SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 77
Baixar para ler offline
1
FMEA
Análise dos Modos e Efeitos de Falha Potencial
&
Controle de Processo
Expectativas
• Qual seu conhecimento sobre FMEA?
• Qual seu entendimento sobre Controle de Processo?
• Quais suas expectativas sobre este curso?
11 de Junho de 2013 2
Objetivos parte I
Proporcionar um entendimento claro:
– Propósito da Análise dos Modos e Efeitos de Falha
(FMEA);
– Benefícios do FMEA;
– Tipos de FMEAs;
– Pontuação e priorização dos modos de
falha/causas potenciais ;
– Definição de ações recomendadas e controles de
processo
– Responsabilidades.
11 de Junho de 2013 3
Objetivos parte II
• Entendimento básico dos métodos e filosofia de
controle/ monitoramento de processo;
• Conceito e propósito do Plano de Controle;
• Entendimento das ferramentas chave e conceitos de
controle de processo;
• Utilização de Controles estatísticos para
compreender causas especiais de variação de
processo;
• Conceito de Dispositivos a Prova de Erro;
11 de Junho de 2013 4
11 de Junho de 2013 5
Parte I
Análise dos Modos e Efeitos de Falha
Potencial (FMEA)
Quais falhas você já
identificou no seu dia a dia?
Qual foi o impacto na sua
satisfação com o produto?
11 de Junho de 2013 6
Falhas
11 de Junho de 2013 7
Fonte: http://www.chevrolet.com.br/Universo-Chevrolet/Noticias/2011/noticias_atuais/20110818.html
Falhas
Custos da não qualidade
11 de Junho de 2013 8
Fonte: http://www.procon.sp.gov.br/recall.asp - em 01/06/2013
Segundo a SGS, estima-se que a indústria automotiva mundial
gasta cerca de USD 40 bilhões por ano com garantia.
Falhas ocorrem...
• Indústria automotiva
• Indústria de computadores e eletrônicos
• Indústria alimentícia (contaminações)
• Indústria de brinquedos
• Indústria de medicamentos
• Indústria de cosméticos
• Outras
11 de Junho de 2013 9
Falhas ocorrem...
• Por que?
– Processo permite falhas de execução
– Ausência de controles no processo
– Erros de projeto
– Projeto permite a falha (permite erros de processo)
– Outros
11 de Junho de 2013 10
Qualidade e Satisfação do cliente
11 de Junho de 2013 11
Pioneiros: Deming, Juran e Ishikawa (década de 50)
• Qualidade consiste nas características do produto que atingem as
necessidades do cliente.
- Características do produto proporcionam satisfação do cliente, o maior efeito é nas
vendas e no faturamento.
• Qualidade consiste na falta de defeitos
– Produtos com defeitos resultam em insatisfação do cliente, o maior efeito é nos custos
Qualidade e Satisfação do Cliente
Tipos de cliente (4 principais)
• Cliente Final: usuário do produto final;
• Cliente interno: cliente da operação subsequente dentro de
uma cadeia produtiva (Estampagem, montagem, pintura,
etc);
• Centros de fabricação: cliente de outras operações em outras
localidades (motor vs montagem do veículo)
• Clientes Reguladores: agências governamentais que definem
requisitos e monitoram conformidade com as especificações
de segurança e ambientais que possam impactar o produto
ou o processo
11 de Junho de 2013 12
Qualidade e Satisfação do cliente
• Como melhorar a qualidade e satisfação do
cliente?
– Atuar preventivamente
– Identificar potenciais modos de falha
– Definir ações para minimizar ou eliminar a
possibilidade do modo de falha ocorrer
– Implementar controles de processo que detectem
e/ou evitem as falhas
11 de Junho de 2013 13
FMEA -Definição
• FMEA é um método sistemático de identificação e
prevenção de problemas de sistemas, produtos e
processos antes que os mesmos ocorram, por meio de:
– Reconhecer, avaliar e priorizar potenciais modos de falha de
produto ou processo e os efeitos do modo de falha
– Identificar ações que podem eliminar ou reduzir a chance de
ocorrência do potencial modo de falha/causa
• FMEA é mais efetivo quando aplicado nas fases iniciais
de desenvolvimento do projeto ou processo
11 de Junho de 2013 14
FMEA - Benefícios
• Considera o impacto no cliente
• Prioriza ações a fim de diminuir a probabilidade de
ocorrência de falhas e dos riscos associados
– Melhora a satisfação do cliente (externo)
– Melhora eficiências (interno)
• Documenta o conhecimento coletivo, experiência e
ideias de todos os envolvidos
11 de Junho de 2013 15
FMEA - Histórico
Tempo
11 de Junho de 2013 16
Tipos de FMEA
• FMEA de Sistema (SFMEA)
Concentra esforços na resolução de problemas de interação de
sistemas;
Foco: análise de falhas associadas a sistemas e subsistemas do
projeto;
Modos de falha : causas identificadas na concepção do projeto.
• FMEA de Design/Projeto (DFMEA)
Concentra esforços no produto, componentes, peças e
subsistemas usados no projeto e desenvolvimento de um
sistema;
Foco: análise de falhas associadas à funcionalidade do produto
ou serviço;
Modos de falha: causas identificadas no projeto.
11 de Junho de 2013 17
Tipos de FMEA
• FMEA de Processo (PFMEA)
Concentra esforços nos processos de manufatura e/ou
montagem através dos quais os produtos são construídos
Foco: análise de falhas associadas ao atendimento dos
requisitos do produto;
• FMEA de Serviço (SeFMEA)
Caso particular de FMEA de Processo;
Foco: análise de falhas associadas ao atendimento dos
requisitos do serviço;
Modos de falha: causas identificadas durante as etapas de
realização do serviço.
11 de Junho de 2013 18
Conceito – Raciocínio dedutivo
11 de Junho de 2013 19
Conceito – Modo de Falha Potencial
Maneira pela qual o projeto ou processo pode falhar no
desempenho de suas funções;
Todas as falhas devem ser listadas para cada uma das funções
especificadas;
FMEA de projeto: modo de falha é o inverso da função.
11 de Junho de 2013 20
Item Função Falha
Retrovisor
Visualizar os objetos
situados à direita,
esquerda ou atrás do
carro
Não visualização dos
objetos de maneira
adequada
Flexível para ajuste
conforme o usuário
Inflexível para ajuste
Exemplo: FMEA de projeto
11 de Junho de 2013 21
Conceito – Modo de Falha Potencial
Falha do processo em atender aos objetivos/ propósitos
definidos, consequentemente, as especificações de
engenharia previstas para o mesmo.;
Assumir que as peças/materiais recebidos estejam corretos;
Assumir que o projeto básico do produto esteja correto.
Processo/Etapa Função Falha
Estampagem
Estampar
comprimento total da
cabeça da haste e do
primitivo da rosca
Dobras na cabeça
Exemplo: FMEA de processo
Conceito – Efeitos Potenciais
São as consequências da ocorrência da falha, percebidas pelo
cliente, sendo ele tanto interno quanto o cliente externo;
Perguntar: “O que o processo seguinte/Cliente perceberá se o
Modo de Falha ocorrer?”. Frequentemente, utiliza-se a perspectiva
do cliente;
Avaliar também efeito sobre a linha /sistema de produção
(produtividade e custo);
A análise deve definir claramente se o modo de falha potencial
afeta a segurança e o descumprimento a regulamentos/legislação;
Exemplos:
• Motor não da arranque;
• Acionamento invertido dos freios.
11 de Junho de 2013 22
FMEA – Efeito Potencial
1. O Modo de Falha Potencial impede fisicamente o processamento
subsequente ou causa dano potencial aos equipamentos ou
operadores? (Incapaz de montar na operação x, Incapaz de
conectar na instalação do cliente, Causa risco ao operador na
instalação do cliente)
2. Qual é o impacto potencial no Usuário Final? (Ruído, Alto esforço,
Odor desagradável, Vazamento, Má aparência)
3. O que ocorreria se um efeito fosse detectado antes de atingir o
Usuário Final? (Parada de linha de produção, Parada de embarque,
refugo, impacto na produtividade)
11 de Junho de 2013 23
Conceito – Causa Potenciais
São indicações de deficiência no projeto ou processo, que resultam
no modo de falha;
Focar na causa raiz e não no seu sintoma;
Sugestão de ferramentas de apoio: Método dos 5 Porquês,
Diagrama de Causa e efeito
Normalmente, existem mais de uma causa para o mesmo modo de
falha;
Preferencialmente, devem ser descritas da forma mais completa
possível, para que facilite a definição de ações corretivas.
11 de Junho de 2013 24
FMEA - Relação Causa - Modo - Efeito
11 de Junho de 2013 25
Modo de
falha
Efeito
Causa
Pode resultar
em
Devido à
FMEA – Causas Potenciais Projeto
Causas de falhas típicas podem incluir
Especificação incorreta de Material
Consideração inadequada da vida do projeto
Sobre-esforço
Capacidade de lubrificação insuficiente
Instruções de manutenção inadequadas
Especificação de Software imprópria
Especificação de acabamento superficial imprópria
Material de fricção especificado impróprio
11 de Junho de 2013 26
11 de Junho de 2013 27
FMEA – Causas Potenciais Processo
Causas de falhas típicas podem incluir
Torque indevido – alto, baixo
Solda incorreta – corrente, tempo, pressão
Falta de exatidão nos meios de medição
Tratamento térmico incorreto – tempo,
temperatura
Fechamento/ verificação inadequada
Lubrificação inadequada ou sem lubrificação
Peça faltante ou montada incorretamente
Ferramental gasto
Programação inadequada
Exemplo Relação Causa - Modo - Efeito
11 de Junho de 2013 28
FMEA - Exercício
• 1. Estudar o processo/ produto
- Servir café com leite
• 2. Identificar a Função da etapa
do processo
Todas as funções devem ser descritas
isoladamente e de forma precisa
11 de Junho de 2013 29
FMEA - Exercício
• 3. Brainstorming: Identificar os modos de falha
associados as etapas críticas.
• 4. Perguntar: “O que o processo seguinte/Cliente
perceberá se o Modo de Falha ocorrer?”
• 5. Identificar Causas associadas aos Efeitos dos
prováveis Modos de Falha
11 de Junho de 2013 30
FMEA - Exercício I
11 de Junho de 2013 31
Etapa do Processo/
Função Modo de
Falha
Potencial
Efeito(s)
Potenciais de
Falhas
Causa(s) Potenciais
De Falhas
Controles de
Processo
Atuais
(Prevenção)
Controles de
Processo
Atuais
(Detecção)
Abastecer máquina de
café com água/
Matéria-prima para o
café.
Abastecer máquina de
café com pó de
café/Matéria-prima
para o café – sabor.
Regular temperatura
da água / Parâmetro
para o processo
Quantidade/pureza
Quantidade / tipo /
Integridade
para o processo
Adequada para o
processamento do
café, agradável para o
cliente
Requisitos
FMEA – Estrutura Básica
11 de Junho de 2013 32
Processo
Processo
Etapa 1
Etapa 1
Função 1
Função 1
Falha 1
Falha 1
Falha 2
Falha 2
Falha “N”
Falha “N”
Efeito
Efeito
Efeito 1
Efeito 1
Efeito “N”
Efeito “N”
Causas
Causas
Causa 1
Causa 1
Causa “N”
Causa “N”
Função 2
Função 2
Função “N”
Função “N”
Etapa “N”
Etapa “N”
FMEA – Avaliação de risco
• FMEA : lista de componentes, funções ou serviços que
podem falhar.
• A análise do risco objetiva caracterizar as falhas que
geram maiores danos ao sistema/cliente;
• O valor do risco (RPN) é um múltiplo de 3 variáveis
(Ocorrência, Severidade e Detecção);
11 de Junho de 2013 33
FMEA: Ferramenta de avaliação de riscos das
falhas potenciais
PRIORIZAÇÃO
• Severidade: é uma avaliação do nível de impacto de uma falha
no cliente;
• Ocorrência: é frequência com que a causa de uma falha pode
ocorrer;
• Detecção: é uma avaliação de quão bem os controles de produto
ou de processo detectam a causa de uma falha ou do modo de
falha;
• Critérios de avaliação Sugeridos: tabela Manual FMEA 4ª edição.
• Equipe deve concordar quanto aos critérios de avaliação e ao
sistema de classificação;
11 de Junho de 2013 34
FMEA – Avaliação de risco
FMEA - SEVERIDADE
• Valor associado ao efeito mais grave, para um dado modo de
falha;
• Não é recomendado modificar os valores 9 e 10, dos critérios
de classificação;
• Modos de falha com uma classificação de severidade 1 não
deveriam ser mais analisados.
11 de Junho de 2013 35
FMEA – Tabela Severidade DFMEA
11 de Junho de 2013 36
FMEA – Tabela Severidade PFMEA
11 de Junho de 2013 37
FMEA - Ocorrência
• Probabilidade de que uma determinada causa/mecanismo
ocorrerá;
• Estimar a probabilidade de ocorrência de uma potencial causa
de falha, sobre uma escala de 1 a 10;
• Dados estatísticos de um processo similar;
• Avaliação subjetiva por descrição textual na coluna à
esquerda da tabela, (entrada da adequada fonte de
conhecimento de processo).
11 de Junho de 2013 38
FMEA - Ocorrência
11 de Junho de 2013 39
FMEA - Detecção
• Classificação associada ao melhor controle de detecção
listado na coluna Controle de Detecção;
• Assumir que a falha tenha ocorrido e, então, avaliar as
capacidades de todos os “Controles Atuais de Processo” para
prevenir a entrega da peça contendo este modo de falha;
• O Valor de classificação 1(um) é reservado para prevenção de
falhas através de soluções de projeto de processo
comprovadas.
11 de Junho de 2013 40
FMEA – Controles Existentes
Existem dois tipos de controles de projeto / processo:
– Prevenção: Prevenir a ocorrência da causa / mecanismo
de falha ou modo de falha, reduzir a sua taxa de
ocorrência;
– Detecção: Detecta a causa / mecanismo da falha ou o
modo de falha, tanto por métodos analíticos ou físicos,
antes do item ser liberado para a produção (no caso de
projeto) ou conduzir a ação corretiva no caso de falha no
processo.
11 de Junho de 2013 41
11 de Junho de 2013 42
FMEA – Controles Existentes
FMEA – Avaliação de risco
Com os valores obtidos, agora é possível calcular o risco
(NPR), bastando para isto multiplicar as três variáveis
Ocorrência x Severidade x Detecção. É com este valor
de risco que faremos o direcionamento das tratativas
que cada modo de falha receberá.
11 de Junho de 2013 43
NPR = Severidade (S) x Ocorrência (O) x Detecção (D)
• Identificação dos modos de falha concluídos;
• Necessários esforços adicionais para reduzir riscos;
• Limitações de recursos, tempo, tecnologia:
!Priorização - Necessário escolher!
Devido às inerentes limitações de recursos, tempo, tecnologia e outros
fatores, deve-se escolher como priorizar melhor estes esforços.
11 de Junho de 2013 44
FMEA – Avaliação de risco
• Uso do NPR isoladamente não é prática recomendada;
• Limitações do uso de NPR precisam ser compreendidas;
• Foco inicial: classificação de severidades mais elevadas (9 e 10)
.
11 de Junho de 2013 45
FMEA – Avaliação de risco
Item Severidade Ocorrência Detecção NPR
A 9 2 5 90
B 7 4 4 112
FMEA – Ações Recomendadas
• Ações de prevenção (redução da ocorrência) preferíveis a
ações detecção (falha já ocorreu);
• Objetivo das ações recomendadas:
1º : Severidade (análise crítica do projeto ou processo);
2º : Ocorrência (eliminação ou controle das causas);
3º : Detecção (verificações à prova de erro, testes funcionais ao
longo do processo, sensores)
11 de Junho de 2013 46
FMEA – Ações Recomendadas
• Todas as ações precisam conter :
– Prazo, Responsável ;
• Ações devem ser monitoradas periodicamente a fim de avaliar
novamente o risco e medir a eficácia do plano;
• Engenheiro/Chefe da equipe: responsável por assegurar que
todas as ações tenham sido implementadas;
• Registrar as classificações resultantes (severidade, ocorrência,
detecção) após ações concluídas.
11 de Junho de 2013 47
FMEA – Ações recomendadas
• Dispositivos à prova de erro (Mistake Proofing, Poka – Yoke);
• Realização de estudos estatísticos para compreender origens
de variações do processo;
• Testes funcionais ao longo do processo produtivo;
• Sensores de posição;
• Monitoramento de torque, na estação;
• Alteração de projeto (ex: utilização de um parafuso de um só
tipo para evitar troca de parafusos na mesma operação.
11 de Junho de 2013 48
11 de Junho de 2013 49
PRINCIPAIS ETAPAS DO
FMEA
FMEA – Equipe multidisciplinar
• Membros abrangem o necessário
conhecimento;
• Facilitador seleciona membros da
equipe com a experiência relevante e
autoridade necessária;
• Engenheiro de projeto, engenheiro de
processo, engenheiro da qualidade,
segurança, cliente...
11 de Junho de 2013 50
FMEA - Escopo
• Início do processo, para
assegurar direção e foco
consistente;
11 de Junho de 2013 51
• Estabelece os limites da análise FMEA;
• Claro entendimento do que deverá ser avaliado.
FMEA - Cliente
• Definir cliente – usuário
final, processo subsequente, reguladores;
• Conhecimento do cliente pode ajudar a definir, de
forma mais robusta, funções, requisitos e
especificações, bem como auxiliar a determinar
efeitos dos correspondentes modos de falha.
11 de Junho de 2013 52
FMEA - Etapas
• Equipe multidisciplinar;
• Definir escopo;
• Definir cliente;
• Identificar Funções, Requisitos e Especificações;
• Identificar Modos de Falha Potencial;
• Identificar Efeitos Potenciais;
• Identificar Causas Potenciais;
• Identificar controles;
• Identificar e avaliar riscos;
• Ações recomendadas e resultados.
11 de Junho de 2013 53
Líder/Facilitador o FMEA
• Assegurar que o pré-trabalho tenha sido realizado e
está disponível;
• Manter o time focado;
• Assegurar pontuação consistente;
• Documentar todos os itens do FMEA e ações
recomendadas;
• Endereçar as atividades do FMEA para as pessoas
apropriadas;
• Direcionar o fechamento das ações requeridas.
11 de Junho de 2013 54
FMEA - Responsabilidade
FMEA - Responsabilidade
A direção é a dona do processo de FMEA:
11 de Junho de 2013 55
• Responsabilidade final de selecionar
e aplicar os recursos;
• Responsabilidade de garantir um
processo eficaz de gestão de riscos;
• Suporte direto à equipe/
acompanhamento do processo.
Resumo
11 de Junho de 2013 56
• Proporcionar um entendimento claro:
– Propósito da Análise dos Modos e Efeitos de Falha (FMEA);
– Benefícios do FMEA;
– Tipos de FMEAs;
– Pontuação e priorização dos modos de falha/causas
potenciais;
– Definição de ações recomendadas e controles de processo.
11 de Junho de 2013 57
Parte II
Controle de Processo
Controle e monitoramento de processo
• Por que é importante controlar o processo?
o Entregar a qualidade que o cliente espera;
o Determinar quando reagir a um problema;
o Determinar quando não reagir a um problema;
o Determinar a capacidade de um processo;
o Determinar se alterações de processo geraram
melhorias;
11 de Junho de 2013 58
Plano de Controle
11 de Junho de 2013 59
• Plano de Controle é o resumo escrito que descreve os
controles de cada operação listada no Fluxograma/Mapa de
Processo;
• Estabelece características a serem verificadas, os métodos e o
plano de reação para cada etapa do processo;
• Derivado do FMEA;
• Propósito de assegurar que as melhorias e controles
estabelecidos pela equipe do projeto sejam sustentáveis ao
longo do processo;
• O Plano de Controle deve ser atualizado conforme ocorrem
alterações de processo ( melhorias nos sistemas de medição e
implementação de métodos;
• Preferência às Técnicas à Prova de Erro.
Plano de Controle
Um bom planos de controle possui (pelo menos):
1. Variáveis a controlar;
2. Características a monitorar;
3. Como medir o que será controlado;
4. Com o que medir a variável a ser controlada;
5. Qual o tamanho da amostra a ser utilizada;
6. Qual a frequência de amostragem;
7. O que usar como método de controle;
8. Plano de reação - o que fazer caso algo esteja fora do esperado.
11 de Junho de 2013 60
Plano de Controle – Formulário
11 de Junho de 2013 61
Plano de Controle -Exemplo
11 de Junho de 2013 62
Plano de Controle – Relação com outros docs.
11 de Junho de 2013 63
Controles
Controles Robustos
Dispositivo à Prova de
Erro
Mistake Proofing /
Poka-Yoke
Controle estatístico
de processo
Inspeções 100%
11 de Junho de 2013 64
Variações de Processo
• Todos os processos possuem variações;
• Processo fala conosco através de dados;
• Variações devido a causas comuns;
• Variações devido a causas especiais;
• Compreensão das variações pode trazer benefícios
– identificação e redução de variação;
• Um processo está sob controle estatístico somente
quando há atuação de causas comuns.
11 de Junho de 2013 65
Variações de Processo
11 de Junho de 2013 66
Processo sob controle:
• Causas especiais eliminadas
• Presença somente de causas
comuns
• Processo estável
• Processo Previsível
Processo fora de controle:
• Presença de causas especiais
• Processo instável
• Processo não previsível
Controle Estatístico de Processo
• A estatística é a ciência que examina a ocorrência de
fatos entre uma população sob forma de amostra,
permite realizar estudos sobre o comportamento de
uma população em relação a um determinado
aspecto. Seus resultados são graficamente
analisados, tornando assim mais simples a
visualização de variações dos resultados e a
parametrização dos dados.
11 de Junho de 2013 67
Uso de Gráficos de Controle
11 de Junho de 2013 68
• O uso de gráficos de controle do processo
permite a identificação de causas especiais.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Date
Individuals Control Chart
Teste para causas especiais
UCL
Centerline
LCL
11 de Junho de 2013 69
Uso de Gráficos de Controle
Tipos de Gráficos de Controle (Control Charts)
11 de Junho de 2013 70
• Por variáveis
• X bar & R chart (média e amplitude);
• X bar & s chart (média e desvio padrão);
• X bar & R (mediana);
• X - MR (estimativa a amplitude móvel);
• EWMA (médias móveis exponencialmente ponderadas);
• Por atributo (conforme/não conforme; passa/não
passa):
• p charts (proporção de unidades NC*)
• np charts (no. de unidade NC)
• c charts (no. de NC)
• u charts (no. of de NC por unidade)
*NC: Não conformidades (defeitos)
11 de Junho de 2013 71
Tipos de Gráficos de Controle (Control Charts)
Dispositivos à Prova de Erro
• Você consegue lembrar de exemplos do seu
cotidiano?
11 de Junho de 2013 72
O disco removível (pendrive) possui um recurso macho-fêmea que
permite o acoplamento do drive somente em uma posição.
11 de Junho de 2013 73
Área de abastecimento do carro tem três
dispositivos de Mistake-proofing:
• 1. O tubo conectando ao bocal até o tanque
não permite que uma bomba de gasolina com
chumbo seja inserida;
• 2. Cabo da tampa do tanque não permite ao
motorista partir sem a mesma;
• 3. Tampa do tanque possui um sistema com
catraca que avisa em caso de um sobretorque.
Dispositivos à Prova de Erro
Ferro de passar roupa desliga automaticamente
quando deixado parado ou recolocado no
suporte.
Dispositivo à Prova de Erro
• Três tipos:
• Nível 1: Eliminar as Causas dos Erros na Fonte.
• Nível 2: Detectar Erros quando eles são feitos.
• Nível 3: Detectar Defeitos antes que eles vão para a
próxima Operação
11 de Junho de 2013 74
Exemplos do Cotidiano
75
Aviso sonoro de luz ligada
Sistema integrado pedal freio/desacionamento Park
Chave de partida em neutro do trator
Sistema integrado circuito de partida/pedal embreagem
Lista de verificação de conta antes de selar envelope
Alavanca de acionamento do cortador de grama
Checklist para uma viagem
Dispositivo que permite peças a estar localizadas
somente de uma maneira
Dispositivo de Mistake Proof
Nível
2
1
1
1
2
1
2
1
76
•Treinamento Mistake Proofing
Exemplos do Cotidiano
Testar máquina no final da linha de montagem
Preparação da máquina por parte do
concessionário antes da entrega ao cliente
Cortina de luz em uma prensa mecânica
Inspeção Final
Checklist do Piloto pré-vôo
Verificação por duas pessoas
Sensor de presença para ligar lâmpadas
Dispositivo de Mistake Proofing
Nível
3
3
1
3
2
2
1
Resumo
11 de Junho de 2013 77
• Entendimento básico dos métodos e filosofia de
controle/ monitoramento de processo;
• Conceito e propósito do Plano de Controle;
• Entendimento das ferramentas chave e conceitos de
controle de processo;
• Utilização de Controles estatísticos para compreender
causas especiais de variação de processo;
• Conceito de Dispositivos a Prova de Erro;

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Análise FMEA e Controle de Processo

Artigo
ArtigoArtigo
ArtigoHULLES
 
Curso FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª Edição
Curso FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª EdiçãoCurso FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª Edição
Curso FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª EdiçãoGAC CURSOS ONLINE
 
Fábio Marques da Silveira (Currículo)
Fábio Marques da Silveira (Currículo)Fábio Marques da Silveira (Currículo)
Fábio Marques da Silveira (Currículo)Fabio Silveira
 
Fmea apostila
Fmea apostilaFmea apostila
Fmea apostilamanobeto
 
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptx
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptxPrevenção e Recuperação de Falhas.pptx
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptxcarlosCavalcante58
 
Aula introducao cep
Aula introducao cepAula introducao cep
Aula introducao cepnigr0 s
 
Apresentacao_TestesSW.ppt
Apresentacao_TestesSW.pptApresentacao_TestesSW.ppt
Apresentacao_TestesSW.pptDsAsdasd1
 
Palestra Fundamentos de Testes - Tche linux POA
Palestra Fundamentos de Testes  - Tche linux POAPalestra Fundamentos de Testes  - Tche linux POA
Palestra Fundamentos de Testes - Tche linux POAAline Zanin
 
Aula 01 - Introdução Engenharia de requisitos - Prof.ª Cristiane Fidelix
Aula 01 - Introdução Engenharia de requisitos - Prof.ª Cristiane FidelixAula 01 - Introdução Engenharia de requisitos - Prof.ª Cristiane Fidelix
Aula 01 - Introdução Engenharia de requisitos - Prof.ª Cristiane FidelixCris Fidelix
 
4 engenharia de software
4   engenharia de software4   engenharia de software
4 engenharia de softwareFelipe Bugov
 
O que é não conformidade.docx
O que é não conformidade.docxO que é não conformidade.docx
O que é não conformidade.docxSimoneNascimento88
 
Teste de software - Processo de Verificação e Validação
Teste de software - Processo de Verificação e ValidaçãoTeste de software - Processo de Verificação e Validação
Teste de software - Processo de Verificação e ValidaçãoJoeldson Costa Damasceno
 
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)FabricioFalcao.com
 

Semelhante a Análise FMEA e Controle de Processo (20)

Artigo
ArtigoArtigo
Artigo
 
Desburocratização
DesburocratizaçãoDesburocratização
Desburocratização
 
Curso FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª Edição
Curso FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª EdiçãoCurso FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª Edição
Curso FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª Edição
 
FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª Edição
FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª EdiçãoFMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª Edição
FMEA Análise dos Modos de Falha e Seus Efeitos - 4ª Edição
 
Fábio Marques da Silveira (Currículo)
Fábio Marques da Silveira (Currículo)Fábio Marques da Silveira (Currículo)
Fábio Marques da Silveira (Currículo)
 
Fmea apostila
Fmea apostilaFmea apostila
Fmea apostila
 
Fmea apostila
Fmea apostilaFmea apostila
Fmea apostila
 
Fmea for All
Fmea for AllFmea for All
Fmea for All
 
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptx
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptxPrevenção e Recuperação de Falhas.pptx
Prevenção e Recuperação de Falhas.pptx
 
03 spe
03 spe03 spe
03 spe
 
Aula introducao cep
Aula introducao cepAula introducao cep
Aula introducao cep
 
Apresentacao_TestesSW.ppt
Apresentacao_TestesSW.pptApresentacao_TestesSW.ppt
Apresentacao_TestesSW.ppt
 
Palestra Fundamentos de Testes - Tche linux POA
Palestra Fundamentos de Testes  - Tche linux POAPalestra Fundamentos de Testes  - Tche linux POA
Palestra Fundamentos de Testes - Tche linux POA
 
Aula 8 - Plano de Teste.pptx
Aula 8 - Plano de Teste.pptxAula 8 - Plano de Teste.pptx
Aula 8 - Plano de Teste.pptx
 
Aula 01 - Introdução Engenharia de requisitos - Prof.ª Cristiane Fidelix
Aula 01 - Introdução Engenharia de requisitos - Prof.ª Cristiane FidelixAula 01 - Introdução Engenharia de requisitos - Prof.ª Cristiane Fidelix
Aula 01 - Introdução Engenharia de requisitos - Prof.ª Cristiane Fidelix
 
4 engenharia de software
4   engenharia de software4   engenharia de software
4 engenharia de software
 
O que é não conformidade.docx
O que é não conformidade.docxO que é não conformidade.docx
O que é não conformidade.docx
 
modeloplanest01
modeloplanest01modeloplanest01
modeloplanest01
 
Teste de software - Processo de Verificação e Validação
Teste de software - Processo de Verificação e ValidaçãoTeste de software - Processo de Verificação e Validação
Teste de software - Processo de Verificação e Validação
 
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
Excelência em Gestão (Indicadores Desempenho)
 

Mais de RobertaRibeiro89

CENTEC - Fundamentos SST - 10.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 10.pdfCENTEC - Fundamentos SST - 10.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 10.pdfRobertaRibeiro89
 
CENTEC - Fundamentos SST - 12.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 12.pdfCENTEC - Fundamentos SST - 12.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 12.pdfRobertaRibeiro89
 
CENTEC - Fundamentos SST - 11.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 11.pdfCENTEC - Fundamentos SST - 11.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 11.pdfRobertaRibeiro89
 
Descrição de Cargos - Visão Teorica.pdf
Descrição de Cargos - Visão Teorica.pdfDescrição de Cargos - Visão Teorica.pdf
Descrição de Cargos - Visão Teorica.pdfRobertaRibeiro89
 
Descrição de cargo - Modelo Detalhado.pdf
Descrição de cargo - Modelo Detalhado.pdfDescrição de cargo - Modelo Detalhado.pdf
Descrição de cargo - Modelo Detalhado.pdfRobertaRibeiro89
 

Mais de RobertaRibeiro89 (6)

CENTEC - Fundamentos SST - 10.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 10.pdfCENTEC - Fundamentos SST - 10.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 10.pdf
 
Legislação.pptx
Legislação.pptxLegislação.pptx
Legislação.pptx
 
CENTEC - Fundamentos SST - 12.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 12.pdfCENTEC - Fundamentos SST - 12.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 12.pdf
 
CENTEC - Fundamentos SST - 11.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 11.pdfCENTEC - Fundamentos SST - 11.pdf
CENTEC - Fundamentos SST - 11.pdf
 
Descrição de Cargos - Visão Teorica.pdf
Descrição de Cargos - Visão Teorica.pdfDescrição de Cargos - Visão Teorica.pdf
Descrição de Cargos - Visão Teorica.pdf
 
Descrição de cargo - Modelo Detalhado.pdf
Descrição de cargo - Modelo Detalhado.pdfDescrição de cargo - Modelo Detalhado.pdf
Descrição de cargo - Modelo Detalhado.pdf
 

Análise FMEA e Controle de Processo

  • 1. 1 FMEA Análise dos Modos e Efeitos de Falha Potencial & Controle de Processo
  • 2. Expectativas • Qual seu conhecimento sobre FMEA? • Qual seu entendimento sobre Controle de Processo? • Quais suas expectativas sobre este curso? 11 de Junho de 2013 2
  • 3. Objetivos parte I Proporcionar um entendimento claro: – Propósito da Análise dos Modos e Efeitos de Falha (FMEA); – Benefícios do FMEA; – Tipos de FMEAs; – Pontuação e priorização dos modos de falha/causas potenciais ; – Definição de ações recomendadas e controles de processo – Responsabilidades. 11 de Junho de 2013 3
  • 4. Objetivos parte II • Entendimento básico dos métodos e filosofia de controle/ monitoramento de processo; • Conceito e propósito do Plano de Controle; • Entendimento das ferramentas chave e conceitos de controle de processo; • Utilização de Controles estatísticos para compreender causas especiais de variação de processo; • Conceito de Dispositivos a Prova de Erro; 11 de Junho de 2013 4
  • 5. 11 de Junho de 2013 5 Parte I Análise dos Modos e Efeitos de Falha Potencial (FMEA)
  • 6. Quais falhas você já identificou no seu dia a dia? Qual foi o impacto na sua satisfação com o produto? 11 de Junho de 2013 6 Falhas
  • 7. 11 de Junho de 2013 7 Fonte: http://www.chevrolet.com.br/Universo-Chevrolet/Noticias/2011/noticias_atuais/20110818.html Falhas
  • 8. Custos da não qualidade 11 de Junho de 2013 8 Fonte: http://www.procon.sp.gov.br/recall.asp - em 01/06/2013 Segundo a SGS, estima-se que a indústria automotiva mundial gasta cerca de USD 40 bilhões por ano com garantia.
  • 9. Falhas ocorrem... • Indústria automotiva • Indústria de computadores e eletrônicos • Indústria alimentícia (contaminações) • Indústria de brinquedos • Indústria de medicamentos • Indústria de cosméticos • Outras 11 de Junho de 2013 9
  • 10. Falhas ocorrem... • Por que? – Processo permite falhas de execução – Ausência de controles no processo – Erros de projeto – Projeto permite a falha (permite erros de processo) – Outros 11 de Junho de 2013 10
  • 11. Qualidade e Satisfação do cliente 11 de Junho de 2013 11 Pioneiros: Deming, Juran e Ishikawa (década de 50) • Qualidade consiste nas características do produto que atingem as necessidades do cliente. - Características do produto proporcionam satisfação do cliente, o maior efeito é nas vendas e no faturamento. • Qualidade consiste na falta de defeitos – Produtos com defeitos resultam em insatisfação do cliente, o maior efeito é nos custos
  • 12. Qualidade e Satisfação do Cliente Tipos de cliente (4 principais) • Cliente Final: usuário do produto final; • Cliente interno: cliente da operação subsequente dentro de uma cadeia produtiva (Estampagem, montagem, pintura, etc); • Centros de fabricação: cliente de outras operações em outras localidades (motor vs montagem do veículo) • Clientes Reguladores: agências governamentais que definem requisitos e monitoram conformidade com as especificações de segurança e ambientais que possam impactar o produto ou o processo 11 de Junho de 2013 12
  • 13. Qualidade e Satisfação do cliente • Como melhorar a qualidade e satisfação do cliente? – Atuar preventivamente – Identificar potenciais modos de falha – Definir ações para minimizar ou eliminar a possibilidade do modo de falha ocorrer – Implementar controles de processo que detectem e/ou evitem as falhas 11 de Junho de 2013 13
  • 14. FMEA -Definição • FMEA é um método sistemático de identificação e prevenção de problemas de sistemas, produtos e processos antes que os mesmos ocorram, por meio de: – Reconhecer, avaliar e priorizar potenciais modos de falha de produto ou processo e os efeitos do modo de falha – Identificar ações que podem eliminar ou reduzir a chance de ocorrência do potencial modo de falha/causa • FMEA é mais efetivo quando aplicado nas fases iniciais de desenvolvimento do projeto ou processo 11 de Junho de 2013 14
  • 15. FMEA - Benefícios • Considera o impacto no cliente • Prioriza ações a fim de diminuir a probabilidade de ocorrência de falhas e dos riscos associados – Melhora a satisfação do cliente (externo) – Melhora eficiências (interno) • Documenta o conhecimento coletivo, experiência e ideias de todos os envolvidos 11 de Junho de 2013 15
  • 16. FMEA - Histórico Tempo 11 de Junho de 2013 16
  • 17. Tipos de FMEA • FMEA de Sistema (SFMEA) Concentra esforços na resolução de problemas de interação de sistemas; Foco: análise de falhas associadas a sistemas e subsistemas do projeto; Modos de falha : causas identificadas na concepção do projeto. • FMEA de Design/Projeto (DFMEA) Concentra esforços no produto, componentes, peças e subsistemas usados no projeto e desenvolvimento de um sistema; Foco: análise de falhas associadas à funcionalidade do produto ou serviço; Modos de falha: causas identificadas no projeto. 11 de Junho de 2013 17
  • 18. Tipos de FMEA • FMEA de Processo (PFMEA) Concentra esforços nos processos de manufatura e/ou montagem através dos quais os produtos são construídos Foco: análise de falhas associadas ao atendimento dos requisitos do produto; • FMEA de Serviço (SeFMEA) Caso particular de FMEA de Processo; Foco: análise de falhas associadas ao atendimento dos requisitos do serviço; Modos de falha: causas identificadas durante as etapas de realização do serviço. 11 de Junho de 2013 18
  • 19. Conceito – Raciocínio dedutivo 11 de Junho de 2013 19
  • 20. Conceito – Modo de Falha Potencial Maneira pela qual o projeto ou processo pode falhar no desempenho de suas funções; Todas as falhas devem ser listadas para cada uma das funções especificadas; FMEA de projeto: modo de falha é o inverso da função. 11 de Junho de 2013 20 Item Função Falha Retrovisor Visualizar os objetos situados à direita, esquerda ou atrás do carro Não visualização dos objetos de maneira adequada Flexível para ajuste conforme o usuário Inflexível para ajuste Exemplo: FMEA de projeto
  • 21. 11 de Junho de 2013 21 Conceito – Modo de Falha Potencial Falha do processo em atender aos objetivos/ propósitos definidos, consequentemente, as especificações de engenharia previstas para o mesmo.; Assumir que as peças/materiais recebidos estejam corretos; Assumir que o projeto básico do produto esteja correto. Processo/Etapa Função Falha Estampagem Estampar comprimento total da cabeça da haste e do primitivo da rosca Dobras na cabeça Exemplo: FMEA de processo
  • 22. Conceito – Efeitos Potenciais São as consequências da ocorrência da falha, percebidas pelo cliente, sendo ele tanto interno quanto o cliente externo; Perguntar: “O que o processo seguinte/Cliente perceberá se o Modo de Falha ocorrer?”. Frequentemente, utiliza-se a perspectiva do cliente; Avaliar também efeito sobre a linha /sistema de produção (produtividade e custo); A análise deve definir claramente se o modo de falha potencial afeta a segurança e o descumprimento a regulamentos/legislação; Exemplos: • Motor não da arranque; • Acionamento invertido dos freios. 11 de Junho de 2013 22
  • 23. FMEA – Efeito Potencial 1. O Modo de Falha Potencial impede fisicamente o processamento subsequente ou causa dano potencial aos equipamentos ou operadores? (Incapaz de montar na operação x, Incapaz de conectar na instalação do cliente, Causa risco ao operador na instalação do cliente) 2. Qual é o impacto potencial no Usuário Final? (Ruído, Alto esforço, Odor desagradável, Vazamento, Má aparência) 3. O que ocorreria se um efeito fosse detectado antes de atingir o Usuário Final? (Parada de linha de produção, Parada de embarque, refugo, impacto na produtividade) 11 de Junho de 2013 23
  • 24. Conceito – Causa Potenciais São indicações de deficiência no projeto ou processo, que resultam no modo de falha; Focar na causa raiz e não no seu sintoma; Sugestão de ferramentas de apoio: Método dos 5 Porquês, Diagrama de Causa e efeito Normalmente, existem mais de uma causa para o mesmo modo de falha; Preferencialmente, devem ser descritas da forma mais completa possível, para que facilite a definição de ações corretivas. 11 de Junho de 2013 24
  • 25. FMEA - Relação Causa - Modo - Efeito 11 de Junho de 2013 25 Modo de falha Efeito Causa Pode resultar em Devido à
  • 26. FMEA – Causas Potenciais Projeto Causas de falhas típicas podem incluir Especificação incorreta de Material Consideração inadequada da vida do projeto Sobre-esforço Capacidade de lubrificação insuficiente Instruções de manutenção inadequadas Especificação de Software imprópria Especificação de acabamento superficial imprópria Material de fricção especificado impróprio 11 de Junho de 2013 26
  • 27. 11 de Junho de 2013 27 FMEA – Causas Potenciais Processo Causas de falhas típicas podem incluir Torque indevido – alto, baixo Solda incorreta – corrente, tempo, pressão Falta de exatidão nos meios de medição Tratamento térmico incorreto – tempo, temperatura Fechamento/ verificação inadequada Lubrificação inadequada ou sem lubrificação Peça faltante ou montada incorretamente Ferramental gasto Programação inadequada
  • 28. Exemplo Relação Causa - Modo - Efeito 11 de Junho de 2013 28
  • 29. FMEA - Exercício • 1. Estudar o processo/ produto - Servir café com leite • 2. Identificar a Função da etapa do processo Todas as funções devem ser descritas isoladamente e de forma precisa 11 de Junho de 2013 29
  • 30. FMEA - Exercício • 3. Brainstorming: Identificar os modos de falha associados as etapas críticas. • 4. Perguntar: “O que o processo seguinte/Cliente perceberá se o Modo de Falha ocorrer?” • 5. Identificar Causas associadas aos Efeitos dos prováveis Modos de Falha 11 de Junho de 2013 30
  • 31. FMEA - Exercício I 11 de Junho de 2013 31 Etapa do Processo/ Função Modo de Falha Potencial Efeito(s) Potenciais de Falhas Causa(s) Potenciais De Falhas Controles de Processo Atuais (Prevenção) Controles de Processo Atuais (Detecção) Abastecer máquina de café com água/ Matéria-prima para o café. Abastecer máquina de café com pó de café/Matéria-prima para o café – sabor. Regular temperatura da água / Parâmetro para o processo Quantidade/pureza Quantidade / tipo / Integridade para o processo Adequada para o processamento do café, agradável para o cliente Requisitos
  • 32. FMEA – Estrutura Básica 11 de Junho de 2013 32 Processo Processo Etapa 1 Etapa 1 Função 1 Função 1 Falha 1 Falha 1 Falha 2 Falha 2 Falha “N” Falha “N” Efeito Efeito Efeito 1 Efeito 1 Efeito “N” Efeito “N” Causas Causas Causa 1 Causa 1 Causa “N” Causa “N” Função 2 Função 2 Função “N” Função “N” Etapa “N” Etapa “N”
  • 33. FMEA – Avaliação de risco • FMEA : lista de componentes, funções ou serviços que podem falhar. • A análise do risco objetiva caracterizar as falhas que geram maiores danos ao sistema/cliente; • O valor do risco (RPN) é um múltiplo de 3 variáveis (Ocorrência, Severidade e Detecção); 11 de Junho de 2013 33 FMEA: Ferramenta de avaliação de riscos das falhas potenciais PRIORIZAÇÃO
  • 34. • Severidade: é uma avaliação do nível de impacto de uma falha no cliente; • Ocorrência: é frequência com que a causa de uma falha pode ocorrer; • Detecção: é uma avaliação de quão bem os controles de produto ou de processo detectam a causa de uma falha ou do modo de falha; • Critérios de avaliação Sugeridos: tabela Manual FMEA 4ª edição. • Equipe deve concordar quanto aos critérios de avaliação e ao sistema de classificação; 11 de Junho de 2013 34 FMEA – Avaliação de risco
  • 35. FMEA - SEVERIDADE • Valor associado ao efeito mais grave, para um dado modo de falha; • Não é recomendado modificar os valores 9 e 10, dos critérios de classificação; • Modos de falha com uma classificação de severidade 1 não deveriam ser mais analisados. 11 de Junho de 2013 35
  • 36. FMEA – Tabela Severidade DFMEA 11 de Junho de 2013 36
  • 37. FMEA – Tabela Severidade PFMEA 11 de Junho de 2013 37
  • 38. FMEA - Ocorrência • Probabilidade de que uma determinada causa/mecanismo ocorrerá; • Estimar a probabilidade de ocorrência de uma potencial causa de falha, sobre uma escala de 1 a 10; • Dados estatísticos de um processo similar; • Avaliação subjetiva por descrição textual na coluna à esquerda da tabela, (entrada da adequada fonte de conhecimento de processo). 11 de Junho de 2013 38
  • 39. FMEA - Ocorrência 11 de Junho de 2013 39
  • 40. FMEA - Detecção • Classificação associada ao melhor controle de detecção listado na coluna Controle de Detecção; • Assumir que a falha tenha ocorrido e, então, avaliar as capacidades de todos os “Controles Atuais de Processo” para prevenir a entrega da peça contendo este modo de falha; • O Valor de classificação 1(um) é reservado para prevenção de falhas através de soluções de projeto de processo comprovadas. 11 de Junho de 2013 40
  • 41. FMEA – Controles Existentes Existem dois tipos de controles de projeto / processo: – Prevenção: Prevenir a ocorrência da causa / mecanismo de falha ou modo de falha, reduzir a sua taxa de ocorrência; – Detecção: Detecta a causa / mecanismo da falha ou o modo de falha, tanto por métodos analíticos ou físicos, antes do item ser liberado para a produção (no caso de projeto) ou conduzir a ação corretiva no caso de falha no processo. 11 de Junho de 2013 41
  • 42. 11 de Junho de 2013 42 FMEA – Controles Existentes
  • 43. FMEA – Avaliação de risco Com os valores obtidos, agora é possível calcular o risco (NPR), bastando para isto multiplicar as três variáveis Ocorrência x Severidade x Detecção. É com este valor de risco que faremos o direcionamento das tratativas que cada modo de falha receberá. 11 de Junho de 2013 43 NPR = Severidade (S) x Ocorrência (O) x Detecção (D)
  • 44. • Identificação dos modos de falha concluídos; • Necessários esforços adicionais para reduzir riscos; • Limitações de recursos, tempo, tecnologia: !Priorização - Necessário escolher! Devido às inerentes limitações de recursos, tempo, tecnologia e outros fatores, deve-se escolher como priorizar melhor estes esforços. 11 de Junho de 2013 44 FMEA – Avaliação de risco
  • 45. • Uso do NPR isoladamente não é prática recomendada; • Limitações do uso de NPR precisam ser compreendidas; • Foco inicial: classificação de severidades mais elevadas (9 e 10) . 11 de Junho de 2013 45 FMEA – Avaliação de risco Item Severidade Ocorrência Detecção NPR A 9 2 5 90 B 7 4 4 112
  • 46. FMEA – Ações Recomendadas • Ações de prevenção (redução da ocorrência) preferíveis a ações detecção (falha já ocorreu); • Objetivo das ações recomendadas: 1º : Severidade (análise crítica do projeto ou processo); 2º : Ocorrência (eliminação ou controle das causas); 3º : Detecção (verificações à prova de erro, testes funcionais ao longo do processo, sensores) 11 de Junho de 2013 46
  • 47. FMEA – Ações Recomendadas • Todas as ações precisam conter : – Prazo, Responsável ; • Ações devem ser monitoradas periodicamente a fim de avaliar novamente o risco e medir a eficácia do plano; • Engenheiro/Chefe da equipe: responsável por assegurar que todas as ações tenham sido implementadas; • Registrar as classificações resultantes (severidade, ocorrência, detecção) após ações concluídas. 11 de Junho de 2013 47
  • 48. FMEA – Ações recomendadas • Dispositivos à prova de erro (Mistake Proofing, Poka – Yoke); • Realização de estudos estatísticos para compreender origens de variações do processo; • Testes funcionais ao longo do processo produtivo; • Sensores de posição; • Monitoramento de torque, na estação; • Alteração de projeto (ex: utilização de um parafuso de um só tipo para evitar troca de parafusos na mesma operação. 11 de Junho de 2013 48
  • 49. 11 de Junho de 2013 49 PRINCIPAIS ETAPAS DO FMEA
  • 50. FMEA – Equipe multidisciplinar • Membros abrangem o necessário conhecimento; • Facilitador seleciona membros da equipe com a experiência relevante e autoridade necessária; • Engenheiro de projeto, engenheiro de processo, engenheiro da qualidade, segurança, cliente... 11 de Junho de 2013 50
  • 51. FMEA - Escopo • Início do processo, para assegurar direção e foco consistente; 11 de Junho de 2013 51 • Estabelece os limites da análise FMEA; • Claro entendimento do que deverá ser avaliado.
  • 52. FMEA - Cliente • Definir cliente – usuário final, processo subsequente, reguladores; • Conhecimento do cliente pode ajudar a definir, de forma mais robusta, funções, requisitos e especificações, bem como auxiliar a determinar efeitos dos correspondentes modos de falha. 11 de Junho de 2013 52
  • 53. FMEA - Etapas • Equipe multidisciplinar; • Definir escopo; • Definir cliente; • Identificar Funções, Requisitos e Especificações; • Identificar Modos de Falha Potencial; • Identificar Efeitos Potenciais; • Identificar Causas Potenciais; • Identificar controles; • Identificar e avaliar riscos; • Ações recomendadas e resultados. 11 de Junho de 2013 53
  • 54. Líder/Facilitador o FMEA • Assegurar que o pré-trabalho tenha sido realizado e está disponível; • Manter o time focado; • Assegurar pontuação consistente; • Documentar todos os itens do FMEA e ações recomendadas; • Endereçar as atividades do FMEA para as pessoas apropriadas; • Direcionar o fechamento das ações requeridas. 11 de Junho de 2013 54 FMEA - Responsabilidade
  • 55. FMEA - Responsabilidade A direção é a dona do processo de FMEA: 11 de Junho de 2013 55 • Responsabilidade final de selecionar e aplicar os recursos; • Responsabilidade de garantir um processo eficaz de gestão de riscos; • Suporte direto à equipe/ acompanhamento do processo.
  • 56. Resumo 11 de Junho de 2013 56 • Proporcionar um entendimento claro: – Propósito da Análise dos Modos e Efeitos de Falha (FMEA); – Benefícios do FMEA; – Tipos de FMEAs; – Pontuação e priorização dos modos de falha/causas potenciais; – Definição de ações recomendadas e controles de processo.
  • 57. 11 de Junho de 2013 57 Parte II Controle de Processo
  • 58. Controle e monitoramento de processo • Por que é importante controlar o processo? o Entregar a qualidade que o cliente espera; o Determinar quando reagir a um problema; o Determinar quando não reagir a um problema; o Determinar a capacidade de um processo; o Determinar se alterações de processo geraram melhorias; 11 de Junho de 2013 58
  • 59. Plano de Controle 11 de Junho de 2013 59 • Plano de Controle é o resumo escrito que descreve os controles de cada operação listada no Fluxograma/Mapa de Processo; • Estabelece características a serem verificadas, os métodos e o plano de reação para cada etapa do processo; • Derivado do FMEA; • Propósito de assegurar que as melhorias e controles estabelecidos pela equipe do projeto sejam sustentáveis ao longo do processo; • O Plano de Controle deve ser atualizado conforme ocorrem alterações de processo ( melhorias nos sistemas de medição e implementação de métodos; • Preferência às Técnicas à Prova de Erro.
  • 60. Plano de Controle Um bom planos de controle possui (pelo menos): 1. Variáveis a controlar; 2. Características a monitorar; 3. Como medir o que será controlado; 4. Com o que medir a variável a ser controlada; 5. Qual o tamanho da amostra a ser utilizada; 6. Qual a frequência de amostragem; 7. O que usar como método de controle; 8. Plano de reação - o que fazer caso algo esteja fora do esperado. 11 de Junho de 2013 60
  • 61. Plano de Controle – Formulário 11 de Junho de 2013 61
  • 62. Plano de Controle -Exemplo 11 de Junho de 2013 62
  • 63. Plano de Controle – Relação com outros docs. 11 de Junho de 2013 63
  • 64. Controles Controles Robustos Dispositivo à Prova de Erro Mistake Proofing / Poka-Yoke Controle estatístico de processo Inspeções 100% 11 de Junho de 2013 64
  • 65. Variações de Processo • Todos os processos possuem variações; • Processo fala conosco através de dados; • Variações devido a causas comuns; • Variações devido a causas especiais; • Compreensão das variações pode trazer benefícios – identificação e redução de variação; • Um processo está sob controle estatístico somente quando há atuação de causas comuns. 11 de Junho de 2013 65
  • 66. Variações de Processo 11 de Junho de 2013 66 Processo sob controle: • Causas especiais eliminadas • Presença somente de causas comuns • Processo estável • Processo Previsível Processo fora de controle: • Presença de causas especiais • Processo instável • Processo não previsível
  • 67. Controle Estatístico de Processo • A estatística é a ciência que examina a ocorrência de fatos entre uma população sob forma de amostra, permite realizar estudos sobre o comportamento de uma população em relação a um determinado aspecto. Seus resultados são graficamente analisados, tornando assim mais simples a visualização de variações dos resultados e a parametrização dos dados. 11 de Junho de 2013 67
  • 68. Uso de Gráficos de Controle 11 de Junho de 2013 68 • O uso de gráficos de controle do processo permite a identificação de causas especiais. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Date Individuals Control Chart Teste para causas especiais UCL Centerline LCL
  • 69. 11 de Junho de 2013 69 Uso de Gráficos de Controle
  • 70. Tipos de Gráficos de Controle (Control Charts) 11 de Junho de 2013 70 • Por variáveis • X bar & R chart (média e amplitude); • X bar & s chart (média e desvio padrão); • X bar & R (mediana); • X - MR (estimativa a amplitude móvel); • EWMA (médias móveis exponencialmente ponderadas);
  • 71. • Por atributo (conforme/não conforme; passa/não passa): • p charts (proporção de unidades NC*) • np charts (no. de unidade NC) • c charts (no. de NC) • u charts (no. of de NC por unidade) *NC: Não conformidades (defeitos) 11 de Junho de 2013 71 Tipos de Gráficos de Controle (Control Charts)
  • 72. Dispositivos à Prova de Erro • Você consegue lembrar de exemplos do seu cotidiano? 11 de Junho de 2013 72 O disco removível (pendrive) possui um recurso macho-fêmea que permite o acoplamento do drive somente em uma posição.
  • 73. 11 de Junho de 2013 73 Área de abastecimento do carro tem três dispositivos de Mistake-proofing: • 1. O tubo conectando ao bocal até o tanque não permite que uma bomba de gasolina com chumbo seja inserida; • 2. Cabo da tampa do tanque não permite ao motorista partir sem a mesma; • 3. Tampa do tanque possui um sistema com catraca que avisa em caso de um sobretorque. Dispositivos à Prova de Erro Ferro de passar roupa desliga automaticamente quando deixado parado ou recolocado no suporte.
  • 74. Dispositivo à Prova de Erro • Três tipos: • Nível 1: Eliminar as Causas dos Erros na Fonte. • Nível 2: Detectar Erros quando eles são feitos. • Nível 3: Detectar Defeitos antes que eles vão para a próxima Operação 11 de Junho de 2013 74
  • 75. Exemplos do Cotidiano 75 Aviso sonoro de luz ligada Sistema integrado pedal freio/desacionamento Park Chave de partida em neutro do trator Sistema integrado circuito de partida/pedal embreagem Lista de verificação de conta antes de selar envelope Alavanca de acionamento do cortador de grama Checklist para uma viagem Dispositivo que permite peças a estar localizadas somente de uma maneira Dispositivo de Mistake Proof Nível 2 1 1 1 2 1 2 1
  • 76. 76 •Treinamento Mistake Proofing Exemplos do Cotidiano Testar máquina no final da linha de montagem Preparação da máquina por parte do concessionário antes da entrega ao cliente Cortina de luz em uma prensa mecânica Inspeção Final Checklist do Piloto pré-vôo Verificação por duas pessoas Sensor de presença para ligar lâmpadas Dispositivo de Mistake Proofing Nível 3 3 1 3 2 2 1
  • 77. Resumo 11 de Junho de 2013 77 • Entendimento básico dos métodos e filosofia de controle/ monitoramento de processo; • Conceito e propósito do Plano de Controle; • Entendimento das ferramentas chave e conceitos de controle de processo; • Utilização de Controles estatísticos para compreender causas especiais de variação de processo; • Conceito de Dispositivos a Prova de Erro;