O documento discute ensaios visuais e macrografia. Ele define ensaios visuais como um método para avaliar a qualidade de componentes fabricados e destaca que o objetivo é garantir a qualidade do processo e avaliar as condições da peça. O documento também explica o que é uma macrografia, que envolve verificar uma superfície plana ampliada para revelar detalhes da estrutura do material ou da solda, após um processo de lixamento e ataque químico da superfície.
1. ENSAIO VISUAL E
MACROGRAFIA
Equipe 1: Ivan, João Andrade, Lorena Coelho, Pedro Barbosa,
Pedro Menezes, Rodrigo, Tomaz
Prof. Leonardo Souza Carvalho
2. Ensaio visual
Definição:
É um método para determinar a aceitabilidade
dos componentes fabricados por usinagem,
soldagem, ou qualquer outro processo produtivo,
que apresente como requisito um grau de
qualidade, por menor que seja
Objetivos do ensaio:
Garantir a qualidade do processo
Avaliar as condições da peça, da solda ou
qualquer outro tipo de processo produtivo
4. Ensaio visual
Características:
É o método mais simples dos END
A ferramenta principal é o olho humano ( Utiliza-
se ferramentas para ajudar o ensaio como a lupa)
Exige uma definição clara além de critérios de
aceitação e rejeição
Exige qualificação dos profissionais
5. Ensaio visual
Vantagens:
Pode ser executado em equipamentos em
operação
Baixo custo
Permite detectar descontinuidades antes, durante
e depois do processo
Desvantagem:
Depende fortemente da experiência e
conhecimento do executor do ensaio
É limitado a defeitos superficiais
6. Ensaio visual
Defeitos x Descontinuidades
Marcação na peça
A marcação na peça deverá ser facilmente visível
De cor diferente a do equipamento a ser
analisado
Permanente até o fim do reparo
7. Condições ideais de ensaio:
Operador com acuidade visual
Ambiente bem iluminado
Ensaio visual
9. Ensaio visual
Os equipamentos podem ser divididos em:
Equipamentos de auxílio
visual:
lupa, espelho, boroscópio,
etc.
Equipamentos de medição:
régua, paquímetro,
transferidor, etc
10. Procedimentos para Ensaio
Verificação antes da Soldagem
Documentos;
Inspeção das áreas de soldagem;
Dimensão das peças;
Parâmetros;
11. Procedimentos para Ensaio
Verificação Durante a Soldagem
Controle de execução;
Controle de parâmetros pré-estabelecidos;
Verificação da retirada da escória.
Verificação Após a Soldagem
Verificação dimensional da solda e componentes;
12. Marcação das Indicações
Critérios de aceitação;
Identificação de defeitos;
Descontinuidade em juntas soldadas;
-Problemas no cordão de solda.
15. Macrografia
Verificação de uma superfície plana
• Olho nu;
• Ampliação (máx 10 vezes);
• Revelar detalhes da estrutura do material ou da junta
soldada;
17. Macrografia - Aplicações
Verificar do processo de fabricação;
Verificar homogeneidade ou
heterogeneidade;
Descontinuidades inerentes do metal:
• Porosidade
• Segregações
18. Macrografia - Aplicações
Verificar soldas no material:
• Zonas da solda;
• Número de passes;
• Goivagem;
• Forma do chanfro.
23. Macrografia - Macroestrutura
A reflexão da luz causa imagens diferentes no
olho do observador:
• Imagens claras - zonas brilhantes;
• Imagens foscas - regiões recobertas por produtos das reações
• Imagens escuras - zonas corroídas e de descontinuidades.
24. Escolha da Secção
Transversal:
Natureza do material;
homogeinedade da secção,
forma de disposição de
bolhas, existência de restos
vazios, profundidade e
uniformidade de
carbonetação, profundidade
de descarbonetação,
pronfundidade de têmpera,
inclusões.
Longitudinal:
Processos de fabricação,
análise de cordão de solda,
cladeamento.
25. Preparação da Superfície
Cuidados:
Mudança da estrutura
Aquecimento não
superior a 100°
Pressão excessiva
(encruamento)
28. Reagentes Químicos
Ácido clorídrico ou ácido muriático: Na aplicação, a solução
deve estar próxima à temperatura de ebulição durante o ataque por
imersão. Identifica heterogeneidades, como segregação, regiões
encruadas, ZAC, depósitos de solda, profundidade de têmpera, e
descontinuidades, tais como trincas, porosidades e inclusões.
Reativo de iodo: aplicação exige temperatura ambiente e é feita
esfregando a superfície a ser atacada com uma mecha de algodão
embebida na solução. Identifica heterogeneidades, a exemplo de
segregação, regiões encruadas, ZAC, depósitos de solda e profundidade
de têmpera, e também descontinuidades, como trincas, porosidades,
inclusões.
Persulfato de amônio: aplicação requer temperatura ambiente para
ataque com mecha de algodão. Identifica soldas, segregação, texturas
cristalina e fibrosa.
Reativo nital: aplicação é feita em temperatura ambiente. Identifica
soldas, segrègação, trincas, profundidade de temperatura, etc.
30. Referências
http://essel.com.br/cursos/material/01/EnsaioM
ateriais/ensa18.pdf (acessado no dia
23/07/2017 às 21:32)
SAMPAIO, Raimundo. Inspeção Visual:
Inspeção de Equipamentos
http://www.infosolda.com.br/biblioteca-
digital/livros-senai/ensaios-nao-destrutivos-e-
mecanicos/218-ensaio-nao-destrutivo-
inspecao-visual-dimensional.html (acessado
no dia 23/07/2017 às 21:35)
avalia heterogeneidades com tamanho macroscópico, como trincas, segregação química, porosidades, textura ou outras irregularidades, os quais podem comprometer o desempenho das peças fabricadas
identificar o histórico termomecânico da material obter uma informação ampla da peça facilitar a micro determinar a região crítica para análise detalhada
regiões encruadas, em que se destacam a dissolução e coloração seletivas, provocadas pelo ataque
trincas e poros imperceptíveis a olho nu que podem ser evidenciados por corrosão.
regiões encruadas, em que se destacam a dissolução e coloração seletivas, provocadas pelo ataque
trincas e poros imperceptíveis a olho nu que podem ser evidenciados por corrosão.
regiões encruadas, em que se destacam a dissolução e coloração seletivas, provocadas pelo ataque
trincas e poros imperceptíveis a olho nu que podem ser evidenciados por corrosão.
É possível obter uma boa textura com ataques rápidos e superficiais, embora muitas vezes seja necessário utilizar ataques lentos e mais profundos, como no caso de texturas fibrosas.
Existem texturas que são mais facilmente visualizadas quando se faz um segundo lixamento seguido ou não de um novo ataque rápido, como no caso de texturas fibrosas dendríticas, união por caldeamento, segregação e poros.
O mesmo, porém, não pode se dizer para caso de texturas encruadas, brutas de fusão, profundidade de carbonetação, granulação grosseira, profundidade de têmpera, regiões ricas em carbono ou fósforo e zonas afetadas pelo calor, em que um novo lixamento faz a textura desaparecer parcial ou totalmente.