O documento fornece informações sobre princípios básicos para ter sucesso com ordenhadeira mecânica, incluindo modelos de sala de ordenha e equipamentos, dimensões de teteiras, limpeza e higienização de equipamentos, e a importância da contagem de células somáticas.
2. MODELOS DE SALA DE ORDENHA
Sala de ordenha em estábulo ala simples
Sala de ordenha em estábulo ala dupla
Espinha de peixe
Fila Indiana
Fila Semi Indiana
Semi paralela
Paralela
Poligonal
Rotatória
VMS
3. MODELOS DE EQUIPAMENTO DE
ORDENHADEIRA
BALDE/LATÃO AO PÉ
Móvel
Fixa
CANALIZADA
Linha Alta
Linha Média Central
Linha Baixa
40. DIMENSIONAMENTO DE
ORDENHADEIRA MECÂNICA
u = n / (t x d)
u = tamanho do equipamento
(nº de unidade de ordenha)
n = número total de vacas a serem ordenhadas
t = tempo de duração de ordenha
d = número de vacas ordenhadas /hora/unidade
41. EXEMPLO
→Rebanho de 100 vacas
→Tempo de ordenha 2,5 horas
→Sala de ordenha espinha de peixe, canalizada
sem bezerro ao pé.
u = 100/(2,5 x 8)
u = 100/20
u = 5 conjuntos
54. CONSEGUÊNCIAS DA PRESSÃO DE VÁCUO
ABAIXO DO RECOMENDADO
OCORRÊNCIA DE LEITE RESIDUAL
DIMINUIÇÃO DO TEMPO DE ORDENHA
DESLIZAMENTO E QUEDA DE TETEIRA
65. A VIDA DA TETEIRA
Escaneamento eletrônico micrográfico do corpo da teteiras
até o ponto de contato com a teta
Nova 4.300 ordenhas
66. Redução na produção de leite
Ordenha com teteiras sobreusadas
pode reduzir a produção de leite em
4-5%
67. Principais dimensões das teteiras
•Diâmetro interno “F” (máx. 75 mm)
A teta deve preencher completamente a teteira durante o processo de ordenha. A teta deve
caber na teteira. O diâmetro médio das tetas, antes da ordenha, deve ser 2 mm menor
que o corpo, dimensão F, da teteira.
• Diâmetro da boca da teteira
O diâmetro da boca “C” deve ser 2 mm menor que o diâmetro médio das tetas
69. Formas possíveis de úberes
Figura 1: Ligamento médio proeminente do suspensório fixando o úbere na cavidade. As tetas são
mantidas perpendiculares ao chão.
Figura 2: Ligamento intermediário proeminente do suspensório. Úbere preso na cavidade do corpo
sobre o nível do jarrete e tetas quase perpendicular
Figura 3: Ligamento fraco do suspensório. Úbere e tetas suspensos abaixo do jarrete. Quando o úbere
e tetas estão cheios, com leite, as tetas apontam para fora
Figura 4: Ligamento do suspensório mediano ausente, sendo que o úbere e as tetas estão suspensa abaixo
do jarrete. Úbere e tetas apontam, afunilam, para fora
70.
71.
72.
73. CÁLCULO PARA TROCA DE
TETEIRA
Período de troca
= 2.500 / (a x b /c)
a = número de vacas ordenhadas
b = número de ordenha por dia
c = número de unidade de ordenha
74. a= 80 vacas em lactação
b= duas ordenhas
c= quatro unidades de ordenha
a=2.500/(80x2/4)=2.500/40
a= Troca a cada 63 dias
EXEMPLO DE TROCA DE TETEIRA
75. LIMPEZA E SANITIZAÇÃO DE
EQUIPAMENTO DE ORDENHA
A higiene dos equipamentos de ordenha depende de
alguns fatores, tais como: condições das superfícies
internas e externas, natureza dos resíduos aderidos,
produtos de limpeza e de sanitização disponíveis,
água potável, temperatura da água e ordenação das
operações.
76. HIGIENIZAÇÃO DE UTENSÍLIOS E
EQUIPAMENTOS DE ORDENHA
Fatores importantes:
Mão de Obra qualificada
Água
Energia mecânica
Energia química
Tempo
Temperatura
79. → O rótulo dever estar legível e conter todas as informações
necessárias
→ Armazenar em local seco, ao abrigo da luz e de
preferência com acesso restrito
→ Seguir rigorosamente a indicação do rótulo e/ou fabricante
81. LIMPEZA COM DETERGENTE ALCALINO
A PRIMEIRA FASE e baseia na passagem de água
morna 38° a 40°C pela tubulação da ordenha, sem que
seja recirculada, para arrastar com a água a maior parte
dos componentes do leite que ficaram no equipamento,
nesta fase conseguimos retirar até 97% dos resíduos de
leite.
O uso de água fria nesta fase deve ser evitado, porque vai
“grudar” ainda mais a gordura nas paredes do
equipamento, uma vez que a gordura vai se solidificar.
82. LIMPEZA COM DETERGENTE ALCALINO
SEGUNDA FASE consiste da utilização do detergente
alcalino. Esta estágio é o mais importante, devendo ser
realizada todos os dias após cada ordenha. A ação dos
detergentes alcalinos ocorre em temperatura de a 75°C,
conforme especificação dos fabricantes dos produtos. No
entanto, deve-se iniciar o processo em temperaturas
próximas do limite superior, para evitar que ao final da
limpeza esta temperatura não esteja abaixo de 38º C,
quando a temperatura da solução estiver abaixo, a
solução pode iniciar o depósito da fração sólida que
removeu em temperatura mais alta. Esta fase deve durar
de 10 minutos.
84. LIMPEZA COM DETERGENTE ÁCIDO
Os detergentes ácidos tem a função de remover os
minerais proveniente do leite e da água utilizada na
limpeza.
Os minerais formam incrustações na superfície interna
das tubulações e mangueiras, prejudicando os processos
de limpeza e reduzindo a eficiência dos detergentes.
85. LIMPEZA COM DETERGENTE ÁCIDO
A freqüência do uso do detergente ácido vai depender
da dureza da água. Com águas ricas em minerais (acima
de 150 ppm de CaCO3 ) o enxagüe deve ser diário,
abaixo de 150 ppm de CaCO3 a freqüência pode ser
semanal.
Deixar a solução circular por 5 minutos com água morna
(35 a 45º C) ou temperatura ambiente. O pH desta
solução deve estar entre 3 a 4.
90. SANITIZAÇÃO
Vinte a trinta minutos antes de iniciar a ordenha, sanitizar
o equipamento, com hipoclorito de sódio (200 ppm de
cloro) à temperatura ambiente deixando circular por 5
minutos. O objetivo desta sanitização é eliminar as
bactérias que sobreviveram durante a limpeza e
desenvolveram durante o intervalo das ordenhas. Não
deve realizar o enxagüe, e sim fazer uma boa drenagem
do equipamento.
92. LIMPEZA DA TUBULAÇÃO DE VÁCUO
A higiene da tubulação de vácuo deve ser realizada uma
vez por mês, ou quando houver subida de leite para
tubulação de vácuo.
O vácuo, ao passar do balde ou latão para o interior da
tubulação, pode levar pequenas gotas de leite e formar
incrustações no interior da tubulação. Estas tornam-se
focos de contaminação e dificultam o fluxo de ar.
93. PARTES EXTERNAS
As partes externas que não estão em circuito de limpeza
devem ser lavadas com detergentes, escovas
apropriadas e água (coletor, latões, tubulações, etc.).
Em equipamentos de balde ao pé, a limpeza é manual,
feita com detergente, escovas apropriadas e água. A
escova exerce uma ação mecânica de grande
importância.
94.
95.
96.
97.
98. 895
757,5
795
417,5
307,5
Abril/ 99 / 2
Maio/ 99 / 2
Junho/ 99 / 1
Julho/ 99 / 2
Agosto/ 99 / 2
Mão-de-obra especializada
1.292
1.993
2.127
2.093
1.721
2.601
Outubro/ 98 / 3
Novembro/ 98 / 2
Dezembro/ 98 / 1
Janeiro/ 99 / 1
Fevereiro/ 99 / 2
Março/ 99 / 2
Mão-de-obra não especializada
Contagem de células somáticas X
10³
Média do Período/ N° de repetições
ao mês
Contagem de células somáticas no rebanho da Jaguara
com utilização de mão-de-obra não especializada e
ápos a troca por ordenhadores capacitados
99. Contagem de células somáticas do rebanho do sistema de
gado confinado HPB, com utilização de mão-de-obra
masculina/ mão-de-obra feminina
258
281,6
241,5
106,6
99
61,7
68
Fevereiro/ 99 / 3
Março/ 99 / 3
Abril/ 99 / 2
Maio/ 99 / 3
Junho/ 99 / 1
Julho/ 99 / 4
Agosto/ 99 / 1
Mão de obra masculina
Mão de obra feminina
351,8
239,25
185,5
123,8
214,6
174
185,2
200,6
Junho/ 98 / 5
Julho/ 98 / 4
Agosto/ 98 / 4
Setembro/ 98 / 5
Outubro/ 98 / 3
Novembro/ 98 / 4
Dezembro/ 98 / 6
Janeiro/ 99 / 3
Contagem de células somáticas X
10³
Média do Período/ N° de repetições ao
mês