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CCCOOOMMMIIISSSSSSÃÃÃOOO DDDEEE TTTRRRAAABBBAAALLLHHHAAADDDOOORRREEESSS///SSSPPPdddHHH
Aeroporto / Lisboa – Edifício 57 – Portaria / Recepção 2º - Tel: 21841(3)6551 / Fax: 21841(3)6538
email: ct@groundforce.pt COMUNICADO Nº 02/CTSPdH/2014
------------------------------------- GGGRRRUUUPPPOOO TTTAAAPPP PPPOOORRRTTTUUUGGGAAALLL ----------------------------------
As Velhas Avaliações e os Novos “jobs”… o que têm em comum?
Penalizam sempre os mesmos!
Sabemos que está em curso, e até terminado em alguns sectores, o processo de avaliação referente ao ano de 2013,
contudo os próprios trabalhadores desconhecem qual o modelo implementado e critérios objectivos para levar a cabo a
avaliação, o que contraria no mínimo o bom senso.
Entendemos que o SAD (chamemos-lhe Sistema Avaliação e Desempenho) nos moldes adoptados durante estes anos
permite arbitrariedades às empresas, na generalidade, fomentando divisão entre os Trabalhadores, pois a diferença de
uma décima pode ser a diferença de passar de nível ou não, sendo que as consultoras que proliferam pelo mercado de
trabalho defendem e incentivam as empresas a criar níveis salariais tão diferenciados e baixos quanto possível para ter
este propósito, dividir para reinar.
Relembramos a todos que foi aprovada no Parlamento a nova Lei de “despedimentos”, a 207/XII, que assenta em 5
pilares na dita “inadaptação”, onde em primeiríssimo lugar está a…Avaliação e Desempenho! Assim a mesma décima
pode ser para manter o trabalho ou ficar sem ele! Ora vejamos alguns critérios transversais;
 Ter uma boa avaliação será ser …“positivo? - dar ideias mas nunca contrariar as das chefias?
 Ter uma boa avaliação será ser… “construtivo”? - nunca criticando as opções da chefia?
 Ter uma boa avaliação é ser um…“team player”? - obedecer sempre por muito idiotas que sejam as ideias, e criticar as
organizações sindicais e outras, dizendo que são eles os “culpados”?
 Ter uma boa avaliação é estar…“disponível”? -trabalhar de sol a sol (9 e 10h), trocar diariamente de horários, fazer trabalho
extra sem remuneração, abdicar da Família?
 Ter uma boa avaliação é nunca estar…“ausente”? - puna-se o absentismo “malandro” mesmo quando é legítimo, decorrente
de Parentalidade ou horário trabalhador/estudante?
 Ter uma boa avaliação é ser proactivo e produtivo? - estar em 2 voos em simultâneo/ acumulação?
Entendemos que num SAD a questão de justiça poderá ser sempre colocada em causa, no entanto o que desejamos é encontrar um
sistema que seja transparente e avaliador na sua transversalidade, todos poderão estar envolvidos no processo e não subjugado a
critérios penalizadores para os trabalhadores, já que estes são os mesmos que “viraram” as contas da empresa em apenas dois anos,
de 12 milhões negativos para 2 milhões positivos…não é “acima do esperado”?! Isto é o que defendemos para todos e por todos.
Vejamos se a justiça e a razão imperam.
Os Trabalhadores e a própria CT no passado recente foi confrontada com uma comunicação de serviço a informar do novo
Organograma da SPdH, no entanto a esta Comissão (atá á data de hoje) foi “escondido/sonegado” esta tal dança de cadeiras, onde
com o entra e saí faltam cadeiras para os lugares, vamos ver quando a música acabar quem não ficará com lugar sentado. Apesar de,
na nossa opinião, ser necessário o pedido de parecer desta reestruturação com “desaparecimento” de cargos e alteração de poderes
nada foi pedido nem dado a conhecer.
Pensámos nós que esta falta de transparência tivesse terminado em tempos Melos…perdão, idos, já que teria existido uma relação de
eficaz informação de gestão durante estes últimos anos, no entanto o desequilíbrio da informação (relatórios de pessoal, pareceres,
vencimentos e diferenciais nominais de cada trabalhador) tornou-se habitual nos últimos tempos, por coincidência após termos
“novamente” capital privado, serão as nossas perguntas assim tão inconvenientes?...a generalidade dos trabalhadores não pode
saber “das coisas”?...os “amigos” que entram e o que (já) ganham é segredo?
Veja-se que de acordo com a comunicação social, e apenas sabemos por eles, esta empresa passou do muito prejuízo para o pouco
lucro (ainda)…mas esta Comissão continua a aguardar relatórios de gestão que comprovem isso, bem como documentação que nos
permita analisar o futuro (que cremos ser promissor mas…)sem ser com uma bola de cristal, muito usada por alguns mágicos desta
Empresa que só lhes falta transformarem pedras em ouro, já visto em tempos passados.
Este suposto lucro advém de um trabalho, rigoroso e criterioso é certo, por parte da empresa na vertente de contractos, facturação e
financeira, no entanto deve-se na sua maioria ao sacrifício “colossal” dos trabalhadores que com os horários que (ainda) praticam
vêm os seus rendimentos caírem dia a dia, tanto na diminuição e congelamento de subsídios, congelamento salarial, alargamento e
penosidade de horários de trabalho, aumento de co-pagamento de refeição bem como nos descontos ao factor trabalho e não só,
efectuados pelo estado, este lucro da empresa poderia ser sem duvida superior, caso existisse uma verdadeira regulação do handling,
se não existisse dumping no mercado, se as rendas não fossem exorbitantes, se as companhias pagassem o valor real de uma
assistência de qualidade como a nossa, se a SPdH não pagasse serviços fora dos valores de mercado, se não fosse o “desconto” de 5%
(principalmente este) praticado ao nosso maior cliente o que representa cerca de 4 Milhões ano, subindo para 7 Milhões em 2015!
Ora vejam para onde vão os sacrifícios…...É a velha história, “dar um presunto a quem me der um porco”!
No entanto e ao mesmo tempo que a esmagadora maioria dos trabalhadores faz sacrifícios infelizmente continuamos a ver novos
colaboradores altamente “TECNICOS” para função “SUPERIOR” (?) de secretariado (e não só, não fosse a suposta desistência) e até
com lugar de veículo, vejam só, já atribuído no reduto TAP (terá trocado dístico do P5, ou passou à frente de dezenas de colegas?)
colaboradores esses admitidos sem qualquer concurso interno conhecido (e sem conhecimento desta CT e dos trabalhadores)… talvez
existam concursos via “Tardes da Júlia” ou “Bom dia Portugal”.
Parece que muitos viam estes programas, tal é o número de entradas para as diversas áreas do corporate (e não só)! Ou será apenas
o velho “amiguismo” com o velho factor…? São com certeza, apenas e só, coincidências as relações familiares e outras!? De
certezinha!
Esta CT irá desenvolver os esforços para aplicar a justiça que os Nossos trabalhadores merecem. A perola e a salvação da Empresa
está cá dentro, são os Nossos, e não uns “boys” vindos de fora com as tais “ideias geniais” de “empreendedorismo” e “inovação”, aqui
vale o “velho”conhecimento, o Know How, a proatividade, o amor pela aviação…e isso ganha-se com o trabalhar com aviões e
passageiros, e não numa mesa de uma faculdade, nem numa mesa de um ministro, nem à frente de um Outlook, nem a imaginar
programas mirabolantes de novas tecnologias…ganha-se na aviação!
Questionamos desde á muito estas entradas denominadas outrora por “Low Cost” (Low só se for por conhecimentos de Handling)
aumentando sem dúvida os custos (Costam muito porque não entram com vencimentos de 550€!). Então não há dinheiro para alterar
horários, dar mais tempo com a Família, dar mais qualidade de vida e descongelar carreiras e aumentar os vencimentos, nem que
sejam os mais baixos, mas há para tais “contratações”! Tenham respeito pelos trabalhadores!
Lamentamos que este Know How, este profundo conhecimento se esteja a desvanecer, o que infelizmente parece generalizar-se por
este mundo fora (veja-se os problemas com aviação ultimamente), e que em muito contribui o lucro pelo lucro, o despachar por
despachar, o contratar pelo ocupar, a lacuna da formação, a precaridade na sua forma mais poderosa.
No entanto e apesar do layout do aeroporto com as suas limitações, das características dos passageiros, de todos os sacrifícios, os
trabalhadores desta empresa são vistos pelas várias Companhias Aéreas que operam em Portugal como excelentes profissionais e
empenhados tendo a avaliação do serviço uma média de 95%, estranhamos no entanto que o nosso maior cliente e accionista,
exactamente neste desígnio e na escala de Lisboa (porque será?) nos avalie em valores tão baixos que nos leva a pensar que os
Nossos trabalhadores “desaprendem” quando assistem a TAP, veja-se as criticas no ultimo relatório que roça o ofensivo,
trabalhadores estes que são monitorizados, visualizados e confrontados com procedimentos, timings e acções impossíveis de realizar,
mas mesmo assim responsabilizados, achamos isto no mínimo PIdesco, será que o problema não é de quem avalia?
Damos uma pista a este “avaliador”…os trabalhadores são os mesmos da avaliação de 95%...e muitos têm escrito boas paginas na
história da TAP Air Portugal…respeitem isso!
Sabemos que a empresa enfrenta dificuldades e flutuações pela actividade que executa, no entanto não pode ser, nem os seus
trabalhadores, responsabilizada pelos problemas de outrem correndo o risco de existirem processos de “amor e ódio” que não são
desejáveis para ninguém…ou são?
A Empresa tem, como sempre o dissemos, um FUTURO promissor, basta contar com e não contra os Trabalhadores!
SEMPRE PELOS TRABALHADORES
Lisboa, 18 Março de 2014 A Comissão de Trabalhadores da SPdH

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  • 1. CCCOOOMMMIIISSSSSSÃÃÃOOO DDDEEE TTTRRRAAABBBAAALLLHHHAAADDDOOORRREEESSS///SSSPPPdddHHH Aeroporto / Lisboa – Edifício 57 – Portaria / Recepção 2º - Tel: 21841(3)6551 / Fax: 21841(3)6538 email: ct@groundforce.pt COMUNICADO Nº 02/CTSPdH/2014 ------------------------------------- GGGRRRUUUPPPOOO TTTAAAPPP PPPOOORRRTTTUUUGGGAAALLL ---------------------------------- As Velhas Avaliações e os Novos “jobs”… o que têm em comum? Penalizam sempre os mesmos! Sabemos que está em curso, e até terminado em alguns sectores, o processo de avaliação referente ao ano de 2013, contudo os próprios trabalhadores desconhecem qual o modelo implementado e critérios objectivos para levar a cabo a avaliação, o que contraria no mínimo o bom senso. Entendemos que o SAD (chamemos-lhe Sistema Avaliação e Desempenho) nos moldes adoptados durante estes anos permite arbitrariedades às empresas, na generalidade, fomentando divisão entre os Trabalhadores, pois a diferença de uma décima pode ser a diferença de passar de nível ou não, sendo que as consultoras que proliferam pelo mercado de trabalho defendem e incentivam as empresas a criar níveis salariais tão diferenciados e baixos quanto possível para ter este propósito, dividir para reinar. Relembramos a todos que foi aprovada no Parlamento a nova Lei de “despedimentos”, a 207/XII, que assenta em 5 pilares na dita “inadaptação”, onde em primeiríssimo lugar está a…Avaliação e Desempenho! Assim a mesma décima pode ser para manter o trabalho ou ficar sem ele! Ora vejamos alguns critérios transversais;  Ter uma boa avaliação será ser …“positivo? - dar ideias mas nunca contrariar as das chefias?  Ter uma boa avaliação será ser… “construtivo”? - nunca criticando as opções da chefia?  Ter uma boa avaliação é ser um…“team player”? - obedecer sempre por muito idiotas que sejam as ideias, e criticar as organizações sindicais e outras, dizendo que são eles os “culpados”?  Ter uma boa avaliação é estar…“disponível”? -trabalhar de sol a sol (9 e 10h), trocar diariamente de horários, fazer trabalho extra sem remuneração, abdicar da Família?  Ter uma boa avaliação é nunca estar…“ausente”? - puna-se o absentismo “malandro” mesmo quando é legítimo, decorrente de Parentalidade ou horário trabalhador/estudante?  Ter uma boa avaliação é ser proactivo e produtivo? - estar em 2 voos em simultâneo/ acumulação? Entendemos que num SAD a questão de justiça poderá ser sempre colocada em causa, no entanto o que desejamos é encontrar um sistema que seja transparente e avaliador na sua transversalidade, todos poderão estar envolvidos no processo e não subjugado a critérios penalizadores para os trabalhadores, já que estes são os mesmos que “viraram” as contas da empresa em apenas dois anos, de 12 milhões negativos para 2 milhões positivos…não é “acima do esperado”?! Isto é o que defendemos para todos e por todos. Vejamos se a justiça e a razão imperam. Os Trabalhadores e a própria CT no passado recente foi confrontada com uma comunicação de serviço a informar do novo Organograma da SPdH, no entanto a esta Comissão (atá á data de hoje) foi “escondido/sonegado” esta tal dança de cadeiras, onde com o entra e saí faltam cadeiras para os lugares, vamos ver quando a música acabar quem não ficará com lugar sentado. Apesar de, na nossa opinião, ser necessário o pedido de parecer desta reestruturação com “desaparecimento” de cargos e alteração de poderes nada foi pedido nem dado a conhecer. Pensámos nós que esta falta de transparência tivesse terminado em tempos Melos…perdão, idos, já que teria existido uma relação de eficaz informação de gestão durante estes últimos anos, no entanto o desequilíbrio da informação (relatórios de pessoal, pareceres, vencimentos e diferenciais nominais de cada trabalhador) tornou-se habitual nos últimos tempos, por coincidência após termos “novamente” capital privado, serão as nossas perguntas assim tão inconvenientes?...a generalidade dos trabalhadores não pode saber “das coisas”?...os “amigos” que entram e o que (já) ganham é segredo? Veja-se que de acordo com a comunicação social, e apenas sabemos por eles, esta empresa passou do muito prejuízo para o pouco lucro (ainda)…mas esta Comissão continua a aguardar relatórios de gestão que comprovem isso, bem como documentação que nos permita analisar o futuro (que cremos ser promissor mas…)sem ser com uma bola de cristal, muito usada por alguns mágicos desta Empresa que só lhes falta transformarem pedras em ouro, já visto em tempos passados.
  • 2. Este suposto lucro advém de um trabalho, rigoroso e criterioso é certo, por parte da empresa na vertente de contractos, facturação e financeira, no entanto deve-se na sua maioria ao sacrifício “colossal” dos trabalhadores que com os horários que (ainda) praticam vêm os seus rendimentos caírem dia a dia, tanto na diminuição e congelamento de subsídios, congelamento salarial, alargamento e penosidade de horários de trabalho, aumento de co-pagamento de refeição bem como nos descontos ao factor trabalho e não só, efectuados pelo estado, este lucro da empresa poderia ser sem duvida superior, caso existisse uma verdadeira regulação do handling, se não existisse dumping no mercado, se as rendas não fossem exorbitantes, se as companhias pagassem o valor real de uma assistência de qualidade como a nossa, se a SPdH não pagasse serviços fora dos valores de mercado, se não fosse o “desconto” de 5% (principalmente este) praticado ao nosso maior cliente o que representa cerca de 4 Milhões ano, subindo para 7 Milhões em 2015! Ora vejam para onde vão os sacrifícios…...É a velha história, “dar um presunto a quem me der um porco”! No entanto e ao mesmo tempo que a esmagadora maioria dos trabalhadores faz sacrifícios infelizmente continuamos a ver novos colaboradores altamente “TECNICOS” para função “SUPERIOR” (?) de secretariado (e não só, não fosse a suposta desistência) e até com lugar de veículo, vejam só, já atribuído no reduto TAP (terá trocado dístico do P5, ou passou à frente de dezenas de colegas?) colaboradores esses admitidos sem qualquer concurso interno conhecido (e sem conhecimento desta CT e dos trabalhadores)… talvez existam concursos via “Tardes da Júlia” ou “Bom dia Portugal”. Parece que muitos viam estes programas, tal é o número de entradas para as diversas áreas do corporate (e não só)! Ou será apenas o velho “amiguismo” com o velho factor…? São com certeza, apenas e só, coincidências as relações familiares e outras!? De certezinha! Esta CT irá desenvolver os esforços para aplicar a justiça que os Nossos trabalhadores merecem. A perola e a salvação da Empresa está cá dentro, são os Nossos, e não uns “boys” vindos de fora com as tais “ideias geniais” de “empreendedorismo” e “inovação”, aqui vale o “velho”conhecimento, o Know How, a proatividade, o amor pela aviação…e isso ganha-se com o trabalhar com aviões e passageiros, e não numa mesa de uma faculdade, nem numa mesa de um ministro, nem à frente de um Outlook, nem a imaginar programas mirabolantes de novas tecnologias…ganha-se na aviação! Questionamos desde á muito estas entradas denominadas outrora por “Low Cost” (Low só se for por conhecimentos de Handling) aumentando sem dúvida os custos (Costam muito porque não entram com vencimentos de 550€!). Então não há dinheiro para alterar horários, dar mais tempo com a Família, dar mais qualidade de vida e descongelar carreiras e aumentar os vencimentos, nem que sejam os mais baixos, mas há para tais “contratações”! Tenham respeito pelos trabalhadores! Lamentamos que este Know How, este profundo conhecimento se esteja a desvanecer, o que infelizmente parece generalizar-se por este mundo fora (veja-se os problemas com aviação ultimamente), e que em muito contribui o lucro pelo lucro, o despachar por despachar, o contratar pelo ocupar, a lacuna da formação, a precaridade na sua forma mais poderosa. No entanto e apesar do layout do aeroporto com as suas limitações, das características dos passageiros, de todos os sacrifícios, os trabalhadores desta empresa são vistos pelas várias Companhias Aéreas que operam em Portugal como excelentes profissionais e empenhados tendo a avaliação do serviço uma média de 95%, estranhamos no entanto que o nosso maior cliente e accionista, exactamente neste desígnio e na escala de Lisboa (porque será?) nos avalie em valores tão baixos que nos leva a pensar que os Nossos trabalhadores “desaprendem” quando assistem a TAP, veja-se as criticas no ultimo relatório que roça o ofensivo, trabalhadores estes que são monitorizados, visualizados e confrontados com procedimentos, timings e acções impossíveis de realizar, mas mesmo assim responsabilizados, achamos isto no mínimo PIdesco, será que o problema não é de quem avalia? Damos uma pista a este “avaliador”…os trabalhadores são os mesmos da avaliação de 95%...e muitos têm escrito boas paginas na história da TAP Air Portugal…respeitem isso! Sabemos que a empresa enfrenta dificuldades e flutuações pela actividade que executa, no entanto não pode ser, nem os seus trabalhadores, responsabilizada pelos problemas de outrem correndo o risco de existirem processos de “amor e ódio” que não são desejáveis para ninguém…ou são? A Empresa tem, como sempre o dissemos, um FUTURO promissor, basta contar com e não contra os Trabalhadores! SEMPRE PELOS TRABALHADORES Lisboa, 18 Março de 2014 A Comissão de Trabalhadores da SPdH