SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 79
Prof. Paulo Assunção
Observando o ambiente que nos rodeia, notaremos coisas que podemos pegar, como
uma banco de praça, árvores, caderno, alimentos, outras que podemos ver, como a
lua, as estrelas, e outras ainda que podemos apenas sentir, como o vento, a brisa. Se
colocarmos algumas destas coisas em uma balança, perceberemos que todas elas
possuem uma quantidade de massa, medida em relação a um padrão pré-
estabelecido.
Tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa é matéria.
Todas essas coisas que observamos, têm características comuns: ocupam lugar no
espaço e têm massa.
De acordo com as descobertas da física do século XX, também pode-se
definir matéria como energia vibrando em baixa freqüência.
Em física, matéria (do latim matéria, substância física)
é qualquer coisa que possui massa, ocupa espaço e
está sujeita a inércia. A matéria é aquilo que existe,
aquilo que forma as coisas e que pode ser observado
como tal; é sempre constituída de partículas
elementares com massa não-nula (como os átomos, e
em escala menor, os prótons, nêutrons e elétrons).
a) Matéria: é todo o material que possui massa e ocupa lugar no espaço, logo, apresenta volume.
Como exemplo você pode descrever qualquer material que esteja nos estados sólido, líquido ou
gasoso. Na ausência de matéria temos o vácuo.
b) Corpo: é uma porção limitada da matéria. Como exemplo, pedaço de madeira, barra de ferro e
outros. O corpo não tem uma determinada função para o nosso benefício.
c) Fenômeno físico: quando um material sofre mudanças de estado físico, não alterando suas
propriedades químicas. Como exemplo, água no estado sólido, o gelo. Esse fenômeno é reversível.
d) Fenômeno químico: é quando um material sofre alteração na sua estrutura, o material em questão
transforma-se em outro material. Se houver liberação de gases, mudança de coloração e/ou liberação
de energia, dizemos que é um fenômeno químico e o processo é irreversível. Como exemplo temos a
ferrugem de uma barra de ferro.
e) Substâncias: tipo específico de material que forma um determinada matéria, apresenta
características próprias, como exemplo temos a água (H2O), água oxigenada (H2O2).
f) Objeto : é uma porção limitada de matéria. A diferença entre corpo e objeto está na utilização em
nosso benefício. No corpo foi dado o exemplo de pedaço de madeira, já no objeto, uma colher de pau.
• Substância pura: possuem um único tipo de
substância, composição definida em P.F e P.E
constantes. Podem ser:
Simples formada por um único tipo de elemento
químico. Ex: O2, Cl2, Br2,I2 e O3.
Compostas formada por mais de um tipo de
elemento químico. Ex: H2O, CO2, NaCl, H2SO4.
CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA
CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA
• Mistura: possuem duas ou mais substâncias diferentes
que são reunidas em um só espaço. Podem ser:
Homogênea que apresenta aspecto visual uniforme,
é constituído por uma fase. Ex: ar atmosférico filtrado,
água potável, água mais álcool.
Heterogênea apresenta aspecto visual descontínuo
por mais de uma fase. Ex: água e óleo, granito (mica,
quartzo e feldspado).
(ENEM – 2003) Produtos de limpeza, indevidamente guardados ou
manipulados, estão entre as principais causas de acidentes domésticos. Leia
o relato de uma pessoa que perdeu o olfato por ter misturado água sanitária,
amoníaco e sabão em pó para limpar um banheiro:
A mistura ferveu e começou a sair uma fumaça asfixiante. Não conseguia
respirar e meus olhos, nariz e garganta começaram a arder de maneira
insuportável. Saí correndo à procura de uma janela aberta para poder voltar
a respirar.
O trecho sublinhado poderia ser reescrito, em linguagem científica, da
seguinte forma:
a) As substâncias químicas presentes nos produtos de limpeza evaporaram.
b) Com a mistura química, houve produção de uma solução aquosa
asfixiante.
c) As substâncias sofreram transformações pelo contato com o oxigênio do
ar.
d) Com a mistura, houve transformação química que produziu rapidamente
gases tóxicos..
e) Com a mistura, houve transformação química, evidenciada pela
dissolução de um sólido.
(ENEM-2004) Já são comercializados no Brasil veículos com
motores que podem funcionar com o chamado combustível
flexível, ou seja, com gasolina ou álcool em qualquer
proporção. Uma orientação prática para o abastecimento mais
econômico é que o motorista multiplique o preço do litro da
gasolina por 0,7 e compare o resultado com o preço do litro de
álcool. Se for maior, deve optar pelo álcool. A razão dessa
orientação deve-se ao fato de que, em média, se com um certo
volume de álcool o veículo roda dez quilômetros, com igual
volume de gasolina rodaria cerca de
a) 7 km.
b) 10 km.
c) 14 km..
d) 17 km.
e) 20 km
Resolução:
•Cálculo do gasto com gasolina para rodar 10km. comparando com o
volume V, necessário para que rodem 10km com álcool, temos:
Volume Quilômetros
Logo, o valor em reais é igual a Pg (sendo Pg o preço de um litro de
gasolina).
Ainda, do enunciado, para optar pelo álcool, devemos ter:
Portanto, com igual volume de gasolina, o veículo rodaria no máximo
cerca de 14km. Resposta: C
É quando os átomos das moléculas constituintes da matéria estão em um estado
de agitação baixo, podendo ser concentrados mais átomos em um mesmo
espaço físico. A sua forma e volume são fixos.
Estados físicos da matéria ou fases são as diferentes formas de como uma
substância pode se apresentar no espaço. Os principais são:
Bola de bilhar.
Exemplo:
Pode ser colocada em qualquer
tipo de recipiente que ela não
tomará a forma do recipiente, e o
seu volume não vai aumentar ou
diminuir.
Estados físicos da matéria
Sólido:
Ocorre quando as moléculas já estão um pouco mais dispersas em relação à
mesma matéria no estado sólido. Substâncias no estado líquido têm volume
fixo, porém a sua forma pode variar.
Líquido
Taça de água
Exemplo:
Por exemplo, a água. Se
estiver em um copo, toma
a forma do copo, se estiver
na jarra, fica na forma da
jarra.
Acontece quando as partículas que formam a matéria estão bastante afastadas,
dispersas no espaço. Por isto, elas podem ter a forma e o volume variáveis.
Gasoso
O oxigênio pode ser comprimido
dentro de um cilindro e tomando
a forma do mesmo.
Exemplo:
Cilindro de oxigênio
Mudanças de estado físico da matéria
A influência de fatores externos como pressão e temperatura fazem com que a
matéria se apresente ora em um, ora em outro estado físico.
As mudanças de um estado físico para outro recebem denominações específicas:
Sólido Líquido
Fusão
Líquido Sólido
Solidificação
Líquido Gasoso
Vaporização
Gasoso Líquido
Condensação
Sólido Gasoso
Sublimação
Ex: Processo de transformação da neve ou gelo em vapor de água sem
passar pelo estado líquido.
Outro exemplo: naftalina usada para evitar o ataque de traças em
roupas e livros:
MUDANÇAS DE ESTADO
FÍSICO
Curiosidades
Por que os vidros dos
carros embaçam em
dias de chuva?
Porque a temperatura do
interior do veículo é
maior que a
temperatura externa e o
vapor de água eliminado
pela respiração e pelo
suor se condensa ao
encontrar uma superfície
fria (os vidros)
MUDANÇAS DE ESTADO
FÍSICO
Curiosidades
Que são os rastros
deixados pelos jatos?
Devido à altitude e a
baixa temperatura, os
vapores de água dos
motores se congelam,
formando uma fumaça.
Tempo seco, logo o
rastro desaparece.
Tempo úmido, forma a
cauda.
MUDANÇAS DE ESTADO
FÍSICO
Curiosidades
Em dias frios, sai de
nossa boca e nariz uma
espécie de fumaça.
Como ela é formada?
Nosso corpo libera vapor
d’água; este, em contato
com o ar frio que nos
cerca, condensa-se,
transformando-se em
gotículas de água.
PROPRIEDADES FÍSICAS
SUBSTÂNCIAS PURAS
TEMPERATURAS DE
EBULIÇÃO
PROPRIEDADES FÍSICAS
SUBSTÂNCIAS PURAS
ALOTROPIA
PROPRIEDADES FÍSICAS
SUBSTÂNCIAS PURASALOTROPIA
DIAMANTE
- Hibridação sp3
- Está no centro de
um tetraedro ligado
a 4 outros átomos
de C
- É metaestável
(maior H)
GRAFITE
- Hibridação sp2
- Está ligado a 3
átomos numa
estrutura
hexagonal plana.
- É estável (H = 0,
por convenção)
- Conduz corrente na
direção paralela.
NANOTUBOS
- Hibridação sp2
formando
hexágonos e
pentágonos
PROPRIEDADES FÍSICAS
SUBSTÂNCIAS PURAS
DENSIDADE
PROPRIEDADES FÍSICAS
MISTURAS
PROPRIEDADES FÍSICAS
MISTURAS ESPECIAIS
Mistura Eutética
Sólidos especiais. Ex.: Solda
37% Pb, 63% Sn
Mistura Azeotrópica
Líquidos especiais. Ex.: Acetona
86,5% Acetona, 13,5% Metanol
PROPRIEDADES FÍSICAS
MISTURAS
FASE E COMPONENTE
PROPRIEDADES FÍSICAS
MISTURAS
FASE E COMPONENTE
GRANITO
Pedra composta por três tipos de
rocha:
- Quartzo
- Mica
- Feldspato
TRANSFORMAÇÕES /
FENÔMENOS
TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS
Não produzem novas substâncias.
TRANSFORMAÇÕES /
FENÔMENOS
TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS
Não produzem novas substâncias.
Fenômenos Físicos:
É todo fenômeno que ocorre sem que haja a formação de novas substâncias.
As mudanças de estado físico sofridas pelas substâncias são fenômenos físicos.
Exemplos:
• A fusão do gelo
• Cortar o papel com uma tesoura
• A ebulição da água
• Dilatação dos corpos
• A queda de um copo
TRANSFORMAÇÕES /
FENÔMENOS
TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS
Produzem novas substâncias.
TRANSFORMAÇÕES /
FENÔMENOS
TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS
Produzem novas substâncias.
Fenômenos Químicos:
Os fenômenos químicos são também denominados REAÇÕES QUÍMICAS. As
reações químicas são representadas graficamente por meio de EQUAÇÕES
QUÍMICAS.
É todo fenômeno que ocorre com a formação de novas substâncias.
Exemplos:
• Enferrujamento do ferro
• Respiração dos seres vivos
• Fazer um bolo
• Digestão
Um fenômeno químico acontece quando há uma alteração na estrutura atômica
dos elementos envolvidos (na maioria das vezes irreversível).
SERARAÇÃO DE Misturas Heterogêneas
Métodos Antigos
LEVIGAÇÃO PENEIRAÇÃO ou TAMISAÇÃO
CATAÇÃO
Misturas Heterogêneas
Métodos Antigos
VENTILAÇÃO SEPARAÇÃO MAGNÉTICA
Misturas Heterogêneas
FLOTAÇÃO
DISSOLUÇÃO
FRACIONADA
Misturas Heterogêneas
FILTRAÇÃO
Misturas Heterogêneas
Exemplo: em fábricas de cerâmica e porcelana, mói-se a argila em suspensão na água e filtra-se a pasta a
vácuo, a fim de eliminar o excesso de água.
Misturas Heterogêneas
DECANTAÇÃO
Centrifugação: acelera a decantação
Misturas Heterogêneas
Exemplo: óleo (menos denso) da água
(mais denso).
Misturas Homogêneas
DESTILAÇÃO SIMPLES
Misturas Homogêneas
DESTILAÇÃO FRACIONADA
Misturas Homogêneas
Exemplo: fracionamento do petróleo, utilizado na indústria petroquímica.
TRATAMENTO DE ÁGUA
Coagulação
Flocos de sujeira
DESTILAÇÃO DA CANA DE
AÇÚCAR
Curiosidade:
No Brasil: teor
alcoólico é de
38% à 54%
Posto Densidade do combustível (g/L)
I 822
II 820
III 815
IV 808
V 805
( ENEM 2001 – Questão 21) Pelas normas vigentes, o litro do álcool hidratado que
abastece os veículos deve ser constituído de 96% de álcool puro e 4% de água (em
volume). As densidades desses componentes são dadas na tabela.
Um técnico de um órgão de defesa do consumidor inspecionou cinco postos
suspeitos de venderem álcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do
produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo:
A partir desses dados, o técnico pôde concluir que estavam com o combustível
adequado somente os postos
(A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e V. (E) IV e V..
Substância Densidade (g/L)
Água 1000
Álcool 800
De acordo com o enunciado, em 1.000 ml de álcool hidratado, devemos
encontrar até 40 ml de água. Os demais 960 ml são formados por álcool.
Vamos calcular qual é a massa de 1.000 ml de álcool hidratado.
Lembre que densidade é definida como a razão entre a massa e o volume.
Representamos isso com a seguinte fórmula:
d = m/V
Usando a fórmula, concluímos que, em 1.000 ml de álcool, temos 768 g
de álcool e 40 g de água.
Massa de álcool: m = d.V = 800.960 = 768 g (Convertido de mg para g)
Massa de água: m = d.V = 1000.40 = 40 g (Convertido de mg para g)
Com esse cálculo, concluímos que 1.000 ml de álcool hidratado dentro das
normas apresentam massa de, no máximo, 808 g (768 + 40). A densidade
máxima do álcool é de 808 g/l.
Qualquer amostra de álcool que tiver densidade superior a 808 g/l está
fora do padrão legal porque provavelmente contém água em excesso.
( ENEM 2003 – Questão34 ) Na música"Bye, bye, Brasil", de Chico Buarquede Holandae Roberto
Menescal,os versos
"puseram uma usina no mar
talvez fique ruim pra pescar"
poderiamestarsereferindoà usinanuclearde Angrados Reis,no litoraldo EstadodoRio deJaneiro.
No caso de tratar-se dessausina, em funcionamentonormal,dificuldadespara a pesca nas proximidades
poderiamser causadas
(A) peloaquecimentodaságuas,utilizadaspararefrigeraçãodausina,quealterariaa faunamarinha.
(B) pelaoxidaçãode equipamentospesadose pordetonaçõesque espantariamos peixes.
(C) pelosrejeitosradioativoslançadoscontinuamenteno mar,que provocariama mortedos peixes.
(D) pelacontaminaçãopor metaispesadosdosprocessosde enriquecimentodo urânio.
(E) pelovazamentode lixoatômicocolocadoem tonéise lançadoao marnas vizinhançasda usina.
• Químico sueco Jacob Berzelius
– Simbologia atualmente utilizada
– Precursor da classificação dos elementos
químicos
• Metais e metaloides
Nome Origem do nome Símbolo
Carbono Carbo C
Sódio Natrium Na
Enxofre Sulfur S
Mercúrio Hydragyrum Hg
Cloro Chloros (grego) Cl
Titânio Thetitans (inglês) Ti
• Químico russo Mendeleev
– Ordem crescente de massa atômica
– Repetição das propriedades
• Lei Periódica de Mendeleev
– Tabela com 12 linhas horizontais (períodos) e
8 linhas verticais (grupos ou colunas)
Previu a existência de elementos químicos ainda
desconhecidos pelo homem.
• Químico alemão Mendeleev
• Físico britânico Henry Moseley
– Propriedades dos elementos químicos eram
dadas pelo número atômico do elemento.
Questão básica de radioatividade, mais
especificamente falando sobre a meia vida do
Carbono 14. O carbono 14 é o único emissor
natural e é usado para determinar a idade de
múmias e animais fósseis. Esse cálculo poderá
ser feito pela relação entre C-14 e C-12. Com o
passar do tempo o Carbono 14 vai diminuindo.
Resposta: Letra “A”
1 18
MetaisAlcalinos
2 13 14 15 16 17
GasesNobres
MetaisAlcalinos
Terrosos
GrupodoBoro
Grupodo
Carbono
Grupodo
Nitrogênio
Calcogênios
Halogênios
Elementos de Transição
• 18 colunas ou famílias:
– Número de elétrons na camada de
valência.
1 2
3 4 5 6 7 8
• 7 períodos
– Indica a camada de valência
1 18
K 1 2 13 14 15 16 17
L 2
M 3
N 4
O 5
P 6
Q 7
Elementos de Transição
• Subníveis na tabela periódica
1 18
2 13 14 15 16 17
s p
d
Elementos de Transição
f
Hidrogênio  Características da coluna 1 e 17
Metais  Bons condutores de eletricidade, maleabilidade e
ductibilidade
Ametais  Opacos, maus condutores de eletricidade e calor
Gases Nobres  Não reagem facilmente com outros elementos
1 18
2 13 14 15 16 17
Metais
- Eletropositivos
- Sólidos; exceto o Hg (25°C, 1atm);
- Brilho característico;
- Dúcteis (fios);
- Maleáveis (lâminas);
- São bons condutores de calor e eletricidade.
-Eletronegativos;
-Quebradiços;
-Opacos;
-Formam Compostos Covalentes (moleculares);
- São Péssimos Condutores de Calor e Eletricidade (exceção para o
Carbono).
Ametais
- Foram Moléculas Monoatômicas;
- São Inertes Mas Podem Fazer Ligações apesar da estabilidade (em
condições especiais);
- São Seis: He, Ne, Ar, Xe, Kr, Rn.
Gases Nobres
Resumo
Metais
Ametais
Gases nobres
1 - São elementos líquidos: Hg e Br;
2 - São Gases: He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn, Cl, N, O, F, H;
3 - Os demais são sólidos;
4 - Chamam-se cisurânicos os elementos artificiais
de Z menor que 92 (urânio): Astato (At); Tecnécio
(Tc); Promécio (Pm)
5 - Chamam-se transurânicos os elementos
artificiais de Z maior que 92: são todos artificiais;
6 - Elementos radioativos: Do bismuto (83Bi) em
diante, todos os elementos conhecidos são
naturalmente radioativos.
Notas:
Propriedades periódicas
Eletronegatividade
Eletropositividade
Potencial de ionização
Raio atômico
Eletroafinidade
Densidade
B C N O F
Cl
Br
I
H
Fr
Eletronegatividade
É a capacidade que um átomo tem de atrair elétrons
(ametais).
Varia da esquerda para a direita e de baixo para
cima, excluindo-se os gases nobres.
F
H
Li
Na
K
Rb
Cs
Fr
Eletropositividade ou Caráter Metálico:
É a capacidade que um átomo tem de perder elétrons
(metais).
Varia da direita para a esquerda e de cima para baixo
excluindo-se os gases nobres.
He
Ne
Ar
Kr
Xe
Rn
H
Fr
Potencial de Ionização
É a energia necessária para arrancar um elétron de
um átomo, no estado gasoso, transformando-o em um íon
gasoso. Varia como a eletronegatividade e inclui os gases
nobres. A segunda ionização requer maior energia que a
primeira e, assim, sucessivamente.
HeH
Li
Na
K
Rb
Cs
Fr
Raio Atômico
É a distância que vai do núcleo do átomo até o seu
elétron mais externo. Inclui os gases nobres.
H
Fr
Eletroafinidade
É a energia liberada quando um átomo recebe um
elétron (Afinidade Eletrônica). Varia como o Potencial de
Ionização. Não inclui os Gases Nobres.
É a razão entre a massa e o volume do elemento. Varia das
extremidades para o centro e de cima para baixo.
Densidade
Os Ir
He
Ne
Ar
Kr
Xe
Rn
H
B C N O F
Cl
Br
I
Li
Na
K
Rb
Cs
Fr
Resumo das propriedades
Eletronegatividade; Potencial de ionização; Eletroafinidade.
Eletropositividade; Raio atômico
(FUVEST SP/2014)
Observe a posição do elemento químico ródio (Rh) na tabela periódica.
Assinale a alternativa correta a respeito do ródio.
a) Possui massa atômica menor que a do cobalto (Co).
b) Apresenta reatividade semelhante à do estrôncio (Sr), característica do 5º
período.
c) É um elemento não metálico.
d) É uma substância gasosa à temperatura ambiente.
e) É uma substância boa condutora de eletricidade.
ENEM 2016 – 1º DIA – PROVA BRANCA – QUESTÃO 65

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Início da química
Início da químicaInício da química
Início da química
Karol Maia
 
Propriedades da matéria (1)
Propriedades da matéria (1)Propriedades da matéria (1)
Propriedades da matéria (1)
santanaciencias
 
Denner e jennefer propriedades da materia
Denner e jennefer propriedades da materiaDenner e jennefer propriedades da materia
Denner e jennefer propriedades da materia
emefguerreiro
 
Propriedades específicas da matéria
Propriedades específicas  da matériaPropriedades específicas  da matéria
Propriedades específicas da matéria
Pedro Araújo
 
Matéria 9° ano
Matéria   9° anoMatéria   9° ano
Matéria 9° ano
adriana
 
Fenômenos e propriedades da matéria
Fenômenos e propriedades da matériaFenômenos e propriedades da matéria
Fenômenos e propriedades da matéria
Carlos Priante
 
Propriedades da matéria bruna silva
Propriedades da matéria bruna silvaPropriedades da matéria bruna silva
Propriedades da matéria bruna silva
emefguerreiro
 

Mais procurados (20)

A matéria e suas transformações
A matéria e suas transformaçõesA matéria e suas transformações
A matéria e suas transformações
 
Início da química
Início da químicaInício da química
Início da química
 
Propriedades da matéria (1)
Propriedades da matéria (1)Propriedades da matéria (1)
Propriedades da matéria (1)
 
Denner e jennefer propriedades da materia
Denner e jennefer propriedades da materiaDenner e jennefer propriedades da materia
Denner e jennefer propriedades da materia
 
Matéria e energia
Matéria e energiaMatéria e energia
Matéria e energia
 
Propriedades específicas da matéria
Propriedades específicas  da matériaPropriedades específicas  da matéria
Propriedades específicas da matéria
 
Matéria 9° ano
Matéria   9° anoMatéria   9° ano
Matéria 9° ano
 
Fenômenos e propriedades da matéria
Fenômenos e propriedades da matériaFenômenos e propriedades da matéria
Fenômenos e propriedades da matéria
 
Matéria
MatériaMatéria
Matéria
 
Aula 1 propriedades da matéria
Aula 1   propriedades da matéria Aula 1   propriedades da matéria
Aula 1 propriedades da matéria
 
Propriedades Gerais e Específicas da Matéria - resumo teórico
Propriedades Gerais e Específicas da Matéria - resumo teóricoPropriedades Gerais e Específicas da Matéria - resumo teórico
Propriedades Gerais e Específicas da Matéria - resumo teórico
 
Propriedades da matéria bruna silva
Propriedades da matéria bruna silvaPropriedades da matéria bruna silva
Propriedades da matéria bruna silva
 
9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades
9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades
9º ano - 1º bimestre - Matéria e suas propriedades
 
Propriedades da matéria juliana c-31
Propriedades da matéria   juliana c-31Propriedades da matéria   juliana c-31
Propriedades da matéria juliana c-31
 
Propriedades da Matéria - Química
Propriedades da Matéria - QuímicaPropriedades da Matéria - Química
Propriedades da Matéria - Química
 
Matéria, constituição, propriedades e transformações
Matéria, constituição, propriedades e transformaçõesMatéria, constituição, propriedades e transformações
Matéria, constituição, propriedades e transformações
 
Alcione - slides (A matéria e suas propriedades
Alcione -  slides (A matéria e suas propriedadesAlcione -  slides (A matéria e suas propriedades
Alcione - slides (A matéria e suas propriedades
 
Aula 02 matéria e suas propriedades
Aula 02   matéria e suas propriedadesAula 02   matéria e suas propriedades
Aula 02 matéria e suas propriedades
 
9 ano propriedades da matéria
9 ano propriedades da matéria9 ano propriedades da matéria
9 ano propriedades da matéria
 
Aula 2 slaids
Aula 2   slaidsAula 2   slaids
Aula 2 slaids
 

Semelhante a Aula propriedade da materia

Mudanças de estado 6ºano
Mudanças de estado 6ºanoMudanças de estado 6ºano
Mudanças de estado 6ºano
giovannimusetti
 
Quimica ens. fund. unid. xi
Quimica ens. fund. unid. xiQuimica ens. fund. unid. xi
Quimica ens. fund. unid. xi
ademarcursos
 
Apostila qu mica_cefet_1_p_teoria
Apostila qu mica_cefet_1_p_teoriaApostila qu mica_cefet_1_p_teoria
Apostila qu mica_cefet_1_p_teoria
263890
 
Capítulo 1: Matéria e medidas
Capítulo 1: Matéria e medidasCapítulo 1: Matéria e medidas
Capítulo 1: Matéria e medidas
Kaires Braga
 
Aulas de Química Carlinho - Slides.‏
Aulas de Química Carlinho - Slides.‏Aulas de Química Carlinho - Slides.‏
Aulas de Química Carlinho - Slides.‏
Daniele Lino
 

Semelhante a Aula propriedade da materia (20)

Resumo classificação, propriedades e transformações da matéria
Resumo   classificação, propriedades e transformações da matériaResumo   classificação, propriedades e transformações da matéria
Resumo classificação, propriedades e transformações da matéria
 
Aula de Química_introdução ao estudo de Química -1º ano.pdf
Aula de Química_introdução ao estudo de Química -1º ano.pdfAula de Química_introdução ao estudo de Química -1º ano.pdf
Aula de Química_introdução ao estudo de Química -1º ano.pdf
 
Aula sobre matéria
Aula sobre matériaAula sobre matéria
Aula sobre matéria
 
Aulão de introdução a química geral
Aulão  de introdução a química geralAulão  de introdução a química geral
Aulão de introdução a química geral
 
Mudanças de estado 6ºano
Mudanças de estado 6ºanoMudanças de estado 6ºano
Mudanças de estado 6ºano
 
Sem título 1
Sem título 1Sem título 1
Sem título 1
 
Apostila de Química Aplicada
Apostila de Química AplicadaApostila de Química Aplicada
Apostila de Química Aplicada
 
Quimica ens. fund. unid. xi
Quimica ens. fund. unid. xiQuimica ens. fund. unid. xi
Quimica ens. fund. unid. xi
 
1-introducao-a-quimica-e-sistemas-materiaisdocx.pptx
1-introducao-a-quimica-e-sistemas-materiaisdocx.pptx1-introducao-a-quimica-e-sistemas-materiaisdocx.pptx
1-introducao-a-quimica-e-sistemas-materiaisdocx.pptx
 
"Somos Físicos" Substâncias e Misturas
"Somos Físicos" Substâncias e Misturas"Somos Físicos" Substâncias e Misturas
"Somos Físicos" Substâncias e Misturas
 
Noções básicas de química inorgânica
Noções básicas de química inorgânicaNoções básicas de química inorgânica
Noções básicas de química inorgânica
 
Apostila qu mica_cefet_1_p_teoria
Apostila qu mica_cefet_1_p_teoriaApostila qu mica_cefet_1_p_teoria
Apostila qu mica_cefet_1_p_teoria
 
Apostila_Qu-mica_CEFET_1P_Teoria.pdf
Apostila_Qu-mica_CEFET_1P_Teoria.pdfApostila_Qu-mica_CEFET_1P_Teoria.pdf
Apostila_Qu-mica_CEFET_1P_Teoria.pdf
 
Cefet quimica quimica_geral_i_teoria_1o
Cefet quimica quimica_geral_i_teoria_1oCefet quimica quimica_geral_i_teoria_1o
Cefet quimica quimica_geral_i_teoria_1o
 
estados fisicos da materia COMPLETO......docx
estados fisicos da materia COMPLETO......docxestados fisicos da materia COMPLETO......docx
estados fisicos da materia COMPLETO......docx
 
Classificação, propriedades e transformações físicas da matéria
Classificação, propriedades e transformações físicas da matériaClassificação, propriedades e transformações físicas da matéria
Classificação, propriedades e transformações físicas da matéria
 
MATÉRIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES- 1 ANO.pptx
MATÉRIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES- 1 ANO.pptxMATÉRIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES- 1 ANO.pptx
MATÉRIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES- 1 ANO.pptx
 
Capítulo 1: Matéria e medidas
Capítulo 1: Matéria e medidasCapítulo 1: Matéria e medidas
Capítulo 1: Matéria e medidas
 
Atomistica
AtomisticaAtomistica
Atomistica
 
Aulas de Química Carlinho - Slides.‏
Aulas de Química Carlinho - Slides.‏Aulas de Química Carlinho - Slides.‏
Aulas de Química Carlinho - Slides.‏
 

Último

atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
Autonoma
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
AntonioVieira539017
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
tatianehilda
 

Último (20)

GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.docGUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
GUIA DE APRENDIZAGEM 2024 9º A - História 1 BI.doc
 
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdfatividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
atividade-de-portugues-paronimos-e-homonimos-4º-e-5º-ano-respostas.pdf
 
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geralQUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
QUIZ ensino fundamental 8º ano revisão geral
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptxEducação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
Educação Financeira - Cartão de crédito665933.pptx
 
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdfAula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
Aula prática JOGO-Regencia-Verbal-e-Nominal.pdf
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptxM0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
M0 Atendimento – Definição, Importância .pptx
 
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
Tema de redação - As dificuldades para barrar o casamento infantil no Brasil ...
 
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
A Revolução Francesa. Liberdade, Igualdade e Fraternidade são os direitos que...
 
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretaçãoLENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
LENDA DA MANDIOCA - leitura e interpretação
 
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDFRenascimento Cultural na Idade Moderna PDF
Renascimento Cultural na Idade Moderna PDF
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
8 Aula de predicado verbal e nominal - Predicativo do sujeito
 
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de LedAula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
Aula 67 e 68 Robótica 8º ano Experimentando variações da matriz de Led
 
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
Aula 25 - A america espanhola - colonização, exploraçãp e trabalho (mita e en...
 
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdfTCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
TCC_MusicaComoLinguagemNaAlfabetização-ARAUJOfranklin-UFBA.pdf
 
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptxMonoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
Monoteísmo, Politeísmo, Panteísmo 7 ANO2.pptx
 

Aula propriedade da materia

  • 2. Observando o ambiente que nos rodeia, notaremos coisas que podemos pegar, como uma banco de praça, árvores, caderno, alimentos, outras que podemos ver, como a lua, as estrelas, e outras ainda que podemos apenas sentir, como o vento, a brisa. Se colocarmos algumas destas coisas em uma balança, perceberemos que todas elas possuem uma quantidade de massa, medida em relação a um padrão pré- estabelecido. Tudo que ocupa lugar no espaço e tem massa é matéria. Todas essas coisas que observamos, têm características comuns: ocupam lugar no espaço e têm massa.
  • 3. De acordo com as descobertas da física do século XX, também pode-se definir matéria como energia vibrando em baixa freqüência. Em física, matéria (do latim matéria, substância física) é qualquer coisa que possui massa, ocupa espaço e está sujeita a inércia. A matéria é aquilo que existe, aquilo que forma as coisas e que pode ser observado como tal; é sempre constituída de partículas elementares com massa não-nula (como os átomos, e em escala menor, os prótons, nêutrons e elétrons).
  • 4. a) Matéria: é todo o material que possui massa e ocupa lugar no espaço, logo, apresenta volume. Como exemplo você pode descrever qualquer material que esteja nos estados sólido, líquido ou gasoso. Na ausência de matéria temos o vácuo. b) Corpo: é uma porção limitada da matéria. Como exemplo, pedaço de madeira, barra de ferro e outros. O corpo não tem uma determinada função para o nosso benefício. c) Fenômeno físico: quando um material sofre mudanças de estado físico, não alterando suas propriedades químicas. Como exemplo, água no estado sólido, o gelo. Esse fenômeno é reversível. d) Fenômeno químico: é quando um material sofre alteração na sua estrutura, o material em questão transforma-se em outro material. Se houver liberação de gases, mudança de coloração e/ou liberação de energia, dizemos que é um fenômeno químico e o processo é irreversível. Como exemplo temos a ferrugem de uma barra de ferro. e) Substâncias: tipo específico de material que forma um determinada matéria, apresenta características próprias, como exemplo temos a água (H2O), água oxigenada (H2O2). f) Objeto : é uma porção limitada de matéria. A diferença entre corpo e objeto está na utilização em nosso benefício. No corpo foi dado o exemplo de pedaço de madeira, já no objeto, uma colher de pau.
  • 5. • Substância pura: possuem um único tipo de substância, composição definida em P.F e P.E constantes. Podem ser: Simples formada por um único tipo de elemento químico. Ex: O2, Cl2, Br2,I2 e O3. Compostas formada por mais de um tipo de elemento químico. Ex: H2O, CO2, NaCl, H2SO4. CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA
  • 6. CLASSIFICAÇÃO DA MATÉRIA • Mistura: possuem duas ou mais substâncias diferentes que são reunidas em um só espaço. Podem ser: Homogênea que apresenta aspecto visual uniforme, é constituído por uma fase. Ex: ar atmosférico filtrado, água potável, água mais álcool. Heterogênea apresenta aspecto visual descontínuo por mais de uma fase. Ex: água e óleo, granito (mica, quartzo e feldspado).
  • 7. (ENEM – 2003) Produtos de limpeza, indevidamente guardados ou manipulados, estão entre as principais causas de acidentes domésticos. Leia o relato de uma pessoa que perdeu o olfato por ter misturado água sanitária, amoníaco e sabão em pó para limpar um banheiro: A mistura ferveu e começou a sair uma fumaça asfixiante. Não conseguia respirar e meus olhos, nariz e garganta começaram a arder de maneira insuportável. Saí correndo à procura de uma janela aberta para poder voltar a respirar. O trecho sublinhado poderia ser reescrito, em linguagem científica, da seguinte forma: a) As substâncias químicas presentes nos produtos de limpeza evaporaram. b) Com a mistura química, houve produção de uma solução aquosa asfixiante. c) As substâncias sofreram transformações pelo contato com o oxigênio do ar. d) Com a mistura, houve transformação química que produziu rapidamente gases tóxicos.. e) Com a mistura, houve transformação química, evidenciada pela dissolução de um sólido.
  • 8. (ENEM-2004) Já são comercializados no Brasil veículos com motores que podem funcionar com o chamado combustível flexível, ou seja, com gasolina ou álcool em qualquer proporção. Uma orientação prática para o abastecimento mais econômico é que o motorista multiplique o preço do litro da gasolina por 0,7 e compare o resultado com o preço do litro de álcool. Se for maior, deve optar pelo álcool. A razão dessa orientação deve-se ao fato de que, em média, se com um certo volume de álcool o veículo roda dez quilômetros, com igual volume de gasolina rodaria cerca de a) 7 km. b) 10 km. c) 14 km.. d) 17 km. e) 20 km
  • 9. Resolução: •Cálculo do gasto com gasolina para rodar 10km. comparando com o volume V, necessário para que rodem 10km com álcool, temos: Volume Quilômetros Logo, o valor em reais é igual a Pg (sendo Pg o preço de um litro de gasolina). Ainda, do enunciado, para optar pelo álcool, devemos ter: Portanto, com igual volume de gasolina, o veículo rodaria no máximo cerca de 14km. Resposta: C
  • 10. É quando os átomos das moléculas constituintes da matéria estão em um estado de agitação baixo, podendo ser concentrados mais átomos em um mesmo espaço físico. A sua forma e volume são fixos. Estados físicos da matéria ou fases são as diferentes formas de como uma substância pode se apresentar no espaço. Os principais são: Bola de bilhar. Exemplo: Pode ser colocada em qualquer tipo de recipiente que ela não tomará a forma do recipiente, e o seu volume não vai aumentar ou diminuir. Estados físicos da matéria Sólido:
  • 11. Ocorre quando as moléculas já estão um pouco mais dispersas em relação à mesma matéria no estado sólido. Substâncias no estado líquido têm volume fixo, porém a sua forma pode variar. Líquido Taça de água Exemplo: Por exemplo, a água. Se estiver em um copo, toma a forma do copo, se estiver na jarra, fica na forma da jarra.
  • 12. Acontece quando as partículas que formam a matéria estão bastante afastadas, dispersas no espaço. Por isto, elas podem ter a forma e o volume variáveis. Gasoso O oxigênio pode ser comprimido dentro de um cilindro e tomando a forma do mesmo. Exemplo: Cilindro de oxigênio
  • 13. Mudanças de estado físico da matéria A influência de fatores externos como pressão e temperatura fazem com que a matéria se apresente ora em um, ora em outro estado físico. As mudanças de um estado físico para outro recebem denominações específicas: Sólido Líquido Fusão
  • 16. Sólido Gasoso Sublimação Ex: Processo de transformação da neve ou gelo em vapor de água sem passar pelo estado líquido. Outro exemplo: naftalina usada para evitar o ataque de traças em roupas e livros:
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20. MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO Curiosidades Por que os vidros dos carros embaçam em dias de chuva? Porque a temperatura do interior do veículo é maior que a temperatura externa e o vapor de água eliminado pela respiração e pelo suor se condensa ao encontrar uma superfície fria (os vidros)
  • 21. MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO Curiosidades Que são os rastros deixados pelos jatos? Devido à altitude e a baixa temperatura, os vapores de água dos motores se congelam, formando uma fumaça. Tempo seco, logo o rastro desaparece. Tempo úmido, forma a cauda.
  • 22. MUDANÇAS DE ESTADO FÍSICO Curiosidades Em dias frios, sai de nossa boca e nariz uma espécie de fumaça. Como ela é formada? Nosso corpo libera vapor d’água; este, em contato com o ar frio que nos cerca, condensa-se, transformando-se em gotículas de água.
  • 26. PROPRIEDADES FÍSICAS SUBSTÂNCIAS PURASALOTROPIA DIAMANTE - Hibridação sp3 - Está no centro de um tetraedro ligado a 4 outros átomos de C - É metaestável (maior H) GRAFITE - Hibridação sp2 - Está ligado a 3 átomos numa estrutura hexagonal plana. - É estável (H = 0, por convenção) - Conduz corrente na direção paralela. NANOTUBOS - Hibridação sp2 formando hexágonos e pentágonos
  • 29. PROPRIEDADES FÍSICAS MISTURAS ESPECIAIS Mistura Eutética Sólidos especiais. Ex.: Solda 37% Pb, 63% Sn Mistura Azeotrópica Líquidos especiais. Ex.: Acetona 86,5% Acetona, 13,5% Metanol
  • 31. PROPRIEDADES FÍSICAS MISTURAS FASE E COMPONENTE GRANITO Pedra composta por três tipos de rocha: - Quartzo - Mica - Feldspato
  • 34. Fenômenos Físicos: É todo fenômeno que ocorre sem que haja a formação de novas substâncias. As mudanças de estado físico sofridas pelas substâncias são fenômenos físicos. Exemplos: • A fusão do gelo • Cortar o papel com uma tesoura • A ebulição da água • Dilatação dos corpos • A queda de um copo
  • 37. Fenômenos Químicos: Os fenômenos químicos são também denominados REAÇÕES QUÍMICAS. As reações químicas são representadas graficamente por meio de EQUAÇÕES QUÍMICAS. É todo fenômeno que ocorre com a formação de novas substâncias. Exemplos: • Enferrujamento do ferro • Respiração dos seres vivos • Fazer um bolo • Digestão Um fenômeno químico acontece quando há uma alteração na estrutura atômica dos elementos envolvidos (na maioria das vezes irreversível).
  • 38. SERARAÇÃO DE Misturas Heterogêneas Métodos Antigos LEVIGAÇÃO PENEIRAÇÃO ou TAMISAÇÃO CATAÇÃO
  • 42. Misturas Heterogêneas Exemplo: em fábricas de cerâmica e porcelana, mói-se a argila em suspensão na água e filtra-se a pasta a vácuo, a fim de eliminar o excesso de água.
  • 44. Misturas Heterogêneas Exemplo: óleo (menos denso) da água (mais denso).
  • 47. Misturas Homogêneas Exemplo: fracionamento do petróleo, utilizado na indústria petroquímica.
  • 49. DESTILAÇÃO DA CANA DE AÇÚCAR Curiosidade: No Brasil: teor alcoólico é de 38% à 54%
  • 50. Posto Densidade do combustível (g/L) I 822 II 820 III 815 IV 808 V 805 ( ENEM 2001 – Questão 21) Pelas normas vigentes, o litro do álcool hidratado que abastece os veículos deve ser constituído de 96% de álcool puro e 4% de água (em volume). As densidades desses componentes são dadas na tabela. Um técnico de um órgão de defesa do consumidor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem álcool hidratado fora das normas. Colheu uma amostra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo: A partir desses dados, o técnico pôde concluir que estavam com o combustível adequado somente os postos (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e V. (E) IV e V.. Substância Densidade (g/L) Água 1000 Álcool 800
  • 51. De acordo com o enunciado, em 1.000 ml de álcool hidratado, devemos encontrar até 40 ml de água. Os demais 960 ml são formados por álcool. Vamos calcular qual é a massa de 1.000 ml de álcool hidratado. Lembre que densidade é definida como a razão entre a massa e o volume. Representamos isso com a seguinte fórmula: d = m/V Usando a fórmula, concluímos que, em 1.000 ml de álcool, temos 768 g de álcool e 40 g de água. Massa de álcool: m = d.V = 800.960 = 768 g (Convertido de mg para g) Massa de água: m = d.V = 1000.40 = 40 g (Convertido de mg para g) Com esse cálculo, concluímos que 1.000 ml de álcool hidratado dentro das normas apresentam massa de, no máximo, 808 g (768 + 40). A densidade máxima do álcool é de 808 g/l. Qualquer amostra de álcool que tiver densidade superior a 808 g/l está fora do padrão legal porque provavelmente contém água em excesso.
  • 52. ( ENEM 2003 – Questão34 ) Na música"Bye, bye, Brasil", de Chico Buarquede Holandae Roberto Menescal,os versos "puseram uma usina no mar talvez fique ruim pra pescar" poderiamestarsereferindoà usinanuclearde Angrados Reis,no litoraldo EstadodoRio deJaneiro. No caso de tratar-se dessausina, em funcionamentonormal,dificuldadespara a pesca nas proximidades poderiamser causadas (A) peloaquecimentodaságuas,utilizadaspararefrigeraçãodausina,quealterariaa faunamarinha. (B) pelaoxidaçãode equipamentospesadose pordetonaçõesque espantariamos peixes. (C) pelosrejeitosradioativoslançadoscontinuamenteno mar,que provocariama mortedos peixes. (D) pelacontaminaçãopor metaispesadosdosprocessosde enriquecimentodo urânio. (E) pelovazamentode lixoatômicocolocadoem tonéise lançadoao marnas vizinhançasda usina.
  • 53.
  • 54. • Químico sueco Jacob Berzelius – Simbologia atualmente utilizada – Precursor da classificação dos elementos químicos • Metais e metaloides Nome Origem do nome Símbolo Carbono Carbo C Sódio Natrium Na Enxofre Sulfur S Mercúrio Hydragyrum Hg Cloro Chloros (grego) Cl Titânio Thetitans (inglês) Ti
  • 55. • Químico russo Mendeleev – Ordem crescente de massa atômica – Repetição das propriedades • Lei Periódica de Mendeleev – Tabela com 12 linhas horizontais (períodos) e 8 linhas verticais (grupos ou colunas) Previu a existência de elementos químicos ainda desconhecidos pelo homem.
  • 56. • Químico alemão Mendeleev
  • 57. • Físico britânico Henry Moseley – Propriedades dos elementos químicos eram dadas pelo número atômico do elemento.
  • 58.
  • 59. Questão básica de radioatividade, mais especificamente falando sobre a meia vida do Carbono 14. O carbono 14 é o único emissor natural e é usado para determinar a idade de múmias e animais fósseis. Esse cálculo poderá ser feito pela relação entre C-14 e C-12. Com o passar do tempo o Carbono 14 vai diminuindo. Resposta: Letra “A”
  • 60.
  • 61. 1 18 MetaisAlcalinos 2 13 14 15 16 17 GasesNobres MetaisAlcalinos Terrosos GrupodoBoro Grupodo Carbono Grupodo Nitrogênio Calcogênios Halogênios Elementos de Transição • 18 colunas ou famílias: – Número de elétrons na camada de valência. 1 2 3 4 5 6 7 8
  • 62. • 7 períodos – Indica a camada de valência 1 18 K 1 2 13 14 15 16 17 L 2 M 3 N 4 O 5 P 6 Q 7 Elementos de Transição
  • 63. • Subníveis na tabela periódica 1 18 2 13 14 15 16 17 s p d Elementos de Transição f
  • 64. Hidrogênio  Características da coluna 1 e 17 Metais  Bons condutores de eletricidade, maleabilidade e ductibilidade Ametais  Opacos, maus condutores de eletricidade e calor Gases Nobres  Não reagem facilmente com outros elementos 1 18 2 13 14 15 16 17
  • 65. Metais - Eletropositivos - Sólidos; exceto o Hg (25°C, 1atm); - Brilho característico; - Dúcteis (fios); - Maleáveis (lâminas); - São bons condutores de calor e eletricidade.
  • 66. -Eletronegativos; -Quebradiços; -Opacos; -Formam Compostos Covalentes (moleculares); - São Péssimos Condutores de Calor e Eletricidade (exceção para o Carbono). Ametais
  • 67. - Foram Moléculas Monoatômicas; - São Inertes Mas Podem Fazer Ligações apesar da estabilidade (em condições especiais); - São Seis: He, Ne, Ar, Xe, Kr, Rn. Gases Nobres
  • 69. 1 - São elementos líquidos: Hg e Br; 2 - São Gases: He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn, Cl, N, O, F, H; 3 - Os demais são sólidos; 4 - Chamam-se cisurânicos os elementos artificiais de Z menor que 92 (urânio): Astato (At); Tecnécio (Tc); Promécio (Pm) 5 - Chamam-se transurânicos os elementos artificiais de Z maior que 92: são todos artificiais; 6 - Elementos radioativos: Do bismuto (83Bi) em diante, todos os elementos conhecidos são naturalmente radioativos. Notas:
  • 70. Propriedades periódicas Eletronegatividade Eletropositividade Potencial de ionização Raio atômico Eletroafinidade Densidade
  • 71. B C N O F Cl Br I H Fr Eletronegatividade É a capacidade que um átomo tem de atrair elétrons (ametais). Varia da esquerda para a direita e de baixo para cima, excluindo-se os gases nobres.
  • 72. F H Li Na K Rb Cs Fr Eletropositividade ou Caráter Metálico: É a capacidade que um átomo tem de perder elétrons (metais). Varia da direita para a esquerda e de cima para baixo excluindo-se os gases nobres.
  • 73. He Ne Ar Kr Xe Rn H Fr Potencial de Ionização É a energia necessária para arrancar um elétron de um átomo, no estado gasoso, transformando-o em um íon gasoso. Varia como a eletronegatividade e inclui os gases nobres. A segunda ionização requer maior energia que a primeira e, assim, sucessivamente.
  • 74. HeH Li Na K Rb Cs Fr Raio Atômico É a distância que vai do núcleo do átomo até o seu elétron mais externo. Inclui os gases nobres.
  • 75. H Fr Eletroafinidade É a energia liberada quando um átomo recebe um elétron (Afinidade Eletrônica). Varia como o Potencial de Ionização. Não inclui os Gases Nobres.
  • 76. É a razão entre a massa e o volume do elemento. Varia das extremidades para o centro e de cima para baixo. Densidade Os Ir
  • 77. He Ne Ar Kr Xe Rn H B C N O F Cl Br I Li Na K Rb Cs Fr Resumo das propriedades Eletronegatividade; Potencial de ionização; Eletroafinidade. Eletropositividade; Raio atômico
  • 78. (FUVEST SP/2014) Observe a posição do elemento químico ródio (Rh) na tabela periódica. Assinale a alternativa correta a respeito do ródio. a) Possui massa atômica menor que a do cobalto (Co). b) Apresenta reatividade semelhante à do estrôncio (Sr), característica do 5º período. c) É um elemento não metálico. d) É uma substância gasosa à temperatura ambiente. e) É uma substância boa condutora de eletricidade.
  • 79. ENEM 2016 – 1º DIA – PROVA BRANCA – QUESTÃO 65