1. A POPULAÇÃO DA EUROPA NOSA POPULAÇÃO DA EUROPA NOS
SÉCULOS XVII E XVIII: CRISES ESÉCULOS XVII E XVIII: CRISES E
CRESCIMENTOCRESCIMENTO
2.
3. População vivia no limiar da
sobrevivência face à pouca e instável
produtividade agrícola , subsistindo
muito pobremente.
2ª metade do século XVI e todo o século
XVII conheceu um arrefecimento
climático , alternando entre Invernos
rigorosos e Verões frescos e húmidos
4. Colheitas apodreciam
Diminuíam ainda mais a
produtividade agrícola
Agravando a vida já tão difícil da
população
5. Economia pré industrial não garante
mais que uma limitada e inconstante
produtividade agrícola
Não suportando significativos
aumentos populacionais a partir de
um certo limite
6. Não suportando qualquer desequilíbrio
entre a capacidade produtiva e o número
de homens que podia alimentar
Os dados demográficos revelam que se
nascia, em anos normais, mais do que se
morria , gerando pequenos ganhos
populacionais, que ao fim de uma década ,
ultrapassavam as possibilidades
alimentícias.
7. Bastava um mau ano climático para
que tal equilíbrio se rompesse
devido à produtividade reduzida.
A fome surgia em força , os corpos
subnutridos não suportavam as
muitas doenças e as pestes e
epidemias multiplicavam-se
Quebra demográfica
8. Havia depois espaço para a
população recuperar e crescer
até provocar nova rutura e nova
crise demográfica , repetição
cíclica que caracteriza a
demografia do Antigo Regime.
9. Valores demográficos são
violentamente alterados durante
um tempo relativamente curto e
antes de voltar a estabilizar ,
provocam uma quebra brusca da
população
10.
11. A taxa de nupcialidade acompanha
paralelamente a evolução da taxa de
natalidade , embora num tempo
anterior.
12.
13. Mundo “cheio” em que os homens se
confrontam com uma economia pré industrial
não permite aumentos significativos da
população
dependente das condições climáticas , bastava
um mau ano agrícola, característica do
arrefecimento deste período para esgotar os
poucos excedentes armazenados, fazer
disparar os preços dos cereais e multiplicar as
fomes e mortes
14. A morte chegava a todas as classes e a todas as
idades
As crianças eram as mais lesadas uma vez que não
resistiam facilmente às más condições de vida da
época (falta de higiene, falta de comida).
As estações do ano em que se morria mais eram no
Verão e no Inverno (aqui os idosos são o grande
numero).
Morria-se mais na cidade que no campo. A cidade
é , mal arejada, propicia à disseminação de doenças
de toda a ordem, sobretudo no Verão.
15. fomes e alimentação deficiente debilitavam os
corpos, que subnutridos cediam a doenças cujo
contágio era fácil entre os esfomeados.
apanhavam toda a população,essencialmente
crianças, adolescentes e adultos jovens, com forte
proporção de mulheres grávidas.
a peste bubónica regressou em força à Europa,
entre 1590 e 1670, representando o terror mais
temido
16. Ao quadro ciclico de fomes e pestes junta-se
um clima de guerra
Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), foi a
mais devastadora, considerada a maior
catástrofe do séc. XVII
Revoltas urbanas (contra autoridades
burguesas)
Revoltas rurais (contra proprietários e
senhores)
17.
18. As guerras, pela sua frequência ,
influíram quer na elevada
mortalidade, quer, sobretudo, na
desorganização da vida económica,
provocando a subida de impostos, a
inflação generalizada, desvio de
mão-de-obra e paralisação das
atividades económicas, destruição
nos campo e nas cidades ,
proliferação de epidemias e mortes.
19. Recuo da mortalidade ,
nomeadamente da mortalidade
infantil.
Resultante de vários fatores:
20. SECULO
XVIII
A partir
1730- 40
Inovações na
agricultura
Progressos na indústria
Progressos nos
transportes
Evolução da medicina
(formação de parteiras,
vacinação - varíola
Diminuição das fomes e
doenças (desaparece a
peste negra, mais
higiene, prática da
quarentena.
Nova mentalidade em
relação à criança
Boas condições
climáticas(boas colheitas
adversas à propagação
de epidemias)
Início do
crescimento
demográfico
- redução da
mortalidade
Rejuvenes
cimento da
população
europeia
Aumento
da esperança
média de
vida
20
21. Nova atitude em relação às crianças,
evita-se o enfaixamento paralisante
propondo o uso de roupa folgada,
evita-se o envio para amas,
multiplica-se o aleitamento
materno e os cuidados atenciosos
22. Dessas novas atitudes resultam:
uma afetividade crescente para com as
crianças (em vez do desinteresse incomo-
dado);
uma nova maneira de olhar a
criança, considerada ela própria (e não
mulher ou homem em ponto pequeno) a
quem se deve proporcionar um livre
desenvolvimento físico e psicológico.
23. Século XVII – disparidades
regionais - frágil equilíbrio
populacional
FOMES PESTES GUERRAS
Arrefeciment
o do clima
(invernos
rigorosos e
verões
húmidos
Destruiçã
o de
colheitas
Maus anos
agrícolas
Fuga da cidade
para o campo
DOENÇAS: Difteria,
cólera, febre tifóide,
varíola, tosseconvulsa,
escarlatina
PESTE NEGRA
OU
BUBÓNICA
GUERRA DOS 30 ANOS
1618-48
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