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TESTE DE AVALIAÇÃO 1
SEQUÊNCIA 1 – Poesia trovadoresca
TESTE DE AVALIAÇÃO
GRUPO I
A
Lê, atentamente, a seguinte composição poética.
Sedia-m' eu na ermida1 de Sam Simiom
e cercarom-mi as ondas, que grandes som!
eu atendend' o meu amigo!
eu atendend' o meu amigo!
Estando na ermida ant' o altar,
cercarom-mi as ondas grandes do mar;
eu atendend' o meu amigo!
eu atendend' o meu amigo!
E cercarom-mi as ondas, que grandes som,
Nom ei [i] barqueiro, nen remador:
eu atendend' o meu amigo!
eu atendend' o meu amigo!
E cercarom-mi as ondas do alto mar,
nom ei [i] barqueiro, nem sei remar:
eu atendend' o meu amigo!
eu atendend' o meu amigo!
Nom ei i barqueiro, nem remador;
morrerei [eu] fremosa no mar maior:
eu atendend' o meu amigo!
eu atendend' o meu amigo!
Nom ei [i] barqueiro, nem sei remar
morrerei eu fremosa no alto mar:
eu atendend' o meu amigo!
eu atendend' o meu amigo!
Meendinho(CV 438, CBN 795) Elsa Gonçalves, Maria Ana Ramos. A
Lírica Galego-Portuguesa. 1983. Lisboa: Editorial Comunicação.
Glossário:
1. ermida: pequena igreja, em sítio ermo.
Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se
seguem.
1. Atendendo aos tempos verbais presentes, delimita a cantiga em três partes,
sintetizando o conteúdo de cada uma delas numa frase elucidativa.
2. Refere três traços caracterizadores do sujeito poético, explicitando as
razões que os determinam.
3. Identifica o refrão e analisa a sua expressividade no contexto da cantiga.
B
Lê, atentamente, o seguinte texto poético.
Ai senhor fremosa! por Deus
e por quam boa vos El fez,
doede-vos algũa vez
de mim e destes olhos meus
5 que vos virom por mal de si,
quando vos virom, e por mi.
E porque vos fez Deus melhor
de quantas fez e mais valer,
querede-vos de mim doer
10 e destes meus olhos, senhor,
que vos virom por mal de si,
quando vos virom, e por mi.
E porque o al nom é rem1,
senom o bem que vos Deus deu,
15 querede-vos doer do meu
mal e dos meus olhos, meu bem,
que vos virom por mal de si,
quando vos virom, e por mi.
D. Dinis (CBN 518b, CV 121)
Lopes,Graça Videira; Ferreira, Manuel Pedro et al. (2011-),Cantigas Medievais Galego Portuguesas
[base de dados online].Lisboa:Instituto de Estudos Medievais,FCSH/NOVA. [Consulta em 14 de outubro
de 2014]Disponível em:<http://cantigas.fcsh.unl.pt>.
Glossário:
1. E porque o al nom é rem: e porque tudo o resto é sem valor.
Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se
seguem.
4. Refere o pedido endereçado pelo sujeito poético à “senhor fremosa”.
5. Identifica e delimita no tempo o período da língua em que a composição foi
escrita, fundamentando a tua resposta com duas características desse
período.
GRUPO II
Lê, atentamente, o texto seguinte.
A cidade de Santiago de Compostela é um dos muitos locais de
peregrinação apropriados pela religião cristã. Escavações
arqueológicas revelaram a existência de uma vila romana sob a cidade,
e de um cemitério pré-cristão e um mausoléu pagão sob a
catedral de Santiago. A prática de apropriação de locais sagrados e a
importação de lendas cristianizantes eram muito comuns. O catolicismo
aprendeu cedo que é mais difícil acabar com um foco de peregrinação,
ou com um local de devoção do que criar uma lenda que o integre no
catolicismo.
Mais tarde, com os focos de peregrinação ligados a relíquias que
começam a surgir na Idade Média, as práticas que lhes estão
associadas assemelham-se bastante às práticas dos cultos pagãos e
surge então a necessidade de uma nova apropriação destes locais de
peregrinação através da imposição de práticas sacramentais na
peregrinação. […]
Não há dúvida nenhuma que o Caminho se desenvolveu e se
transformou na “autoestrada da Europa” por causa do catolicismo e das
instituições ligadas à Igreja Católica, mas o passado mais distante,
comprovado pelas escavações arqueológicas, está bem vivo para os
peregrinos New Age ou místicos. É para o antigo templo pagão que eles
caminham, seguindo a rota dos antigos druidas que iam ver o Sol
apagar-se no mar em Finisterra (Charpentier, 1973).
O argumento de que a Igreja se apropriou de locais de culto
anteriores ao cristianismo é usado como estandarte pelo movimento
New Age, que assim justifica a sua presença no seio de uma
peregrinação tradicionalmente católica; a herança de uma peregrinação
druídica, ou mesmo celta, transformam o caminho num percurso
iniciático, místico e esotérico. Ao aproveitar alguns argumentos sobre a
sacralidade e simbolismo do caminho, veiculados pela própria Igreja, e
rejeitar outros, manipula um mecanismo socialmente reconhecido em
favor dos seus interesses. […]
Ana Catarina Mendes.Peregrinosa Santiago de Compostela:
uma Etnografia do Caminho Português. 2009. in http://repositorio.ul.pt/ [consultado em 5 de dezembro de
2014] .
1. Para responderes a cada um dos itens, seleciona a única opção que permite
obter uma afirmação correta.
Escreve, na folha de respostas, o número de cada item e a letra que identifica
a opção escolhida.
1.1. A finalidade do texto é a demonstração de que a cidade de Santiago de
Compostela é um local de peregrinação
(A) tradicionalmente católico, apesar das suas origens pagãs.
(B) conhecido do mundo europeu católico e, por isso, denominado a
“autoestrada da Europa”.
(C) druídico ou mesmo celta, mas com raízes católicas.
(D) indevidamente apropriado pela Igreja Católica como o afirma o movimento
New Age.
1.2. A demonstração e a fundamentação das ideias sobre a cidade de Santiago
de Compostela como local de peregrinação permitem inserir o texto acabado
de ler no género
(A) da apreciação crítica.
(B) da exposição sobre um tema.
(C) da notícia.
(D) do documentário.
1.3. Relativamente ao argumento apresentado pelo movimento New Age
acerca da cidade de Santiago de Compostela como local de peregrinação, a
autora
(A) não emite qualquer opinião.
(B) exprime a sua concordância.
(C) considera-o pertinente, atendendo às origens do local.
(D) considera-o manipulador.
1.4. A conjunção “ou” empregada na frase “ou com um local de devoção” (l.10)
tem um valor de
(A) adição.
(B) explicação.
(C) alternância.
(D) oposição.
1.5. Os fenómenos fonológicos que estiveram na base da evolução de
sacratu>sagrado são
(A) palatalização.
(B) sonorização e síncope.
(C) síncope.
(D) sonorização.
1.6. A frase “ que começam a surgir na Idade Média” (ll. 12-13) é uma oração
(A) subordinada adjetiva relativa explicativa.
(B) subordinada substantiva completiva.
(C) subordinada adjetiva relativa restritiva.
(D) subordinada adverbial consecutiva.
1.7. O constituinte “comprovado pelas escavações arqueológicas” da frase
“mas o passado mais distante, comprovado pelas escavações arqueológicas,
está bem vivo para os peregrinos New Age ou místicos.” (ll.17-19) desempenha
a função sintática de
(A) modificador do nome apositivo.
(B) modificador do grupo verbal.
(C) complemento oblíquo.
(D) modificador do nome restritivo.
2. Responde aos itens apresentados.
2.1. Retira do texto cinco palavras ou expressões do campo lexical de
“peregrinação”.
2.2. Identifica a função sintática do segmento sublinhado em “A prática de
apropriação de locais sagrados e a importação de lendas cristianizantes eram
muito comuns.” (ll. 6-8).
2.3. As palavras “sagrados” (l. 7) e “sacramentais” (l. 15) provêm do étimo
latino é sacra-. De acordo com os teus conhecimentos, dá dois exemplos de
outras palavras provenientes do mesmo étimo e formadas por via erudita.
GRUPO III
1. Faz a síntese do texto apresentado no Grupo II, constituído por cerca de
duzentas e noventa e seis palavras, num texto de setenta a noventa palavras.
CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO
GRUPO I………………………………………………….…………… (100 pontos)
A.
1. ………………………………………………………………… 20 pontos
 Aspetos de conteúdo (C) ……………………………… 12 pontos
Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação
4
Delimita a cantiga em três partes, sintetizando,
adequadamente, o conteúdo de cada uma delas numa frase
elucidativa.
12
3
Delimita a cantiga em três partes, sintetizando, de modo não
totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o
conteúdo de cada uma delas numa frase elucidativa.
9
2
Delimita a cantiga em três partes, sintetizando, de modo não
totalmente completo e com imprecisões, o conteúdo de cada
uma delas numa frase elucidativa.
6
1
Delimita a cantiga em partes, mas não sintetiza o conteúdo de
cada uma delas numa frase.
3
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ….. 8 pontos
Estruturação do discurso (E)………………………………………..…... 4 pontos
Correção linguística (CL) ………..…………………………………..….. 4 pontos
Cenário de resposta
A cantiga pode ser divida em três partes, cada uma delas constituída por dois
dísticos.
A primeira parte (os dois primeiros dísticos): a espera do “amigo”, na ermida, e
o cerco do mar. A segunda parte (o terceiro e quarto dísticos): sem a presença
do “amigo”, as ondas alterosas e a falta de recursos para a saída da ilha
ameaçam, cada vez mais, o sujeito poético. Finalmente, as duas últimas
estrofes: dolorosamente, a morte e a ausência do “amigo” tornar-se-ão
inevitáveis.
2. ………………………………………………………………………………………
20 pontos
 Aspetos de conteúdo (C) …………………………………………………..
12 pontos
Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação
4
Apresenta três traços caracterizadores do sujeito poético,
explicitando, adequadamente, as razões que os determinam. 12
3
Apresenta três traços caracterizadores do sujeito poético,
explicitando, de modo não totalmente completo ou com
pequenas imprecisões, as razões que os determinam.
OU
Apresenta dois traços caracterizadores do sujeito poético,
explicitando, adequadamente, as razões que os determinam.
9
2
Apresenta, de modo não totalmente completo e com
pequenas imprecisões, três traços caracterizadores do sujeito
poético, explicitando as razões que os determinam.
OU
Apresenta dois traços caracterizadores do sujeito poético,
explicitando, de modo não totalmente completo ou com
pequenas imprecisões, as razões que os determinam.
6
1
Apresenta traços caracterizadores do sujeito poético,
explicitando, de modo não totalmente completo e com
imprecisões, as razões que os determinam. 3
 Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) …….. 8 pontos
Estruturação do discurso (E) ……………………………………….. 4 pontos
Correção linguística (CL) ………………………………………….... 4 pontos
Cenário de resposta
2. O sujeito poético, no primeiro momento, já revela preocupação pelo cerco do
mar, mas ainda parece ter esperança que o “amigo” compareça ao encontro.
Nos dísticos seguintes, a aflição e o desespero perante a situação do mar e o
atraso do “amigo” são os traços mais marcantes do sujeito poético. Finalmente,
a dor, mas também o conformismo e a impotência para resolver a situação
dramática em que se encontra avassalam o sujeito poético.
3. ………………………………………………………………….. 20 pontos
 Aspetos de conteúdo (C) ……………………………….12 pontos
Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação
4
Identifica o refrão e analisa, adequadamente, a sua
expressividade no contexto da cantiga. 12
3
Identifica o refrão e analisa, de modo não totalmente completo
ou com pequenas imprecisões, a sua expressividade no
contexto da cantiga.
9
2
Identifica o refrão e analisa, de modo não totalmente completo
e com pequenas imprecisões, a sua expressividade no
contexto da cantiga.
6
1
Identifica o refrão e refere, de modo incompleto e com
imprecisões, a sua expressividade no contexto da cantiga.
3
 Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ……… 8 pontos
Estruturação do discurso (E) ……………………………………………. 4 pontos
Correção linguística (CL) ………………………………………………... 4 pontos
Cenário de resposta
O refrão é constituído pelos dois versos finais de cada estrofe “eu atendend' o
meu amigo!,/eu atendend' o meu amigo!”. Ao longo da cantiga, o refrão vai
adquirindo sentidos diferentes. Assim, no primeiro momento, a espera do
“amigo” parece estar a ser vivida ainda com alguma serenidade pelo sujeito
poético. No segundo momento, a angústia perante as condições adversas do
mar e a espera do amigo, que não chega, conjugam-se com a revolta,
nervosismo ou até reprovação. Finalmente, o refrão traduz a desolação e o
desgosto do sujeito poético. A forma verbal do gerúndio vai, assim, adquirindo
diferentes sentidos ao longo da cantiga de amigo.
B ………………………………………………………………. 40 pontos
4. …………………………………………………………….. 20 pontos
 Aspetos de conteúdo (C) ………………………….12 pontos
Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação
4
Refere, adequadamente, o pedido endereçado pelo sujeito
poético à “senhora fremosa”.
12
3
Refere, de modo não totalmente completo ou com pequenas
imprecisões, o pedido endereçado pelo sujeito poético à
“senhora fremosa”.
9
2
Refere, de modo não totalmente incompleto e com pequenas
imprecisões, o pedido endereçado pelo sujeito poético à
“senhora fremosa”.
6
1
Transcreve expressões textuais relacionadas com o pedido
endereçado pelo sujeito poético à “senhora fremosa”.
3
 Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) …….. 8 pontos
Estruturação do discurso (E) ……………………………………........... 4 pontos
Correção linguística (CL) ……………………………………...……….. 4 pontos
Cenário de resposta
O sujeito poético, depois de enaltecer as qualidades da “senhor”, pede-lhe que
se compadeça do sofrimento dos seus olhos e de si próprio, que também sofre
(“querede-vos de mim doer/e destes meus olhos, senhor”).
5. ……………………………………………………………………. 20 pontos
. Aspetos de conteúdo (C) ……………………………………. 12 pontos
Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação
4
Identifica e delimita no tempo, adequadamente, o período da
língua em que a composição foi escrita e fundamenta com
duas características.
12
3
Identifica e delimita no tempo, adequadamente, o período da
língua em que a composição foi escrita e fundamenta com
apenas uma característica.
9
2
Identifica, adequadamente, o período da língua em que a
composição foi escrita e fundamenta com uma ou duas
características.
6
1
Identifica, com ligeiras imprecisões, o período da língua em
que a composição foi escrita.
3
Cenário de resposta
Período do galaico-português delimitado entre o final do século XII até ao final
do século XV; características da língua: mudança na forma das palavras
fremosa>formosa; presença do –d- nas formas verbais da 2.ª pessoa do plural
(“doede-vos” e “querede-vos”) e os nomes terminados em –or, que eram
uniformes (“senhor”).
GRUPO II ………………………………………………………… 50 pontos
Chave
Item Alínea Pontuação
1.1. A 5
1.2. B 5
1.3. D 5
1.4. C 5
1.5. D 5
1.6. C 5
1.7. A 5
2.1. Sagrados, Santiago de Compostela, catolicismo,
catedral, relíquias, cultos, pagãos …
5
2.2. Predicativo do sujeito. 5
2.3. Sacristia, sacratíssimo, sacramento, sacrifício… 5
Grupo III …..…………………………………………………………….. 50 pontos
Critérios específicos de classificação
A – Estrutura informacional (nível do conteúdo) .................................20 pontos
B – Estratégias discursivas e linguísticas ...........................................30 pontos
• Organização da informação ……………………………………………15 pontos
• Correção linguística …………………………………………………….15 pontos
Cenário de resposta
Segundo a autora, Santiago de Compostela tem sido, ao longo dos tempos, um
local de peregrinação utilizado com diferentes intenções, onde se cruza o
catolicismo com manifestações célticas e druídicas.
Para sedimentar a sua importância, o catolicismo criou uma lenda de modo a
apoderar-se daquele local, que fora palco de manifestações religiosas de
outros povos e religiões.
Na opinião da investigadora, na Idade Média, sentiu-se necessidade de dar
àquele espaço uma dimensão mais sagrada. Atualmente há peregrinos que se
dirigem a Santiago para reencontrar o misticismo pagão de outrora.
PONTUAÇÃO
PARÂMETRO
DESCRITORES DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO (ETD)
15 12 9 6 3
A
Género textual
(síntese)
- Explicita o
objetivo do autor.
- Preserva, com
rigor, a
informação
nuclear do texto-
fonte, através da:
. manutenção dos
tópicos;
. manutenção da
rede semântica
do texto-fonte.
- Mobiliza a
informação
seletiva, de
acordo com o
género solicitado:
. produz um
discurso
coerente e sem
qualquer tipo de
ambiguidade;
. transmite, com
clareza,
informação
pertinente do
texto-fonte.
NÍVELINTERCALAR
- Explicita, com
lacunas, o objetivo
do autor.
- Preserva, com
algumas lacunas, a
informação nuclear
do texto-fonte,
através da:
. manutenção dos
tópicos;
. manutenção da
rede semântica do
texto-fonte.
– Mobiliza
informação seletiva
suficiente, de
acordo com o
género solicitado:
. produz um
discurso
globalmente
coerente,
apesar de algumas
ambiguidades;
. transmite
informação
pertinente,
eventualmente
com lacunas que
não afetam, porém,
a inteligibilidade.
NÍVELINTERCALAR
– Preserva reduzida
informação nuclear
do texto-fonte.
– Mobiliza reduzida
informação, de
acordo com o
género solicitado:
. produz um discurso
geralmente
inconsistente e, por
vezes, ininteligível;
.apresenta um texto
em que traços do
tipo
solicitado se
misturam,
sem critério, com os
de outros tipos
textuais.
PONTUAÇÃO
PARÂMETRO
DESCRITORES DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO (ETD)
10 8 6 4 2
B
Organização da
informação
- Produz um
discurso conciso;
optando por
construções mais
económicas -
supressão de
estruturas
sintáticas ou
lexicais repetitivas;
uso de um
vocabulário
genérico que
substitua
expressões
nominais mais
específicas; uso de
frases complexas.
- Utiliza, com rigor,
mecanismos de
coesão espacial,
temporal e
referencial.
- Socorre-se de
articuladores
discursivos de
modo a fazer um
encadeamento
lógico dos tópicos
tratados.
NÍVELINTERCALAR
- Produz um
discurso pouco
conciso.
- Utiliza, com
algumas
insuficiências,
mecanismos de
coesão espacial,
temporal e
referencial.
- Socorre-se de
articuladores
discursivos de
modo a fazer um
encadeamento
lógico dos
tópicos tratados,
embora com
algumas
incorreções.
NÍVELINTERCALAR
- Produz um texto
com estruturação
muito deficiente e
com insuficientes
mecanismos de
coesão textual:
- Raramente
utiliza
conectores e
mecanismos de
coesão textual ou
utiliza-os de
forma
inadequada.
ESTRUTURA INFORMACIONAL (NÍVEL DO CONTEÚDO)
• Preservação da informação nuclear do texto, através de:
A- MANUTENÇÃO DOS TÓPICOS
– Santiago de Compostela, local de peregrinação:
 apropriação pela religião cristã;
 vestígios de outras civilizações/ outros cultos;
 importância das lendas.
- Necessidade de redimensionar os locais de peregrinação, conferindo-lhes
uma dimensão sagrada.
- Novos peregrinos New Age ou místicos.
- Justificação da presença dos novos peregrinos num local de culto hoje
associado à Igreja católica.
- Explicitação do objetivo do autor.
PONTUAÇÃO
PARÂMETRO
DESCRITORES DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO (ETD)
5 4 3 2 1
C
Léxico e
adequação
discursiva
– Mobiliza, com
intencionalidade,
recursos da
língua
expressivos e
adequados
(repertório lexical
variado e
pertinente,
pontuação...).
- Utiliza a 3.ª
pessoa.
– Utiliza o registo
de língua
adequado ao
texto-fonte.
NÍVELINTERCALAR
– Mobiliza um
repertório lexical
adequado, mas
pouco variado.
– Utiliza, em
geral, o registo
de língua
adequado ao
texto-fonte, mas
apresentando
alguns
afastamentos
que afetam
pontualmente a
adequação
global.
NÍVELINTERCALAR
– Utiliza
vocabulário
elementar e
restrito,
frequentemente
redundante e/ou
inadequado e/ou
fazendo cópia de
partes do texto-
fonte
II – MANUTENÇÃO DA REDE SEMÂNTICA RELATIVA AO TEMA, NO TODO
OU EM PARTE, A QUAL DEVERÁ INTEGRAR
- Vocábulos e expressões constantes do texto, ou seus equivalentes, tais como
Santiago de Compostela, peregrinação, religião, religião cristã, catolicismo,
lenda, “autoestrada da Europa”, New Age, místicos, pagão.
 Estratégias discursivas e linguísticas
I - ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO:
– discurso conciso; opção por construções mais económicas: supressão de
estruturas sintáticas ou lexicais repetitivas; uso de um vocabulário genérico que
substitua expressões nominais mais específicas; uso de frases complexas;
- utilização da 3.ª pessoa;
CONTROLO DE MECANISMOS DE COESÃO:
- espacial: Santiago de Compostela, “autoestrada da Europa”;
- temporal: Idade Média, passado mais distante, anteriores ao cristianismo;
- referencial:.local de peregrinação; religião cristã, catolicismo, práticas de culto
pagão, práticas sacramentais, peregrino, New Age, peregrinação druídica,
celta…
– utilização de articuladores discursivos: mais tarde, então, não há dúvida,
mas, assim.
Fatores de desvalorização
Correção linguística
Fatores de desvalorização Desvalorização
(pontos)
 Erro inequívoco de pontuação.
 Erro de ortografia (incluindo erro de acentuação,
uso indevido de letra minúscula ou de letra
maiúscula e erro de translineação).
 Erro de morfologia.
 Incumprimento das regras de citação de texto ou
de referência a título de uma obra.
1
 Erro de sintaxe.
 Impropriedade lexical.
2
A repetição de um erro de ortografia na mesma resposta (incluindo erro de
acentuação, uso indevido de letra minúscula ou de letra maiúscula inicial e
erro de translineação) deve ser contabilizada como uma única ocorrência.
Limites de extensão
Sempre que não sejam respeitados os limites relativos ao número de
palavras indicados na instrução do item, deve ser descontado um ponto por
cada palavra a mais ou a menos, até cinco (1x5) pontos, depois de aplicados
todos os critérios definidos para o item. Se da aplicação deste fator de
desvalorização resultar uma classificação inferior a zero pontos, é atribuída
à resposta a classificação de zero pontos.

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  • 1. TESTE DE AVALIAÇÃO 1 SEQUÊNCIA 1 – Poesia trovadoresca TESTE DE AVALIAÇÃO GRUPO I A Lê, atentamente, a seguinte composição poética. Sedia-m' eu na ermida1 de Sam Simiom e cercarom-mi as ondas, que grandes som! eu atendend' o meu amigo! eu atendend' o meu amigo! Estando na ermida ant' o altar, cercarom-mi as ondas grandes do mar; eu atendend' o meu amigo! eu atendend' o meu amigo! E cercarom-mi as ondas, que grandes som, Nom ei [i] barqueiro, nen remador: eu atendend' o meu amigo! eu atendend' o meu amigo! E cercarom-mi as ondas do alto mar, nom ei [i] barqueiro, nem sei remar: eu atendend' o meu amigo! eu atendend' o meu amigo! Nom ei i barqueiro, nem remador; morrerei [eu] fremosa no mar maior: eu atendend' o meu amigo! eu atendend' o meu amigo! Nom ei [i] barqueiro, nem sei remar morrerei eu fremosa no alto mar: eu atendend' o meu amigo! eu atendend' o meu amigo! Meendinho(CV 438, CBN 795) Elsa Gonçalves, Maria Ana Ramos. A Lírica Galego-Portuguesa. 1983. Lisboa: Editorial Comunicação. Glossário: 1. ermida: pequena igreja, em sítio ermo.
  • 2. Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem. 1. Atendendo aos tempos verbais presentes, delimita a cantiga em três partes, sintetizando o conteúdo de cada uma delas numa frase elucidativa. 2. Refere três traços caracterizadores do sujeito poético, explicitando as razões que os determinam. 3. Identifica o refrão e analisa a sua expressividade no contexto da cantiga. B Lê, atentamente, o seguinte texto poético. Ai senhor fremosa! por Deus e por quam boa vos El fez, doede-vos algũa vez de mim e destes olhos meus 5 que vos virom por mal de si, quando vos virom, e por mi. E porque vos fez Deus melhor de quantas fez e mais valer, querede-vos de mim doer 10 e destes meus olhos, senhor, que vos virom por mal de si, quando vos virom, e por mi. E porque o al nom é rem1, senom o bem que vos Deus deu, 15 querede-vos doer do meu mal e dos meus olhos, meu bem, que vos virom por mal de si, quando vos virom, e por mi. D. Dinis (CBN 518b, CV 121) Lopes,Graça Videira; Ferreira, Manuel Pedro et al. (2011-),Cantigas Medievais Galego Portuguesas [base de dados online].Lisboa:Instituto de Estudos Medievais,FCSH/NOVA. [Consulta em 14 de outubro de 2014]Disponível em:<http://cantigas.fcsh.unl.pt>. Glossário: 1. E porque o al nom é rem: e porque tudo o resto é sem valor. Apresenta, de forma bem estruturada, as tuas respostas aos itens que se seguem. 4. Refere o pedido endereçado pelo sujeito poético à “senhor fremosa”.
  • 3. 5. Identifica e delimita no tempo o período da língua em que a composição foi escrita, fundamentando a tua resposta com duas características desse período. GRUPO II Lê, atentamente, o texto seguinte. A cidade de Santiago de Compostela é um dos muitos locais de peregrinação apropriados pela religião cristã. Escavações arqueológicas revelaram a existência de uma vila romana sob a cidade, e de um cemitério pré-cristão e um mausoléu pagão sob a catedral de Santiago. A prática de apropriação de locais sagrados e a importação de lendas cristianizantes eram muito comuns. O catolicismo aprendeu cedo que é mais difícil acabar com um foco de peregrinação, ou com um local de devoção do que criar uma lenda que o integre no catolicismo. Mais tarde, com os focos de peregrinação ligados a relíquias que começam a surgir na Idade Média, as práticas que lhes estão associadas assemelham-se bastante às práticas dos cultos pagãos e surge então a necessidade de uma nova apropriação destes locais de peregrinação através da imposição de práticas sacramentais na peregrinação. […] Não há dúvida nenhuma que o Caminho se desenvolveu e se transformou na “autoestrada da Europa” por causa do catolicismo e das instituições ligadas à Igreja Católica, mas o passado mais distante, comprovado pelas escavações arqueológicas, está bem vivo para os peregrinos New Age ou místicos. É para o antigo templo pagão que eles caminham, seguindo a rota dos antigos druidas que iam ver o Sol apagar-se no mar em Finisterra (Charpentier, 1973). O argumento de que a Igreja se apropriou de locais de culto anteriores ao cristianismo é usado como estandarte pelo movimento New Age, que assim justifica a sua presença no seio de uma peregrinação tradicionalmente católica; a herança de uma peregrinação druídica, ou mesmo celta, transformam o caminho num percurso iniciático, místico e esotérico. Ao aproveitar alguns argumentos sobre a sacralidade e simbolismo do caminho, veiculados pela própria Igreja, e rejeitar outros, manipula um mecanismo socialmente reconhecido em favor dos seus interesses. […] Ana Catarina Mendes.Peregrinosa Santiago de Compostela: uma Etnografia do Caminho Português. 2009. in http://repositorio.ul.pt/ [consultado em 5 de dezembro de 2014] .
  • 4. 1. Para responderes a cada um dos itens, seleciona a única opção que permite obter uma afirmação correta. Escreve, na folha de respostas, o número de cada item e a letra que identifica a opção escolhida. 1.1. A finalidade do texto é a demonstração de que a cidade de Santiago de Compostela é um local de peregrinação (A) tradicionalmente católico, apesar das suas origens pagãs. (B) conhecido do mundo europeu católico e, por isso, denominado a “autoestrada da Europa”. (C) druídico ou mesmo celta, mas com raízes católicas. (D) indevidamente apropriado pela Igreja Católica como o afirma o movimento New Age. 1.2. A demonstração e a fundamentação das ideias sobre a cidade de Santiago de Compostela como local de peregrinação permitem inserir o texto acabado de ler no género (A) da apreciação crítica. (B) da exposição sobre um tema. (C) da notícia. (D) do documentário. 1.3. Relativamente ao argumento apresentado pelo movimento New Age acerca da cidade de Santiago de Compostela como local de peregrinação, a autora (A) não emite qualquer opinião. (B) exprime a sua concordância. (C) considera-o pertinente, atendendo às origens do local. (D) considera-o manipulador. 1.4. A conjunção “ou” empregada na frase “ou com um local de devoção” (l.10) tem um valor de (A) adição. (B) explicação. (C) alternância. (D) oposição. 1.5. Os fenómenos fonológicos que estiveram na base da evolução de sacratu>sagrado são (A) palatalização.
  • 5. (B) sonorização e síncope. (C) síncope. (D) sonorização. 1.6. A frase “ que começam a surgir na Idade Média” (ll. 12-13) é uma oração (A) subordinada adjetiva relativa explicativa. (B) subordinada substantiva completiva. (C) subordinada adjetiva relativa restritiva. (D) subordinada adverbial consecutiva. 1.7. O constituinte “comprovado pelas escavações arqueológicas” da frase “mas o passado mais distante, comprovado pelas escavações arqueológicas, está bem vivo para os peregrinos New Age ou místicos.” (ll.17-19) desempenha a função sintática de (A) modificador do nome apositivo. (B) modificador do grupo verbal. (C) complemento oblíquo. (D) modificador do nome restritivo. 2. Responde aos itens apresentados. 2.1. Retira do texto cinco palavras ou expressões do campo lexical de “peregrinação”. 2.2. Identifica a função sintática do segmento sublinhado em “A prática de apropriação de locais sagrados e a importação de lendas cristianizantes eram muito comuns.” (ll. 6-8). 2.3. As palavras “sagrados” (l. 7) e “sacramentais” (l. 15) provêm do étimo latino é sacra-. De acordo com os teus conhecimentos, dá dois exemplos de outras palavras provenientes do mesmo étimo e formadas por via erudita. GRUPO III 1. Faz a síntese do texto apresentado no Grupo II, constituído por cerca de duzentas e noventa e seis palavras, num texto de setenta a noventa palavras.
  • 6. CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE CLASSIFICAÇÃO GRUPO I………………………………………………….…………… (100 pontos) A. 1. ………………………………………………………………… 20 pontos  Aspetos de conteúdo (C) ……………………………… 12 pontos Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação 4 Delimita a cantiga em três partes, sintetizando, adequadamente, o conteúdo de cada uma delas numa frase elucidativa. 12 3 Delimita a cantiga em três partes, sintetizando, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o conteúdo de cada uma delas numa frase elucidativa. 9 2 Delimita a cantiga em três partes, sintetizando, de modo não totalmente completo e com imprecisões, o conteúdo de cada uma delas numa frase elucidativa. 6 1 Delimita a cantiga em partes, mas não sintetiza o conteúdo de cada uma delas numa frase. 3 Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ….. 8 pontos Estruturação do discurso (E)………………………………………..…... 4 pontos Correção linguística (CL) ………..…………………………………..….. 4 pontos Cenário de resposta A cantiga pode ser divida em três partes, cada uma delas constituída por dois dísticos. A primeira parte (os dois primeiros dísticos): a espera do “amigo”, na ermida, e o cerco do mar. A segunda parte (o terceiro e quarto dísticos): sem a presença do “amigo”, as ondas alterosas e a falta de recursos para a saída da ilha ameaçam, cada vez mais, o sujeito poético. Finalmente, as duas últimas estrofes: dolorosamente, a morte e a ausência do “amigo” tornar-se-ão inevitáveis. 2. ……………………………………………………………………………………… 20 pontos  Aspetos de conteúdo (C) ………………………………………………….. 12 pontos
  • 7. Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação 4 Apresenta três traços caracterizadores do sujeito poético, explicitando, adequadamente, as razões que os determinam. 12 3 Apresenta três traços caracterizadores do sujeito poético, explicitando, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, as razões que os determinam. OU Apresenta dois traços caracterizadores do sujeito poético, explicitando, adequadamente, as razões que os determinam. 9 2 Apresenta, de modo não totalmente completo e com pequenas imprecisões, três traços caracterizadores do sujeito poético, explicitando as razões que os determinam. OU Apresenta dois traços caracterizadores do sujeito poético, explicitando, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, as razões que os determinam. 6 1 Apresenta traços caracterizadores do sujeito poético, explicitando, de modo não totalmente completo e com imprecisões, as razões que os determinam. 3  Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) …….. 8 pontos Estruturação do discurso (E) ……………………………………….. 4 pontos Correção linguística (CL) ………………………………………….... 4 pontos Cenário de resposta 2. O sujeito poético, no primeiro momento, já revela preocupação pelo cerco do mar, mas ainda parece ter esperança que o “amigo” compareça ao encontro. Nos dísticos seguintes, a aflição e o desespero perante a situação do mar e o atraso do “amigo” são os traços mais marcantes do sujeito poético. Finalmente, a dor, mas também o conformismo e a impotência para resolver a situação dramática em que se encontra avassalam o sujeito poético. 3. ………………………………………………………………….. 20 pontos
  • 8.  Aspetos de conteúdo (C) ……………………………….12 pontos Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação 4 Identifica o refrão e analisa, adequadamente, a sua expressividade no contexto da cantiga. 12 3 Identifica o refrão e analisa, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, a sua expressividade no contexto da cantiga. 9 2 Identifica o refrão e analisa, de modo não totalmente completo e com pequenas imprecisões, a sua expressividade no contexto da cantiga. 6 1 Identifica o refrão e refere, de modo incompleto e com imprecisões, a sua expressividade no contexto da cantiga. 3  Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) ……… 8 pontos Estruturação do discurso (E) ……………………………………………. 4 pontos Correção linguística (CL) ………………………………………………... 4 pontos Cenário de resposta O refrão é constituído pelos dois versos finais de cada estrofe “eu atendend' o meu amigo!,/eu atendend' o meu amigo!”. Ao longo da cantiga, o refrão vai adquirindo sentidos diferentes. Assim, no primeiro momento, a espera do “amigo” parece estar a ser vivida ainda com alguma serenidade pelo sujeito poético. No segundo momento, a angústia perante as condições adversas do mar e a espera do amigo, que não chega, conjugam-se com a revolta, nervosismo ou até reprovação. Finalmente, o refrão traduz a desolação e o desgosto do sujeito poético. A forma verbal do gerúndio vai, assim, adquirindo diferentes sentidos ao longo da cantiga de amigo. B ………………………………………………………………. 40 pontos 4. …………………………………………………………….. 20 pontos  Aspetos de conteúdo (C) ………………………….12 pontos Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação 4 Refere, adequadamente, o pedido endereçado pelo sujeito poético à “senhora fremosa”. 12 3 Refere, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o pedido endereçado pelo sujeito poético à “senhora fremosa”. 9
  • 9. 2 Refere, de modo não totalmente incompleto e com pequenas imprecisões, o pedido endereçado pelo sujeito poético à “senhora fremosa”. 6 1 Transcreve expressões textuais relacionadas com o pedido endereçado pelo sujeito poético à “senhora fremosa”. 3  Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística (F) …….. 8 pontos Estruturação do discurso (E) ……………………………………........... 4 pontos Correção linguística (CL) ……………………………………...……….. 4 pontos Cenário de resposta O sujeito poético, depois de enaltecer as qualidades da “senhor”, pede-lhe que se compadeça do sofrimento dos seus olhos e de si próprio, que também sofre (“querede-vos de mim doer/e destes meus olhos, senhor”). 5. ……………………………………………………………………. 20 pontos . Aspetos de conteúdo (C) ……………………………………. 12 pontos Níveis Descritores do nível de desempenho Pontuação 4 Identifica e delimita no tempo, adequadamente, o período da língua em que a composição foi escrita e fundamenta com duas características. 12 3 Identifica e delimita no tempo, adequadamente, o período da língua em que a composição foi escrita e fundamenta com apenas uma característica. 9 2 Identifica, adequadamente, o período da língua em que a composição foi escrita e fundamenta com uma ou duas características. 6 1 Identifica, com ligeiras imprecisões, o período da língua em que a composição foi escrita. 3 Cenário de resposta Período do galaico-português delimitado entre o final do século XII até ao final do século XV; características da língua: mudança na forma das palavras fremosa>formosa; presença do –d- nas formas verbais da 2.ª pessoa do plural (“doede-vos” e “querede-vos”) e os nomes terminados em –or, que eram uniformes (“senhor”). GRUPO II ………………………………………………………… 50 pontos
  • 10. Chave Item Alínea Pontuação 1.1. A 5 1.2. B 5 1.3. D 5 1.4. C 5 1.5. D 5 1.6. C 5 1.7. A 5 2.1. Sagrados, Santiago de Compostela, catolicismo, catedral, relíquias, cultos, pagãos … 5 2.2. Predicativo do sujeito. 5 2.3. Sacristia, sacratíssimo, sacramento, sacrifício… 5 Grupo III …..…………………………………………………………….. 50 pontos Critérios específicos de classificação A – Estrutura informacional (nível do conteúdo) .................................20 pontos B – Estratégias discursivas e linguísticas ...........................................30 pontos • Organização da informação ……………………………………………15 pontos • Correção linguística …………………………………………………….15 pontos Cenário de resposta Segundo a autora, Santiago de Compostela tem sido, ao longo dos tempos, um local de peregrinação utilizado com diferentes intenções, onde se cruza o catolicismo com manifestações célticas e druídicas. Para sedimentar a sua importância, o catolicismo criou uma lenda de modo a apoderar-se daquele local, que fora palco de manifestações religiosas de outros povos e religiões. Na opinião da investigadora, na Idade Média, sentiu-se necessidade de dar àquele espaço uma dimensão mais sagrada. Atualmente há peregrinos que se dirigem a Santiago para reencontrar o misticismo pagão de outrora.
  • 11. PONTUAÇÃO PARÂMETRO DESCRITORES DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO (ETD) 15 12 9 6 3 A Género textual (síntese) - Explicita o objetivo do autor. - Preserva, com rigor, a informação nuclear do texto- fonte, através da: . manutenção dos tópicos; . manutenção da rede semântica do texto-fonte. - Mobiliza a informação seletiva, de acordo com o género solicitado: . produz um discurso coerente e sem qualquer tipo de ambiguidade; . transmite, com clareza, informação pertinente do texto-fonte. NÍVELINTERCALAR - Explicita, com lacunas, o objetivo do autor. - Preserva, com algumas lacunas, a informação nuclear do texto-fonte, através da: . manutenção dos tópicos; . manutenção da rede semântica do texto-fonte. – Mobiliza informação seletiva suficiente, de acordo com o género solicitado: . produz um discurso globalmente coerente, apesar de algumas ambiguidades; . transmite informação pertinente, eventualmente com lacunas que não afetam, porém, a inteligibilidade. NÍVELINTERCALAR – Preserva reduzida informação nuclear do texto-fonte. – Mobiliza reduzida informação, de acordo com o género solicitado: . produz um discurso geralmente inconsistente e, por vezes, ininteligível; .apresenta um texto em que traços do tipo solicitado se misturam, sem critério, com os de outros tipos textuais.
  • 12. PONTUAÇÃO PARÂMETRO DESCRITORES DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO (ETD) 10 8 6 4 2 B Organização da informação - Produz um discurso conciso; optando por construções mais económicas - supressão de estruturas sintáticas ou lexicais repetitivas; uso de um vocabulário genérico que substitua expressões nominais mais específicas; uso de frases complexas. - Utiliza, com rigor, mecanismos de coesão espacial, temporal e referencial. - Socorre-se de articuladores discursivos de modo a fazer um encadeamento lógico dos tópicos tratados. NÍVELINTERCALAR - Produz um discurso pouco conciso. - Utiliza, com algumas insuficiências, mecanismos de coesão espacial, temporal e referencial. - Socorre-se de articuladores discursivos de modo a fazer um encadeamento lógico dos tópicos tratados, embora com algumas incorreções. NÍVELINTERCALAR - Produz um texto com estruturação muito deficiente e com insuficientes mecanismos de coesão textual: - Raramente utiliza conectores e mecanismos de coesão textual ou utiliza-os de forma inadequada.
  • 13. ESTRUTURA INFORMACIONAL (NÍVEL DO CONTEÚDO) • Preservação da informação nuclear do texto, através de: A- MANUTENÇÃO DOS TÓPICOS – Santiago de Compostela, local de peregrinação:  apropriação pela religião cristã;  vestígios de outras civilizações/ outros cultos;  importância das lendas. - Necessidade de redimensionar os locais de peregrinação, conferindo-lhes uma dimensão sagrada. - Novos peregrinos New Age ou místicos. - Justificação da presença dos novos peregrinos num local de culto hoje associado à Igreja católica. - Explicitação do objetivo do autor. PONTUAÇÃO PARÂMETRO DESCRITORES DOS NÍVEIS DE DESEMPENHO (ETD) 5 4 3 2 1 C Léxico e adequação discursiva – Mobiliza, com intencionalidade, recursos da língua expressivos e adequados (repertório lexical variado e pertinente, pontuação...). - Utiliza a 3.ª pessoa. – Utiliza o registo de língua adequado ao texto-fonte. NÍVELINTERCALAR – Mobiliza um repertório lexical adequado, mas pouco variado. – Utiliza, em geral, o registo de língua adequado ao texto-fonte, mas apresentando alguns afastamentos que afetam pontualmente a adequação global. NÍVELINTERCALAR – Utiliza vocabulário elementar e restrito, frequentemente redundante e/ou inadequado e/ou fazendo cópia de partes do texto- fonte
  • 14. II – MANUTENÇÃO DA REDE SEMÂNTICA RELATIVA AO TEMA, NO TODO OU EM PARTE, A QUAL DEVERÁ INTEGRAR - Vocábulos e expressões constantes do texto, ou seus equivalentes, tais como Santiago de Compostela, peregrinação, religião, religião cristã, catolicismo, lenda, “autoestrada da Europa”, New Age, místicos, pagão.  Estratégias discursivas e linguísticas I - ORGANIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO: – discurso conciso; opção por construções mais económicas: supressão de estruturas sintáticas ou lexicais repetitivas; uso de um vocabulário genérico que substitua expressões nominais mais específicas; uso de frases complexas; - utilização da 3.ª pessoa; CONTROLO DE MECANISMOS DE COESÃO: - espacial: Santiago de Compostela, “autoestrada da Europa”; - temporal: Idade Média, passado mais distante, anteriores ao cristianismo; - referencial:.local de peregrinação; religião cristã, catolicismo, práticas de culto pagão, práticas sacramentais, peregrino, New Age, peregrinação druídica, celta… – utilização de articuladores discursivos: mais tarde, então, não há dúvida, mas, assim. Fatores de desvalorização Correção linguística Fatores de desvalorização Desvalorização (pontos)  Erro inequívoco de pontuação.  Erro de ortografia (incluindo erro de acentuação, uso indevido de letra minúscula ou de letra maiúscula e erro de translineação).  Erro de morfologia.  Incumprimento das regras de citação de texto ou de referência a título de uma obra. 1  Erro de sintaxe.  Impropriedade lexical. 2
  • 15. A repetição de um erro de ortografia na mesma resposta (incluindo erro de acentuação, uso indevido de letra minúscula ou de letra maiúscula inicial e erro de translineação) deve ser contabilizada como uma única ocorrência. Limites de extensão Sempre que não sejam respeitados os limites relativos ao número de palavras indicados na instrução do item, deve ser descontado um ponto por cada palavra a mais ou a menos, até cinco (1x5) pontos, depois de aplicados todos os critérios definidos para o item. Se da aplicação deste fator de desvalorização resultar uma classificação inferior a zero pontos, é atribuída à resposta a classificação de zero pontos.