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CUIDADO E ASSESSORAMENTO
      PASTORAL (pt.III)
MODELOS BÁSICOS DE
          ACONSELHAMENTO
            Modelo Médico

 Colocação    Solução      Focalização      Aspecto não
                             Bíblica          Bíblico
Doença       Tratamento   Mudança Interna   DESVALORIZA
                                            A
                                            IMPORTÂNCIA
                                            DO PECADO E
                                            DA
                                            OBEDIÊNCIA
 Este modelo de Aconselhamento trabalha em cima do
 fato de que existe um trauma de infância, que é a
 causa dos problemas do presente. Portanto, é
 preciso descobrir a “doença” no inconsciente
 causada pelo acontecimento da infância para
 poder curar o psiquismo do paciente.
 O paciente, é uma vítima da maneira em que os
 pais o criaram. Ele precisa de terapia pôr um
 longo prazo, a fim de descobrir e reestruturar os
 impulsos compulsivos, através do “insight” ou
 introvisão.
 Os problemas são sintomas de uma doença
 subjacente pelo qual ele não tem culpa. É preciso
 descobrir ou trazer a superfície, as raízes para levar o
 paciente a encontrar a liberdade para poder superar o
 problema do momento.
Modelo: MORAL

Colocação     Solução       Focalização   Aspecto não
                            Bíblica       Bíblico


Irresponsabili Exortação    Pecado e      Pecado
-dade/         para mudar   Irrespons     torna-se
pecado         de           abilidade     externo,
               comporta-                  elimina o
               mento                      relciona-
                                          mento
 Este modelo se preocupa com a responsabilidade moral
  do comportamento. As pessoas são mais obstinadas do
  que confusas. O problema não é uma doença, mas sim
  uma escolha pôr padrões de comportamentos incoerentes
  com os padrões morais. Esta é a raiz do problema.
  É preciso manter em foco estes padrões de
  comportamento escolhido, identificando o comportamento
  irresponsável e exigindo uma mudança apropriada. Muita
  atenção é dada, pelo conselheiro, em desprender o cliente
  das suas muitas desculpas para continuar no seu
  comportamento irresponsável.
  Mede-se o melhoramento, através da mudança no
  comportamento. Pouca atenção é dirigida para os motivos
  pôr trás do comportamento, exceto para insistir que
  motivos corretos levarão a um comportamento correto.
Modelo RELACIONAL

Colocação    Solução      Focalizaçã Aspecto não
                           o Bíblica     Bíblico
  Solidão/   Afirmação/      A vida   O Relaciona-
Isolamento       Auto     depende de mento é tudo;
Relacional   expressão     relaciona- liberdade se
                          mento com       torna
                             Jesus    libertinagem
 O problema principal do homem são os
 relacionamentos que não satisfazem.
 O problema não é psíquico, nem uma
 irresponsabilidade moral, mas sim uma tentativa
 de se proteger da temida dor relacional de um
 ser vazio.
 O Conselheiro tenta fornecer para o seu cliente,
 um relacionamento afirmativo com a esperança
 de diminuir a sua solidão e oferecer um abrigo
 seguro em que ele possa experimentar novos
 padrões de relacionamento de menos
 agressividade e mais honestidade.
ALGUMAS POSIÇÕES TEOLÓGICAS
REFERENTE A IMAGEM DE DEUS
 A BÍBLIA DIZ:

    1. As pessoas foram criadas a imagem de
    Deus, numa semelhança imaterial da Sua Pessoa.
    Pôr isso elas são dotadas de dignidade ( Gn. 1:26-28
    )

    2. Algo aconteceu para horrivelmente deturpar esta
    imagem. As pessoas são decaídas e depravadas.
    O Aconselhamento Pastoral, ao lidar com os
    problemas apresentados, leva em conta a
    dignidade da imagem de Deus e a depravação do
    pecado como sendo elementos fundamentais do
    ser humano.
1. Definição Restrita: “IMAGEM”
 “Perfeição Moral” / “Virtude Moral”

Na criação, o homem gozou da perfeição moral de:


 CONHECIMENTO - A capacidade de raciocinar
 corretamente para a obediência.

 SANTIDADE - A capacidade para escolher a obediência

 JUSTIÇA - Escolhas consistentemente corretas.
 O homem hoje é cego, tolo e totalmente
 pecaminoso, continuamente se dirige em rumos
 errados, e está cheio de injustiça pois sempre escolhe
 fazer o que não está certo. O homem incrédulo não traz a
 imagem de Deus.
 2. Definição Ampla:
    Imagem = “Domínio” / “Representante”
 Atuamos em nome de Deus sobre o mundo
  fazendo uso da autoridade sobre a criação, como
  representantes d’Ele.
 A imagem inclui elementos que pertencem ao
  homem como um ser humano e que o separa do
  mundo dos animais tal como: poder
  intelectual, afeição natural, e liberdade
  moral, que não foram perdidos na queda e que
  não pode ser perdido sem fazer o homem deixar
  de ser humano.
 3. Definição Romana: Imagem = “Capacidade
 Amoral” (um conflito entre o alto raciocínio e os
 baixos apetites carnais)
 Adão foi criado moralmente neutro, mas com
 apetites que poderiam causar-lhe problemas sérios.
 Para evitar isto, Deus lhe deu uma porção de graça
 maior para ter com que manter estes apetites
 carnais sob controle, o que Adão não podia fazer
 sozinho, ele rejeitou esta graça e pecou.
 Para ser “salvo”, ele necessita de perdão, e de uma
 nova porção de graça para poder viver uma vida
 santa. A morte de Cristo fornece o perdão, e os
 Sacramentos dados pela Igreja fornecem a
 graça, que têm que ser juntados com os esforços
 do homem para conseguir a justificação perante
 Deus através das suas obras.
 CONSIDERAÇÕES GERAIS

 A nossa semelhança com Deus se encontra na
 definição da personalidade. O homem possui
 qualidades de pessoalidade que o diferenciam dos
 seres não pessoais e que é uma cópia da
 personalidade de Deus, mas com duas diferenças
 extremamente importantes:
 1. O HOMEM É DEPENDENTE
 O Criador é independente, autossuficiente
 (totalmente suficiente em si mesmo ) e autônomo.
 O homem é uma criatura que em todo aspecto da
 sua existência é absolutamente dependente do
 Criador. Não temos nenhuma suficiência própria
 para manter a nossa própria existência e nem para
 funcionar corretamente.

    2. O HOMEM É DEPRAVADO
    O elemento fundamental da queda do homem é a sua
    insistência em negar a sua dependência. Esta negação se
    mostra na sua flagrante rejeição às normas de Deus.
    Para descobrir a maneira sutil em que uma pessoa procura
    manter a sua independência intacta, é preciso prestar atenção
    na maneira em que ela se relaciona com os outros. O seu
    compromisso de evitar a dor e de viver pôr intermédio dos seus
    próprios recursos, se afastando daquilo que ameaça o seu
    auto respeito ou o seu anseio pela aceitação, vem da
    arrogância em dizer que é auto suficiente e onipotente para a
    sua vida.
    Nós, obstinadamente recusamos ser dependentes e insistimos
    em lidar com as nossas situações através dos nossos próprios
    recursos e sabedoria. Se vivermos a nossa vida de tal maneira
    seremos destruídos se Deus não nos amparar.
    Sem esta dependência não poderemos viver a vida cristã na
    sua totalidade.
AS CARACTERÍSTICAS DA
            PESSOALIDADE
1. A CAPACIDADE PARA ANSIAR (“anelar”,
“desejar veementemente”)
  No âmago do seu ser, as pessoas profunda e
  subjetivamente anseiam pôr alguma coisa, algo que
  nunca tiveram.

2. A CAPACIDADE PARA AVALIAR O SENTIDO DAS
ESCOLHAS E DOS ACONTECIMENTOS
  Quando algo difícil e doloroso nos acontece, não é
  porque somos simplesmente vítimas de um Deus
  caprichoso que brinca com as nossas emoções.
  A realidade é que temos a capacidade de avaliar o
  sentido dos acontecimentos da vida conforme o caráter
  de Deus.
 3. A CAPACIDADE PARA ESCOLHER UMA
 DIREÇÃO E SEGUÍ-LA
 Não importa o que aconteça em minha vida, nunca
 perco absolutamente a capacidade de fazer uma
 opção. Pode ser que as minhas opções fiquem
 extremamente limitadas, mas sempre, não importa
 o que aconteça, tenho a capacidade para optar pelo
 caminho da vida.
 3. A CAPACIDADE PARA SUBJETIVAMENTE
 SENTIR.
 Sentimos o nosso mundo como uma benção mista.
 Da mesma maneira em que sentimos a realidade da
 dor física de uma pancada, sentimos a realidade da
 dor relacional da rejeição ou do desrespeito.
 A maioria das pessoas têm sido tocadas mais
    profundamente pela dor do que pelo prazer.
    Por isso lutam duramente para anular e negar a
    capacidade para sentir esta dor (e chamamos
    isto de “maturidade cristã”!)

    ASSIM COMO DEUS,
   O HOMEM É UM SER PESSOAL QUE ANSEIA,
   UM SER RACIONAL QUE PENSA,
   UM SER VOLICIONAL QUE FAZ ESCOLHAS E
   UM SER EMOCIONAL QUE SENTE.
 DICAS E ORIENTAÇÕES SOBRE
 ACONSELHAMENTO PASTORAL FAMILIAR

 Quando uma pessoa busca um conselheiro, é
 porque tem problemas. Quando uma pessoa tem
 problemas, ela vive 4 estágios:

 1. ANSEIOS

 Anseio de ser aquilo para o qual Deus a criou.
 Anseio de ser amada e sentir-se segura (no caso da
 mulher )
 Anseio de ser respeitada e aceita
 (no caso do homem )
 2. DOR

 Pôr ser o que não foi criado para ser
 Pôr conviver com quem também não é
 Pôr manter relacionamentos não saudáveis ou
 situações significativas

 3. EXIGÊNCIAS

 Para ser amado e protegido (no caso da mulher )
 Para ser respeitado no caso do homem )
 4. ESTRATÉGIAS

 “Eu vou achar um meio para não sofrer mais”.


  Neste caso, o Conselheiro precisa:
 ENTRAR no ANSEIO e na DOR do cliente, a fim
  de DESMASCARAR suas EXIGÊNCIAS e
  ESTRATÉGIAS.
 ENTRAR:


 1. ANSEIOS - O que é que esta pessoa
 quer e não tem ou não consegue alcançar.
  Amar e ser amado incondicionalmente.
  (o problema, é onde o cliente busca isto - as vezes
  é na independência de Deus )
  Abordagem do presente e do passado.

 2. DOR –
  A dor no presente
  A dor no passado
 DESMASCARAR:

 1. EXIGÊNCIAS - Não vou sofrer!
 Você tem que me tratar melhor do que isso!
 Você tem que me amar!
 Você tem que me respeitar!

  2. ESTRATÉGIAS –
 O que esta pessoa está fazendo com os seus anseios
  e a dor de não ter o que tanto anseia:
 Não se volta para Deus, a fim de encontrar o seu
  valor e a sua segurança.
 Nega a dor e as emoções negativas.
 Enche a mente e a vida com outras coisas:
  sucesso, bens, emprego, vícios sexuais, etc.
 Enche a vida com outras pessoas:
  esposa, filhos, amante, pais, etc.-
 Acha meios de suprir aquilo que não é
  possível garantir que Deus fará.
 Faz exigências ou cobranças.
Dicas importantes- Aconselhamento
 1. PRIMEIRA DICA:

 Ao pensar em aconselhamento, lembre-se de que o
 aconselhamento é mais do que simplesmente descobrir
 comportamentos problemáticos ou inaceitáveis e exortar
 o cliente a mudá-los.
 PERCEBA A DINÂMICA DO SER HUMANO (a sua dignidade)
 1. As pessoas são impulsionadas pôr ANSEIOS
 ARDENTES de serem amadas, respeitadas, valorizadas
 e sentirem-se seguras, em relação às pessoas mais
 significantes para elas. As pessoas querem aceitação
 incondicional.
 2. As pessoas trazem dentro de seus corações
 CRENÇAS bem definidas sobre como alcançarem
 estes anseios.
 3. As pessoas fazem ESCOLHAS DE METAS a
 serem alcançadas baseadas nas crenças de
 como preencher o anseio de serem amadas e
 respeitadas.

 Frequentemente, estas crenças e estes
 comportamentos não são maneiras sadias de lidar
 com os problemas da vida

 4. A dor, a raiva, e os temores, são algumas
 EMOÇÕES que vêm como resultado, quando o
 cliente não consegue controlar a sua vida para
 alcançar a felicidade desejada, quando não se sente
 amado ou valorizado o suficiente.
 2. SEGUNDA DICA:

 O cliente vai tentar de tudo para fazer o conselheiro
 pensar que em geral as coisas estão indo
 relativamente bem. Ele só precisa de um pouco de
 ajuda porque tem um “probleminha” que está
 dificultando a sua capacidade de fazer a sua vida ser
 melhor.
 PERCEBA A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO
 CIRÚRGICA RADICAL.
 O cliente está pedindo ao conselheiro um curativo,
 quando o problema, de fato, requer uma intervenção
 cirúrgica radical.
 A maioria dos casamentos, ao serem examinados de
 perto, revelam um alto índice de superficialidade com
 ambos os cônjuges sofrendo de um profundo vazio e
 distanciamento do seu companheiro.
 Aplicar um curativo significa simplesmente tentar
  consertar o comportamento superficial. Ele funciona da
  mesma maneira que o ANADOR: pode aliviar a dor de
  cabeça criada pôr um tumor, mas não elimina as causa.

  Exemplo: Ensinando o casal a se comunicar melhor sem
  acusar um ao outro para poder resolver os seus
  desentendimentos. Isto é importante, mas não resolve o
  porquê da falta de compreensão e da comunicação.

  Fazer uma intervenção cirúrgica significa mexer na
  própria estrutura das crenças básicas, a motivação, os
  alvos, e as estratégias que a pessoa tem e usa para
  procurar manter a sua autonomia e autossuficiência de
  Deus e das próprias pessoas com quem ela quer manter
  uma convivência.
 A DEPRAVAÇÃO

 Na maioria das vezes, o ser humano, mesmo
 sendo bom crente, não aceita o respeito, a
 aceitação, e o amor de Deus como sendo
 suficiente. Ele acha que isto tem que vir, em
 primeiro lugar, das pessoas importantes para ele,
 que precisam satisfazer as suas necessidades
 profundas de amor e respeito.
 O cliente acha que sabe onde encontrar o valor e o
 amor que procura, especialmente concentrando
 seus esforços no cônjuge, nos filhos, nos outros
 relacionamentos significativos, no sucesso na
 profissão, etc., exigindo que estes cumpram o
 papel que ele designou que cumprissem, (usando,
 assim, as pessoas e as coisas numa tentativa de
 conseguir maior respeito e segurança possível ).
 3. TERCEIRA DICA:

 O cliente está buscando no conselheiro, ajuda para
 ALIVIÁ-LO DA DOR de viver num mundo de pessoas
 que infligem dor, e que realmente não amam bem uns
 aos outros. Se o conselheiro não o ajudar nesta busca,
 mas procurar usar a sua dor para levá-lo mais próximo de
 Deus, é bem provável que ele não aceitará o seu
 trabalho e até possa rejeitá-lo como conselheiro.

 A VÍTIMA LEGÍTIMA

 As pessoas carregam dentro de si, dores que são
 legítimas pois são causadas pelas pessoas significantes
 na sua vida, tanto no passado como no presente. São
 estas pessoas que não as amaram da forma como elas
 foram criadas pôr Deus para serem amadas.
 Não temos recebido este respeito e amor na medida que
  precisamos, e isto nos causa muita dor e angústia.
  Embora sendo vítimas, isto não significa que não somos
  responsáveis pelos nossos atos e a maneira como reagimos
  a esta dor.
  AS EXIGÊNCIAS
  As vezes a dor é tão grande, que nós exigimos que as
  pessoas não nos machuquem novamente.
  Você tem que me amar!
  Você tem que me respeitar! São exigências para o alívio da dor!!!
  Não vou deixar meu coração sofrer!
  Esta angústia é tão forte que, se nos deixarmos senti-la com
  toda a sua realidade, tememos que ela possa nos destruir. Pôr
  isso a necessidade de amortecer a dor e procurar alguma forma
  de garantir que a sua causa não seja repetida e que ela nunca
  possa ser totalmente sentida.
 AS ESTRATÉGIAS DE AUTO-PROTEÇÃO


 Nós buscamos todos os meios para nos proteger da
 dor que as pessoas nos causam. Esta autoproteção é
 que nos leva para longe de Deus.

 Nós insistimos no uso dos padrões de comportamento
 os quais aprendemos desde a infância que
 parecem, mais adequadamente, suprir o vazio que
 esta dor nos causa. (pôr causa de nossas crenças)
 Amigão

 Brincalhão (frívolo / leviano )

 Durão

 Tímido
 Sendo que o ser humano não crê que Deus é
  confiável para proteger da dor num mundo
  decaído, ele então precisa encontrar meios
  de fazer isto pôr si mesmo.
 Pôr isso:

 1. Os homens são fugitivos
 (calados, ausentes, brutos), recusando a entrar
 nas áreas onde o risco de fracassar é muito
 grande, e...

 2. As mulheres são controladoras
 (gritar, chorar, ser manhosa), procurando
 garantir que nunca serão abandonadas.
 O PUNHO LEVANTADO



 Estas estratégias de autoproteção nem sempre
 funcionam, ou não funcionam na medidas que
 exigimos, isto leva as pessoas a ficarem
 amargas, deprimidas e furiosas contra as
 pessoas e contra Deus. (Rom. 8:7 ; Tg. 4:4 )
 4. QUARTA DICA:

 É preciso entender e colocar em palavras os
 desejos profundos da pessoa, aquilo que tanto
 querem, mas não conseguem alcançar:
 1. Quais são os anseios profundos do seu
 coração, especialmente naquilo que diz respeito ao
 seu relacionamento na área de amor / segurança e
 de valor / significado, especialmente ligado às
 pessoas mais significantes na sua vida?
 2. Quais são as suas expectativas para seu
 casamento e quais destas expectativas estão
 ligadas à maneira de lidar com a dor que cada um
 traz da sua “bagagem” do passado?
 5. QUINTA DICA:

 É preciso entrar na dor da pessoa, onde não foi
 amada e valorizada pelas pessoas mais
 importantes na sua vida e ser um ponto de
 apoio para ela.

 Para isto, é preciso identificar e expor a legítima
 dor causada pelas pessoas que não a amaram
 da maneira que deveria ser amada (tratada).
 Ou seja, onde a pessoa foi uma verdadeira
 vítima de outras que deveriam tê-la tratado
 muito melhor.
 6. SEXTA DICA:


  É preciso DESMASCARAR as exigências, ou
  cobranças.

  Para isto, é preciso entender como a pessoa
  está lidando com esta dor que causa mágoas e
  dores nos outros: -
  Daí o porque da sua decisão: Não vou sofrer!
 É necessário conduzi-lo as Escrituras: citar o
 modelo de enfrentamento de Cristo quando
 ultrajado (Fp, Hb.12)
Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

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Cuidado e assessoramento pastoral (pt iii)

  • 1. CUIDADO E ASSESSORAMENTO PASTORAL (pt.III)
  • 2. MODELOS BÁSICOS DE ACONSELHAMENTO Modelo Médico Colocação Solução Focalização Aspecto não Bíblica Bíblico Doença Tratamento Mudança Interna DESVALORIZA A IMPORTÂNCIA DO PECADO E DA OBEDIÊNCIA
  • 3.  Este modelo de Aconselhamento trabalha em cima do fato de que existe um trauma de infância, que é a causa dos problemas do presente. Portanto, é preciso descobrir a “doença” no inconsciente causada pelo acontecimento da infância para poder curar o psiquismo do paciente. O paciente, é uma vítima da maneira em que os pais o criaram. Ele precisa de terapia pôr um longo prazo, a fim de descobrir e reestruturar os impulsos compulsivos, através do “insight” ou introvisão. Os problemas são sintomas de uma doença subjacente pelo qual ele não tem culpa. É preciso descobrir ou trazer a superfície, as raízes para levar o paciente a encontrar a liberdade para poder superar o problema do momento.
  • 4. Modelo: MORAL Colocação Solução Focalização Aspecto não Bíblica Bíblico Irresponsabili Exortação Pecado e Pecado -dade/ para mudar Irrespons torna-se pecado de abilidade externo, comporta- elimina o mento relciona- mento
  • 5.  Este modelo se preocupa com a responsabilidade moral do comportamento. As pessoas são mais obstinadas do que confusas. O problema não é uma doença, mas sim uma escolha pôr padrões de comportamentos incoerentes com os padrões morais. Esta é a raiz do problema. É preciso manter em foco estes padrões de comportamento escolhido, identificando o comportamento irresponsável e exigindo uma mudança apropriada. Muita atenção é dada, pelo conselheiro, em desprender o cliente das suas muitas desculpas para continuar no seu comportamento irresponsável. Mede-se o melhoramento, através da mudança no comportamento. Pouca atenção é dirigida para os motivos pôr trás do comportamento, exceto para insistir que motivos corretos levarão a um comportamento correto.
  • 6. Modelo RELACIONAL Colocação Solução Focalizaçã Aspecto não o Bíblica Bíblico Solidão/ Afirmação/ A vida O Relaciona- Isolamento Auto depende de mento é tudo; Relacional expressão relaciona- liberdade se mento com torna Jesus libertinagem
  • 7.  O problema principal do homem são os relacionamentos que não satisfazem. O problema não é psíquico, nem uma irresponsabilidade moral, mas sim uma tentativa de se proteger da temida dor relacional de um ser vazio. O Conselheiro tenta fornecer para o seu cliente, um relacionamento afirmativo com a esperança de diminuir a sua solidão e oferecer um abrigo seguro em que ele possa experimentar novos padrões de relacionamento de menos agressividade e mais honestidade.
  • 8. ALGUMAS POSIÇÕES TEOLÓGICAS REFERENTE A IMAGEM DE DEUS  A BÍBLIA DIZ: 1. As pessoas foram criadas a imagem de Deus, numa semelhança imaterial da Sua Pessoa. Pôr isso elas são dotadas de dignidade ( Gn. 1:26-28 )  2. Algo aconteceu para horrivelmente deturpar esta imagem. As pessoas são decaídas e depravadas. O Aconselhamento Pastoral, ao lidar com os problemas apresentados, leva em conta a dignidade da imagem de Deus e a depravação do pecado como sendo elementos fundamentais do ser humano.
  • 9. 1. Definição Restrita: “IMAGEM”  “Perfeição Moral” / “Virtude Moral” Na criação, o homem gozou da perfeição moral de:  CONHECIMENTO - A capacidade de raciocinar corretamente para a obediência.  SANTIDADE - A capacidade para escolher a obediência  JUSTIÇA - Escolhas consistentemente corretas. O homem hoje é cego, tolo e totalmente pecaminoso, continuamente se dirige em rumos errados, e está cheio de injustiça pois sempre escolhe fazer o que não está certo. O homem incrédulo não traz a imagem de Deus.
  • 10.  2. Definição Ampla: Imagem = “Domínio” / “Representante”  Atuamos em nome de Deus sobre o mundo fazendo uso da autoridade sobre a criação, como representantes d’Ele.  A imagem inclui elementos que pertencem ao homem como um ser humano e que o separa do mundo dos animais tal como: poder intelectual, afeição natural, e liberdade moral, que não foram perdidos na queda e que não pode ser perdido sem fazer o homem deixar de ser humano.
  • 11.  3. Definição Romana: Imagem = “Capacidade Amoral” (um conflito entre o alto raciocínio e os baixos apetites carnais) Adão foi criado moralmente neutro, mas com apetites que poderiam causar-lhe problemas sérios. Para evitar isto, Deus lhe deu uma porção de graça maior para ter com que manter estes apetites carnais sob controle, o que Adão não podia fazer sozinho, ele rejeitou esta graça e pecou. Para ser “salvo”, ele necessita de perdão, e de uma nova porção de graça para poder viver uma vida santa. A morte de Cristo fornece o perdão, e os Sacramentos dados pela Igreja fornecem a graça, que têm que ser juntados com os esforços do homem para conseguir a justificação perante Deus através das suas obras.
  • 12.  CONSIDERAÇÕES GERAIS A nossa semelhança com Deus se encontra na definição da personalidade. O homem possui qualidades de pessoalidade que o diferenciam dos seres não pessoais e que é uma cópia da personalidade de Deus, mas com duas diferenças extremamente importantes: 1. O HOMEM É DEPENDENTE O Criador é independente, autossuficiente (totalmente suficiente em si mesmo ) e autônomo. O homem é uma criatura que em todo aspecto da sua existência é absolutamente dependente do Criador. Não temos nenhuma suficiência própria para manter a nossa própria existência e nem para funcionar corretamente.
  • 13. 2. O HOMEM É DEPRAVADO O elemento fundamental da queda do homem é a sua insistência em negar a sua dependência. Esta negação se mostra na sua flagrante rejeição às normas de Deus. Para descobrir a maneira sutil em que uma pessoa procura manter a sua independência intacta, é preciso prestar atenção na maneira em que ela se relaciona com os outros. O seu compromisso de evitar a dor e de viver pôr intermédio dos seus próprios recursos, se afastando daquilo que ameaça o seu auto respeito ou o seu anseio pela aceitação, vem da arrogância em dizer que é auto suficiente e onipotente para a sua vida. Nós, obstinadamente recusamos ser dependentes e insistimos em lidar com as nossas situações através dos nossos próprios recursos e sabedoria. Se vivermos a nossa vida de tal maneira seremos destruídos se Deus não nos amparar. Sem esta dependência não poderemos viver a vida cristã na sua totalidade.
  • 14. AS CARACTERÍSTICAS DA PESSOALIDADE 1. A CAPACIDADE PARA ANSIAR (“anelar”, “desejar veementemente”)  No âmago do seu ser, as pessoas profunda e subjetivamente anseiam pôr alguma coisa, algo que nunca tiveram. 2. A CAPACIDADE PARA AVALIAR O SENTIDO DAS ESCOLHAS E DOS ACONTECIMENTOS  Quando algo difícil e doloroso nos acontece, não é porque somos simplesmente vítimas de um Deus caprichoso que brinca com as nossas emoções. A realidade é que temos a capacidade de avaliar o sentido dos acontecimentos da vida conforme o caráter de Deus.
  • 15.  3. A CAPACIDADE PARA ESCOLHER UMA DIREÇÃO E SEGUÍ-LA Não importa o que aconteça em minha vida, nunca perco absolutamente a capacidade de fazer uma opção. Pode ser que as minhas opções fiquem extremamente limitadas, mas sempre, não importa o que aconteça, tenho a capacidade para optar pelo caminho da vida. 3. A CAPACIDADE PARA SUBJETIVAMENTE SENTIR. Sentimos o nosso mundo como uma benção mista. Da mesma maneira em que sentimos a realidade da dor física de uma pancada, sentimos a realidade da dor relacional da rejeição ou do desrespeito.
  • 16.  A maioria das pessoas têm sido tocadas mais profundamente pela dor do que pelo prazer. Por isso lutam duramente para anular e negar a capacidade para sentir esta dor (e chamamos isto de “maturidade cristã”!) ASSIM COMO DEUS,  O HOMEM É UM SER PESSOAL QUE ANSEIA,  UM SER RACIONAL QUE PENSA,  UM SER VOLICIONAL QUE FAZ ESCOLHAS E  UM SER EMOCIONAL QUE SENTE.
  • 17.  DICAS E ORIENTAÇÕES SOBRE ACONSELHAMENTO PASTORAL FAMILIAR Quando uma pessoa busca um conselheiro, é porque tem problemas. Quando uma pessoa tem problemas, ela vive 4 estágios: 1. ANSEIOS Anseio de ser aquilo para o qual Deus a criou. Anseio de ser amada e sentir-se segura (no caso da mulher ) Anseio de ser respeitada e aceita (no caso do homem )
  • 18.  2. DOR Pôr ser o que não foi criado para ser Pôr conviver com quem também não é Pôr manter relacionamentos não saudáveis ou situações significativas 3. EXIGÊNCIAS Para ser amado e protegido (no caso da mulher ) Para ser respeitado no caso do homem )
  • 19.  4. ESTRATÉGIAS “Eu vou achar um meio para não sofrer mais”. Neste caso, o Conselheiro precisa:  ENTRAR no ANSEIO e na DOR do cliente, a fim de DESMASCARAR suas EXIGÊNCIAS e ESTRATÉGIAS.
  • 20.  ENTRAR: 1. ANSEIOS - O que é que esta pessoa quer e não tem ou não consegue alcançar.  Amar e ser amado incondicionalmente. (o problema, é onde o cliente busca isto - as vezes é na independência de Deus ) Abordagem do presente e do passado. 2. DOR –  A dor no presente  A dor no passado
  • 21.  DESMASCARAR: 1. EXIGÊNCIAS - Não vou sofrer! Você tem que me tratar melhor do que isso! Você tem que me amar! Você tem que me respeitar! 2. ESTRATÉGIAS –  O que esta pessoa está fazendo com os seus anseios e a dor de não ter o que tanto anseia:  Não se volta para Deus, a fim de encontrar o seu valor e a sua segurança.
  • 22.  Nega a dor e as emoções negativas.  Enche a mente e a vida com outras coisas: sucesso, bens, emprego, vícios sexuais, etc.  Enche a vida com outras pessoas: esposa, filhos, amante, pais, etc.-  Acha meios de suprir aquilo que não é possível garantir que Deus fará.  Faz exigências ou cobranças.
  • 23. Dicas importantes- Aconselhamento  1. PRIMEIRA DICA: Ao pensar em aconselhamento, lembre-se de que o aconselhamento é mais do que simplesmente descobrir comportamentos problemáticos ou inaceitáveis e exortar o cliente a mudá-los. PERCEBA A DINÂMICA DO SER HUMANO (a sua dignidade) 1. As pessoas são impulsionadas pôr ANSEIOS ARDENTES de serem amadas, respeitadas, valorizadas e sentirem-se seguras, em relação às pessoas mais significantes para elas. As pessoas querem aceitação incondicional. 2. As pessoas trazem dentro de seus corações CRENÇAS bem definidas sobre como alcançarem estes anseios.
  • 24.  3. As pessoas fazem ESCOLHAS DE METAS a serem alcançadas baseadas nas crenças de como preencher o anseio de serem amadas e respeitadas. Frequentemente, estas crenças e estes comportamentos não são maneiras sadias de lidar com os problemas da vida 4. A dor, a raiva, e os temores, são algumas EMOÇÕES que vêm como resultado, quando o cliente não consegue controlar a sua vida para alcançar a felicidade desejada, quando não se sente amado ou valorizado o suficiente.
  • 25.  2. SEGUNDA DICA: O cliente vai tentar de tudo para fazer o conselheiro pensar que em geral as coisas estão indo relativamente bem. Ele só precisa de um pouco de ajuda porque tem um “probleminha” que está dificultando a sua capacidade de fazer a sua vida ser melhor. PERCEBA A NECESSIDADE DE INTERVENÇÃO CIRÚRGICA RADICAL. O cliente está pedindo ao conselheiro um curativo, quando o problema, de fato, requer uma intervenção cirúrgica radical. A maioria dos casamentos, ao serem examinados de perto, revelam um alto índice de superficialidade com ambos os cônjuges sofrendo de um profundo vazio e distanciamento do seu companheiro.
  • 26.  Aplicar um curativo significa simplesmente tentar consertar o comportamento superficial. Ele funciona da mesma maneira que o ANADOR: pode aliviar a dor de cabeça criada pôr um tumor, mas não elimina as causa. Exemplo: Ensinando o casal a se comunicar melhor sem acusar um ao outro para poder resolver os seus desentendimentos. Isto é importante, mas não resolve o porquê da falta de compreensão e da comunicação. Fazer uma intervenção cirúrgica significa mexer na própria estrutura das crenças básicas, a motivação, os alvos, e as estratégias que a pessoa tem e usa para procurar manter a sua autonomia e autossuficiência de Deus e das próprias pessoas com quem ela quer manter uma convivência.
  • 27.  A DEPRAVAÇÃO Na maioria das vezes, o ser humano, mesmo sendo bom crente, não aceita o respeito, a aceitação, e o amor de Deus como sendo suficiente. Ele acha que isto tem que vir, em primeiro lugar, das pessoas importantes para ele, que precisam satisfazer as suas necessidades profundas de amor e respeito. O cliente acha que sabe onde encontrar o valor e o amor que procura, especialmente concentrando seus esforços no cônjuge, nos filhos, nos outros relacionamentos significativos, no sucesso na profissão, etc., exigindo que estes cumpram o papel que ele designou que cumprissem, (usando, assim, as pessoas e as coisas numa tentativa de conseguir maior respeito e segurança possível ).
  • 28.  3. TERCEIRA DICA: O cliente está buscando no conselheiro, ajuda para ALIVIÁ-LO DA DOR de viver num mundo de pessoas que infligem dor, e que realmente não amam bem uns aos outros. Se o conselheiro não o ajudar nesta busca, mas procurar usar a sua dor para levá-lo mais próximo de Deus, é bem provável que ele não aceitará o seu trabalho e até possa rejeitá-lo como conselheiro. A VÍTIMA LEGÍTIMA As pessoas carregam dentro de si, dores que são legítimas pois são causadas pelas pessoas significantes na sua vida, tanto no passado como no presente. São estas pessoas que não as amaram da forma como elas foram criadas pôr Deus para serem amadas.
  • 29.  Não temos recebido este respeito e amor na medida que precisamos, e isto nos causa muita dor e angústia. Embora sendo vítimas, isto não significa que não somos responsáveis pelos nossos atos e a maneira como reagimos a esta dor. AS EXIGÊNCIAS As vezes a dor é tão grande, que nós exigimos que as pessoas não nos machuquem novamente. Você tem que me amar! Você tem que me respeitar! São exigências para o alívio da dor!!! Não vou deixar meu coração sofrer! Esta angústia é tão forte que, se nos deixarmos senti-la com toda a sua realidade, tememos que ela possa nos destruir. Pôr isso a necessidade de amortecer a dor e procurar alguma forma de garantir que a sua causa não seja repetida e que ela nunca possa ser totalmente sentida.
  • 30.  AS ESTRATÉGIAS DE AUTO-PROTEÇÃO Nós buscamos todos os meios para nos proteger da dor que as pessoas nos causam. Esta autoproteção é que nos leva para longe de Deus. Nós insistimos no uso dos padrões de comportamento os quais aprendemos desde a infância que parecem, mais adequadamente, suprir o vazio que esta dor nos causa. (pôr causa de nossas crenças)  Amigão  Brincalhão (frívolo / leviano )  Durão  Tímido
  • 31.  Sendo que o ser humano não crê que Deus é confiável para proteger da dor num mundo decaído, ele então precisa encontrar meios de fazer isto pôr si mesmo.  Pôr isso: 1. Os homens são fugitivos (calados, ausentes, brutos), recusando a entrar nas áreas onde o risco de fracassar é muito grande, e... 2. As mulheres são controladoras (gritar, chorar, ser manhosa), procurando garantir que nunca serão abandonadas.
  • 32.  O PUNHO LEVANTADO  Estas estratégias de autoproteção nem sempre funcionam, ou não funcionam na medidas que exigimos, isto leva as pessoas a ficarem amargas, deprimidas e furiosas contra as pessoas e contra Deus. (Rom. 8:7 ; Tg. 4:4 )
  • 33.  4. QUARTA DICA: É preciso entender e colocar em palavras os desejos profundos da pessoa, aquilo que tanto querem, mas não conseguem alcançar: 1. Quais são os anseios profundos do seu coração, especialmente naquilo que diz respeito ao seu relacionamento na área de amor / segurança e de valor / significado, especialmente ligado às pessoas mais significantes na sua vida? 2. Quais são as suas expectativas para seu casamento e quais destas expectativas estão ligadas à maneira de lidar com a dor que cada um traz da sua “bagagem” do passado?
  • 34.  5. QUINTA DICA: É preciso entrar na dor da pessoa, onde não foi amada e valorizada pelas pessoas mais importantes na sua vida e ser um ponto de apoio para ela. Para isto, é preciso identificar e expor a legítima dor causada pelas pessoas que não a amaram da maneira que deveria ser amada (tratada). Ou seja, onde a pessoa foi uma verdadeira vítima de outras que deveriam tê-la tratado muito melhor.
  • 35.  6. SEXTA DICA: É preciso DESMASCARAR as exigências, ou cobranças. Para isto, é preciso entender como a pessoa está lidando com esta dor que causa mágoas e dores nos outros: -  Daí o porque da sua decisão: Não vou sofrer!  É necessário conduzi-lo as Escrituras: citar o modelo de enfrentamento de Cristo quando ultrajado (Fp, Hb.12)