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Isabel morava numa quinta, bela quinta. Esta estava cercada de muros e no seu interior, havia lagos, fontes, pomares... Cada lugar era mais agradável do que outro. <br />Isabel adorava anões. Passou toda a sua vida a pensar em anões. Quando era mais pequena passava dias e dias no parque, no bosque e no pinhal à procura dum liliputiano. Espreitava atrás das moitas e nos buracos. Mas nunca encontrou nenhum. Convenceu-se que eles não existiam,... mas só até ao dia em que encontrou um. O anão, a medo lá ficou amigo de Isabel, e a partir daí contou-lhe coisas fascinantes. <br />Entre essas coisas, que ele lhe contou, o anão, narrou-lhe uma história surpreendente, que o tinha marcado, quando era novo, e que o assustava agora. A história de dois assaltantes, que tomaram de assalto uma floresta e todos os que lá passavam e também dois frades que embora não tivessem nada, serviam de curandeiros para eles. Assim, durante anos e anos os larápios foram enriquecendo. Até um dia, em que os assaltantes ficaram velhos e cambaios. E a roda da fortuna virou. Uma das vezes assaltaram um mercador riquíssimo, que apanhou os assaltantes de surpresa e deles só se salvou o capitão. Na hora da sua morte, já longe do local do crime, um frade presenciou a sua morte, e o capitão concedeu-lhe toda a sua fortuna, para este entregar a alguém com bom coração e que não se deixasse destruir pelo poder do dinheiro. Mas bem que esse pedido não se realizou. <br />O tesouro ficou guardado para todo o sempre, debaixo de terras, até aos dias de hoje. Com os frades mortos, os anões ficaram encarregues de entregar o tesouro, mas agora, tudo dependia do anão que Isabel encontrou, pois os outros, todos partiram. Isabel tivera uma ideia a quem entregar o tesouro, ao Cláudio, seu professor de música. Este era muito bondoso, mas não aceitou. Mas teve uma ideia, a de dar as moedas ao Doutor Máximo, que estava a trabalhar em transformar pedras em ouro. Como a experiência não estava a resultar e o doutor não sabia, os três resolveram pôr lá o tesouro. Houve muitas complicações pelo facto do doutor ter supostamente descoberto a fórmula. Mas tudo incendiou. A fórmula, os livros, tudo o que o doutor precisava tinha ardido. Todos ficaram satisfeitos, e o anão voltou para junto dos seus amigos<br />

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  • 1. Isabel morava numa quinta, bela quinta. Esta estava cercada de muros e no seu interior, havia lagos, fontes, pomares... Cada lugar era mais agradável do que outro. <br />Isabel adorava anões. Passou toda a sua vida a pensar em anões. Quando era mais pequena passava dias e dias no parque, no bosque e no pinhal à procura dum liliputiano. Espreitava atrás das moitas e nos buracos. Mas nunca encontrou nenhum. Convenceu-se que eles não existiam,... mas só até ao dia em que encontrou um. O anão, a medo lá ficou amigo de Isabel, e a partir daí contou-lhe coisas fascinantes. <br />Entre essas coisas, que ele lhe contou, o anão, narrou-lhe uma história surpreendente, que o tinha marcado, quando era novo, e que o assustava agora. A história de dois assaltantes, que tomaram de assalto uma floresta e todos os que lá passavam e também dois frades que embora não tivessem nada, serviam de curandeiros para eles. Assim, durante anos e anos os larápios foram enriquecendo. Até um dia, em que os assaltantes ficaram velhos e cambaios. E a roda da fortuna virou. Uma das vezes assaltaram um mercador riquíssimo, que apanhou os assaltantes de surpresa e deles só se salvou o capitão. Na hora da sua morte, já longe do local do crime, um frade presenciou a sua morte, e o capitão concedeu-lhe toda a sua fortuna, para este entregar a alguém com bom coração e que não se deixasse destruir pelo poder do dinheiro. Mas bem que esse pedido não se realizou. <br />O tesouro ficou guardado para todo o sempre, debaixo de terras, até aos dias de hoje. Com os frades mortos, os anões ficaram encarregues de entregar o tesouro, mas agora, tudo dependia do anão que Isabel encontrou, pois os outros, todos partiram. Isabel tivera uma ideia a quem entregar o tesouro, ao Cláudio, seu professor de música. Este era muito bondoso, mas não aceitou. Mas teve uma ideia, a de dar as moedas ao Doutor Máximo, que estava a trabalhar em transformar pedras em ouro. Como a experiência não estava a resultar e o doutor não sabia, os três resolveram pôr lá o tesouro. Houve muitas complicações pelo facto do doutor ter supostamente descoberto a fórmula. Mas tudo incendiou. A fórmula, os livros, tudo o que o doutor precisava tinha ardido. Todos ficaram satisfeitos, e o anão voltou para junto dos seus amigos<br />