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Orientações motivacionais em
Estudantes de Teatro
Um estudo exploratório
Pedro Miguel de Freitas Taborda
10/11/2015
Índice
ENQUADRAMENTO TEÓRICO
 Teoria Student’s Approach to Learning
 Orientações Motivacionais na Aprendizagem do Teatro
 Aprendizagem da Arte
 Psicologia do Teatro e Aprendizagem do Teatro
OBJECTIVOS DO ESTUDO
MÉTODO
 Participantes
 Recolha de dados
 Análise de dados
RESULTADOS
DISCUSSÃO
CONCLUSÕES
PERSPECTIVA Student’s Approach to Learning
Orientações
Motivacionais
Instrumental
Intrínseca
Realização
Estratégias de
Aprendizagem
Superfície
Profundidade
Sucesso
Abordagem À
Aprendizagem
Superfície
Profundidade
Estratégica
Bradford (s.d)
Biggs (1987)
Marton & Säljö (1976)
COMPONENTE MOTIVACIONAL nas abordagens à aprendizagem
ESTUDANTES que se orientam
por estratégias de
aprendizagem mais
PROFUNDAS têm tendência a
desenvolver orientações
motivacionais mais
INTRÍNSECAS
• CRIATIVIDADE
• QUALIDADE NA
APRENDIZAGEM
ESTUDANTES que se orientam
por estratégias de
aprendizagem mais de
SUPERFÍCIE têm tendência a
desenvolver orientações
motivacionais mais
INSTRUMENTAL
• EVITAR INSUCESSO
• APRENDER PARA RETER
ESTUDANTES que se orientam
por ABORDAGENS DE SUCESSO
têm tendência a desenvolver
orientações motivacionais
mais centradas nas
de REALIZAÇÃO
• OBTER CLASSIFICAÇÕES
ELEVADAS
• FORTALECER IMAGEM
Beyaztaş & Senemoğlu (2015); Biggs (1987); Entwistle, McCune & Walker ( 2000, cit. in Entwistle, 2000); Marton & Saljo (1976);
APRENDIZAGEM da ARTE
ARTE enquanto potencializadora
de RESULTADOS ESCOLARES
do PENSAMENTO CRÍTICO
de PROBLEM-SOLVING
do DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES COGNITIVAS
da EMPATIA e INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
Cohn (2013); Eça (2010); Eisner (2002); Eisner (2004); Eisner (2008); Kollonttai (2015); Raposo (2007);
PSICOLOGIA do TEATRO e APRENDIZAGEM do TEATRO
psicologialização
do teatro
teatralização da
psicologia
Estudar o teatro enquanto forma de olhar a sociedade, o outro e a si
mesmo
Importância da MOTIVAÇÃO e TEATRO – conceito de fluir (flow)
Expressão emocional como foco dos processos de aprendizagem em teatro
Influências positivas no desenvolvimento do ator/estudante
Aspectos CONATIVOS
Aspectos COGNITIVOS
Eisner (2004); Eisner (2008); Martin & Cutler (2002); Özmen (2011); Raposo (2007); Rocha & Kastrup (2008)
OBJECTIVOS DO ESTUDO
1) conhecer a INTENÇÃO dos estudantes para a aprendizagem
do teatro;
2) conhecer o INVESTIMENTO dos estudantes na
aprendizagem do teatro;
3) conhecer a PERCEPÇÃO dos estudantes sobre as TAREFAS
de aprendizagem do teatro;
4) conhecer a VALORIZAÇÃO dos estudantes do TEMPO
empregue na aprendizagem do teatro;
5) conhecer a SATISFAÇÃO dos estudantes com a
aprendizagem do teatro;
6) conhecer o CONTEXTO preferido dos estudantes de
aprendizagem do teatro.
caracterizar as orientações motivacionais de estudantes de
teatro para a aprendizagem do teatro
MÉTODO
PARTICIPANTES RECOLHA DADOS ANÁLISE
16 estudantes de teatro ao
nível do ensino superior
3 instituições de ensino
superior
6 (38%) do sexo MASCULINO
10 (63%) ao sexo FEMININO
14 – LICENCIATURA (1º-2º ano)
2 – MESTRADO (1º ano)
GUIÃO de ENTREVISTA
Entrevista SEMI-ESTRUTURADA
LOCAIS
instituições
livre escolha do
participante
Guião com DIMENSÕES de
estudo previamente
estabelecidas
ANÁLISE de CONTEÚDO
INTERMÉDIA
SEGMENTAÇÃO DEDUTIVA por
UNIDADES TEMÁTICAS (UT) a
categorizar
CATEGORIZAÇÃO INDUTIVA das
UT
VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE
CATEGORIAS
MÉTODO
VALOR PA INTER-JUIZES (%) VALOR PA INTRA JUÍZ (%)
82.14 83.82
Unidades Temáticas utilizadas para cálculo de PA (%)
11.93
RESULTADOS
Fig.1 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Intenção
A dicotomia Motivos Internos e Motivos Externos semelhante ao que é encontrado na literatura para motivação
intrínseca e motivação extrínseca (Anastácio, 2013; Duarte, 2002; Duarte, 2007; Ruiz, 2003)
A aprendizagem do teatro aparenta basear-se na força interior quer no apoio percebido.
Aprender teatro como forma de descentralização e tomar o papel do outro
RESULTADOS
Fig.2 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Investimento
Emergência exclusiva da noção de que aquela aprendizagem envolve uma elevada quantidade de energia
Envolvimento do esforço em termos globais e não apenas cognitivos (memorização de diálogos), emocionais
(vivência e expressão emocional), físicos (movimento, postura) e interpessoais (actuação em grupo)
RESULTADOS
Fig.3 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Tarefa
Tarefas percecionadas como envolventes pelos recursos que utilizam – cognitivos, relação com o outro,
descobrimento de si próprio
Utilidade das tarefas de aprendizagem do teatro possibilidade de se interligarem com outras e dotarem
alunos de recursos uteis para o “quotidiano social”
Valor formativo – Tarefas impostas
Impostas e úteis porque apesar de estarem a ser forçadas pelo docente são percecionadas como relevantes
RESULTADOS
Fig.4 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Tempo
POSITIVO vs NEGATIVO
Positivo – REALIZAÇÃO PESSOAL
Negativo – BAIXA ORGANIZAÇÃO e POUCA RENTABILIDADE
RESULTADOS
Fig.5 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Satisfação
Satisfação com a aprendizagem do teatro influenciada por fatores como:
LIMITAÇÕES por constrangimentos
Económicos
Espaço
Condições do local
OBJECTIVOS atingidos e a atingir
PROGRESSO que o estudante sente que realiza
ESFORÇO que coloca na aprendizagem.
RESULTADOS
Fig.6 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Contexto
5 GRANDES INFLUENCIAS DE CONTEXTO
Contexto Físico
Relação Interpessoal com o Professor
Pedagógico
Relação Interpessoal com os Colegas
Relação Pessoal.
Resultados reforçam a importância da autorregulação na aprendizagem
Destaque para a influência da aceitação social
CONCLUSÃO
AMOSTRA reduzida, quando comparada com o número de alunos que estudam teatro
ao nível do ensino superior;
Maior percentagem de participantes do sexo feminino
Possível manipulação inconsciente e não intencional das respostas pelos participantes
Contributo para potencialização de estudos sobre Psicologia Educacional, Psicologia da
Arte, Educação Artística e Práticas Pedagógicas no Ensino da Arte;
Estudar impacto da construção da personagem no self do estudante/Ator
Será, realmente, o teatro uma forma de promover a inteligência emocional?
Impacto da aprendizagem do teatro nos processos de autorregulação
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Bradford, K. (s.d). Deep and surface approaches to learning and the strategic
Beyaztaş, D. & Senemoğlu, N. (2015). Learning approaches of sucessful students
Biggs, J. (1987). Student Approaches to Learning and Studying. Melbourne: ACER.
Cohn, G. (2013). O ensino contemporâneo da arte e a hipótese de Bergala: diálogos e convergências. Pro-posições, 24
(70), 179 -199.
Eça, T. (2010). Educação através da arte para um future sustentável. Cad. Cedes, 30 (80), 13-25
Eisner, E.W. (2002). The arts and the creation of mind. Harrisonburg, VA: R.R. Donnelley & Sons.
Eisner, E. W. (2004). Concepciones y versiones de la enseñanza de las artes. In El arte y la creación de la mente (pp. 45-
69). Londres, Reino Unido: Yale University Press, New Haven & Londres.
Eisner, E.W. (2008). O que pode a educação aprender das artes sobre a prática da educação?. Currículo sem fronteiras, 8
(2), 5 – 17
Entwistle, N. (2000, Novembro). Promoting deep learning through teaching and assessment: conceptual frameworks and
educational contexts. Paper aprensentado na TLRP Conference, Leicester, Universidade de Edimburgo
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Kollontai, P. (2015). Emotional intelligence in higher education: using art in a
philosophical discussion on God, evil and suffering. Research in Education, 93, 66 – 76. DOI: 10.7227/RIE.0012
Marton, F., & Säljö, R. (1976). On qualitative differences in learning. I. Outcome and process. British Journal of
Educational Psychology, 46, 4-11.
Minissale, G. (2013). [Preface]. In Minissale, G. (Ed). The psychology of comtemporary art (pp. xiii – xxiii). Cambrige:
Cambrige University Press
Raposo, F. (2007). Como se produz a aprendizagem artística. Convergências: Revista de Investigação e Ensino das Artes,
12(2). Acedido em julho 1, 2015 em http://convergencias.esart.ipcb.pt/artigo.php?id=31
Rocha, T. G. Da, & Kastrup, V. (2008). Partilha do sensível na comunidade: interseções entre psicologia e teatro. Estudos
de Psicologia (Natal), 13 (2), 97–105. DOI:10.1590/S1413-294X2008000200001

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  • 1. Orientações motivacionais em Estudantes de Teatro Um estudo exploratório Pedro Miguel de Freitas Taborda 10/11/2015
  • 2. Índice ENQUADRAMENTO TEÓRICO  Teoria Student’s Approach to Learning  Orientações Motivacionais na Aprendizagem do Teatro  Aprendizagem da Arte  Psicologia do Teatro e Aprendizagem do Teatro OBJECTIVOS DO ESTUDO MÉTODO  Participantes  Recolha de dados  Análise de dados RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÕES
  • 3. PERSPECTIVA Student’s Approach to Learning Orientações Motivacionais Instrumental Intrínseca Realização Estratégias de Aprendizagem Superfície Profundidade Sucesso Abordagem À Aprendizagem Superfície Profundidade Estratégica Bradford (s.d) Biggs (1987) Marton & Säljö (1976)
  • 4. COMPONENTE MOTIVACIONAL nas abordagens à aprendizagem ESTUDANTES que se orientam por estratégias de aprendizagem mais PROFUNDAS têm tendência a desenvolver orientações motivacionais mais INTRÍNSECAS • CRIATIVIDADE • QUALIDADE NA APRENDIZAGEM ESTUDANTES que se orientam por estratégias de aprendizagem mais de SUPERFÍCIE têm tendência a desenvolver orientações motivacionais mais INSTRUMENTAL • EVITAR INSUCESSO • APRENDER PARA RETER ESTUDANTES que se orientam por ABORDAGENS DE SUCESSO têm tendência a desenvolver orientações motivacionais mais centradas nas de REALIZAÇÃO • OBTER CLASSIFICAÇÕES ELEVADAS • FORTALECER IMAGEM Beyaztaş & Senemoğlu (2015); Biggs (1987); Entwistle, McCune & Walker ( 2000, cit. in Entwistle, 2000); Marton & Saljo (1976);
  • 5. APRENDIZAGEM da ARTE ARTE enquanto potencializadora de RESULTADOS ESCOLARES do PENSAMENTO CRÍTICO de PROBLEM-SOLVING do DESENVOLVIMENTO DE CAPACIDADES COGNITIVAS da EMPATIA e INTELIGÊNCIA EMOCIONAL Cohn (2013); Eça (2010); Eisner (2002); Eisner (2004); Eisner (2008); Kollonttai (2015); Raposo (2007);
  • 6. PSICOLOGIA do TEATRO e APRENDIZAGEM do TEATRO psicologialização do teatro teatralização da psicologia Estudar o teatro enquanto forma de olhar a sociedade, o outro e a si mesmo Importância da MOTIVAÇÃO e TEATRO – conceito de fluir (flow) Expressão emocional como foco dos processos de aprendizagem em teatro Influências positivas no desenvolvimento do ator/estudante Aspectos CONATIVOS Aspectos COGNITIVOS Eisner (2004); Eisner (2008); Martin & Cutler (2002); Özmen (2011); Raposo (2007); Rocha & Kastrup (2008)
  • 7. OBJECTIVOS DO ESTUDO 1) conhecer a INTENÇÃO dos estudantes para a aprendizagem do teatro; 2) conhecer o INVESTIMENTO dos estudantes na aprendizagem do teatro; 3) conhecer a PERCEPÇÃO dos estudantes sobre as TAREFAS de aprendizagem do teatro; 4) conhecer a VALORIZAÇÃO dos estudantes do TEMPO empregue na aprendizagem do teatro; 5) conhecer a SATISFAÇÃO dos estudantes com a aprendizagem do teatro; 6) conhecer o CONTEXTO preferido dos estudantes de aprendizagem do teatro. caracterizar as orientações motivacionais de estudantes de teatro para a aprendizagem do teatro
  • 8. MÉTODO PARTICIPANTES RECOLHA DADOS ANÁLISE 16 estudantes de teatro ao nível do ensino superior 3 instituições de ensino superior 6 (38%) do sexo MASCULINO 10 (63%) ao sexo FEMININO 14 – LICENCIATURA (1º-2º ano) 2 – MESTRADO (1º ano) GUIÃO de ENTREVISTA Entrevista SEMI-ESTRUTURADA LOCAIS instituições livre escolha do participante Guião com DIMENSÕES de estudo previamente estabelecidas ANÁLISE de CONTEÚDO INTERMÉDIA SEGMENTAÇÃO DEDUTIVA por UNIDADES TEMÁTICAS (UT) a categorizar CATEGORIZAÇÃO INDUTIVA das UT VALIDAÇÃO DO SISTEMA DE CATEGORIAS
  • 9. MÉTODO VALOR PA INTER-JUIZES (%) VALOR PA INTRA JUÍZ (%) 82.14 83.82 Unidades Temáticas utilizadas para cálculo de PA (%) 11.93
  • 10. RESULTADOS Fig.1 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Intenção A dicotomia Motivos Internos e Motivos Externos semelhante ao que é encontrado na literatura para motivação intrínseca e motivação extrínseca (Anastácio, 2013; Duarte, 2002; Duarte, 2007; Ruiz, 2003) A aprendizagem do teatro aparenta basear-se na força interior quer no apoio percebido. Aprender teatro como forma de descentralização e tomar o papel do outro
  • 11. RESULTADOS Fig.2 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Investimento Emergência exclusiva da noção de que aquela aprendizagem envolve uma elevada quantidade de energia Envolvimento do esforço em termos globais e não apenas cognitivos (memorização de diálogos), emocionais (vivência e expressão emocional), físicos (movimento, postura) e interpessoais (actuação em grupo)
  • 12. RESULTADOS Fig.3 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Tarefa Tarefas percecionadas como envolventes pelos recursos que utilizam – cognitivos, relação com o outro, descobrimento de si próprio Utilidade das tarefas de aprendizagem do teatro possibilidade de se interligarem com outras e dotarem alunos de recursos uteis para o “quotidiano social” Valor formativo – Tarefas impostas Impostas e úteis porque apesar de estarem a ser forçadas pelo docente são percecionadas como relevantes
  • 13. RESULTADOS Fig.4 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Tempo POSITIVO vs NEGATIVO Positivo – REALIZAÇÃO PESSOAL Negativo – BAIXA ORGANIZAÇÃO e POUCA RENTABILIDADE
  • 14. RESULTADOS Fig.5 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Satisfação Satisfação com a aprendizagem do teatro influenciada por fatores como: LIMITAÇÕES por constrangimentos Económicos Espaço Condições do local OBJECTIVOS atingidos e a atingir PROGRESSO que o estudante sente que realiza ESFORÇO que coloca na aprendizagem.
  • 15. RESULTADOS Fig.6 – Modelo Descritivo das Dimensões e Categorias – Dimensão Contexto 5 GRANDES INFLUENCIAS DE CONTEXTO Contexto Físico Relação Interpessoal com o Professor Pedagógico Relação Interpessoal com os Colegas Relação Pessoal. Resultados reforçam a importância da autorregulação na aprendizagem Destaque para a influência da aceitação social
  • 16. CONCLUSÃO AMOSTRA reduzida, quando comparada com o número de alunos que estudam teatro ao nível do ensino superior; Maior percentagem de participantes do sexo feminino Possível manipulação inconsciente e não intencional das respostas pelos participantes Contributo para potencialização de estudos sobre Psicologia Educacional, Psicologia da Arte, Educação Artística e Práticas Pedagógicas no Ensino da Arte; Estudar impacto da construção da personagem no self do estudante/Ator Será, realmente, o teatro uma forma de promover a inteligência emocional? Impacto da aprendizagem do teatro nos processos de autorregulação
  • 17. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bradford, K. (s.d). Deep and surface approaches to learning and the strategic Beyaztaş, D. & Senemoğlu, N. (2015). Learning approaches of sucessful students Biggs, J. (1987). Student Approaches to Learning and Studying. Melbourne: ACER. Cohn, G. (2013). O ensino contemporâneo da arte e a hipótese de Bergala: diálogos e convergências. Pro-posições, 24 (70), 179 -199. Eça, T. (2010). Educação através da arte para um future sustentável. Cad. Cedes, 30 (80), 13-25 Eisner, E.W. (2002). The arts and the creation of mind. Harrisonburg, VA: R.R. Donnelley & Sons. Eisner, E. W. (2004). Concepciones y versiones de la enseñanza de las artes. In El arte y la creación de la mente (pp. 45- 69). Londres, Reino Unido: Yale University Press, New Haven & Londres. Eisner, E.W. (2008). O que pode a educação aprender das artes sobre a prática da educação?. Currículo sem fronteiras, 8 (2), 5 – 17 Entwistle, N. (2000, Novembro). Promoting deep learning through teaching and assessment: conceptual frameworks and educational contexts. Paper aprensentado na TLRP Conference, Leicester, Universidade de Edimburgo
  • 18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Kollontai, P. (2015). Emotional intelligence in higher education: using art in a philosophical discussion on God, evil and suffering. Research in Education, 93, 66 – 76. DOI: 10.7227/RIE.0012 Marton, F., & Säljö, R. (1976). On qualitative differences in learning. I. Outcome and process. British Journal of Educational Psychology, 46, 4-11. Minissale, G. (2013). [Preface]. In Minissale, G. (Ed). The psychology of comtemporary art (pp. xiii – xxiii). Cambrige: Cambrige University Press Raposo, F. (2007). Como se produz a aprendizagem artística. Convergências: Revista de Investigação e Ensino das Artes, 12(2). Acedido em julho 1, 2015 em http://convergencias.esart.ipcb.pt/artigo.php?id=31 Rocha, T. G. Da, & Kastrup, V. (2008). Partilha do sensível na comunidade: interseções entre psicologia e teatro. Estudos de Psicologia (Natal), 13 (2), 97–105. DOI:10.1590/S1413-294X2008000200001