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Data da Emissão: 28 de abril de 2000
Publicação em Referência: “Manual of Petroleum Measurement Standards”
(MPMS – “Manual de Medição de Padrões de Petróleo”), Capítulo 17 – Marine
Measurement (“Medição Marítima , Seção 2 – “Measurement of Cargoes on
Board Tank Vessels” (“Medição de Cargas a Bordo de Petroleiros”, Segunda
Edição, maio de 1999
Direitos Autorais: Instituto Americano do Petróleo
Fornecido pela IHD sob licença com a API Licenciada-Inspectorate America
Corp.
Nenhuma reprodução ou reelaboração é autorizada sem licença da IHS Não deve ser Revendido,
11/09/2008 – 11:33:47 MDT
Tabela C-2 Conversão de Temperaturas
Nota: Esta tabela fornece valores de conversão para temperaturas em graus
Fahrenheit graus Celsius para cada grau inteiro de 50º a +250º. A temperatura
a ser convertida pode ser encontrada na coluna central “temperatura a ser
convertida”. Se a temperatura a ser convertida for em graus Fahrenheit, seu
equivalente em graus Celsius é encontrado na coluna “graus Celsius” à
esquerda. Se a temperatura a ser convertida for em graus Celsius, seu
equivalente em graus Fahrenheit é encontrado na coluna “graus Fahrenheit” à
direita.
48
Manual de Padrões de Medição de
Petróleo
Capítulo 17—Medição Marítima
Seção 2- Medição de Cargas a
Bordo de Navios-Tanque
SEGUNDA EDIÇÃO, MAIO DE 1999
REAFIRMADA EM OUTUBRO DE 2006
Manual de Padrões de Medição de
Petróleo
Capítulo 17—Medição Marítima
Seção 2- Medição de Cargas a
Bordo de Navios-Tanque
Segmento de Upstream
SEGUNDA EDIÇÃO, MAIO DE 1999
NOTAS ESPECIAIS
As publicações do API são voltadas necessariamente para problemas de uma natureza
geral. Com relação a circunstâncias específicas, as leis e regulamentos municipais,
estaduais e federais devem ser analisados.
O API não está se comprometendo a atender aos deveres de empregadores,
fabricantes ou fornecedores para advertir, treinar e equipar adequadamente seus
funcionários e outras pessoas expostas com relação aos riscos e precauções à saúde e
à segurança, nem assumindo suas obrigações sob as leis municipais, estaduais ou
federais.
Informações concernentes aos riscos de segurança e saúde e às precauções
adequadas com relação a materiais e condições específicas devem ser obtidas do
empregador, do fabricante ou do fornecedor desse material ou do papel de dados de
segurança dos materiais.
Nada contido em qualquer publicação do API deve ser interpretado como concessão de
qualquer direito, por implicação ou de outra forma, para a manufatura, venda ou uso de
qualquer método, aparato ou produto abrangido por cartas patentes.
Em geral, os padrões do API são analisados e revistos, reafirmados ou retirados pelo
menos uma vez a cada cinco anos. Às vezes, uma extensão única de até dois anos
será acrescentada a este ciclo de análises. Esta publicação não mais estará em vigor
cinco anos após sua data de publicação como padrão operacional do API ou , onde
uma extensão tenha sido concedida, na data da publicação. A situação da publicação
pode ser aferida a partir do gerente geral do Upstream Segment (Segmento de
Upstream) [telefone (202) 682-8000]. Um catálogo com as publicações e materiais do
API é publicado anualmente e atualizado trimestralmente pelo API, situada em 1220 L
Street, N.W. Washington, D.C. 20005.
Este documento foi produzido sob os procedimentos de padronização do API que
asseguram a notificação e participação apropriadas no processo de desenvolvimento e
destina-se a ser um padrão do API. Dúvidas concernentes à interpretação do conteúdo
deste padrão ou comentários e perguntas concernentes a procedimentos sob os quais
este padrão foi desenvolvido devem ser dirigidos por escrito ao gerente geral de
Upstream Segment, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W. Washington,
D.C. 20005. Pedidos de permissão para reproduzir ou traduzir todo ou qualquer parte
do material aqui publicado também devem ser dirigidos ao diretor.
Os padrões do API são publicados para facilitar a ampla disponibilidade de práticas
comprovadas e saudáveis de engenharia e operações. Esses padrões não visam obviar
a necessidade de recorrer a um bom julgamento de engenharia sobre quando e onde
esses padrões devem ser utilizados. A formulação e publicação dos padrões API não
visam de forma alguma inibir alguém de utilizar quaisquer outras práticas.
Qualquer fabricante que marque equipamentos ou materiais em conformidade com os
requerimentos de marcação de um padrão do API é responsável unicamente pelo
cumprimento de todos os requerimentos aplicáveis desse padrão. O API não faz
declarações, não justifica nem garante que tais produtos de fato atendem ao seu
padrão aplicável.
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste trabalho pode ser reproduzida, armazenada em sistema de
recuperação de dados ou transmitida por qualquer meio, seja eletrônico, mecânico, fotográfico, de gravação ou outros,
sem o consentimento prévio por escrito do editor. Para contatar o Editor, API Publishing Services, 1220 L Street N.W.,
Washington, D.C. 20005. Copyright © 1999 Instituto Americano do Petróleo
PREFÁCIO
Esta publicação visa encorajar o desenvolvimento de práticas uniformes
para a medição de cargas a bordo de navios-tanque marítimas. Apesar de
apresentar métodos atuais de medição de cargas, ela não visa impedir o uso de
qualquer nova tecnologia ou a revisão dos métodos apresentados. Para granjear
um melhor entendimento dos métodos descritos nesta publicação, o leitor deve
analisar detalhadamente as últimas edições das publicações em referência.
Unidades métricas são listadas neste documento de uma forma que
reflete a prática marítima atual.
Nada contido nesta publicação visa substituir quaisquer práticas
operacionais recomendadas por organizações como o Foro Marítimo
Internacional de Empresas Petrolíferas ou empresas operacionais individuais,
nem esta publicação visa entrar em conflito com quaisquer considerações de
segurança ou de meio ambiente, com as condições locais ou com os
dispositivos específicos de qualquer contrato.
Todos os procedimentos descritos nesta publicação devem ser efetuados
ou na presença do capitão do navio, do capitão da barcaça ou de seus
representantes. Por motivos de segurança, apenas equipamentos que não
produzam descargas elétricas devem ser usados para medições a bordo de
navios-tanque marítimas.
Este padrão requer que o comprador especifique certos detalhes e
características. Embora seja reconhecido que o comprador possa desejar
modificar, apagar ou ampliar artigos deste padrão, recomenda-se incisivamente
que tais modificações, apagamentos e ampliações sejam feitos suplementando
este padrão em vez de reescrevê-lo ou de incorporar seções do mesmo em
outro padrão já completo.
Os padrões do API são publicados como auxílio à obtenção de
equipamentos e materiais padronizados. Esses padrões não visam inibir o
comprador ou os produtores quanto à compra ou produção de produtos feitos
segundo especificações que não sejam do API.
As publicações do API podem ser usadas por qualquer pessoa que
deseje fazê-lo. Todo esforço foi feito pelo Instituto para assegurar a acuidade e
confiabilidade dos dados nelas contidos. Entretanto, o Instituto não faz
declarações, não justifica e nada garante com relação a esta publicação e nega
expressamente qualquer passivo ou responsabilidade pela perda ou dano
resultante de seu uso ou pela violação de qualquer regulamento federal,
estadual ou municipal com o qual esta publicação possa conflitar.
Revisões sugeridas são bem-vindas e devem ser apresentadas ao
gerente-geral de Upstream Segment, American Petroleum Institute, 1220 L
Street, N.W. Washington, D.C. 2005.
SUMÁRIO
1. ESCOPO ----------------------------------------------------------------------1
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ----------------------------------------1
3. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES ---------------------------------------2
Definições -------------------------------------------------------------------------2
Símbolos e Abreviações ------------------------------------------------------4
4. PRECAUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA ------------------------5
Segurança Elétrica e Operacional
Manutenção . ---------------------------------------------------------------------5
Vedação ---------------------------------------------------------------------------5
Instalação da Válvula de Controle do Vapor -----------------------------5
5. EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO
ABERTA ----------------------------------------------------------------------5
Amostragem Manual Aberta--------------------------------------------------5
Aferição Aberta do Manual ---------------------------------------------------7
Determinação Aberta da Temperatura -----------------------------------13
6. MEDIÇÃO FECHADA E RESTRITA-----------------------------------16
Sistemas Manuais Fechados e Restritos ---------------------------------16
Sistemas Fechados Automáticos -------------------------------------------23
7. AMOSTRAGEM E MANUSEIO DE AMOSTRAS ------------------27
Amostragem Manual de Líquidos de Petróleo --------------------------27
Amostragem Dinâmica --------------------------------------------------------29
AMOSTRAS DO COLETOR (DUTO LOCAL) ---------------------------30
Manuseio de Amostras---------------------------------------------------------30
Rotulagem de Amostras ------------------------------------------------------30
8. COLETA DE DADOS, TABELAS, CÁLCULOS BÁSICOS,
REGISTROS E RELATÓRIOS -----------------------------------------30
Coleta de Dados ----------------------------------------------------------------30
Tabelas de Capacidade -------------------------------------------------------30
Tabelas de Correção de Volumes-------------------------------------------31
Observações, Medições e Cálculos ---------------------------------------31
Volume das Tubulações do Navio -----------------------------------------31
9 CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS ---------------------------------------------31
9.1 Cargas de Elevada Viscosidade e Elevado Ponto de
Fluidez --------------------------------------------------------------------32
9.2 Cargas Aquecidas ------------------------------------------------------32
9.3 Medições a Bordo de Navios-tanque Marítimas que Jogam-32
9.4 Brutos Contaminados --------------------------------------------------32
9.5 Cargas de RVP Elevadas ----------------------------------------------32
9.6 OBQ/ROB Solidificados ------------------------------------------------32
9.7 Embarcações Fora de Compensação ------------------------------32
9.8 Cargas Acumuladoras de Estática-----------------------------------32
ANEXOS
APÊNDICE A CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E CONSIDERAÇÕES
SOBRE INCÊNDIOS------------------------------------------- 33
APÊNDICE B INSTRUÇÕES ADICIONAIS E NOTAS DE
CAUTELA ---------------------------------------------------------35
APÊNDICE C FATORES DE CONVERSÃO -------------------------------45
APÊNDICE D PROPRIEDADES TÍPICAS DOS ÓLEOS BRUTOS --51
FIGURAS
1. Conjuntos Típicos de Receptáculos para Amostragem
de Garrafas ---------------------------------------------------------------------6
1a. Conjuntos Típicos de Receptáculos para Amostragem de
Béquer----------------------------------------------------------------------------6
2. Amostrador Típico de Fundo -----------------------------------------------8
3-A Amostrador Típico Tipo Saca-Amostras --------------------------------8
3b. Amostrador Típico Núcleo/Zona ------------------------------------------8
4. Amostrador Típico Coletor --------------------------------------------------8
5. Equipamento Típico Espaço Cheio/Ulagem ---------------------------9
6. Medição Manual do Tanque -----------------------------------------------12
7. Medição da Água Residual ------------------------------------------------12
8a. Conjuntos Típicos de Termômetros de Mercúrio em Vidro -------14
8b. Tipo A de PET -----------------------------------------------------------------14
9. Válvulas Típicas de Controle de Vapor (VCVs) ----------------------17
9a. Montagens Típicas no Convés de Válvulas de Controle de Vapor
PMUs Não-Anexadas -------------------------------------------------------18
9b. Montagens Típicos no Convés de Válvulas de Controle de Vapor
PMUs Anexadas --------------------------------------------------------------18
10 Dois Tipos de Unidades Portáteis de Medição (PMUs) ------------20
11 Sensor Típico Rebaixado --------------------------------------------------20
12 Tipo de Unidade de Amostragem Portátil (PSU) --------------------22
13 Unidades Típicas Especiais Compensadas de Barras e
Prumos ----------------------------------------------------------------------------22
14 Tipo de Sistema de Medição Automático Fixo Instalado
Permanentemente em uma Embarcação -------------------------------24
15 Tipo de Amostrador Automático Projetado para Uso em
Embarcação --------------------------------------------------------------------25
16 Profundidades de Amostragem em Navio ou Embarcação
Tanque ----------------------------------------------------------------------------27
B-1 Embarcação de Casco Simples -------------------------------------------36
B-2 Seção Transversal de Casco Duplo Típico ----------------------------36
B-3 Design Típico do Meio Convés de VLCCs ----------------------------37
B-4A Seção Cruzada Típica de OBO -------------------------------------------39
B-5 Leituras da Linha do Calado : Unidade Usual dos EUA------------40
B-6 Leituras do Linha do Calado: Unidade Métrica ----------------------40
B-7 Método para Calcular a Inclinação de uma Embarcação
Utilizando Leituras da Linha do Calado a Meia Nau ----------------41
B-8 Calculando uma Correção de Equilíbrio -------------------------------42
B-9 Método para Calcular uma Correção da Inclinação ----------------42
TABELAS
1. Cálculos de Amostra da Medição da Ulagem ---------------------------13
2 . Cálculo de Amostra da Medição da Ulagem Usando o Procedimento
Alternativo de Ulagem ---------------------------------------------------------13
3. Cálculo de Amostra de Medição do Espaço Cheio Usando o
Procedimento Alternativo do Espaço Cheio -----------------------------13
4 Requerimentos do Local de Medição da Temperatura Líquida para
Termômetro Eletrônico Portátil ---------------------------------------------15
5a Tempos de Imersão Recomendados para o Conjunto da Caixa
da Cuba com Proteção de Madeira ---------------------------------------15
5b Tempos de Imersão Recomendados para o Conjunto da Caixa
da Cuba Quando o Diferencial de Temperatura for de Menos
que 5ºF-----------------------------------------------------------------------------15
C-1 Conversão de Comprimentos, Pesos e Volumes----------------------47
C-2 Conversão de Temperaturas -----------------------------------------------48
D-1 Propriedades Típicas dos Óleos Brutos --------------------------------53
CAPÍTULO 17—MEDIÇÃO MARÍTIMA
Seção 2- MEDIÇÃO de Cargas a Bordo de Navios-Tanque
0 Introdução
Com base na tecnologia atual, uma cuidadosa medição manual, uma medição da
temperatura e amostragem constituem os métodos em geral mais precisos para a
medição dos volumes de carga, água residual e quantidade a bordo (OBQ) e/ou
remanescente a bordo (ROB) nas navios-tanque marítimas. A medição automática
pode ser tão precisa quanto a medição manual para a medição de volumes gerais se as
instruções do fabricante forem seguidas e o equipamento for calibrado e verificado
periodicamente utilizando-se a medição manual como referência.
Os regulamentos de segurança e ambientais por parte de todos os níveis de governo e
de outras agências regulatórias em todo o mundo estão limitando e/ou proibindo a
liberação de hidrocarbonetos para a atmosfera relativas às operações de navios-
tanque. Isto resultou na restrição e, em alguns casos, na proibição, dos métodos
tradicionais de obter medições de carga através de bocas de medição abertas.
O objetivo desta publicação é de propiciar um guia ao pessoal da embarcação e de
terra sobre os métodos geralmente aceitos de determinar as quantidades de carga a
bordo de navios-tanque marítimas utilizando métodos abertos, fechados e restritos. A
publicação sugere técnicas e procedimentos para medir, calcular, relatar e manter
registros das quantidades de produtos de óleos brutos e de petróleo transportados em
navios-tanque marítimas.
1 ESCOPO
Para determinar a quantidade e qualidade da carga a bordo de navios-tanque
marítimas, é necessário medir e determinar precisamente a temperatura, coletar uma
amostra representativa e calcular a quantia de todos os materiais contidos nos dutos da
embarcação, tanques de carga e tanques sujos. Qualquer espaço vazio que possa
conter carga, como tanques de lastro permanente, fundos duplos e compartimentos
estanques, também deve ser verificado, e qualquer volume contido nesses espaços
deve ser calculado. Esta publicação descreve os métodos apropriados de realizar esses
procedimentos para óleos brutos e produtos de petróleo normalmente levados a bordo
de navios-tanque marítimas.
Este padrão abrange o uso de sistemas de medição manuais e automáticos
comumente utilizados em navios-tanque marítimas. Ele estabelece os procedimentos
para obter as medições de nível da carga, da água residual e OBQ/ROB, bem como
para tomar as temperaturas e amostras requeridas para a transferência de custódia
marítima da maior parte das cargas de petróleo líquido a granel. O padrão não aborda
em detalhes as tecnologias do equipamento utilizado. Este padrão não visa ser usado
com cargas pressurizadas ou refrigeradas, como gás liquefeito de petróleo (GLP) e gás
natural líquido (GNL).
2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
Os padrões a seguir contêm dispositivos que, através de referências neste texto,
constituem dispositivos deste padrão. Por ocasião da publicação, as edições indicadas
eram válidas. Todos os padrões estão sujeitos a revisão e as partes dos acordos
baseados neste padrão são encorajadas a investigar a possibilidade de aplicarem as
edições mais recentes dos padrões indicados abaixo.
API
MPMS Capítulo 1
MPMS Capítulo 2
MPMS Capítulo 3.1A
MPMS Capítulo 3.1B
MPMS Capítulo 3.4
MPMS Capítulo 7.1
MPMS Capítulo 7.3
MPMS Capítulo 7.4
MPMS Capítulo 8.1
MPMS Capítulo 8.2
MPMS Capítulo 9.1
Vocabulário
Calibragem dos Tanques
Prática Padrão para a Medição Manual de
Petróleo e produtos de Petróleo
Prática Padrão para Medição do Nível de
Hidrocarbonetos Líquidos em Embarcações
Marítimas por Medição Automática dos
Tanques
Prática Padrão para a Medição de Nível de
Hidrocarbonetos Líquidos em Tanques
Estacionários Mediante Medição Automática
dos tanques
Determinação Estática da Temperatura
Empregando Termômetro de Mercúrio
Determinação Estática da Temperatura
Empregando Termômetros Eletrônicos
Portáteis (PETs)
Termômetros Automáticos Fixos de Tanques
Amostragem Manual de Petróleo e Produtos
de Petróleo (ANSI1
/ASTM2
D4057)
Amostragem Automática de Petróleo e
Produtos do Petróleo (ANSI1
/ASTM2
D 4177)
Método de Teste de Hidrômetro para
Densidade, Densidade Relativa (Gravidade
Específica) ou Gravidade API de Petróleo
Bruto e Produtos Líquidos do Petróleo
(ANSI1
/ASTM2
D 1928)
1
American National Standards Institute, 11 West 42nd Street, New York, New York
10036. EUA.
2
American Society for Testing and Materials, 100 Barr Harbor Drive, West
Conshochocken, Pennsylvania 19428. EUA
1
2 CAPÍTULO 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA
MPMS Capítulo 10.1
MPMS Capítulo 10.2
MPMS Capítulo 10.3
MPMS Capítulo 10.4
MPMS Capítulo 11.1
MPMS Capítulo 12
MPMS Capítulo17.1
MPMS Capítulo 17.4
Determinação do Sedimento em Óleos
Brutos e Óleos Combustíveis pelo Método
de Extração (ANSI1/ASTM2
D 473, IP3
53)
Determinação da Água em Óleo Bruto por
Destilação (ANSI1
/ASTM2
D 4006)
Determinação da Água e Sedimento em
Óleo Bruto pelo Método Centrífugo (ANSI1
/
ASTM2
D 4007)
Métodos de Teste para Água e Sedimento
em Óleos Brutos (ANSI1
/ASTM2
D 96)
Fatores de Correção de Volume
(ANSI1
/ASTM2
D 1250, IP3
200, ISO4
R914)
Cálculo das Quantidades de Petróleo
Diretrizes para a Inspeção de Cargas
Marítimas
Método para a Quantificação de Pequenos
Volumes em Embarcações Marítimas
(OBQ/ROB)
ICS5
/OCIMF6
/IAPH7
Guia Internacional de Segurança para Petroleiros e Terminais (ISGOTT)
IMO8
Sistemas Inertes de Gás
OSHA9
_______
Padrões de Segurança e Saúde Ocupacionais (29 Código de Regulamentos Federais,
Seção 1910 e seguintes)
_______
3
Institute of Petroleum, 61 New Cavendish Street, London, WIM 8AR, Inglaterra.
4
Organização de Padrões Internacionais (ISO). As publicações da ISO estão
disponíveis a partir do American National Standards Institute, 11 West 423nd Street,
New York, New York 10036 EUA.
5
International Chamber of Shipping, 30/32 Mary Axe Street, London EC3 A8ET
Inglaterra.
6
Oil Companies International Marine Forum, Portland House, Stag Place, London
SW1E SBH Inglaterra.
7
Intenational Association of Ports and Harbors, Kotohira-Kaikan Building, 2-8
Toranomon, 1-Chom Minato-Ku, Tokyo 105, Japão.
8
International Maritime Organization, London, Inglaterra.
9
Occupational Safety and Health Administration, U.S. Department of Labor,
Washington, D.C.20402. EUA.
3 DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES
3.1 DEFINIÇÕES
As seguintes definições se aplicam às finalidades deste padrão:
3.1.1 amostrador automático: Um dispositivo utilizado para extrair uma amostra
representativa do líquido que flui em um cano. O amostrador automático consiste
geralmente de uma sonda, de um extrator de amostras, de um controle associado, de
um dispositivo de medição de fluxo e de um receptor de amostras.
3.1.2 medição automática do tanque (ATG): Um instrumento que mede e exibe
automaticamente os níveis líquidos ou ulagens em um ou mais tanques de forma
contínua, periódica ou sob demanda. (2) O nível líquido em um tanque da forma medida
utilizando um sistema automático de medição de tanques.
3.1.3 temperatura automática do tanque (ATT): Um sistema que mede e exibe
automaticamente as temperaturas de líquidos em um ou mais tanques de
embarcações, de forma contínua, periódica ou sob demanda.
3.1.4 sistema de medição automático de tanques de embarcações: Um sistema que
mede e exibe automaticamente os níveis líquidos ou a ulagem em um ou mais tanques
de embarcações de forma contínua, periódica ou sob demanda.
3.1.5 lastro: A água recebida quando uma embarcação está vazia ou parcialmente
carregada para aumentar a linha do calado a fim de submergir a hélice
apropriadamente e manter a estabilidade e o trim.
3.1.6 análise do tanque de combustível: A análise realizada para determinar a
quantidade e a qualidade dos tanques de combustível adquiridos pela embarcação; ou
o processo de contabilidade para as quantidades de tanques de combustível na
embarcação antes de carregar ou descarregar a fim de determinar se alguma carga foi
desviada para os tanques de combustível da embarcação durante as operações de
carga ou viagem.
3.1.7 tabelas de capacidade (tabelas de calibragem, tabelas de espaço
cheio/ulagem): Essas tabelas desenvolvidas por métodos reconhecidos do setor
representam volumes em cada tanque de acordo com a medição do líquido (espaço
cheio) ou espaço vazio (ulagem) do tanque. As tabelas são digitadas com medições
lineares (isto é, pés, polegadas, metros, centímetros) a fim de que sejam obtidos
volumes calibrados (isto é, barris, metros cúbicos, pés cúbicos). (Veja o Apêndice B.4).
3.1.8 sistema fechado: Para a finalidade deste documento, trata-se da existência de
um sistema fechado quando uma embarcação-tanque marítima é projetada de tal forma
que nenhuma exposição direta e/ou liberação do conteúdo do seu tanque de carga para
a atmosfera ocorre sob condições operacionais normais (veja sistema restrito).
3.1.9 medição do sistema fechado (CSM): Medição de cargas de petróleo em uma
embarcação-tanque marítima de sistema fechado realizada com o uso de dispositivos
de medição fechados. [Veja medição de sistemas restritos (RSM).]
SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 3
3.1.10 dispositivos de medição de sistema fechado:
Os dispositivos que penetram no tanque de carga, mas que fazem parte de um sistema
fechado e impedem que a carga seja liberada, como sistemas de medição de flutuação,
sondas eletrônicas, sondas magnéticas, indicadores de tubo de borbulhamento e
unidades vedadas portáteis de medição ou amostragem de vapor/gás. (Veja
dispositivos restritos de medição.)
3.1.11 lavagem de óleo bruto: Veja lavagem de tanques.
3.1.12 linha do calado: A profundidade de uma embarcação abaixo de sua linha
d’água medida a partir do fundo da quilha até a superfície da água.
3.1.13 água residual (FW): O volume d’água presente em um receptáculo que não
está em suspensão no líquido contido (óleo) (veja texto).
3.1.14 carta de protesto: Uma carta emitida por um participante em uma transferência
de custódia citando qualquer condição com a qual esteja em disputa. A carta serve
como registro por escrito de que uma ação em particular ou conclusão foi questionada
por ocasião da ocorrência.
3.1.15 inclinação (banda): A inclinação de uma embarcação expressa em graus de
bombordo ou estibordo.
3.1.16 correção da inclinação (banda): A correção aplicada à medição ou volume
observado quando uma embarcação está se inclinando, desde que o líquido esteja em
contato com todas as anteparas no tanque. A correção da inclinação pode ser feita por
referência às tabelas de correção de inclinação da embarcação para cada tanque ou
por meios matemáticos.
3.1.17 carregamento por cima: Definido tanto quanto procedimento como quanto
prática:
a. procedimento de carregamento por cima: O procedimento de bordo de coletar e
acomodar as misturas de água e óleo resultantes do processo de lastreamento e das
operações de limpeza dos tanques (normalmente em um ou mais tanques sujos) e
subsequentemente de carregar a carga sobre a mistura e de bombear a mistura para
terra no porto de descarga.
b. prática de carregamento por cima: O ato de misturar a quantidade a bordo com a
carga que está sendo carregada.
3.1.18 medição aberta: Ocorre toda vez que as bocas de medição de uma
embarcação devem ser abertas para determinar as medições apropriadas de nível,
amostras e/ou temperaturas.
3.1.19 equipamento de medição aberta: Os dispositivos utilizados para realizar
medições abertas.
3.1.20 unidade portátil manual de amostragem (PSU): Dispositivo intrinsecamente
seguro utilizado em conjunção com uma válvula de controle de vapor para obter
amostras de carga requeridas sob condições fechadas ou restritas do sistema.
3.1.21 dispositivos de medição restrita: Dispositivos de medição restrita como PMUs
e PSUs que penetram o tanque de carga mas que fazem parte de um sistema restrito
que mantém os vapores da carga lançados na atmosfera a um mínimo (Veja
dispositivos de medição de sistemas fechados).
3.1.24 sistema restrito: Para a finalidade deste documento, existe um sistema restrito
quando uma embarcação-tanque marítima é assim designada para reduzir e minimizar
substancialmente a exposição direta e/ou o lançamento dos vapores de seus tanques
de carga para a atmosfera sob condições operacionais normais. (Veja sistema
fechado.)
3.1.25 medição de sistemas restritos (RSM): Medição de cargas de petróleo em uma
embarcação-tanque marítima de sistema restrito utilizando dispositivos de medição
restrita. (Veja medição de sistemas fechados).
3.1.26 amostragem: Retirada de uma parte do conteúdo da carga/material a ser
medido. A amostragem manual consiste da obtenção de uma parte do material no(s)
tanque(s) da embarcação, incluindo o líquido de petróleo, a água residual e/ou qualquer
sedimento, empregando o equipamento de amostragem manual apropriado. A
amostragem dinâmica é o método utilizado para obter uma amostra representativa do
material no cano enquanto está sendo carregado para dentro ou fora da embarcação
(veja amostrador automático).
Amostras podem ser tiradas empregando-se os seguintes métodos:
a. Amostra de Todos os Níveis é aquela obtida submergindo-se um béquer, garrafa ou
unidade de amostragem portátil (PSU) tampados em um ponto logo acima da água
residual ou de outro material pesado no tanque e, então, abrindo-se a garrafa ou PSU e
procedendo-se ao seu levantamento a tal velocidade que o dispositivo de amostragem
fique entre 70-85% cheio quando emergir do líquido.
b. A Amostra de Parada Composta consiste de porções iguais de cada amostra
superior, média e inferior ou de iguais porções de amostras no local tiradas a intervalos
uniformes de um compartimento. É normalmente considerada representativa do
conteúdo do compartimento que está sendo amostrado.
c. A Amostragem do Coletor é uma amostra no local tirada do coletor do navio para
determinar a qualidade da carga na tubulação nessa ocasião. Uma amostra do coletor
não é uma amostra representativa.
d. A Amostra Corrente (Corrida) é uma amostra tirada baixando-se a garrafa ou PSU
destampadas através do líquido até o nível desejado logo acima da água residual
medida ou outro material pesado no tanque e então procedendo-se ao seu
levantamento a tal velocidade que o dispositivo de amostragem estará entre 70-85%
cheio quando emergir do líquido.
e. A Amostra do Local (Nível) é uma amostra tirada com uma garrafa ou PSU baixando-
se o dispositivo de amostragem tampado até o nível desejado e então puxando-se a
rolha para abri-lo e permitir que o dispositivo encha ao nível designado.
f. Amostras Superior, Média e Inferior (Amostras Locais):
1. Uma Amostra Superior(Topo) é uma amostra local tirada a meio ponto do terço
superior do conteúdo do tanque.
2. Uma Amostra Média(Meio) é uma amostra local tirada do meio do conteúdo do
tanque (ponto situado na metade entre o ponto superior e inferior da amostra).
3. Uma Amostra Inferior (Fundo) é uma amostra local tirada da metade do terço inferior
do conteúdo do tanque.
3.1.27 lama: O elemento do material nos tanques de carga de um navio que
essencialmente não flui livremente. A lama consiste de ceras de hidrocarboneto e pode
conter emulsão e sedimento de água/óleo. O uso deste termo para fins de medição não
é recomendado.
3.1.28 coluna montante: Um cano vertical instalado no convés de uma embarcação-
tanque marítima à qual a válvula de controle de vapor pode ser fixada.
3.1.29 a lavagem do tanque está dividida em dois tipos de atividades:
a. lavagem a água: A utilização de uma corrente d’água de alta pressão para desalojar
incrustações e sedimentos das anteparas, do fundo e das estruturas internas dos
tanques de uma embarcação.
3.1.30 trim: A condição de uma embarcação com referência à sua posição longitudinal
na água. O trim é a diferença entre as linhas do calado de vante e de ré e é expressa
pela proa ou pela popa.
3.1.31 correção do trim: A correção aplicada à medição ou volume observado no
tanque de uma embarcação quando esta não está sem diferença de calado, desde que
o líquido esteja em contato com todas as quatro anteparas do tanque. A correção do
trim pode ser feita por referência às tabelas do trim da embarcação para cada tanque
ou por cálculos matemáticos.
3.1.32 válvula de controle do vapor (VCV): Uma válvula equipada em uma coluna
montante, tronco de expansão ou o convés que permite o uso de instrumentos de
medição de mão enquanto restringe a liberação dos vapores na atmosfera.
3.1.33 volumes são definidos como:
a. volume bruto observado (GOV): O volume total de todos os líquidos de petróleo,
sedimento e água – excluindo a água residual – à temperatura e pressão observadas.
b. volume bruto padrão (GSV): O volume total de todos os líquidos, sedimentos e água
do petróleo – excluindo a água residual – corrigida pelo fator de correção do volume
apropriado (Ctl) para a temperatura observada e a gravidade do API, a densidade
relativa ou a temperatura padrão como 60ºF ou 15ºC. Também corrigida pelo fator de
correção de pressão (Cpl) aplicável e pelo fator do medidor.
c. volume indicado: A mudança na leitura do medidor que ocorre durante uma recepção
ou entrega.
d. volume padrão líquido (NSV): O volume total de todos os líquidos de petróleo –
excluindo sedimentos e água e água residual – corrigido pelo fator de correção de
volume (Ctl) apropriado para a temperatura observada e Gravidade do API, densidade
relativa ou densidade de uma temperatura padrão como 60ºF ou 15ºC. Se aplicável,
corrigir com fator de correção de pressão (Cpl) e fator do medidor.
e. quantidade a bordo (OBQ): O material remanescente em tanques, espaços vazios
e/ou dutos da embarcação antes do carregamento. A quantidade a bordo inclui água,
óleo, sujeira, resíduos de óleo, emulsões de óleo/água, lama e sedimentos.
f. remanescente a bordo (ROB) O material remanescente nos tanques da embarcação,
espaços vazios e/ou dutos após a descarga. A quantidade remanescente a bordo inclui
água, sujeira, resíduos de óleo, emulsões de óleo/água, lama e sedimentos.
g. volume calculado total (TCV): O volume total de todos os líquidos, sedimentos e água
de petróleo corrigido pelo fator apropriado corrigido do volume (Ctl) para a temperatura
observada e gravidade do API, densidade relativa ou densidade a uma temperatura
padrão como 60ºF ou 15ºC. Se aplicável, corrigir com o fator de correção de pressão
(Cpl) e o fator do medidor e água residual medida à temperatura e pressão observadas
(volume bruto padrão mais água residual).
h.volume observado total (TOV): O volume medido total de todos os líquidos de
petróleo, sedimentos e água e água residual à temperatura e pressão observadas.
Nota: Para mais informações sobre volumes, veja 8.4.
3.2 SÍMBOLOS E ABREVIAÇÕES
ATG Medidor automático de tanque
ATT Sistema automático de temperatura
COW Lavagem de óleo bruto
CSM Medição de sistema fechado
FTG Medição automática de tanque operada por flutuação
FW Água residual
GOV Volume bruto observado
GSV Volume bruto padrão
IMO Organização Marítima Internacional
HTG Medição hidrostática de tanque
ISGOTT Guia Internacional de Segurança para Petroleiros e Terminais de
Petróleo
IGS Sistema de gás inerte
ITG Medição indutiva de tanque
MCTM Medição de transferência de custódia marítima
NIST Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia
NSV Volume padrão líquido
OBQ Quantidade a bordo
OCIMF Fórum Marítimo Internacional das Empresas de Petróleo
PET Termômetro eletrônico portátil
PMU Unidade de medição portátil
PSU Unidade de amostragem portátil
P/V Vácuo de pressão (válvula)
ROB Remanescente a bordo
SEÇÃO 2–MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 5
RSM Medição de sistema restrito
RTG Medição de tanque por radar
S&W Sedimentos e água
SOLAS Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar
STG Medição automática de tanque servo-operada
TCV Volume calculado total
TOV Volume observado total
UTI Ulagem, temperatura, interface. (Também uma unidade portátil de
medição capaz de medir esses três parâmetros)
VEF Fator de experiência da embarcação
VCV Válvula de controle do vapor
4 PRECAUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA
Esta seção se aplica a todos os tipos de medição a bordo de navios-tanque marítimas.
No entanto, enquanto que as precauções de segurança representam boas práticas
operacionais, elas não devem ser consideradas necessariamente completas ou
abrangentes. Além das aqui listadas, deve-se fazer referência a todas as precauções
de segurança contidas em quaisquer diretrizes governamentais, municipais ou
operacionais da empresa.
Nota: Nada contido nesta publicação visa substituir quaisquer práticas operacionais
recomendadas por organizações, como o Fórum Marítimo Internacional das Empresas
de Petróleo ou empresas operacionais específicas; da mesma forma, a publicação não
visa conflitar com quaisquer considerações de segurança ou ambientais, condições
locais ou dispositivos específicos de qualquer contrato.
Assim sendo, as publicações API adicionais, Safety Guide for Oil Tankers and
Terminals (Guia Internacional de Segurança para Petroleiros e Terminais) - (ISGOTT)
e OCIMF devem ser consultadas sobre todas as precauções aplicáveis de segurança.
Nota: Quem quer que trabalhe com o equipamento de medição fechado ou sistema
restrito da embarcação, incluindo conjuntos de válvula de vapor, deve em todos os
momentos estar sob a direção e supervisão do oficial a cargo da embarcação.
4.1 SEGURANÇA ELÉTRICA E OPERACIONAL
Todo equipamento de medição marítima deve ser projetado e instalado para atender
aos códigos e regulamentos nacionais e internacionais de segurança no mar que forem
aplicáveis.
4.2 MANUTENÇÃO
Todo equipamento de medição marítima deve ser mantido em condições operacionais
seguras e de acordo com as instruções do fabricante.
4.3 VEDAÇÃO
Todos ATGs e válvulas de controle de vapor devem ser vedados para suportar a
pressão do líquido no tanque. Os ATGs e válvulas de controle de vapor montados nas
embarcações com um sistema de gás inerte (IGS) devem ser projetados para suportar
com segurança toda a gama de pressões operacionais e, possivelmente, extremas, da
válvula de pressão a vácuo (P/V) da embarcação.
4.4 INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE CONTROLE DO VAPOR
A válvula de controle do vapor deverá ser instalada segundo as especificações do
design e da entidade governamental apropriada, isto é, a Guarda Costeira dos EUA, a
Sociedade de Classificações, etc.
5 EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO ABERTA
A medição aberta ocorre sempre que uma boca de medição é aberta para a atmosfera
para realizar as tarefas de medição necessárias. O equipamento necessário e os
procedimentos a serem utilizados para realizar medições abertas nos navios e barcaças
são descritos neta seção.
5.1 AMOSTRAGEM MANUAL ABERTA
Esta seção descreve o equipamento a ser utilizado para se obter uma amostra manual.
Para detalhes sobre os procedimentos de amostragem e manuseio de amostras, veja a
Seção 7 deste documento.
5.1.1 Equipamento de Amostragem Aberta – Geral
O equipamento de amostragem deve estar em bom estado, ser seguro e ser feito de
um material tal que nenhuma interação entre o receptáculo e a carga afete a
integridade de nenhum deles. Deve-se dar uma consideração adicional sobre como a
amostra será utilizada. Cada dispositivo será usado da forma prescrita por seu
fabricante. Para dados técnicos adicionais sobre o equipamento de amostragem
manual aberta, veja o Capítulo 8.1 do API.
5.1.1.1 Petróleo Líquido – Equipamento de Amostragem Aberta
5.1.1.1.1 Há vários receptáculos (receptores) que são utilizados para obter amostras da
carga. Os tipos mais comuns em uso atualmente são a garrafa de vidro compensada, o
saca-amostras.de béquer e o amostrador de zona. Quando o método da garrafa de
vidro compensada é usado, cada amostra pode ser armazenada na garrafa em que foi
retirada. Isto minimiza o risco de perda das extremidades leves e da introdução
acidental de água. Veja os exemplos nas Figuras de 1 a 3 dos conjuntos típicos de
receptáculos de amostragem por garrafa e amostradores de zona e fundo.
5.1.1.1.2 O uso de um béquer ou saca-amostras para obter uma amostra de um tanque
pode correr o risco de perda da qualidade da amostra através de contaminação, perda
das extremidades leves, introdução de água, etc. Este risco em potencial resulta da
necessidade de transferir a amostra do béquer para outro receptáculo para transporte
para o laboratório. Durante a transferência a partir do béquer, as extremidades leves
serão perdidas e a umidade externa poderá ser introduzida. Ademais, o uso do mesmo
béquer para obter amostras de mais de um tanque pode fazer com que um elemento
contaminante seja introduzido em uma amostra não contaminada.
6 CAPÍTULO 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA
Detalhe
da
Rolha
Peso de chumbo de
1 ¼ libra (567 g)
1 – Captador de
Garrafa
Compensada de
um Quarto de
Galão
(pode ser fabricado
para receber
garrafas de
qualquer tamanho)
Sonda
Alternativa
Figura 1 – Conjuntos típicos de Receptáculos para Amostragem por Garrafa.
Cabo do
fio de
cobre de
1/8”
Amarração
tipo cravo
Cobre
com
bornes
Arruela Olhal
Chumbo
em folha
de 1/8”
Rolha
Pino
(rosqueado
no fundo)
Arruela
Porca Esquema
da folha
Béquer com
Peso de 1 quarto
de galão
Figura 1a – Conjuntos de Receptáculos Típicos para Amostragem do Béquer
SEÇÃO 2 – MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 7
5.1.1.2 Água Residual – Equipamento de Amostragem Aberto
5.1.1.2.1 Como ocorre com a amostragem de carga, há vários receptáculos que podem
ser utilizados para tirar amostras da água residual do fundo dos tanques das
embarcações, sendo os mais comuns o amostrador de fundo (receptáculo de tubo),
garrafa de vidro ou saca-amostras.
5.1.1.2.2 Se o nível da água residual for mais alto que 30 cm, uma garrafa compensada
pode ser usada. De outra forma, o amostrador de fundo ou saca-amostras deve ser
usado. Amostradores de fundo ou saca-amostras (Figuras 2 e 3) normalmente são
utilizados para amostrar água residual sob uma carga. Um amostrador típico de fundo
tem uma haste de projeção em uma vareta da válvula que abre duas válvulas
automaticamente quando a haste bate no fundo do tanque. A amostra ingressa no
receptáculo através da válvula do fundo e ar é liberado simultaneamente através da
válvula superior. As válvulas fecham quando o amostrador é levantado (veja as Figuras
2 e 3).
5.1.1.3 Sedimentos – Equipamento de Amostragem Aberto
Um amostrador tipo garrafa é utilizado para tirar amostras de sedimentos no fundo de
tanques de embarcações que não são cobertos por um líquido (veja a Figura 4).
5.1.1.4 Receptáculos de Amostras
5.1.1.4.1 Receptáculos utilizados para amostras retiradas dos tanques da embarcação
são normalmente garrafas de vidro claro ou marrom, garrafas de plástico ou latas de
metal. Apenas as latas que têm as costuras soldadas na superfície externa devem ser
usadas com um fluxo de breu limpo e solvente apropriado.
5.1.1.4.2 Se a amostra da carga for sensível à luz, garrafas marrons devem ser
utilizadas. Para minimizar a perda das extremidades leves, rolhas ou fixadores,
batoques ou fechos rosqueados apropriados, limpos e de alta qualidade devem ser
utilizados para vedar o receptáculo de amostras. Fixadores de borracha nunca devem
ser usados.
Nota: O fabricante deve ser consultado se houver alguma dúvida sobre a aceitação da
manufatura ou tipo de material de um receptáculo ou tampa.
5.1.1.5 Inspeção do Equipamento de Amostragem
Antes de usar, todo equipamento de amostragem (incluindo receptáculos e cordas ou
correntes) deve ser inspecionado para assegurar que esteja limpo, seco e livre de todas
as substâncias que possam contaminar a amostra. O uso de cordas ou fitas sujas de
amostragem deve ser evitado devido à possibilidade de que a amostra seja
contaminada. Ademais, algumas cargas podem requerer precauções especiais ao se
preparar o equipamento de amostragem (isto é, purgação por nitrogênio de
receptáculos de amostra para assegurar que estejam secos). Os chefes envolvidos
devem ser consultados se houver qualquer dúvida, como com qualquer equipamento
especial necessário. Veja também a nota em 5.1.1.4.
5.1.2 Procedimentos de Amostragem Manual Aberta
Para procedimentos de amostragem específicos, consulte a Seção 7 deste documento.
5.2 MEDIÇÃO MANUAL ABERTA
A medição manual aberta envolve o uso de fita e prumo através da boca de medição do
tanque de abertura para obter os níveis do líquido nos tanques utilizando os métodos
de ulagem ou espaço cheio. Esta seção descreve o equipamento e os procedimentos a
serem utilizados para realizar esta tarefa.
5.2.1 Equipamento de Medição Manual Aberta
Todo equipamento utilizado para a medição manual deve ser seguro para uso com o
material a ser medido, deve ser verificado quanto à sua precisão e estar em bom
estado. Os níveis de líquido escuro são em geral lidos facilmente nas fitas, enquanto
que os níveis dos líquidos de coloração clara devem requerer o uso de pastas
indicadoras. O Capítulo 3.1A do MPMS do API contém uma descrição técnica completa
do equipamento manual de medição e procedimentos de verificação da precisão.
5.2.1.1 Equipamento de Espaço Cheio/Ulagem Aberto
Uma fita de espaço cheio somente deve ser usada com um prumo apropriado de
espaço cheio. Uma fita de ulagem somente deve ser usada com um prumo de ulagem.
As unidades de medição no equipamento de espaço cheio/ulagem utilizado devem ser
consistentes com as unidades de medição nas tabelas de capacidade da embarcação,
isto é, o equipamento deve ser graduado em incrementos de 1 mm, 1/g-pol. ou 0,01-pé
(veja a Figura 5).
5.2.1.3 Pasta Indicadora (Produto/Água)
As pastas indicadoras podem ser usadas para determinar os níveis d’água em um
tanque ou para ajudar na leitura dos níveis dos produtos. As pastas devem ser
aplicadas e usadas de acordo com as especificações do fabricante e sua vida de
prateleira deve ser assinalada antes de cada uso. Veja 5.2.2.3.
5.2.1.4 Inspeção do Equipamento de Espaço Cheio/Ulagem
Antes de ser usada, uma fita deve ser checada para se ter certeza de que não haja
quebras, dobraduras e marcações ilegíveis. O gancho da fita deve ser inspecionado
para se garantir que não esteja desgastado e distorcido. Os prumos do espaço
cheio/interface da fita devem ser medidos para se determinar sua precisão. Se essas
inspeções indicarem qualquer imprecisão, o equipamento não deve ser usado. (Veja o
Capítulo 3.1A do MPMS do API para informar-se sobre os requisitos de precisão da fita
e do prumo).
8 Capítulo 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA
Corrente
para
baixar
Corrente
para
baixar
4 Bornes
¼” altura
Diâmetro
3 ½”
Figura 2 –
Amostrador Típico de
Fundo
Figura 3a –
Amostrador Típico do
Tipo Saca-amostras
Figura 3b –
Amostrador Típico
do Tipo
Núcleo/Zona
Figura 4 –
Amostrador Típico
de Garrafa
SEÇÃO 2 – MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 9
Trena do
espaço cheio
Escala zero Trena da
ulagem
Prumo do
espaço cheio
Escala zero
Prumo da
ulagem total
Prumo da
ulagem com
entalhe
profundo
Trena Típica
de Medição
de Água
Fitas e Prumos Típicos de Medição Barra Típica de Medição de Água
Figura 5 – Equipamento Típico de Espaço Cheio/Ulagem
10 CAPÍTULO 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA
5.2.1.5 Tabelas de Capacidade dos Tanques
5.2.1.5.1 As tabelas de capacidade dos tanques mostram o volume correspondente a
cada espaço cheio ou ulagem medida. As medições devem ser feitas nas mesmas
unidades usadas nas tabelas de capacidade. Se medições tiverem que ser feitas em
outras unidades, os fatores de conversão no Apêndice C devem ser usados.
5.2.1.5.2 Quando as tabelas das capacidades dos tanques não são calculadas segundo
as graduações mínimas prescritas (1/g pol., 1 mm ou 0,01 pé) e quando as leituras de
medição incidem nos valores nas tabelas, a interpolação será necessária.
5.2.1.5.3 A altura de referência observada deve ser comparada à altura de referência
fornecida nas tabelas e registradas. (Veja o Apêndice B.3).
5.2.2 Procedimentos para a Medição Manual Aberta
A medição manual consiste seja da medição do espaço cheio, seja do nível de líquido
com equipamento de medição apropriado. Considerações sobre determinar se espaços
cheios ou ulagens devem ser extraídos consistem em saber se as tabelas de
capacidade são apresentadas no formado de espaço cheio ou de ulagem, a quantidade
de líquido nos tanques e a natureza do material. (Veja o Apêndice B.3.). Medidas
devem ser tomadas nas unidades em que as tabelas da capacidade do tanque são
apresentadas.
Ao tomar as medidas de transferência de custódia, todos os tanques de carga, tanques
de lastro, tanques de combustível, espaços vazios e compartimentos estanques devem
ser inspecionados e/ou medidos como apropriado. (Veja o Capítulo 17.1.8.3. do MPMS
do API). Medidas devem ser sempre tiradas nos pontos de referência assinalados nas
tabelas de capacidade. A altura de referência deve ser marcada com estêncil ou
marcada permanentemente de outra forma perto do ponto de medição. A altura de
referência observada deve igualar a altura de referência do tanque. Se isso não ocorrer,
os procedimentos descritos no Apêndice B.3 devem ser seguidos. O registro
permanente preciso das medições de medição deve ser feito quando as leituras são
feitas.
Nota: Alguns tanques e espaços vazios na embarcação podem não ter alturas de
referência. Da mesma forma, em alguns casos pode ser necessário tomar medições de
água, ROB, OBQ, etc., em pontos outros que não os designados como pontos oficiais
de medição. Nesses casos, detalhes completos de tais medições devem ser
assinalados no registro do medidor e nos documentos de medição de carga
apropriados.
Se houver espuma presente na superfície do líquido, nenhuma medição deve ser feita
até que a espuma tenha diminuído ou retirada da superfície do líquido abaixo da boca
de medição. Antes que um tanque seja medido, deve-se dar tempo para que o óleo se
libere do ar, gás e água entranhados.
Quando a superfície do óleo está em descanso, pelo menos duas leituras idênticas
devem ser obtidas antes que uma medição seja registrada. No entanto, a precisão é
normalmente obtida quando o óleo está parado nos tanques. Os procedimentos de
medição a serem seguidos quando o líquido no tanque estiver em movimento, como
ocorre quando uma embarcação está oscilando e se inclinando, são descritos em 9.3.
Os procedimentos de medição a serem seguidos quando a embarcação está fora de
trim são descritos em 9.7. Em todos os casos, o trim e a inclinação devem ser
registrados para determinar as correções necessárias a serem aplicadas (veja o
Apêndice B.7).
5.2.2.1 Procedimento Aberto de Ulagem
A medição da ulagem consiste em determinar a distância a partir do ponto de medição
até a superfície do material que está sendo medido. Isto pode ser feito utilizando-se a
fita de ulagem ou a combinação de espaço cheio e prumo.
5.2.2.1.1 Usando Uma Fita de Ulagem e Prumo
A medição da ulagem usando equipamento de ulagem deve ser realizada como segue:
a. Obtenha a ulagem aproximada do tanque usando o ATG da embarcação ou outro
método.
b. Após colocar a fita com segurança e abrir a boca de medição, abaixe lentamente a
fita e o prumo no tanque até que o prumo apenas toque a superfície do líquido (veja a
Figura 6).
c. Após o prumo parar de balançar, abaixe a fita lentamente até que uma pequena parte
do prumo esteja no líquido e uma graduação igual de polegada, centímetro ou
centésimo de pé na fita esteja no ponto de medição de referência.
d. Registre a gravação da fita no ponto de referência.
e. Retire a fita do tanque e leia a escala do prumo de ulagem na graduação do líquido e
registre a leitura. Deve-se ter cuidado durante o procedimento de retirada para
assegurar que a fita e o prumo não voltem a entrar no líquido, o que proporcionaria uma
falsa leitura.
f. A soma das leituras da fita no ponto de medição de referência com a leitura do prumo
de ulagem na graduação constitui a medição da ulagem (veja a Tabela 1).
5.2.2.1.2 Usando Uma Fita de Espaço Cheio e Prumo
Quando o equipamento de espaço cheio é empregado para tomar uma ulagem, o
procedimento na seção anterior deve ser seguido, exceto que a leitura do prumo deve
ser subtraída da leitura da fita. Veja o exemplo na Tabela 1.
5.2.2.1.3 Procedimento Alternativo de Ulagem
Uma medição do espaço cheio deve ser convertida para uma medição da ulagem
subtraindo-se o espaço cheio da altura de referência mostrada na tabela da
capacidade. Veja o exemplo na Tabela 2 e Figura 6.
5.2.2.2 Procedimento Aberto de Espaço Cheio
A medição do espaço cheio é constituída da determinação da altura do líquido no
tanque. Isto pode ser realizado utilizando-se a ulagem ou a combinação da trena do
espaço cheio e do prumo, podendo ser uma leitura direta ou um valor calculado.
SEÇÃO 2–MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 11
5.2.2.2.1 Usando uma Fita de Espaço Cheio e Prumo
a. Após o aterramento de segurança, uma fita de espaço cheio e o prumo devem ser
baixados no tanque até que o prumo esteja a uma curta distância do fundo, conforme é
determinado pela leitura da fita no ponto de referência (veja a Figura 6).
b. A fita deve então ser desenrolada lentamente até que a ponta do prumo apenas
toque o fundo ou a placa do datum. Se a fita for baixada em demasia, o prumo irá
inclinar-se e uma medição incorreta será obtida.
c. A leitura da fita no ponto de referência deve ser registrada, bem como qualquer
variação a partir da altura de referência.
d. A graduação líquida na fita deve ser lida e registrada como espaço cheio. (Uma pasta
ou graxa apropriada indicadora de óleo pode se usada para facilitar a leitura da
graduação. O uso de giz ou talco não é recomendado, já que o óleo ou o produto tem a
tendência de infiltrar-se numa fita marcada com giz).
5.2.2.2.2 Procedimento Alternativo do Espaço Cheio
Uma medição de ulagem pode ser convertida em uma medição de espaço cheio
subtraindo-se a ulagem da altura de referência mostrada nas tabelas de capacidade.
Veja o exemplo na Tabela 3 e Figura 7.
5.2.2.3 Medição Aberta da Água Residual
O uso da pasta indicadora de água em conjunto com os procedimentos de espaço
cheio ou ulagem proporciona uma medida da água residual nos tanques de uma
embarcação. O procedimento recomendado para a medição da água residual é pelo
método de espaço cheio. Se o nível da água que está sendo medida for alto o suficiente
para mostrar uma divisão no clipe da fita ou acima deste, uma trena de medição maior
deve ser usada. No entanto, se as condições de medição assim o determinarem, pode
ser necessário utilizar o método de ulagem ou outros métodos da forma aprovada por
todas as partes. Para medição sob condições adversas, veja o Apêndice B.9.
Os tanques da embarcação devem ser medidos quanto à água residual utilizando a
pasta indicadora de água ou outro equipamento autorizado pelas partes envolvidas. As
medições devem ser tomadas independentemente de quaisquer outras medições de
espaço cheio ou ulagem e devem ser registradas adequadamente. A água residual
deve ser medida tanto no porto de carga como no de descarga.
5.2.2.3.1 Usando uma Trena de Espaço cheio e Prumo para Medir a Água Residual
a. Aplique a pasta de encontrar água no prumo ou barra num ponto suficientemente alto
para medir o nível antecipado de água (veja a nota 2).
b. Após o aterramento, a trena do espaço cheio e o prumo devem ser baixados no
tanque até que o prumo esteja a uma curta distância do fundo, da forma determinada
pela leitura da trena no ponto de referência (veja a Figura 6).
c. A fita deve então ser desenrolada lentamente até que a ponta do prumo apenas
toque o fundo ou a placa do datum. Se a fita for baixada em demasia, o prumo irá
inclinar-se e uma aferição incorreta será obtida.
d. Uma vez que o prumo toque o fundo, mantenha-o lá por tempo suficiente para que a
pasta reaja à água (veja a nota 3).
e. Retire a trena e leia e registre a graduação da água mais elevada e definida
claramente.
f. Repita as etapas de “a” a “e” até que duas leituras idênticas sejam obtidas.
g. Registre a graduação como “claramente definida”, “manchada” ou “ligeiramente
descolorida”.
As medições de água residual em embarcações que estejam fora de trim são
abordadas na seção 9.7.
Nota 1: Há muitas marcas de pastas indicadoras de água disponíveis que mudam a cor
em contato com a água residual. Entretanto, deve-se assinalar que nem todas as
marcas poderão reagir da mesma forma na presença de água. Assim sendo, as
seguintes qualidades devem ser conhecidas antes que uma pasta d’água seja
selecionada:
a. Claridade da mudança de cor.
b. Habilidade de “soltar” óleo.
c. Vida na prateleira.
d. Facilidade de aplicação à régua e habilidade de “prender” a régua.
e. Densa o suficiente para não esmaecer quando passa pelo óleo.
Nota 2: Recomenda-se que duas diferentes pastas sejam aplicadas na régua de cada
medição do espaço cheio da água residual no início da medição. Após haver sido
estabelecido qual pasta rende a graduação de água clara mais elevada e contínua, a
outra pode ser descontinuada. Ao aplicar as duas pastas na régua, cubra um pouco
menos da metade de toda a superfície da régua redonda com cada pasta. Certifique-se
de que a escala da medição permaneça livre da pasta. O revestimento da pasta na
régua deve ser fino, porém opaco.
Nota 3: Deixe a régua revestida de pasta na posição de medição por no mínimo dez
segundos para gasolina, querosene e produtos leves similares, e entre um a cinco
minutos para produtos pesados e viscosos (ou da forma especificada pelo fabricante).
Este espaço de tempo é necessário para que o petróleo que adere à pasta se solte.
Em petróleo pesado viscoso, aplique uma camada por igual de óleo lubrificante leve
pela pasta a fim de facilitar a soltura do petróleo da pasta (veja 9.1).
Nota 4: Quando o prumo ou régua for removido para a leitura da graduação da água,
não sopre nem passe um pano para retirar o petróleo da pasta, já que isto poderá
distorcer a clareza da graduação da água. Se a graduação da água for obscurecida
pelo petróleo (óleos negros), lave a superfície da pasta com um solvente adequado. O
solvente deve ser despejado ou aspergido levemente sobre a régua coberta de pasta
bem acima da graduação antecipada e deixar que escorra pela área da graduação.
Despejar diretamente na pasta poderá distorcer a claridade da graduação da água.
Nota 5: Enxugue a régua com um pano após medir cada tanque e reaplique a pasta
antes de medir os tanques subseqüentes.
Nota 6: Se a pasta em um lado estiver manchada ou mais baixa que a outra, registre a
leitura de nível mais alto como medida oficial do nível da água residual. A adesão de
óleo pode causar leituras baixas, mas não irá causar leituras altas. Manchas podem
indicar uma camada de óleo emulsificado e água ou que o produto não soltou a pasta
completamente.
Se as graduações da água indicarem que uma camada de emulsão possa estar
presente, leia e registre tanto a graduação clara quanto a altura da medida da mancha.
12 Capítulo 17 – Medição Marítima
Altura
de
referência
Trena de
medição
Boca de
medição
Altura
de
referência
Trena de
medição
Boca de
medição
Trena de
medição
Boca de
medição
Trena de
medição
Ponto de
referência
Ponto de
referência
Ponto de
referência
Ponto de
referência
Ulagem Ulagem
da água
Graduaçã
o da fita
Graduaçã
o do
prumo
Nível
líquido
Nível
líquido
Nível
líquido
Nív
el
líqu
ido
Espaço
cheio
Prumo do
espaço
cheio
Prumo
revestido
com
pasta
Prumo
revestido
com
pasta
Mesa de
medição
(veja
nota)
Graduaçã
o da água
Graduaçã
o da água
Medição do Espaço Cheio Medição da Ulagem Espaço cheio Ulagem
Nota: A mesa de medição pode ser efetivamente o fundo do navio, uma placa testa ou
outro ponto a partir do qual a altura de referência é medida.
Figura 6 – Medição Manual do Tanque Figura 7 – Medição da Água
Residual
SEÇÃO 2 – MEDIÇÃO DAS CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE13
Tabela 1 – Cálculos de Amostra da Medição da Ulagem
Unidades Usuais Unidades Métricas
Leitura Pés Polegadas (Metros)
Usando uma Trena de Ulagem e Prumo
Trena no ponto de referência 19 8 5,994
Prumo 0 2 ¼ 0,070
Diferença (medição da ulagem) 19 10 ¼ 6,064
Usando uma Trena de Espaço Cheio e um Prumo de Ulagem de Extensão
Trena no ponto de referência 19 8 5,994
Prumo 0 2 ¼ 0,070
Diferença (medição da ulagem) 19 10 ¼ 6,064
Tabela 2 – Cálculo de Amostra da Medição da Ulagem Usando o Procedimento de
Ulagem Alternativo
Unidades Usuais Unidades Métricas
Leitura Pés Polegadas (Metros)
Usando uma Trena de Ulagem e Prumo
Altura de referência 55 10 17,127
Espaço cheio no ponto de referência 0 10 0,256
Soma (medição da ulagem) 55 0 16,871
Tabela 3 – Cálculo de Amostra da Medição do Espaço Cheio
Usando o Procedimento de Espaço Cheio Alternativo
Unidades Usuais Unidades Métricas
Leitura Pés Polegadas (Metros)
Altura de referência 43 5 ¼ 13,256
Ulagem no ponto de referência 32 5 ¼ 9,903
Diferença (medição do espaço cheio) 11 0 3,353
5.2.2.4 Medição Aberta de OBQ/ROB
5.2.2.4.1 Os volumes de OBQ e ROB podem ser determinados seja pelo espaço cheio,
seja pelo método de ulagem. O material líquido é normalmente colocado no espaço
cheio. O material sólido deve receber o tratamento de ulagem. O ROB deve ser medido
após as linhas (mangueiras) terem sido drenadas para dentro da embarcação. Ao
drenar as linhas (mangueiras) para um único tanque pequeno, o ROB pode ser medido
mais precisamente.
5.2.2.4.2 Quando uma embarcação está fora de trim, algumas quantidades de OBQ e
ROB podem não ser mensuráveis nos pontos de medição apropriados. Nessas
circunstâncias, métodos mais extensos de determinação do volume podem ser
necessários e medições adicionais normalmente serão requeridas. Considerações de
segurança e operacionais devem sempre ser fatores na determinação de quais ações
podem ser adotadas, porém, em todas as situações, as condições existentes e as
ações específicas tomadas para medir o ROB e o OBQ devem ser anotadas no
relatório.
5.2.2.4.3 A carga líquida somente deve ter o trim e/ou inclinação corrigida se o líquido
estiver em contato com todas as anteparas. Quando o líquido não estiver em contato
com todas as anteparas, uma correção de cunha deve ser aplicada. Em todas as
circunstâncias, os documentos da carga devem incluir a inclinação e trim da
embarcação. A natureza do material no tanque deve ser descrita em detalhe e as
condições de medição e outras informações pertinentes devem ser anotadas. Para o
cálculo de quantidades pequenas, consulte o Capítulo 17.4 do MPMS do API.
Nota: As correções da cunha, trim e inclinação normalmente não se aplicam aos
sedimentos e lama, mas podem aplicar-se à carga solidificada (não líquida) (veja 9.6).
Ademais, quando a fórmula da cunha ou as tabelas da cunha são usadas, deve-se
tomar muito cuidado para assegurar que a cunha exista, que o material medido não
seja apenas uma poça sob a boca de medição e que a fórmula empregada seja
aplicável ao formato real do tanque (isto é, que responda pela curva da água estagnada
no porão). As medidas a serem adotadas em tal caso devem incluir – embora incluam
outras - a adoção de medidas do ROB em mais de um ponto no tanque. Isto verificaria
a existência de uma cunha e a extensão da solidificação da carga.
5.3 DETERMINAÇÃO ABERTA DA TEMPERATURA
A temperatura da carga que está sendo medida constitui um dos elementos mais
importantes necessários para determinar precisamente seu volume. Esta seção
descreve plenamente o equipamento e os procedimentos que devem ser empregados
para se obter manualmente a temperatura da carga.
5.3.1 Equipamento de Medição Aberta da Temperatura
Todo equipamento de temperatura deve ser seguro para uso com o material cuja
temperatura deva ser obtida. O método preferido de obter temperaturas do líquido nos
tanques de uma embarcação consiste em utilizar um termômetro eletrônico portátil
(PET). Alternativamente, um termômetro de mercúrio em vidro com uma face graduada
em vidro pode ser usado.
14 CAPÍTULO 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA
Os termômetros usados para a transferência de custódia devem ser calibrados
apropriadamente e sua precisão deve ser verificável e rastreável para um termômetro
padrão NIST, além de atender aos requerimentos especificados no Capítulo 7 do
MPMS do API (veja a Figura 8).
5.3.1.1 Termômetros
Os termômetros são instrumentos de precisão e devem ser manuseados com cuidado.
Para uma descrição técnica dos detalhes de cada tipo, veja a Figura 8 e consulte o
Capítulo 7 do MPMS do API.
5.3.1.2 Verificação em Campo do Equipamento de Temperatura
Todos os termômetros usados para medições de transferência de custódia devem ser
verificados quanto à sua precisão antes do uso inicial e pelo menos uma vez por ano a
partir de então. Ademais, antes de cada uso ou uma vez ao dia (o que for menos
freqüente), o termômetro deve ser verificado no local. Para detalhes completos sobre a
verificação do termômetro, consulte o Capítulo 7.1 do MPMS do API.
5.3.1.2.1 Termômetros de Mercúrio em Vidro
Os termômetros com haste de vidro devem ser verificados quanto à sua precisão antes
do uso inicial e pelo menos uma vez por ano a partir de então. Ademais, antes de cada
uso ou uma vez ao dia (o que for menos freqüente), o termômetro deve ser verificado
em campo, observando-se visualmente o capilar no vidro para constatar possível
quebra e separação da coluna de mercúrio. Os termômetros com haste de vidro com
faces desgastadas anormalmente ou com a coluna de mercúrio quebrada não devem
ser usados. Se a coluna for rejuntada, ela poderá ser usada desde que passe por uma
inspeção de bancada. Para detalhes técnicos adicionais, veja o Capítulo 7.1 do MPMS
do API.
5.3.1.2.2 Termômetros Eletrônicos Portáteis (PETs)
Antes do uso inicial e pelo menos uma vez ao ano a partir de então, todos os
termômetros eletrônicos devem ser repadronizados em um laboratório ou em outras
instalações qualificadas. Para detalhes completos, veja o Capítulo 7.3 do MPMS do
API. Ademais, antes de cada uso, ou uma vez ao dia (o que for menos freqüente), os
PETs devem ser verificados no local comparando-se a leitura ambiente contra um
termômetro de haste de vidro ASTM em líquido. Se as leituras diferirem em mais de 1ºF
ou 0,5ºC, o PET deve ser repadronizado antes de ser usado para transferência de
custódia. Para detalhes sobre a verificação do PET, veja o Capítulo 7.3 do MPMS do
API.
5.3.2 Procedimentos de Medição Aberta da Temperatura
A medição manual da temperatura consiste em determinar a temperatura de um líquido
em um tanque da embarcação utilizando os
Braçadeira Cabo
Liberação
do freio
Termômetro
ASTM
LCD
Madeira
Nobre
Interruptor
liga-desliga
- dia
Interruptor
liga-desliga -
noite
Limpador
Cuba de
100 ml
(metal
resistente à
corrosão)
Bobina de
polipropileno
de grau de
bateria
Manivela da
bobina
Botão do
limpador
Braçadeira Braçadeira
de
aterramento
(aprox.)
Bobina de
alumínio
Plástico de
alta
temperatura
Fundo
fechado
Sonda de
temperatura
de aço
inoxidável
Sensor de
temperatura
de aço
inoxidável
Caixa
da Cuba
Figura 8ª – Conjuntos de Termômetros
Típicos de Mercúrio em Vidro
Figura 8b – Um tipo de PET
SEÇÃO 2 – MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 15
dispositivos apropriados. As considerações primárias ao se determinar precisamente a
temperatura são (a) o tamanho e local dos tanques de carga, (b) se calor foi ou não
aplicado à carga, (c) as temperaturas da atmosfera e da água do mar, e (d) o grau da
estratificação da temperatura dentro da carga. As temperaturas devem ser tiradas e ser
claramente designadas como graus Fahrenheit ou Celsius, conforme for o caso.
As temperaturas devem ser determinadas ao mesmo tempo em que a medição é
realizada. As temperaturas devem ser tomadas em todos os tanques e as temperaturas
da parte superior, média e inferior devem ser tomadas em cada tanque sempre que o
nível do líquido for maior que 10 pés (3 metros). Para tanques de embarcação com
menos de 5000 barris (795 metros cúbicos), uma única medição de temperatura no
meio do líquido será suficiente (veja a Tabela 4). O volume total da embarcação deve
ser corrigido segundo a temperatura padrão à base de tanque a tanque, utilizando a
temperatura média determinada para cada tanque. Por acordo de todas as partes
envolvidas, mais ou menos que três temperaturas podem ser tiradas para calcular uma
temperatura média do tanque.
Nota: Quando diferenças de temperatura superiores a 5ºF (3ºC) forem encontradas,
temperaturas adicionais devem ser tiradas. O número de temperaturas adicionais irá
variar com a diferença da temperatura. No entanto, elas devem estar sempre
igualmente espaçadas e ter sua média tirada de acordo.
O tempo de imersão requerido para a leitura do termômetro para que se atinja o
equilíbrio irá variar dependendo do tipo do líquido e do equipamento. Para diretrizes
mais específicas sobre os tempos de imersão, veja as Tabela 5a e 5b e consulte os
Capítulos 7.1 e 7.3 do MPMS do API.
5.3.2.1 Termômetros Eletrônicos Portáteis (PETs)
Além das etapas descritas em 5.3.2, o procedimento a seguir é recomendado para a
medição das temperaturas com um termômetro eletrônico portátil (PET):
a. Prenda um aterramento elétrico entre o termômetro e o tanque antes que a boca de
medição seja aberta. Verifique o aterramento para certificar-se de que esteja preso
firmemente ao termômetro.
b. Ajuste o seletor de variação da temperatura conforme apropriado.
c. Abaixe a sonda sensora até o nível predeterminado.
d. Levante e abaixe a sonda 1 pé (0,3 metro) acima e abaixo do nível predeterminado
para permitir uma rápida estabilização.
e. Após a estabilização, leia e registre as temperaturas individuais segundo as
graduações de 0,1F ou 0,1ºC mais próximas.
f. Determine a temperatura média do tanque até um décimo de grau.
g. Faça o arredondamento e informe a temperatura média do tanque de acordo com o
Capítulo 7.3 da edição mais recente do MPMS do API (no momento da publicação
deste documento – arredonde e informe a temperatura média do tanque até 1ºF ou
0,5ºC mais próximo [arredonde 0,5ºF para cima]. As temperaturas podem ser relatadas
em unidades inferiores a graus inteiros mediante acordo mútuo.
Se a sonda for deixada estacionária, o contato com uma corrente convexa de óleo mais
frio irá causar leituras baixas.
Tabela 4 – Requisitos de Localização da Medição da Temperatura Líquida para
Termômetro Eletrônico Portátil
______________________________________________________________________
_______
Temperatura Requerida
Tanques de Armazenamento Atmosférico Locais de Medição
Capacidade do Tanque/Nível Líquido Superior Médio Inferior
Capacidade do tanque menos X
ou igual a 5.000 barris
Capacidade do tanque superior
a 5.000 barris
Nível <10 pés X
10 pés ≤ nível X X X
Tabela 5a – Tempos recomendados de Imersão para Conjunto Proteção de Cuba com
Caixa de Madeira
Tempos de Imersão
Gravidade do API recomendados (minutos)a
a 60ºF Em Movimento Estacionário
>50 5 10
40 a 49 5 15
30 a 39 12 25
20 a 29 20 45
<20 45 80
___________
a
Estes tempos de imersão foram estabelecidos com base no procedimento de teste
delineado no Capítulo 17.1 do MPMS, Apêndice A. O não-cumprimento destes tempos
recomendados pode resultar em leituras de temperatura incorretas.
Notas:
1. O conjunto proteção de cuba com base de madeira pode ser usado no modo em
movimento ou estacionário. O modo em movimento é definido como sendo o
levantamento e abaixamento do conjunto 1 pé (0,3 metro) acima e abaixo da
profundidade desejada.
2. Os conjuntos de proteção de cuba feitos de outros materiais têm tempos de imersão
diferentes. Os tempos de imersão devem ser estabelecidos por teste e todas as partes
envolvidas devem concordar com os tempos de imersão (veja o Apêndice A, Capítulo
17.1 do MPMS).
3. Se uma massa adicional, como um peso que faça com que o conjunto proteção de
cuba com base de madeira afunde, for colocada no líquido perto do termômetro, o
tempo de imersão do conjunto será mais longo do que os listados nesta tabela. Os
tempos de imersão devem ser estabelecidos mediante teste e todas as partes
envolvidas devem concordar sobre os tempos (veja o Apêndice A, Capítulo 17.1 do
MPMS).
4. Se a diferença de temperatura entre o conjunto proteção de cuba com base de
madeira e o líquido for de menos de 5ºF (3ºC), os tempos de imersão listados na
Tabela 5b podem ser usados.
Tabela 5b – Tempos de Imersão Recomendados para o Conjunto Proteção de Cuba
com Base de Madeira Quando a Diferença de Temperatura For de Menos de 5ºF (veja
a nota 4 acima)
Tempos de Imersão
Gravidade do API recomendados (minutos)a
A 60ºF Em Movimento Estacionário
>50 5 10
40 a 49 5 15
30 a 39 12 25
20 a 29 20 35
<20 35 60
___________
a
Estes tempos de imersão foram estabelecidos com base no procedimento de teste
delineado no Apêndice A do Capítulo 17.1 do MPMS. O não-cumprimento destes
tempos recomendados pode resultar em leituras de temperatura incorretas.
16 CAPÍTULO 17- MEDIÇÃO MARÍTIMA
Com uma sonda móvel, no entanto, o termômetro pode ser considerado estabilizado se
a leitura variar em não mais do que 0,2ºF ), 1ºC) por 30 segundos.
5.3.2.2 Termômetros de Mercúrio
Além das etapas descritas em 5.3.2, o procedimento a seguir é recomendado para a
medição de temperaturas com um termômetro de mercúrio.
a. Abaixe o conjunto do termômetro pela boca de medição até o nível requerido.
b. Levante e abaixe repetidamente o termômetro 1 pé (0,3 metro) acima e abaixo do
nível requerido de forma que a temperatura de equilíbrio seja atingida mais
rapidamente.
c. Retire o termômetro após o tempo de imersão requerido.
d. Arredonde e relate a temperatura média do tanque de acordo com a edição mais
recente do Capítulo 7.1 do MPMS do API (arredonde e relate a temperatura média do
tanque para 1ºF ou 0,5ºC [arredonde 0,5ºF para cima]. As temperaturas podem ser
relatadas em unidades inferiores a graus inteiros por acordo mútuo.
e. Relate a temperatura pelo 1ºF ou 0,5ºC mais próximo.
f. Repita os itens de “a” a “e” para cada tanque cuja temperatura seja tirada.
6 MEDIÇÃO FECHADA E RESTRITA
Uma sistema de medição fechada é projetado para permitir que medições de carga
sejam tomadas sem que vapores escapem para a atmosfera. Um sistema de medição
restrito é projetado para permitir que sejam adotadas medições com um mínimo de
vapor sendo lançado na atmosfera. As duas categorias básicas do equipamento de
medição do sistema fechado ou restrito usado em navios-tanque marítimas são
“manuais portáteis” e “automáticas fixas”.
O equipamento manual pode ser usado para obter níveis de carga e de água residual,
temperaturas da carga e amostras, enquanto que sistemas automáticos são utilizados
principalmente para obter os níveis e temperaturas apenas de cargas líquidas.
Enquanto que qualquer tipo de equipamento possa ser usado para medições de
transferência de custódia, deve-se entender que nem todo equipamento automático foi
projetado e instalado em embarcações para essa finalidade. Alguns sistemas foram
projetados para serem usados apenas para fins operacionais a bordo (isto é, para
determinar o trim e estabilidade apropriados e o carregamento/descarregamento da
carga). Assim sendo, as duas partes devem estar cientes das limitações de qualquer
sistema de medição a bordo e concordar sobre o método de medição a ser usado para
determinar os volumes de transferência “oficiais” de custódia.
Se um sistema de medição fechado ou restrito for usado para medições de
transferência de custódia marítima, a precisão do equipamento usado deve incidir nas
tolerâncias estabelecidas nos Capítulos 2.8, 3.1A, 3.4, 7.3 e 7.4 do MPMS do API. No
entanto, devido aos vários projetos de embarcações e à instalação física do
equipamento usado, precisões que não as ali descritas podem ser o máximo atingível.
As precisões de medição projetadas no sistema devem ser garantidas pelo fabricante.
6.1 SISTEMAS MANUAIS FECHADOS E RESTRITOS
Esta seção descreve o equipamento a ser usado e os procedimentos a serem seguidos
quando da medição de cargas em navios com sistemas manuais fechados ou restritos.
6.1.1 Equipamento Manual Fechado e Restrito
O equipamento manual consiste de uma Unidade de Medição Portátil (PMU) que deve
ser transportada de tanque a tanque para obter a medição apropriada através de uma
Válvula de Controle de Vapor (VCV) localizada em cada tanque. Em geral, PMUs e
VCVs feitos pelo mesmo fabricante são projetados para serem usados juntos. No
entanto, o equipamento feito por diferentes fabricantes pode ser usado em conjunto
com um adaptador apropriado.
6.1.1.1 Válvula de Controle do Vapor
6.1.1.1.1 Essas válvulas são geralmente encontradas em colunas montantes, flanges,
bocas de medição de ulagem existentes, troncos de expansão ou fluxo instalado no
convés da embarcação (veja as Figura 9, 9a e 9b).
Nota: A Figura 9b mostra uma ilustração de uma embarcação que passou por
reconfiguração para um local de medição da PMU usando as tabelas de medição
existentes para medições “abertas”.
Essas válvulas são projetadas para permitir a anexação da medição portátil ou
dispositivo de amostragem usando um dispositivo ou adaptador para prender. Ao
operar a VCV, de acordo com as instruções do fabricante, a sonda da PMU, trena de
amostra e/ou amostrador pode ser baixada no tanque através da VCV, quer o sistema
de gás inerte (IGS) da embarcação esteja fazendo pressão positiva nos tanques, quer
não.
6.1.1.1.2 As válvulas de controle do vapor são apresentadas em diâmetros variados de
1 pol. (25,4 mm) a 4 pol. (101,6 mm). Os tamanhos e tipos de válvulas são
especificados pelo fabricante e pelo proprietário da embarcação. No entanto, se a VCV
for estreita demais, ela não permitirá que uma amostragem adequada seja realizada
(veja o Apêndice B.11).
6.1.1.1.3 O local e o tamanho da VCV são críticos para a habilidade de ser capaz de
medir o conteúdo do tanque e tirar amostras suficientes. A fim de poder medir
pequenas quantidades em um tanque quando a embarcação não estiver sem diferença
de calado, uma VCV deve ser localizada tão próxima quanto possível da antepara
situada na direção do trim e inclinação operacional normal da embarcação quando a
embarcação está na condição de OBQ/ROB. Ao se instalar a VCV, deve-se tomar
cuidado para assegurar que sua localização não venha a fazer com que o equipamento
de medição toque a antepara do tanque quando em uso. Para mais informações, veja o
Apêndice B.11, Capítulo 2.8B e Capítulo 3.4 do MPMS do API.
SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 17
Figura 9-Válvulas de Controle de Vapor (VCVs) típicas.
18 CAPÍTULO 17- MEDIÇÃO MARÍTIMA
Boca de
medição
manual
Rosca
Flange
Tronco
estrutural
de acordo
com o
requisito
da classe
Tanque da Carga
Figura 9a-Montagens Típicas do Convés de Válvulas de Controle de Vapor
PMUs Não Anexadas.
Nível
zero-
ulagem
Índice de
leitura
Índice de
leitura
Rosca
Flange
Tronco
estrutural
de acordo
com o
requisito
de classe
Tanque de Carga
HT = Altura do tronco.
HA = Altura do adaptador.
HV = Altura da válvula de controle de vapor (VCV).
Figura 9b-Montagens Típicas do Convés de Válvulas de Controle de Vapor
PMUs Anexadas.
SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 19
Nota: Já que muitas embarcações foram reconfiguradas com válvulas de controle de
vapor que não estão no local exato dos pontos de medição “abertos” existentes, as
tabelas de capacidade dos tanques devem ser ajustadas para levar em consideração
qualquer novo local para o equipamento de PMU. Da mesma forma, os locais das
válvulas de controle de vapor devem estar situados segundo o Capítulo 2.8B do MPMS
do API. Se as tabelas não foram ajustadas para essas alterações de local, alguma ação
corretiva pode ter que ser tomada para se obter medições corretas. Tal ação corretiva
deve levar em consideração o uso de adaptadores que permitam o uso de unidades de
medição portáteis de diferentes fabricantes com várias configurações de controle de
vapor.
6.1.1.2 Unidade de Medição Portátil (PMU)
6.1.1.2.1 A unidade de medição portátil (PMU) é projetada para medir níveis de óleo,
níveis de água e/ou temperaturas de carga em um tanque. A unidade pode ser
projetada para realizar uma, duas ou todas as três funções acima. Unidades
multifuncionais às vezes são chamadas de UTIs (Ulagem, Temperatura, Interface). A
maioria das PMUs utiliza um dispositivo sensor eletrônico integrado a uma trena (veja a
Figura 10).
6.1.1.2.2 Cada PMU deve ser dotada de um meio que proporcione uma vedação rígida
na VCV. Para uma descrição detalhada dos sistemas, consulte as instruções do
fabricante. Da mesma forma, antes de usar uma PMU, verifique sua capacidade de
design e consulte as instruções do fabricante quanto ao uso apropriado e precisões
garantidas.
6.1.1.3 Unidade de Amostragem Manual Portátil (PSU)
A unidade de amostragem manual portátil (PSU) é projetada para obter amostras sob
condições fechadas ou restritas do sistema e para ser compatível com válvulas de
controle de vapor na embarcação. Algumas PSUs são capazes de aceitar vários tipos
de amostradores e de tirar vários tipos de amostras de acordo com o Capítulos 8.1 e
17.2 do MPMS do API (veja a Figura 12).
6.1.1.4 Manutenção/Verificação
6.1.1.4.1 Quando um equipamento de medição é posto em serviço pela primeira vez,
ele deve ser inspecionado e verificado cuidadosamente para se detectar qualquer
possível sinal de dano ou defeito de fabricação. As trenas de todas as PMUs devem ser
comparadas com uma trena de aço verificada para que haja certeza de que as
marcações lineares na trena estejam corretas segundo o Capítulo 3.1A do MPMS do
API. As PSUs devem ser verificadas quanto ao seu tamanho, operação e assentamento
apropriados e quaisquer sinais de desgaste antes de cada uso.
6.1.1.4.2 As instruções e garantias do fabricante devem ser analisadas e seguidas
enquanto o equipamento estiver sendo usado e, se necessário, deve haver baterias de
substituição em número suficiente em disponibilidade. Ademais, o cronograma de
manutenção do fabricante deve ser seguido e um diário deve ser mantido sobre toda
manutenção e verificações realizadas. As UTIs e os PETs de uma só função devem ser
verificados e registros devem ser mantidos de acordo com o Capítulo 7.3 do MPMS do
API.
CUIDADO: Embora as UTIs e PMUs de uma só função tenham sido projetadas para
suportar os rigores das operações a bordo, elas são aparelhos sensíveis de medição
eletrônica. Como tais, devem ser sempre manejadas com cuidado e mantidas
adequadamente enquanto estiverem sendo usadas.
Nota: De tempos em tempos, pode ser necessário usar a PMU de uma embarcação
que não tenha documentação adequada de sua verificação e calibragem. Nessas
situações, é aceitável usar tal unidade, desde que seja verificada em campo como
segue:
a. A função da fita é verificada visualmente e cotejada com uma trena manual que foi
calibrada segundo o Capítulo 3.1.A do MPMS do API.
b. A função do termômetro é verificada segundo a seção 5.3.1.2 deste padrão.
6.1.2 Procedimentos para Medição-Fechada e Restrita
Quando as embarcações são equipadas com válvulas de controle de vapor, um
equipamento portátil de medição eletrônica pode ser usado para medir a água residual,
os níveis dos líquidos de petróleo e a temperatura. O equipamento também pode ser
usado para medir as ROB/OBQ. PMUs e/ou técnicas especiais podem ser usadas para
tirar amostras e para medir ROB/OBQ não-líquidas. O uso deste equipamento requer a
observância de procedimentos de segurança delineados em International Safety Guide
for Oil Tankers and Terminals (ISGOTT), nas publicações da Organização Marítima
Internacional (OMI), em Inert Gas Systems (IGS) e em outras publicações aplicáveis da
Câmara Internacional de Navegação, do Fórum Marítimo Internacional de Empresas
Petrolíferas (OCIMF) e das instruções dos fabricantes.
Antes de subir a bordo de uma embarcação equipada com VCVs, tente determinar o
fabricante e tamanho das VCVs de forma que um equipamento compatível ou
adaptadores possam ser levados a bordo.
Ademais, antes de realizar a medição, verifique se:
a. Todas as operações foram interrompidas e não há carga sendo transferida.
b. A pressão do IGS nos tanques de carga foi reduzida o suficiente para minimizar a
perda de vapores.
c. O equipamento de medição foi calibrado e o registro de calibragem/verificação foi
analisado.
d. O equipamento está livre de quebras, dobraduras e sinais de desgaste que
pudessem afetar a precisão da medição.
e. O equipamento está apropriadamente limpo para o produto a ser medido - todos os
números e graduações na trena são legíveis.
f. As baterias estão carregadas (substitua se necessário).
Nota: Para uma melhor precisão, o trim e a inclinação devem ser eliminados. Quando
as duas condições existirem, todo esforço deve ser feito para eliminar pelo menos uma
condição, preferivelmente a inclinação. As condições do trim e da inclinação devem ser
anotadas e correções devem ser realizadas para seu efeito sobre as medições e/ou
volumes.
6.1.2.1 Amostragem Manual Fechada e Restrita
Já que a a amostragem fechada ou restrita é realizada através das VCVs, consulte
6.11. Se amostras tiverem que ser tiradas usando a mesma VCV que a que está sendo
usada para obter as outras medições dos tanques, a amostragem deve ser feita
primeiramente. Para obter as melhores amostras da carga de
20 CAPÍTULO 17-MEDIÇÕES MARÍTIMAS
Detalhe
do display
Leitura da
Temp.
Ref. Zero
da trena
Tipo de sonda do
sensor e instrumento
de medição
Detalhe
do sensor
Trena
linear
Detalhe
do sensor
Figura 10-Dois tipos de Unidades Portáteis de Medição (PMUs) Figura 11-Sensor
Recuado Típico
SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 21
cada tanque, elas devem ser tiradas de acordo com o Capítulo 8 do MPMS do API.
Para procedimentos específicos de amostragem, veja a Seção 7 deste padrão.
6.1.2.2 Medição do Nível Líquido/Água Residual Usando PMUs
a. Examine as tabelas de capacidade dos tanques para verificar se correspondem aos
locais das VCVs e ao equipamento de medição que está sendo utilizado. Se forem
identificadas discrepâncias, notifique as partes apropriadas e destaque o efeito de
qualquer discrepância no relatório das medições. (Veja os Capítulos 2 e 3.1A do MPMS
do API).
b. Registre a altura da medição de referência indicada para cada tanque da
embarcação nas tabelas de capacidade da embarcação. Anote quaisquer correções
para colunas montantes individuais e/ou adaptadores e calcule a altura real da
referência do ponto de medição de referência que está sendo usado.
c. Determine se as tabelas de capacidade dos tanques incluem volumes dentro das
linhas da embarcação em cada tanque. Se não incluírem, anote e registre o fato.
d. Antes de realizar as medições, verifique com o oficial da embarcação se nenhuma
carga está sendo transferida e solicite uma estimativa do nível da carga em cada
tanque.
e. Verifique se a válvula de controle de vapor está fechada.
f. Coloque o conjunto da trena na válvula de controle de vapor e parafuse-a firmemente
(ou prenda-a firmemente, se for do tipo de soltura rápida).
g. Para medir o óleo, abra a válvula de controle do vapor e desenrole lentamente a
trena até que o tom indicador de óleo seja ouvido. Quando o sensor na sonda indicar
um nível de óleo de acordo com as instruções operacionais do fabricante, leia a fita no
ponto de medição de referência na graduação mais próxima (1/8 pol.,1 mm, 0,01 pé).
Veja o Capítulo 3.1A do MPMS do API.
h. Repita o procedimento de medição até que duas leituras idênticas sejam obtidas a
partir de três medições consecutivas. Se forem necessárias três medições para obter
duas iguais, todas as três devem incidir dentro de uma variação de 1/8 pol. (3 mm).
Registre o nível líquido.
Nota: Uma variação persistente entre as medições usualmente indica movimento do
conteúdo do tanque. Se o movimento da carga em um tanque for inevitável, pelo menos
cinco medições devem ser feitas, sendo que as leituras mais alta e mais baixa são
abandonadas e as três remanescentes utilizadas para se obter a média.
i. Quando a medição do nível da carga estiver completa, determine a ulagem da água
residual abaixando o sensor para aproximadamente 1 pé (300 mm) acima do fundo do
tanque. Determine a interface óleo/água abaixando e levantando o sensor até que a
interface da água seja encontrada de acordo com as instruções operacionais do
fabricante. Para uma avaliação adicional, pasta de encontrar água pode ser aplicada à
sonda. Veja o Apêndice B.10 para procedimentos alternativos.
Nota: Devido à variação dos locais de medição e às condições do trim, a detecção da
carga e da água residual nos locais específicos de medição em uma embarcação nem
sempre é possível. Para mais informações sobre o local do ponto de medição, veja os
Capítulos 2.8B e 3.1A do MPMS.
Nota: Se tais sondagens indicarem emulsão ou se se espera que exista emulsão,
métodos alternativos de medição da água como amostragem do fundo podem ser
usados. (Veja o Capítulo 8.1 do MPMS do API).
j. Abaixe a sonda lentamente até o fundo do tanque. Registre a medição em que o
fundo do tanque é encontrado na graduação inteira mais próxima da trena. A diferença
entre a ulagem da interface da água residual e a altura de referência observada é o
espaço cheio da água residual. Consulte o Capítulo 3.1A do MPMS do API, parágrafo
11.2.3 para informar-se sobre quando a altura de referência observada ou publicada da
forma declarada na tabela de capacidade do tanque for ultrapassada ou não for
atingida.
Nota: Devido ao design da sonda utilizado, a ponta da sonda pode não estar no ponto
zero da trena. (Veja a Figura 11). Nessa situação, um ajuste da medição deve ser feito
para converter a altura de referência observada na altura de referência corrigida.
Nota: Uma lama pesada no fundo poderá fazer com que o fundo do tanque seja difícil
de sentir, requerendo o uso de um prumo compensado projetado especialmente. (Veja
a Figura 13). Da mesma forma, a ponta da sonda da PMU pode ser bloqueada pelo
sedimento - o que pode afetar seriamente a sensibilidade da sonda.
k. Levante a sonda de volta para o óleo e volte a verificar o nível da interface. Uma vez
que o nível da interface seja verificado, registre a leitura da ulagem da água residual na
graduação mais próxima (1/8 pol.,1 mm, 0,01 pé) no ponto da medição de referência.
l. Quando todas as medições estiverem completas, enrole a trena até que o prumo
tenha sido totalmente retirado acima da válvula. Então feche a válvula de controle do
vapor e desconecte o equipamento de medição da válvula.
m. Verifique se as baterias ainda estão carregadas após cada tanque ser medido.
6.1.2.3 Medição Fechada e Restrita de Pequenas Quantidades
6.1.2.3.1 A medição de pequenas quantidades de volumes a bordo de navios-tanque
marítimas, incluindo OBQ e ROB, é realizada da mesma maneira que a medição dos
níveis dos líquidos descrita em 6.1.2.2. No entanto, a menos que os pontos de medição
de referência estejam localizados apropriadamente nos tanques de carga, pequenas
quantidades podem não ser detectáveis sob todas as condições do trim e inclinação.
Para dar conta das condições variáveis do trim, os pontos de medição devem ser
localizados tão próximos das anterapas de ré e de vante quanto possível. Ao se
colocar os pontos de medição, deve-se tomar cuidado para assegurar que sua
localização não venha a fazer com que o equipamento de medição toque a anterapa do
tanque quando em uso. Nas embarcações em que apenas uma condição de trim único
(ré ou vante) é experimentada, a embarcação precisa ter apenas um único ponto de
medição localizado na direção do trim operacional normal da embarcação. Para mais
informações sobre a localização do ponto de medição, veja os Capítulos 2.8B e 3.1A do
MPMS do API. Veja também o Apêndice B.11.
6.1.2.3.2 As ações a seguir devem ser consideradas quando a existência de ROB, OBQ
ou água residual for provável, porém não detectável, no ponto da medição de referência
devido à
22 Capítulo 17-MEDIÇÕES MARÍTIMAS
Figura 12-Tipo de Unidade Portátil de Amostragem (PSU) Figura 13-Régua
Compensada Especial Típica e Unidades de Prumos
SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE
23
localização da VCV - mas apenas quando puderem ser feitas com segurança e quando
os regulamentos operacionais o permitirem:
a. Solicite ao oficial da embarcação que reduza a pressão para um nível seguro em que
o tanque possa ser aberto em um ponto mais próximo da anterapa de ré.
b. Protocole um protesto contra a embarcação por ter uma VCV em um local não
apropriado para permitir medidas de transferência de custódia marítima apropriadas.
Nota: Devido ao design da sonda usada, a ponta da sonda pode não ser o ponto zero
da trena integrada (veja a Figura 11). Portanto, nessa situação um ajuste da medição
deve ser feito.
6.1.2.3.3 Os procedimentos delineados no Capítulo 17.4 do MPMS do API devem ser
seguidos para calcular as pequenas quantidades a bordo das embarcações.
6.1.2.4 Medição da Temperatura Usando PETs
PMUs capazes de tirar temperaturas são um tipo especial de termômetro eletrônico
portátil (PET) destinado a ser usado em conjunto com VCVs. Tais PMUs podem ser do
tipo de função única ou integrada em uma unidade de medição multifuncional. Como
tal, as temperaturas devem ser obtidas em conjunto com a medição dos níveis do
líquido no tanque (veja 5.3.2.1).
6.2 SISTEMAS FECHADOS AUTOMÁTICOS
Sistemas fechados de medição automática permitem que medições da carga do navio
sejam feitas sem abrir as bocas de medição ou usar as válvulas de controle de vapor.
Esta seção descreve o equipamento automático mais largamente usado em navios e os
procedimentos para usá-los devidamente para se obter medições precisas.
6.2.1 Equipamento Automático
O equipamento automático consiste de dispositivos fixos instalados permanentemente
nos tanques de uma embarcação para determinar os níveis dos líquidos e a
temperatura (veja a Figura 14). O equipamento automático de amostragem usado nas
embarcações-tanque pode ser fixo ou portátil.
6.2.1.1 Equipamento Automático de Amostragem
A maior parte do equipamento automático de amostragem usado para fins de medição
de transferência de custódia marítima (MCTM) está localizada em terra. Enquanto que
algumas embarcações dispõem de amostradores instalados permanentemente no
convés, a maioria dos amostradores automáticos usados a bordo das embarcações são
do tipo portátil fixados ao distribuidor das embarcações no momento da conexão das
mangueiras (veja a Figura 15). Qualquer que seja o caso, o design e o desempenho de
todo o equipamento automático de amostragem deve estar de acordo com o Capítulo
8.2 do MPMS do API. Veja a definição de amostrador automático.
6.2.1.2 Equipamento Automático de Medição
6.2.1.2.1 O equipamento automático de medição, também conhecido como
equipamento de medição remoto ou fixo, é incorporado na embarcação. Tais sistemas
de medição em navios-tanque normalmente têm capacidade de medição automática de
nível e/ou temperatura, com leituras localizadas no compartimento ou em um ponto
remoto, como a sala de controle da carga. Aí é incluído o equipamento de Medidor
Automático do Tanque (ATG), que consiste, entre outros, dos seguintes tipos de
tecnologias de medição do nível do líquido:
a. (FTG) Medição automática do tanque operada por flutuação
b. (HTG) Medição hidrostática do tanque
c. (ITG) Medição indutiva do tanque
d. (RTG) Medição do tanque por radar
e. Medição do tanque resistiva ou eletro-ohmica.
f. (STG). Medição automática do tanque servo-operada
6.2.1.2.2 Adicionalmente, muitos desses sistemas são projetados de forma que as
medições do nível e temperatura do líquido sejam transmitidas para um computador a
bordo e convertidas automaticamente em volumes.
6.2.1.2.3 Em todos os casos, as tabelas de capacidade dos tanques devem ser
desenvolvidas especialmente ou emitidas para o sistema de medição automático
usado. Para mais informações, veja os Capítulos 2.8B e 3.4 do MPMS do API.
6.2.1.2.4 A operação e as capacidades desses sistemas variam consideravelmente de
tecnologia e fabricante. Alguns podem medir apenas os níveis líquidos do tanque,
enquanto que outros têm a capacidade de medir a água residual, a temperatura e
ROB/OBQ. O equipamento fixo de medição automática geralmente não mede a água
residual e o nível de ROB/OBQ se o nível do líquido cair aquém da faixa de medição ou
não for detectável pelo sensor. Portanto, o equipamento de medição automática
normalmente é usado para fins operacionais da embarcação em vez de sê-lo para a
medição de transferência de custódia marítima.
6.2.1.2.5 No entanto, se a precisão geral do sistema ATG e do sistema de tomada de
temperatura descritos nos Capítulos 3.4 e 7.4 do MPM do API é atingida, o sistema
pode ser usado para determinar o nível de carga e a temperatura das transferências da
custódia marítima.
6.2.1.2.6 Uma descrição detalhada das tecnologias usadas em cada um destes tipos de
equipamento pode ser encontrada nos Capítulos 3 e 7 do MPMS do API e nas
instruções do fabricante. Esses e outros tipos não descritos aqui podem ser usados se
puderem ter um desempenho tão bom ou melhor que os parâmetros de medição
apresentados na Seção 6.
6.2.1.3 Equipamento Automático de Temperatura
6.2.1.3.1 Temperaturas podem ser tomadas automaticamente se um sistema
automático de temperatura (ATS) a bordo estiver disponível. Um ATS deveria conter
suficiente sensores de temperatura para habilitar o cálculo de uma média representativa
24 CAPÍTULO 17- MEDIÇÃO MARÍTIMA
Leituras remotas
Sensores de tanques
Figura 14-Tipo de Sistema Fixo de Medição Automática Instalado Permanentemente
em uma Embarcação
SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE EMBARCAÇÕES-TANQUE
25
Transmissor Fornecimento
de ar
Distribuidor
do navio
Sensor
de fluxo
Braço de
carregamento
Sonda
Extrator Controle
Receptáculo
Figura 15- Tipo de Amostrador Automático Projetado para Uso a Bordo
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  • 1. Data da Emissão: 28 de abril de 2000 Publicação em Referência: “Manual of Petroleum Measurement Standards” (MPMS – “Manual de Medição de Padrões de Petróleo”), Capítulo 17 – Marine Measurement (“Medição Marítima , Seção 2 – “Measurement of Cargoes on Board Tank Vessels” (“Medição de Cargas a Bordo de Petroleiros”, Segunda Edição, maio de 1999 Direitos Autorais: Instituto Americano do Petróleo Fornecido pela IHD sob licença com a API Licenciada-Inspectorate America Corp. Nenhuma reprodução ou reelaboração é autorizada sem licença da IHS Não deve ser Revendido, 11/09/2008 – 11:33:47 MDT Tabela C-2 Conversão de Temperaturas Nota: Esta tabela fornece valores de conversão para temperaturas em graus Fahrenheit graus Celsius para cada grau inteiro de 50º a +250º. A temperatura a ser convertida pode ser encontrada na coluna central “temperatura a ser convertida”. Se a temperatura a ser convertida for em graus Fahrenheit, seu equivalente em graus Celsius é encontrado na coluna “graus Celsius” à esquerda. Se a temperatura a ser convertida for em graus Celsius, seu equivalente em graus Fahrenheit é encontrado na coluna “graus Fahrenheit” à direita. 48
  • 2. Manual de Padrões de Medição de Petróleo Capítulo 17—Medição Marítima Seção 2- Medição de Cargas a Bordo de Navios-Tanque SEGUNDA EDIÇÃO, MAIO DE 1999 REAFIRMADA EM OUTUBRO DE 2006
  • 3. Manual de Padrões de Medição de Petróleo Capítulo 17—Medição Marítima Seção 2- Medição de Cargas a Bordo de Navios-Tanque Segmento de Upstream SEGUNDA EDIÇÃO, MAIO DE 1999
  • 4. NOTAS ESPECIAIS As publicações do API são voltadas necessariamente para problemas de uma natureza geral. Com relação a circunstâncias específicas, as leis e regulamentos municipais, estaduais e federais devem ser analisados. O API não está se comprometendo a atender aos deveres de empregadores, fabricantes ou fornecedores para advertir, treinar e equipar adequadamente seus funcionários e outras pessoas expostas com relação aos riscos e precauções à saúde e à segurança, nem assumindo suas obrigações sob as leis municipais, estaduais ou federais. Informações concernentes aos riscos de segurança e saúde e às precauções adequadas com relação a materiais e condições específicas devem ser obtidas do empregador, do fabricante ou do fornecedor desse material ou do papel de dados de segurança dos materiais. Nada contido em qualquer publicação do API deve ser interpretado como concessão de qualquer direito, por implicação ou de outra forma, para a manufatura, venda ou uso de qualquer método, aparato ou produto abrangido por cartas patentes. Em geral, os padrões do API são analisados e revistos, reafirmados ou retirados pelo menos uma vez a cada cinco anos. Às vezes, uma extensão única de até dois anos será acrescentada a este ciclo de análises. Esta publicação não mais estará em vigor cinco anos após sua data de publicação como padrão operacional do API ou , onde uma extensão tenha sido concedida, na data da publicação. A situação da publicação pode ser aferida a partir do gerente geral do Upstream Segment (Segmento de Upstream) [telefone (202) 682-8000]. Um catálogo com as publicações e materiais do API é publicado anualmente e atualizado trimestralmente pelo API, situada em 1220 L Street, N.W. Washington, D.C. 20005. Este documento foi produzido sob os procedimentos de padronização do API que asseguram a notificação e participação apropriadas no processo de desenvolvimento e destina-se a ser um padrão do API. Dúvidas concernentes à interpretação do conteúdo deste padrão ou comentários e perguntas concernentes a procedimentos sob os quais este padrão foi desenvolvido devem ser dirigidos por escrito ao gerente geral de Upstream Segment, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W. Washington, D.C. 20005. Pedidos de permissão para reproduzir ou traduzir todo ou qualquer parte do material aqui publicado também devem ser dirigidos ao diretor. Os padrões do API são publicados para facilitar a ampla disponibilidade de práticas comprovadas e saudáveis de engenharia e operações. Esses padrões não visam obviar a necessidade de recorrer a um bom julgamento de engenharia sobre quando e onde esses padrões devem ser utilizados. A formulação e publicação dos padrões API não visam de forma alguma inibir alguém de utilizar quaisquer outras práticas. Qualquer fabricante que marque equipamentos ou materiais em conformidade com os requerimentos de marcação de um padrão do API é responsável unicamente pelo cumprimento de todos os requerimentos aplicáveis desse padrão. O API não faz declarações, não justifica nem garante que tais produtos de fato atendem ao seu padrão aplicável. Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste trabalho pode ser reproduzida, armazenada em sistema de recuperação de dados ou transmitida por qualquer meio, seja eletrônico, mecânico, fotográfico, de gravação ou outros, sem o consentimento prévio por escrito do editor. Para contatar o Editor, API Publishing Services, 1220 L Street N.W., Washington, D.C. 20005. Copyright © 1999 Instituto Americano do Petróleo
  • 5. PREFÁCIO Esta publicação visa encorajar o desenvolvimento de práticas uniformes para a medição de cargas a bordo de navios-tanque marítimas. Apesar de apresentar métodos atuais de medição de cargas, ela não visa impedir o uso de qualquer nova tecnologia ou a revisão dos métodos apresentados. Para granjear um melhor entendimento dos métodos descritos nesta publicação, o leitor deve analisar detalhadamente as últimas edições das publicações em referência. Unidades métricas são listadas neste documento de uma forma que reflete a prática marítima atual. Nada contido nesta publicação visa substituir quaisquer práticas operacionais recomendadas por organizações como o Foro Marítimo Internacional de Empresas Petrolíferas ou empresas operacionais individuais, nem esta publicação visa entrar em conflito com quaisquer considerações de segurança ou de meio ambiente, com as condições locais ou com os dispositivos específicos de qualquer contrato. Todos os procedimentos descritos nesta publicação devem ser efetuados ou na presença do capitão do navio, do capitão da barcaça ou de seus representantes. Por motivos de segurança, apenas equipamentos que não produzam descargas elétricas devem ser usados para medições a bordo de navios-tanque marítimas. Este padrão requer que o comprador especifique certos detalhes e características. Embora seja reconhecido que o comprador possa desejar modificar, apagar ou ampliar artigos deste padrão, recomenda-se incisivamente que tais modificações, apagamentos e ampliações sejam feitos suplementando este padrão em vez de reescrevê-lo ou de incorporar seções do mesmo em outro padrão já completo. Os padrões do API são publicados como auxílio à obtenção de equipamentos e materiais padronizados. Esses padrões não visam inibir o comprador ou os produtores quanto à compra ou produção de produtos feitos segundo especificações que não sejam do API. As publicações do API podem ser usadas por qualquer pessoa que deseje fazê-lo. Todo esforço foi feito pelo Instituto para assegurar a acuidade e confiabilidade dos dados nelas contidos. Entretanto, o Instituto não faz declarações, não justifica e nada garante com relação a esta publicação e nega expressamente qualquer passivo ou responsabilidade pela perda ou dano resultante de seu uso ou pela violação de qualquer regulamento federal, estadual ou municipal com o qual esta publicação possa conflitar. Revisões sugeridas são bem-vindas e devem ser apresentadas ao gerente-geral de Upstream Segment, American Petroleum Institute, 1220 L Street, N.W. Washington, D.C. 2005.
  • 6. SUMÁRIO 1. ESCOPO ----------------------------------------------------------------------1 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS ----------------------------------------1 3. DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES ---------------------------------------2 Definições -------------------------------------------------------------------------2 Símbolos e Abreviações ------------------------------------------------------4 4. PRECAUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA ------------------------5 Segurança Elétrica e Operacional Manutenção . ---------------------------------------------------------------------5 Vedação ---------------------------------------------------------------------------5 Instalação da Válvula de Controle do Vapor -----------------------------5 5. EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO ABERTA ----------------------------------------------------------------------5 Amostragem Manual Aberta--------------------------------------------------5 Aferição Aberta do Manual ---------------------------------------------------7 Determinação Aberta da Temperatura -----------------------------------13 6. MEDIÇÃO FECHADA E RESTRITA-----------------------------------16 Sistemas Manuais Fechados e Restritos ---------------------------------16 Sistemas Fechados Automáticos -------------------------------------------23
  • 7. 7. AMOSTRAGEM E MANUSEIO DE AMOSTRAS ------------------27 Amostragem Manual de Líquidos de Petróleo --------------------------27 Amostragem Dinâmica --------------------------------------------------------29 AMOSTRAS DO COLETOR (DUTO LOCAL) ---------------------------30 Manuseio de Amostras---------------------------------------------------------30 Rotulagem de Amostras ------------------------------------------------------30 8. COLETA DE DADOS, TABELAS, CÁLCULOS BÁSICOS, REGISTROS E RELATÓRIOS -----------------------------------------30 Coleta de Dados ----------------------------------------------------------------30 Tabelas de Capacidade -------------------------------------------------------30 Tabelas de Correção de Volumes-------------------------------------------31 Observações, Medições e Cálculos ---------------------------------------31 Volume das Tubulações do Navio -----------------------------------------31 9 CONSIDERAÇÕES ESPECIAIS ---------------------------------------------31 9.1 Cargas de Elevada Viscosidade e Elevado Ponto de Fluidez --------------------------------------------------------------------32 9.2 Cargas Aquecidas ------------------------------------------------------32 9.3 Medições a Bordo de Navios-tanque Marítimas que Jogam-32 9.4 Brutos Contaminados --------------------------------------------------32 9.5 Cargas de RVP Elevadas ----------------------------------------------32 9.6 OBQ/ROB Solidificados ------------------------------------------------32 9.7 Embarcações Fora de Compensação ------------------------------32 9.8 Cargas Acumuladoras de Estática-----------------------------------32 ANEXOS APÊNDICE A CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E CONSIDERAÇÕES SOBRE INCÊNDIOS------------------------------------------- 33 APÊNDICE B INSTRUÇÕES ADICIONAIS E NOTAS DE
  • 8. CAUTELA ---------------------------------------------------------35 APÊNDICE C FATORES DE CONVERSÃO -------------------------------45 APÊNDICE D PROPRIEDADES TÍPICAS DOS ÓLEOS BRUTOS --51 FIGURAS 1. Conjuntos Típicos de Receptáculos para Amostragem de Garrafas ---------------------------------------------------------------------6 1a. Conjuntos Típicos de Receptáculos para Amostragem de Béquer----------------------------------------------------------------------------6 2. Amostrador Típico de Fundo -----------------------------------------------8 3-A Amostrador Típico Tipo Saca-Amostras --------------------------------8 3b. Amostrador Típico Núcleo/Zona ------------------------------------------8 4. Amostrador Típico Coletor --------------------------------------------------8 5. Equipamento Típico Espaço Cheio/Ulagem ---------------------------9 6. Medição Manual do Tanque -----------------------------------------------12 7. Medição da Água Residual ------------------------------------------------12 8a. Conjuntos Típicos de Termômetros de Mercúrio em Vidro -------14 8b. Tipo A de PET -----------------------------------------------------------------14 9. Válvulas Típicas de Controle de Vapor (VCVs) ----------------------17 9a. Montagens Típicas no Convés de Válvulas de Controle de Vapor PMUs Não-Anexadas -------------------------------------------------------18 9b. Montagens Típicos no Convés de Válvulas de Controle de Vapor PMUs Anexadas --------------------------------------------------------------18 10 Dois Tipos de Unidades Portáteis de Medição (PMUs) ------------20 11 Sensor Típico Rebaixado --------------------------------------------------20 12 Tipo de Unidade de Amostragem Portátil (PSU) --------------------22 13 Unidades Típicas Especiais Compensadas de Barras e Prumos ----------------------------------------------------------------------------22 14 Tipo de Sistema de Medição Automático Fixo Instalado Permanentemente em uma Embarcação -------------------------------24 15 Tipo de Amostrador Automático Projetado para Uso em Embarcação --------------------------------------------------------------------25 16 Profundidades de Amostragem em Navio ou Embarcação
  • 9. Tanque ----------------------------------------------------------------------------27 B-1 Embarcação de Casco Simples -------------------------------------------36 B-2 Seção Transversal de Casco Duplo Típico ----------------------------36 B-3 Design Típico do Meio Convés de VLCCs ----------------------------37 B-4A Seção Cruzada Típica de OBO -------------------------------------------39 B-5 Leituras da Linha do Calado : Unidade Usual dos EUA------------40 B-6 Leituras do Linha do Calado: Unidade Métrica ----------------------40 B-7 Método para Calcular a Inclinação de uma Embarcação Utilizando Leituras da Linha do Calado a Meia Nau ----------------41 B-8 Calculando uma Correção de Equilíbrio -------------------------------42 B-9 Método para Calcular uma Correção da Inclinação ----------------42 TABELAS 1. Cálculos de Amostra da Medição da Ulagem ---------------------------13 2 . Cálculo de Amostra da Medição da Ulagem Usando o Procedimento Alternativo de Ulagem ---------------------------------------------------------13 3. Cálculo de Amostra de Medição do Espaço Cheio Usando o Procedimento Alternativo do Espaço Cheio -----------------------------13 4 Requerimentos do Local de Medição da Temperatura Líquida para Termômetro Eletrônico Portátil ---------------------------------------------15 5a Tempos de Imersão Recomendados para o Conjunto da Caixa da Cuba com Proteção de Madeira ---------------------------------------15 5b Tempos de Imersão Recomendados para o Conjunto da Caixa da Cuba Quando o Diferencial de Temperatura for de Menos que 5ºF-----------------------------------------------------------------------------15 C-1 Conversão de Comprimentos, Pesos e Volumes----------------------47 C-2 Conversão de Temperaturas -----------------------------------------------48 D-1 Propriedades Típicas dos Óleos Brutos --------------------------------53
  • 10. CAPÍTULO 17—MEDIÇÃO MARÍTIMA Seção 2- MEDIÇÃO de Cargas a Bordo de Navios-Tanque 0 Introdução Com base na tecnologia atual, uma cuidadosa medição manual, uma medição da temperatura e amostragem constituem os métodos em geral mais precisos para a medição dos volumes de carga, água residual e quantidade a bordo (OBQ) e/ou remanescente a bordo (ROB) nas navios-tanque marítimas. A medição automática pode ser tão precisa quanto a medição manual para a medição de volumes gerais se as instruções do fabricante forem seguidas e o equipamento for calibrado e verificado periodicamente utilizando-se a medição manual como referência. Os regulamentos de segurança e ambientais por parte de todos os níveis de governo e de outras agências regulatórias em todo o mundo estão limitando e/ou proibindo a liberação de hidrocarbonetos para a atmosfera relativas às operações de navios- tanque. Isto resultou na restrição e, em alguns casos, na proibição, dos métodos tradicionais de obter medições de carga através de bocas de medição abertas. O objetivo desta publicação é de propiciar um guia ao pessoal da embarcação e de terra sobre os métodos geralmente aceitos de determinar as quantidades de carga a bordo de navios-tanque marítimas utilizando métodos abertos, fechados e restritos. A publicação sugere técnicas e procedimentos para medir, calcular, relatar e manter registros das quantidades de produtos de óleos brutos e de petróleo transportados em navios-tanque marítimas. 1 ESCOPO Para determinar a quantidade e qualidade da carga a bordo de navios-tanque marítimas, é necessário medir e determinar precisamente a temperatura, coletar uma amostra representativa e calcular a quantia de todos os materiais contidos nos dutos da embarcação, tanques de carga e tanques sujos. Qualquer espaço vazio que possa conter carga, como tanques de lastro permanente, fundos duplos e compartimentos estanques, também deve ser verificado, e qualquer volume contido nesses espaços deve ser calculado. Esta publicação descreve os métodos apropriados de realizar esses procedimentos para óleos brutos e produtos de petróleo normalmente levados a bordo de navios-tanque marítimas. Este padrão abrange o uso de sistemas de medição manuais e automáticos comumente utilizados em navios-tanque marítimas. Ele estabelece os procedimentos para obter as medições de nível da carga, da água residual e OBQ/ROB, bem como para tomar as temperaturas e amostras requeridas para a transferência de custódia marítima da maior parte das cargas de petróleo líquido a granel. O padrão não aborda em detalhes as tecnologias do equipamento utilizado. Este padrão não visa ser usado com cargas pressurizadas ou refrigeradas, como gás liquefeito de petróleo (GLP) e gás natural líquido (GNL). 2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Os padrões a seguir contêm dispositivos que, através de referências neste texto, constituem dispositivos deste padrão. Por ocasião da publicação, as edições indicadas eram válidas. Todos os padrões estão sujeitos a revisão e as partes dos acordos
  • 11. baseados neste padrão são encorajadas a investigar a possibilidade de aplicarem as edições mais recentes dos padrões indicados abaixo. API MPMS Capítulo 1 MPMS Capítulo 2 MPMS Capítulo 3.1A MPMS Capítulo 3.1B MPMS Capítulo 3.4 MPMS Capítulo 7.1 MPMS Capítulo 7.3 MPMS Capítulo 7.4 MPMS Capítulo 8.1 MPMS Capítulo 8.2 MPMS Capítulo 9.1 Vocabulário Calibragem dos Tanques Prática Padrão para a Medição Manual de Petróleo e produtos de Petróleo Prática Padrão para Medição do Nível de Hidrocarbonetos Líquidos em Embarcações Marítimas por Medição Automática dos Tanques Prática Padrão para a Medição de Nível de Hidrocarbonetos Líquidos em Tanques Estacionários Mediante Medição Automática dos tanques Determinação Estática da Temperatura Empregando Termômetro de Mercúrio Determinação Estática da Temperatura Empregando Termômetros Eletrônicos Portáteis (PETs) Termômetros Automáticos Fixos de Tanques Amostragem Manual de Petróleo e Produtos de Petróleo (ANSI1 /ASTM2 D4057) Amostragem Automática de Petróleo e Produtos do Petróleo (ANSI1 /ASTM2 D 4177) Método de Teste de Hidrômetro para Densidade, Densidade Relativa (Gravidade Específica) ou Gravidade API de Petróleo Bruto e Produtos Líquidos do Petróleo (ANSI1 /ASTM2 D 1928) 1 American National Standards Institute, 11 West 42nd Street, New York, New York 10036. EUA. 2 American Society for Testing and Materials, 100 Barr Harbor Drive, West Conshochocken, Pennsylvania 19428. EUA 1
  • 12. 2 CAPÍTULO 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA MPMS Capítulo 10.1 MPMS Capítulo 10.2 MPMS Capítulo 10.3 MPMS Capítulo 10.4 MPMS Capítulo 11.1 MPMS Capítulo 12 MPMS Capítulo17.1 MPMS Capítulo 17.4 Determinação do Sedimento em Óleos Brutos e Óleos Combustíveis pelo Método de Extração (ANSI1/ASTM2 D 473, IP3 53) Determinação da Água em Óleo Bruto por Destilação (ANSI1 /ASTM2 D 4006) Determinação da Água e Sedimento em Óleo Bruto pelo Método Centrífugo (ANSI1 / ASTM2 D 4007) Métodos de Teste para Água e Sedimento em Óleos Brutos (ANSI1 /ASTM2 D 96) Fatores de Correção de Volume (ANSI1 /ASTM2 D 1250, IP3 200, ISO4 R914) Cálculo das Quantidades de Petróleo Diretrizes para a Inspeção de Cargas Marítimas Método para a Quantificação de Pequenos Volumes em Embarcações Marítimas (OBQ/ROB) ICS5 /OCIMF6 /IAPH7 Guia Internacional de Segurança para Petroleiros e Terminais (ISGOTT) IMO8 Sistemas Inertes de Gás OSHA9 _______ Padrões de Segurança e Saúde Ocupacionais (29 Código de Regulamentos Federais, Seção 1910 e seguintes) _______ 3 Institute of Petroleum, 61 New Cavendish Street, London, WIM 8AR, Inglaterra. 4 Organização de Padrões Internacionais (ISO). As publicações da ISO estão disponíveis a partir do American National Standards Institute, 11 West 423nd Street, New York, New York 10036 EUA. 5 International Chamber of Shipping, 30/32 Mary Axe Street, London EC3 A8ET Inglaterra. 6 Oil Companies International Marine Forum, Portland House, Stag Place, London SW1E SBH Inglaterra. 7 Intenational Association of Ports and Harbors, Kotohira-Kaikan Building, 2-8 Toranomon, 1-Chom Minato-Ku, Tokyo 105, Japão. 8 International Maritime Organization, London, Inglaterra. 9 Occupational Safety and Health Administration, U.S. Department of Labor, Washington, D.C.20402. EUA. 3 DEFINIÇÕES E ABREVIAÇÕES 3.1 DEFINIÇÕES As seguintes definições se aplicam às finalidades deste padrão: 3.1.1 amostrador automático: Um dispositivo utilizado para extrair uma amostra representativa do líquido que flui em um cano. O amostrador automático consiste
  • 13. geralmente de uma sonda, de um extrator de amostras, de um controle associado, de um dispositivo de medição de fluxo e de um receptor de amostras. 3.1.2 medição automática do tanque (ATG): Um instrumento que mede e exibe automaticamente os níveis líquidos ou ulagens em um ou mais tanques de forma contínua, periódica ou sob demanda. (2) O nível líquido em um tanque da forma medida utilizando um sistema automático de medição de tanques. 3.1.3 temperatura automática do tanque (ATT): Um sistema que mede e exibe automaticamente as temperaturas de líquidos em um ou mais tanques de embarcações, de forma contínua, periódica ou sob demanda. 3.1.4 sistema de medição automático de tanques de embarcações: Um sistema que mede e exibe automaticamente os níveis líquidos ou a ulagem em um ou mais tanques de embarcações de forma contínua, periódica ou sob demanda. 3.1.5 lastro: A água recebida quando uma embarcação está vazia ou parcialmente carregada para aumentar a linha do calado a fim de submergir a hélice apropriadamente e manter a estabilidade e o trim. 3.1.6 análise do tanque de combustível: A análise realizada para determinar a quantidade e a qualidade dos tanques de combustível adquiridos pela embarcação; ou o processo de contabilidade para as quantidades de tanques de combustível na embarcação antes de carregar ou descarregar a fim de determinar se alguma carga foi desviada para os tanques de combustível da embarcação durante as operações de carga ou viagem. 3.1.7 tabelas de capacidade (tabelas de calibragem, tabelas de espaço cheio/ulagem): Essas tabelas desenvolvidas por métodos reconhecidos do setor representam volumes em cada tanque de acordo com a medição do líquido (espaço cheio) ou espaço vazio (ulagem) do tanque. As tabelas são digitadas com medições lineares (isto é, pés, polegadas, metros, centímetros) a fim de que sejam obtidos volumes calibrados (isto é, barris, metros cúbicos, pés cúbicos). (Veja o Apêndice B.4). 3.1.8 sistema fechado: Para a finalidade deste documento, trata-se da existência de um sistema fechado quando uma embarcação-tanque marítima é projetada de tal forma que nenhuma exposição direta e/ou liberação do conteúdo do seu tanque de carga para a atmosfera ocorre sob condições operacionais normais (veja sistema restrito). 3.1.9 medição do sistema fechado (CSM): Medição de cargas de petróleo em uma embarcação-tanque marítima de sistema fechado realizada com o uso de dispositivos de medição fechados. [Veja medição de sistemas restritos (RSM).]
  • 14. SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 3 3.1.10 dispositivos de medição de sistema fechado: Os dispositivos que penetram no tanque de carga, mas que fazem parte de um sistema fechado e impedem que a carga seja liberada, como sistemas de medição de flutuação, sondas eletrônicas, sondas magnéticas, indicadores de tubo de borbulhamento e unidades vedadas portáteis de medição ou amostragem de vapor/gás. (Veja dispositivos restritos de medição.) 3.1.11 lavagem de óleo bruto: Veja lavagem de tanques. 3.1.12 linha do calado: A profundidade de uma embarcação abaixo de sua linha d’água medida a partir do fundo da quilha até a superfície da água. 3.1.13 água residual (FW): O volume d’água presente em um receptáculo que não está em suspensão no líquido contido (óleo) (veja texto). 3.1.14 carta de protesto: Uma carta emitida por um participante em uma transferência de custódia citando qualquer condição com a qual esteja em disputa. A carta serve como registro por escrito de que uma ação em particular ou conclusão foi questionada por ocasião da ocorrência. 3.1.15 inclinação (banda): A inclinação de uma embarcação expressa em graus de bombordo ou estibordo. 3.1.16 correção da inclinação (banda): A correção aplicada à medição ou volume observado quando uma embarcação está se inclinando, desde que o líquido esteja em contato com todas as anteparas no tanque. A correção da inclinação pode ser feita por referência às tabelas de correção de inclinação da embarcação para cada tanque ou por meios matemáticos. 3.1.17 carregamento por cima: Definido tanto quanto procedimento como quanto prática: a. procedimento de carregamento por cima: O procedimento de bordo de coletar e acomodar as misturas de água e óleo resultantes do processo de lastreamento e das operações de limpeza dos tanques (normalmente em um ou mais tanques sujos) e subsequentemente de carregar a carga sobre a mistura e de bombear a mistura para terra no porto de descarga. b. prática de carregamento por cima: O ato de misturar a quantidade a bordo com a carga que está sendo carregada. 3.1.18 medição aberta: Ocorre toda vez que as bocas de medição de uma embarcação devem ser abertas para determinar as medições apropriadas de nível, amostras e/ou temperaturas. 3.1.19 equipamento de medição aberta: Os dispositivos utilizados para realizar medições abertas. 3.1.20 unidade portátil manual de amostragem (PSU): Dispositivo intrinsecamente seguro utilizado em conjunção com uma válvula de controle de vapor para obter amostras de carga requeridas sob condições fechadas ou restritas do sistema.
  • 15. 3.1.21 dispositivos de medição restrita: Dispositivos de medição restrita como PMUs e PSUs que penetram o tanque de carga mas que fazem parte de um sistema restrito que mantém os vapores da carga lançados na atmosfera a um mínimo (Veja dispositivos de medição de sistemas fechados). 3.1.24 sistema restrito: Para a finalidade deste documento, existe um sistema restrito quando uma embarcação-tanque marítima é assim designada para reduzir e minimizar substancialmente a exposição direta e/ou o lançamento dos vapores de seus tanques de carga para a atmosfera sob condições operacionais normais. (Veja sistema fechado.) 3.1.25 medição de sistemas restritos (RSM): Medição de cargas de petróleo em uma embarcação-tanque marítima de sistema restrito utilizando dispositivos de medição restrita. (Veja medição de sistemas fechados). 3.1.26 amostragem: Retirada de uma parte do conteúdo da carga/material a ser medido. A amostragem manual consiste da obtenção de uma parte do material no(s) tanque(s) da embarcação, incluindo o líquido de petróleo, a água residual e/ou qualquer sedimento, empregando o equipamento de amostragem manual apropriado. A amostragem dinâmica é o método utilizado para obter uma amostra representativa do material no cano enquanto está sendo carregado para dentro ou fora da embarcação (veja amostrador automático). Amostras podem ser tiradas empregando-se os seguintes métodos: a. Amostra de Todos os Níveis é aquela obtida submergindo-se um béquer, garrafa ou unidade de amostragem portátil (PSU) tampados em um ponto logo acima da água residual ou de outro material pesado no tanque e, então, abrindo-se a garrafa ou PSU e procedendo-se ao seu levantamento a tal velocidade que o dispositivo de amostragem fique entre 70-85% cheio quando emergir do líquido. b. A Amostra de Parada Composta consiste de porções iguais de cada amostra superior, média e inferior ou de iguais porções de amostras no local tiradas a intervalos uniformes de um compartimento. É normalmente considerada representativa do conteúdo do compartimento que está sendo amostrado. c. A Amostragem do Coletor é uma amostra no local tirada do coletor do navio para determinar a qualidade da carga na tubulação nessa ocasião. Uma amostra do coletor não é uma amostra representativa. d. A Amostra Corrente (Corrida) é uma amostra tirada baixando-se a garrafa ou PSU destampadas através do líquido até o nível desejado logo acima da água residual medida ou outro material pesado no tanque e então procedendo-se ao seu levantamento a tal velocidade que o dispositivo de amostragem estará entre 70-85% cheio quando emergir do líquido. e. A Amostra do Local (Nível) é uma amostra tirada com uma garrafa ou PSU baixando- se o dispositivo de amostragem tampado até o nível desejado e então puxando-se a rolha para abri-lo e permitir que o dispositivo encha ao nível designado. f. Amostras Superior, Média e Inferior (Amostras Locais): 1. Uma Amostra Superior(Topo) é uma amostra local tirada a meio ponto do terço superior do conteúdo do tanque. 2. Uma Amostra Média(Meio) é uma amostra local tirada do meio do conteúdo do tanque (ponto situado na metade entre o ponto superior e inferior da amostra). 3. Uma Amostra Inferior (Fundo) é uma amostra local tirada da metade do terço inferior do conteúdo do tanque.
  • 16. 3.1.27 lama: O elemento do material nos tanques de carga de um navio que essencialmente não flui livremente. A lama consiste de ceras de hidrocarboneto e pode conter emulsão e sedimento de água/óleo. O uso deste termo para fins de medição não é recomendado. 3.1.28 coluna montante: Um cano vertical instalado no convés de uma embarcação- tanque marítima à qual a válvula de controle de vapor pode ser fixada. 3.1.29 a lavagem do tanque está dividida em dois tipos de atividades: a. lavagem a água: A utilização de uma corrente d’água de alta pressão para desalojar incrustações e sedimentos das anteparas, do fundo e das estruturas internas dos tanques de uma embarcação. 3.1.30 trim: A condição de uma embarcação com referência à sua posição longitudinal na água. O trim é a diferença entre as linhas do calado de vante e de ré e é expressa pela proa ou pela popa. 3.1.31 correção do trim: A correção aplicada à medição ou volume observado no tanque de uma embarcação quando esta não está sem diferença de calado, desde que o líquido esteja em contato com todas as quatro anteparas do tanque. A correção do trim pode ser feita por referência às tabelas do trim da embarcação para cada tanque ou por cálculos matemáticos. 3.1.32 válvula de controle do vapor (VCV): Uma válvula equipada em uma coluna montante, tronco de expansão ou o convés que permite o uso de instrumentos de medição de mão enquanto restringe a liberação dos vapores na atmosfera. 3.1.33 volumes são definidos como: a. volume bruto observado (GOV): O volume total de todos os líquidos de petróleo, sedimento e água – excluindo a água residual – à temperatura e pressão observadas. b. volume bruto padrão (GSV): O volume total de todos os líquidos, sedimentos e água do petróleo – excluindo a água residual – corrigida pelo fator de correção do volume apropriado (Ctl) para a temperatura observada e a gravidade do API, a densidade relativa ou a temperatura padrão como 60ºF ou 15ºC. Também corrigida pelo fator de correção de pressão (Cpl) aplicável e pelo fator do medidor. c. volume indicado: A mudança na leitura do medidor que ocorre durante uma recepção ou entrega. d. volume padrão líquido (NSV): O volume total de todos os líquidos de petróleo – excluindo sedimentos e água e água residual – corrigido pelo fator de correção de volume (Ctl) apropriado para a temperatura observada e Gravidade do API, densidade relativa ou densidade de uma temperatura padrão como 60ºF ou 15ºC. Se aplicável, corrigir com fator de correção de pressão (Cpl) e fator do medidor. e. quantidade a bordo (OBQ): O material remanescente em tanques, espaços vazios e/ou dutos da embarcação antes do carregamento. A quantidade a bordo inclui água, óleo, sujeira, resíduos de óleo, emulsões de óleo/água, lama e sedimentos. f. remanescente a bordo (ROB) O material remanescente nos tanques da embarcação, espaços vazios e/ou dutos após a descarga. A quantidade remanescente a bordo inclui água, sujeira, resíduos de óleo, emulsões de óleo/água, lama e sedimentos. g. volume calculado total (TCV): O volume total de todos os líquidos, sedimentos e água de petróleo corrigido pelo fator apropriado corrigido do volume (Ctl) para a temperatura observada e gravidade do API, densidade relativa ou densidade a uma temperatura padrão como 60ºF ou 15ºC. Se aplicável, corrigir com o fator de correção de pressão (Cpl) e o fator do medidor e água residual medida à temperatura e pressão observadas (volume bruto padrão mais água residual).
  • 17. h.volume observado total (TOV): O volume medido total de todos os líquidos de petróleo, sedimentos e água e água residual à temperatura e pressão observadas. Nota: Para mais informações sobre volumes, veja 8.4. 3.2 SÍMBOLOS E ABREVIAÇÕES ATG Medidor automático de tanque ATT Sistema automático de temperatura COW Lavagem de óleo bruto CSM Medição de sistema fechado FTG Medição automática de tanque operada por flutuação FW Água residual GOV Volume bruto observado GSV Volume bruto padrão IMO Organização Marítima Internacional HTG Medição hidrostática de tanque ISGOTT Guia Internacional de Segurança para Petroleiros e Terminais de Petróleo IGS Sistema de gás inerte ITG Medição indutiva de tanque MCTM Medição de transferência de custódia marítima NIST Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia NSV Volume padrão líquido OBQ Quantidade a bordo OCIMF Fórum Marítimo Internacional das Empresas de Petróleo PET Termômetro eletrônico portátil PMU Unidade de medição portátil PSU Unidade de amostragem portátil P/V Vácuo de pressão (válvula) ROB Remanescente a bordo
  • 18. SEÇÃO 2–MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 5 RSM Medição de sistema restrito RTG Medição de tanque por radar S&W Sedimentos e água SOLAS Convenção Internacional para a Salvaguarda da Vida Humana no Mar STG Medição automática de tanque servo-operada TCV Volume calculado total TOV Volume observado total UTI Ulagem, temperatura, interface. (Também uma unidade portátil de medição capaz de medir esses três parâmetros) VEF Fator de experiência da embarcação VCV Válvula de controle do vapor 4 PRECAUÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA Esta seção se aplica a todos os tipos de medição a bordo de navios-tanque marítimas. No entanto, enquanto que as precauções de segurança representam boas práticas operacionais, elas não devem ser consideradas necessariamente completas ou abrangentes. Além das aqui listadas, deve-se fazer referência a todas as precauções de segurança contidas em quaisquer diretrizes governamentais, municipais ou operacionais da empresa. Nota: Nada contido nesta publicação visa substituir quaisquer práticas operacionais recomendadas por organizações, como o Fórum Marítimo Internacional das Empresas de Petróleo ou empresas operacionais específicas; da mesma forma, a publicação não visa conflitar com quaisquer considerações de segurança ou ambientais, condições locais ou dispositivos específicos de qualquer contrato. Assim sendo, as publicações API adicionais, Safety Guide for Oil Tankers and Terminals (Guia Internacional de Segurança para Petroleiros e Terminais) - (ISGOTT) e OCIMF devem ser consultadas sobre todas as precauções aplicáveis de segurança. Nota: Quem quer que trabalhe com o equipamento de medição fechado ou sistema restrito da embarcação, incluindo conjuntos de válvula de vapor, deve em todos os momentos estar sob a direção e supervisão do oficial a cargo da embarcação. 4.1 SEGURANÇA ELÉTRICA E OPERACIONAL Todo equipamento de medição marítima deve ser projetado e instalado para atender aos códigos e regulamentos nacionais e internacionais de segurança no mar que forem aplicáveis. 4.2 MANUTENÇÃO Todo equipamento de medição marítima deve ser mantido em condições operacionais seguras e de acordo com as instruções do fabricante. 4.3 VEDAÇÃO Todos ATGs e válvulas de controle de vapor devem ser vedados para suportar a pressão do líquido no tanque. Os ATGs e válvulas de controle de vapor montados nas embarcações com um sistema de gás inerte (IGS) devem ser projetados para suportar
  • 19. com segurança toda a gama de pressões operacionais e, possivelmente, extremas, da válvula de pressão a vácuo (P/V) da embarcação. 4.4 INSTALAÇÃO DA VÁLVULA DE CONTROLE DO VAPOR A válvula de controle do vapor deverá ser instalada segundo as especificações do design e da entidade governamental apropriada, isto é, a Guarda Costeira dos EUA, a Sociedade de Classificações, etc. 5 EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS DE MEDIÇÃO ABERTA A medição aberta ocorre sempre que uma boca de medição é aberta para a atmosfera para realizar as tarefas de medição necessárias. O equipamento necessário e os procedimentos a serem utilizados para realizar medições abertas nos navios e barcaças são descritos neta seção. 5.1 AMOSTRAGEM MANUAL ABERTA Esta seção descreve o equipamento a ser utilizado para se obter uma amostra manual. Para detalhes sobre os procedimentos de amostragem e manuseio de amostras, veja a Seção 7 deste documento. 5.1.1 Equipamento de Amostragem Aberta – Geral O equipamento de amostragem deve estar em bom estado, ser seguro e ser feito de um material tal que nenhuma interação entre o receptáculo e a carga afete a integridade de nenhum deles. Deve-se dar uma consideração adicional sobre como a amostra será utilizada. Cada dispositivo será usado da forma prescrita por seu fabricante. Para dados técnicos adicionais sobre o equipamento de amostragem manual aberta, veja o Capítulo 8.1 do API. 5.1.1.1 Petróleo Líquido – Equipamento de Amostragem Aberta 5.1.1.1.1 Há vários receptáculos (receptores) que são utilizados para obter amostras da carga. Os tipos mais comuns em uso atualmente são a garrafa de vidro compensada, o saca-amostras.de béquer e o amostrador de zona. Quando o método da garrafa de vidro compensada é usado, cada amostra pode ser armazenada na garrafa em que foi retirada. Isto minimiza o risco de perda das extremidades leves e da introdução acidental de água. Veja os exemplos nas Figuras de 1 a 3 dos conjuntos típicos de receptáculos de amostragem por garrafa e amostradores de zona e fundo. 5.1.1.1.2 O uso de um béquer ou saca-amostras para obter uma amostra de um tanque pode correr o risco de perda da qualidade da amostra através de contaminação, perda das extremidades leves, introdução de água, etc. Este risco em potencial resulta da necessidade de transferir a amostra do béquer para outro receptáculo para transporte para o laboratório. Durante a transferência a partir do béquer, as extremidades leves serão perdidas e a umidade externa poderá ser introduzida. Ademais, o uso do mesmo béquer para obter amostras de mais de um tanque pode fazer com que um elemento contaminante seja introduzido em uma amostra não contaminada.
  • 20. 6 CAPÍTULO 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA Detalhe da Rolha Peso de chumbo de 1 ¼ libra (567 g) 1 – Captador de Garrafa Compensada de um Quarto de Galão (pode ser fabricado para receber garrafas de qualquer tamanho) Sonda Alternativa Figura 1 – Conjuntos típicos de Receptáculos para Amostragem por Garrafa.
  • 21. Cabo do fio de cobre de 1/8” Amarração tipo cravo Cobre com bornes Arruela Olhal Chumbo em folha de 1/8” Rolha Pino (rosqueado no fundo) Arruela Porca Esquema da folha Béquer com Peso de 1 quarto de galão Figura 1a – Conjuntos de Receptáculos Típicos para Amostragem do Béquer
  • 22. SEÇÃO 2 – MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 7 5.1.1.2 Água Residual – Equipamento de Amostragem Aberto 5.1.1.2.1 Como ocorre com a amostragem de carga, há vários receptáculos que podem ser utilizados para tirar amostras da água residual do fundo dos tanques das embarcações, sendo os mais comuns o amostrador de fundo (receptáculo de tubo), garrafa de vidro ou saca-amostras. 5.1.1.2.2 Se o nível da água residual for mais alto que 30 cm, uma garrafa compensada pode ser usada. De outra forma, o amostrador de fundo ou saca-amostras deve ser usado. Amostradores de fundo ou saca-amostras (Figuras 2 e 3) normalmente são utilizados para amostrar água residual sob uma carga. Um amostrador típico de fundo tem uma haste de projeção em uma vareta da válvula que abre duas válvulas automaticamente quando a haste bate no fundo do tanque. A amostra ingressa no receptáculo através da válvula do fundo e ar é liberado simultaneamente através da válvula superior. As válvulas fecham quando o amostrador é levantado (veja as Figuras 2 e 3). 5.1.1.3 Sedimentos – Equipamento de Amostragem Aberto Um amostrador tipo garrafa é utilizado para tirar amostras de sedimentos no fundo de tanques de embarcações que não são cobertos por um líquido (veja a Figura 4). 5.1.1.4 Receptáculos de Amostras 5.1.1.4.1 Receptáculos utilizados para amostras retiradas dos tanques da embarcação são normalmente garrafas de vidro claro ou marrom, garrafas de plástico ou latas de metal. Apenas as latas que têm as costuras soldadas na superfície externa devem ser usadas com um fluxo de breu limpo e solvente apropriado. 5.1.1.4.2 Se a amostra da carga for sensível à luz, garrafas marrons devem ser utilizadas. Para minimizar a perda das extremidades leves, rolhas ou fixadores, batoques ou fechos rosqueados apropriados, limpos e de alta qualidade devem ser utilizados para vedar o receptáculo de amostras. Fixadores de borracha nunca devem ser usados. Nota: O fabricante deve ser consultado se houver alguma dúvida sobre a aceitação da manufatura ou tipo de material de um receptáculo ou tampa. 5.1.1.5 Inspeção do Equipamento de Amostragem Antes de usar, todo equipamento de amostragem (incluindo receptáculos e cordas ou correntes) deve ser inspecionado para assegurar que esteja limpo, seco e livre de todas as substâncias que possam contaminar a amostra. O uso de cordas ou fitas sujas de amostragem deve ser evitado devido à possibilidade de que a amostra seja contaminada. Ademais, algumas cargas podem requerer precauções especiais ao se preparar o equipamento de amostragem (isto é, purgação por nitrogênio de receptáculos de amostra para assegurar que estejam secos). Os chefes envolvidos devem ser consultados se houver qualquer dúvida, como com qualquer equipamento especial necessário. Veja também a nota em 5.1.1.4. 5.1.2 Procedimentos de Amostragem Manual Aberta
  • 23. Para procedimentos de amostragem específicos, consulte a Seção 7 deste documento. 5.2 MEDIÇÃO MANUAL ABERTA A medição manual aberta envolve o uso de fita e prumo através da boca de medição do tanque de abertura para obter os níveis do líquido nos tanques utilizando os métodos de ulagem ou espaço cheio. Esta seção descreve o equipamento e os procedimentos a serem utilizados para realizar esta tarefa. 5.2.1 Equipamento de Medição Manual Aberta Todo equipamento utilizado para a medição manual deve ser seguro para uso com o material a ser medido, deve ser verificado quanto à sua precisão e estar em bom estado. Os níveis de líquido escuro são em geral lidos facilmente nas fitas, enquanto que os níveis dos líquidos de coloração clara devem requerer o uso de pastas indicadoras. O Capítulo 3.1A do MPMS do API contém uma descrição técnica completa do equipamento manual de medição e procedimentos de verificação da precisão. 5.2.1.1 Equipamento de Espaço Cheio/Ulagem Aberto Uma fita de espaço cheio somente deve ser usada com um prumo apropriado de espaço cheio. Uma fita de ulagem somente deve ser usada com um prumo de ulagem. As unidades de medição no equipamento de espaço cheio/ulagem utilizado devem ser consistentes com as unidades de medição nas tabelas de capacidade da embarcação, isto é, o equipamento deve ser graduado em incrementos de 1 mm, 1/g-pol. ou 0,01-pé (veja a Figura 5). 5.2.1.3 Pasta Indicadora (Produto/Água) As pastas indicadoras podem ser usadas para determinar os níveis d’água em um tanque ou para ajudar na leitura dos níveis dos produtos. As pastas devem ser aplicadas e usadas de acordo com as especificações do fabricante e sua vida de prateleira deve ser assinalada antes de cada uso. Veja 5.2.2.3. 5.2.1.4 Inspeção do Equipamento de Espaço Cheio/Ulagem Antes de ser usada, uma fita deve ser checada para se ter certeza de que não haja quebras, dobraduras e marcações ilegíveis. O gancho da fita deve ser inspecionado para se garantir que não esteja desgastado e distorcido. Os prumos do espaço cheio/interface da fita devem ser medidos para se determinar sua precisão. Se essas inspeções indicarem qualquer imprecisão, o equipamento não deve ser usado. (Veja o Capítulo 3.1A do MPMS do API para informar-se sobre os requisitos de precisão da fita e do prumo).
  • 24. 8 Capítulo 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA Corrente para baixar Corrente para baixar 4 Bornes ¼” altura Diâmetro 3 ½” Figura 2 – Amostrador Típico de Fundo Figura 3a – Amostrador Típico do Tipo Saca-amostras Figura 3b – Amostrador Típico do Tipo Núcleo/Zona Figura 4 – Amostrador Típico de Garrafa
  • 25. SEÇÃO 2 – MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 9 Trena do espaço cheio Escala zero Trena da ulagem Prumo do espaço cheio Escala zero Prumo da ulagem total Prumo da ulagem com entalhe profundo Trena Típica de Medição de Água Fitas e Prumos Típicos de Medição Barra Típica de Medição de Água Figura 5 – Equipamento Típico de Espaço Cheio/Ulagem
  • 26. 10 CAPÍTULO 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA 5.2.1.5 Tabelas de Capacidade dos Tanques 5.2.1.5.1 As tabelas de capacidade dos tanques mostram o volume correspondente a cada espaço cheio ou ulagem medida. As medições devem ser feitas nas mesmas unidades usadas nas tabelas de capacidade. Se medições tiverem que ser feitas em outras unidades, os fatores de conversão no Apêndice C devem ser usados. 5.2.1.5.2 Quando as tabelas das capacidades dos tanques não são calculadas segundo as graduações mínimas prescritas (1/g pol., 1 mm ou 0,01 pé) e quando as leituras de medição incidem nos valores nas tabelas, a interpolação será necessária. 5.2.1.5.3 A altura de referência observada deve ser comparada à altura de referência fornecida nas tabelas e registradas. (Veja o Apêndice B.3). 5.2.2 Procedimentos para a Medição Manual Aberta A medição manual consiste seja da medição do espaço cheio, seja do nível de líquido com equipamento de medição apropriado. Considerações sobre determinar se espaços cheios ou ulagens devem ser extraídos consistem em saber se as tabelas de capacidade são apresentadas no formado de espaço cheio ou de ulagem, a quantidade de líquido nos tanques e a natureza do material. (Veja o Apêndice B.3.). Medidas devem ser tomadas nas unidades em que as tabelas da capacidade do tanque são apresentadas. Ao tomar as medidas de transferência de custódia, todos os tanques de carga, tanques de lastro, tanques de combustível, espaços vazios e compartimentos estanques devem ser inspecionados e/ou medidos como apropriado. (Veja o Capítulo 17.1.8.3. do MPMS do API). Medidas devem ser sempre tiradas nos pontos de referência assinalados nas tabelas de capacidade. A altura de referência deve ser marcada com estêncil ou marcada permanentemente de outra forma perto do ponto de medição. A altura de referência observada deve igualar a altura de referência do tanque. Se isso não ocorrer, os procedimentos descritos no Apêndice B.3 devem ser seguidos. O registro permanente preciso das medições de medição deve ser feito quando as leituras são feitas. Nota: Alguns tanques e espaços vazios na embarcação podem não ter alturas de referência. Da mesma forma, em alguns casos pode ser necessário tomar medições de água, ROB, OBQ, etc., em pontos outros que não os designados como pontos oficiais de medição. Nesses casos, detalhes completos de tais medições devem ser assinalados no registro do medidor e nos documentos de medição de carga apropriados. Se houver espuma presente na superfície do líquido, nenhuma medição deve ser feita até que a espuma tenha diminuído ou retirada da superfície do líquido abaixo da boca de medição. Antes que um tanque seja medido, deve-se dar tempo para que o óleo se libere do ar, gás e água entranhados. Quando a superfície do óleo está em descanso, pelo menos duas leituras idênticas devem ser obtidas antes que uma medição seja registrada. No entanto, a precisão é normalmente obtida quando o óleo está parado nos tanques. Os procedimentos de medição a serem seguidos quando o líquido no tanque estiver em movimento, como ocorre quando uma embarcação está oscilando e se inclinando, são descritos em 9.3.
  • 27. Os procedimentos de medição a serem seguidos quando a embarcação está fora de trim são descritos em 9.7. Em todos os casos, o trim e a inclinação devem ser registrados para determinar as correções necessárias a serem aplicadas (veja o Apêndice B.7). 5.2.2.1 Procedimento Aberto de Ulagem A medição da ulagem consiste em determinar a distância a partir do ponto de medição até a superfície do material que está sendo medido. Isto pode ser feito utilizando-se a fita de ulagem ou a combinação de espaço cheio e prumo. 5.2.2.1.1 Usando Uma Fita de Ulagem e Prumo A medição da ulagem usando equipamento de ulagem deve ser realizada como segue: a. Obtenha a ulagem aproximada do tanque usando o ATG da embarcação ou outro método. b. Após colocar a fita com segurança e abrir a boca de medição, abaixe lentamente a fita e o prumo no tanque até que o prumo apenas toque a superfície do líquido (veja a Figura 6). c. Após o prumo parar de balançar, abaixe a fita lentamente até que uma pequena parte do prumo esteja no líquido e uma graduação igual de polegada, centímetro ou centésimo de pé na fita esteja no ponto de medição de referência. d. Registre a gravação da fita no ponto de referência. e. Retire a fita do tanque e leia a escala do prumo de ulagem na graduação do líquido e registre a leitura. Deve-se ter cuidado durante o procedimento de retirada para assegurar que a fita e o prumo não voltem a entrar no líquido, o que proporcionaria uma falsa leitura. f. A soma das leituras da fita no ponto de medição de referência com a leitura do prumo de ulagem na graduação constitui a medição da ulagem (veja a Tabela 1). 5.2.2.1.2 Usando Uma Fita de Espaço Cheio e Prumo Quando o equipamento de espaço cheio é empregado para tomar uma ulagem, o procedimento na seção anterior deve ser seguido, exceto que a leitura do prumo deve ser subtraída da leitura da fita. Veja o exemplo na Tabela 1. 5.2.2.1.3 Procedimento Alternativo de Ulagem Uma medição do espaço cheio deve ser convertida para uma medição da ulagem subtraindo-se o espaço cheio da altura de referência mostrada na tabela da capacidade. Veja o exemplo na Tabela 2 e Figura 6. 5.2.2.2 Procedimento Aberto de Espaço Cheio A medição do espaço cheio é constituída da determinação da altura do líquido no tanque. Isto pode ser realizado utilizando-se a ulagem ou a combinação da trena do espaço cheio e do prumo, podendo ser uma leitura direta ou um valor calculado.
  • 28. SEÇÃO 2–MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 11 5.2.2.2.1 Usando uma Fita de Espaço Cheio e Prumo a. Após o aterramento de segurança, uma fita de espaço cheio e o prumo devem ser baixados no tanque até que o prumo esteja a uma curta distância do fundo, conforme é determinado pela leitura da fita no ponto de referência (veja a Figura 6). b. A fita deve então ser desenrolada lentamente até que a ponta do prumo apenas toque o fundo ou a placa do datum. Se a fita for baixada em demasia, o prumo irá inclinar-se e uma medição incorreta será obtida. c. A leitura da fita no ponto de referência deve ser registrada, bem como qualquer variação a partir da altura de referência. d. A graduação líquida na fita deve ser lida e registrada como espaço cheio. (Uma pasta ou graxa apropriada indicadora de óleo pode se usada para facilitar a leitura da graduação. O uso de giz ou talco não é recomendado, já que o óleo ou o produto tem a tendência de infiltrar-se numa fita marcada com giz). 5.2.2.2.2 Procedimento Alternativo do Espaço Cheio Uma medição de ulagem pode ser convertida em uma medição de espaço cheio subtraindo-se a ulagem da altura de referência mostrada nas tabelas de capacidade. Veja o exemplo na Tabela 3 e Figura 7. 5.2.2.3 Medição Aberta da Água Residual O uso da pasta indicadora de água em conjunto com os procedimentos de espaço cheio ou ulagem proporciona uma medida da água residual nos tanques de uma embarcação. O procedimento recomendado para a medição da água residual é pelo método de espaço cheio. Se o nível da água que está sendo medida for alto o suficiente para mostrar uma divisão no clipe da fita ou acima deste, uma trena de medição maior deve ser usada. No entanto, se as condições de medição assim o determinarem, pode ser necessário utilizar o método de ulagem ou outros métodos da forma aprovada por todas as partes. Para medição sob condições adversas, veja o Apêndice B.9. Os tanques da embarcação devem ser medidos quanto à água residual utilizando a pasta indicadora de água ou outro equipamento autorizado pelas partes envolvidas. As medições devem ser tomadas independentemente de quaisquer outras medições de espaço cheio ou ulagem e devem ser registradas adequadamente. A água residual deve ser medida tanto no porto de carga como no de descarga. 5.2.2.3.1 Usando uma Trena de Espaço cheio e Prumo para Medir a Água Residual a. Aplique a pasta de encontrar água no prumo ou barra num ponto suficientemente alto para medir o nível antecipado de água (veja a nota 2). b. Após o aterramento, a trena do espaço cheio e o prumo devem ser baixados no tanque até que o prumo esteja a uma curta distância do fundo, da forma determinada pela leitura da trena no ponto de referência (veja a Figura 6). c. A fita deve então ser desenrolada lentamente até que a ponta do prumo apenas toque o fundo ou a placa do datum. Se a fita for baixada em demasia, o prumo irá inclinar-se e uma aferição incorreta será obtida. d. Uma vez que o prumo toque o fundo, mantenha-o lá por tempo suficiente para que a pasta reaja à água (veja a nota 3). e. Retire a trena e leia e registre a graduação da água mais elevada e definida claramente. f. Repita as etapas de “a” a “e” até que duas leituras idênticas sejam obtidas.
  • 29. g. Registre a graduação como “claramente definida”, “manchada” ou “ligeiramente descolorida”. As medições de água residual em embarcações que estejam fora de trim são abordadas na seção 9.7. Nota 1: Há muitas marcas de pastas indicadoras de água disponíveis que mudam a cor em contato com a água residual. Entretanto, deve-se assinalar que nem todas as marcas poderão reagir da mesma forma na presença de água. Assim sendo, as seguintes qualidades devem ser conhecidas antes que uma pasta d’água seja selecionada: a. Claridade da mudança de cor. b. Habilidade de “soltar” óleo. c. Vida na prateleira. d. Facilidade de aplicação à régua e habilidade de “prender” a régua. e. Densa o suficiente para não esmaecer quando passa pelo óleo. Nota 2: Recomenda-se que duas diferentes pastas sejam aplicadas na régua de cada medição do espaço cheio da água residual no início da medição. Após haver sido estabelecido qual pasta rende a graduação de água clara mais elevada e contínua, a outra pode ser descontinuada. Ao aplicar as duas pastas na régua, cubra um pouco menos da metade de toda a superfície da régua redonda com cada pasta. Certifique-se de que a escala da medição permaneça livre da pasta. O revestimento da pasta na régua deve ser fino, porém opaco. Nota 3: Deixe a régua revestida de pasta na posição de medição por no mínimo dez segundos para gasolina, querosene e produtos leves similares, e entre um a cinco minutos para produtos pesados e viscosos (ou da forma especificada pelo fabricante). Este espaço de tempo é necessário para que o petróleo que adere à pasta se solte. Em petróleo pesado viscoso, aplique uma camada por igual de óleo lubrificante leve pela pasta a fim de facilitar a soltura do petróleo da pasta (veja 9.1). Nota 4: Quando o prumo ou régua for removido para a leitura da graduação da água, não sopre nem passe um pano para retirar o petróleo da pasta, já que isto poderá distorcer a clareza da graduação da água. Se a graduação da água for obscurecida pelo petróleo (óleos negros), lave a superfície da pasta com um solvente adequado. O solvente deve ser despejado ou aspergido levemente sobre a régua coberta de pasta bem acima da graduação antecipada e deixar que escorra pela área da graduação. Despejar diretamente na pasta poderá distorcer a claridade da graduação da água. Nota 5: Enxugue a régua com um pano após medir cada tanque e reaplique a pasta antes de medir os tanques subseqüentes. Nota 6: Se a pasta em um lado estiver manchada ou mais baixa que a outra, registre a leitura de nível mais alto como medida oficial do nível da água residual. A adesão de óleo pode causar leituras baixas, mas não irá causar leituras altas. Manchas podem indicar uma camada de óleo emulsificado e água ou que o produto não soltou a pasta completamente. Se as graduações da água indicarem que uma camada de emulsão possa estar presente, leia e registre tanto a graduação clara quanto a altura da medida da mancha.
  • 30. 12 Capítulo 17 – Medição Marítima Altura de referência Trena de medição Boca de medição Altura de referência Trena de medição Boca de medição Trena de medição Boca de medição Trena de medição Ponto de referência Ponto de referência Ponto de referência Ponto de referência Ulagem Ulagem da água Graduaçã o da fita Graduaçã o do prumo Nível líquido Nível líquido Nível líquido Nív el líqu ido
  • 31. Espaço cheio Prumo do espaço cheio Prumo revestido com pasta Prumo revestido com pasta Mesa de medição (veja nota) Graduaçã o da água Graduaçã o da água Medição do Espaço Cheio Medição da Ulagem Espaço cheio Ulagem Nota: A mesa de medição pode ser efetivamente o fundo do navio, uma placa testa ou outro ponto a partir do qual a altura de referência é medida. Figura 6 – Medição Manual do Tanque Figura 7 – Medição da Água Residual
  • 32. SEÇÃO 2 – MEDIÇÃO DAS CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE13 Tabela 1 – Cálculos de Amostra da Medição da Ulagem Unidades Usuais Unidades Métricas Leitura Pés Polegadas (Metros) Usando uma Trena de Ulagem e Prumo Trena no ponto de referência 19 8 5,994 Prumo 0 2 ¼ 0,070 Diferença (medição da ulagem) 19 10 ¼ 6,064 Usando uma Trena de Espaço Cheio e um Prumo de Ulagem de Extensão Trena no ponto de referência 19 8 5,994 Prumo 0 2 ¼ 0,070 Diferença (medição da ulagem) 19 10 ¼ 6,064 Tabela 2 – Cálculo de Amostra da Medição da Ulagem Usando o Procedimento de Ulagem Alternativo Unidades Usuais Unidades Métricas Leitura Pés Polegadas (Metros) Usando uma Trena de Ulagem e Prumo Altura de referência 55 10 17,127 Espaço cheio no ponto de referência 0 10 0,256 Soma (medição da ulagem) 55 0 16,871 Tabela 3 – Cálculo de Amostra da Medição do Espaço Cheio Usando o Procedimento de Espaço Cheio Alternativo Unidades Usuais Unidades Métricas Leitura Pés Polegadas (Metros) Altura de referência 43 5 ¼ 13,256 Ulagem no ponto de referência 32 5 ¼ 9,903 Diferença (medição do espaço cheio) 11 0 3,353 5.2.2.4 Medição Aberta de OBQ/ROB 5.2.2.4.1 Os volumes de OBQ e ROB podem ser determinados seja pelo espaço cheio, seja pelo método de ulagem. O material líquido é normalmente colocado no espaço cheio. O material sólido deve receber o tratamento de ulagem. O ROB deve ser medido após as linhas (mangueiras) terem sido drenadas para dentro da embarcação. Ao drenar as linhas (mangueiras) para um único tanque pequeno, o ROB pode ser medido mais precisamente. 5.2.2.4.2 Quando uma embarcação está fora de trim, algumas quantidades de OBQ e ROB podem não ser mensuráveis nos pontos de medição apropriados. Nessas circunstâncias, métodos mais extensos de determinação do volume podem ser necessários e medições adicionais normalmente serão requeridas. Considerações de
  • 33. segurança e operacionais devem sempre ser fatores na determinação de quais ações podem ser adotadas, porém, em todas as situações, as condições existentes e as ações específicas tomadas para medir o ROB e o OBQ devem ser anotadas no relatório. 5.2.2.4.3 A carga líquida somente deve ter o trim e/ou inclinação corrigida se o líquido estiver em contato com todas as anteparas. Quando o líquido não estiver em contato com todas as anteparas, uma correção de cunha deve ser aplicada. Em todas as circunstâncias, os documentos da carga devem incluir a inclinação e trim da embarcação. A natureza do material no tanque deve ser descrita em detalhe e as condições de medição e outras informações pertinentes devem ser anotadas. Para o cálculo de quantidades pequenas, consulte o Capítulo 17.4 do MPMS do API. Nota: As correções da cunha, trim e inclinação normalmente não se aplicam aos sedimentos e lama, mas podem aplicar-se à carga solidificada (não líquida) (veja 9.6). Ademais, quando a fórmula da cunha ou as tabelas da cunha são usadas, deve-se tomar muito cuidado para assegurar que a cunha exista, que o material medido não seja apenas uma poça sob a boca de medição e que a fórmula empregada seja aplicável ao formato real do tanque (isto é, que responda pela curva da água estagnada no porão). As medidas a serem adotadas em tal caso devem incluir – embora incluam outras - a adoção de medidas do ROB em mais de um ponto no tanque. Isto verificaria a existência de uma cunha e a extensão da solidificação da carga. 5.3 DETERMINAÇÃO ABERTA DA TEMPERATURA A temperatura da carga que está sendo medida constitui um dos elementos mais importantes necessários para determinar precisamente seu volume. Esta seção descreve plenamente o equipamento e os procedimentos que devem ser empregados para se obter manualmente a temperatura da carga. 5.3.1 Equipamento de Medição Aberta da Temperatura Todo equipamento de temperatura deve ser seguro para uso com o material cuja temperatura deva ser obtida. O método preferido de obter temperaturas do líquido nos tanques de uma embarcação consiste em utilizar um termômetro eletrônico portátil (PET). Alternativamente, um termômetro de mercúrio em vidro com uma face graduada em vidro pode ser usado.
  • 34. 14 CAPÍTULO 17 – MEDIÇÃO MARÍTIMA Os termômetros usados para a transferência de custódia devem ser calibrados apropriadamente e sua precisão deve ser verificável e rastreável para um termômetro padrão NIST, além de atender aos requerimentos especificados no Capítulo 7 do MPMS do API (veja a Figura 8). 5.3.1.1 Termômetros Os termômetros são instrumentos de precisão e devem ser manuseados com cuidado. Para uma descrição técnica dos detalhes de cada tipo, veja a Figura 8 e consulte o Capítulo 7 do MPMS do API. 5.3.1.2 Verificação em Campo do Equipamento de Temperatura Todos os termômetros usados para medições de transferência de custódia devem ser verificados quanto à sua precisão antes do uso inicial e pelo menos uma vez por ano a partir de então. Ademais, antes de cada uso ou uma vez ao dia (o que for menos freqüente), o termômetro deve ser verificado no local. Para detalhes completos sobre a verificação do termômetro, consulte o Capítulo 7.1 do MPMS do API. 5.3.1.2.1 Termômetros de Mercúrio em Vidro Os termômetros com haste de vidro devem ser verificados quanto à sua precisão antes do uso inicial e pelo menos uma vez por ano a partir de então. Ademais, antes de cada uso ou uma vez ao dia (o que for menos freqüente), o termômetro deve ser verificado em campo, observando-se visualmente o capilar no vidro para constatar possível quebra e separação da coluna de mercúrio. Os termômetros com haste de vidro com faces desgastadas anormalmente ou com a coluna de mercúrio quebrada não devem ser usados. Se a coluna for rejuntada, ela poderá ser usada desde que passe por uma inspeção de bancada. Para detalhes técnicos adicionais, veja o Capítulo 7.1 do MPMS do API. 5.3.1.2.2 Termômetros Eletrônicos Portáteis (PETs) Antes do uso inicial e pelo menos uma vez ao ano a partir de então, todos os termômetros eletrônicos devem ser repadronizados em um laboratório ou em outras instalações qualificadas. Para detalhes completos, veja o Capítulo 7.3 do MPMS do API. Ademais, antes de cada uso, ou uma vez ao dia (o que for menos freqüente), os PETs devem ser verificados no local comparando-se a leitura ambiente contra um termômetro de haste de vidro ASTM em líquido. Se as leituras diferirem em mais de 1ºF ou 0,5ºC, o PET deve ser repadronizado antes de ser usado para transferência de custódia. Para detalhes sobre a verificação do PET, veja o Capítulo 7.3 do MPMS do API. 5.3.2 Procedimentos de Medição Aberta da Temperatura A medição manual da temperatura consiste em determinar a temperatura de um líquido em um tanque da embarcação utilizando os
  • 35. Braçadeira Cabo Liberação do freio Termômetro ASTM LCD Madeira Nobre Interruptor liga-desliga - dia Interruptor liga-desliga - noite Limpador Cuba de 100 ml (metal resistente à corrosão) Bobina de polipropileno de grau de bateria Manivela da bobina Botão do limpador Braçadeira Braçadeira de aterramento (aprox.) Bobina de alumínio Plástico de alta temperatura
  • 36. Fundo fechado Sonda de temperatura de aço inoxidável Sensor de temperatura de aço inoxidável Caixa da Cuba Figura 8ª – Conjuntos de Termômetros Típicos de Mercúrio em Vidro Figura 8b – Um tipo de PET
  • 37. SEÇÃO 2 – MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 15 dispositivos apropriados. As considerações primárias ao se determinar precisamente a temperatura são (a) o tamanho e local dos tanques de carga, (b) se calor foi ou não aplicado à carga, (c) as temperaturas da atmosfera e da água do mar, e (d) o grau da estratificação da temperatura dentro da carga. As temperaturas devem ser tiradas e ser claramente designadas como graus Fahrenheit ou Celsius, conforme for o caso. As temperaturas devem ser determinadas ao mesmo tempo em que a medição é realizada. As temperaturas devem ser tomadas em todos os tanques e as temperaturas da parte superior, média e inferior devem ser tomadas em cada tanque sempre que o nível do líquido for maior que 10 pés (3 metros). Para tanques de embarcação com menos de 5000 barris (795 metros cúbicos), uma única medição de temperatura no meio do líquido será suficiente (veja a Tabela 4). O volume total da embarcação deve ser corrigido segundo a temperatura padrão à base de tanque a tanque, utilizando a temperatura média determinada para cada tanque. Por acordo de todas as partes envolvidas, mais ou menos que três temperaturas podem ser tiradas para calcular uma temperatura média do tanque. Nota: Quando diferenças de temperatura superiores a 5ºF (3ºC) forem encontradas, temperaturas adicionais devem ser tiradas. O número de temperaturas adicionais irá variar com a diferença da temperatura. No entanto, elas devem estar sempre igualmente espaçadas e ter sua média tirada de acordo. O tempo de imersão requerido para a leitura do termômetro para que se atinja o equilíbrio irá variar dependendo do tipo do líquido e do equipamento. Para diretrizes mais específicas sobre os tempos de imersão, veja as Tabela 5a e 5b e consulte os Capítulos 7.1 e 7.3 do MPMS do API. 5.3.2.1 Termômetros Eletrônicos Portáteis (PETs) Além das etapas descritas em 5.3.2, o procedimento a seguir é recomendado para a medição das temperaturas com um termômetro eletrônico portátil (PET): a. Prenda um aterramento elétrico entre o termômetro e o tanque antes que a boca de medição seja aberta. Verifique o aterramento para certificar-se de que esteja preso firmemente ao termômetro. b. Ajuste o seletor de variação da temperatura conforme apropriado. c. Abaixe a sonda sensora até o nível predeterminado. d. Levante e abaixe a sonda 1 pé (0,3 metro) acima e abaixo do nível predeterminado para permitir uma rápida estabilização. e. Após a estabilização, leia e registre as temperaturas individuais segundo as graduações de 0,1F ou 0,1ºC mais próximas. f. Determine a temperatura média do tanque até um décimo de grau. g. Faça o arredondamento e informe a temperatura média do tanque de acordo com o Capítulo 7.3 da edição mais recente do MPMS do API (no momento da publicação deste documento – arredonde e informe a temperatura média do tanque até 1ºF ou 0,5ºC mais próximo [arredonde 0,5ºF para cima]. As temperaturas podem ser relatadas em unidades inferiores a graus inteiros mediante acordo mútuo. Se a sonda for deixada estacionária, o contato com uma corrente convexa de óleo mais frio irá causar leituras baixas. Tabela 4 – Requisitos de Localização da Medição da Temperatura Líquida para Termômetro Eletrônico Portátil
  • 38. ______________________________________________________________________ _______ Temperatura Requerida Tanques de Armazenamento Atmosférico Locais de Medição Capacidade do Tanque/Nível Líquido Superior Médio Inferior Capacidade do tanque menos X ou igual a 5.000 barris Capacidade do tanque superior a 5.000 barris Nível <10 pés X 10 pés ≤ nível X X X Tabela 5a – Tempos recomendados de Imersão para Conjunto Proteção de Cuba com Caixa de Madeira Tempos de Imersão Gravidade do API recomendados (minutos)a a 60ºF Em Movimento Estacionário >50 5 10 40 a 49 5 15 30 a 39 12 25 20 a 29 20 45 <20 45 80 ___________ a Estes tempos de imersão foram estabelecidos com base no procedimento de teste delineado no Capítulo 17.1 do MPMS, Apêndice A. O não-cumprimento destes tempos recomendados pode resultar em leituras de temperatura incorretas. Notas: 1. O conjunto proteção de cuba com base de madeira pode ser usado no modo em movimento ou estacionário. O modo em movimento é definido como sendo o levantamento e abaixamento do conjunto 1 pé (0,3 metro) acima e abaixo da profundidade desejada. 2. Os conjuntos de proteção de cuba feitos de outros materiais têm tempos de imersão diferentes. Os tempos de imersão devem ser estabelecidos por teste e todas as partes envolvidas devem concordar com os tempos de imersão (veja o Apêndice A, Capítulo 17.1 do MPMS). 3. Se uma massa adicional, como um peso que faça com que o conjunto proteção de cuba com base de madeira afunde, for colocada no líquido perto do termômetro, o tempo de imersão do conjunto será mais longo do que os listados nesta tabela. Os tempos de imersão devem ser estabelecidos mediante teste e todas as partes envolvidas devem concordar sobre os tempos (veja o Apêndice A, Capítulo 17.1 do MPMS). 4. Se a diferença de temperatura entre o conjunto proteção de cuba com base de madeira e o líquido for de menos de 5ºF (3ºC), os tempos de imersão listados na Tabela 5b podem ser usados.
  • 39. Tabela 5b – Tempos de Imersão Recomendados para o Conjunto Proteção de Cuba com Base de Madeira Quando a Diferença de Temperatura For de Menos de 5ºF (veja a nota 4 acima) Tempos de Imersão Gravidade do API recomendados (minutos)a A 60ºF Em Movimento Estacionário >50 5 10 40 a 49 5 15 30 a 39 12 25 20 a 29 20 35 <20 35 60 ___________ a Estes tempos de imersão foram estabelecidos com base no procedimento de teste delineado no Apêndice A do Capítulo 17.1 do MPMS. O não-cumprimento destes tempos recomendados pode resultar em leituras de temperatura incorretas.
  • 40. 16 CAPÍTULO 17- MEDIÇÃO MARÍTIMA Com uma sonda móvel, no entanto, o termômetro pode ser considerado estabilizado se a leitura variar em não mais do que 0,2ºF ), 1ºC) por 30 segundos. 5.3.2.2 Termômetros de Mercúrio Além das etapas descritas em 5.3.2, o procedimento a seguir é recomendado para a medição de temperaturas com um termômetro de mercúrio. a. Abaixe o conjunto do termômetro pela boca de medição até o nível requerido. b. Levante e abaixe repetidamente o termômetro 1 pé (0,3 metro) acima e abaixo do nível requerido de forma que a temperatura de equilíbrio seja atingida mais rapidamente. c. Retire o termômetro após o tempo de imersão requerido. d. Arredonde e relate a temperatura média do tanque de acordo com a edição mais recente do Capítulo 7.1 do MPMS do API (arredonde e relate a temperatura média do tanque para 1ºF ou 0,5ºC [arredonde 0,5ºF para cima]. As temperaturas podem ser relatadas em unidades inferiores a graus inteiros por acordo mútuo. e. Relate a temperatura pelo 1ºF ou 0,5ºC mais próximo. f. Repita os itens de “a” a “e” para cada tanque cuja temperatura seja tirada. 6 MEDIÇÃO FECHADA E RESTRITA Uma sistema de medição fechada é projetado para permitir que medições de carga sejam tomadas sem que vapores escapem para a atmosfera. Um sistema de medição restrito é projetado para permitir que sejam adotadas medições com um mínimo de vapor sendo lançado na atmosfera. As duas categorias básicas do equipamento de medição do sistema fechado ou restrito usado em navios-tanque marítimas são “manuais portáteis” e “automáticas fixas”. O equipamento manual pode ser usado para obter níveis de carga e de água residual, temperaturas da carga e amostras, enquanto que sistemas automáticos são utilizados principalmente para obter os níveis e temperaturas apenas de cargas líquidas. Enquanto que qualquer tipo de equipamento possa ser usado para medições de transferência de custódia, deve-se entender que nem todo equipamento automático foi projetado e instalado em embarcações para essa finalidade. Alguns sistemas foram projetados para serem usados apenas para fins operacionais a bordo (isto é, para determinar o trim e estabilidade apropriados e o carregamento/descarregamento da carga). Assim sendo, as duas partes devem estar cientes das limitações de qualquer sistema de medição a bordo e concordar sobre o método de medição a ser usado para determinar os volumes de transferência “oficiais” de custódia. Se um sistema de medição fechado ou restrito for usado para medições de transferência de custódia marítima, a precisão do equipamento usado deve incidir nas tolerâncias estabelecidas nos Capítulos 2.8, 3.1A, 3.4, 7.3 e 7.4 do MPMS do API. No entanto, devido aos vários projetos de embarcações e à instalação física do equipamento usado, precisões que não as ali descritas podem ser o máximo atingível. As precisões de medição projetadas no sistema devem ser garantidas pelo fabricante. 6.1 SISTEMAS MANUAIS FECHADOS E RESTRITOS Esta seção descreve o equipamento a ser usado e os procedimentos a serem seguidos quando da medição de cargas em navios com sistemas manuais fechados ou restritos. 6.1.1 Equipamento Manual Fechado e Restrito
  • 41. O equipamento manual consiste de uma Unidade de Medição Portátil (PMU) que deve ser transportada de tanque a tanque para obter a medição apropriada através de uma Válvula de Controle de Vapor (VCV) localizada em cada tanque. Em geral, PMUs e VCVs feitos pelo mesmo fabricante são projetados para serem usados juntos. No entanto, o equipamento feito por diferentes fabricantes pode ser usado em conjunto com um adaptador apropriado. 6.1.1.1 Válvula de Controle do Vapor 6.1.1.1.1 Essas válvulas são geralmente encontradas em colunas montantes, flanges, bocas de medição de ulagem existentes, troncos de expansão ou fluxo instalado no convés da embarcação (veja as Figura 9, 9a e 9b). Nota: A Figura 9b mostra uma ilustração de uma embarcação que passou por reconfiguração para um local de medição da PMU usando as tabelas de medição existentes para medições “abertas”. Essas válvulas são projetadas para permitir a anexação da medição portátil ou dispositivo de amostragem usando um dispositivo ou adaptador para prender. Ao operar a VCV, de acordo com as instruções do fabricante, a sonda da PMU, trena de amostra e/ou amostrador pode ser baixada no tanque através da VCV, quer o sistema de gás inerte (IGS) da embarcação esteja fazendo pressão positiva nos tanques, quer não. 6.1.1.1.2 As válvulas de controle do vapor são apresentadas em diâmetros variados de 1 pol. (25,4 mm) a 4 pol. (101,6 mm). Os tamanhos e tipos de válvulas são especificados pelo fabricante e pelo proprietário da embarcação. No entanto, se a VCV for estreita demais, ela não permitirá que uma amostragem adequada seja realizada (veja o Apêndice B.11). 6.1.1.1.3 O local e o tamanho da VCV são críticos para a habilidade de ser capaz de medir o conteúdo do tanque e tirar amostras suficientes. A fim de poder medir pequenas quantidades em um tanque quando a embarcação não estiver sem diferença de calado, uma VCV deve ser localizada tão próxima quanto possível da antepara situada na direção do trim e inclinação operacional normal da embarcação quando a embarcação está na condição de OBQ/ROB. Ao se instalar a VCV, deve-se tomar cuidado para assegurar que sua localização não venha a fazer com que o equipamento de medição toque a antepara do tanque quando em uso. Para mais informações, veja o Apêndice B.11, Capítulo 2.8B e Capítulo 3.4 do MPMS do API.
  • 42. SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 17 Figura 9-Válvulas de Controle de Vapor (VCVs) típicas.
  • 43. 18 CAPÍTULO 17- MEDIÇÃO MARÍTIMA Boca de medição manual Rosca Flange Tronco estrutural de acordo com o requisito da classe Tanque da Carga Figura 9a-Montagens Típicas do Convés de Válvulas de Controle de Vapor PMUs Não Anexadas.
  • 44. Nível zero- ulagem Índice de leitura Índice de leitura Rosca Flange Tronco estrutural de acordo com o requisito de classe Tanque de Carga HT = Altura do tronco. HA = Altura do adaptador. HV = Altura da válvula de controle de vapor (VCV). Figura 9b-Montagens Típicas do Convés de Válvulas de Controle de Vapor PMUs Anexadas.
  • 45. SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 19 Nota: Já que muitas embarcações foram reconfiguradas com válvulas de controle de vapor que não estão no local exato dos pontos de medição “abertos” existentes, as tabelas de capacidade dos tanques devem ser ajustadas para levar em consideração qualquer novo local para o equipamento de PMU. Da mesma forma, os locais das válvulas de controle de vapor devem estar situados segundo o Capítulo 2.8B do MPMS do API. Se as tabelas não foram ajustadas para essas alterações de local, alguma ação corretiva pode ter que ser tomada para se obter medições corretas. Tal ação corretiva deve levar em consideração o uso de adaptadores que permitam o uso de unidades de medição portáteis de diferentes fabricantes com várias configurações de controle de vapor. 6.1.1.2 Unidade de Medição Portátil (PMU) 6.1.1.2.1 A unidade de medição portátil (PMU) é projetada para medir níveis de óleo, níveis de água e/ou temperaturas de carga em um tanque. A unidade pode ser projetada para realizar uma, duas ou todas as três funções acima. Unidades multifuncionais às vezes são chamadas de UTIs (Ulagem, Temperatura, Interface). A maioria das PMUs utiliza um dispositivo sensor eletrônico integrado a uma trena (veja a Figura 10). 6.1.1.2.2 Cada PMU deve ser dotada de um meio que proporcione uma vedação rígida na VCV. Para uma descrição detalhada dos sistemas, consulte as instruções do fabricante. Da mesma forma, antes de usar uma PMU, verifique sua capacidade de design e consulte as instruções do fabricante quanto ao uso apropriado e precisões garantidas. 6.1.1.3 Unidade de Amostragem Manual Portátil (PSU) A unidade de amostragem manual portátil (PSU) é projetada para obter amostras sob condições fechadas ou restritas do sistema e para ser compatível com válvulas de controle de vapor na embarcação. Algumas PSUs são capazes de aceitar vários tipos de amostradores e de tirar vários tipos de amostras de acordo com o Capítulos 8.1 e 17.2 do MPMS do API (veja a Figura 12). 6.1.1.4 Manutenção/Verificação 6.1.1.4.1 Quando um equipamento de medição é posto em serviço pela primeira vez, ele deve ser inspecionado e verificado cuidadosamente para se detectar qualquer possível sinal de dano ou defeito de fabricação. As trenas de todas as PMUs devem ser comparadas com uma trena de aço verificada para que haja certeza de que as marcações lineares na trena estejam corretas segundo o Capítulo 3.1A do MPMS do API. As PSUs devem ser verificadas quanto ao seu tamanho, operação e assentamento apropriados e quaisquer sinais de desgaste antes de cada uso. 6.1.1.4.2 As instruções e garantias do fabricante devem ser analisadas e seguidas enquanto o equipamento estiver sendo usado e, se necessário, deve haver baterias de substituição em número suficiente em disponibilidade. Ademais, o cronograma de manutenção do fabricante deve ser seguido e um diário deve ser mantido sobre toda manutenção e verificações realizadas. As UTIs e os PETs de uma só função devem ser verificados e registros devem ser mantidos de acordo com o Capítulo 7.3 do MPMS do API. CUIDADO: Embora as UTIs e PMUs de uma só função tenham sido projetadas para suportar os rigores das operações a bordo, elas são aparelhos sensíveis de medição
  • 46. eletrônica. Como tais, devem ser sempre manejadas com cuidado e mantidas adequadamente enquanto estiverem sendo usadas. Nota: De tempos em tempos, pode ser necessário usar a PMU de uma embarcação que não tenha documentação adequada de sua verificação e calibragem. Nessas situações, é aceitável usar tal unidade, desde que seja verificada em campo como segue: a. A função da fita é verificada visualmente e cotejada com uma trena manual que foi calibrada segundo o Capítulo 3.1.A do MPMS do API. b. A função do termômetro é verificada segundo a seção 5.3.1.2 deste padrão. 6.1.2 Procedimentos para Medição-Fechada e Restrita Quando as embarcações são equipadas com válvulas de controle de vapor, um equipamento portátil de medição eletrônica pode ser usado para medir a água residual, os níveis dos líquidos de petróleo e a temperatura. O equipamento também pode ser usado para medir as ROB/OBQ. PMUs e/ou técnicas especiais podem ser usadas para tirar amostras e para medir ROB/OBQ não-líquidas. O uso deste equipamento requer a observância de procedimentos de segurança delineados em International Safety Guide for Oil Tankers and Terminals (ISGOTT), nas publicações da Organização Marítima Internacional (OMI), em Inert Gas Systems (IGS) e em outras publicações aplicáveis da Câmara Internacional de Navegação, do Fórum Marítimo Internacional de Empresas Petrolíferas (OCIMF) e das instruções dos fabricantes. Antes de subir a bordo de uma embarcação equipada com VCVs, tente determinar o fabricante e tamanho das VCVs de forma que um equipamento compatível ou adaptadores possam ser levados a bordo. Ademais, antes de realizar a medição, verifique se: a. Todas as operações foram interrompidas e não há carga sendo transferida. b. A pressão do IGS nos tanques de carga foi reduzida o suficiente para minimizar a perda de vapores. c. O equipamento de medição foi calibrado e o registro de calibragem/verificação foi analisado. d. O equipamento está livre de quebras, dobraduras e sinais de desgaste que pudessem afetar a precisão da medição. e. O equipamento está apropriadamente limpo para o produto a ser medido - todos os números e graduações na trena são legíveis. f. As baterias estão carregadas (substitua se necessário). Nota: Para uma melhor precisão, o trim e a inclinação devem ser eliminados. Quando as duas condições existirem, todo esforço deve ser feito para eliminar pelo menos uma condição, preferivelmente a inclinação. As condições do trim e da inclinação devem ser anotadas e correções devem ser realizadas para seu efeito sobre as medições e/ou volumes. 6.1.2.1 Amostragem Manual Fechada e Restrita Já que a a amostragem fechada ou restrita é realizada através das VCVs, consulte 6.11. Se amostras tiverem que ser tiradas usando a mesma VCV que a que está sendo usada para obter as outras medições dos tanques, a amostragem deve ser feita primeiramente. Para obter as melhores amostras da carga de
  • 47. 20 CAPÍTULO 17-MEDIÇÕES MARÍTIMAS Detalhe do display Leitura da Temp. Ref. Zero da trena Tipo de sonda do sensor e instrumento de medição Detalhe do sensor Trena linear Detalhe do sensor Figura 10-Dois tipos de Unidades Portáteis de Medição (PMUs) Figura 11-Sensor Recuado Típico
  • 48. SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 21 cada tanque, elas devem ser tiradas de acordo com o Capítulo 8 do MPMS do API. Para procedimentos específicos de amostragem, veja a Seção 7 deste padrão. 6.1.2.2 Medição do Nível Líquido/Água Residual Usando PMUs a. Examine as tabelas de capacidade dos tanques para verificar se correspondem aos locais das VCVs e ao equipamento de medição que está sendo utilizado. Se forem identificadas discrepâncias, notifique as partes apropriadas e destaque o efeito de qualquer discrepância no relatório das medições. (Veja os Capítulos 2 e 3.1A do MPMS do API). b. Registre a altura da medição de referência indicada para cada tanque da embarcação nas tabelas de capacidade da embarcação. Anote quaisquer correções para colunas montantes individuais e/ou adaptadores e calcule a altura real da referência do ponto de medição de referência que está sendo usado. c. Determine se as tabelas de capacidade dos tanques incluem volumes dentro das linhas da embarcação em cada tanque. Se não incluírem, anote e registre o fato. d. Antes de realizar as medições, verifique com o oficial da embarcação se nenhuma carga está sendo transferida e solicite uma estimativa do nível da carga em cada tanque. e. Verifique se a válvula de controle de vapor está fechada. f. Coloque o conjunto da trena na válvula de controle de vapor e parafuse-a firmemente (ou prenda-a firmemente, se for do tipo de soltura rápida). g. Para medir o óleo, abra a válvula de controle do vapor e desenrole lentamente a trena até que o tom indicador de óleo seja ouvido. Quando o sensor na sonda indicar um nível de óleo de acordo com as instruções operacionais do fabricante, leia a fita no ponto de medição de referência na graduação mais próxima (1/8 pol.,1 mm, 0,01 pé). Veja o Capítulo 3.1A do MPMS do API. h. Repita o procedimento de medição até que duas leituras idênticas sejam obtidas a partir de três medições consecutivas. Se forem necessárias três medições para obter duas iguais, todas as três devem incidir dentro de uma variação de 1/8 pol. (3 mm). Registre o nível líquido. Nota: Uma variação persistente entre as medições usualmente indica movimento do conteúdo do tanque. Se o movimento da carga em um tanque for inevitável, pelo menos cinco medições devem ser feitas, sendo que as leituras mais alta e mais baixa são abandonadas e as três remanescentes utilizadas para se obter a média. i. Quando a medição do nível da carga estiver completa, determine a ulagem da água residual abaixando o sensor para aproximadamente 1 pé (300 mm) acima do fundo do tanque. Determine a interface óleo/água abaixando e levantando o sensor até que a interface da água seja encontrada de acordo com as instruções operacionais do fabricante. Para uma avaliação adicional, pasta de encontrar água pode ser aplicada à sonda. Veja o Apêndice B.10 para procedimentos alternativos. Nota: Devido à variação dos locais de medição e às condições do trim, a detecção da carga e da água residual nos locais específicos de medição em uma embarcação nem sempre é possível. Para mais informações sobre o local do ponto de medição, veja os Capítulos 2.8B e 3.1A do MPMS. Nota: Se tais sondagens indicarem emulsão ou se se espera que exista emulsão, métodos alternativos de medição da água como amostragem do fundo podem ser usados. (Veja o Capítulo 8.1 do MPMS do API).
  • 49. j. Abaixe a sonda lentamente até o fundo do tanque. Registre a medição em que o fundo do tanque é encontrado na graduação inteira mais próxima da trena. A diferença entre a ulagem da interface da água residual e a altura de referência observada é o espaço cheio da água residual. Consulte o Capítulo 3.1A do MPMS do API, parágrafo 11.2.3 para informar-se sobre quando a altura de referência observada ou publicada da forma declarada na tabela de capacidade do tanque for ultrapassada ou não for atingida. Nota: Devido ao design da sonda utilizado, a ponta da sonda pode não estar no ponto zero da trena. (Veja a Figura 11). Nessa situação, um ajuste da medição deve ser feito para converter a altura de referência observada na altura de referência corrigida. Nota: Uma lama pesada no fundo poderá fazer com que o fundo do tanque seja difícil de sentir, requerendo o uso de um prumo compensado projetado especialmente. (Veja a Figura 13). Da mesma forma, a ponta da sonda da PMU pode ser bloqueada pelo sedimento - o que pode afetar seriamente a sensibilidade da sonda. k. Levante a sonda de volta para o óleo e volte a verificar o nível da interface. Uma vez que o nível da interface seja verificado, registre a leitura da ulagem da água residual na graduação mais próxima (1/8 pol.,1 mm, 0,01 pé) no ponto da medição de referência. l. Quando todas as medições estiverem completas, enrole a trena até que o prumo tenha sido totalmente retirado acima da válvula. Então feche a válvula de controle do vapor e desconecte o equipamento de medição da válvula. m. Verifique se as baterias ainda estão carregadas após cada tanque ser medido. 6.1.2.3 Medição Fechada e Restrita de Pequenas Quantidades 6.1.2.3.1 A medição de pequenas quantidades de volumes a bordo de navios-tanque marítimas, incluindo OBQ e ROB, é realizada da mesma maneira que a medição dos níveis dos líquidos descrita em 6.1.2.2. No entanto, a menos que os pontos de medição de referência estejam localizados apropriadamente nos tanques de carga, pequenas quantidades podem não ser detectáveis sob todas as condições do trim e inclinação. Para dar conta das condições variáveis do trim, os pontos de medição devem ser localizados tão próximos das anterapas de ré e de vante quanto possível. Ao se colocar os pontos de medição, deve-se tomar cuidado para assegurar que sua localização não venha a fazer com que o equipamento de medição toque a anterapa do tanque quando em uso. Nas embarcações em que apenas uma condição de trim único (ré ou vante) é experimentada, a embarcação precisa ter apenas um único ponto de medição localizado na direção do trim operacional normal da embarcação. Para mais informações sobre a localização do ponto de medição, veja os Capítulos 2.8B e 3.1A do MPMS do API. Veja também o Apêndice B.11. 6.1.2.3.2 As ações a seguir devem ser consideradas quando a existência de ROB, OBQ ou água residual for provável, porém não detectável, no ponto da medição de referência devido à
  • 50. 22 Capítulo 17-MEDIÇÕES MARÍTIMAS Figura 12-Tipo de Unidade Portátil de Amostragem (PSU) Figura 13-Régua Compensada Especial Típica e Unidades de Prumos
  • 51. SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE NAVIOS-TANQUE 23 localização da VCV - mas apenas quando puderem ser feitas com segurança e quando os regulamentos operacionais o permitirem: a. Solicite ao oficial da embarcação que reduza a pressão para um nível seguro em que o tanque possa ser aberto em um ponto mais próximo da anterapa de ré. b. Protocole um protesto contra a embarcação por ter uma VCV em um local não apropriado para permitir medidas de transferência de custódia marítima apropriadas. Nota: Devido ao design da sonda usada, a ponta da sonda pode não ser o ponto zero da trena integrada (veja a Figura 11). Portanto, nessa situação um ajuste da medição deve ser feito. 6.1.2.3.3 Os procedimentos delineados no Capítulo 17.4 do MPMS do API devem ser seguidos para calcular as pequenas quantidades a bordo das embarcações. 6.1.2.4 Medição da Temperatura Usando PETs PMUs capazes de tirar temperaturas são um tipo especial de termômetro eletrônico portátil (PET) destinado a ser usado em conjunto com VCVs. Tais PMUs podem ser do tipo de função única ou integrada em uma unidade de medição multifuncional. Como tal, as temperaturas devem ser obtidas em conjunto com a medição dos níveis do líquido no tanque (veja 5.3.2.1). 6.2 SISTEMAS FECHADOS AUTOMÁTICOS Sistemas fechados de medição automática permitem que medições da carga do navio sejam feitas sem abrir as bocas de medição ou usar as válvulas de controle de vapor. Esta seção descreve o equipamento automático mais largamente usado em navios e os procedimentos para usá-los devidamente para se obter medições precisas. 6.2.1 Equipamento Automático O equipamento automático consiste de dispositivos fixos instalados permanentemente nos tanques de uma embarcação para determinar os níveis dos líquidos e a temperatura (veja a Figura 14). O equipamento automático de amostragem usado nas embarcações-tanque pode ser fixo ou portátil. 6.2.1.1 Equipamento Automático de Amostragem A maior parte do equipamento automático de amostragem usado para fins de medição de transferência de custódia marítima (MCTM) está localizada em terra. Enquanto que algumas embarcações dispõem de amostradores instalados permanentemente no convés, a maioria dos amostradores automáticos usados a bordo das embarcações são do tipo portátil fixados ao distribuidor das embarcações no momento da conexão das mangueiras (veja a Figura 15). Qualquer que seja o caso, o design e o desempenho de todo o equipamento automático de amostragem deve estar de acordo com o Capítulo 8.2 do MPMS do API. Veja a definição de amostrador automático. 6.2.1.2 Equipamento Automático de Medição
  • 52. 6.2.1.2.1 O equipamento automático de medição, também conhecido como equipamento de medição remoto ou fixo, é incorporado na embarcação. Tais sistemas de medição em navios-tanque normalmente têm capacidade de medição automática de nível e/ou temperatura, com leituras localizadas no compartimento ou em um ponto remoto, como a sala de controle da carga. Aí é incluído o equipamento de Medidor Automático do Tanque (ATG), que consiste, entre outros, dos seguintes tipos de tecnologias de medição do nível do líquido: a. (FTG) Medição automática do tanque operada por flutuação b. (HTG) Medição hidrostática do tanque c. (ITG) Medição indutiva do tanque d. (RTG) Medição do tanque por radar e. Medição do tanque resistiva ou eletro-ohmica. f. (STG). Medição automática do tanque servo-operada 6.2.1.2.2 Adicionalmente, muitos desses sistemas são projetados de forma que as medições do nível e temperatura do líquido sejam transmitidas para um computador a bordo e convertidas automaticamente em volumes. 6.2.1.2.3 Em todos os casos, as tabelas de capacidade dos tanques devem ser desenvolvidas especialmente ou emitidas para o sistema de medição automático usado. Para mais informações, veja os Capítulos 2.8B e 3.4 do MPMS do API. 6.2.1.2.4 A operação e as capacidades desses sistemas variam consideravelmente de tecnologia e fabricante. Alguns podem medir apenas os níveis líquidos do tanque, enquanto que outros têm a capacidade de medir a água residual, a temperatura e ROB/OBQ. O equipamento fixo de medição automática geralmente não mede a água residual e o nível de ROB/OBQ se o nível do líquido cair aquém da faixa de medição ou não for detectável pelo sensor. Portanto, o equipamento de medição automática normalmente é usado para fins operacionais da embarcação em vez de sê-lo para a medição de transferência de custódia marítima. 6.2.1.2.5 No entanto, se a precisão geral do sistema ATG e do sistema de tomada de temperatura descritos nos Capítulos 3.4 e 7.4 do MPM do API é atingida, o sistema pode ser usado para determinar o nível de carga e a temperatura das transferências da custódia marítima. 6.2.1.2.6 Uma descrição detalhada das tecnologias usadas em cada um destes tipos de equipamento pode ser encontrada nos Capítulos 3 e 7 do MPMS do API e nas instruções do fabricante. Esses e outros tipos não descritos aqui podem ser usados se puderem ter um desempenho tão bom ou melhor que os parâmetros de medição apresentados na Seção 6. 6.2.1.3 Equipamento Automático de Temperatura 6.2.1.3.1 Temperaturas podem ser tomadas automaticamente se um sistema automático de temperatura (ATS) a bordo estiver disponível. Um ATS deveria conter suficiente sensores de temperatura para habilitar o cálculo de uma média representativa
  • 53. 24 CAPÍTULO 17- MEDIÇÃO MARÍTIMA Leituras remotas Sensores de tanques Figura 14-Tipo de Sistema Fixo de Medição Automática Instalado Permanentemente em uma Embarcação
  • 54. SEÇÃO 2- MEDIÇÃO DE CARGAS A BORDO DE EMBARCAÇÕES-TANQUE 25 Transmissor Fornecimento de ar Distribuidor do navio Sensor de fluxo Braço de carregamento Sonda Extrator Controle Receptáculo Figura 15- Tipo de Amostrador Automático Projetado para Uso a Bordo