SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 12
 O Brasil assumiu, na Constituição Federal de
1988, a garantia do direito universal à saúde,
com a criação do Sistema Único de Saúde
(SUS) e, em 1990, a proteção integral da
criança, com o advento do Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA). Além disso,
ratificou os mais importantes pactos, tratados
e convenções internacionais sobre os direitos
humanos da criança.
• Desde então, a saúde da criança vem
apresentando melhora significativa. O País
conquistou grande diminuição nas taxas de
mortalidade infantil (menores de 1 ano) e de
mortalidade na infância (menores de 5 anos),
tendo com isso cumprido o Objetivo de
Desenvolvimento do Milênio (ODM) número
quatro para 2015, com três anos de antecedência
e com redução de 77%, uma das maiores do
mundo. Também se observa admirável controle
da morbimortalidade por doenças
imunopreveníveis e diarreia, grande diminuição
dos índices de desnutrição e melhora crescente
nos indicadores de aleitamento materno.
• Por outro lado, o Brasil vem enfrentando novos
desafios. A identificação de novos agentes
infecciosos e o ressurgimento de doenças, até então
consideradas sob controle, ao lado dos efeitos do
envelhecimento populacional e da violência urbana,
estão hoje como centro das atenções de profissionais
da saúde, acadêmicos, 8 MINISTÉRIO DA SAÚDE
gestores, agentes e atores de políticas públicas, das
instituições governamentais e não governamentais.
Os mesmos determinantes que, acreditava-se,
reduziriam as doenças infecciosas também podem
atuar na direção inversa, propiciando o surgimento e
a disseminação de novas e antigas doenças
infectoparasitárias.
• A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
da Criança, tem por objetivo: Promover e
proteger a saúde da criança e o aleitamento
materno, mediante a atenção e cuidados
integrais e integrados, da gestação aos 9 (nove)
anos de vida, com especial atenção à primeira
infância e às populações de maior
vulnerabilidade, visando à redução da
morbimortalidade e um ambiente facilitador à
vida com condições dignas de existência e pleno
desenvolvimento (BRASIL, 2015b, art. 2º).
• Esta Política é orientada pelos seguintes
princípios:
• 1. Direito à vida e à saúde
• 2. Prioridade absoluta da criança
• 3. Acesso universal à saúde
• 4. Integralidade do cuidado
• 5. Equidade em saúde
• 6. Ambiente facilitador à vida
• 7. Humanização da atenção
• 8. Gestão participativa e controle social
• § Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto,
ao nascimento e ao recém-nascido
• § Aleitamento materno e alimentação complementar
saudável
• § Promoção e acompanhamento do crescimento e do
desenvolvimento integral
• § Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na
infância e com doenças crônicas
• § Atenção integral à criança em situação de violências,
prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz
• § Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em
situações específicas e de vulnerabilidade
• § Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno
• Triagem Neonatal Biológica – TNB (Teste do
pezinho) § Realizada por meio da coleta e análise
de amostras biológicas. Consiste na detecção em
recém-nascidos, em tempo oportuno (do 3º ao
5º dia de vida) dos seguintes distúrbios
congênitos e hereditários: fenilcetonúria,
hipotireoidismo congênito, doença falciforme e
outras hemoglobinopatias, fibrose cística,
hiperplasia adrenal congênita e deficiência de
biotinidase. Nos casos de diagnóstico presuntivo
de doenças deve-se encaminhar para tratamento
e acompanhamento específicos, conforme a
Portaria n.º 822, de 6 de junho de 2001.
• Triagem Neonatal Auditiva – TNA (Teste da Orelhinha)
§ Realizada por meio de medidas fisiológicas e
eletrofisiológicas da audição: Emissões Otoacústicas
Evocadas (EOA) e Potencial Evocado Auditivo do
Tronco Encefálico (Peate) em recém-nascidos e
lactentes, visando identificar deficiências auditivas.
Deve ser realizada na maternidade, antes da alta
hospitalar (entre 24 e 48 horas de vida), se
necessário, complementada ainda no primeiro mês
de vida. Nos casos positivos encaminhar para
diagnóstico e tratamento de acordo com as normas e
as diretrizes do Ministério da Saúde (Diretriz de
Atenção da Triagem Auditiva Neonatal).
• Triagem Neonatal Ocular – TNO (Teste do
Olhinho)
• § Realizada por meio de exame de inspeção e
teste do reflexo vermelho da retina, devendo
fazer parte do primeiro exame físico do RN, na
maternidade e depois repetido na Atenção
Básica. Consiste na identificação, em tempo
oportuno, de agravos que levam à opacificação
do cristalino, com diagnóstico presuntivo de
retinoblastoma, à catarata congênita e outros
transtornos oculares congênitos e hereditários
(Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na
Infância: Detecção e Intervenção Precoce para a
Prevenção de Deficiências Visuais).
• Triagem Neonatal de Cardiopatias Congênitas
Críticas, por oximetria de pulso (Teste do
Coraçãozinho)
• § Realizada de forma universal, nos recém-
nascidos, entre 24 e 48 horas de vida, antes da
alta hospitalar, conforme regulamentação por
meio da Portaria n.º 20, de 10 de junho de 2014,
visando à detecção oportuna de malformações
cardíacas graves, conforme o relatório n.º 115
com recomendação da Comissão Nacional de
Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).
 Garanta a vacinação em dia
 Assegure a saúde bucal
 Ofereça alimentação equilibrada e nutritiva
 Incentive a brincadeiras e atividades físicas
 Mantenha o acompanhamento médico e
exames de rotina

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a SAÚDE DA CRIANÇA (1).ppt

Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02Flavia Oliveira
 
Apostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da CriançaApostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da CriançaCândida Mirna
 
Aula alimentação 4º período
Aula alimentação 4º períodoAula alimentação 4º período
Aula alimentação 4º períodoSheyla Amorim
 
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de SaúdeCNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de SaúdeEvertonMonteiro19
 
Política de Atenção Integral à saúde da criança
Política de Atenção Integral à saúde da criançaPolítica de Atenção Integral à saúde da criança
Política de Atenção Integral à saúde da criançaJosy Tosta
 
Articulação-das-Políticas-de-Saúde-Janine.pptx
Articulação-das-Políticas-de-Saúde-Janine.pptxArticulação-das-Políticas-de-Saúde-Janine.pptx
Articulação-das-Políticas-de-Saúde-Janine.pptxShesterDamaceno1
 
Webpalestra_Caderneta de saúde da criança.pdf
Webpalestra_Caderneta de saúde da criança.pdfWebpalestra_Caderneta de saúde da criança.pdf
Webpalestra_Caderneta de saúde da criança.pdfAlessandraMad
 
Programa de saúde da criança no brasil
Programa de saúde da criança no brasilPrograma de saúde da criança no brasil
Programa de saúde da criança no brasilLeandro Silva
 
Programas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básicaProgramas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básicaGabriela Amorim
 
4.-Aula-Pré-natal.pdf
4.-Aula-Pré-natal.pdf4.-Aula-Pré-natal.pdf
4.-Aula-Pré-natal.pdfLivia Santana
 
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...Biblioteca Virtual
 
Maternidades do Sistema Único de Saúde passam a ter novas regras para parto h...
Maternidades do Sistema Único de Saúde passam a ter novas regras para parto h...Maternidades do Sistema Único de Saúde passam a ter novas regras para parto h...
Maternidades do Sistema Único de Saúde passam a ter novas regras para parto h...Ministério da Saúde
 
Boletim DESENVOLVIMENTO da PRIMEIRA INFÂNCIA - Ministério da Saúde
Boletim DESENVOLVIMENTO da PRIMEIRA INFÂNCIA - Ministério da Saúde Boletim DESENVOLVIMENTO da PRIMEIRA INFÂNCIA - Ministério da Saúde
Boletim DESENVOLVIMENTO da PRIMEIRA INFÂNCIA - Ministério da Saúde Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdfSAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdfHemilyLima6
 
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-20123 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012Denise Andrade
 

Semelhante a SAÚDE DA CRIANÇA (1).ppt (20)

Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02Apostila2012 140409201855-phpapp02
Apostila2012 140409201855-phpapp02
 
Apostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da CriançaApostila Saúde da Criança
Apostila Saúde da Criança
 
Investindo no Planejamento Familiar
Investindo no Planejamento FamiliarInvestindo no Planejamento Familiar
Investindo no Planejamento Familiar
 
Aula alimentação 4º período
Aula alimentação 4º períodoAula alimentação 4º período
Aula alimentação 4º período
 
Br guiagestantebebe
Br guiagestantebebeBr guiagestantebebe
Br guiagestantebebe
 
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de SaúdeCNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
CNS Saúde da Mulher nos 25 anos do Sistema Único de Saúde
 
Fatores que influenciam o Desenvolvimento Infantil
Fatores que influenciam o Desenvolvimento InfantilFatores que influenciam o Desenvolvimento Infantil
Fatores que influenciam o Desenvolvimento Infantil
 
Apresentação Dra. Athene Maria Mauro e Equipe - Área Técnica Saúde da Criança...
Apresentação Dra. Athene Maria Mauro e Equipe - Área Técnica Saúde da Criança...Apresentação Dra. Athene Maria Mauro e Equipe - Área Técnica Saúde da Criança...
Apresentação Dra. Athene Maria Mauro e Equipe - Área Técnica Saúde da Criança...
 
Política de Atenção Integral à saúde da criança
Política de Atenção Integral à saúde da criançaPolítica de Atenção Integral à saúde da criança
Política de Atenção Integral à saúde da criança
 
Articulação-das-Políticas-de-Saúde-Janine.pptx
Articulação-das-Políticas-de-Saúde-Janine.pptxArticulação-das-Políticas-de-Saúde-Janine.pptx
Articulação-das-Políticas-de-Saúde-Janine.pptx
 
Webpalestra_Caderneta de saúde da criança.pdf
Webpalestra_Caderneta de saúde da criança.pdfWebpalestra_Caderneta de saúde da criança.pdf
Webpalestra_Caderneta de saúde da criança.pdf
 
Programa de saúde da criança no brasil
Programa de saúde da criança no brasilPrograma de saúde da criança no brasil
Programa de saúde da criança no brasil
 
Programas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básicaProgramas de atendimento na atenção básica
Programas de atendimento na atenção básica
 
4.-Aula-Pré-natal.pdf
4.-Aula-Pré-natal.pdf4.-Aula-Pré-natal.pdf
4.-Aula-Pré-natal.pdf
 
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
TendêNcia Secular Do Aleitamento Materno Em Uma Unidade De AtençãO PrimáRia à...
 
Maternidades do Sistema Único de Saúde passam a ter novas regras para parto h...
Maternidades do Sistema Único de Saúde passam a ter novas regras para parto h...Maternidades do Sistema Único de Saúde passam a ter novas regras para parto h...
Maternidades do Sistema Único de Saúde passam a ter novas regras para parto h...
 
Boletim DESENVOLVIMENTO da PRIMEIRA INFÂNCIA - Ministério da Saúde
Boletim DESENVOLVIMENTO da PRIMEIRA INFÂNCIA - Ministério da Saúde Boletim DESENVOLVIMENTO da PRIMEIRA INFÂNCIA - Ministério da Saúde
Boletim DESENVOLVIMENTO da PRIMEIRA INFÂNCIA - Ministério da Saúde
 
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdfSAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
SAUDE DA MULHER_220503_213747.pdf
 
Gravidez parto e nascimento
Gravidez parto e nascimentoGravidez parto e nascimento
Gravidez parto e nascimento
 
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-20123 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
3 protocolo-consulta-enfermagem-saude-da-crianca-versao-2012
 

Último

Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxrafaelacushman21
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxAlexsandroRocha22
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaJoyceDamasio2
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiaGabrieliCapeline
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfPastor Robson Colaço
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopedrohiginofariasroc
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxRayaneArruda2
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIATensai Indústria, SA
 

Último (8)

Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptxDengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
Dengue no Brasil 2024 treinamento DDS pptx
 
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptxTreinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
Treinamento rápido de NR 06 USO CORRETO DE EPI.pptx
 
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em ObstetríciaAloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
Aloimunizaçǎo ao Fator RH em Obstetrícia
 
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontiamedicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
medicamentos+periodonti medicamentos+periodontia
 
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdfDevaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
Devaneio Excessivo - O grande Desafio.pdf
 
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentaçãopreparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
preparo quimico mecanico passo a passo instrumentação
 
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptxNR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
NR32---Treinamento-Perfurocortantes.pptx
 
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIACATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
CATALOGO_LOTI_LORD_OF_THE_ICE-RUI-UNAS_TENSAI INDÚSTRIA
 

SAÚDE DA CRIANÇA (1).ppt

  • 1.
  • 2.  O Brasil assumiu, na Constituição Federal de 1988, a garantia do direito universal à saúde, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS) e, em 1990, a proteção integral da criança, com o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Além disso, ratificou os mais importantes pactos, tratados e convenções internacionais sobre os direitos humanos da criança.
  • 3. • Desde então, a saúde da criança vem apresentando melhora significativa. O País conquistou grande diminuição nas taxas de mortalidade infantil (menores de 1 ano) e de mortalidade na infância (menores de 5 anos), tendo com isso cumprido o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio (ODM) número quatro para 2015, com três anos de antecedência e com redução de 77%, uma das maiores do mundo. Também se observa admirável controle da morbimortalidade por doenças imunopreveníveis e diarreia, grande diminuição dos índices de desnutrição e melhora crescente nos indicadores de aleitamento materno.
  • 4. • Por outro lado, o Brasil vem enfrentando novos desafios. A identificação de novos agentes infecciosos e o ressurgimento de doenças, até então consideradas sob controle, ao lado dos efeitos do envelhecimento populacional e da violência urbana, estão hoje como centro das atenções de profissionais da saúde, acadêmicos, 8 MINISTÉRIO DA SAÚDE gestores, agentes e atores de políticas públicas, das instituições governamentais e não governamentais. Os mesmos determinantes que, acreditava-se, reduziriam as doenças infecciosas também podem atuar na direção inversa, propiciando o surgimento e a disseminação de novas e antigas doenças infectoparasitárias.
  • 5. • A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança, tem por objetivo: Promover e proteger a saúde da criança e o aleitamento materno, mediante a atenção e cuidados integrais e integrados, da gestação aos 9 (nove) anos de vida, com especial atenção à primeira infância e às populações de maior vulnerabilidade, visando à redução da morbimortalidade e um ambiente facilitador à vida com condições dignas de existência e pleno desenvolvimento (BRASIL, 2015b, art. 2º).
  • 6. • Esta Política é orientada pelos seguintes princípios: • 1. Direito à vida e à saúde • 2. Prioridade absoluta da criança • 3. Acesso universal à saúde • 4. Integralidade do cuidado • 5. Equidade em saúde • 6. Ambiente facilitador à vida • 7. Humanização da atenção • 8. Gestão participativa e controle social
  • 7. • § Atenção humanizada e qualificada à gestação, ao parto, ao nascimento e ao recém-nascido • § Aleitamento materno e alimentação complementar saudável • § Promoção e acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento integral • § Atenção integral a crianças com agravos prevalentes na infância e com doenças crônicas • § Atenção integral à criança em situação de violências, prevenção de acidentes e promoção da cultura de paz • § Atenção à saúde de crianças com deficiência ou em situações específicas e de vulnerabilidade • § Vigilância e prevenção do óbito infantil, fetal e materno
  • 8. • Triagem Neonatal Biológica – TNB (Teste do pezinho) § Realizada por meio da coleta e análise de amostras biológicas. Consiste na detecção em recém-nascidos, em tempo oportuno (do 3º ao 5º dia de vida) dos seguintes distúrbios congênitos e hereditários: fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, doença falciforme e outras hemoglobinopatias, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Nos casos de diagnóstico presuntivo de doenças deve-se encaminhar para tratamento e acompanhamento específicos, conforme a Portaria n.º 822, de 6 de junho de 2001.
  • 9. • Triagem Neonatal Auditiva – TNA (Teste da Orelhinha) § Realizada por meio de medidas fisiológicas e eletrofisiológicas da audição: Emissões Otoacústicas Evocadas (EOA) e Potencial Evocado Auditivo do Tronco Encefálico (Peate) em recém-nascidos e lactentes, visando identificar deficiências auditivas. Deve ser realizada na maternidade, antes da alta hospitalar (entre 24 e 48 horas de vida), se necessário, complementada ainda no primeiro mês de vida. Nos casos positivos encaminhar para diagnóstico e tratamento de acordo com as normas e as diretrizes do Ministério da Saúde (Diretriz de Atenção da Triagem Auditiva Neonatal).
  • 10. • Triagem Neonatal Ocular – TNO (Teste do Olhinho) • § Realizada por meio de exame de inspeção e teste do reflexo vermelho da retina, devendo fazer parte do primeiro exame físico do RN, na maternidade e depois repetido na Atenção Básica. Consiste na identificação, em tempo oportuno, de agravos que levam à opacificação do cristalino, com diagnóstico presuntivo de retinoblastoma, à catarata congênita e outros transtornos oculares congênitos e hereditários (Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância: Detecção e Intervenção Precoce para a Prevenção de Deficiências Visuais).
  • 11. • Triagem Neonatal de Cardiopatias Congênitas Críticas, por oximetria de pulso (Teste do Coraçãozinho) • § Realizada de forma universal, nos recém- nascidos, entre 24 e 48 horas de vida, antes da alta hospitalar, conforme regulamentação por meio da Portaria n.º 20, de 10 de junho de 2014, visando à detecção oportuna de malformações cardíacas graves, conforme o relatório n.º 115 com recomendação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec).
  • 12.  Garanta a vacinação em dia  Assegure a saúde bucal  Ofereça alimentação equilibrada e nutritiva  Incentive a brincadeiras e atividades físicas  Mantenha o acompanhamento médico e exames de rotina