SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 6
Baixar para ler offline
862
PICO DE FORÇA E TORQUE CONCÊNTRICO E EXCÊNTRICO DE
ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO OMBRO NO PLANO SAGITAL
Joelly Mahnic de Toledo, Daniel Cury Ribeiro, Jefferson Fagundes Loss
Escola de Educação Física – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – Porto Alegre.
Resumo: O objetivo desse estudo foi analisar o pico de torque e força resultantes concêntricos e excêntricos de rotação
interna (RI) e externa (RE) do ombro no plano sagital. Seis indivíduos foram avaliados utilizando um dinamômetro
isocinético e um eletrogoniômetro. Através dos dados obtidos na coleta e na revisão de literatura foram calculadas as
curvas médias de torque e força resultantes concêntricos e excêntricos e a distância perpendicular média ponderada pela
área de secção transversa fisiológica (DPMP) no software Matlab7.0®. Os picos de torque concêntrico e excêntrico de
RE foram 43Nm/63Nm e RI foram 69Nm/90Nm. Os picos de força concêntrica e excêntrica de RE e RI foram,
respectivamente: 10227N/17828N e 8464N/11634N. Os picos de torque e força para os movimentos excêntricos foram
maiores que os concêntricos de RE e RI do ombro no plano sagital, provavelmente, devido à contribuição dos
elementos elásticos.
Palavras Chave: força, torque, ombro.
Abstract: The objective of this study was to compare resultant concentric and excentric moment and force peak of
shoulder internal rotation (IR) and external rotation (ER) in the sagittal plane. Six subjects were appraised using an
isokinetic dynamometer and an eletrogoniometer. Concentric and excentric mean resultant torque and force curves
were plotted, and physiological cross-sectional area weighted mean moment arm were calculated in the softwares
SAD32 and e Matlab7.0®. The concentric and excentric peak ER torque were 43Nm/63Nm and IR were 69Nm/90Nm.
The concentric and excentric peak ER and IR force were 10227N/17828N e 8464N/11634N, respectively. The excentric
peak force and torque were greater than concentric peak shoulder ER and IR in the sagittal plane, probably due to the
elastic elements contribution.
Keywords: force, torque, shoulder.
INTRODUÇÃO
A fraqueza muscular e a diminuição da
flexibilidade causam desequilíbrios que geralmente
resultam em disfunção e dor. A avaliação da
performance muscular é importante para a
prevenção e tratamento das disfunções e dor no
ombro [1]. Além disso, uma avaliação objetiva da
força muscular do ombro é importante para
determinar se uma intervenção médica é necessária
ou para avaliar a eficácia de um tratamento. Para
isso, atualmente tem-se utilizado testes isocinéticos
dinâmicos [2].
Antigamente os estudos que tratavam sobre
disfunções do manguito rotador referiam-se
especificamente à força concêntrica dessa
musculatura. Entretanto, a descrição das relações
de força nos músculos do ombro deve incorporar,
além disso, testes excêntricos desses músculos, já
que eles trabalham excentricamente em vários
movimentos do membro superior, principalmente
quando a desaceleração do membro é necessária
[3].
Para que ocorra movimento articular é
necessário que haja rotação do segmento e este
efeito rotacional de uma força aplicada é
denominado torque ou momento. O torque que um
músculo gera sobre a articulação é influenciado
pela modificação da distância perpendicular ou
pela sua capacidade de produção de força
[4,5,6,7,8].
863
Distância perpendicular é a menor distância
entre a linha de ação muscular e o centro de
rotação da articulação [4,9,10,11]. A magnitude da
distância perpendicular representa a vantagem
mecânica de um músculo em uma articulação, e a
sua mensuração pode auxiliar na compreensão da
função muscular [6]. Já a capacidade de produção
de força do músculo durante uma contração é uma
das propriedades mecânicas mais descritas em
estudos, pois é ela que promove a força necessária
para manter a postura e iniciar movimentos [12]. A
capacidade de produção de força depende de vários
fatores como a relação comprimento x tensão, a
relação força x velocidade e o recrutamento de
fibras (somação espacial e temporal). Porém, para
contrações máximas e em velocidade constante, a
capacidade de produção de força muscular
depende, principalmente, do comprimento
muscular [13].
O conhecimento da capacidade de produção
de torque e força ao longo do movimento é
essencial para o entendimento do movimento
humano, bem como, para um melhor planejamento
da evolução dos exercícios em um programa de
reabilitação [14,15,16].
Com isso, o objetivo deste trabalho foi
analisar o pico de torque e força resultantes
concêntricos e excêntricos de rotação interna (RI) e
externa (RE) do ombro no plano sagital.
MATERIAIS E MÉTODOS
Este trabalho é de caráter quantitativo, de
levantamento, com amostra não probabilística e
intencional. Foi aprovado pelo Comitê de Ética da
Universidade onde foi realizado e todos os
participantes assinaram um termo de
consentimento livre e esclarecido.
Para a coleta de dados participaram 6
indivíduos do sexo masculino, com idade entre 22
e 32 anos (média 25,1 ± 4,0), altura entre 167 e
192cm (média 182,6 ± 9,8) e praticantes de
atividade física regular (2 vezes por semana). O
ombro avaliado foi o direito, sendo que nenhum
indivíduo apresentava histórico de lesões no ombro
avaliado.
A coleta consistiu na mensuração do torque
máximo de RE e RI produzido à 60º/seg. Para isso,
foi utilizado um dinamômetro isocinético da marca
Cybex, modelo Norm (Dataq Instruments, Inc.
Ohio – EUA). Com o objetivo de registrar com
maior resolução a posição articular, foi utilizado
um eletrogoniômetro da marca Biomectrics Ltd
(Cwmfelinfach, Reino Unido), modelo XM 180,
adaptado junto ao dinamômetro isocinético.
Ambos os aparelhos, o dinamômetro isocinético e
o eletrogoniômetro estavam conectados a um
microcomputador Pentium III 650 Mhz através de
um conversor analógico-digital de 16 canais e
possuíam uma freqüência de amostragem de
500Hz. Foram utilizados para tratamento dos
dados o software SAD32 (Sistema de Aquisição de
Dados, desenvolvido pelo Laboratório de
Medições Mecânicas da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul) e o software Matlab®
(Mathworks Inc, Massachusetts – EUA).
Os procedimentos de coleta constituíram-se
de cinco fases: preparação, posicionamento,
calibração, familiarização com o teste e teste.
Na fase de preparação, os indivíduos
realizaram aquecimento e alongamentos do
membro superior direito prévios ao teste. O
posicionamento dos indivíduos foi conforme
posicionamento padrão recomendado pelo
fabricante: em decúbito dorsal com o membro
superior direito em posição de 90º de abdução e
864
com o cotovelo fletido a 90º, como mostra a Figura
1.
Figura 1 - Posicionamento dos indivíduos da
amostra durante o teste.
Após, foram determinados os valores de
amplitude de movimento (ADM) de RE e RI, de
acordo com a ADM máxima em que o indivíduo
julgava-se capaz de produzir torque máximo. O
ângulo zero de rotação no eletrogoniômetro foi
estabelecido como sendo àquele correspondente à
posição neutra de rotação.
A familiarização com o teste envolveu três
repetições de contrações concêntricas submáximas
para RE e RI. No teste, os indivíduos realizaram
cinco repetições de contrações concêntricas e
excêntricas máximas de RE e RI, em uma
velocidade angular de 60°/seg. Optou-se pela
velocidade de 60º/seg, pois em pesquisas sobre
testes isocinéticos do ombro tem sido usado esta
velocidade e seus múltiplos [17]. Além disso,
estudos realizados para comparar a produção de
torque em diferentes velocidades mostraram que a
60º/seg a produção de torque de rotação interna e
externa é significativamente maior que a 180º/seg
[16,18].
Os dados de torque e ângulo foram filtrados
com um filtro digital, Butterworth, passa baixa,
ordem 3 com freqüência de corte de 3 hz para os
dados de ângulo e 10 hz para os dados de torque.
Após a filtragem dos sinais, foram feitas as médias
das cinco repetições. A convenção para posição
angular utilizada neste estudo foi de valores
negativos para RE e valores positivos para RI [10].
A partir do valor de torque mensurado (de
RE e RI), é possível estimar a magnitude da força
resultante exercida pelos rotadores externos e
internos por meio da razão entre o torque e a
distância perpendicular desta musculatura. Visto
que existem vários músculos que realizam RE ou
RI, foi necessária uma simplificação (Equação 2),
para tornar possível a resolução da Equação 1:
nn2211 dF...dFdFT ⊥⊥⊥
×++×+×= (1)
dpmpFrT ×= (2)
Onde:
T = torque;
F = força muscular;
d┴
= distância perpendicular;
Fr = força muscular resultante;
dpmp = distância perpendicular média ponderada.
Para isso, foi calculada a média da distância
perpendicular de todos os músculos rotadores
internos e rotadores externos. Esta média foi
ponderada pela área de secção transversa
fisiológica de cada músculo, resultando na
distância perpendicular média ponderada (DPMP).
Os músculos utilizados para o cálculo foram:
supraespinal, infraespinal, redondo menor, deltóide
posterior, deltóide médio e deltóide anterior para
RE e peitoral maior, grande dorsal, redondo maior
e deltóide anterior, médio e posterior para RI. Os
865
valores de área de secção transversa fisiológica e
distância perpendicular dos músculos foram
obtidos a partir da literatura [10]. Essa força
muscular resultante reflete a relação comprimento-
tensão muscular e pode influenciar
significativamente o torque muscular [13].
Para comparar os resultados de torque e
força concêntricos e excêntricos, foi aplicado o
teste de Wilcoxon para amostras relacionadas com
um p<0,05.
RESULTADOS
Os resultados apresentados são referente às
médias das cinco repetições de todos os indivíduos
e o seu respectivo erro padrão.
A Tabela 1 apresenta os resultados do pico
de torque e força concêntricos e excêntricos de RE
e RI e as angulações em que estes ocorreram.
Em relação aos dados de torque, pode-se
perceber que o pico de torque excêntrico foi
estatisticamente maior tanto para RE quanto para
RI quando comparados ao pico de torque
concêntrico. Quando comparados os movimentos
de RE e RI entre si, o pico de RI sempre foi maior
estatisticamente do que o de RE, tanto para o
movimento concêntrico quanto para o excêntrico.
Já os dados de força resultante, o pico da
força excêntrica foi estatisticamente maior tanto
para RE quanto para RI quando comparados à
força concêntrica. Quando comparados os
movimentos de RE e RI entre si, a RE apresentou
maior valor, estatisticamente significativo, de pico
tanto no movimento concêntrico quanto no
excêntrico.
O valor máximo da DPMP dos rotadores
externos foi de 0,91cm a 50º de RE e é menor
quando comparado com o valor máximo da DPMP
dos rotadores internos, que foi de 0,96cm a 50º de
RI. Além disso, pode-se perceber que o pico ocorre
em angulações bem diferentes, mostrando uma
vantagem mecânica característica de cada grupo
muscular, conforme a Figura 2.
Tabela 1: Pico de Torque e Força de RE e RI
(concêntrico e excêntrico) e ângulos de
ocorrência dos picos.
Figura 2 - Comportamento da Distância
Perpendicular Média Ponderada
durante a rotação externa (RE) e
rotação interna (RI).
DISCUSSÃO
Alguns estudos corroboram com nossos
resultados, mostrando que os rotadores internos
apresentam maiores magnitudes de pico de torque
tanto concêntrico quanto excêntrico [1,2,3,16,18].
866
Em um desses estudos foram encontrados
valores de pico de torque concêntrico e excêntrico
maiores para os rotadores internos para diferentes
velocidades, incluindo a de 60º/s, que é igual ao
presente estudo. Entretanto, seu teste isocinético
foi realizado no plano escapular [3]. Já outro
estudo realizou o teste apenas concêntrico, mas
também encontrou valores maiores para pico de
torque dos rotadores internos do ombro a 60º/s.
Entretanto, seu posicionamento também foi no
plano escapular [2]. No estudo de Maddux et al.
[1], o qual avaliou apenas o movimento
concêntrico utilizando o mesmo posicionamento
do presente estudo, ou seja, o ombro com 90º de
abdução, também apresentou maiores valores de
torque de RI a 60º/s.
Hageman et al. [18] encontraram também
maiores picos de torque concêntrico e excêntrico
de RI a 60º/s nas posições de 45º de flexão e
abdução do ombro. E Walmsley e Szybbo [16],
com o mesmo posicionamento do presente estudo,
encontraram maiores valores de pico de torque
concêntrico de RI.
Já em relação aos valores encontrados para
os picos de força, os maiores valores foram
encontrados para o grupo muscular rotador externo
do ombro. Cabe salientar que essa musculatura é
importantíssima para desaceleração da maioria dos
movimentos do membro superior e, por isso,
provavelmente, apresente essa grande capacidade
de produção de força, já que a sua DPMP é menor
quando comparada com a dos rotadores internos.
Quando comparamos os valores do
movimento excêntrico com o concêntrico, tanto
para RE quanto para RI, os picos de torque e força
excêntricos são maiores. Isso pode ser explicado
porque a atividade excêntrica aumenta a tensão
interna muscular e a produção de força por
envolver tanto elementos contráteis quanto não-
contráteis [7,18,19].
Alguns estudos comparam apenas valores de
testes concêntricos da musculatura do ombro
[1,2,3]. Entretanto, atualmente, a significância da
performance excêntrica e também a sua
reabilitação, particularmente para o manguito
rotador, tem sido enfatizada e seus resultados têm
proporcionado um diferente ponto de vista sobre a
dinâmica articular do ombro e seu
condicionamento muscular [3].
Outro fator observado neste estudo, é que os
picos de torque e de força não acontecem nos
mesmos ângulos. Isso pode ser explicado pela
dependência que possuem da relação exata entre a
propriedade comprimento x tensão do músculo e
sua respectiva distância perpendicular [19].
CONCLUSÃO
Os valores de pico do movimento
excêntrico, tanto para torque quanto para força,
foram maiores quando comparados com o
movimento concêntrico de RE e RI do ombro no
plano sagital. Já quando comparados os
movimentos de RE e RI entre si, o pico de torque
de RI foi maior do que o de RE, tanto para o
movimento concêntrico quanto para o excêntrico.
REFERÊNCIAS
[1] Maddux REC, Kibler WB, Uhl T. Isokinetic
Peak Torque and Work Values for the
Shoulder. The Journal of Orthopaedic and
Sports Physical Therapy 1989; Jan: 264-269.
[2] Cahalan TD, Johson ME, Chao EYS. Shoulder
Strength Analysis Using the Cybex II
Isokinetic Dynamometer. Clinical
Orthopaedics and Related Research 1991; 271:
249-257.
867
[3] Shklar A, Dvir Z. Isokinetic strength
relationships in shoulder muscles. Clinical
Biomechanics 1995; 10(7): 369-373.
[4] Otis JC, Jiang CC, Wickiewicz TL, Peterson
MGE, Warren RF, Santner TJ. Changes in the
Moment Arms of the Rotator Cuff and Deltoid
Muscles with Abduction and Rotation. The
Journal of Bone and Joint Surgery 1994; 76-
A(5): 667-76.
[5] Soderberg GL. Kinesiology – Application to
Pathological Motion. Pennsylvania: Williams
& Wilkins, 1997.
[6] Liu J, Hughes RE, Smutz WP, Niebur G, An
KN. Roles of deltoid and rotator cuff muscles
in shoulder elevation. Clinical Biomechanics
1997; 12(1): 32-38.
[7] Enoka RM. Control of Muscle Force. In Enoka
RM.: Neuromechanical Basis of Kinesiology,
Champaign: Human Kinetics Books, 1988.
Cap. (6): 155-78, 1988.
[8] Wilde LD, Audenaert E, Barbaix E, Audenaert
A, Soudan K. Consequences of deltoid muscle
elongation on deltoid muscle performance: the
computerized study. Clinical Biomechanics
2002; 17: 499-505.
[9] Kuechle DK, Newman SR, Itoi E, Morrey BF,
An KN. Shoulder muscle moment arms during
horizontal flexion and elevation. Journal of
Shoulder and Elbow Surgery 1997; 6: 429-439.
[10] Kuechle DK, Newman SR, Itoi E, Niebur GL,
Morrey BF, An KN. The relevance of the
moment arm of shoulder muscles with respect
to axial rotation of the glenohumeral joint in
four positions. Clinical Biomechanics 2000;
15: 322-29.
[11] Graichen H, Englmeier K-H, Reiser M,
Eckstein, F. An in vivo technique for
determining 3D muscular moment arms in
different joint positions and during muscular
activation – application to the supraspinatus.
Clinical Biomechanics 2001; 16: 389-394.
[12] Proske U, Morgan L. Do cross-bridges
contribute to the tension during stretch of
passive muscle? Journal of Muscle Research
and Cell Motility 1999; 20: 433-442.
[13] Buchanan TS. Evidence that maximum
muscle stress is not a constant: differences in
specific tension in elbow flexors and extensors.
Medical Engineering and Physics 1995; 17(7):
529-536.
[14] Wilk KE, Harrelson GL, Arrigo C.
Reabilitação do Ombro. In: Andrews JR,
Harrelson GL, Wilk KE. Reabilitação Física
das Lesões Desportivas, 3º edição. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Cap. (19):
545-622
[15] Magee DJ, Reid DC. Shoulder Injuries. In:
Zachazewski JE, Magee DJ, And Quillen WS.
Athletic Injuries and Rehabilitation.
Philadelphia: Saunders, 1996. Cap (10): 509-39
[16] Walmsley RP, Szibbo C. A Comparative
Study of the Torque Generated by the Shoulder
Internal and External Rotator Muscles in
Different Positions and at Varying Speeds. The
Journal of Orthopaedic and Sports Physical
Therapy 1987; 9(6): 217-222.
[17] Divir Z. Isokinetics of the shoulder muscles.
In: Divir Z. Isokinetic: Muscles testing,
interpretation and clinical applications.
Edinburg: Churchill Livingstone, 1995. Cap.
(9): 171-191
[18] Hageman PA, Mason DK, Rydlund KW, et al.
Effects of Position and Speed on Eccentric and
Concentric Isokinetic Testing of the Shoulder
Rotators. The Journal of Orthopaedic and
Sports Physical Therapy, 1989; 11(2): 64-69.
[19] Rassier DE, MacIntosh BR, Herzog W.
Length dependence of active force production
in skeletal muscle. Journal Applied Physiology
1999; 86(5): 1445-1457.
e-mail:
joellytoledo@hotmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceti...
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação  neuromuscular proprioceti...Efeito agudo do alongamento estático e facilitação  neuromuscular proprioceti...
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceti...Fernando Farias
 
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Fernando Farias
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof danielajorge luiz dos santos de souza
 
Artigo completoveloc.aceler
Artigo completoveloc.acelerArtigo completoveloc.aceler
Artigo completoveloc.acelerRodrigo Monteiro
 
Dissertação de viviane aparecida de oliveira
Dissertação de viviane aparecida de oliveiraDissertação de viviane aparecida de oliveira
Dissertação de viviane aparecida de oliveirassuser390e96
 
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Gilmar Roberto Batista
 
Crioterapia força e potencia
Crioterapia força e potenciaCrioterapia força e potencia
Crioterapia força e potenciaFernando Farias
 
Análise do conhecimento de profissionais de Educação Física referente à pres...
Análise do conhecimento de profissionais de  Educação Física referente à pres...Análise do conhecimento de profissionais de  Educação Física referente à pres...
Análise do conhecimento de profissionais de Educação Física referente à pres...Fernando Farias
 
Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?
Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?
Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?Fernando Farias
 
A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...
A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...
A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...LUCIANO SOUSA FISIOLOGISTA
 
Souza et al. 2007 analise da marcha
Souza et al. 2007 analise da marchaSouza et al. 2007 analise da marcha
Souza et al. 2007 analise da marchaFábio Lanferdini
 
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoPliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoFernando Farias
 
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntrica
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntricaDesempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntrica
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntricaFernando Farias
 
Uma síntese sobre o desenvolvimento de Equipamentos para Movimentação Passiva...
Uma síntese sobre o desenvolvimento de Equipamentos para Movimentação Passiva...Uma síntese sobre o desenvolvimento de Equipamentos para Movimentação Passiva...
Uma síntese sobre o desenvolvimento de Equipamentos para Movimentação Passiva...Carlos Fernando Jung
 
Pliometria e o aumento da força muscular explosiva
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaPliometria e o aumento da força muscular explosiva
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaFernando Farias
 
Carregamento de pastas
Carregamento de pastasCarregamento de pastas
Carregamento de pastasGerson Jamo
 

Mais procurados (20)

Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceti...
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação  neuromuscular proprioceti...Efeito agudo do alongamento estático e facilitação  neuromuscular proprioceti...
Efeito agudo do alongamento estático e facilitação neuromuscular proprioceti...
 
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
Metanálise dos efeitos agudos do alongamento na realização de corridas curtas...
 
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde   prof danielaDimensão funcional da af ligada à saúde   prof daniela
Dimensão funcional da af ligada à saúde prof daniela
 
Artigo completoveloc.aceler
Artigo completoveloc.acelerArtigo completoveloc.aceler
Artigo completoveloc.aceler
 
Dissertação de viviane aparecida de oliveira
Dissertação de viviane aparecida de oliveiraDissertação de viviane aparecida de oliveira
Dissertação de viviane aparecida de oliveira
 
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
Treinamento aeróbico em pacientes neurológicos
 
Crioterapia força e potencia
Crioterapia força e potenciaCrioterapia força e potencia
Crioterapia força e potencia
 
Crioterapia e lactato
Crioterapia e lactatoCrioterapia e lactato
Crioterapia e lactato
 
Análise do conhecimento de profissionais de Educação Física referente à pres...
Análise do conhecimento de profissionais de  Educação Física referente à pres...Análise do conhecimento de profissionais de  Educação Física referente à pres...
Análise do conhecimento de profissionais de Educação Física referente à pres...
 
Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?
Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?
Alongamento pré- exercício - Sim ou Não?
 
Document 2
Document 2Document 2
Document 2
 
A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...
A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...
A Comparação do VO2Max. e Antropometria no Futebol.Revista Cientifica de Ciên...
 
Souza et al. 2007 analise da marcha
Souza et al. 2007 analise da marchaSouza et al. 2007 analise da marcha
Souza et al. 2007 analise da marcha
 
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoPliometria a ousadia no treinamento desportivo
Pliometria a ousadia no treinamento desportivo
 
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntrica
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntricaDesempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntrica
Desempenho motor em séries múltiplas até a falha concêntrica
 
Uma síntese sobre o desenvolvimento de Equipamentos para Movimentação Passiva...
Uma síntese sobre o desenvolvimento de Equipamentos para Movimentação Passiva...Uma síntese sobre o desenvolvimento de Equipamentos para Movimentação Passiva...
Uma síntese sobre o desenvolvimento de Equipamentos para Movimentação Passiva...
 
Pliometria e o aumento da força muscular explosiva
Pliometria e o aumento da força muscular explosivaPliometria e o aumento da força muscular explosiva
Pliometria e o aumento da força muscular explosiva
 
Carregamento de pastas
Carregamento de pastasCarregamento de pastas
Carregamento de pastas
 
Palmilhas e ergonomia
Palmilhas e ergonomiaPalmilhas e ergonomia
Palmilhas e ergonomia
 
Artigo bioterra v16_n1_09
Artigo bioterra v16_n1_09Artigo bioterra v16_n1_09
Artigo bioterra v16_n1_09
 

Semelhante a Pico força torque ombro

Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...Fernando S. S. Barbosa
 
dialnet-efeitosdaacunpunturanaperformancedeatl.pdf
dialnet-efeitosdaacunpunturanaperformancedeatl.pdfdialnet-efeitosdaacunpunturanaperformancedeatl.pdf
dialnet-efeitosdaacunpunturanaperformancedeatl.pdfGiseleLopes59
 
ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DOS EFEITOS DO REPOUSO E DA CRIOTERA...
ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DOS EFEITOS DO REPOUSO E DA CRIOTERA...ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DOS EFEITOS DO REPOUSO E DA CRIOTERA...
ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DOS EFEITOS DO REPOUSO E DA CRIOTERA...Fernando S. S. Barbosa
 
Efeitos da crioterapia de imersão pós exercício
Efeitos da crioterapia de imersão pós exercícioEfeitos da crioterapia de imersão pós exercício
Efeitos da crioterapia de imersão pós exercícioFernando Farias
 
Articulação de quadril
Articulação de quadrilArticulação de quadril
Articulação de quadrilAdriane Cunha
 
COMPARACAO_DOS_EFEITOS_DE_QUATRO_SEMANAS.pdf
COMPARACAO_DOS_EFEITOS_DE_QUATRO_SEMANAS.pdfCOMPARACAO_DOS_EFEITOS_DE_QUATRO_SEMANAS.pdf
COMPARACAO_DOS_EFEITOS_DE_QUATRO_SEMANAS.pdfLEONESSANTOS
 
2011 souza et al - variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas com ...
2011   souza et al - variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas com ...2011   souza et al - variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas com ...
2011 souza et al - variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas com ...Douglas Seijum Kohatsu
 
Tratamento cirúrgico da síndrome do túnel
Tratamento cirúrgico da síndrome do túnelTratamento cirúrgico da síndrome do túnel
Tratamento cirúrgico da síndrome do túneladrianomedico
 

Semelhante a Pico força torque ombro (20)

Aula 5 Cinematica Angular
Aula 5   Cinematica AngularAula 5   Cinematica Angular
Aula 5 Cinematica Angular
 
Artigo bioterra v16_n1_08
Artigo bioterra v16_n1_08Artigo bioterra v16_n1_08
Artigo bioterra v16_n1_08
 
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
Atividade Eletromiográfica de Músculos Lombares Durante Contrações Isométrica...
 
dialnet-efeitosdaacunpunturanaperformancedeatl.pdf
dialnet-efeitosdaacunpunturanaperformancedeatl.pdfdialnet-efeitosdaacunpunturanaperformancedeatl.pdf
dialnet-efeitosdaacunpunturanaperformancedeatl.pdf
 
CIEFF-CEULJI/ULBRA-2014-Parte 6
CIEFF-CEULJI/ULBRA-2014-Parte 6CIEFF-CEULJI/ULBRA-2014-Parte 6
CIEFF-CEULJI/ULBRA-2014-Parte 6
 
Biomecanica....
Biomecanica....Biomecanica....
Biomecanica....
 
Inic0000767ok
Inic0000767okInic0000767ok
Inic0000767ok
 
Cotovelo
CotoveloCotovelo
Cotovelo
 
02
0202
02
 
22046
2204622046
22046
 
ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DOS EFEITOS DO REPOUSO E DA CRIOTERA...
ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DOS EFEITOS DO REPOUSO E DA CRIOTERA...ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DOS EFEITOS DO REPOUSO E DA CRIOTERA...
ANÁLISE ELETROMIOGRÁFICA E DINAMOMÉTRICA DOS EFEITOS DO REPOUSO E DA CRIOTERA...
 
Acao muscular excentrica
Acao muscular excentricaAcao muscular excentrica
Acao muscular excentrica
 
Efeitos da crioterapia de imersão pós exercício
Efeitos da crioterapia de imersão pós exercícioEfeitos da crioterapia de imersão pós exercício
Efeitos da crioterapia de imersão pós exercício
 
Articulação de quadril
Articulação de quadrilArticulação de quadril
Articulação de quadril
 
COMPARACAO_DOS_EFEITOS_DE_QUATRO_SEMANAS.pdf
COMPARACAO_DOS_EFEITOS_DE_QUATRO_SEMANAS.pdfCOMPARACAO_DOS_EFEITOS_DE_QUATRO_SEMANAS.pdf
COMPARACAO_DOS_EFEITOS_DE_QUATRO_SEMANAS.pdf
 
Musculação bases metodológicas
Musculação   bases metodológicasMusculação   bases metodológicas
Musculação bases metodológicas
 
2011 souza et al - variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas com ...
2011   souza et al - variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas com ...2011   souza et al - variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas com ...
2011 souza et al - variáveis fisiológicas e neuromusculares associadas com ...
 
Tratamento cirúrgico da síndrome do túnel
Tratamento cirúrgico da síndrome do túnelTratamento cirúrgico da síndrome do túnel
Tratamento cirúrgico da síndrome do túnel
 
24 liv rx m nuclear ro us rm 755 a 784
24  liv rx m nuclear ro us rm  755 a 78424  liv rx m nuclear ro us rm  755 a 784
24 liv rx m nuclear ro us rm 755 a 784
 
TREINAMENTO DE POTENCIA MUSCULAR
TREINAMENTO DE POTENCIA MUSCULARTREINAMENTO DE POTENCIA MUSCULAR
TREINAMENTO DE POTENCIA MUSCULAR
 

Último

Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Eventowisdombrazil
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAKaiannyFelix
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completomiriancarvalho34
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxAlexsandroRocha22
 

Último (10)

Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do EventoEncontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
Encontro Clínico e Operações - Fotos do Evento
 
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICAPNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
PNAB- POLITICA NACIONAL DE ATENÇAO BASICA
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis  de biosseguranca ,com um resumo completoNíveis  de biosseguranca ,com um resumo completo
Níveis de biosseguranca ,com um resumo completo
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
 

Pico força torque ombro

  • 1. 862 PICO DE FORÇA E TORQUE CONCÊNTRICO E EXCÊNTRICO DE ROTAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO OMBRO NO PLANO SAGITAL Joelly Mahnic de Toledo, Daniel Cury Ribeiro, Jefferson Fagundes Loss Escola de Educação Física – Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS – Porto Alegre. Resumo: O objetivo desse estudo foi analisar o pico de torque e força resultantes concêntricos e excêntricos de rotação interna (RI) e externa (RE) do ombro no plano sagital. Seis indivíduos foram avaliados utilizando um dinamômetro isocinético e um eletrogoniômetro. Através dos dados obtidos na coleta e na revisão de literatura foram calculadas as curvas médias de torque e força resultantes concêntricos e excêntricos e a distância perpendicular média ponderada pela área de secção transversa fisiológica (DPMP) no software Matlab7.0®. Os picos de torque concêntrico e excêntrico de RE foram 43Nm/63Nm e RI foram 69Nm/90Nm. Os picos de força concêntrica e excêntrica de RE e RI foram, respectivamente: 10227N/17828N e 8464N/11634N. Os picos de torque e força para os movimentos excêntricos foram maiores que os concêntricos de RE e RI do ombro no plano sagital, provavelmente, devido à contribuição dos elementos elásticos. Palavras Chave: força, torque, ombro. Abstract: The objective of this study was to compare resultant concentric and excentric moment and force peak of shoulder internal rotation (IR) and external rotation (ER) in the sagittal plane. Six subjects were appraised using an isokinetic dynamometer and an eletrogoniometer. Concentric and excentric mean resultant torque and force curves were plotted, and physiological cross-sectional area weighted mean moment arm were calculated in the softwares SAD32 and e Matlab7.0®. The concentric and excentric peak ER torque were 43Nm/63Nm and IR were 69Nm/90Nm. The concentric and excentric peak ER and IR force were 10227N/17828N e 8464N/11634N, respectively. The excentric peak force and torque were greater than concentric peak shoulder ER and IR in the sagittal plane, probably due to the elastic elements contribution. Keywords: force, torque, shoulder. INTRODUÇÃO A fraqueza muscular e a diminuição da flexibilidade causam desequilíbrios que geralmente resultam em disfunção e dor. A avaliação da performance muscular é importante para a prevenção e tratamento das disfunções e dor no ombro [1]. Além disso, uma avaliação objetiva da força muscular do ombro é importante para determinar se uma intervenção médica é necessária ou para avaliar a eficácia de um tratamento. Para isso, atualmente tem-se utilizado testes isocinéticos dinâmicos [2]. Antigamente os estudos que tratavam sobre disfunções do manguito rotador referiam-se especificamente à força concêntrica dessa musculatura. Entretanto, a descrição das relações de força nos músculos do ombro deve incorporar, além disso, testes excêntricos desses músculos, já que eles trabalham excentricamente em vários movimentos do membro superior, principalmente quando a desaceleração do membro é necessária [3]. Para que ocorra movimento articular é necessário que haja rotação do segmento e este efeito rotacional de uma força aplicada é denominado torque ou momento. O torque que um músculo gera sobre a articulação é influenciado pela modificação da distância perpendicular ou pela sua capacidade de produção de força [4,5,6,7,8].
  • 2. 863 Distância perpendicular é a menor distância entre a linha de ação muscular e o centro de rotação da articulação [4,9,10,11]. A magnitude da distância perpendicular representa a vantagem mecânica de um músculo em uma articulação, e a sua mensuração pode auxiliar na compreensão da função muscular [6]. Já a capacidade de produção de força do músculo durante uma contração é uma das propriedades mecânicas mais descritas em estudos, pois é ela que promove a força necessária para manter a postura e iniciar movimentos [12]. A capacidade de produção de força depende de vários fatores como a relação comprimento x tensão, a relação força x velocidade e o recrutamento de fibras (somação espacial e temporal). Porém, para contrações máximas e em velocidade constante, a capacidade de produção de força muscular depende, principalmente, do comprimento muscular [13]. O conhecimento da capacidade de produção de torque e força ao longo do movimento é essencial para o entendimento do movimento humano, bem como, para um melhor planejamento da evolução dos exercícios em um programa de reabilitação [14,15,16]. Com isso, o objetivo deste trabalho foi analisar o pico de torque e força resultantes concêntricos e excêntricos de rotação interna (RI) e externa (RE) do ombro no plano sagital. MATERIAIS E MÉTODOS Este trabalho é de caráter quantitativo, de levantamento, com amostra não probabilística e intencional. Foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade onde foi realizado e todos os participantes assinaram um termo de consentimento livre e esclarecido. Para a coleta de dados participaram 6 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 22 e 32 anos (média 25,1 ± 4,0), altura entre 167 e 192cm (média 182,6 ± 9,8) e praticantes de atividade física regular (2 vezes por semana). O ombro avaliado foi o direito, sendo que nenhum indivíduo apresentava histórico de lesões no ombro avaliado. A coleta consistiu na mensuração do torque máximo de RE e RI produzido à 60º/seg. Para isso, foi utilizado um dinamômetro isocinético da marca Cybex, modelo Norm (Dataq Instruments, Inc. Ohio – EUA). Com o objetivo de registrar com maior resolução a posição articular, foi utilizado um eletrogoniômetro da marca Biomectrics Ltd (Cwmfelinfach, Reino Unido), modelo XM 180, adaptado junto ao dinamômetro isocinético. Ambos os aparelhos, o dinamômetro isocinético e o eletrogoniômetro estavam conectados a um microcomputador Pentium III 650 Mhz através de um conversor analógico-digital de 16 canais e possuíam uma freqüência de amostragem de 500Hz. Foram utilizados para tratamento dos dados o software SAD32 (Sistema de Aquisição de Dados, desenvolvido pelo Laboratório de Medições Mecânicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) e o software Matlab® (Mathworks Inc, Massachusetts – EUA). Os procedimentos de coleta constituíram-se de cinco fases: preparação, posicionamento, calibração, familiarização com o teste e teste. Na fase de preparação, os indivíduos realizaram aquecimento e alongamentos do membro superior direito prévios ao teste. O posicionamento dos indivíduos foi conforme posicionamento padrão recomendado pelo fabricante: em decúbito dorsal com o membro superior direito em posição de 90º de abdução e
  • 3. 864 com o cotovelo fletido a 90º, como mostra a Figura 1. Figura 1 - Posicionamento dos indivíduos da amostra durante o teste. Após, foram determinados os valores de amplitude de movimento (ADM) de RE e RI, de acordo com a ADM máxima em que o indivíduo julgava-se capaz de produzir torque máximo. O ângulo zero de rotação no eletrogoniômetro foi estabelecido como sendo àquele correspondente à posição neutra de rotação. A familiarização com o teste envolveu três repetições de contrações concêntricas submáximas para RE e RI. No teste, os indivíduos realizaram cinco repetições de contrações concêntricas e excêntricas máximas de RE e RI, em uma velocidade angular de 60°/seg. Optou-se pela velocidade de 60º/seg, pois em pesquisas sobre testes isocinéticos do ombro tem sido usado esta velocidade e seus múltiplos [17]. Além disso, estudos realizados para comparar a produção de torque em diferentes velocidades mostraram que a 60º/seg a produção de torque de rotação interna e externa é significativamente maior que a 180º/seg [16,18]. Os dados de torque e ângulo foram filtrados com um filtro digital, Butterworth, passa baixa, ordem 3 com freqüência de corte de 3 hz para os dados de ângulo e 10 hz para os dados de torque. Após a filtragem dos sinais, foram feitas as médias das cinco repetições. A convenção para posição angular utilizada neste estudo foi de valores negativos para RE e valores positivos para RI [10]. A partir do valor de torque mensurado (de RE e RI), é possível estimar a magnitude da força resultante exercida pelos rotadores externos e internos por meio da razão entre o torque e a distância perpendicular desta musculatura. Visto que existem vários músculos que realizam RE ou RI, foi necessária uma simplificação (Equação 2), para tornar possível a resolução da Equação 1: nn2211 dF...dFdFT ⊥⊥⊥ ×++×+×= (1) dpmpFrT ×= (2) Onde: T = torque; F = força muscular; d┴ = distância perpendicular; Fr = força muscular resultante; dpmp = distância perpendicular média ponderada. Para isso, foi calculada a média da distância perpendicular de todos os músculos rotadores internos e rotadores externos. Esta média foi ponderada pela área de secção transversa fisiológica de cada músculo, resultando na distância perpendicular média ponderada (DPMP). Os músculos utilizados para o cálculo foram: supraespinal, infraespinal, redondo menor, deltóide posterior, deltóide médio e deltóide anterior para RE e peitoral maior, grande dorsal, redondo maior e deltóide anterior, médio e posterior para RI. Os
  • 4. 865 valores de área de secção transversa fisiológica e distância perpendicular dos músculos foram obtidos a partir da literatura [10]. Essa força muscular resultante reflete a relação comprimento- tensão muscular e pode influenciar significativamente o torque muscular [13]. Para comparar os resultados de torque e força concêntricos e excêntricos, foi aplicado o teste de Wilcoxon para amostras relacionadas com um p<0,05. RESULTADOS Os resultados apresentados são referente às médias das cinco repetições de todos os indivíduos e o seu respectivo erro padrão. A Tabela 1 apresenta os resultados do pico de torque e força concêntricos e excêntricos de RE e RI e as angulações em que estes ocorreram. Em relação aos dados de torque, pode-se perceber que o pico de torque excêntrico foi estatisticamente maior tanto para RE quanto para RI quando comparados ao pico de torque concêntrico. Quando comparados os movimentos de RE e RI entre si, o pico de RI sempre foi maior estatisticamente do que o de RE, tanto para o movimento concêntrico quanto para o excêntrico. Já os dados de força resultante, o pico da força excêntrica foi estatisticamente maior tanto para RE quanto para RI quando comparados à força concêntrica. Quando comparados os movimentos de RE e RI entre si, a RE apresentou maior valor, estatisticamente significativo, de pico tanto no movimento concêntrico quanto no excêntrico. O valor máximo da DPMP dos rotadores externos foi de 0,91cm a 50º de RE e é menor quando comparado com o valor máximo da DPMP dos rotadores internos, que foi de 0,96cm a 50º de RI. Além disso, pode-se perceber que o pico ocorre em angulações bem diferentes, mostrando uma vantagem mecânica característica de cada grupo muscular, conforme a Figura 2. Tabela 1: Pico de Torque e Força de RE e RI (concêntrico e excêntrico) e ângulos de ocorrência dos picos. Figura 2 - Comportamento da Distância Perpendicular Média Ponderada durante a rotação externa (RE) e rotação interna (RI). DISCUSSÃO Alguns estudos corroboram com nossos resultados, mostrando que os rotadores internos apresentam maiores magnitudes de pico de torque tanto concêntrico quanto excêntrico [1,2,3,16,18].
  • 5. 866 Em um desses estudos foram encontrados valores de pico de torque concêntrico e excêntrico maiores para os rotadores internos para diferentes velocidades, incluindo a de 60º/s, que é igual ao presente estudo. Entretanto, seu teste isocinético foi realizado no plano escapular [3]. Já outro estudo realizou o teste apenas concêntrico, mas também encontrou valores maiores para pico de torque dos rotadores internos do ombro a 60º/s. Entretanto, seu posicionamento também foi no plano escapular [2]. No estudo de Maddux et al. [1], o qual avaliou apenas o movimento concêntrico utilizando o mesmo posicionamento do presente estudo, ou seja, o ombro com 90º de abdução, também apresentou maiores valores de torque de RI a 60º/s. Hageman et al. [18] encontraram também maiores picos de torque concêntrico e excêntrico de RI a 60º/s nas posições de 45º de flexão e abdução do ombro. E Walmsley e Szybbo [16], com o mesmo posicionamento do presente estudo, encontraram maiores valores de pico de torque concêntrico de RI. Já em relação aos valores encontrados para os picos de força, os maiores valores foram encontrados para o grupo muscular rotador externo do ombro. Cabe salientar que essa musculatura é importantíssima para desaceleração da maioria dos movimentos do membro superior e, por isso, provavelmente, apresente essa grande capacidade de produção de força, já que a sua DPMP é menor quando comparada com a dos rotadores internos. Quando comparamos os valores do movimento excêntrico com o concêntrico, tanto para RE quanto para RI, os picos de torque e força excêntricos são maiores. Isso pode ser explicado porque a atividade excêntrica aumenta a tensão interna muscular e a produção de força por envolver tanto elementos contráteis quanto não- contráteis [7,18,19]. Alguns estudos comparam apenas valores de testes concêntricos da musculatura do ombro [1,2,3]. Entretanto, atualmente, a significância da performance excêntrica e também a sua reabilitação, particularmente para o manguito rotador, tem sido enfatizada e seus resultados têm proporcionado um diferente ponto de vista sobre a dinâmica articular do ombro e seu condicionamento muscular [3]. Outro fator observado neste estudo, é que os picos de torque e de força não acontecem nos mesmos ângulos. Isso pode ser explicado pela dependência que possuem da relação exata entre a propriedade comprimento x tensão do músculo e sua respectiva distância perpendicular [19]. CONCLUSÃO Os valores de pico do movimento excêntrico, tanto para torque quanto para força, foram maiores quando comparados com o movimento concêntrico de RE e RI do ombro no plano sagital. Já quando comparados os movimentos de RE e RI entre si, o pico de torque de RI foi maior do que o de RE, tanto para o movimento concêntrico quanto para o excêntrico. REFERÊNCIAS [1] Maddux REC, Kibler WB, Uhl T. Isokinetic Peak Torque and Work Values for the Shoulder. The Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy 1989; Jan: 264-269. [2] Cahalan TD, Johson ME, Chao EYS. Shoulder Strength Analysis Using the Cybex II Isokinetic Dynamometer. Clinical Orthopaedics and Related Research 1991; 271: 249-257.
  • 6. 867 [3] Shklar A, Dvir Z. Isokinetic strength relationships in shoulder muscles. Clinical Biomechanics 1995; 10(7): 369-373. [4] Otis JC, Jiang CC, Wickiewicz TL, Peterson MGE, Warren RF, Santner TJ. Changes in the Moment Arms of the Rotator Cuff and Deltoid Muscles with Abduction and Rotation. The Journal of Bone and Joint Surgery 1994; 76- A(5): 667-76. [5] Soderberg GL. Kinesiology – Application to Pathological Motion. Pennsylvania: Williams & Wilkins, 1997. [6] Liu J, Hughes RE, Smutz WP, Niebur G, An KN. Roles of deltoid and rotator cuff muscles in shoulder elevation. Clinical Biomechanics 1997; 12(1): 32-38. [7] Enoka RM. Control of Muscle Force. In Enoka RM.: Neuromechanical Basis of Kinesiology, Champaign: Human Kinetics Books, 1988. Cap. (6): 155-78, 1988. [8] Wilde LD, Audenaert E, Barbaix E, Audenaert A, Soudan K. Consequences of deltoid muscle elongation on deltoid muscle performance: the computerized study. Clinical Biomechanics 2002; 17: 499-505. [9] Kuechle DK, Newman SR, Itoi E, Morrey BF, An KN. Shoulder muscle moment arms during horizontal flexion and elevation. Journal of Shoulder and Elbow Surgery 1997; 6: 429-439. [10] Kuechle DK, Newman SR, Itoi E, Niebur GL, Morrey BF, An KN. The relevance of the moment arm of shoulder muscles with respect to axial rotation of the glenohumeral joint in four positions. Clinical Biomechanics 2000; 15: 322-29. [11] Graichen H, Englmeier K-H, Reiser M, Eckstein, F. An in vivo technique for determining 3D muscular moment arms in different joint positions and during muscular activation – application to the supraspinatus. Clinical Biomechanics 2001; 16: 389-394. [12] Proske U, Morgan L. Do cross-bridges contribute to the tension during stretch of passive muscle? Journal of Muscle Research and Cell Motility 1999; 20: 433-442. [13] Buchanan TS. Evidence that maximum muscle stress is not a constant: differences in specific tension in elbow flexors and extensors. Medical Engineering and Physics 1995; 17(7): 529-536. [14] Wilk KE, Harrelson GL, Arrigo C. Reabilitação do Ombro. In: Andrews JR, Harrelson GL, Wilk KE. Reabilitação Física das Lesões Desportivas, 3º edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. Cap. (19): 545-622 [15] Magee DJ, Reid DC. Shoulder Injuries. In: Zachazewski JE, Magee DJ, And Quillen WS. Athletic Injuries and Rehabilitation. Philadelphia: Saunders, 1996. Cap (10): 509-39 [16] Walmsley RP, Szibbo C. A Comparative Study of the Torque Generated by the Shoulder Internal and External Rotator Muscles in Different Positions and at Varying Speeds. The Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy 1987; 9(6): 217-222. [17] Divir Z. Isokinetics of the shoulder muscles. In: Divir Z. Isokinetic: Muscles testing, interpretation and clinical applications. Edinburg: Churchill Livingstone, 1995. Cap. (9): 171-191 [18] Hageman PA, Mason DK, Rydlund KW, et al. Effects of Position and Speed on Eccentric and Concentric Isokinetic Testing of the Shoulder Rotators. The Journal of Orthopaedic and Sports Physical Therapy, 1989; 11(2): 64-69. [19] Rassier DE, MacIntosh BR, Herzog W. Length dependence of active force production in skeletal muscle. Journal Applied Physiology 1999; 86(5): 1445-1457. e-mail: joellytoledo@hotmail.com