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DESIGN NAS
ESCOLAS
Design nas Escolas é um projeto do Departamento
de Design da Universidade de Brasília (UnB) que
estava inativo desde 1995 e foi retomado em 2017
pelos alunos Gabriel Maragno, Liliane Gomes, Pedro
Ferreira, Rafaela Sukiyama e Vitor Nóia, com o apoio
do Departamento de Design e da Professora Symone
Jardim, que ajudou na organização do projeto piloto
junto ao Decanato de Graduação da UnB.
Nosso principal objetivo é difundir o que é Design
e quais as suas contribuições para a sociedade. Isso
porque muitas pessoas ainda não entendem direito
qual é o nosso trabalho.
Assim, ao optarmos por conversar com os alunos
do Ensino Médio, apresentamos a eles uma nova área
de atuação, e fazemos com que possam compreender
o trabalho do Designer e com que possam valorizar o
Design como uma área fundamental para o seu de-
senvolvimento social e profissional.
Desse modo, não queremos incentivá-los a cursar
Design, mas sim motivá-los a pesquisar e a entender
como podem usar o Design no seu dia a dia.
CONTEXTO
Diálogo Multidisciplinar
Design no Mundo Real Motivar Abrir Portas Conectar
Estratégico Pensamento de Design
NOSSA
PROPOSTA
Dialogamos com os presentes para entendermos melhor quem eles são e o que conhecem de Design, assim nos
aproximamos deles e facilitamos o entendimento sobre o conteúdo.
DIÁLOGO
Apresentamos o Design como uma matéria multidisciplinar.
Mostramos aos participantes como o Designer atua em diversas atividades profissionais e buscamos incentiva-lo
a aproveitarem as oportunidades que a UnB oferece para conhecerem de perto o Design e outras áreas de atuação
além das que pretendem cursar.
MULTIDISCIPLINAR
Para nós, o Design baseia-se no planejamento estratégico dos projetos.
Desse modo, para o desenvolvimento do Design nas Escolas, planejamos nossas atividades de uma maneira estra-
tégica a fim de impactar e motivar os alunos do Ensino Médio a buscarem um pouco mais sobre o conceito de
Design.
ESTRATÉGICO
Mostramos aos alunos que encarar os problemas do cotidiano por meio do Pensamento de Design (Design
Thinking) pode ajudá-los a encontrar a melhor solução possível para o problema, e assim, se dife-
renciarem no âmbito pessoal e profissional.
PENSAMENTO
DE DESIGN
Acreditamos que exemplos valem mais do que 1000 palavras! Por isso, levamos exemplos para os alunos de pes-
soas que usam o Design no seu dia a dia e fazem projetos incríveis!
Como queremos fortalecer o Design local, damos preferência para os projetos do Distrito Federal, o que facilita a
conexão dos jovens com conteúdo, uma vez que esses projetos estão próximos e, portanto, eles podem conferir
pessoalmente!
DESIGN NO
MUNDO REAL
Com o Design nas Escolas acreditamos que podemos motivar os alunos a se envolverem com a sua comunidade e
a proporem soluções inovadoras para as dificuldades diárias.
Também tentamos incentivá-los a procurarem sobre as áreas que lhes interessam e sobre Design, pois creemos
que só assim poderão se tornar cidadãos e profissionais completos.
MOTIVAR
Esperamos que com este projeto, possamos abrir as portas para um curso ainda pouco conhecido e que muitas
vezes é a grande vocação do adolescente.
Percebemos isso na universidade, onde há muitos alunos tentando transferência interna para o Design, e todos
eles alegam que, antes de passarem para a UnB, ou não conheciam ou não entendiam o que o curso de Design
fazia, e por isso concorreram à outros cursos.
ABRIR PORTAS
O projeto foi desenvolvido pensando em conectar os alunos do curso de Design, a Universidade, as Escolas de
Ensino Médio do DF e os alunos dessas escolas entre si. Desse modo, podemos fortalecer a cultura do Design no
Distrito Federal.
CONECTAR
COMO FAZEMOS
Perguntas & RespostasMostrasPalestras
Em nossas palestras nós conversamos com os alunos e os apresentamos o Design de acordo com as
nossas propostas.
PALESTRAS
Nas mostras apresentamos e explicamos os trabalhos e projetos desenvolvidos ao longo do curso de Design
da UnB. Esses trabalhos são selecionados por nós com o objetivo de apresentar aos presentes um
pouco do que desenvolvemos na universidade.
MOSTRAS
Estamos sempre dispostos a responder às perguntas dos presentes, seja ao fim da palestra ou seja durante a
mostra. Divulgamos os nossos contatos aos interessados para que eles possam nos procurar após
o Design nas Escolas para sanar possíveis dúvidas que não lembraram durante o evento.
Fazemos isso, pois acreditamos que o conhecimento deve ser divulgado e não
deve ser restrito a poucos.
PERGUNTAS &
RESPOSTAS
PILOTO
O projeto piloto do Design nas Escolas ocorreu
durante a Semana das Profissões da Regional de
Ensino de Brazlândia. Nós fomos convidados a
participar dessa semana com o nosso projeto pela
professora Symone Jardim, que é professora do
Departamento de Design e que na época estava no
Decanato de Graduação da UnB.
O piloto foi muito interessante para que nós
pudéssemos pôr em prática nossas ideias e para
que pudéssemos validar nosso projeto. Foi graças a
ele que entendemos melhor a realidade do ensino
público e saímos de lá com inúmeros feedbacks
sobre o que funcionou ou não.
A seguir, irei explicar como foi esse projeto
piloto, o que fizemos e o que notamos que deve ser
melhorado e/ou mantido.
PILOTO
COMO FOI
Os post-it’s A palestra O sorteio
Usamos os Post-Its para iníciar o diálogo com os alunos.
Antes de iniciar a palestra pedimos aos participantes que escrevessem em Post-It’s™ o que era Design para eles e
usamos os exemplos expostos para dar início à apresentação.
OS POST-IT’S
Falamos como funcionamento do curso de Design
na UnB;
Mostramos exemplos de projetos feitos no DF e
fora e que são baseados em Design;
Explicamos sobre o Centro Acadêmico, a Empresa
Júnior e os Laboratórios do Curso;
Refletimos sobre como o Designer pode projetar
soluções para a comunidade;
Tiramos duvidas sobre o que precisa para fazer as
provas de Habilidade Específica;
Explicamos o funcionamento das cotas para alunos
do ensino público.
A PALESTRA
Para atrair os alunos para a palestra, divulgar o laboratório de prototipagem do curso de Design e incentivar os
participantes a ficarem até o final da apresentação, foi sorteado um boneco impresso na Impressora 3D do Depar-
tamento de Design.
O SORTEIO
Recebemos muitos feedbacks positivos, tanto dos
alunos quanto dos organizadores. Os alunos gostaram do
modo como a palestra foi conduzida e os organizadores
acharam positivo o fato de termos incentivado os alunos
a usufruírem do seu direito a cotas e de termos tirado
dúvidas acerca dos meios de ingresso à UnB. Contudo,
tivemos algumas dificuldades com a falta de estrutura e
de equipamentos.
Notamos uma resistência inicial dos participantes
com algumas dinâmicas como a dos Post-Its’s. Quando
conversarmos com os alunos, nós percebemos que eles
tinham receio de errarem o que é Design ou de fazer um
comentário que nos desagradasse. Outra dificuldade foi
quanto ao tempo disponível para a nossa apresentação.
Desse modo, chegamos à conclusão que precisamos
criar alternativas para as nossas dinâmicas, reduzir o
tempo da apresentação e aumentar a quantidade de
exemplos que damos.
Notamos também o quão importante é para os alunos,
em especial da rede pública, entender que é possível in-
gressar na Universidade e que eles possuem diferentes
possibilidades de cursos além dos tradicionais Medicina,
Engenharia e/ou Direito. Outro fator muito elogiado
pelos alunos e pela regional foi o fato de mostrarmos aos
presentes a aplicação prática do Design no dia a dia
deles, além de mostrar como podem mudar a realidade
da sua comunidade com os conhecimentos passados.
CONCLUSÃO
E AGORA?
Com o sucesso do projeto piloto, queremos realizar o
projeto em mais escolas para que possamos atingir cada
vez mais pessoas.
Nosso objetivo é realizar ao menos 4 projetos ao ano,
2 (dois) no primeiro e 2 (dois) no segundo semestre.
+ ESCOLAS
Nosso objetivo é apresentar novas perspectivas do
que é Design, e portanto, convidaremos outros alunos do
nosso curso para o projeto. Assim, nós acreditamos que,
além de aumentar o número de exemplos, ampliaremos a
nossa visão e a visão dos participantes sobre o que é
Design. Acreditamos que perspectivas diferentes do
mesmo assunto é sempre benéfico para uma discussão
enriquecedora.
Nós pretendemos atingir cada vez mais pessoas ao
levarmos nossa proposta para outras plataformas como
as plataformas digitais e visitando mais instituições de
ensino médio.
+ PESSOAS
Mesmo a dinâmica dos Post-It’s, a palestra e o sorteio
tendo sido um sucesso no nosso projeto piloto, sabemos
que precisamos idealizar atividades novas, já que nem
sempre poderemos realizar alguma dessas. A ideia de
criar outras dinâmicas também serve para dinamizar o
projeto, deixando-o mais atraente para os alunos e para
a equipe do Design nas Escolas, além de nos ajudar a
compreender o conteúdo por outros pontos de vista.
+ ATIVIDADES
No projeto piloto fomos a um evento de uma Regional
de Ensino bastante humilde e que não contava com tanta
infraestrutura. Por causa disso, quase não conseguimos
realizar a palestra, já que nem retroprojetor a Regional
possuía, por exemplo, e tivemos que pedir emprestado
para outros cursos que estavam na feira com a gente.
Esta situação nos evidenciou que não podemos contar
com a infraestrutura local, e que, por tanto, precisamos
nos precaver para situações como essa. Tendo isso em
vista, estamos em constante conversa com o Departa-
mento de Design para que, quando necessário, possamos
usar a estrutura do departamento, tanto física quanto de
equipamentos. Também nos juntamos para comprarmos
equipamentos que o departamento também não possui
ou não tem condições de nos emprestar.
+ INFRAESTRUTURA
Precisamos repensar o tempo das nossas atividades e
é necessário que a gente desenvolva atividades mais
curtas. Neste projeto piloto, a palestra durou próximo de
45 minutos para ser realizada, porém quando chegamos,
ficamos sabendo que a média era de 15 minutos, uma vez
que os alunos costumavam se entediar, e não ficavam em
sala por mais tempo que isso.
Desse modo, foi bem interessante e animador saber
que conseguimos manter os alunos em sala ao longo dos
45 minutos ao invés de apenas 15, que era o costume.
Contudo, essa informação, nos alertou para a necessida-
de de realizar uma atividade mais rápida, pois nem
sempre teremos esse tempo disponível.
Apesar disso, queremos criar uma dinâmica mais
longa também, para o caso de termos mais de 1 hora
para nos apresentarmos. Uma possibilidade é passarmos
a realizar uma aula ou uma oficina nas com os alunos de
ensino médio.
- TEMPO
Quero agradecer a todos que permitiram que esse projeto se tornasse
realidade, em especial à Symone Jardim que nos forneceu os documentos
do projeto de 1995 e se lembrou de nós quando a Reitoria da UnB recebeu
o convite para participar da feira de profissões da Regional de Brazlândia.
Obrigado à própria Regional que nos recebeu extremamente bem e fez de
tudo para que a nossa palestra funcionasse. Agradeço muito à Débora,
funcionário do Decanato de Graduação da UnB e que foi quem conseguiu
todos os equipamentos que usamos na palestra e nos apoio em todas as
nossas ideias para o evento.
Um enorme obrigado aos alunos que participaram da palestra e que
fizeram o evento acontecer, e claro, foram super receptivos e nos deram
preciosos feedbacks.
Os maiors agradecimentos vão aos meus amigos, Gabriel Maragno,
Liliane Gomes, Rafaela Sukiyama e Vitor Nóia, que abraçaram a causa e
fizeram tudo ser possível, além de terem contribuído muito com o desen-
volvimento desse projeto!
Obrigado a todos vocês!
AGRADECIMENTOS
OBRIGADO

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Design nas Escolas

  • 2. Design nas Escolas é um projeto do Departamento de Design da Universidade de Brasília (UnB) que estava inativo desde 1995 e foi retomado em 2017 pelos alunos Gabriel Maragno, Liliane Gomes, Pedro Ferreira, Rafaela Sukiyama e Vitor Nóia, com o apoio do Departamento de Design e da Professora Symone Jardim, que ajudou na organização do projeto piloto junto ao Decanato de Graduação da UnB. Nosso principal objetivo é difundir o que é Design e quais as suas contribuições para a sociedade. Isso porque muitas pessoas ainda não entendem direito qual é o nosso trabalho. Assim, ao optarmos por conversar com os alunos do Ensino Médio, apresentamos a eles uma nova área de atuação, e fazemos com que possam compreender o trabalho do Designer e com que possam valorizar o Design como uma área fundamental para o seu de- senvolvimento social e profissional. Desse modo, não queremos incentivá-los a cursar Design, mas sim motivá-los a pesquisar e a entender como podem usar o Design no seu dia a dia. CONTEXTO
  • 3. Diálogo Multidisciplinar Design no Mundo Real Motivar Abrir Portas Conectar Estratégico Pensamento de Design NOSSA PROPOSTA
  • 4. Dialogamos com os presentes para entendermos melhor quem eles são e o que conhecem de Design, assim nos aproximamos deles e facilitamos o entendimento sobre o conteúdo. DIÁLOGO
  • 5. Apresentamos o Design como uma matéria multidisciplinar. Mostramos aos participantes como o Designer atua em diversas atividades profissionais e buscamos incentiva-lo a aproveitarem as oportunidades que a UnB oferece para conhecerem de perto o Design e outras áreas de atuação além das que pretendem cursar. MULTIDISCIPLINAR
  • 6. Para nós, o Design baseia-se no planejamento estratégico dos projetos. Desse modo, para o desenvolvimento do Design nas Escolas, planejamos nossas atividades de uma maneira estra- tégica a fim de impactar e motivar os alunos do Ensino Médio a buscarem um pouco mais sobre o conceito de Design. ESTRATÉGICO
  • 7. Mostramos aos alunos que encarar os problemas do cotidiano por meio do Pensamento de Design (Design Thinking) pode ajudá-los a encontrar a melhor solução possível para o problema, e assim, se dife- renciarem no âmbito pessoal e profissional. PENSAMENTO DE DESIGN
  • 8. Acreditamos que exemplos valem mais do que 1000 palavras! Por isso, levamos exemplos para os alunos de pes- soas que usam o Design no seu dia a dia e fazem projetos incríveis! Como queremos fortalecer o Design local, damos preferência para os projetos do Distrito Federal, o que facilita a conexão dos jovens com conteúdo, uma vez que esses projetos estão próximos e, portanto, eles podem conferir pessoalmente! DESIGN NO MUNDO REAL
  • 9. Com o Design nas Escolas acreditamos que podemos motivar os alunos a se envolverem com a sua comunidade e a proporem soluções inovadoras para as dificuldades diárias. Também tentamos incentivá-los a procurarem sobre as áreas que lhes interessam e sobre Design, pois creemos que só assim poderão se tornar cidadãos e profissionais completos. MOTIVAR
  • 10. Esperamos que com este projeto, possamos abrir as portas para um curso ainda pouco conhecido e que muitas vezes é a grande vocação do adolescente. Percebemos isso na universidade, onde há muitos alunos tentando transferência interna para o Design, e todos eles alegam que, antes de passarem para a UnB, ou não conheciam ou não entendiam o que o curso de Design fazia, e por isso concorreram à outros cursos. ABRIR PORTAS
  • 11. O projeto foi desenvolvido pensando em conectar os alunos do curso de Design, a Universidade, as Escolas de Ensino Médio do DF e os alunos dessas escolas entre si. Desse modo, podemos fortalecer a cultura do Design no Distrito Federal. CONECTAR
  • 12. COMO FAZEMOS Perguntas & RespostasMostrasPalestras
  • 13. Em nossas palestras nós conversamos com os alunos e os apresentamos o Design de acordo com as nossas propostas. PALESTRAS
  • 14. Nas mostras apresentamos e explicamos os trabalhos e projetos desenvolvidos ao longo do curso de Design da UnB. Esses trabalhos são selecionados por nós com o objetivo de apresentar aos presentes um pouco do que desenvolvemos na universidade. MOSTRAS
  • 15. Estamos sempre dispostos a responder às perguntas dos presentes, seja ao fim da palestra ou seja durante a mostra. Divulgamos os nossos contatos aos interessados para que eles possam nos procurar após o Design nas Escolas para sanar possíveis dúvidas que não lembraram durante o evento. Fazemos isso, pois acreditamos que o conhecimento deve ser divulgado e não deve ser restrito a poucos. PERGUNTAS & RESPOSTAS
  • 17. O projeto piloto do Design nas Escolas ocorreu durante a Semana das Profissões da Regional de Ensino de Brazlândia. Nós fomos convidados a participar dessa semana com o nosso projeto pela professora Symone Jardim, que é professora do Departamento de Design e que na época estava no Decanato de Graduação da UnB. O piloto foi muito interessante para que nós pudéssemos pôr em prática nossas ideias e para que pudéssemos validar nosso projeto. Foi graças a ele que entendemos melhor a realidade do ensino público e saímos de lá com inúmeros feedbacks sobre o que funcionou ou não. A seguir, irei explicar como foi esse projeto piloto, o que fizemos e o que notamos que deve ser melhorado e/ou mantido. PILOTO
  • 18. COMO FOI Os post-it’s A palestra O sorteio
  • 19. Usamos os Post-Its para iníciar o diálogo com os alunos. Antes de iniciar a palestra pedimos aos participantes que escrevessem em Post-It’s™ o que era Design para eles e usamos os exemplos expostos para dar início à apresentação. OS POST-IT’S
  • 20. Falamos como funcionamento do curso de Design na UnB; Mostramos exemplos de projetos feitos no DF e fora e que são baseados em Design; Explicamos sobre o Centro Acadêmico, a Empresa Júnior e os Laboratórios do Curso; Refletimos sobre como o Designer pode projetar soluções para a comunidade; Tiramos duvidas sobre o que precisa para fazer as provas de Habilidade Específica; Explicamos o funcionamento das cotas para alunos do ensino público. A PALESTRA
  • 21. Para atrair os alunos para a palestra, divulgar o laboratório de prototipagem do curso de Design e incentivar os participantes a ficarem até o final da apresentação, foi sorteado um boneco impresso na Impressora 3D do Depar- tamento de Design. O SORTEIO
  • 22. Recebemos muitos feedbacks positivos, tanto dos alunos quanto dos organizadores. Os alunos gostaram do modo como a palestra foi conduzida e os organizadores acharam positivo o fato de termos incentivado os alunos a usufruírem do seu direito a cotas e de termos tirado dúvidas acerca dos meios de ingresso à UnB. Contudo, tivemos algumas dificuldades com a falta de estrutura e de equipamentos. Notamos uma resistência inicial dos participantes com algumas dinâmicas como a dos Post-Its’s. Quando conversarmos com os alunos, nós percebemos que eles tinham receio de errarem o que é Design ou de fazer um comentário que nos desagradasse. Outra dificuldade foi quanto ao tempo disponível para a nossa apresentação. Desse modo, chegamos à conclusão que precisamos criar alternativas para as nossas dinâmicas, reduzir o tempo da apresentação e aumentar a quantidade de exemplos que damos. Notamos também o quão importante é para os alunos, em especial da rede pública, entender que é possível in- gressar na Universidade e que eles possuem diferentes possibilidades de cursos além dos tradicionais Medicina, Engenharia e/ou Direito. Outro fator muito elogiado pelos alunos e pela regional foi o fato de mostrarmos aos presentes a aplicação prática do Design no dia a dia deles, além de mostrar como podem mudar a realidade da sua comunidade com os conhecimentos passados. CONCLUSÃO
  • 24. Com o sucesso do projeto piloto, queremos realizar o projeto em mais escolas para que possamos atingir cada vez mais pessoas. Nosso objetivo é realizar ao menos 4 projetos ao ano, 2 (dois) no primeiro e 2 (dois) no segundo semestre. + ESCOLAS
  • 25. Nosso objetivo é apresentar novas perspectivas do que é Design, e portanto, convidaremos outros alunos do nosso curso para o projeto. Assim, nós acreditamos que, além de aumentar o número de exemplos, ampliaremos a nossa visão e a visão dos participantes sobre o que é Design. Acreditamos que perspectivas diferentes do mesmo assunto é sempre benéfico para uma discussão enriquecedora. Nós pretendemos atingir cada vez mais pessoas ao levarmos nossa proposta para outras plataformas como as plataformas digitais e visitando mais instituições de ensino médio. + PESSOAS
  • 26. Mesmo a dinâmica dos Post-It’s, a palestra e o sorteio tendo sido um sucesso no nosso projeto piloto, sabemos que precisamos idealizar atividades novas, já que nem sempre poderemos realizar alguma dessas. A ideia de criar outras dinâmicas também serve para dinamizar o projeto, deixando-o mais atraente para os alunos e para a equipe do Design nas Escolas, além de nos ajudar a compreender o conteúdo por outros pontos de vista. + ATIVIDADES
  • 27. No projeto piloto fomos a um evento de uma Regional de Ensino bastante humilde e que não contava com tanta infraestrutura. Por causa disso, quase não conseguimos realizar a palestra, já que nem retroprojetor a Regional possuía, por exemplo, e tivemos que pedir emprestado para outros cursos que estavam na feira com a gente. Esta situação nos evidenciou que não podemos contar com a infraestrutura local, e que, por tanto, precisamos nos precaver para situações como essa. Tendo isso em vista, estamos em constante conversa com o Departa- mento de Design para que, quando necessário, possamos usar a estrutura do departamento, tanto física quanto de equipamentos. Também nos juntamos para comprarmos equipamentos que o departamento também não possui ou não tem condições de nos emprestar. + INFRAESTRUTURA
  • 28. Precisamos repensar o tempo das nossas atividades e é necessário que a gente desenvolva atividades mais curtas. Neste projeto piloto, a palestra durou próximo de 45 minutos para ser realizada, porém quando chegamos, ficamos sabendo que a média era de 15 minutos, uma vez que os alunos costumavam se entediar, e não ficavam em sala por mais tempo que isso. Desse modo, foi bem interessante e animador saber que conseguimos manter os alunos em sala ao longo dos 45 minutos ao invés de apenas 15, que era o costume. Contudo, essa informação, nos alertou para a necessida- de de realizar uma atividade mais rápida, pois nem sempre teremos esse tempo disponível. Apesar disso, queremos criar uma dinâmica mais longa também, para o caso de termos mais de 1 hora para nos apresentarmos. Uma possibilidade é passarmos a realizar uma aula ou uma oficina nas com os alunos de ensino médio. - TEMPO
  • 29. Quero agradecer a todos que permitiram que esse projeto se tornasse realidade, em especial à Symone Jardim que nos forneceu os documentos do projeto de 1995 e se lembrou de nós quando a Reitoria da UnB recebeu o convite para participar da feira de profissões da Regional de Brazlândia. Obrigado à própria Regional que nos recebeu extremamente bem e fez de tudo para que a nossa palestra funcionasse. Agradeço muito à Débora, funcionário do Decanato de Graduação da UnB e que foi quem conseguiu todos os equipamentos que usamos na palestra e nos apoio em todas as nossas ideias para o evento. Um enorme obrigado aos alunos que participaram da palestra e que fizeram o evento acontecer, e claro, foram super receptivos e nos deram preciosos feedbacks. Os maiors agradecimentos vão aos meus amigos, Gabriel Maragno, Liliane Gomes, Rafaela Sukiyama e Vitor Nóia, que abraçaram a causa e fizeram tudo ser possível, além de terem contribuído muito com o desen- volvimento desse projeto! Obrigado a todos vocês! AGRADECIMENTOS