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Os Treze Contos de Terror
Infantis Indígenas para Você
Ler para o seu Filho a Noite
“Uma Aventura Soturna Contada pelo Índio Yaol ”
Ubirani Yaraima Aruana
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Os Treze Contos de Terror Infantis
Indígenas para Você Ler para o seu
Filho a Noite
“Uma Aventura Soturna Contada pelo Índio Yaol ”
Ubirani Yaraima Aruana
2020
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Prefacio
Neste livro, convidamos todas as crianças da mãe terra a embarcarem em uma jornada
fascinante pelos mistérios e encantamentos das culturas indígenas. Aqui, treze histórias únicas
e cativantes aguardam para desvendar os segredos guardados nas tradições ancestrais.
As páginas que você tem diante de seus olhos são um convite para explorar um mundo
de magia, sabedoria e coragem. Apesar de todas estas histórias serem apenas fictícias, cada
conto foi meticulosamente selecionada, trazendo consigo a mais importante essência de uma
cultura indígena, revelando sua visão de mundo, suas crenças e seu profundo respeito pela
natureza e pelos seres que habitam as florestas, os rios, lagos e oceanos. Assim como todos os
outros meios naturais...
E ao adentrar nessas narrativas, você será levado a florestas densas, cavernas
misteriosas, montanhas sagradas e rios encantados. Conhecerá personagens corajosos e
destemidos, enfrentando desafios sobrenaturais e desvendando enigmas antigos.
E ao longo dessas páginas, você descobrirá o valor da conexão com a terra, a
importância de ouvir os sussurros dos ancestrais e a sabedoria que reside nas histórias passadas
de geração em geração.
Essas histórias não são apenas contos para entretenimento, são um tesouro cultural, um
patrimônio vivo que nos conecta à diversidade e à profundidade das tradições indígenas. São
janelas abertas para um universo rico em mitos, lendas e ensinamentos que nos convidam a
refletir sobre nossa relação com o mundo e com aqueles que o habitam.
Portanto, ao folhear estas páginas, deixe-se envolver pela magia e pelo encanto dos
contos indígenas. Permita que essas narrativas toquem seu coração, inspirem sua imaginação e
despertem sua consciência para a importância de preservar e valorizar as culturas indígenas.
E que este livro seja uma homenagem à riqueza cultural dos povos indígenas, uma
oportunidade de aprendizado e um convite para trilhar caminhos de respeito, empatia e
admiração pela diversidade que nos cerca. E neste aspecto, desejo uma boa jornada pelos
mistérios indígenas que aguardam ser desvendados! Uma ótima leitura a todos....
Abrantes F. Roosevelt
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Preface
In this book, we invite all children of Mother Earth to embark on a fascinating journey
through the mysteries and enchantments of indigenous cultures. Here, thirteen unique and
captivating stories await to unravel the secrets preserved in ancestral traditions.
The pages before your eyes are an invitation to explore a world of magic, wisdom, and
courage. While these stories are purely fictional, each tale has been meticulously selected,
carrying with it the most essential essence of an indigenous culture, revealing its worldview,
beliefs, and profound respect for nature and the beings that inhabit the forests, rivers, lakes, and
oceans, just like all other natural elements.
As you delve into these narratives, you will be transported to dense forests, mysterious
caves, sacred mountains, and enchanted rivers. You will meet brave and fearless characters who
face supernatural challenges and unravel ancient riddles.
Throughout these pages, you will discover the value of connecting with the Earth, the
importance of listening to the whispers of ancestors, and the wisdom that resides in stories
passed down from generation to generation.
These stories are not merely tales for entertainment; they are a cultural treasure, a living
heritage that connects us to the diversity and depth of indigenous traditions. They are open
windows to a universe rich in myths, legends, and teachings that invite us to reflect on our
relationship with the world and those who inhabit it.
So, as you turn the pages of this book, let yourself be immersed in the magic and
enchantment of indigenous tales. Allow these narratives to touch your heart, inspire your
imagination, and awaken your awareness of the importance of preserving and honoring
indigenous cultures.
May this book be a tribute to the cultural richness of indigenous peoples, an opportunity
for learning, and an invitation to walk paths of respect, empathy, and admiration for the
diversity that surrounds us. And in this regard, I wish you a wonderful journey through the
indigenous mysteries waiting to be unraveled! Happy reading to all...
Abrantes F. Roosevelt
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Livro: Os Treze Contos de Terror Infantis Indígenas para Você Ler para o seu Filho a Noite
Subtítulo: Uma Aventura Soturna Contada pelo Índio Yaol
Gênero: Contos Indígenas
Ano: 2020
Autor: Ubirani Yaraima Aruana
Titularidade: Este é um Livro de Titularidade de Roosevelt F. Abrantes
Editora: Editora Lascivinista / Produção e Publicação Independente
Coletânea: Abrantes e Ferreiras
Ano de Finalização Escritural da Obra: 2019
Data da Primeira Publicação deste Livro: 26 de Junho de 2020
Contatos:
End.: Rua Padre Rafael, n° 01
Vila Embratel – São Luís - Maranhão
Proximo a Praça 07 Palmeiras
Cep.: 65081-618 – São Luís – Ma
País.: Brasil / Região.: Nordeste
Tel.: (98) 9 9907-9243 / (98) 9 98449-3346
WhatsApp.: (98) 9 9907-9243 / 98449-3346
E-mail.: rooseveltabrantes@outlook.com
Redes Sociais:
Facebook.: https://www.facebook.com/rooseveltfabrantes
Twitter.: https://twitter.com/rooseveltabrant
Linkendin.: https://www.linkedin.com/in/abrantesroosevelt
Instagran.: https://www.instagram.com/abrantes.roosevelt/
Hotmail.: rooseveltabrantes@outlook.com
Blogger: http://movimentolascivinista.blogspot.com/
Site.: http://movimentolascivinista.com
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Autobiografia
Nome: Ubirani Yaraima Aruana de Abrantes
Data de Nascimento: 04/06/1969
Data de Falecimento: 27/11/2016
Cidade Natal: Belém
Estado Natal: Para
País: Brasil
Nome do Pai: Uipiara Yaraima Aruana de Abrantes
Nome da Mãe: Anahí Aymane Aruana de Abrantes
Cônjuge: Tuane Aiyra Itapema Aruana de Abrantes
Ocupação: Poeta, Escritor, Contista, Cronista, Fotografo, Grafista e Iluminarista
Profissão: Representante de Causas Indígenas do Governo do Pará e Paragominas,
Comerciante, Ativista Ambiental, Artesão e Chefe de Tribal
Bairro onde Morou na Infância: Aldeia Taguatinga
Locais onde Trabalhou: Governo do Estado do Pará, Prefeitura de Paragominas, e Centro de
Artesanato
Formação Acadêmica: Ensino Superior Completo
Lugares onde Morou: Pará, Maranhão e Piauí
Ideologia Política: Esquerda de Vanguarda
Gosto Musical: Cantos do folclore Tupinambá
Gosto Gastronômico: Peixes, Cobras, Cutias, Arroz Branco, Vinagreira, Farinha d´água, e
Pimenta
Religião: Tupã
Altura: 1,65 Mts
Etnia / Raça: Indígena
Aldeia / Povo: Tupinambá
Cor da Pele: Parda
Cor dos Olhos: Pretos e Pequenos
Cor dos Cabelos: Pretos Claros, Lisos e Compridos
Postura Física: Estatura Média
Tipo Físico: Magro, Dedos pequenos, Pés pequenos e Pernas Curtas
Tipo Físico Facial: Nariz pequeno e Afinado, Cabeça Oval e Queixo Arredondado
Trajes Habituais: Cocar de Penas Vermelhas, Amarelas, Laranjas, Pretas e Brancas, Camisa
Social Branca, Calça Preta, Sapatos Pretos e Várias Pulseiras e Assessórios Indígenas.
Escritores Favoritos: Friedrich Wilhelm Nietzsche Johann Wolfgang von Goethe, Fernando
Pessoa, Lord Byron e Alvares de Azevedo
Pintores Prediletos: Vincent Willem van Gogh, Salvador Dalí i Domènech e Oscar-Claude
Monet
Músicos Preferidos: Franz Liszt, Wolfgang Amadeus Mozart, Ludwig van Beethoven e
Frédéric François Chopin
Título Poético:
Curiosidade:
Idade: 47 anos
Orientação Sexual: Heterossexual
Heterônimo: Ubirani Yaraima Aruana
Historiografia: 1969 - 2016
Autor/Criador: Roosevelt Ferreira Abrantes
Ubirani Yaraima Aruana
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"Somos feitos da mesma matéria dos sonhos...."
Chief Seattle
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Agradecimentos
A meu filho amado Cauã Carvalhos Abrantes
A minha Filha Amada Carolina Carvalho Abrantes
A minha Neta Maria Lívia Carvalho Abrantes
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Capitulo I
Primeiro Conto Indígena...
O Espírito da Floresta Assombrada...
E no Princípio da Estória....
Em uma noite escura, na floresta amazônica, uma jovem indígena chamada Anahí decide
desafiar a tradição e explorar a floresta assombrada. E lá no escuro da mata, ela encontra o
espírito da floresta, uma criatura sinistra que persegue aqueles que ousam entrar em seu
território. Anahí precisa usar sua coragem e sabedoria para escapar do espírito e salvar sua tribo.
Na densa floresta amazônica, a jovem indígena Anahí vivia em uma aldeia cercada por lendas
e mitos sombrios. Desde pequena, ela ouvia histórias sobre o Espírito da Floresta, uma criatura
sinistra que assombrava aqueles que se aventuravam em seu território proibido. Apesar dos
avisos, Anahí era uma alma curiosa e corajosa, e seu espírito a impulsionava a desafiar as
tradições e explorar o desconhecido.
Em uma noite de lua cheia, quando o véu entre o mundo dos vivos e o mundo espiritual era
mais fino, Anahí decidiu embarcar em sua jornada. Armada com sua lanterna e munida de um
coração destemido, ela adentrou a floresta assombrada. Os galhos retorcidos pareciam sussurrar
ameaças enquanto ela caminhava por entre a escuridão.
De repente, Anahí escutou um ruído arrepiante, como se estivesse sendo seguida. Seu coração
acelerou, mas ela continuou avançando, determinada a descobrir a verdade sobre o Espírito da
Floresta. De repente, uma figura espectral surgiu à sua frente, com olhos brilhantes e um
semblante ameaçador. Era o Espírito da Floresta, envolto em uma aura sombria.
Anahí, mesmo apavorada, manteve a calma e enfrentou o Espírito corajosamente. Ela tentou se
comunicar com a criatura, perguntando por que assombrava os intrusos na floresta. Para sua
surpresa, o Espírito respondeu com uma voz sussurrante e triste, revelando que fora um
guardião protetor da floresta, mas que fora corrompido por uma maldição ancestral.
Com empatia em seu coração, Anahí se ofereceu para ajudar o Espírito a se livrar da maldição
e encontrar a paz. O Espírito concordou e revelou uma antiga árvore sagrada, onde a maldição
poderia ser quebrada. Juntos, eles seguiram em direção à árvore, enfrentando obstáculos
perigosos e superando suas próprias fraquezas.
Durante a jornada, Anahí e o Espírito compartilharam histórias e experiências, desenvolvendo
um laço especial de confiança e compreensão. Anahí aprendeu sobre a riqueza espiritual da
floresta e o papel vital que os guardiões desempenhavam na preservação do equilíbrio entre o
mundo natural e o sobrenatural.
Após atravessar um rio furioso e passar por uma densa neblina enigmática, Anahí e o Espírito
finalmente chegaram à árvore sagrada. Seguindo rituais antigos transmitidos por gerações, eles
realizaram uma cerimônia para purificar o Espírito e libertá-lo de sua maldição. A escuridão ao
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redor da árvore se dissipou e o Espírito se transformou em uma bela criatura luminosa,
emanando uma energia de paz e harmonia.
Com o Espírito finalmente livre, Anahí retornou à sua aldeia como uma heroína. Ela
compartilhou a história de sua jornada com sua tribo, ensinando-lhes a importância de respeitar
os espíritos da floresta e preservar o equilíbrio entre o mundo natural e espiritual. A coragem
de Anahí e sua empatia se tornaram lendas que inspiraram futuras gerações a valorizar e
proteger a floresta amazônica.
Anahí, agora uma guardiã da floresta, continuou a explorar os segredos e maravilhas da
natureza, sempre com o respeito e a sabedoria que adquiriu em sua jornada ao lado do Espírito
da Floresta Assombrada. E assim, a conexão entre os indígenas e o espírito da floresta foi
renovada, mantendo viva a harmonia entre o mundo humano e o espiritual, em um ciclo
interminável de respeito e gratidão.
E no Meio da Estória....
Em uma noite de lua cheia, quando o véu entre o mundo dos vivos e o mundo espiritual é mais
fino, Anahí decide embarcar em sua jornada. Armada com sua lanterna e munida de um coração
destemido, ela adentra a floresta assombrada. Os galhos retorcidos parecem sussurrar ameaças
enquanto ela caminha por entre a escuridão.
De repente, Anahí escuta um ruído arrepiante, como se estivesse sendo seguida. Seu coração
acelera, mas ela continua avançando, determinada a descobrir a verdade sobre o Espírito da
Floresta. De repente, uma figura espectral surge à sua frente, com olhos brilhantes e um
semblante ameaçador. É o Espírito da Floresta, envolto em uma aura sombria.
Anahí, mesmo apavorada, mantém a calma e enfrenta o Espírito corajosamente. Ela tenta se
comunicar com a criatura, perguntando por que assombra os intrusos na floresta. Para sua
surpresa, o Espírito responde com uma voz sussurrante e triste, revelando que foi uma vez um
guardião protetor da floresta, mas que foi corrompido por uma maldição ancestral.
Com empatia em seu coração, Anahí se oferece para ajudar o Espírito a se livrar da maldição e
encontrar a paz. O Espírito concorda e revela uma antiga árvore sagrada, onde a maldição pode
ser quebrada. Juntos, eles seguem em direção à árvore, enfrentando obstáculos perigosos e
superando suas próprias fraquezas.
No meio da densa floresta, Anahí avançava corajosamente, sua lanterna iluminando o caminho
à sua frente. A cada passo, os sons da floresta pareciam ganhar vida, sussurrando histórias de
mistério e perigo. Anahí sentia uma mistura de medo e excitação, sabendo que estava se
aproximando cada vez mais do encontro com o Espírito da Floresta.
De repente, um ruído estranho ecoou pela mata. Anahí parou, seus olhos se fixaram nas
sombras. O coração batia descompassado, mas ela se manteve firme. "Quem está aí?" -
sussurrou ela, tentando esconder a tensão em sua voz.
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Uma risada arrepiante reverberou pelos arredores, ecoando por entre as árvores. "Você não
deveria estar aqui, jovem corajosa", disse uma voz sussurrante. Era o Espírito da Floresta, sua
figura etérea emergindo da escuridão.
Anahí engoliu em seco, seu olhar fixo no Espírito. "Eu vim em busca de respostas. Quero
entender por que assombras aqueles que entram na floresta."
O Espírito soltou um suspiro sombrio. "Eu fui um guardião da floresta, uma entidade protetora
que zelava pelo seu equilíbrio. Mas fui amaldiçoado por forças além do meu controle,
corrompido por uma escuridão que não consigo conter."
Anahí sentiu a tristeza nas palavras do Espírito e, com coragem renovada, se aproximou. "Eu
quero ajudar você. Juntos, podemos encontrar uma maneira de quebrar essa maldição e trazer a
paz de volta à floresta."
O Espírito olhou para ela com olhos brilhantes, repleto de esperança. "Você está disposta a
arriscar tudo por isso? A jornada é perigosa e cheia de desafios."
Anahí assentiu determinada. "Estou disposta a enfrentar qualquer obstáculo. Se há uma chance
de restaurar a harmonia da floresta, eu vou tentar."
Com uma expressão de gratidão, o Espírito apontou para uma direção. "Existe uma árvore
sagrada, antiga e poderosa, capaz de quebrar a maldição que me aprisiona. A jornada até lá não
será fácil, mas, se estivermos juntos, poderemos superar qualquer desafio."
Anahí seguiu as orientações do Espírito, adentrando ainda mais na floresta assombrada. O
caminho estava cheio de obstáculos traiçoeiros: riachos selvagens, densa vegetação e criaturas
sombrias que espreitavam nas sombras. Mas a coragem de Anahí era inabalável, e ela enfrentou
cada desafio com determinação, apoiada pela presença protetora do Espírito.
Durante a jornada, Anahí e o Espírito compartilharam histórias e experiências, desenvolvendo
um laço especial de confiança e compreensão. Anahí aprendeu sobre a riqueza espiritual da
floresta e o papel vital que os guardiões desempenhavam na preservação do equilíbrio entre o
mundo natural e o sobrenatural.
Após atravessar um rio furioso, com suas águas agitadas como a ira de um espírito furioso, e
passar por uma densa neblina enigmática que parecia querer confundir seus sentidos, Anahí e
o Espírito finalmente chegaram à clareira onde a árvore sagrada repousava majestosamente.
A árvore emanava uma energia poderosa, como se fosse a própria essência da floresta. Anahí e
o Espírito realizaram os rituais ancestrais transmitidos por gerações, oferecendo suas intenções
e pedindo a benção dos espíritos da floresta. Em meio a cânticos suaves e incensos queimando,
a maldição começou a ser quebrada lentamente.
A escuridão ao redor da árvore se dissipou e um brilho suave envolveu o Espírito,
transformando-o em uma criatura luminosa. O sorriso de gratidão e alívio no rosto do Espírito
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era evidente. "Você trouxe a esperança de volta à minha existência, Anahí. Serei eternamente
grato."
Com o Espírito finalmente livre, Anahí retornou à sua aldeia como uma heroína. Ela
compartilhou a história de sua jornada com sua tribo, ensinando-lhes a importância de respeitar
os espíritos da floresta e preservar o equilíbrio entre o mundo natural e espiritual. A coragem
de Anahí e sua empatia se tornaram lendas que inspiraram futuras gerações a valorizar e
proteger a floresta amazônica.
Anahí, agora uma guardiã da floresta, continuou a explorar os segredos e maravilhas da
natureza, sempre com o respeito e a sabedoria que adquiriu em sua jornada ao lado do Espírito
da Floresta Assombrada. E assim, a conexão entre os indígenas e o espírito da floresta foi
renovada, mantendo viva a harmonia entre o mundo humano e o espiritual, em um ciclo
interminável de respeito e gratidão.
E no Fim da Estória....
No coração da floresta, Anahí e o Espírito chegam à árvore sagrada. Seguindo rituais antigos,
eles realizam uma cerimônia para purificar o Espírito e libertá-lo de sua maldição. A escuridão
se dissipa e o Espírito se transforma em uma bela criatura luminosa, agradecendo a Anahí por
sua coragem e compaixão.
Com o Espírito finalmente livre, Anahí retorna à sua aldeia como uma heroína. Ela compartilha
a história de sua jornada com sua tribo, ensinando-lhes a importância de respeitar os espíritos
da floresta e preservar o equilíbrio entre o mundo natural e espiritual. A coragem de Anahí e
sua empatia se tornam lendas que inspiram futuras gerações a valorizar e proteger a floresta
amazônica.
E após libertar o Espírito da Floresta e restabelecer a harmonia na floresta amazônica, Anahí
sentiu uma profunda sensação de realização. Sua coragem e determinação haviam sido
recompensadas, e seu nome ecoava pelos cantos da aldeia como uma heroína corajosa.
Com o tempo, Anahí se tornou uma líder respeitada em sua comunidade. Ela compartilhou os
ensinamentos que aprendeu durante sua jornada com os mais jovens, enfatizando a importância
de cuidar e proteger a floresta amazônica, reconhecendo sua conexão com os espíritos e a
sabedoria ancestral.
Anahí também se tornou uma defensora dos direitos dos povos indígenas e da preservação do
meio ambiente. Ela trabalhou em estreita colaboração com organizações não governamentais e
líderes locais para garantir a proteção da floresta amazônica e a valorização da cultura indígena.
Com o passar dos anos, a história de Anahí e do Espírito da Floresta Assombrada se tornou uma
lenda duradoura. Ela foi contada de geração em geração, lembrando a todos sobre a importância
de respeitar a natureza e as entidades espirituais que a habitam.
A floresta amazônica continuou a ser um lugar sagrado, onde os espíritos e os humanos
coexistiam em harmonia. E Anahí, a corajosa indígena que enfrentou o desconhecido em busca
13
da paz e da reconciliação, permaneceu como um símbolo de esperança e inspiração para todos
aqueles que se aventuravam na floresta em busca de respostas e sabedoria.
Fim
14
Capitulo II
Segundo Conto Indígena...
O Guardião da Caverna dos Pesadelos....
E no Princípio da Estória...
Um grupo de crianças indígenas está brincando perto de uma caverna proibida. No entanto, eles
acabam adormecendo dentro da caverna e descobrem que estão presos em um mundo de
pesadelos. O Guardião da Caverna dos Pesadelos, um ser misterioso com poderes sombrios,
desafia as crianças a enfrentarem seus medos mais profundos. Para escapar, eles devem superar
seus temores e encontrar uma saída.
E nas profundezas da selva densa e misteriosa, havia uma caverna temida por todos os
habitantes indígenas da região. Era conhecida como a Caverna dos Pesadelos, um lugar onde
os sonhos se transformavam em terríveis pesadelos que assombravam a mente das pessoas. Por
gerações, a caverna foi evitada, mas a curiosidade e a coragem de um jovem indígena chamado
Cauã o levaram a explorar esse lugar tenebroso.
Determinado a enfrentar seus medos e descobrir os segredos da caverna, Cauã reuniu coragem
e adentrou a escuridão. Sua lanterna iluminava o caminho, revelando uma teia de estalactites e
estalagmites que pareciam apontar para o desconhecido.
E no Meio da Estória...
Enquanto Cauã se aventurava mais fundo na caverna, uma presença sombria começou a
envolvê-lo. Sussurros inquietantes ecoavam ao seu redor, sussurrando seus medos mais
profundos. Mas o jovem indígena permaneceu resiliente e continuou avançando.
E de repente, a escuridão foi interrompida por um brilho suave. Cauã se aproximou
cautelosamente e descobriu um estranho artefato, um colar antigo e misterioso. Instintivamente,
ele o pegou e imediatamente sentiu uma conexão com algo além deste mundo.
Enquanto Cauã observava o colar, uma figura imponente surgiu diante dele. Era o Guardião da
Caverna, um espírito ancestral encarregado de proteger os segredos e equilíbrio daquele lugar.
O Guardião emanava uma aura poderosa e misteriosa, mas Cauã percebeu uma tristeza em seus
olhos.
Com respeito, Cauã falou ao Guardião. "Grande Espírito, por que a caverna é um lugar de
pesadelos? Qual é o segredo que ela guarda?"
O Guardião suspirou, sua voz ecoando na caverna. "Há muito tempo, esta caverna era um local
de conexão com os sonhos e visões sagradas. No entanto, forças sombrias foram atraídas para
cá e corromperam seu propósito original. Os pesadelos começaram a se espalhar e contaminar
as mentes dos que se aventuravam aqui."
Kauã sentiu uma mistura de compaixão e determinação. Ele ofereceu o colar ao Guardião,
percebendo que era um objeto de poder ancestral que poderia ajudar a purificar a caverna.
15
O Guardião aceitou o colar e agradeceu a Cauã por sua generosidade. Juntos, eles traçaram um
plano para restaurar a paz e equilíbrio à Caverna dos Pesadelos. Cauã seria o guia, enquanto o
Guardião usaria seu poder para afastar as energias negativas.
Assim, começaram uma jornada perigosa e desafiadora pela caverna. Cauã enfrentou seus
piores pesadelos, lutando contra criaturas assustadoras e enfrentando seus medos mais
profundos. Mas com a orientação e proteção do Guardião, ele se manteve firme.
E no Fim da Estória....
Após superar todos os desafios e purificar a caverna com o poder do colar ancestral, Cauã e o
Guardião emergiram vitoriosos. A Caverna dos Pesadelos foi transformada em um lugar de
visões e sonhos sagrados mais uma vez, oferecendo orientação e sabedoria aos que se
aventuravam ali.
Kauã, agora um guardião da caverna, jurou proteger esse lugar sagrado e compartilhar seus
ensinamentos com sua tribo. A história de sua coragem e determinação se espalhou, inspirando
outros a enfrentarem seus medos e a buscarem a sabedoria oculta nos cantos mais sombrios da
existência.
A Caverna dos Pesadelos tornou-se um símbolo de transformação, onde os pesadelos se
transformavam em lições e os medos em coragem. E Cauã, o jovem indígena corajoso,
permaneceu como um protetor fiel da caverna, garantindo que seu propósito sagrado fosse
preservado para as gerações futuras. (Está Estória foi escrita para homenagear o meu filho
amado Cauã Carvalho Abrantes)
Fim
16
Capitulo III
Terceiro Conto Indígena...
O Mistério da Lua de Sangue...
E no Princípio da Estória...
E durante uma noite de lua cheia, uma aldeia indígena é amaldiçoada por uma Lua de Sangue.
As crianças da tribo começam a desaparecer misteriosamente, e os adultos temem que sejam
vítimas de um espírito malévolo. No entanto, duas jovens corajosas chamadas Maya e Kai
decidem investigar o mistério e descobre que a Lua de Sangue esconde segredos sombrios que
precisam ser desvendados para salvar sua comunidade.
Em uma pequena aldeia indígena situada ao pé das montanhas, havia uma antiga lenda sobre a
Lua de Sangue. Dizia-se que quando a lua adquirisse uma cor vermelha intensa, um grande
mistério se desvendaria, e eventos sobrenaturais ocorreriam na aldeia. As pessoas viviam com
curiosidade e uma pitada de medo em relação a esse fenômeno, ansiosas para testemunhar o
enigma da Lua de Sangue.
E no Meio da Estória...
Era uma noite especial na aldeia. O céu estava limpo e estrelado quando a lua começou a surgir
no horizonte. Gradualmente, a luz prateada da lua foi sendo substituída por um brilho
avermelhado, espalhando um ar de mistério e inquietação entre os moradores.
Em meio à expectativa, duas crianças corajosas, Maya e Kai, decidiram explorar o segredo por
trás da Lua de Sangue. Ambos sentiram uma conexão profunda com a natureza e um chamado
inexplicável para desvendar os enigmas do universo.
Com lanternas em mãos, Maya e Kai embarcaram em sua jornada noturna em direção às
montanhas. A lua vermelha iluminava seu caminho, criando uma atmosfera assustadora, mas
eles permaneceram determinados.
Enquanto subiam a trilha, os sons da floresta ecoavam ao seu redor. A brisa sussurrava segredos
antigos, e as árvores pareciam ganhar vida com sombras sinistras. A cada passo, a tensão
aumentava, mas a coragem de Maya e Kai permanecia inabalável.
Finalmente, chegaram a um antigo círculo de pedras no topo da montanha. Lá, no centro do
círculo, uma luz avermelhada emanava de uma pedra misteriosa. Era a origem do fenômeno da
Lua de Sangue.
Curiosos, Maya e Kai se aproximaram da pedra. E de repente, a luz se intensificou e uma voz
ancestral ecoou ao seu redor. Era o espírito guardião da Lua de Sangue, uma entidade poderosa
que tinha a chave para revelar o mistério.
O espírito guardião explicou que a Lua de Sangue era um portal entre o mundo dos vivos e dos
espíritos. Nessa noite especial, as barreiras se enfraqueciam e os segredos do universo podiam
ser revelados.
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Em meio aos diálogos com o espírito guardião, Maya e Kai descobriram que a Lua de Sangue
tinha o poder de trazer equilíbrio e renovação à aldeia. Ela permitia que os desejos mais
profundos dos corações fossem ouvidos e as almas purificadas.
Inspirados por essa revelação, Maya e Kai decidiram compartilhar o conhecimento com sua
comunidade. Eles convocaram todos os aldeões para se reunirem no topo da montanha, onde a
pedra misteriosa brilhava intensamente.
Enquanto a Lua de Sangue pairava sobre eles, cada pessoa teve a oportunidade de expressar
seus desejos e liberar suas preocupações. Um sentimento de união e esperança preencheu a
atmosfera.
E no Fim da Estória...
À medida que a noite chegava ao fim, a Lua de Sangue começou a desaparecer gradualmente,
retomando sua aparência prateada e serena. O espírito guardião agradeceu a Maya e Kai por
compartilharem a mensagem de renovação e equilíbrio com a aldeia.
Daquele dia em diante, a aldeia indígena celebrou a Lua de Sangue como um momento sagrado
de introspecção, renovação e comunhão com os espíritos. Maya e Kai tornaram-se figuras
respeitadas em sua comunidade, lembrando a todos sobre a importância de buscar a sabedoria
oculta nas noites de Lua de Sangue e nutrir o espírito de união e esperança. Assim, o mistério
da Lua de Sangue permaneceu vivo nas memórias do povo indígena, reforçando sua conexão
com a natureza, o universo e a força dos espíritos ancestrais.
Fim
18
Capitulo IV
Quarto Conto Indígena...
A Lenda do Wendigo....
E no Princípio da Estória...
Em uma região fria e remota, vive uma tribo indígena que teme o lendário Wendigo, um espírito
maligno que se alimenta da carne humana. Quando um inverno rigoroso se instala na aldeia,
um grupo de crianças se aventura na floresta em busca de lenha. Porém, eles logo percebem
que estão sendo perseguidos pelo terrível Wendigo e precisam encontrar uma maneira de
derrotá-lo antes que seja tarde demais.
Em uma remota aldeia indígena, cercada por densas florestas e montanhas imponentes, existia
uma lenda assustadora sobre o temível Wendigo. Dizia-se que essa criatura maligna habitava
as profundezas da floresta, sedenta por carne humana e capaz de possuir a mente daqueles que
se aventuravam em seu território.
Os moradores da aldeia viviam com medo do Wendigo, evitando qualquer menção ao seu nome.
Mas um jovem corajoso chamado Amaru sentia um chamado interior para desvendar os
mistérios por trás da lenda.
Determinado, Amaru decidiu partir em uma jornada solitária para a floresta, com o intuito de
descobrir a verdade sobre o Wendigo e proteger sua comunidade do perigo iminente.
E no Meio da Estória...
Enquanto adentrava a floresta sombria, Amaru sentia uma atmosfera pesada e opressiva. O
vento sussurrava entre as árvores altas, criando uma sensação arrepiante em sua pele. Mas sua
determinação o impelia a prosseguir.
E de repente, um rosnado sinistro ecoou ao seu redor. Amaru parou e escutou atentamente,
percebendo que não estava sozinho. Entre os arbustos, uma figura esguia e distorcida emergiu:
o temido Wendigo.
Amaru sentiu seu coração acelerar, mas se forçou a manter a calma. Ele sabia que precisava
compreender a origem e as motivações do Wendigo para encontrar uma solução para o
problema.
Com cautela, Amaru iniciou um diálogo com a criatura. "Grande Wendigo, por que você
atormenta nossa aldeia? O que te levou a se tornar uma entidade maligna?"
O Wendigo soltou um rugido feroz, revelando uma dor profunda em seus olhos. Ele contou a
Amaru a trágica história de sua transformação. O Wendigo fora um homem com fome
implacável que, em um momento de desespero extremo, cometeu o terrível ato de canibalismo.
Esse ato abominável o condenou a se tornar o monstro que agora era.
19
Amaru sentiu compaixão pelo Wendigo e percebeu que a criatura não era completamente
destituída de humanidade. Ele compartilhou suas palavras de conforto, dizendo: "Grande
Wendigo, há uma maneira de libertar-se dessa maldição. Se você encontrar o perdão em seu
coração e ajudar a reparar o dano causado, poderá encontrar a redenção."
O Wendigo ficou intrigado com as palavras de Amaru e começou a questionar a possibilidade
de encontrar a redenção. Ele concordou em colaborar com Amaru para corrigir os erros do
passado e proteger a aldeia de qualquer ameaça futura.
Juntos, Amaru e o Wendigo embarcaram em uma missão para restaurar o equilíbrio na floresta.
Eles reuniram os anciãos da aldeia e compartilharam a história do Wendigo, buscando
conselhos e orientações sobre como desfazer a maldição.
E no Fim da Estória...
Finalmente, por meio de rituais antigos e oferendas sagradas, o Wendigo conseguiu encontrar
a redenção e libertar-se de sua forma monstruosa. Em seu lugar, um homem atormentado pelo
arrependimento surgiu, disposto a dedicar sua vida para proteger a aldeia e garantir que a
história do Wendigo não se repetisse.
Amaru e o ex-Wendigo tornaram-se aliados improváveis e defensores da harmonia entre a
aldeia e a floresta. Eles trabalharam juntos para estabelecer um pacto de respeito mútuo,
preservando a memória do Wendigo como um lembrete das consequências terríveis que a
ganância e a violência podem trazer.
Assim, a lenda do Wendigo foi transformada de uma história de medo em uma narrativa de
redenção e aprendizado, mostrando às futuras gerações o poder da empatia, do perdão e do
respeito pela natureza.
Fim
20
Capitulo V
Quinta Conto Indígena...
A Boneca Vodu....
E no Princípio da Estória...
Uma menina indígena chamada Ayana recebe uma misteriosa boneca como presente do seu
irmão.... O regalo era um agradecimento a jovem irmã por apoia-lo durante o dia de seu ritual
de passagem sagrada.... O seu irmão Anuy estava transitando da vida infante para vida adulta.
No entanto, o seu irmão não sabia o mau que entregava nas mãos de sua amada irmã....
Anuy havia achado a boneca em um pequeno barco feito de madeira as beiras do rio
amazonas.... A boneca esta rodeada de perfumes, enfeites e presentes artesanais lindíssimos,
feitos como folhas e gravetos.... Mas o seu irmão achou mais bonito a estranha boneca e por
isso trouxe consigo o mimo para presentear a irmã... A caçada pela mata foi árdua e dada por
Tupã... Mais a boneca foi obra de Natuya, namora de Yaol...
À medida que a noite cai, a boneca ganha vida e começa a espalhar o caos na aldeia. Ela controla
os pensamentos e ações das pessoas, transformando-as em marionetes de seu plano malévolo.
Ayana precisa encontrar uma maneira de quebrar a maldição da boneca vodu e libertar sua tribo
do seu domínio.
Em uma aldeia indígena distante, havia uma lenda obscura sobre uma boneca vodu
amaldiçoada. Dizia-se que essa boneca possuía poderes sombrios, capazes de trazer dor e
sofrimento àqueles que a encontrassem. Os moradores evitavam mencionar seu nome, temendo
atrair sua presença maligna.
No entanto, uma jovem destemida chamada Ayana estava determinada a desvendar os mistérios
por trás da boneca vodu. Ela sentia uma conexão inexplicável com o sobrenatural e acreditava
que poderia encontrar a verdade oculta por trás da lenda.
E no Meio da Estória...
Movida por sua curiosidade, Ayana mergulhou em uma jornada solitária em busca da boneca
vodu. Adentrando a floresta densa e misteriosa, ela podia sentir uma energia sinistra no ar, como
se estivesse sendo observada por olhos invisíveis.
Em uma clareira escondida, Ayana encontrou uma velha cabana abandonada. Com passos
cautelosos, adentrou o local e se deparou com um cenário macabro. No centro da sala, uma
pequena mesa continha objetos perturbadores: agulhas, tecidos, ervas e uma boneca enigmática,
com olhos vazios que pareciam penetrar na alma.
Ao se aproximar da boneca vodu, Ayana sentiu uma onda de arrepio percorrer sua espinha. Ela
percebeu que havia algo mais do que apenas uma lenda sombria. Com coragem, decidiu pegar
a boneca e investigar suas origens.
21
No silêncio da cabana, Ayana começou a falar com a boneca vodu, desafiando o medo que a
envolvia. "Boneca vodu, revela-me teus segredos. Por que trazes maldição e sofrimento?"
Aos poucos, a boneca começou a se mover, ganhando vida nas mãos de Ayana. Uma voz
sussurrante e arrepiante respondeu: "Fui criada por uma poderosa feiticeira, que injetou em mim
sua ira e desejo de vingança. Eu sou o recipiente de sua maldade."
Ayana sentiu uma mistura de compaixão e temor pela boneca vodu. Ela compreendeu que a
boneca era apenas um instrumento e que a verdadeira fonte de mal era a feiticeira por trás da
criação.
Determinada a quebrar o ciclo de maldição, Ayana partiu em busca da feiticeira. Através de
pistas e lendas locais, ela descobriu o esconderijo da feiticeira, uma caverna escura e sinistra,
repleta de símbolos místicos e artefatos sombrios.
Ao adentrar a caverna, Ayana se deparou com a feiticeira, uma mulher envelhecida pelo tempo
e consumida pela escuridão. Com coragem, Ayana confrontou-a, expondo a crueldade de suas
ações e seu desejo de libertar a boneca vodu da maldição.
Um diálogo tenso se seguiu, enquanto a feiticeira tentava manipular Ayana com suas palavras
sedutoras. No entanto, a determinação de Ayana permaneceu inabalável, e ela lançou um feitiço
de purificação sobre a boneca vodu.
A medida que o feitiço era proferido, a boneca começou a desintegrar-se lentamente, libertando-
se da maldição que a atormentava. Com um grito de agonia, a feiticeira foi derrotada e dissipou-
se em sombras.
E no Fim da Estória....
Ayana retornou à aldeia, carregando consigo a história da boneca vodu e a lição de que o poder
das trevas pode ser enfrentado com coragem e determinação. A aldeia celebrou sua valentia e
reconheceu a importância de proteger-se contra forças obscuras.
A lenda da boneca vodu passou a ser contada como uma história de superação e libertação,
lembrando a todos que o mal pode ser combatido quando se tem fé em si mesmo e na força do
bem. Ayana, agora respeitada como guardiã da aldeia, continuou a honrar os ensinamentos
aprendidos em sua jornada e a proteger seu povo das sombras do desconhecido.
Fim
22
Capitulo VI
Um Sexto Conto Indígena...
O Canto da Sereia das Águas Sombrias....
E no Princípio da Estória...
Em uma comunidade indígena à beira de um grande lago sagrado, as crianças são advertidas a
nunca se aproximar das águas sombrias de seu leito azulado. Porém, uma jovem corajosa
chamada Mireya desafia essa proibição e é atraída pelo canto sedutor de uma sereia misteriosa.
Conforme ela se aproxima, Mireya descobre que a sereia não é o que parece ser e que seu canto
esconde um plano sinistro que ameaça a vida de todos na aldeia.
E na tranquilidade da aldeia à beira do grande lago, a vivencia dessa jovem chamada Mireya.
Também encantava e chamava a atenção da bela sereia solitária. Mireya porem, sempre foi
fascinada pelas águas dos rios de sua aldeia e como elas correm majestosas até os oceanos...
Onde finalmente escondem os seus segredos misteriosos. No entanto, a aldeia guardava uma
lenda sombria sobre uma sereia que habitava as profundezas das águas deste grande lago
sagrado, conhecida como a Sereia das Águas Sombrias. Dizia-se que seu canto sedutor atraía
os índios e jovens navegantes para a escuridão do fundo do lago, levando-os à perdição.
Curiosa e destemida, Mireya sentia um chamado irresistível para desvendar os mistérios da
Sereia das Águas Sombrias. Ela sabia que havia mais do que apenas medo naquela lenda, e
estava determinada a descobrir a verdade.
E no Meio da Estória...
Mireya passava horas observando o grande lago, esperando por um vislumbre da Sereia das
Águas Sombrias. Em uma noite de lua cheia, quando a névoa pairava sobre o lago, ela
finalmente avistou uma figura misteriosa emergindo das profundezas.
A sereia flutuava graciosa sobre as pequenas ondas, seu cabelo prateado brilhando à luz da lua.
Seu canto, doce e hipnotizante, ecoava pela noite. Mireya sentiu-se atraída por aquela melodia
mágica e decidiu se aventurar em um encontro com a sereia.
Ao se aproximar da costa rochosa, Mireya encontrou a sereia sentada em uma pedra, olhando
para o horizonte com olhos enigmáticos. Com cautela, ela se apresentou à sereia e compartilhou
seu desejo de entender a verdade por trás de sua lenda.
A sereia sorriu gentilmente e começou a contar sua história. Ela era uma guardiã dos grandes
lagos e rios, incumbida de proteger os segredos ocultos nas profundezas. Seu canto, embora
sedutor, era uma forma de advertência para aqueles que se aventuravam além dos limites
seguros.
Conforme a conversa se desenrolava, Mireya percebeu que a sereia não era um ser maligno,
mas sim uma protetora dos lagos, rios e oceanos e também de sua comunidade. A lenda
distorceu sua imagem, alimentando o medo ao invés do respeito.
23
Determinada a desvendar a verdade e promover a paz entre a aldeia e a sereia, Mireya propôs
um acordo. Ela prometeu compartilhar a verdade sobre a sereia com sua comunidade, para que
todos pudessem compreender sua importância e valorizar a harmonia entre os habitantes da
aldeia e o lago.
A sereia concordou e permitiu que Mireya ouvisse seu canto mais uma vez, dessa vez com a
compreensão de sua verdadeira intenção. O canto ressoou suavemente, transmitindo uma
sensação de serenidade e proteção.
E no Fim da Estoria....
E com o amanhecer, Mireya retornou à aldeia, compartilhando sua jornada e a verdade sobre a
Sereia das Águas Sombrias. Os moradores, inicialmente céticos, ouviram atentamente e foram
tocados pela história de Mireya.
Gradualmente, o medo transformou-se em respeito e admiração pela sereia e pelo grande lago.
A aldeia e a sereia estabeleceram um pacto de cooperação, promovendo a preservação dos
recursos aquáticos e celebrando a conexão entre a terra e o grande lago azul.
Mireya tornou-se uma voz unificadora, conectando sua aldeia às maravilhas do mar e inspirando
outras comunidades a respeitarem e protegerem a vida aquática existente no grande lago azul.
A lenda da Sereia das Águas Sombrias passou a ser contada como uma história de compreensão
mútua, lembrando a todos que é possível encontrar beleza e sabedoria onde antes havia medo.
Mireya, a corajosa desbravadora dos mistérios marinhos, continuou sua jornada em busca de
harmonia entre os reinos terrestres e aquáticos, inspirando outros a fazerem o mesmo em suas
comunidades tribais.
Fim
24
Capitulo VII
O Sétimo Conto Indígena...
A Maldição do Totem Macabro...
E no Princípio da Estória...
Uma tribo indígena é atormentada por uma série de eventos terríveis após a chegada de um
totem misterioso. À medida que a lua cheia se aproxima, os membros da tribo são possuídos
por espíritos malignos que os fazem cometer atos impensáveis. Um jovem corajoso chamado
Kai decide enfrentar a maldição do totem e descobrir a verdade por trás dessa terrível
assombração.
Em uma pacífica tribo indígena, uma grande perturbação assolava a comunidade após a chegada
de um totem misterioso. Esse totem, esculpido em madeira escura e ornamentado com símbolos
sinistros, emanava uma energia sombria e desconhecida. À medida que a lua cheia se
aproximava, eventos terríveis começaram a ocorrer, levando a tribo ao caos.
E no Meio da Estória...
Kai, um jovem destemido e curioso, estava determinado a descobrir a verdade por trás da
maldição do totem macabro. Ele acreditava que a resposta para a paz da tribo estava escondida
nas profundezas do mistério que envolvia o artefato amaldiçoado.
Kai começou sua busca investigando os antigos registros da tribo e ouvindo as histórias dos
anciãos. Ele descobriu que o totem estava relacionado a uma lenda sombria, na qual espíritos
malignos possuíam os membros da tribo durante a lua cheia, levando-os a cometer atos
impensáveis.
Determinado a acabar com a maldição, Kai partiu em uma jornada solitária para encontrar o
local de origem do totem. Atravessando densas florestas e atravessando rios turbulentos, ele
chegou a uma caverna oculta, onde acredita-se que a maldição tenha se originado.
Dentro da caverna, Kai encontrou um santuário antigo, iluminado por tochas crepitantes. Um
altar estava no centro, onde o totem macabro estava posicionado. Ao se aproximar, Kai sentiu
uma presença sombria e uma energia intensa que quase o paralisou.
Então, uma figura etérea surgiu das sombras, revelando-se como o espírito do ancestral da tribo,
o guardião do totem. O espírito explicou a origem da maldição, que era resultado de uma antiga
batalha entre tribos rivais, onde a escuridão foi invocada para amaldiçoar aqueles que ousassem
possuir o totem.
Determinado a quebrar o ciclo de sofrimento, Kai pediu ao espírito ancestral que o ajudasse a
desfazer a maldição. O espírito concordou, mas alertou que o caminho para a redenção não seria
fácil.
25
Kai embarcou em uma jornada perigosa para reunir ingredientes raros e realizar rituais sagrados
que poderiam enfraquecer a maldição do totem. Enfrentou desafios e provações, lutando contra
sua própria sombra interior e resistindo à influência maligna que assolava a tribo.
E finalmente, na noite da próxima lua cheia, Kai retornou ao santuário da caverna, carregando
consigo os ingredientes necessários para realizar o ritual de purificação. Com coragem e
determinação, ele conduziu o ritual, recitando palavras antigas e canalizando a energia positiva
da natureza.
À medida que as palavras sagradas ecoavam pela caverna, uma luz brilhante surgiu do totem
macabro. O artefato começou a tremer violentamente, e então, se desintegrou em pedaços,
liberando a tribo da maldição que os afligia.
E no Fim da Estória...
A tribo indígena, finalmente liberta da maldição do totem macabro, celebrou a coragem e a
sabedoria de Kai. Seu sacrifício e determinação foram reconhecidos e honrados por toda a
comunidade.
A história da Maldição do Totem Macabro tornou-se um lembrete de que, mesmo diante do
mais assombroso dos desafios, a coragem e a busca pela verdade podem prevalecer. Kai, agora
um herói entre seu povo, continuou a proteger a tribo contra forças malignas e a manter viva a
história do totem como um lembrete das consequências do poder mal utilizado.
Fim
26
Capitulo VIII
O Oitavo Conto Indígena...
O Labirinto das Sombras....
E no Princípio da Estória...
Em uma aldeia indígena, existe um labirinto sombrio que guarda um segredo ancestral. Aqueles
que ousam entrar no labirinto são condenados a se perder em seus corredores sinuosos. Quando
uma garotinha chamada Maya desaparece no labirinto, sua irmã mais velha, Kaya, se aventura
em uma jornada perigosa para resgatá-la. Ela deve enfrentar criaturas sombrias e decifrar
enigmas antigos para salvar sua irmã.
Em uma aldeia indígena envolta em lendas e mistérios, existe um labirinto sombrio e
impenetrável. Diz-se que o labirinto guarda um segredo ancestral, e todos os que se aventuram
em seus corredores sinuosos são condenados a se perder para sempre. Os anciãos da tribo
alertaram os moradores a nunca se aproximar do labirinto, mas quando a jovem Maya
desaparece misteriosamente em seu interior, sua irmã mais velha, Kaya, não hesita em se
aventurar na escuridão para resgatá-la.
E no Meio da Estória....
Kaya, determinada a encontrar sua irmã desaparecida, entra no labirinto, com seu coração cheio
de coragem e determinação. A escuridão parece envolvê-la assim que seus pés tocam o solo do
labirinto, e a atmosfera é permeada por um silêncio opressor.
Conforme Kaya avança pelos corredores sombrios, ela percebe que o labirinto é um lugar vivo,
em constante mudança. As paredes se movem, estreitando passagens e criando novos caminhos.
Criaturas sombrias espreitam nas sombras, observando-a com olhos brilhantes e famintos.
Enquanto se adentra mais no labirinto, Kaya se depara com enigmas e armadilhas, testes
impostos pelo labirinto para aqueles que desejam desvendar seu segredo. Ela precisa utilizar
sua inteligência e sabedoria para decifrar cada desafio e avançar.
Em meio às provações, Kaya encontra aliados improváveis: espíritos ancestrais que guardam
os segredos do labirinto. Eles lhe fornecem orientação e força para continuar sua busca,
revelando informações cruciais sobre a natureza do labirinto e sua ligação com a tribo.
Enquanto luta contra as criaturas sombrias e decifra enigmas, Kaya é confrontada por suas
próprias dúvidas e medos. O labirinto parece refletir seus pensamentos e sentimentos mais
profundos, desafiando-a a enfrentar suas próprias sombras internas.
Com coragem renovada, Kaya avança até o coração do labirinto, onde descobre o segredo
ancestral que tanto assombra sua tribo. O labirinto é um teste, uma prova de coragem e
determinação imposto pelos espíritos ancestrais. Aqueles que são capazes de enfrentar suas
próprias sombras e desafiar os perigos do labirinto são considerados dignos de proteger a
sabedoria ancestral.
27
E no Fim da Estória...
Finalmente, Kaya encontra Maya, presa em uma câmara secreta no centro do labirinto. As irmãs
se abraçam, aliviadas e gratas por estarem juntas novamente. Juntas, elas desvendam o último
enigma e desafiam a escuridão que envolve o labirinto.
Ao saírem do labirinto, a tribo recebe as irmãs com alívio e alegria. Kaya é celebrada como
uma verdadeira heroína, uma guerreira que enfrentou os perigos do Labirinto das Sombras e
triunfou.
A partir desse dia, o labirinto se torna um local sagrado para a tribo. Sua entrada é selada, e
somente os mais corajosos são permitidos a se aproximar. A história de Kaya e Maya é contada
às futuras gerações, um lembrete de que coragem, amor fraternal e a busca pela verdade podem
superar até mesmo os desafios mais sombrios.
Fim
28
Capitulo IX
O Nono Conto Indígena...
O Guardião da Pedra Amaldiçoada...
E no Princípio da Estória...
Em uma montanha sagrada, uma tribo indígena protege uma pedra amaldiçoada que possui um
poder terrível. Quando a pedra é roubada por um estranho mal-intencionado, a aldeia fica em
perigo. Um jovem guerreiro chamado Tupã é escolhido para recuperar a pedra e restaurar a paz.
Ele enfrenta criaturas sobrenaturais e desafios mortais em sua busca para derrotar o Guardião
da Pedra Amaldiçoada e trazer a harmonia de volta à sua tribo.
Em uma montanha sagrada, situada no coração da terra indígena, repousava uma pedra
amaldiçoada, conhecida por seu poder terrível. A tribo, ciente dos perigos que a pedra
representava, assumiu a responsabilidade de protegê-la a todo custo. Porém, em uma noite
sombria, um estranho mal-intencionado conseguiu roubar a pedra, trazendo uma ameaça
iminente à aldeia.
E no Meio da Estória...
Tupã, um jovem guerreiro corajoso e destemido, foi escolhido pelos anciãos como o único
capaz de recuperar a pedra amaldiçoada e restaurar a paz à tribo. Determinado, ele partiu em
uma jornada perigosa, sabendo que enfrentaria criaturas sobrenaturais e desafios mortais em
sua busca.
Tupã adentrou nas profundezas da floresta escura, guiado apenas pela luz da lua. Sons sinistros
ecoavam ao seu redor, enquanto criaturas sombrias e misteriosas espreitavam nas sombras. Ele
enfrentou testes de coragem e habilidade, desviando de armadilhas traiçoeiras e combatendo
seres sobrenaturais que protegiam a pedra.
No ápice de sua jornada, Tupã chegou ao Templo da Montanha, onde o Guardião da Pedra
Amaldiçoada o aguardava. Uma figura imponente e sombria, o Guardião era dotado de
habilidades sobrenaturais e estava decidido a impedir que Tupã recuperasse a pedra.
Uma batalha épica se desenrolou, enquanto Tupã utilizava suas habilidades de combate
aprendidas com os guerreiros da tribo e sua conexão espiritual com a natureza. A luta foi feroz,
com golpes poderosos e magias antigas sendo lançadas. Tupã, guiado por sua determinação e
amor pela tribo, enfrentou o Guardião com bravura.
Enquanto a batalha atingia seu clímax, Tupã conseguiu encontrar uma brecha na defesa do
Guardião e desferiu um golpe certeiro, destruindo a maldição que o envolvia. Com o poder
dissipado, o Guardião caiu no chão, revelando sua verdadeira forma humana.
Ao derrotar o Guardião, Tupã recuperou a pedra amaldiçoada e retornou triunfante à aldeia. A
tribo recebeu-o com alegria e gratidão, celebrando seu heroísmo e coragem. A pedra foi
guardada em um lugar seguro, com rituais e proteções adicionais estabelecidos para garantir
que o poder maligno não se libertasse novamente.
29
E no Fim da Estória...
Tupã, agora um herói venerado por sua tribo, compartilhou a história de sua jornada com as
futuras gerações. A história do Guardião da Pedra Amaldiçoada e a coragem de Tupã serviram
como um lembrete perpétuo da importância de proteger a sabedoria ancestral e enfrentar os
desafios com bravura.
A tribo viveu em paz e harmonia, graças à coragem e determinação de Tupã. Seu espírito e seu
legado perduraram nas tradições e na memória do povo indígena, inspirando gerações futuras
a enfrentar seus próprios desafios com bravura e sabedoria.
Fim
30
Capitulo X
O Decimo Conto Indígena...
O Espírito da Fogueira Macabra.....
E no Princípio da Estória...
Durante uma cerimônia especial de uma aldeia indígena, uma fogueira misteriosa ganha vida e
se transforma em um espírito malévolo. O espírito começa a perseguir as crianças da tribo,
levando-as para um reino sombrio. Uma jovem destemida chamada Aiyana se oferece para
enfrentar o Espírito da Fogueira Macabra e resgatar as crianças. Com a ajuda de seus
conhecimentos tradicionais e coragem, Aiyana embarca em uma jornada perigosa para restaurar
a ordem e proteger sua comunidade.
Em uma noite estrelada, a aldeia indígena se reunia em uma cerimônia especial em honra aos
ancestrais. No centro da aldeia, uma fogueira ardente iluminava o local, enchendo o ar com seu
calor reconfortante. Porém, algo sinistro e inexplicável aconteceu: a fogueira ganhou vida,
transformando-se em um espírito malévolo.
O Espírito da Fogueira Macabra emergiu das chamas, sua presença ameaçadora enchendo a
aldeia com uma aura sombria. Aqueles que se aproximavam demais sentiam o ar gelado e um
arrepio percorrer suas espinhas. A energia da fogueira maligna começou a perseguir as crianças
da tribo, raptando-as e levando-as para um reino sombrio e desconhecido.
E no Meio da Estória....
Aiyana, uma jovem corajosa e destemida, sentiu o chamado do dever em seu coração. Ela se
ofereceu voluntariamente para enfrentar o Espírito da Fogueira Macabra e resgatar as crianças
capturadas. Com a bênção dos anciãos e armada com seus conhecimentos tradicionais e
coragem inabalável, Aiyana embarcou em uma jornada perigosa.
Guiada pela intuição e pelas histórias contadas pelos anciãos, Aiyana adentrou em territórios
sombrios, seguindo as pistas deixadas pelo Espírito da Fogueira Macabra. Ela enfrentou
criaturas místicas, atravessou florestas densas e superou desafios sobrenaturais em seu caminho.
Enquanto avançava, Aiyana descobriu um reino oculto, um lugar em que a escuridão reinava e
o fogo se retorcia de forma macabra. Era ali que o Espírito da Fogueira Macabra mantinha as
crianças cativas, aprisionadas em um limbo entre os mundos.
Com astúcia e habilidade, Aiyana se infiltrou no reino sombrio e enfrentou o próprio Espírito
da Fogueira Macabra. Em um confronto épico, ela utilizou sua conexão com os elementos da
natureza e sua sabedoria ancestral para desafiar o espírito maligno.
Durante a batalha, o Espírito da Fogueira Macabra lançou chamas ardentes e sombras
assustadoras em direção a Aiyana, tentando derrotá-la. Mas ela se manteve firme, invocando
seus rituais e encantamentos sagrados para enfraquecer o espírito.
31
Aiyana, com coragem e determinação, conseguiu libertar as crianças do domínio do Espírito da
Fogueira Macabra, conduzindo-as em segurança de volta à aldeia. As chamas malignas da
fogueira se extinguiram e o reino sombrio se desvaneceu, restaurando a ordem e a paz na
comunidade.
E no Fim da Estória....
Aiyana foi recebida como uma heroína na aldeia, celebrada por sua bravura e sacrifício. Sua
coragem e habilidades sobrenaturais foram reconhecidas e respeitadas por todos. As crianças
resgatadas, agora a salvo, abraçaram Aiyana com gratidão, suas vidas eternamente
transformadas pelo ato altruísta da jovem.
A cerimônia da fogueira, uma vez maculada pela presença maligna, foi revitalizada com um
novo propósito. As chamas dançavam novamente com alegria e segurança, representando a
união da comunidade e a proteção dos ancestrais.
Aiyana se tornou a guardiã da fogueira, zelando pela sua segurança e garantindo que nenhum
espírito malévolo se atreveria a perturbar a paz novamente. Sua história foi transmitida através
das gerações, um lembrete constante do poder do amor, coragem e sabedoria ancestral.
A aldeia viveu em harmonia, protegida por Aiyana e alimentada pelo calor e luz sagrados da
fogueira. A lenda do Espírito da Fogueira Macabra se tornou um conto para as noites estreladas,
um lembrete da força indomável da comunidade indígena e da importância de enfrentar os
desafios com coragem e determinação.
Fim
"Com nossas raízes profundas na terra e nossas tradições ancestrais, tecemos a resistência e a força de nossos povos indígenas. Somos a voz
da floresta que clama por justiça e preservação."
Ubirani Yaraima
32
Capitulo XI
O Decimo Primeiro Conto Indígena...
A lenda dos Índios Yaol e Natuya....
E no Princípio da Estória...
Era uma noite escura e silenciosa na aldeia indígena. Os membros da tribo estavam reunidos ao
redor da fogueira, compartilhando histórias e lendas transmitidas de geração em geração. O
pajé, com sua sabedoria ancestral, decidiu contar uma história que arrepiaria a espinha de todos.
Ele começou a conta a estória dos dois índios: "Há muito tempo, nas profundezas da floresta,
viviam dois jovens indígenas: Yaol e Natuya. Eles eram corajosos e destemidos, conhecidos
por sua curiosidade insaciável. Um dia, ouviram sussurros vindos de uma clareira misteriosa,
onde ninguém da aldeia ousava entrar. Movidos pela inquietude, decidiram desvendar o
mistério que envolvia aquele lugar proibido."
Yaol e Natuya aventuraram-se na floresta, seguindo a trilha estreita que os conduzia à clareira.
À medida que avançavam, a escuridão se adensava ao redor deles, criando uma atmosfera
sinistra. Os sons da natureza diminuíam, e a sensação de que estavam sendo observados
aumentava a cada passo.
Chegando à clareira, depararam-se com uma antiga árvore retorcida e um poço profundo ao seu
lado. A luz da lua, tímida entre as copas das árvores, iluminava a cena com uma luminosidade
fraca. Yaol, com sua voz trêmula, sussurrou: "O que será que há nesse poço, Natuya? Por que
ele nos chama?"
Natuya, encantada pela aura misteriosa do lugar, respondeu: "Talvez haja segredos escondidos
nas profundezas deste poço. Mas devemos ter cuidado, pois dizem que é um portal para o
mundo dos espíritos."
Determinados a descobrir a verdade, eles se aproximaram do poço. Yaol pegou uma pequena
pedra e a lançou na escuridão, esperando ouvir o som do impacto. No entanto, um silêncio
profundo foi a única resposta que receberam.
De repente, uma voz sussurrante ecoou dos recessos do poço: "Quem ousa perturbar a paz deste
lugar sagrado? Saibam que aqui repousam os espíritos inquietos, sedentos por vingança."
Os jovens indígenas trocaram olhares preocupados. A voz continuou: "Para libertar nossas
almas e evitar nossa fúria, vocês devem trazer oferendas ao poço. Caso contrário, seremos
condenados a vagar nesta floresta escura e assombrada para sempre."
Yaol e Natuya sentiram um calafrio percorrer suas espinhas. Sabiam que a tarefa não seria fácil,
mas acreditavam que deveriam tentar, em respeito aos espíritos e à sua própria segurança.
Determinados, eles retornaram à aldeia e compartilharam a angustiante missão com os anciãos
e demais membros da tribo. Todos sabiam que o sacrifício era necessário para garantir a paz e
a harmonia naquele território ancestral.
33
Juntos, a comunidade se reuniu para preparar as oferendas. Reuniram as melhores frutas, ervas
sagradas, penas de aves coloridas e artefatos cerimoniais. Cada item era escolhido com cuidado,
carregando a energia da gratidão e do respeito.
E no meio da Estória...
Em uma manhã ensolarada, a tribo seguiu em procissão até a clareira proibida. Cada passo era
dado com cautela e reverência, enquanto a voz dos espíritos ressoava em seus ouvidos. Yaol e
Natuya lideravam o caminho, sustentando o peso das oferendas com humildade e determinação.
Ao chegarem à clareira, o ar estava carregado de mistério e tensão. A voz dos espíritos ecoou
novamente: "Coloquem as oferendas no poço, um por um, com intenção pura e sincera.
Somente assim poderemos encontrar a paz."
Com cuidado, Yaol e Natuya foram os primeiros a depositar as oferendas no poço profundo. À
medida que cada membro da tribo seguia o exemplo, a atmosfera pesada começou a se dissipar.
Um sentimento de alívio e calma preenchia o ar, substituindo o medo e a inquietação.
Quando a última oferenda foi entregue, um silêncio solene se instalou. Os espíritos pareciam se
acalmar, e a voz sussurrou uma última vez: "Vocês cumpriram seu dever com bravura e
respeito. As almas inquietas encontraram o descanso merecido. Que a lembrança deste dia
permaneça em seus corações como um lembrete da importância de cuidar e honrar nosso
sagrado lar."
A tribo se abraçou em celebração e gratidão. Yaol, Natuya e todos os outros membros sentiram
um senso renovado de união e propósito. Sabiam que, juntos, seriam capazes de superar
quaisquer desafios que surgissem em seu caminho.
A partir daquele dia, a clareira misteriosa se tornou um santuário protegido pela tribo,
lembrando a todos sobre o poder da dedicação, respeito e coragem. E, enquanto as histórias
eram contadas ao redor da fogueira, o nome de Yaol e Natuya sempre estaria presente, como
símbolos de bravura e devoção às tradições ancestrais indígenas.
Percebendo a gravidade da situação, Yaol e Natuya se entreolharam e decidiram cumprir as
exigências dos espíritos. Prometeram trazer oferendas adequadas e respeitar o sagrado local.
No dia seguinte, eles retornaram à aldeia e procuraram o conselho do pajé. Contaram-lhe tudo
o que haviam presenciado e ouvido. O pajé, com seu profundo conhecimento espiritual, indicou
os itens necessários para as oferendas: penas de aves raras, ervas medicinais, uma cerâmica
ancestral e uma flauta sagrada.
Os jovens indígenas partiram novamente, carregando consigo as oferendas preciosas. Ao
chegarem à clareira, sentiram uma presença invisível, uma energia ancestral envolvendo-os.
Eles depositaram as oferendas com respeito e reverência à beira do poço, oferecendo suas
palavras de respeito e gratidão aos espíritos.
De repente, uma rajada de vento soprou pelas árvores, e a voz dos espíritos voltou a ecoar, mas
dessa vez de forma mais suave e tranquila: "Vocês mostraram sabedoria e respeito. Suas
oferendas acalmaram nossos corações atormentados. Em gratidão, permitiremos que partam em
paz."
34
Yaol e Natuya sentiram um alívio profundo. Sabiam que, embora tivessem enfrentado uma
experiência assustadora, haviam honrado os espíritos e encontrado a redenção para eles. Eles
retornaram à aldeia, compartilhando sua história com os outros membros da tribo, para que
soubessem da importância de respeitar os lugares sagrados e as entidades espirituais.
Desde então, a clareira misteriosa tornou-se um local de respeito e adoração para a tribo. Yaol
e Natuya, em suas vidas posteriores, tornaram-se guardiões dos ensinamentos dos espíritos e
transmitiram a história para as gerações futuras, lembrando a todos a importância de respeitar
a natureza e os seres espirituais que a habitam.
Assim, o conto dos indígenas Yaol e Natuya se espalhou pela tribo, servindo como um lembrete
de que, mesmo nas trevas mais profundas, a coragem, o respeito e a sabedoria podem levar à
redenção e à paz.
E no Fim da Estória...
Yaol e Natuya continuaram a viver suas vidas na aldeia, carregando consigo as lições
aprendidas naquela noite assombrosa. Eles se tornaram líderes respeitados, buscando proteger
a natureza e preservar as tradições e crenças indígenas.
Anos se passaram, e a clareira misteriosa permaneceu como um santuário sagrado, onde as
oferendas eram renovadas regularmente em respeito aos espíritos que lá descansavam. A tribo
prosperou, encontrando um equilíbrio harmonioso com a natureza ao seu redor.
Em uma noite estrelada, Yaol e Natuya, já idosos, caminharam juntos até a clareira. Sentaram-
se em silêncio, contemplando a beleza do lugar e refletindo sobre todas as experiências que
haviam vivido.
Então, uma brisa suave acariciou seus rostos, e uma voz sussurrou ao seu redor: "Yaol, Natuya,
vocês cumpriram seu propósito com sabedoria e coragem. Agora é chegada a hora de
descansarem em paz e se juntarem aos espíritos da floresta." Surpresos, Yaol e Natuya se
olharam com ternura. Sabiam que sua jornada na Terra havia chegado ao fim e que estavam
sendo chamados para uma nova existência junto aos espíritos.
Abraçaram-se uma última vez e, com um sorriso tranquilo, fecharam os olhos. Suas almas se
fundiram com a natureza ao seu redor, e suas presenças se tornaram eternas na memória da
tribo.
A partir daquele momento, Yaol e Natuya passaram a ser venerados como ancestrais protetores
da aldeia. Suas histórias foram contadas e recontadas, transmitindo os ensinamentos de respeito,
coragem e sabedoria para as futuras gerações.
E assim, a lenda dos indígenas Yaol e Natuya ecoou por toda a região, lembrando a todos sobre
a importância de honrar a natureza, respeitar os espíritos e buscar a harmonia entre os mundos
espiritual e humano.
No coração da floresta, a clareira misteriosa permaneceu como um lembrete eterno do poder
dos espíritos e do legado deixado pelos destemidos indígenas. E a tribo, guiada pelos
ensinamentos de Yaol e Natuya, continuou a viver em harmonia com a natureza, protegendo e
preservando a sabedoria ancestral para as gerações vindouras.
Fim
35
Capitulo XII
O Decimo Segundo Conto Indígena...
A Lenda de Manguda... Uma Feiticeira Indígena....
E no Princípio da Estória...
Há muitos anos, às margens do majestoso rio Amazonas, existia uma lenda que ecoava entre as
tribos indígenas da região. Era a Lenda de Manguda, uma poderosa feiticeira que habitava o
leito do rio.
Diziam que Manguda possuía conhecimentos ocultos e poderes sobrenaturais que iam além da
compreensão humana. Ela era uma guardiã das águas, capaz de controlar as correntezas, as
tempestades e até mesmo os seres que viviam no rio.
Segundo a lenda, Manguda tinha uma conexão especial com os espíritos da natureza,
especialmente com as entidades aquáticas. Ela era capaz de se comunicar com os peixes, as
serpentes marinhas e até mesmo com o mítico boto cor-de-rosa.
Os indígenas da região acreditavam que Manguda trazia equilíbrio e proteção ao rio Amazonas.
Eles a reverenciavam como uma divindade, buscando sua sabedoria em momentos de
necessidade.
Certa vez, a tribo enfrentou uma terrível seca que ameaçava a vida dos animais e dos próprios
indígenas. As plantações murchavam, os rios estavam secando e o desespero tomava conta de
todos.
Em meio à aflição, o líder da tribo decidiu buscar ajuda com Manguda. Reuniu os guerreiros
mais corajosos e partiu em uma jornada até o leito do rio, onde a feiticeira se escondia.
E no Meio da Estória....
E após dias de viagem, a tribo finalmente encontrou Manguda em uma clareira escondida na
floresta. Ela os recebeu com serenidade, seus olhos profundos e enigmáticos transmitindo uma
sabedoria ancestral.
O líder da tribo explicou a situação desesperadora que enfrentavam e implorou por sua
intervenção. Manguda ouviu atentamente, deixando as águas do rio tocarem seus pés descalços.
Ela mergulhou em profundos pensamentos e, finalmente, revelou sua solução.
Manguda pediu que a tribo realizasse um ritual sagrado, honrando os espíritos da água e da
chuva. Deviam fazer oferendas de frutas, ervas e flores, acompanhadas de cânticos e danças em
reverência à natureza.
A tribo seguiu as instruções de Manguda, erguendo um altar próximo às margens do rio. O líder
e os guerreiros lideraram o ritual, implorando por chuvas abundantes e pela misericórdia dos
espíritos.
Durante o ritual, nuvens escuras se formaram no céu, anunciando a aproximação de uma
tempestade. Raios iluminaram o horizonte e trovões ressoaram pelo vale. A chuva começou a
cair em gotas pesadas, trazendo alívio e esperança para todos.
36
A tribo ajoelhou-se em gratidão, sabendo que Manguda havia ouvido suas súplicas e respondido
aos seus apelos. A lenda da feiticeira do rio Amazonas se fortaleceu ainda mais, passando a ser
contada como um exemplo do poder da conexão humana com a natureza e do respeito pelas
forças que regem o mundo em especial, a ligação que podemos ter com o reino espiritual...
Ao longo dos anos, a lenda de Manguda espalhou-se além das fronteiras da floresta amazônica,
alcançando outras comunidades e povos ao redor do mundo. A história da feiticeira do rio
Amazonas tornou-se um símbolo poderoso da importância de reconhecer nossa conexão
intrínseca com a natureza e de preservar os ecossistemas que nos sustentam.
A lenda de Manguda serviu como um lembrete vívido de que, quando buscamos uma relação
harmoniosa com o meio ambiente, somos capazes de encontrar soluções para os desafios que
enfrentamos. As tribos indígenas que mantiveram vivas essas histórias ensinaram às gerações
futuras a importância de cuidar do planeta e viver em equilíbrio com todas as formas de vida.
Muitos viajantes e estudiosos, fascinados pela lenda, chegaram à região amazônica em busca
de respostas e inspiração. Por meio de encontros com as tribos locais, testemunharam em
primeira mão os ensinamentos da sabedoria indígena e a importância de preservar a natureza
para as gerações futuras.
A história de Manguda continuou a ser contada em rituais, festivais e cerimônias, mantendo-se
viva como um farol de sabedoria ancestral. Suas lições ecoaram pelos séculos, incentivando a
proteção dos rios, florestas e todos os seres que neles habitam.
E no Fim da Estória....
A partir daquele dia, a tribo desenvolveu um profundo respeito pela água e pelas criaturas que
habitavam o rio Amazonas. Passaram a cuidar da natureza ao seu redor, evitando a pesca
excessiva e o desperdício de recursos. Compreenderam a importância de viver em harmonia
com o rio, reconhecendo que Manguda era uma guardiã benevolente que protegia seu povo.
A lenda de Manguda foi transmitida de geração em geração, mantendo viva a conexão entre a
tribo e a feiticeira do leito do rio. Em tempos de necessidade, os indígenas recorriam às suas
bênçãos, pedindo orientação e proteção.
Manguda também se tornou uma figura emblemática para outras tribos da região, que passaram
a buscar sua sabedoria e auxílio nos momentos de dificuldade. Sua reputação se espalhou por
toda a Amazônia, tornando-a uma entidade venerada e respeitada por todos os povos indígenas
que habitavam suas margens.
Até os dias de hoje, quando a chuva cai generosamente sobre a floresta, os indígenas sabem que
Manguda está presente, abençoando a terra e renovando o ciclo da vida. Sua lenda continua a
inspirar a conexão profunda entre os seres humanos e a natureza, lembrando-nos de que, quando
buscamos respeitar e cuidar do mundo ao nosso redor, encontramos a sabedoria ancestral que
nos guia rumo à harmonia e à preservação do planeta.
A lenda de Manguda permanece como um lembrete constante da importância de honrar e
proteger as águas do rio Amazonas, assim como a riqueza cultural e espiritual dos povos
indígenas que habitam suas terras sagradas.
37
Assim, a lenda de Manguda transcendeu o tempo e o espaço, levando consigo a mensagem
eterna de que a conexão humana com a natureza é fundamental para a nossa própria
sobrevivência e para a preservação do nosso planeta. E enquanto o rio Amazonas fluir
majestosamente, a história de Manguda será lembrada como um lembrete poderoso do poder
da conexão humana com a natureza e do impacto positivo que podemos ter quando agimos em
harmonia com o mundo ao nosso redor.
Fim
"Somos os filhos da terra, conectados aos rios, às matas e aos espíritos ancestrais. Em nossas histórias, danças e cantos, preservamos a
sabedoria que nos guia e a força que nos sustenta."
Ubirani Yaraima
38
Capitulo XIII
O Decimo Terceiro Conto Indígena...
A Lenda de Curiacanga... A bola de Fogo Indígena que voa pelos céus do Amazonas....
E no Princípio da Estória...
Há muito tempo, nas profundezas da vasta floresta amazônica, existia uma lenda que ecoava
entre as tribos indígenas da região. Era a Lenda de Curiacanga, a bola de fogo indígena que
voava pelos céus do Amazonas.
Diziam que Curiacanga era uma entidade espiritual ancestral, dotada de poderes místicos e
sabedoria divina. Sua forma era um brilhante e intenso fogo no céu noturno, que percorria as
terras indígenas com uma missão sagrada.
Segundo a lenda, Curiacanga era responsável por trazer proteção e iluminação aos povos
indígenas da Amazônia. Quando a noite caía e as trevas ameaçavam engolir a floresta, a bola
de fogo surgia nos céus, irradiando calor e esperança para todos.
Acreditava-se que Curiacanga era o espírito de um ancestral benevolente que assumiu a forma
de uma bola de fogo como símbolo de sua missão. Sua presença luminosa trazia conforto às
aldeias, afastando os espíritos malignos e trazendo proteção contra as forças negativas que
ameaçavam o equilíbrio do mundo natural.
E no Meio da Estória....
Em uma das tribos indígenas da região, vivia o jovem Caí, um guerreiro corajoso e destemido.
Desde sua infância, ouvira os contos sobre Curiacanga e nutria um profundo respeito e
admiração pela misteriosa entidade.
Um dia, Caí decidiu empreender uma jornada para encontrar Curiacanga e testemunhar sua
magia de perto. Ele partiu sozinho pela densa floresta, guiado apenas pelo brilho distante da
bola de fogo nos céus.
Durante sua jornada, Caí enfrentou inúmeros desafios. Enfrentou as perigosas correntezas dos
rios, enfrentou criaturas selvagens e superou obstáculos naturais que surgiram em seu caminho.
Seu espírito indomável o impulsionava adiante, alimentado pelo desejo de testemunhar a
grandiosidade de Curiacanga.
Após dias de viagem árdua, Caí chegou a uma clareira sagrada, banhada pela luz suave da lua
cheia. Ali, diante de seus olhos maravilhados, ele testemunhou o surgimento de Curiacanga. A
bola de fogo dançava nos céus noturnos, emitindo raios de luz que iluminavam a floresta ao seu
redor.
Em um momento de conexão profunda, Curiacanga pareceu reconhecer a bravura e a pureza de
espírito de Caí. A bola de fogo desceu lentamente do céu, transformando-se em uma figura
luminosa que flutuava diante do jovem guerreiro.
Curiacanga transmitiu mensagens de sabedoria ancestral para Caí, ensinando-lhe sobre a
importância de proteger a floresta, respeitar todas as formas de vida e preservar a harmonia
entre os seres humanos e a natureza. Caí absorveu esses ensinamentos com gratidão e
determinação, prometendo honrar a missão de Curiacanga em sua própria jornada.
39
Com seu propósito renovado e seu coração cheio de inspiração, Caí retornou à sua tribo como
um líder transformado. Ele compartilhou as lições que aprendeu com Curiacanga, mobilizando
seu povo para proteger a floresta e viver em harmonia com o mundo natural.
E no fim da Estória....
A lenda de Curiacanga cresceu ainda mais, espalhando-se entre as tribos indígenas e servindo
como um lembrete constante da conexão sagrada entre o povo e a natureza. Curiacanga
continuou a voar pelos céus amazônicos, irradiando sua luz para guiar e proteger os povos
indígenas ao longo dos séculos.
Assim, a Lenda de Curiacanga permaneceu viva, alimentando a esperança e fortalecendo a
relação sagrada entre os indígenas e a majestosa floresta amazônica, onde a bola de fogo
continua a brilhar, lembrando a todos da importância de preservar e respeitar a harmonia do
mundo natural.
Fim
40
Capitulo Final
Um Contador de Histórias Indígenas....
Um Índio Chamado Yaol....
“Os Treze Contos de Terror Infantis Indígenas” são lendas contadas de geração após geração
na Tribo onde o Jovem guerreiro Yaol cresceu e se desenvolveu como índio guerreiro... Estas
lendas estão contadas aqui como uma louvação aos povos indígenas das famílias de Yaol e de
Natuya, a sua eterna e amada esposa....
“Uma Aventura Soturna Contada pelo Índio Yaol ” é um compilado das estórias tradicionais
dos povos Tupinambás e Guajajaras, ambas representando respectivamente a origem de Yaol e
Natuya... A estórias destes dois índios estão descritas nos livros “O Índio Enfeitiçado”, Yaol
Culto e Magia, e Natuya, Magia e Misticismo...
A história de amor que envolve este jovem casal indígena pode ser lida em outros livros escritos
pelo mesmo heterônimo (Ubirani Yaraima) deste autor/criador (Abrantes F. Roosevelt)... O
escritor Ubirani Yaraima Aruana conta com entusiasmo a lenda de vários povos indígenas da
região amazônica, no entanto, nasce no poeta uma estranha fascinação e paixão pelos povos
Tupinambás e Guajajaras....
Um fato que o faz escrever vários outros contos e romances específicos sobre estes dois povos
e sobre estes dois personagens até o fim de sua vida... É claro que tanto Yaol como Natuya,
assim como as estórias que descrevem as suas lendas e romances são puramente fictícias, mas
o amor pelo povo indígena em questão, é extremamente real e obsessiva por parte do
autor/criador...
As treze histórias indígenas que foram compartilhadas revelam a riqueza e a beleza dos contos
e lendas que permeiam as culturas ancestrais. Cada uma delas apresenta um universo de
mistério, magia, coragem e sabedoria, transmitidos de geração em geração.
Essas histórias nos mostram a profunda conexão entre os indígenas e a natureza, onde os
elementos se entrelaçam com os seres místicos e criaturas encantadas. Por meio dessas
narrativas, aprendemos sobre o respeito pelos espíritos da floresta, dos rios e das montanhas,
reconhecendo sua importância para o equilíbrio do mundo.
Além disso, as histórias indígenas destacam a força e a sabedoria dos protagonistas. São jovens
corajosos, como Kai, Kaya, Tupã, Aiyana e tantos outros, que enfrentam desafios sobrenaturais
e superam seus medos em busca da verdade, da proteção de suas tribos e do bem-estar de sua
comunidade.
Cada conto também revela a importância da preservação das tradições e da valorização dos
conhecimentos ancestrais. Por meio dessas histórias, os indígenas mantêm vivas suas culturas,
transmitindo aos mais jovens os ensinamentos que moldaram suas identidades ao longo dos
séculos.
41
Essas narrativas também nos convidam a refletir sobre a diversidade e a importância do respeito
às diferentes culturas. Elas nos ensinam a apreciar as visões de mundo únicas dos povos
indígenas, sua espiritualidade, sua relação com a terra e sua compreensão profunda da harmonia
entre o humano e o natural.
Essas histórias não são apenas belas e fascinantes, mas também carregam mensagens poderosas
sobre amor, coragem, resiliência e união. Elas nos inspiram a valorizar a sabedoria ancestral, a
respeitar e proteger a natureza, e a enfrentar nossos próprios desafios com determinação e
conexão com a essência mais profunda de nossa existência.
Que as histórias indígenas continuem ecoando pelos séculos, tocando nossos corações e nos
lembrando da imensa riqueza cultural que há no mundo. Que possamos ouvir atentamente essas
vozes ancestrais, aprender com elas e contribuir para a valorização e preservação dos povos
indígenas, de suas tradições e de sua relação sagrada com a Terra.
Abrantes F. Roosevelt, 12 de Abril de 2019
42
Referências Bibliográficas
Livros Consultados:
1.Munduruku, Daniel. "Coisas de índio." Editora Global................................................... 2016.
Neste livro, o autor Daniel Munduruku compartilha histórias, reflexões e memórias sobre a
cultura indígena, oferecendo uma perspectiva única sobre as vivências e desafios enfrentados
pelos povos indígenas.
2.Krenak, Ailton. "Ideias para adiar o fim do mundo." Companhia das Letras...................2019.
Nesta obra, Ailton Krenak aborda questões ambientais e sociais, refletindo sobre a relação entre
a humanidade e a natureza, e trazendo à tona a importância de repensar nosso papel no mundo.
3.Potiguara, Eliane. "Mulheres da Terra." Editora Estação Liberdade................................2015.
Neste livro, Eliane Potiguara explora a temática da mulher indígena, discutindo questões de
gênero, raça e etnia no contexto indígena, ressaltando a importância da valorização e
empoderamento das mulheres indígenas.
Obs:
Estes autores indígenas brasileiros abordam temas relacionados à cultura indígena, direitos
indígenas e preservação ambiental. Há uma riqueza de literatura e produção intelectual
realizada por autores indígenas no Brasil, que merece ser explorada para ampliar o
entendimento e o respeito à diversidade cultural e aos saberes tradicionais indígenas. A leitura
destes livros me ajudou a criar e a escrever algumas lendas inspiradas em tradições indígenas
antigas, reforçando o teor da cultura indígena brasileira...
43
Contatos e Mídias:
1. Telefone ................................................................................... + 55 (98) 9 9907-9243
2. WhatsApp ................................................................................ + 55 (98) 9 8449-3346
3. E-mail Pessoal ......................................................... abrantesroosevelt@outlook.com
4. G-mail Interativo ........................................................ abrantesroosevelt@gmail.com
5. E-mail Corporativo ................................................. staffinvestimentos@outlook.com
6. Linkedin ............................................ https://www.linkedin.com/in/abrantesroosevelt
7. Facebook ........................................... https://www.facebook.com/rooseveltfabrantes
8. Twitter .................................................................. https://twitter.com/rooseveltabrant
9. Instagram .......................................... https://www.instagram.com/abrantes.roosevelt/
10. Blogger - St@ff Investimentos .................... https://staffinvestimentos.blogspot.com/
11. Blogger - Revista Mídi@ Ativa Digital ............. http://midiativadigital.blogspot.com/

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Contos Indígenas Assombrados

  • 1. 1 Os Treze Contos de Terror Infantis Indígenas para Você Ler para o seu Filho a Noite “Uma Aventura Soturna Contada pelo Índio Yaol ” Ubirani Yaraima Aruana
  • 2. 2 Os Treze Contos de Terror Infantis Indígenas para Você Ler para o seu Filho a Noite “Uma Aventura Soturna Contada pelo Índio Yaol ” Ubirani Yaraima Aruana 2020
  • 3. 3 Prefacio Neste livro, convidamos todas as crianças da mãe terra a embarcarem em uma jornada fascinante pelos mistérios e encantamentos das culturas indígenas. Aqui, treze histórias únicas e cativantes aguardam para desvendar os segredos guardados nas tradições ancestrais. As páginas que você tem diante de seus olhos são um convite para explorar um mundo de magia, sabedoria e coragem. Apesar de todas estas histórias serem apenas fictícias, cada conto foi meticulosamente selecionada, trazendo consigo a mais importante essência de uma cultura indígena, revelando sua visão de mundo, suas crenças e seu profundo respeito pela natureza e pelos seres que habitam as florestas, os rios, lagos e oceanos. Assim como todos os outros meios naturais... E ao adentrar nessas narrativas, você será levado a florestas densas, cavernas misteriosas, montanhas sagradas e rios encantados. Conhecerá personagens corajosos e destemidos, enfrentando desafios sobrenaturais e desvendando enigmas antigos. E ao longo dessas páginas, você descobrirá o valor da conexão com a terra, a importância de ouvir os sussurros dos ancestrais e a sabedoria que reside nas histórias passadas de geração em geração. Essas histórias não são apenas contos para entretenimento, são um tesouro cultural, um patrimônio vivo que nos conecta à diversidade e à profundidade das tradições indígenas. São janelas abertas para um universo rico em mitos, lendas e ensinamentos que nos convidam a refletir sobre nossa relação com o mundo e com aqueles que o habitam. Portanto, ao folhear estas páginas, deixe-se envolver pela magia e pelo encanto dos contos indígenas. Permita que essas narrativas toquem seu coração, inspirem sua imaginação e despertem sua consciência para a importância de preservar e valorizar as culturas indígenas. E que este livro seja uma homenagem à riqueza cultural dos povos indígenas, uma oportunidade de aprendizado e um convite para trilhar caminhos de respeito, empatia e admiração pela diversidade que nos cerca. E neste aspecto, desejo uma boa jornada pelos mistérios indígenas que aguardam ser desvendados! Uma ótima leitura a todos.... Abrantes F. Roosevelt
  • 4. 4 Preface In this book, we invite all children of Mother Earth to embark on a fascinating journey through the mysteries and enchantments of indigenous cultures. Here, thirteen unique and captivating stories await to unravel the secrets preserved in ancestral traditions. The pages before your eyes are an invitation to explore a world of magic, wisdom, and courage. While these stories are purely fictional, each tale has been meticulously selected, carrying with it the most essential essence of an indigenous culture, revealing its worldview, beliefs, and profound respect for nature and the beings that inhabit the forests, rivers, lakes, and oceans, just like all other natural elements. As you delve into these narratives, you will be transported to dense forests, mysterious caves, sacred mountains, and enchanted rivers. You will meet brave and fearless characters who face supernatural challenges and unravel ancient riddles. Throughout these pages, you will discover the value of connecting with the Earth, the importance of listening to the whispers of ancestors, and the wisdom that resides in stories passed down from generation to generation. These stories are not merely tales for entertainment; they are a cultural treasure, a living heritage that connects us to the diversity and depth of indigenous traditions. They are open windows to a universe rich in myths, legends, and teachings that invite us to reflect on our relationship with the world and those who inhabit it. So, as you turn the pages of this book, let yourself be immersed in the magic and enchantment of indigenous tales. Allow these narratives to touch your heart, inspire your imagination, and awaken your awareness of the importance of preserving and honoring indigenous cultures. May this book be a tribute to the cultural richness of indigenous peoples, an opportunity for learning, and an invitation to walk paths of respect, empathy, and admiration for the diversity that surrounds us. And in this regard, I wish you a wonderful journey through the indigenous mysteries waiting to be unraveled! Happy reading to all... Abrantes F. Roosevelt
  • 5. 5 Livro: Os Treze Contos de Terror Infantis Indígenas para Você Ler para o seu Filho a Noite Subtítulo: Uma Aventura Soturna Contada pelo Índio Yaol Gênero: Contos Indígenas Ano: 2020 Autor: Ubirani Yaraima Aruana Titularidade: Este é um Livro de Titularidade de Roosevelt F. Abrantes Editora: Editora Lascivinista / Produção e Publicação Independente Coletânea: Abrantes e Ferreiras Ano de Finalização Escritural da Obra: 2019 Data da Primeira Publicação deste Livro: 26 de Junho de 2020 Contatos: End.: Rua Padre Rafael, n° 01 Vila Embratel – São Luís - Maranhão Proximo a Praça 07 Palmeiras Cep.: 65081-618 – São Luís – Ma País.: Brasil / Região.: Nordeste Tel.: (98) 9 9907-9243 / (98) 9 98449-3346 WhatsApp.: (98) 9 9907-9243 / 98449-3346 E-mail.: rooseveltabrantes@outlook.com Redes Sociais: Facebook.: https://www.facebook.com/rooseveltfabrantes Twitter.: https://twitter.com/rooseveltabrant Linkendin.: https://www.linkedin.com/in/abrantesroosevelt Instagran.: https://www.instagram.com/abrantes.roosevelt/ Hotmail.: rooseveltabrantes@outlook.com Blogger: http://movimentolascivinista.blogspot.com/ Site.: http://movimentolascivinista.com
  • 6. 6 Autobiografia Nome: Ubirani Yaraima Aruana de Abrantes Data de Nascimento: 04/06/1969 Data de Falecimento: 27/11/2016 Cidade Natal: Belém Estado Natal: Para País: Brasil Nome do Pai: Uipiara Yaraima Aruana de Abrantes Nome da Mãe: Anahí Aymane Aruana de Abrantes Cônjuge: Tuane Aiyra Itapema Aruana de Abrantes Ocupação: Poeta, Escritor, Contista, Cronista, Fotografo, Grafista e Iluminarista Profissão: Representante de Causas Indígenas do Governo do Pará e Paragominas, Comerciante, Ativista Ambiental, Artesão e Chefe de Tribal Bairro onde Morou na Infância: Aldeia Taguatinga Locais onde Trabalhou: Governo do Estado do Pará, Prefeitura de Paragominas, e Centro de Artesanato Formação Acadêmica: Ensino Superior Completo Lugares onde Morou: Pará, Maranhão e Piauí Ideologia Política: Esquerda de Vanguarda Gosto Musical: Cantos do folclore Tupinambá Gosto Gastronômico: Peixes, Cobras, Cutias, Arroz Branco, Vinagreira, Farinha d´água, e Pimenta Religião: Tupã Altura: 1,65 Mts Etnia / Raça: Indígena Aldeia / Povo: Tupinambá Cor da Pele: Parda Cor dos Olhos: Pretos e Pequenos Cor dos Cabelos: Pretos Claros, Lisos e Compridos Postura Física: Estatura Média Tipo Físico: Magro, Dedos pequenos, Pés pequenos e Pernas Curtas Tipo Físico Facial: Nariz pequeno e Afinado, Cabeça Oval e Queixo Arredondado Trajes Habituais: Cocar de Penas Vermelhas, Amarelas, Laranjas, Pretas e Brancas, Camisa Social Branca, Calça Preta, Sapatos Pretos e Várias Pulseiras e Assessórios Indígenas. Escritores Favoritos: Friedrich Wilhelm Nietzsche Johann Wolfgang von Goethe, Fernando Pessoa, Lord Byron e Alvares de Azevedo Pintores Prediletos: Vincent Willem van Gogh, Salvador Dalí i Domènech e Oscar-Claude Monet Músicos Preferidos: Franz Liszt, Wolfgang Amadeus Mozart, Ludwig van Beethoven e Frédéric François Chopin Título Poético: Curiosidade: Idade: 47 anos Orientação Sexual: Heterossexual Heterônimo: Ubirani Yaraima Aruana Historiografia: 1969 - 2016 Autor/Criador: Roosevelt Ferreira Abrantes Ubirani Yaraima Aruana
  • 7. 7 "Somos feitos da mesma matéria dos sonhos...." Chief Seattle
  • 8. 8 Agradecimentos A meu filho amado Cauã Carvalhos Abrantes A minha Filha Amada Carolina Carvalho Abrantes A minha Neta Maria Lívia Carvalho Abrantes
  • 9. 9 Capitulo I Primeiro Conto Indígena... O Espírito da Floresta Assombrada... E no Princípio da Estória.... Em uma noite escura, na floresta amazônica, uma jovem indígena chamada Anahí decide desafiar a tradição e explorar a floresta assombrada. E lá no escuro da mata, ela encontra o espírito da floresta, uma criatura sinistra que persegue aqueles que ousam entrar em seu território. Anahí precisa usar sua coragem e sabedoria para escapar do espírito e salvar sua tribo. Na densa floresta amazônica, a jovem indígena Anahí vivia em uma aldeia cercada por lendas e mitos sombrios. Desde pequena, ela ouvia histórias sobre o Espírito da Floresta, uma criatura sinistra que assombrava aqueles que se aventuravam em seu território proibido. Apesar dos avisos, Anahí era uma alma curiosa e corajosa, e seu espírito a impulsionava a desafiar as tradições e explorar o desconhecido. Em uma noite de lua cheia, quando o véu entre o mundo dos vivos e o mundo espiritual era mais fino, Anahí decidiu embarcar em sua jornada. Armada com sua lanterna e munida de um coração destemido, ela adentrou a floresta assombrada. Os galhos retorcidos pareciam sussurrar ameaças enquanto ela caminhava por entre a escuridão. De repente, Anahí escutou um ruído arrepiante, como se estivesse sendo seguida. Seu coração acelerou, mas ela continuou avançando, determinada a descobrir a verdade sobre o Espírito da Floresta. De repente, uma figura espectral surgiu à sua frente, com olhos brilhantes e um semblante ameaçador. Era o Espírito da Floresta, envolto em uma aura sombria. Anahí, mesmo apavorada, manteve a calma e enfrentou o Espírito corajosamente. Ela tentou se comunicar com a criatura, perguntando por que assombrava os intrusos na floresta. Para sua surpresa, o Espírito respondeu com uma voz sussurrante e triste, revelando que fora um guardião protetor da floresta, mas que fora corrompido por uma maldição ancestral. Com empatia em seu coração, Anahí se ofereceu para ajudar o Espírito a se livrar da maldição e encontrar a paz. O Espírito concordou e revelou uma antiga árvore sagrada, onde a maldição poderia ser quebrada. Juntos, eles seguiram em direção à árvore, enfrentando obstáculos perigosos e superando suas próprias fraquezas. Durante a jornada, Anahí e o Espírito compartilharam histórias e experiências, desenvolvendo um laço especial de confiança e compreensão. Anahí aprendeu sobre a riqueza espiritual da floresta e o papel vital que os guardiões desempenhavam na preservação do equilíbrio entre o mundo natural e o sobrenatural. Após atravessar um rio furioso e passar por uma densa neblina enigmática, Anahí e o Espírito finalmente chegaram à árvore sagrada. Seguindo rituais antigos transmitidos por gerações, eles realizaram uma cerimônia para purificar o Espírito e libertá-lo de sua maldição. A escuridão ao
  • 10. 10 redor da árvore se dissipou e o Espírito se transformou em uma bela criatura luminosa, emanando uma energia de paz e harmonia. Com o Espírito finalmente livre, Anahí retornou à sua aldeia como uma heroína. Ela compartilhou a história de sua jornada com sua tribo, ensinando-lhes a importância de respeitar os espíritos da floresta e preservar o equilíbrio entre o mundo natural e espiritual. A coragem de Anahí e sua empatia se tornaram lendas que inspiraram futuras gerações a valorizar e proteger a floresta amazônica. Anahí, agora uma guardiã da floresta, continuou a explorar os segredos e maravilhas da natureza, sempre com o respeito e a sabedoria que adquiriu em sua jornada ao lado do Espírito da Floresta Assombrada. E assim, a conexão entre os indígenas e o espírito da floresta foi renovada, mantendo viva a harmonia entre o mundo humano e o espiritual, em um ciclo interminável de respeito e gratidão. E no Meio da Estória.... Em uma noite de lua cheia, quando o véu entre o mundo dos vivos e o mundo espiritual é mais fino, Anahí decide embarcar em sua jornada. Armada com sua lanterna e munida de um coração destemido, ela adentra a floresta assombrada. Os galhos retorcidos parecem sussurrar ameaças enquanto ela caminha por entre a escuridão. De repente, Anahí escuta um ruído arrepiante, como se estivesse sendo seguida. Seu coração acelera, mas ela continua avançando, determinada a descobrir a verdade sobre o Espírito da Floresta. De repente, uma figura espectral surge à sua frente, com olhos brilhantes e um semblante ameaçador. É o Espírito da Floresta, envolto em uma aura sombria. Anahí, mesmo apavorada, mantém a calma e enfrenta o Espírito corajosamente. Ela tenta se comunicar com a criatura, perguntando por que assombra os intrusos na floresta. Para sua surpresa, o Espírito responde com uma voz sussurrante e triste, revelando que foi uma vez um guardião protetor da floresta, mas que foi corrompido por uma maldição ancestral. Com empatia em seu coração, Anahí se oferece para ajudar o Espírito a se livrar da maldição e encontrar a paz. O Espírito concorda e revela uma antiga árvore sagrada, onde a maldição pode ser quebrada. Juntos, eles seguem em direção à árvore, enfrentando obstáculos perigosos e superando suas próprias fraquezas. No meio da densa floresta, Anahí avançava corajosamente, sua lanterna iluminando o caminho à sua frente. A cada passo, os sons da floresta pareciam ganhar vida, sussurrando histórias de mistério e perigo. Anahí sentia uma mistura de medo e excitação, sabendo que estava se aproximando cada vez mais do encontro com o Espírito da Floresta. De repente, um ruído estranho ecoou pela mata. Anahí parou, seus olhos se fixaram nas sombras. O coração batia descompassado, mas ela se manteve firme. "Quem está aí?" - sussurrou ela, tentando esconder a tensão em sua voz.
  • 11. 11 Uma risada arrepiante reverberou pelos arredores, ecoando por entre as árvores. "Você não deveria estar aqui, jovem corajosa", disse uma voz sussurrante. Era o Espírito da Floresta, sua figura etérea emergindo da escuridão. Anahí engoliu em seco, seu olhar fixo no Espírito. "Eu vim em busca de respostas. Quero entender por que assombras aqueles que entram na floresta." O Espírito soltou um suspiro sombrio. "Eu fui um guardião da floresta, uma entidade protetora que zelava pelo seu equilíbrio. Mas fui amaldiçoado por forças além do meu controle, corrompido por uma escuridão que não consigo conter." Anahí sentiu a tristeza nas palavras do Espírito e, com coragem renovada, se aproximou. "Eu quero ajudar você. Juntos, podemos encontrar uma maneira de quebrar essa maldição e trazer a paz de volta à floresta." O Espírito olhou para ela com olhos brilhantes, repleto de esperança. "Você está disposta a arriscar tudo por isso? A jornada é perigosa e cheia de desafios." Anahí assentiu determinada. "Estou disposta a enfrentar qualquer obstáculo. Se há uma chance de restaurar a harmonia da floresta, eu vou tentar." Com uma expressão de gratidão, o Espírito apontou para uma direção. "Existe uma árvore sagrada, antiga e poderosa, capaz de quebrar a maldição que me aprisiona. A jornada até lá não será fácil, mas, se estivermos juntos, poderemos superar qualquer desafio." Anahí seguiu as orientações do Espírito, adentrando ainda mais na floresta assombrada. O caminho estava cheio de obstáculos traiçoeiros: riachos selvagens, densa vegetação e criaturas sombrias que espreitavam nas sombras. Mas a coragem de Anahí era inabalável, e ela enfrentou cada desafio com determinação, apoiada pela presença protetora do Espírito. Durante a jornada, Anahí e o Espírito compartilharam histórias e experiências, desenvolvendo um laço especial de confiança e compreensão. Anahí aprendeu sobre a riqueza espiritual da floresta e o papel vital que os guardiões desempenhavam na preservação do equilíbrio entre o mundo natural e o sobrenatural. Após atravessar um rio furioso, com suas águas agitadas como a ira de um espírito furioso, e passar por uma densa neblina enigmática que parecia querer confundir seus sentidos, Anahí e o Espírito finalmente chegaram à clareira onde a árvore sagrada repousava majestosamente. A árvore emanava uma energia poderosa, como se fosse a própria essência da floresta. Anahí e o Espírito realizaram os rituais ancestrais transmitidos por gerações, oferecendo suas intenções e pedindo a benção dos espíritos da floresta. Em meio a cânticos suaves e incensos queimando, a maldição começou a ser quebrada lentamente. A escuridão ao redor da árvore se dissipou e um brilho suave envolveu o Espírito, transformando-o em uma criatura luminosa. O sorriso de gratidão e alívio no rosto do Espírito
  • 12. 12 era evidente. "Você trouxe a esperança de volta à minha existência, Anahí. Serei eternamente grato." Com o Espírito finalmente livre, Anahí retornou à sua aldeia como uma heroína. Ela compartilhou a história de sua jornada com sua tribo, ensinando-lhes a importância de respeitar os espíritos da floresta e preservar o equilíbrio entre o mundo natural e espiritual. A coragem de Anahí e sua empatia se tornaram lendas que inspiraram futuras gerações a valorizar e proteger a floresta amazônica. Anahí, agora uma guardiã da floresta, continuou a explorar os segredos e maravilhas da natureza, sempre com o respeito e a sabedoria que adquiriu em sua jornada ao lado do Espírito da Floresta Assombrada. E assim, a conexão entre os indígenas e o espírito da floresta foi renovada, mantendo viva a harmonia entre o mundo humano e o espiritual, em um ciclo interminável de respeito e gratidão. E no Fim da Estória.... No coração da floresta, Anahí e o Espírito chegam à árvore sagrada. Seguindo rituais antigos, eles realizam uma cerimônia para purificar o Espírito e libertá-lo de sua maldição. A escuridão se dissipa e o Espírito se transforma em uma bela criatura luminosa, agradecendo a Anahí por sua coragem e compaixão. Com o Espírito finalmente livre, Anahí retorna à sua aldeia como uma heroína. Ela compartilha a história de sua jornada com sua tribo, ensinando-lhes a importância de respeitar os espíritos da floresta e preservar o equilíbrio entre o mundo natural e espiritual. A coragem de Anahí e sua empatia se tornam lendas que inspiram futuras gerações a valorizar e proteger a floresta amazônica. E após libertar o Espírito da Floresta e restabelecer a harmonia na floresta amazônica, Anahí sentiu uma profunda sensação de realização. Sua coragem e determinação haviam sido recompensadas, e seu nome ecoava pelos cantos da aldeia como uma heroína corajosa. Com o tempo, Anahí se tornou uma líder respeitada em sua comunidade. Ela compartilhou os ensinamentos que aprendeu durante sua jornada com os mais jovens, enfatizando a importância de cuidar e proteger a floresta amazônica, reconhecendo sua conexão com os espíritos e a sabedoria ancestral. Anahí também se tornou uma defensora dos direitos dos povos indígenas e da preservação do meio ambiente. Ela trabalhou em estreita colaboração com organizações não governamentais e líderes locais para garantir a proteção da floresta amazônica e a valorização da cultura indígena. Com o passar dos anos, a história de Anahí e do Espírito da Floresta Assombrada se tornou uma lenda duradoura. Ela foi contada de geração em geração, lembrando a todos sobre a importância de respeitar a natureza e as entidades espirituais que a habitam. A floresta amazônica continuou a ser um lugar sagrado, onde os espíritos e os humanos coexistiam em harmonia. E Anahí, a corajosa indígena que enfrentou o desconhecido em busca
  • 13. 13 da paz e da reconciliação, permaneceu como um símbolo de esperança e inspiração para todos aqueles que se aventuravam na floresta em busca de respostas e sabedoria. Fim
  • 14. 14 Capitulo II Segundo Conto Indígena... O Guardião da Caverna dos Pesadelos.... E no Princípio da Estória... Um grupo de crianças indígenas está brincando perto de uma caverna proibida. No entanto, eles acabam adormecendo dentro da caverna e descobrem que estão presos em um mundo de pesadelos. O Guardião da Caverna dos Pesadelos, um ser misterioso com poderes sombrios, desafia as crianças a enfrentarem seus medos mais profundos. Para escapar, eles devem superar seus temores e encontrar uma saída. E nas profundezas da selva densa e misteriosa, havia uma caverna temida por todos os habitantes indígenas da região. Era conhecida como a Caverna dos Pesadelos, um lugar onde os sonhos se transformavam em terríveis pesadelos que assombravam a mente das pessoas. Por gerações, a caverna foi evitada, mas a curiosidade e a coragem de um jovem indígena chamado Cauã o levaram a explorar esse lugar tenebroso. Determinado a enfrentar seus medos e descobrir os segredos da caverna, Cauã reuniu coragem e adentrou a escuridão. Sua lanterna iluminava o caminho, revelando uma teia de estalactites e estalagmites que pareciam apontar para o desconhecido. E no Meio da Estória... Enquanto Cauã se aventurava mais fundo na caverna, uma presença sombria começou a envolvê-lo. Sussurros inquietantes ecoavam ao seu redor, sussurrando seus medos mais profundos. Mas o jovem indígena permaneceu resiliente e continuou avançando. E de repente, a escuridão foi interrompida por um brilho suave. Cauã se aproximou cautelosamente e descobriu um estranho artefato, um colar antigo e misterioso. Instintivamente, ele o pegou e imediatamente sentiu uma conexão com algo além deste mundo. Enquanto Cauã observava o colar, uma figura imponente surgiu diante dele. Era o Guardião da Caverna, um espírito ancestral encarregado de proteger os segredos e equilíbrio daquele lugar. O Guardião emanava uma aura poderosa e misteriosa, mas Cauã percebeu uma tristeza em seus olhos. Com respeito, Cauã falou ao Guardião. "Grande Espírito, por que a caverna é um lugar de pesadelos? Qual é o segredo que ela guarda?" O Guardião suspirou, sua voz ecoando na caverna. "Há muito tempo, esta caverna era um local de conexão com os sonhos e visões sagradas. No entanto, forças sombrias foram atraídas para cá e corromperam seu propósito original. Os pesadelos começaram a se espalhar e contaminar as mentes dos que se aventuravam aqui." Kauã sentiu uma mistura de compaixão e determinação. Ele ofereceu o colar ao Guardião, percebendo que era um objeto de poder ancestral que poderia ajudar a purificar a caverna.
  • 15. 15 O Guardião aceitou o colar e agradeceu a Cauã por sua generosidade. Juntos, eles traçaram um plano para restaurar a paz e equilíbrio à Caverna dos Pesadelos. Cauã seria o guia, enquanto o Guardião usaria seu poder para afastar as energias negativas. Assim, começaram uma jornada perigosa e desafiadora pela caverna. Cauã enfrentou seus piores pesadelos, lutando contra criaturas assustadoras e enfrentando seus medos mais profundos. Mas com a orientação e proteção do Guardião, ele se manteve firme. E no Fim da Estória.... Após superar todos os desafios e purificar a caverna com o poder do colar ancestral, Cauã e o Guardião emergiram vitoriosos. A Caverna dos Pesadelos foi transformada em um lugar de visões e sonhos sagrados mais uma vez, oferecendo orientação e sabedoria aos que se aventuravam ali. Kauã, agora um guardião da caverna, jurou proteger esse lugar sagrado e compartilhar seus ensinamentos com sua tribo. A história de sua coragem e determinação se espalhou, inspirando outros a enfrentarem seus medos e a buscarem a sabedoria oculta nos cantos mais sombrios da existência. A Caverna dos Pesadelos tornou-se um símbolo de transformação, onde os pesadelos se transformavam em lições e os medos em coragem. E Cauã, o jovem indígena corajoso, permaneceu como um protetor fiel da caverna, garantindo que seu propósito sagrado fosse preservado para as gerações futuras. (Está Estória foi escrita para homenagear o meu filho amado Cauã Carvalho Abrantes) Fim
  • 16. 16 Capitulo III Terceiro Conto Indígena... O Mistério da Lua de Sangue... E no Princípio da Estória... E durante uma noite de lua cheia, uma aldeia indígena é amaldiçoada por uma Lua de Sangue. As crianças da tribo começam a desaparecer misteriosamente, e os adultos temem que sejam vítimas de um espírito malévolo. No entanto, duas jovens corajosas chamadas Maya e Kai decidem investigar o mistério e descobre que a Lua de Sangue esconde segredos sombrios que precisam ser desvendados para salvar sua comunidade. Em uma pequena aldeia indígena situada ao pé das montanhas, havia uma antiga lenda sobre a Lua de Sangue. Dizia-se que quando a lua adquirisse uma cor vermelha intensa, um grande mistério se desvendaria, e eventos sobrenaturais ocorreriam na aldeia. As pessoas viviam com curiosidade e uma pitada de medo em relação a esse fenômeno, ansiosas para testemunhar o enigma da Lua de Sangue. E no Meio da Estória... Era uma noite especial na aldeia. O céu estava limpo e estrelado quando a lua começou a surgir no horizonte. Gradualmente, a luz prateada da lua foi sendo substituída por um brilho avermelhado, espalhando um ar de mistério e inquietação entre os moradores. Em meio à expectativa, duas crianças corajosas, Maya e Kai, decidiram explorar o segredo por trás da Lua de Sangue. Ambos sentiram uma conexão profunda com a natureza e um chamado inexplicável para desvendar os enigmas do universo. Com lanternas em mãos, Maya e Kai embarcaram em sua jornada noturna em direção às montanhas. A lua vermelha iluminava seu caminho, criando uma atmosfera assustadora, mas eles permaneceram determinados. Enquanto subiam a trilha, os sons da floresta ecoavam ao seu redor. A brisa sussurrava segredos antigos, e as árvores pareciam ganhar vida com sombras sinistras. A cada passo, a tensão aumentava, mas a coragem de Maya e Kai permanecia inabalável. Finalmente, chegaram a um antigo círculo de pedras no topo da montanha. Lá, no centro do círculo, uma luz avermelhada emanava de uma pedra misteriosa. Era a origem do fenômeno da Lua de Sangue. Curiosos, Maya e Kai se aproximaram da pedra. E de repente, a luz se intensificou e uma voz ancestral ecoou ao seu redor. Era o espírito guardião da Lua de Sangue, uma entidade poderosa que tinha a chave para revelar o mistério. O espírito guardião explicou que a Lua de Sangue era um portal entre o mundo dos vivos e dos espíritos. Nessa noite especial, as barreiras se enfraqueciam e os segredos do universo podiam ser revelados.
  • 17. 17 Em meio aos diálogos com o espírito guardião, Maya e Kai descobriram que a Lua de Sangue tinha o poder de trazer equilíbrio e renovação à aldeia. Ela permitia que os desejos mais profundos dos corações fossem ouvidos e as almas purificadas. Inspirados por essa revelação, Maya e Kai decidiram compartilhar o conhecimento com sua comunidade. Eles convocaram todos os aldeões para se reunirem no topo da montanha, onde a pedra misteriosa brilhava intensamente. Enquanto a Lua de Sangue pairava sobre eles, cada pessoa teve a oportunidade de expressar seus desejos e liberar suas preocupações. Um sentimento de união e esperança preencheu a atmosfera. E no Fim da Estória... À medida que a noite chegava ao fim, a Lua de Sangue começou a desaparecer gradualmente, retomando sua aparência prateada e serena. O espírito guardião agradeceu a Maya e Kai por compartilharem a mensagem de renovação e equilíbrio com a aldeia. Daquele dia em diante, a aldeia indígena celebrou a Lua de Sangue como um momento sagrado de introspecção, renovação e comunhão com os espíritos. Maya e Kai tornaram-se figuras respeitadas em sua comunidade, lembrando a todos sobre a importância de buscar a sabedoria oculta nas noites de Lua de Sangue e nutrir o espírito de união e esperança. Assim, o mistério da Lua de Sangue permaneceu vivo nas memórias do povo indígena, reforçando sua conexão com a natureza, o universo e a força dos espíritos ancestrais. Fim
  • 18. 18 Capitulo IV Quarto Conto Indígena... A Lenda do Wendigo.... E no Princípio da Estória... Em uma região fria e remota, vive uma tribo indígena que teme o lendário Wendigo, um espírito maligno que se alimenta da carne humana. Quando um inverno rigoroso se instala na aldeia, um grupo de crianças se aventura na floresta em busca de lenha. Porém, eles logo percebem que estão sendo perseguidos pelo terrível Wendigo e precisam encontrar uma maneira de derrotá-lo antes que seja tarde demais. Em uma remota aldeia indígena, cercada por densas florestas e montanhas imponentes, existia uma lenda assustadora sobre o temível Wendigo. Dizia-se que essa criatura maligna habitava as profundezas da floresta, sedenta por carne humana e capaz de possuir a mente daqueles que se aventuravam em seu território. Os moradores da aldeia viviam com medo do Wendigo, evitando qualquer menção ao seu nome. Mas um jovem corajoso chamado Amaru sentia um chamado interior para desvendar os mistérios por trás da lenda. Determinado, Amaru decidiu partir em uma jornada solitária para a floresta, com o intuito de descobrir a verdade sobre o Wendigo e proteger sua comunidade do perigo iminente. E no Meio da Estória... Enquanto adentrava a floresta sombria, Amaru sentia uma atmosfera pesada e opressiva. O vento sussurrava entre as árvores altas, criando uma sensação arrepiante em sua pele. Mas sua determinação o impelia a prosseguir. E de repente, um rosnado sinistro ecoou ao seu redor. Amaru parou e escutou atentamente, percebendo que não estava sozinho. Entre os arbustos, uma figura esguia e distorcida emergiu: o temido Wendigo. Amaru sentiu seu coração acelerar, mas se forçou a manter a calma. Ele sabia que precisava compreender a origem e as motivações do Wendigo para encontrar uma solução para o problema. Com cautela, Amaru iniciou um diálogo com a criatura. "Grande Wendigo, por que você atormenta nossa aldeia? O que te levou a se tornar uma entidade maligna?" O Wendigo soltou um rugido feroz, revelando uma dor profunda em seus olhos. Ele contou a Amaru a trágica história de sua transformação. O Wendigo fora um homem com fome implacável que, em um momento de desespero extremo, cometeu o terrível ato de canibalismo. Esse ato abominável o condenou a se tornar o monstro que agora era.
  • 19. 19 Amaru sentiu compaixão pelo Wendigo e percebeu que a criatura não era completamente destituída de humanidade. Ele compartilhou suas palavras de conforto, dizendo: "Grande Wendigo, há uma maneira de libertar-se dessa maldição. Se você encontrar o perdão em seu coração e ajudar a reparar o dano causado, poderá encontrar a redenção." O Wendigo ficou intrigado com as palavras de Amaru e começou a questionar a possibilidade de encontrar a redenção. Ele concordou em colaborar com Amaru para corrigir os erros do passado e proteger a aldeia de qualquer ameaça futura. Juntos, Amaru e o Wendigo embarcaram em uma missão para restaurar o equilíbrio na floresta. Eles reuniram os anciãos da aldeia e compartilharam a história do Wendigo, buscando conselhos e orientações sobre como desfazer a maldição. E no Fim da Estória... Finalmente, por meio de rituais antigos e oferendas sagradas, o Wendigo conseguiu encontrar a redenção e libertar-se de sua forma monstruosa. Em seu lugar, um homem atormentado pelo arrependimento surgiu, disposto a dedicar sua vida para proteger a aldeia e garantir que a história do Wendigo não se repetisse. Amaru e o ex-Wendigo tornaram-se aliados improváveis e defensores da harmonia entre a aldeia e a floresta. Eles trabalharam juntos para estabelecer um pacto de respeito mútuo, preservando a memória do Wendigo como um lembrete das consequências terríveis que a ganância e a violência podem trazer. Assim, a lenda do Wendigo foi transformada de uma história de medo em uma narrativa de redenção e aprendizado, mostrando às futuras gerações o poder da empatia, do perdão e do respeito pela natureza. Fim
  • 20. 20 Capitulo V Quinta Conto Indígena... A Boneca Vodu.... E no Princípio da Estória... Uma menina indígena chamada Ayana recebe uma misteriosa boneca como presente do seu irmão.... O regalo era um agradecimento a jovem irmã por apoia-lo durante o dia de seu ritual de passagem sagrada.... O seu irmão Anuy estava transitando da vida infante para vida adulta. No entanto, o seu irmão não sabia o mau que entregava nas mãos de sua amada irmã.... Anuy havia achado a boneca em um pequeno barco feito de madeira as beiras do rio amazonas.... A boneca esta rodeada de perfumes, enfeites e presentes artesanais lindíssimos, feitos como folhas e gravetos.... Mas o seu irmão achou mais bonito a estranha boneca e por isso trouxe consigo o mimo para presentear a irmã... A caçada pela mata foi árdua e dada por Tupã... Mais a boneca foi obra de Natuya, namora de Yaol... À medida que a noite cai, a boneca ganha vida e começa a espalhar o caos na aldeia. Ela controla os pensamentos e ações das pessoas, transformando-as em marionetes de seu plano malévolo. Ayana precisa encontrar uma maneira de quebrar a maldição da boneca vodu e libertar sua tribo do seu domínio. Em uma aldeia indígena distante, havia uma lenda obscura sobre uma boneca vodu amaldiçoada. Dizia-se que essa boneca possuía poderes sombrios, capazes de trazer dor e sofrimento àqueles que a encontrassem. Os moradores evitavam mencionar seu nome, temendo atrair sua presença maligna. No entanto, uma jovem destemida chamada Ayana estava determinada a desvendar os mistérios por trás da boneca vodu. Ela sentia uma conexão inexplicável com o sobrenatural e acreditava que poderia encontrar a verdade oculta por trás da lenda. E no Meio da Estória... Movida por sua curiosidade, Ayana mergulhou em uma jornada solitária em busca da boneca vodu. Adentrando a floresta densa e misteriosa, ela podia sentir uma energia sinistra no ar, como se estivesse sendo observada por olhos invisíveis. Em uma clareira escondida, Ayana encontrou uma velha cabana abandonada. Com passos cautelosos, adentrou o local e se deparou com um cenário macabro. No centro da sala, uma pequena mesa continha objetos perturbadores: agulhas, tecidos, ervas e uma boneca enigmática, com olhos vazios que pareciam penetrar na alma. Ao se aproximar da boneca vodu, Ayana sentiu uma onda de arrepio percorrer sua espinha. Ela percebeu que havia algo mais do que apenas uma lenda sombria. Com coragem, decidiu pegar a boneca e investigar suas origens.
  • 21. 21 No silêncio da cabana, Ayana começou a falar com a boneca vodu, desafiando o medo que a envolvia. "Boneca vodu, revela-me teus segredos. Por que trazes maldição e sofrimento?" Aos poucos, a boneca começou a se mover, ganhando vida nas mãos de Ayana. Uma voz sussurrante e arrepiante respondeu: "Fui criada por uma poderosa feiticeira, que injetou em mim sua ira e desejo de vingança. Eu sou o recipiente de sua maldade." Ayana sentiu uma mistura de compaixão e temor pela boneca vodu. Ela compreendeu que a boneca era apenas um instrumento e que a verdadeira fonte de mal era a feiticeira por trás da criação. Determinada a quebrar o ciclo de maldição, Ayana partiu em busca da feiticeira. Através de pistas e lendas locais, ela descobriu o esconderijo da feiticeira, uma caverna escura e sinistra, repleta de símbolos místicos e artefatos sombrios. Ao adentrar a caverna, Ayana se deparou com a feiticeira, uma mulher envelhecida pelo tempo e consumida pela escuridão. Com coragem, Ayana confrontou-a, expondo a crueldade de suas ações e seu desejo de libertar a boneca vodu da maldição. Um diálogo tenso se seguiu, enquanto a feiticeira tentava manipular Ayana com suas palavras sedutoras. No entanto, a determinação de Ayana permaneceu inabalável, e ela lançou um feitiço de purificação sobre a boneca vodu. A medida que o feitiço era proferido, a boneca começou a desintegrar-se lentamente, libertando- se da maldição que a atormentava. Com um grito de agonia, a feiticeira foi derrotada e dissipou- se em sombras. E no Fim da Estória.... Ayana retornou à aldeia, carregando consigo a história da boneca vodu e a lição de que o poder das trevas pode ser enfrentado com coragem e determinação. A aldeia celebrou sua valentia e reconheceu a importância de proteger-se contra forças obscuras. A lenda da boneca vodu passou a ser contada como uma história de superação e libertação, lembrando a todos que o mal pode ser combatido quando se tem fé em si mesmo e na força do bem. Ayana, agora respeitada como guardiã da aldeia, continuou a honrar os ensinamentos aprendidos em sua jornada e a proteger seu povo das sombras do desconhecido. Fim
  • 22. 22 Capitulo VI Um Sexto Conto Indígena... O Canto da Sereia das Águas Sombrias.... E no Princípio da Estória... Em uma comunidade indígena à beira de um grande lago sagrado, as crianças são advertidas a nunca se aproximar das águas sombrias de seu leito azulado. Porém, uma jovem corajosa chamada Mireya desafia essa proibição e é atraída pelo canto sedutor de uma sereia misteriosa. Conforme ela se aproxima, Mireya descobre que a sereia não é o que parece ser e que seu canto esconde um plano sinistro que ameaça a vida de todos na aldeia. E na tranquilidade da aldeia à beira do grande lago, a vivencia dessa jovem chamada Mireya. Também encantava e chamava a atenção da bela sereia solitária. Mireya porem, sempre foi fascinada pelas águas dos rios de sua aldeia e como elas correm majestosas até os oceanos... Onde finalmente escondem os seus segredos misteriosos. No entanto, a aldeia guardava uma lenda sombria sobre uma sereia que habitava as profundezas das águas deste grande lago sagrado, conhecida como a Sereia das Águas Sombrias. Dizia-se que seu canto sedutor atraía os índios e jovens navegantes para a escuridão do fundo do lago, levando-os à perdição. Curiosa e destemida, Mireya sentia um chamado irresistível para desvendar os mistérios da Sereia das Águas Sombrias. Ela sabia que havia mais do que apenas medo naquela lenda, e estava determinada a descobrir a verdade. E no Meio da Estória... Mireya passava horas observando o grande lago, esperando por um vislumbre da Sereia das Águas Sombrias. Em uma noite de lua cheia, quando a névoa pairava sobre o lago, ela finalmente avistou uma figura misteriosa emergindo das profundezas. A sereia flutuava graciosa sobre as pequenas ondas, seu cabelo prateado brilhando à luz da lua. Seu canto, doce e hipnotizante, ecoava pela noite. Mireya sentiu-se atraída por aquela melodia mágica e decidiu se aventurar em um encontro com a sereia. Ao se aproximar da costa rochosa, Mireya encontrou a sereia sentada em uma pedra, olhando para o horizonte com olhos enigmáticos. Com cautela, ela se apresentou à sereia e compartilhou seu desejo de entender a verdade por trás de sua lenda. A sereia sorriu gentilmente e começou a contar sua história. Ela era uma guardiã dos grandes lagos e rios, incumbida de proteger os segredos ocultos nas profundezas. Seu canto, embora sedutor, era uma forma de advertência para aqueles que se aventuravam além dos limites seguros. Conforme a conversa se desenrolava, Mireya percebeu que a sereia não era um ser maligno, mas sim uma protetora dos lagos, rios e oceanos e também de sua comunidade. A lenda distorceu sua imagem, alimentando o medo ao invés do respeito.
  • 23. 23 Determinada a desvendar a verdade e promover a paz entre a aldeia e a sereia, Mireya propôs um acordo. Ela prometeu compartilhar a verdade sobre a sereia com sua comunidade, para que todos pudessem compreender sua importância e valorizar a harmonia entre os habitantes da aldeia e o lago. A sereia concordou e permitiu que Mireya ouvisse seu canto mais uma vez, dessa vez com a compreensão de sua verdadeira intenção. O canto ressoou suavemente, transmitindo uma sensação de serenidade e proteção. E no Fim da Estoria.... E com o amanhecer, Mireya retornou à aldeia, compartilhando sua jornada e a verdade sobre a Sereia das Águas Sombrias. Os moradores, inicialmente céticos, ouviram atentamente e foram tocados pela história de Mireya. Gradualmente, o medo transformou-se em respeito e admiração pela sereia e pelo grande lago. A aldeia e a sereia estabeleceram um pacto de cooperação, promovendo a preservação dos recursos aquáticos e celebrando a conexão entre a terra e o grande lago azul. Mireya tornou-se uma voz unificadora, conectando sua aldeia às maravilhas do mar e inspirando outras comunidades a respeitarem e protegerem a vida aquática existente no grande lago azul. A lenda da Sereia das Águas Sombrias passou a ser contada como uma história de compreensão mútua, lembrando a todos que é possível encontrar beleza e sabedoria onde antes havia medo. Mireya, a corajosa desbravadora dos mistérios marinhos, continuou sua jornada em busca de harmonia entre os reinos terrestres e aquáticos, inspirando outros a fazerem o mesmo em suas comunidades tribais. Fim
  • 24. 24 Capitulo VII O Sétimo Conto Indígena... A Maldição do Totem Macabro... E no Princípio da Estória... Uma tribo indígena é atormentada por uma série de eventos terríveis após a chegada de um totem misterioso. À medida que a lua cheia se aproxima, os membros da tribo são possuídos por espíritos malignos que os fazem cometer atos impensáveis. Um jovem corajoso chamado Kai decide enfrentar a maldição do totem e descobrir a verdade por trás dessa terrível assombração. Em uma pacífica tribo indígena, uma grande perturbação assolava a comunidade após a chegada de um totem misterioso. Esse totem, esculpido em madeira escura e ornamentado com símbolos sinistros, emanava uma energia sombria e desconhecida. À medida que a lua cheia se aproximava, eventos terríveis começaram a ocorrer, levando a tribo ao caos. E no Meio da Estória... Kai, um jovem destemido e curioso, estava determinado a descobrir a verdade por trás da maldição do totem macabro. Ele acreditava que a resposta para a paz da tribo estava escondida nas profundezas do mistério que envolvia o artefato amaldiçoado. Kai começou sua busca investigando os antigos registros da tribo e ouvindo as histórias dos anciãos. Ele descobriu que o totem estava relacionado a uma lenda sombria, na qual espíritos malignos possuíam os membros da tribo durante a lua cheia, levando-os a cometer atos impensáveis. Determinado a acabar com a maldição, Kai partiu em uma jornada solitária para encontrar o local de origem do totem. Atravessando densas florestas e atravessando rios turbulentos, ele chegou a uma caverna oculta, onde acredita-se que a maldição tenha se originado. Dentro da caverna, Kai encontrou um santuário antigo, iluminado por tochas crepitantes. Um altar estava no centro, onde o totem macabro estava posicionado. Ao se aproximar, Kai sentiu uma presença sombria e uma energia intensa que quase o paralisou. Então, uma figura etérea surgiu das sombras, revelando-se como o espírito do ancestral da tribo, o guardião do totem. O espírito explicou a origem da maldição, que era resultado de uma antiga batalha entre tribos rivais, onde a escuridão foi invocada para amaldiçoar aqueles que ousassem possuir o totem. Determinado a quebrar o ciclo de sofrimento, Kai pediu ao espírito ancestral que o ajudasse a desfazer a maldição. O espírito concordou, mas alertou que o caminho para a redenção não seria fácil.
  • 25. 25 Kai embarcou em uma jornada perigosa para reunir ingredientes raros e realizar rituais sagrados que poderiam enfraquecer a maldição do totem. Enfrentou desafios e provações, lutando contra sua própria sombra interior e resistindo à influência maligna que assolava a tribo. E finalmente, na noite da próxima lua cheia, Kai retornou ao santuário da caverna, carregando consigo os ingredientes necessários para realizar o ritual de purificação. Com coragem e determinação, ele conduziu o ritual, recitando palavras antigas e canalizando a energia positiva da natureza. À medida que as palavras sagradas ecoavam pela caverna, uma luz brilhante surgiu do totem macabro. O artefato começou a tremer violentamente, e então, se desintegrou em pedaços, liberando a tribo da maldição que os afligia. E no Fim da Estória... A tribo indígena, finalmente liberta da maldição do totem macabro, celebrou a coragem e a sabedoria de Kai. Seu sacrifício e determinação foram reconhecidos e honrados por toda a comunidade. A história da Maldição do Totem Macabro tornou-se um lembrete de que, mesmo diante do mais assombroso dos desafios, a coragem e a busca pela verdade podem prevalecer. Kai, agora um herói entre seu povo, continuou a proteger a tribo contra forças malignas e a manter viva a história do totem como um lembrete das consequências do poder mal utilizado. Fim
  • 26. 26 Capitulo VIII O Oitavo Conto Indígena... O Labirinto das Sombras.... E no Princípio da Estória... Em uma aldeia indígena, existe um labirinto sombrio que guarda um segredo ancestral. Aqueles que ousam entrar no labirinto são condenados a se perder em seus corredores sinuosos. Quando uma garotinha chamada Maya desaparece no labirinto, sua irmã mais velha, Kaya, se aventura em uma jornada perigosa para resgatá-la. Ela deve enfrentar criaturas sombrias e decifrar enigmas antigos para salvar sua irmã. Em uma aldeia indígena envolta em lendas e mistérios, existe um labirinto sombrio e impenetrável. Diz-se que o labirinto guarda um segredo ancestral, e todos os que se aventuram em seus corredores sinuosos são condenados a se perder para sempre. Os anciãos da tribo alertaram os moradores a nunca se aproximar do labirinto, mas quando a jovem Maya desaparece misteriosamente em seu interior, sua irmã mais velha, Kaya, não hesita em se aventurar na escuridão para resgatá-la. E no Meio da Estória.... Kaya, determinada a encontrar sua irmã desaparecida, entra no labirinto, com seu coração cheio de coragem e determinação. A escuridão parece envolvê-la assim que seus pés tocam o solo do labirinto, e a atmosfera é permeada por um silêncio opressor. Conforme Kaya avança pelos corredores sombrios, ela percebe que o labirinto é um lugar vivo, em constante mudança. As paredes se movem, estreitando passagens e criando novos caminhos. Criaturas sombrias espreitam nas sombras, observando-a com olhos brilhantes e famintos. Enquanto se adentra mais no labirinto, Kaya se depara com enigmas e armadilhas, testes impostos pelo labirinto para aqueles que desejam desvendar seu segredo. Ela precisa utilizar sua inteligência e sabedoria para decifrar cada desafio e avançar. Em meio às provações, Kaya encontra aliados improváveis: espíritos ancestrais que guardam os segredos do labirinto. Eles lhe fornecem orientação e força para continuar sua busca, revelando informações cruciais sobre a natureza do labirinto e sua ligação com a tribo. Enquanto luta contra as criaturas sombrias e decifra enigmas, Kaya é confrontada por suas próprias dúvidas e medos. O labirinto parece refletir seus pensamentos e sentimentos mais profundos, desafiando-a a enfrentar suas próprias sombras internas. Com coragem renovada, Kaya avança até o coração do labirinto, onde descobre o segredo ancestral que tanto assombra sua tribo. O labirinto é um teste, uma prova de coragem e determinação imposto pelos espíritos ancestrais. Aqueles que são capazes de enfrentar suas próprias sombras e desafiar os perigos do labirinto são considerados dignos de proteger a sabedoria ancestral.
  • 27. 27 E no Fim da Estória... Finalmente, Kaya encontra Maya, presa em uma câmara secreta no centro do labirinto. As irmãs se abraçam, aliviadas e gratas por estarem juntas novamente. Juntas, elas desvendam o último enigma e desafiam a escuridão que envolve o labirinto. Ao saírem do labirinto, a tribo recebe as irmãs com alívio e alegria. Kaya é celebrada como uma verdadeira heroína, uma guerreira que enfrentou os perigos do Labirinto das Sombras e triunfou. A partir desse dia, o labirinto se torna um local sagrado para a tribo. Sua entrada é selada, e somente os mais corajosos são permitidos a se aproximar. A história de Kaya e Maya é contada às futuras gerações, um lembrete de que coragem, amor fraternal e a busca pela verdade podem superar até mesmo os desafios mais sombrios. Fim
  • 28. 28 Capitulo IX O Nono Conto Indígena... O Guardião da Pedra Amaldiçoada... E no Princípio da Estória... Em uma montanha sagrada, uma tribo indígena protege uma pedra amaldiçoada que possui um poder terrível. Quando a pedra é roubada por um estranho mal-intencionado, a aldeia fica em perigo. Um jovem guerreiro chamado Tupã é escolhido para recuperar a pedra e restaurar a paz. Ele enfrenta criaturas sobrenaturais e desafios mortais em sua busca para derrotar o Guardião da Pedra Amaldiçoada e trazer a harmonia de volta à sua tribo. Em uma montanha sagrada, situada no coração da terra indígena, repousava uma pedra amaldiçoada, conhecida por seu poder terrível. A tribo, ciente dos perigos que a pedra representava, assumiu a responsabilidade de protegê-la a todo custo. Porém, em uma noite sombria, um estranho mal-intencionado conseguiu roubar a pedra, trazendo uma ameaça iminente à aldeia. E no Meio da Estória... Tupã, um jovem guerreiro corajoso e destemido, foi escolhido pelos anciãos como o único capaz de recuperar a pedra amaldiçoada e restaurar a paz à tribo. Determinado, ele partiu em uma jornada perigosa, sabendo que enfrentaria criaturas sobrenaturais e desafios mortais em sua busca. Tupã adentrou nas profundezas da floresta escura, guiado apenas pela luz da lua. Sons sinistros ecoavam ao seu redor, enquanto criaturas sombrias e misteriosas espreitavam nas sombras. Ele enfrentou testes de coragem e habilidade, desviando de armadilhas traiçoeiras e combatendo seres sobrenaturais que protegiam a pedra. No ápice de sua jornada, Tupã chegou ao Templo da Montanha, onde o Guardião da Pedra Amaldiçoada o aguardava. Uma figura imponente e sombria, o Guardião era dotado de habilidades sobrenaturais e estava decidido a impedir que Tupã recuperasse a pedra. Uma batalha épica se desenrolou, enquanto Tupã utilizava suas habilidades de combate aprendidas com os guerreiros da tribo e sua conexão espiritual com a natureza. A luta foi feroz, com golpes poderosos e magias antigas sendo lançadas. Tupã, guiado por sua determinação e amor pela tribo, enfrentou o Guardião com bravura. Enquanto a batalha atingia seu clímax, Tupã conseguiu encontrar uma brecha na defesa do Guardião e desferiu um golpe certeiro, destruindo a maldição que o envolvia. Com o poder dissipado, o Guardião caiu no chão, revelando sua verdadeira forma humana. Ao derrotar o Guardião, Tupã recuperou a pedra amaldiçoada e retornou triunfante à aldeia. A tribo recebeu-o com alegria e gratidão, celebrando seu heroísmo e coragem. A pedra foi guardada em um lugar seguro, com rituais e proteções adicionais estabelecidos para garantir que o poder maligno não se libertasse novamente.
  • 29. 29 E no Fim da Estória... Tupã, agora um herói venerado por sua tribo, compartilhou a história de sua jornada com as futuras gerações. A história do Guardião da Pedra Amaldiçoada e a coragem de Tupã serviram como um lembrete perpétuo da importância de proteger a sabedoria ancestral e enfrentar os desafios com bravura. A tribo viveu em paz e harmonia, graças à coragem e determinação de Tupã. Seu espírito e seu legado perduraram nas tradições e na memória do povo indígena, inspirando gerações futuras a enfrentar seus próprios desafios com bravura e sabedoria. Fim
  • 30. 30 Capitulo X O Decimo Conto Indígena... O Espírito da Fogueira Macabra..... E no Princípio da Estória... Durante uma cerimônia especial de uma aldeia indígena, uma fogueira misteriosa ganha vida e se transforma em um espírito malévolo. O espírito começa a perseguir as crianças da tribo, levando-as para um reino sombrio. Uma jovem destemida chamada Aiyana se oferece para enfrentar o Espírito da Fogueira Macabra e resgatar as crianças. Com a ajuda de seus conhecimentos tradicionais e coragem, Aiyana embarca em uma jornada perigosa para restaurar a ordem e proteger sua comunidade. Em uma noite estrelada, a aldeia indígena se reunia em uma cerimônia especial em honra aos ancestrais. No centro da aldeia, uma fogueira ardente iluminava o local, enchendo o ar com seu calor reconfortante. Porém, algo sinistro e inexplicável aconteceu: a fogueira ganhou vida, transformando-se em um espírito malévolo. O Espírito da Fogueira Macabra emergiu das chamas, sua presença ameaçadora enchendo a aldeia com uma aura sombria. Aqueles que se aproximavam demais sentiam o ar gelado e um arrepio percorrer suas espinhas. A energia da fogueira maligna começou a perseguir as crianças da tribo, raptando-as e levando-as para um reino sombrio e desconhecido. E no Meio da Estória.... Aiyana, uma jovem corajosa e destemida, sentiu o chamado do dever em seu coração. Ela se ofereceu voluntariamente para enfrentar o Espírito da Fogueira Macabra e resgatar as crianças capturadas. Com a bênção dos anciãos e armada com seus conhecimentos tradicionais e coragem inabalável, Aiyana embarcou em uma jornada perigosa. Guiada pela intuição e pelas histórias contadas pelos anciãos, Aiyana adentrou em territórios sombrios, seguindo as pistas deixadas pelo Espírito da Fogueira Macabra. Ela enfrentou criaturas místicas, atravessou florestas densas e superou desafios sobrenaturais em seu caminho. Enquanto avançava, Aiyana descobriu um reino oculto, um lugar em que a escuridão reinava e o fogo se retorcia de forma macabra. Era ali que o Espírito da Fogueira Macabra mantinha as crianças cativas, aprisionadas em um limbo entre os mundos. Com astúcia e habilidade, Aiyana se infiltrou no reino sombrio e enfrentou o próprio Espírito da Fogueira Macabra. Em um confronto épico, ela utilizou sua conexão com os elementos da natureza e sua sabedoria ancestral para desafiar o espírito maligno. Durante a batalha, o Espírito da Fogueira Macabra lançou chamas ardentes e sombras assustadoras em direção a Aiyana, tentando derrotá-la. Mas ela se manteve firme, invocando seus rituais e encantamentos sagrados para enfraquecer o espírito.
  • 31. 31 Aiyana, com coragem e determinação, conseguiu libertar as crianças do domínio do Espírito da Fogueira Macabra, conduzindo-as em segurança de volta à aldeia. As chamas malignas da fogueira se extinguiram e o reino sombrio se desvaneceu, restaurando a ordem e a paz na comunidade. E no Fim da Estória.... Aiyana foi recebida como uma heroína na aldeia, celebrada por sua bravura e sacrifício. Sua coragem e habilidades sobrenaturais foram reconhecidas e respeitadas por todos. As crianças resgatadas, agora a salvo, abraçaram Aiyana com gratidão, suas vidas eternamente transformadas pelo ato altruísta da jovem. A cerimônia da fogueira, uma vez maculada pela presença maligna, foi revitalizada com um novo propósito. As chamas dançavam novamente com alegria e segurança, representando a união da comunidade e a proteção dos ancestrais. Aiyana se tornou a guardiã da fogueira, zelando pela sua segurança e garantindo que nenhum espírito malévolo se atreveria a perturbar a paz novamente. Sua história foi transmitida através das gerações, um lembrete constante do poder do amor, coragem e sabedoria ancestral. A aldeia viveu em harmonia, protegida por Aiyana e alimentada pelo calor e luz sagrados da fogueira. A lenda do Espírito da Fogueira Macabra se tornou um conto para as noites estreladas, um lembrete da força indomável da comunidade indígena e da importância de enfrentar os desafios com coragem e determinação. Fim "Com nossas raízes profundas na terra e nossas tradições ancestrais, tecemos a resistência e a força de nossos povos indígenas. Somos a voz da floresta que clama por justiça e preservação." Ubirani Yaraima
  • 32. 32 Capitulo XI O Decimo Primeiro Conto Indígena... A lenda dos Índios Yaol e Natuya.... E no Princípio da Estória... Era uma noite escura e silenciosa na aldeia indígena. Os membros da tribo estavam reunidos ao redor da fogueira, compartilhando histórias e lendas transmitidas de geração em geração. O pajé, com sua sabedoria ancestral, decidiu contar uma história que arrepiaria a espinha de todos. Ele começou a conta a estória dos dois índios: "Há muito tempo, nas profundezas da floresta, viviam dois jovens indígenas: Yaol e Natuya. Eles eram corajosos e destemidos, conhecidos por sua curiosidade insaciável. Um dia, ouviram sussurros vindos de uma clareira misteriosa, onde ninguém da aldeia ousava entrar. Movidos pela inquietude, decidiram desvendar o mistério que envolvia aquele lugar proibido." Yaol e Natuya aventuraram-se na floresta, seguindo a trilha estreita que os conduzia à clareira. À medida que avançavam, a escuridão se adensava ao redor deles, criando uma atmosfera sinistra. Os sons da natureza diminuíam, e a sensação de que estavam sendo observados aumentava a cada passo. Chegando à clareira, depararam-se com uma antiga árvore retorcida e um poço profundo ao seu lado. A luz da lua, tímida entre as copas das árvores, iluminava a cena com uma luminosidade fraca. Yaol, com sua voz trêmula, sussurrou: "O que será que há nesse poço, Natuya? Por que ele nos chama?" Natuya, encantada pela aura misteriosa do lugar, respondeu: "Talvez haja segredos escondidos nas profundezas deste poço. Mas devemos ter cuidado, pois dizem que é um portal para o mundo dos espíritos." Determinados a descobrir a verdade, eles se aproximaram do poço. Yaol pegou uma pequena pedra e a lançou na escuridão, esperando ouvir o som do impacto. No entanto, um silêncio profundo foi a única resposta que receberam. De repente, uma voz sussurrante ecoou dos recessos do poço: "Quem ousa perturbar a paz deste lugar sagrado? Saibam que aqui repousam os espíritos inquietos, sedentos por vingança." Os jovens indígenas trocaram olhares preocupados. A voz continuou: "Para libertar nossas almas e evitar nossa fúria, vocês devem trazer oferendas ao poço. Caso contrário, seremos condenados a vagar nesta floresta escura e assombrada para sempre." Yaol e Natuya sentiram um calafrio percorrer suas espinhas. Sabiam que a tarefa não seria fácil, mas acreditavam que deveriam tentar, em respeito aos espíritos e à sua própria segurança. Determinados, eles retornaram à aldeia e compartilharam a angustiante missão com os anciãos e demais membros da tribo. Todos sabiam que o sacrifício era necessário para garantir a paz e a harmonia naquele território ancestral.
  • 33. 33 Juntos, a comunidade se reuniu para preparar as oferendas. Reuniram as melhores frutas, ervas sagradas, penas de aves coloridas e artefatos cerimoniais. Cada item era escolhido com cuidado, carregando a energia da gratidão e do respeito. E no meio da Estória... Em uma manhã ensolarada, a tribo seguiu em procissão até a clareira proibida. Cada passo era dado com cautela e reverência, enquanto a voz dos espíritos ressoava em seus ouvidos. Yaol e Natuya lideravam o caminho, sustentando o peso das oferendas com humildade e determinação. Ao chegarem à clareira, o ar estava carregado de mistério e tensão. A voz dos espíritos ecoou novamente: "Coloquem as oferendas no poço, um por um, com intenção pura e sincera. Somente assim poderemos encontrar a paz." Com cuidado, Yaol e Natuya foram os primeiros a depositar as oferendas no poço profundo. À medida que cada membro da tribo seguia o exemplo, a atmosfera pesada começou a se dissipar. Um sentimento de alívio e calma preenchia o ar, substituindo o medo e a inquietação. Quando a última oferenda foi entregue, um silêncio solene se instalou. Os espíritos pareciam se acalmar, e a voz sussurrou uma última vez: "Vocês cumpriram seu dever com bravura e respeito. As almas inquietas encontraram o descanso merecido. Que a lembrança deste dia permaneça em seus corações como um lembrete da importância de cuidar e honrar nosso sagrado lar." A tribo se abraçou em celebração e gratidão. Yaol, Natuya e todos os outros membros sentiram um senso renovado de união e propósito. Sabiam que, juntos, seriam capazes de superar quaisquer desafios que surgissem em seu caminho. A partir daquele dia, a clareira misteriosa se tornou um santuário protegido pela tribo, lembrando a todos sobre o poder da dedicação, respeito e coragem. E, enquanto as histórias eram contadas ao redor da fogueira, o nome de Yaol e Natuya sempre estaria presente, como símbolos de bravura e devoção às tradições ancestrais indígenas. Percebendo a gravidade da situação, Yaol e Natuya se entreolharam e decidiram cumprir as exigências dos espíritos. Prometeram trazer oferendas adequadas e respeitar o sagrado local. No dia seguinte, eles retornaram à aldeia e procuraram o conselho do pajé. Contaram-lhe tudo o que haviam presenciado e ouvido. O pajé, com seu profundo conhecimento espiritual, indicou os itens necessários para as oferendas: penas de aves raras, ervas medicinais, uma cerâmica ancestral e uma flauta sagrada. Os jovens indígenas partiram novamente, carregando consigo as oferendas preciosas. Ao chegarem à clareira, sentiram uma presença invisível, uma energia ancestral envolvendo-os. Eles depositaram as oferendas com respeito e reverência à beira do poço, oferecendo suas palavras de respeito e gratidão aos espíritos. De repente, uma rajada de vento soprou pelas árvores, e a voz dos espíritos voltou a ecoar, mas dessa vez de forma mais suave e tranquila: "Vocês mostraram sabedoria e respeito. Suas oferendas acalmaram nossos corações atormentados. Em gratidão, permitiremos que partam em paz."
  • 34. 34 Yaol e Natuya sentiram um alívio profundo. Sabiam que, embora tivessem enfrentado uma experiência assustadora, haviam honrado os espíritos e encontrado a redenção para eles. Eles retornaram à aldeia, compartilhando sua história com os outros membros da tribo, para que soubessem da importância de respeitar os lugares sagrados e as entidades espirituais. Desde então, a clareira misteriosa tornou-se um local de respeito e adoração para a tribo. Yaol e Natuya, em suas vidas posteriores, tornaram-se guardiões dos ensinamentos dos espíritos e transmitiram a história para as gerações futuras, lembrando a todos a importância de respeitar a natureza e os seres espirituais que a habitam. Assim, o conto dos indígenas Yaol e Natuya se espalhou pela tribo, servindo como um lembrete de que, mesmo nas trevas mais profundas, a coragem, o respeito e a sabedoria podem levar à redenção e à paz. E no Fim da Estória... Yaol e Natuya continuaram a viver suas vidas na aldeia, carregando consigo as lições aprendidas naquela noite assombrosa. Eles se tornaram líderes respeitados, buscando proteger a natureza e preservar as tradições e crenças indígenas. Anos se passaram, e a clareira misteriosa permaneceu como um santuário sagrado, onde as oferendas eram renovadas regularmente em respeito aos espíritos que lá descansavam. A tribo prosperou, encontrando um equilíbrio harmonioso com a natureza ao seu redor. Em uma noite estrelada, Yaol e Natuya, já idosos, caminharam juntos até a clareira. Sentaram- se em silêncio, contemplando a beleza do lugar e refletindo sobre todas as experiências que haviam vivido. Então, uma brisa suave acariciou seus rostos, e uma voz sussurrou ao seu redor: "Yaol, Natuya, vocês cumpriram seu propósito com sabedoria e coragem. Agora é chegada a hora de descansarem em paz e se juntarem aos espíritos da floresta." Surpresos, Yaol e Natuya se olharam com ternura. Sabiam que sua jornada na Terra havia chegado ao fim e que estavam sendo chamados para uma nova existência junto aos espíritos. Abraçaram-se uma última vez e, com um sorriso tranquilo, fecharam os olhos. Suas almas se fundiram com a natureza ao seu redor, e suas presenças se tornaram eternas na memória da tribo. A partir daquele momento, Yaol e Natuya passaram a ser venerados como ancestrais protetores da aldeia. Suas histórias foram contadas e recontadas, transmitindo os ensinamentos de respeito, coragem e sabedoria para as futuras gerações. E assim, a lenda dos indígenas Yaol e Natuya ecoou por toda a região, lembrando a todos sobre a importância de honrar a natureza, respeitar os espíritos e buscar a harmonia entre os mundos espiritual e humano. No coração da floresta, a clareira misteriosa permaneceu como um lembrete eterno do poder dos espíritos e do legado deixado pelos destemidos indígenas. E a tribo, guiada pelos ensinamentos de Yaol e Natuya, continuou a viver em harmonia com a natureza, protegendo e preservando a sabedoria ancestral para as gerações vindouras. Fim
  • 35. 35 Capitulo XII O Decimo Segundo Conto Indígena... A Lenda de Manguda... Uma Feiticeira Indígena.... E no Princípio da Estória... Há muitos anos, às margens do majestoso rio Amazonas, existia uma lenda que ecoava entre as tribos indígenas da região. Era a Lenda de Manguda, uma poderosa feiticeira que habitava o leito do rio. Diziam que Manguda possuía conhecimentos ocultos e poderes sobrenaturais que iam além da compreensão humana. Ela era uma guardiã das águas, capaz de controlar as correntezas, as tempestades e até mesmo os seres que viviam no rio. Segundo a lenda, Manguda tinha uma conexão especial com os espíritos da natureza, especialmente com as entidades aquáticas. Ela era capaz de se comunicar com os peixes, as serpentes marinhas e até mesmo com o mítico boto cor-de-rosa. Os indígenas da região acreditavam que Manguda trazia equilíbrio e proteção ao rio Amazonas. Eles a reverenciavam como uma divindade, buscando sua sabedoria em momentos de necessidade. Certa vez, a tribo enfrentou uma terrível seca que ameaçava a vida dos animais e dos próprios indígenas. As plantações murchavam, os rios estavam secando e o desespero tomava conta de todos. Em meio à aflição, o líder da tribo decidiu buscar ajuda com Manguda. Reuniu os guerreiros mais corajosos e partiu em uma jornada até o leito do rio, onde a feiticeira se escondia. E no Meio da Estória.... E após dias de viagem, a tribo finalmente encontrou Manguda em uma clareira escondida na floresta. Ela os recebeu com serenidade, seus olhos profundos e enigmáticos transmitindo uma sabedoria ancestral. O líder da tribo explicou a situação desesperadora que enfrentavam e implorou por sua intervenção. Manguda ouviu atentamente, deixando as águas do rio tocarem seus pés descalços. Ela mergulhou em profundos pensamentos e, finalmente, revelou sua solução. Manguda pediu que a tribo realizasse um ritual sagrado, honrando os espíritos da água e da chuva. Deviam fazer oferendas de frutas, ervas e flores, acompanhadas de cânticos e danças em reverência à natureza. A tribo seguiu as instruções de Manguda, erguendo um altar próximo às margens do rio. O líder e os guerreiros lideraram o ritual, implorando por chuvas abundantes e pela misericórdia dos espíritos. Durante o ritual, nuvens escuras se formaram no céu, anunciando a aproximação de uma tempestade. Raios iluminaram o horizonte e trovões ressoaram pelo vale. A chuva começou a cair em gotas pesadas, trazendo alívio e esperança para todos.
  • 36. 36 A tribo ajoelhou-se em gratidão, sabendo que Manguda havia ouvido suas súplicas e respondido aos seus apelos. A lenda da feiticeira do rio Amazonas se fortaleceu ainda mais, passando a ser contada como um exemplo do poder da conexão humana com a natureza e do respeito pelas forças que regem o mundo em especial, a ligação que podemos ter com o reino espiritual... Ao longo dos anos, a lenda de Manguda espalhou-se além das fronteiras da floresta amazônica, alcançando outras comunidades e povos ao redor do mundo. A história da feiticeira do rio Amazonas tornou-se um símbolo poderoso da importância de reconhecer nossa conexão intrínseca com a natureza e de preservar os ecossistemas que nos sustentam. A lenda de Manguda serviu como um lembrete vívido de que, quando buscamos uma relação harmoniosa com o meio ambiente, somos capazes de encontrar soluções para os desafios que enfrentamos. As tribos indígenas que mantiveram vivas essas histórias ensinaram às gerações futuras a importância de cuidar do planeta e viver em equilíbrio com todas as formas de vida. Muitos viajantes e estudiosos, fascinados pela lenda, chegaram à região amazônica em busca de respostas e inspiração. Por meio de encontros com as tribos locais, testemunharam em primeira mão os ensinamentos da sabedoria indígena e a importância de preservar a natureza para as gerações futuras. A história de Manguda continuou a ser contada em rituais, festivais e cerimônias, mantendo-se viva como um farol de sabedoria ancestral. Suas lições ecoaram pelos séculos, incentivando a proteção dos rios, florestas e todos os seres que neles habitam. E no Fim da Estória.... A partir daquele dia, a tribo desenvolveu um profundo respeito pela água e pelas criaturas que habitavam o rio Amazonas. Passaram a cuidar da natureza ao seu redor, evitando a pesca excessiva e o desperdício de recursos. Compreenderam a importância de viver em harmonia com o rio, reconhecendo que Manguda era uma guardiã benevolente que protegia seu povo. A lenda de Manguda foi transmitida de geração em geração, mantendo viva a conexão entre a tribo e a feiticeira do leito do rio. Em tempos de necessidade, os indígenas recorriam às suas bênçãos, pedindo orientação e proteção. Manguda também se tornou uma figura emblemática para outras tribos da região, que passaram a buscar sua sabedoria e auxílio nos momentos de dificuldade. Sua reputação se espalhou por toda a Amazônia, tornando-a uma entidade venerada e respeitada por todos os povos indígenas que habitavam suas margens. Até os dias de hoje, quando a chuva cai generosamente sobre a floresta, os indígenas sabem que Manguda está presente, abençoando a terra e renovando o ciclo da vida. Sua lenda continua a inspirar a conexão profunda entre os seres humanos e a natureza, lembrando-nos de que, quando buscamos respeitar e cuidar do mundo ao nosso redor, encontramos a sabedoria ancestral que nos guia rumo à harmonia e à preservação do planeta. A lenda de Manguda permanece como um lembrete constante da importância de honrar e proteger as águas do rio Amazonas, assim como a riqueza cultural e espiritual dos povos indígenas que habitam suas terras sagradas.
  • 37. 37 Assim, a lenda de Manguda transcendeu o tempo e o espaço, levando consigo a mensagem eterna de que a conexão humana com a natureza é fundamental para a nossa própria sobrevivência e para a preservação do nosso planeta. E enquanto o rio Amazonas fluir majestosamente, a história de Manguda será lembrada como um lembrete poderoso do poder da conexão humana com a natureza e do impacto positivo que podemos ter quando agimos em harmonia com o mundo ao nosso redor. Fim "Somos os filhos da terra, conectados aos rios, às matas e aos espíritos ancestrais. Em nossas histórias, danças e cantos, preservamos a sabedoria que nos guia e a força que nos sustenta." Ubirani Yaraima
  • 38. 38 Capitulo XIII O Decimo Terceiro Conto Indígena... A Lenda de Curiacanga... A bola de Fogo Indígena que voa pelos céus do Amazonas.... E no Princípio da Estória... Há muito tempo, nas profundezas da vasta floresta amazônica, existia uma lenda que ecoava entre as tribos indígenas da região. Era a Lenda de Curiacanga, a bola de fogo indígena que voava pelos céus do Amazonas. Diziam que Curiacanga era uma entidade espiritual ancestral, dotada de poderes místicos e sabedoria divina. Sua forma era um brilhante e intenso fogo no céu noturno, que percorria as terras indígenas com uma missão sagrada. Segundo a lenda, Curiacanga era responsável por trazer proteção e iluminação aos povos indígenas da Amazônia. Quando a noite caía e as trevas ameaçavam engolir a floresta, a bola de fogo surgia nos céus, irradiando calor e esperança para todos. Acreditava-se que Curiacanga era o espírito de um ancestral benevolente que assumiu a forma de uma bola de fogo como símbolo de sua missão. Sua presença luminosa trazia conforto às aldeias, afastando os espíritos malignos e trazendo proteção contra as forças negativas que ameaçavam o equilíbrio do mundo natural. E no Meio da Estória.... Em uma das tribos indígenas da região, vivia o jovem Caí, um guerreiro corajoso e destemido. Desde sua infância, ouvira os contos sobre Curiacanga e nutria um profundo respeito e admiração pela misteriosa entidade. Um dia, Caí decidiu empreender uma jornada para encontrar Curiacanga e testemunhar sua magia de perto. Ele partiu sozinho pela densa floresta, guiado apenas pelo brilho distante da bola de fogo nos céus. Durante sua jornada, Caí enfrentou inúmeros desafios. Enfrentou as perigosas correntezas dos rios, enfrentou criaturas selvagens e superou obstáculos naturais que surgiram em seu caminho. Seu espírito indomável o impulsionava adiante, alimentado pelo desejo de testemunhar a grandiosidade de Curiacanga. Após dias de viagem árdua, Caí chegou a uma clareira sagrada, banhada pela luz suave da lua cheia. Ali, diante de seus olhos maravilhados, ele testemunhou o surgimento de Curiacanga. A bola de fogo dançava nos céus noturnos, emitindo raios de luz que iluminavam a floresta ao seu redor. Em um momento de conexão profunda, Curiacanga pareceu reconhecer a bravura e a pureza de espírito de Caí. A bola de fogo desceu lentamente do céu, transformando-se em uma figura luminosa que flutuava diante do jovem guerreiro. Curiacanga transmitiu mensagens de sabedoria ancestral para Caí, ensinando-lhe sobre a importância de proteger a floresta, respeitar todas as formas de vida e preservar a harmonia entre os seres humanos e a natureza. Caí absorveu esses ensinamentos com gratidão e determinação, prometendo honrar a missão de Curiacanga em sua própria jornada.
  • 39. 39 Com seu propósito renovado e seu coração cheio de inspiração, Caí retornou à sua tribo como um líder transformado. Ele compartilhou as lições que aprendeu com Curiacanga, mobilizando seu povo para proteger a floresta e viver em harmonia com o mundo natural. E no fim da Estória.... A lenda de Curiacanga cresceu ainda mais, espalhando-se entre as tribos indígenas e servindo como um lembrete constante da conexão sagrada entre o povo e a natureza. Curiacanga continuou a voar pelos céus amazônicos, irradiando sua luz para guiar e proteger os povos indígenas ao longo dos séculos. Assim, a Lenda de Curiacanga permaneceu viva, alimentando a esperança e fortalecendo a relação sagrada entre os indígenas e a majestosa floresta amazônica, onde a bola de fogo continua a brilhar, lembrando a todos da importância de preservar e respeitar a harmonia do mundo natural. Fim
  • 40. 40 Capitulo Final Um Contador de Histórias Indígenas.... Um Índio Chamado Yaol.... “Os Treze Contos de Terror Infantis Indígenas” são lendas contadas de geração após geração na Tribo onde o Jovem guerreiro Yaol cresceu e se desenvolveu como índio guerreiro... Estas lendas estão contadas aqui como uma louvação aos povos indígenas das famílias de Yaol e de Natuya, a sua eterna e amada esposa.... “Uma Aventura Soturna Contada pelo Índio Yaol ” é um compilado das estórias tradicionais dos povos Tupinambás e Guajajaras, ambas representando respectivamente a origem de Yaol e Natuya... A estórias destes dois índios estão descritas nos livros “O Índio Enfeitiçado”, Yaol Culto e Magia, e Natuya, Magia e Misticismo... A história de amor que envolve este jovem casal indígena pode ser lida em outros livros escritos pelo mesmo heterônimo (Ubirani Yaraima) deste autor/criador (Abrantes F. Roosevelt)... O escritor Ubirani Yaraima Aruana conta com entusiasmo a lenda de vários povos indígenas da região amazônica, no entanto, nasce no poeta uma estranha fascinação e paixão pelos povos Tupinambás e Guajajaras.... Um fato que o faz escrever vários outros contos e romances específicos sobre estes dois povos e sobre estes dois personagens até o fim de sua vida... É claro que tanto Yaol como Natuya, assim como as estórias que descrevem as suas lendas e romances são puramente fictícias, mas o amor pelo povo indígena em questão, é extremamente real e obsessiva por parte do autor/criador... As treze histórias indígenas que foram compartilhadas revelam a riqueza e a beleza dos contos e lendas que permeiam as culturas ancestrais. Cada uma delas apresenta um universo de mistério, magia, coragem e sabedoria, transmitidos de geração em geração. Essas histórias nos mostram a profunda conexão entre os indígenas e a natureza, onde os elementos se entrelaçam com os seres místicos e criaturas encantadas. Por meio dessas narrativas, aprendemos sobre o respeito pelos espíritos da floresta, dos rios e das montanhas, reconhecendo sua importância para o equilíbrio do mundo. Além disso, as histórias indígenas destacam a força e a sabedoria dos protagonistas. São jovens corajosos, como Kai, Kaya, Tupã, Aiyana e tantos outros, que enfrentam desafios sobrenaturais e superam seus medos em busca da verdade, da proteção de suas tribos e do bem-estar de sua comunidade. Cada conto também revela a importância da preservação das tradições e da valorização dos conhecimentos ancestrais. Por meio dessas histórias, os indígenas mantêm vivas suas culturas, transmitindo aos mais jovens os ensinamentos que moldaram suas identidades ao longo dos séculos.
  • 41. 41 Essas narrativas também nos convidam a refletir sobre a diversidade e a importância do respeito às diferentes culturas. Elas nos ensinam a apreciar as visões de mundo únicas dos povos indígenas, sua espiritualidade, sua relação com a terra e sua compreensão profunda da harmonia entre o humano e o natural. Essas histórias não são apenas belas e fascinantes, mas também carregam mensagens poderosas sobre amor, coragem, resiliência e união. Elas nos inspiram a valorizar a sabedoria ancestral, a respeitar e proteger a natureza, e a enfrentar nossos próprios desafios com determinação e conexão com a essência mais profunda de nossa existência. Que as histórias indígenas continuem ecoando pelos séculos, tocando nossos corações e nos lembrando da imensa riqueza cultural que há no mundo. Que possamos ouvir atentamente essas vozes ancestrais, aprender com elas e contribuir para a valorização e preservação dos povos indígenas, de suas tradições e de sua relação sagrada com a Terra. Abrantes F. Roosevelt, 12 de Abril de 2019
  • 42. 42 Referências Bibliográficas Livros Consultados: 1.Munduruku, Daniel. "Coisas de índio." Editora Global................................................... 2016. Neste livro, o autor Daniel Munduruku compartilha histórias, reflexões e memórias sobre a cultura indígena, oferecendo uma perspectiva única sobre as vivências e desafios enfrentados pelos povos indígenas. 2.Krenak, Ailton. "Ideias para adiar o fim do mundo." Companhia das Letras...................2019. Nesta obra, Ailton Krenak aborda questões ambientais e sociais, refletindo sobre a relação entre a humanidade e a natureza, e trazendo à tona a importância de repensar nosso papel no mundo. 3.Potiguara, Eliane. "Mulheres da Terra." Editora Estação Liberdade................................2015. Neste livro, Eliane Potiguara explora a temática da mulher indígena, discutindo questões de gênero, raça e etnia no contexto indígena, ressaltando a importância da valorização e empoderamento das mulheres indígenas. Obs: Estes autores indígenas brasileiros abordam temas relacionados à cultura indígena, direitos indígenas e preservação ambiental. Há uma riqueza de literatura e produção intelectual realizada por autores indígenas no Brasil, que merece ser explorada para ampliar o entendimento e o respeito à diversidade cultural e aos saberes tradicionais indígenas. A leitura destes livros me ajudou a criar e a escrever algumas lendas inspiradas em tradições indígenas antigas, reforçando o teor da cultura indígena brasileira...
  • 43. 43 Contatos e Mídias: 1. Telefone ................................................................................... + 55 (98) 9 9907-9243 2. WhatsApp ................................................................................ + 55 (98) 9 8449-3346 3. E-mail Pessoal ......................................................... abrantesroosevelt@outlook.com 4. G-mail Interativo ........................................................ abrantesroosevelt@gmail.com 5. E-mail Corporativo ................................................. staffinvestimentos@outlook.com 6. Linkedin ............................................ https://www.linkedin.com/in/abrantesroosevelt 7. Facebook ........................................... https://www.facebook.com/rooseveltfabrantes 8. Twitter .................................................................. https://twitter.com/rooseveltabrant 9. Instagram .......................................... https://www.instagram.com/abrantes.roosevelt/ 10. Blogger - St@ff Investimentos .................... https://staffinvestimentos.blogspot.com/ 11. Blogger - Revista Mídi@ Ativa Digital ............. http://midiativadigital.blogspot.com/