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HISTÓRIA DA AMÉRICA I
REVOLUÇÃO CUBANA
Os fatores que contribuíram para deflagrar o conflito entre os EUA e
Espanha no século XIX, conhecido na historiografia como: Guerra
Hispano Americana
Imagem: 1898 Guerra Hispano-Americana
FONTE: North Country Public Radio. Disponível em: <encurtador.com.br/gqwHN>. Acesso em:08 nov.2021.
• Para dar início ao trabalho é preciso lembrar que a Ilha de Cuba esteve
sob domínio da coroa espanhola até 1898.
• Conforme Vinícius Pigozzi (2011, p. 41), a recessão temporária dos EUA
afetou a produção de açúcar em Cuba e o “estabelecimento da tarifa
Wilson – Gorman de 1894, que voltava a cobrar os encargos
alfandegários sobre o açúcar” ocasionou uma crise econômica em Cuba,
agravando a crise política.
• O descontentamento em relação à política e a economia foi decisivo para
deflagrar o segundo movimento pela independência, dando início a um
duro combate entre cubanos e forças militares da Espanha.
Jornalistas dos EUA acompanhavam os desdobramentos da Guerra
entre Cuba e a coroa espanhola
Entrevista Jornal Omaha News século XIX
• Por meio dos jornais americanos circulavam notícias falsas
e outras verdadeiras sobre as atrocidades cometidas pelos
militares espanhóis contra os cubanos.
• Notícias sobre “os reconcentrados” que foram reunidos
numa espécie de campo de concentração em Cuba
insuflava a opinião pública americana contra os espanhóis.
• De acordo com Pigozzi (2011, p. 42) em 1898 o navio
americano “Maine” enviado para uma visita de cortesia
explodiu em um porto de Cuba deixando “[...] 260 militares
americanos mortos” e foi considerado um ato criminoso
pela imprensa americana.
• Conforme o historiador, os militares espanhóis auxiliaram na
busca por sobreviventes e não se opuseram a uma
investigação. Esse evento foi considerado o estopim da Guerra
Hispano Americana.
• Segundo Pigozzi (2011, p. 43) “em 12 de agosto de 1898 foi
acordado armistício e em dezembro do mesmo ano assinou-se
o Tratado de Paris. Este reconheceu a renúncia espanhola
sobre Cuba, as Filipinas e Porto Rico”.
• No entanto, isto não significou a independência de Cuba pois,
os militares americanos não deixaram a ilha após a guerra. Pelo
contrário, contribuíram para instituir um governo militar.
Os militares americanos só deixaram Cuba após a aprovação da
Emenda Platt que foi anexada a Constituição Cubana e
transformou a ilha num protetorado dos EUA
Em resumo, a Emenda Platt garantiu a intervenção política e
militar dos EUA sobre Cuba com a justificativa de “manter a
ordem”. Contudo, segundo estudos de Jean-Pierre Fichou, o
principal interesse da política imperialista dos EUA era
econômico.
Referências Bibliográficas
• FICHOU, Jean-Pierre. A Civilização Americana. Tradução Maria
Carolina F. de Castilho Pires. Campinas, São Paulo: Papirus,1990.
•
• Revista Perspectiva - reflexões sobre a temática internacional.
Disponível em:< encurtador.com.br/bCJRS>. Acesso em 10 out.2020.
•
• ROCHA, Manoel José Fonseca, GALCOWIAKI, Anderson Nereu.
História da América. Indaial : UNIASSELVI, 2011.
Canais de contato:
0800 642 5000 Ambiente Virtual de Aprendizagem DaVinci Talk Professor de Plantão

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Revolução Cubana e a Guerra Hispano-Americana

  • 1. HISTÓRIA DA AMÉRICA I REVOLUÇÃO CUBANA
  • 2. Os fatores que contribuíram para deflagrar o conflito entre os EUA e Espanha no século XIX, conhecido na historiografia como: Guerra Hispano Americana Imagem: 1898 Guerra Hispano-Americana FONTE: North Country Public Radio. Disponível em: <encurtador.com.br/gqwHN>. Acesso em:08 nov.2021.
  • 3. • Para dar início ao trabalho é preciso lembrar que a Ilha de Cuba esteve sob domínio da coroa espanhola até 1898. • Conforme Vinícius Pigozzi (2011, p. 41), a recessão temporária dos EUA afetou a produção de açúcar em Cuba e o “estabelecimento da tarifa Wilson – Gorman de 1894, que voltava a cobrar os encargos alfandegários sobre o açúcar” ocasionou uma crise econômica em Cuba, agravando a crise política. • O descontentamento em relação à política e a economia foi decisivo para deflagrar o segundo movimento pela independência, dando início a um duro combate entre cubanos e forças militares da Espanha.
  • 4. Jornalistas dos EUA acompanhavam os desdobramentos da Guerra entre Cuba e a coroa espanhola Entrevista Jornal Omaha News século XIX
  • 5. • Por meio dos jornais americanos circulavam notícias falsas e outras verdadeiras sobre as atrocidades cometidas pelos militares espanhóis contra os cubanos. • Notícias sobre “os reconcentrados” que foram reunidos numa espécie de campo de concentração em Cuba insuflava a opinião pública americana contra os espanhóis. • De acordo com Pigozzi (2011, p. 42) em 1898 o navio americano “Maine” enviado para uma visita de cortesia explodiu em um porto de Cuba deixando “[...] 260 militares americanos mortos” e foi considerado um ato criminoso pela imprensa americana.
  • 6. • Conforme o historiador, os militares espanhóis auxiliaram na busca por sobreviventes e não se opuseram a uma investigação. Esse evento foi considerado o estopim da Guerra Hispano Americana. • Segundo Pigozzi (2011, p. 43) “em 12 de agosto de 1898 foi acordado armistício e em dezembro do mesmo ano assinou-se o Tratado de Paris. Este reconheceu a renúncia espanhola sobre Cuba, as Filipinas e Porto Rico”. • No entanto, isto não significou a independência de Cuba pois, os militares americanos não deixaram a ilha após a guerra. Pelo contrário, contribuíram para instituir um governo militar.
  • 7. Os militares americanos só deixaram Cuba após a aprovação da Emenda Platt que foi anexada a Constituição Cubana e transformou a ilha num protetorado dos EUA
  • 8. Em resumo, a Emenda Platt garantiu a intervenção política e militar dos EUA sobre Cuba com a justificativa de “manter a ordem”. Contudo, segundo estudos de Jean-Pierre Fichou, o principal interesse da política imperialista dos EUA era econômico.
  • 9. Referências Bibliográficas • FICHOU, Jean-Pierre. A Civilização Americana. Tradução Maria Carolina F. de Castilho Pires. Campinas, São Paulo: Papirus,1990. • • Revista Perspectiva - reflexões sobre a temática internacional. Disponível em:< encurtador.com.br/bCJRS>. Acesso em 10 out.2020. • • ROCHA, Manoel José Fonseca, GALCOWIAKI, Anderson Nereu. História da América. Indaial : UNIASSELVI, 2011.
  • 10. Canais de contato: 0800 642 5000 Ambiente Virtual de Aprendizagem DaVinci Talk Professor de Plantão