Sindicais exigem respeito pelo acordo de empresa na SPdH
1. Comunicado
Conjunto nº8
SIMA – SINTAC – SQAC – STHA
Negligência ou Dolo???
Como é do conhecimento de todos, o Acordo de Empresa (AE) em vigor, foi assinado
por todas as Organizações Sindicais representativas de trabalhadores da SPdH.
(SIMA – SINTAC – SITAVA – SQAC – STHA), o que torna muito estranha a atitude dos que
o assinaram, mas agora em nome de interesses alheios aos dos Trabalhadores!
Da nossa parte, nunca deixaremos de assumir as nossas responsabilidades, razão pela
qual, se demonstra agora, que tal atitude resultou comprovada e factualmente na
manutenção e aumento dos postos de trabalho, bem como a garantia das condições
salariais de caracter fixo e condições sociais, que ainda hoje e desde há muito,
continuam em vigor!
As exigências às alterações na organização dos tempos de trabalho resultaram da
necessidade de viabilização da Empresa, e só a mesma permitia a viabilização e
manutenção do todo; desde sempre colocámos como prioridade a humanização
dessas condições e embora tendo a noção de que é sempre possível melhorar as
condições da organização dos tempos de trabalho, entendemos que, ainda que
insuficiente, algo de significativo, já foi feito.
(vide Comunicado Conjunto nº2 “Menos penosidade, melhor ergonomia, mantendo a
sustentabilidade da SPdH!”)
Não vendemos ilusões, nem temos nenhum calendário ajustado a iniciativas de
qualquer Partido ou Federação e também não reivindicamos quaisquer acordos
“secretos” com o CA SPdH, e se os há, era bom que fossem do conhecimento de
todos ou então desmentidos publicamente. (para que não se continue nesta
neblina)
Estamos abertos a realidades e não a “invenções”, isto a propósito do tão propalado
4/2(4.0) que reafirmamos nunca nos foi proposto, pois no minuto em que o CA SPdH
o faça assinaremos de imediato; como é lógico estamos a falar do “puro 4/2” e não
de médias semelhantes a qualquer banco de horas ou outras contrapartidas, como
trabalhar mais horas por dia, aumentando o período normal de trabalho de 7,5h/dia
para 8h/dia. (qual é a parte que não se entende? Prefigura quase uma infantilidade!)
O AE enquanto acordo assinado, é para ser respeitado por todas as partes, pelo que
sempre que tal não aconteça, não deixaremos de nos opor e não oportunisticamente,
ou a jeito de interesses que não os daqueles que representamos.
No verso divulgamos carta enviada hoje ao Sr. CEO/SPdH Eng.º Guilhermino
Rodrigues, sobre as últimas alterações de Horários que consideramos extemporâneas
tendo em conta o “timing” e o AE (e a sua violação), pelo que, sugerimos a
suspensão imediata dos mesmos, pelos prejuízos que acarretam aos Trabalhadores.
Esperamos que o bom senso impere, pois não se entende mudar a 20 e 24 de
Dezembro os Horários com as implicações inerentes de alteração de folgas e férias…
EXIGIMOS O RESPEITO, IMEDIATO, PELO AE E SEU ESPIRITO!
Continua no verso »»»»»»»»»»»»»»»»»
2. Comunicado
Conjunto nº8
SIMA – SINTAC – SQAC – STHA
“Exmo. Senhor CEO SPdH, SA
Eng.º Guilhermino Rodrigues
Decorre do AE, em vigor, (subscrito por TODAS as organizações) e em particular da
Cláusula 24ª do Acordo de Empresa (AE), nomeadamente no que concerne a aferição
dos rácios (vulgo de 1 de Fevereiro a 31 de Julho e de 1 de Agosto a 31 de Janeiro);
tal facto induz à busca da estabilidade dos Horários e ao correto controlo da
referida aferição.
É evidente que tal não obsta, nem podia, a que haja mudanças nos Horários, sempre
que a operacionalidade o justifique, porém devem ser pontuais, feitas
adequadamente, em tempo útil, mantendo inalteradas as cargas horárias e as
folgas.
Registamos que ultimamente as alterações são constantes e algumas até não
conformes com o AE, e disso lhe temos dado conta de viva voz, há meses.
Recentemente (dia 6 de Dezembro) foram os trabalhadores confrontados com novas
alterações aos Horários; não cuidando agora de análise detalhada aos mesmos, há
algo que é, do nosso ponto de vista, inadequado, inaceitável, desajustado e até
pouco ético;
Conhecendo nós as tradições do período que se avizinha, Natal/Fim de Ano e Ano
Novo, perguntamos que sentido faz alterar os Horários com efeitos a dia 20 e 24 de
Dezembro, respetivamente? A que Operação, tais alterações, irá responder? Todos
sabemos que a Operação desta quadra, começa a 13 de Dezembro!
Os trabalhadores não são “peças de nenhum tabuleiro de xadrez” que se manipulem
a belo prazer, são pessoas com família e compromissos assumidos em função dos
Horários que estavam em vigor (e que devem continuar até 31 de Janeiro de 2014),
com folgas e férias marcadas e que não podem agora ser vítimas de alterações não
atempadas que os colocam, até, perante compromissos monetários assumidos, quem
responde por tal?
Face ao exposto, que consideramos de muito grave, solicitamos a suspensão
imediata dos mesmos, sob pena de a verificar-se quebra na estabilidade e
desempenho e estes serem da responsabilidade de V.Ex.ª, ao que se acrescentará
consequências sem retorno.
Aguardamos resposta urgente e positiva, pois estamos em crer que tal como nós
V.Ex.ª entende que só Recursos Humanos satisfeitos podem contribuir para ainda
melhores desempenhos.
Atentamente,
SIMA – SINTAC – SQAC – STHA”
O que se tem passado é inaceitável! Há hoje, nesta Gestão (CEO e COO, para não
sermos injustos), muita falta de, humildade e honestidade intelectual (!!) Ainda
não chega? Onde já se viu, um CEO a tratar de Horários, há meses? E o resto,
quem trata? Faltam 12 meses para terminar o período de transformação!
Pergunta-se, qual transformação? Para mau entendedor, todas as palavras, não
chegam, e isso é o que temos visto! Contado, ninguém acredita! É inenarrável…
Lisboa, 11 de Dezembro de 2013