégia definida, ou sequer, se há
estratégia? O “laboratório” chamado CA SPdH, já não aguenta tanta alteração de pessoas, cargos e
pelouros, até nos questionamos se com tanta troca, cada membro sabe quais são os seus pelouros,
responsabilidades e competências!?
Mais grave ainda, é sair um membro por razões pessoais, mas manter-se-á a colaborar com a
Groundforce Portugal “noutras elevadas funções”?!??
Inacreditavelmente, o CA SPdH anunciou, através de mais uma Circular, mais uma alteração do
modelo de governance, subtraindo pelouros ao Vogal Dr. Carlos Nogueira, nomeado pelo Acionista
TAP, conferindo-os praticamente todos, ao Acionista Urbanos, ao Presidente da Comissão Executiva
Eng.º Guilhermino Rodrigues, a quem havia sido retirado, há apenas alguns meses e ao novo
membro nomeado pelo Acionista Urbanos, Dr. Pedro Ramos, criando uma situação de desproporção
entre Acionistas, como qualquer ser humano entende…
Já vimos todos, esta “novela” em 2008… Nunca acabará bem, isso é certo! Contudo, jamais nos
permitiremos vivê-la de novo, com consequências funestas, para aqueles que – com sacrifício e
espirito de missão - tudo fizeram pela sustentabilidade e sobrevivência da Empresa, os
Trabalhadores.
Desde Julho de 2012, que só assistimos, ao engordar da estrutura primária da Empresa, chegando
ao ponto de contratar-se uma trabalhadora vinda do seio político-partidário (senhora que não tem
culpa nenhuma e nada temos contra a pessoa), existirem duas pessoas a ocupar o mesmo cargo,
múltiplas consultorias, fees de gestão ultrajantes (que se acrescentassem algum valor, ainda
poderíamos tolerar a sua existência, mas com o que se tem visto, é intolerável e incompreensível),
constituindo apenas, alguns dos gritantes exemplos, tendo em conta todo o contexto dos últimos
anos
Lembremo-nos todos, que os trabalhadores já cumpriram 2 anos e meio de congelamentos, com
“elevado” sacrifício!
2.Com a negociação do Acordo de Empresa (AE), feita entre o CEO SPdH Dr. Carlos Nogueira, a
TAP e as cinco Organizações Sindicais representativas dos trabalhadores, com um representante do
Grupo Urbanos a assistir, com o congelamento de todas as remunerações e matérias de expressão
pecuniária durante 3 anos (de Janeiro de 2012 até 31 de Dezembro de 2014) e ainda com proveitos
extraordinários, a SPdH inverteu os resultados em 2012 e 2013.
Resultados SPdH de 2007 a 2013
2007 2008 2009 2010* 2011 2012** 2013**
(30.454)M€ (38.191)M€ (28.223)M€ (43.556)M€ (11.124)M€ (1.496)M€ 2.126 M€
Fonte: Relatórios e Contas SPdH, SA - *encerramento/indemnizações Escala de Faro - **Novo Acordo de Empresa
Como se verifica no quadro supra, a SPdH acumulou, entre 2007 e 2011, 151.458 M€, de prejuízos.
Do mesmo se conclui, que só após negociação do AE, é que a Empresa inverteu os resultados,
contudo, não podemos deixar de realçar que estes resultados, emanam exclusivamente do esforço
direto dos trabalhadores e não de nenhuma medida de gestão corrente, ou da definição de uma
estratégia de diversificação ou internacionalização, geradora de valor para a SPdH.
Continua no verso »»»»»»»
2. SIMA – SINTAC – SQAC – STHAComunicado
Conjunto
nº13
Da análise aos Relatórios e Contas da SPdH, bem como, da notícia do Jornal Público, de 27 de Maio
2014 (informação pública, portanto) lê-se em toda a linha que esta inversão, resulta do AE.
Da análise do Relatório e Contas de 2013, cumpre-nos realçar o seguinte;
Da negociação do AE, resultou;
1. Redução de custos com pessoal. 4.4M€
2. Redução de recurso a Prestadores e ETT’s. 3.0M€
Dos congelamentos, resultou o não
pagamento, em 3 anos;
1. Anuidades. 3.0 M€
2. Revisões Salariais, 1% ano. 2.5M€
3. Evoluções de Carreira. 1.9M€
Da Receita / proveitos extraordinários;
1. Tail to Tail e Carga em transferência, proveito
oriundo da TAP. 2.5M€
2. Eliminação do pagamento do CUTE. 2M€
3. Anulação de provisões de Processos Judiciais por
conclusão. 0.9M€
Resumo: 7.4 M€ + 5.4 M€ + 7.4 M€
=
20.2 M€ !!!
M€ (Milhões de Euros)
Ainda, no que concerne à notícia do Jornal Público, do passado dia 27, - que saiu
incompleta na versão impressa, tendo sido corrigida na versão online – na parte referente à
intenção do Acionista Urbanos em adquirir os 100% do Capital da SPdH, esclarecemos que
os 49,9% (43,9% TAP e 6% PGA) que pertencem à TAP SGPS / PARPÚBLICA, só poderão ser
Privatizados e NUNCA vendidos.
Logo, como é de fácil entendimento, terá que ser aberto um Processo de Privatização, a
que se segue um Concurso Público Internacional, com tudo o que é inerente ao mesmo,
incluindo a sua morosidade…
Por outro lado, é assustador e atualmente impensável, os 100% ficarem com apenas um
Acionista, tendo em conta, os exemplos que já vivemos, primeiro com a Globália e
agora com o parceiro Urbanos. A TAP deverá ser sempre Cliente, Fornecedor e
Acionista, pois só assim se garante a unidade da SPdH e todos os seus postos de
trabalho.
Como é óbvio, não tomaremos partido de nenhum Acionista, contudo parece-nos
igualmente óbvio que o que se está a passar no CA SPdH, não augura nada de bom, pelo
que estaremos atentos e seremos consequentes na ação, com o objetivo único de
defender a Empresa e todos os seus postos de Trabalho, a par do desejado
desenvolvimento sustentável da SPdH.
O Concurso para obtenção das Licenças de exploração para Lisboa, Porto e Faro, pode
arrancar a qualquer momento, situação que, verdadeiramente, nos preocupa e deveria ser
primeira prioridade para os Acionistas e a sua, nomeada/eleita, Gestão.
A nossa única agenda, são os postos de trabalho e tudo o que é inerente aos mesmos!
Lisboa, 06 de Junho de 2014