1. GRALHA AZUL - No. 68 - AGOSTO - 2017 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR
GRALHA AZULGRALHA AZUL
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e
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estão
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h7p://sobramesnacional2017.blogspot.com.br/p/
nacional.html
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dúvidas
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com
a
secretária
geral
da
SOBRAMES
RJ,
Rose
Matuk
Torrelio,
pelo
e-‐
mail:
rosematuk@globo.com
2. GRALHA AZUL - No. 68 - AGOSTO - 2017 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR 2
Caríssimos
colegas
médicos
de
todo
o
Paraná,
É
com
renovada
alegria
que
vimos
a
mobilização
do
presidente
da
Associação
Médica
do
Paraná,
Dr.
Nerlan
de
Carvalho,
do
presidente
da
Academia
Paraense
de
Medicina,
DR.
ArisTdes
de
Athayde
Neto
e
do
presidente
do
Conselho
Regional
de
Medicina,
Dr.
Wilmar
Mendonça
Guimarães,
no
senBdo
de
congregar
num
concurso
literário,
os
médicos
de
todo
o
estado
e
em
torno
de
nós
mesmos
para
demonstrar
à
sociedade
nosso
lado
arEsBco.
Atualmente
há
uma
persistente
procura
da
sociedade
aos
médicos
que
além
de
sua
excelente
profissionalização,
com
dedicação
extrema
ao
conhecimento
cienEfico,
buscam
humanizar-‐se
caminhando
os
trilhos
da
arte
em
si
própria.
Não
é
incomum
vermos
médicos
pintores,
cantores,
músicos
nas
mais
variadas
formas
de
expressão.
Mas
em
nosso
caso
específico
é
através
da
escrita,
seja
em
forma
de
poemas,
crônicas
e
contos
que
buscamos
esse
desenvolvimento
de
nossa
ARS
CURANDI,
ou
seja,
a
nossa
“
ARTE
DE
CURAR”.
Vamos
nos
empenhar!
Sem
nenhum
receio
às
críBcas
infundadas,
pois
somos
primeiramente
médicos
e
nossa
busca
pelo
inusitado
arEsBco,
sempre
valerá
a
pena.
A
todos
os
colegas
vai
mais
um
convite.
Não
percam
a
oportunidade.
É
agora!!!!
Sérgio
Augusto
de
Munhoz
Pitaki
Sociedade
Brasileira
de
Médicos
Escritores
-‐
Regional
do
Paraná
www.amp.org.br
3. GRALHA AZUL - No. 68 AGOSTO — 2017 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR 3
A
MORTE
CHEGA
CEDO
A
morte
chega
cedo,
Pois
breve
é
toda
vida
O
instante
é
o
arremedo
De
uma
coisa
perdida.
O
amor
foi
começado,
O
ideal
não
acabou,
E
quem
tenha
alcançado
Não
sabe
o
que
alcançou.
E
tudo
isto
a
morte
Risca
por
não
estar
certo
No
caderno
da
sorte
Que
Deus
deixou
aberto.
Fernando
Pessoa,
in
'Cancioneiro'
QUANDO
EU
FOR…
Quando
eu
for,
um
dia
desses,
Poeira
ou
folha
levada
No
vento
da
madrugada,
Serei
um
pouco
do
nada
Invisível,
delicioso
Que
faz
com
que
o
teu
ar
Pareça
mais
um
olhar,
Suave
mistério
amoroso,
Cidade
de
meu
andar
(Deste
já
tão
longo
andar!)
E
talvez
de
meu
repouso...
Mario
Quintana
POÉTICA
De
manhã
escureço
De
dia
tardo
De
tarde
anoiteço
De
noite
ardo.
A
oeste
a
morte
Contra
quem
vivo
Do
sul
caBvo
O
este
é
meu
norte.
Outros
que
contem
Passo
por
passo:
Eu
morro
ontem
Nasço
amanhã
Ando
onde
há
espaço:
–
Meu
tempo
é
quando.
Vinícius
de
Moraes
A
MORTE
Será
a
Morte
uma
coincidência
da
vida?
Creio
que
sim!
Absolutamente
sim!
Pois
caberá
a
todos
nós,
Que
lemos
esses
versos!
E
a
todas
as
almas
que
a
ultrapassaram...
E
a
todos
os
que
não
nela
pensaram....
E
a
todos
os
que
nela
não
acreditam...
E
a
todos
os
que
nela
colocam
toda
sua
esperança
...
Morri
um
pouco
quando
nasci!
Na
primeira
inspiração,
Perdi
um
segundo
da
minha
vida!
Na
segunda,
determinou-‐se
a
minha
existência...
Não
Bve
nenhum
medo
para
nascer!
Por
que
o
teria
para
morrer?
Cresceu
o
corpo?
A
razão?
A
pequena
consciência?
Não
sei
de
Kant!
Goebbels
ou
Hiiler!
Mahatma
ou
Kardec!
Gibran,
Van
Gogh
ou
Goethe!
Sei
de
mim...
E
é
uma
coincidência
pura!
Indiscriminadamente…
Sérgio
Pitaki
VALE
A
PENA
Se
vale
a
pena
viver
e
se
a
morte
faz
parte
da
vida,
então,
morrer
também
vale
a
pena...
Immanuel
Kant
4. 4GRALHA AZUL - No. 68 - AGOSTO - 2017 - SOCIEDADE BRASILEIRA DE MÉDICOS ESCRITORES - SOBRAMES - PR
Editor Responsável: sergiopitaki@gmail.com
“A
poesia
é
a
música
da
alma
e,
sobretudo,
de
almas
grandes
e
senTmentais."
–Voltaire
(1694
-‐1778)
“Poesia
é
uma
luz.
E
a
alma,
uma
ave…"
–
Castro
Alves
(1847-‐1871)
“A
poesia
é
tudo
o
que
há
de
ínTmo
em
tudo."
–Victor
Hugo
(1802
-‐
1885)
“Poesia
é
a
criação
rítmica
da
beleza
em
palavras.”
–Edgar
Allan
Poe
(1809-‐1849)
“A
poesia
é
indispensável.
Se
ao
menos
eu
soubesse
por
quê!"
–Jean
Cocteau
(1889
-‐
1963)
“A
poesia
é
um
ato
de
paz.
A
paz
entra
na
composição
de
um
poeta,
tal
como
a
farinha
entra
na
composição
do
pão."
-‐Pablo
Neruda
(1904
-‐
1973)
“poesia
é
um
inutensílio”
-‐
Paulo
Leminski
(1944-‐1989)
O QUE É POESIA?
https://www.youtube.com/watch?v=T-iCzSsOZy4