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DEPRESSÃO
Fonte: Recortes da Internet
Finlândia
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
“Cerca de 18% das pessoas vão
apresentar DEPRESSÃO em algum
período de suas vidas.”
10 de outubro, é celebrado
o Dia Internacional da
Saúde Mental e o alto
número de relatos
envolvendo transtornos
preocupa.
Até 2020, esta será a doença
mais incapacitante do planeta,
na previsão da Organização
Mundial da Saúde.
De acordo com dados da OMS,
a quantidade de casos de
DEPRESSÃO cresceu 18% em
dez anos.
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
DEPRESSÃO
O que é?
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
A DEPRESSÃO é uma doença
psiquiátrica crônica e recorrente
que produz uma alteração do
humor caracterizada por uma
tristeza profunda, sem fim,
associada a sentimentos de dor,
amargura, culpa, desesperança,
desencanto e baixa autoestima,
assim como a distúrbios do
sono e do apetite...
DOENÇA CRÔNICA é
uma doença que persiste
por períodos superiores a
seis meses e não se resolve
em um curto espaço de
tempo.
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
A DEPRESSÃO é uma doença
também recorrente...
A. Quem já teve um episódio na
vida, apresenta cerca de 50%
de possibilidades de
manifestar outro;
B. Quem teve dois, 70%;
C. E, no caso de três quadros
bem caracterizados, esse
número pode chegar a 90%.
A DEPRESSÃO
(ou transtorno depressivo maior ou ainda depressão maior)
Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl):
537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf
É UMA DOENÇA que afeta
principalmente o humor
psicológico. Entretanto ela
não se restringe a isso, mas
afeta a saúde do deprimido
por completo, o corpo, os
pensamentos e a forma de
compreender e se
relacionar com o mundo.
CID-10 (F32)
EPISÓDIOS DEPRESSIVOS
Nos episódios típicos de
cada um dos três graus de
depressão: leve,
moderado ou grave, o
paciente apresenta um
rebaixamento do humor,
redução da energia e
diminuição da atividade.
Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID–10. Artes Médicas: Porto Alegre, 1993.
CID-10 (F32)
EPISÓDIOS DEPRESSIVOS
Existe alteração da
capacidade de experimentar
o prazer, perda de interesse,
diminuição da capacidade
de concentração,
associadas em geral à
fadiga importante, mesmo
após um esforço mínimo.
Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID–10. Artes Médicas: Porto Alegre, 1993.
CID-10 (F32)
EPISÓDIOS DEPRESSIVOS
Observam-se em geral
problemas do sono e
diminuição do apetite. Existe
quase sempre uma
diminuição da autoestima e
da autoconfiança e
frequentemente idéias de
culpabilidade e ou de
indignidade.
Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID–10. Artes Médicas: Porto Alegre, 1993.
CID-10 (F32)
EPISÓDIOS DEPRESSIVOS
Outros sintomas: perda de
interesse ou prazer,
despertar matinal precoce,
várias horas antes da hora
habitual de despertar,
lentidão psicomotora
importante, agitação, perda
de apetite, perda de peso e
perda da libido.
Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos Transtornos Mentais e de
Comportamento da CID–10. Artes Médicas: Porto Alegre, 1993.
TRISTEZA é um fenômeno normal que faz parte da
vida psicológica de todos nós. DEPRESSÃO é um
estado patológico. Existem diferenças bem
demarcadas entre uma e outra: A tristeza tem duração
limitada, enquanto a depressão costuma afetar a
pessoa por mais de 15 dias. Podemos estar tristes
porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas
vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria
se algum estímulo agradável surgir.
Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl):
537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf
DEPRESSÃO tristeza
Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl):
537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf
ANEDONIA
TRÍADE DE
BECK
DESES-
PERANÇA
CULPA
IDEAÇÃO
SUICIDA
CID-10 (F32)
Sintomas Cognitivos da Depressão
Anedonia é a perda da
capacidade de sentir
qualquer tipo de prazer por
todo o tempo.
Visão negativa de si
mesmo, do mundo e do
futuro
Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl):
537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf
Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl):
537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf
CID-10 (F32)
Principais Sintomas Físicos da
Depressão
DEPRESSÃO
Existe Depressão Infantil?
O Transtorno Depressivo
Infantil trata-se de uma
perturbação orgânica que
engloba variáveis
biopsicossociais.
(HUTTEL, 2011)
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
PERSPECTIVA
BIOLÓGICA
PERSPECTIVA
PSICOLÓGICA
PERSPECTIVA
SOCIAL
Provável disfunção dos
neurotransmissores
graças à herança
genética, à anormalidade
e/ou a falhas em áreas
cerebrais específicas.
Pode estar associada a
alguns aspectos
comprometidos
da personalidade,
ausência de
autoconfiança e baixa
autoestima.
Pode ser postulada
como uma inadaptação
ou pedido de socorro,
podendo ser
consequência de
aspectos culturais,
familiares ou escolares
Um recente levantamento da
OMS demonstra que, em todo
o planeta, 20% das crianças e
dos adolescentes apresentam
sintomas de depressão, como
irritabilidade ou apatia e
desânimo.
• Os dados referentes ao
Brasil sugerem que esse
tipo de distúrbio está
presente entre 8% e 12% da
população infanto-juvenil.
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
A maior dificuldade no diagnóstico e tratamento da
depressão infantil é a descrença em sua
existência ou a tentativa de minimizar o problema
por parte, principalmente, dos familiares.
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Principais Sintomas
OUTROS SINTOMAS
Sentimentos de desesperança Isolamento
Dificuldade de concentração Apatia
Angústia Insônia ou Sono excessivo
Pessimismo Baixo auto estima
Agressividade Pensamentos trágicos
Falta de apetite Sentimentos de Culpa
Tronco arqueado Dificuldade de se afastar da mãe
Alteração do Padrão alimentar Choro
Baixo desempenho escolar Hiperatividade ou Hipoatividade
Enurese ou Encoprese Ideações Suicidas
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Fonte: FORNELOS, M. Depressão no bebê. Revista Análise Psicológica, ano 1, 2003. Disponível em:
http://www.scielo.mec.pt/pdf/aps/v21n1/v21n1a06.pdf . Acesso em: 20 de Ago/2016.
Um fato importante a
destacar, é que a
doença pode surgir
em crianças
a partir dos
4 anos
de idade...
1. A violência física;
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Principais Fatores de Risco
2. A violência sexual;
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Principais Fatores de Risco
3. A violência psicológica;
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Principais Fatores de Risco
4. Perda ou Separação;
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Principais Fatores de Risco
5. Abandono afetivo;
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Principais Fatores de Risco
6. Hereditariedade.
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Principais Fatores de Risco
Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum.,
Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
Corresponde a associação de pelo menos duas patologias num
mesmo paciente...
DEPRESSÃO
Transtorno
de Ansiedade
TDO
Transtorno
de Conduta
Déficit
de Atenção
Comorbidades
DEPRESSÃO
Tratamento
O tratamento da depressão deve estar baseado em
dois pilares:
Tratamento
FARMACOLÓGICO TERAPÊUTICO
Esta última é imprescindível, pois em muitas depressões
leves a psicoterapia é suficiente para o tratamento!
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
DEPRESSÃO
Depressão e Suicídio
Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os-
homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
O estudo “Depressão, suicídio e tabu no Brasil:
um novo olhar sobre a Saúde Mental” trata de
como as pessoas enxergam a depressão no país.
Um questionário online foi aplicado em metrópoles
de 6 estados brasileiro e coletou informações de
mais de 2.000 brasileiros a partir dos 13 anos de
idade.
A Depressão pelo Viés do
Brasileiro
Segundo a ABP
(Associação Brasileira e
Psiquiatria), os
transtornos mentais estão
por trás de 96,8% dos
casos de morte por
suicídio. E a depressão
lidera o ranking.
A Depressão pelo Viés do
Brasileiro
Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os-
homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
Dados do Ministério da
Saúde mostram que a taxa
de mortalidade por suicídio
é de 2,4 mulheres a cada
100 mil, enquanto, para os
homens, chega a 9,2 para
cada 100 mil. Eles se
matam cerca de quatro
vezes mais.
A Depressão pelo Viés do
Brasileiro
Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os-
homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
Homens se suicidam mais e são menos informados
A Depressão pelo Viés do
Brasileiro
30% dos entrevistados do sexo masculino
acreditam que a depressão está relacionada à
falta de fé ou não sabem avaliar se isso é verdade,
enquanto apenas 17% das mulheres pensam da
mesma forma.
Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os-
homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
Homens se suicidam mais e são menos informados
A Depressão pelo Viés do
Brasileiro
29% dos homens estão convencidos que a
depressão é um mito.
Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os-
homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
Homens se suicidam mais e são menos informados
A Depressão pelo Viés do
Brasileiro
Quanto ao tratamento medicamentoso, pelo
menos um em cada cinco homens (21%) alega
que não tomaria antidepressivos mesmo com
prescrição médica. Entre as mulheres, o índice cai
para 16%.
Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil.
Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os-
homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
DEPRESSÃO
Dúvidas mais Comuns?
PERGUNTA 1:
• É exatamente por estarem deprimidos, que a maioria
leva bastante tempo para procurar ajuda?
RESPOSTA:
• Muitas vezes, os indivíduos custam a identificar como
anormal o que estão sentindo. É comum atribuírem a
depressão a um mau momento da vida ou a relacionam
com um obstáculo que poderá ser transposto sem dar-se
conta de que foram acometidos por uma doença que tem
tratamento capaz de melhorar sua qualidade de vida.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
PERGUNTA 2:
• É comum as pessoas com depressão dizerem que
apesar de estar tudo bem na vida, não conseguem
olhar para nenhum lado sem ver os aspectos
negativos e que esses assumem importância muito
maior do que os positivos?
RESPOSTA:
• A depressão provoca uma distorção na visão de mundo
e de si mesmo.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
PERGUNTA 3:
• Existe uma contradição que se estabelece nesses
quadros. A família vê a pessoa nesse estado e quer
que reaja, mas ela não consegue e os familiares se
voltam contra o deprimido. Isso é regra?
RESPOSTA:
• Essa é uma armadilha em que caem as famílias e o
deprimido porque, esgotadas todas as tentativas para
estimulá-lo, surge a raiva: “Ele não reage; eu tento, mas
ele não quer melhorar”. Tal comportamento reforça a
desesperança do indivíduo com depressão.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
PERGUNTA 4:
• Por que as mulheres têm mais depressão do que os
homens?
RESPOSTA:
• As mulheres passam por vários processos hormonais
durante a vida: o início dos ciclos menstruais, a gravidez,
o parto e a menopausa. Tudo isso implica alterações na
produção dos hormônios sexuais femininos e torna a
mulher mais vulnerável. Tanto é assim que no período da
gravidez, do parto e da perimenopausa, a depressão
ocorre com maior frequência.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
PERGUNTA 5:
• Em que faixa etária os homens estão mais
predispostos a sentir depressão?
RESPOSTA:
• Nos homens, a depressão é mais frequente nos
adultos jovens, isto é, no final da adolescência e
início da vida adulta. Pode-se dizer que o pico
da incidência da doença ocorre dos 18 aos 30,
40 anos, justamente na fase mais produtiva do
indivíduo.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
PERGUNTA 6:
• Na velhice, também ocorrem casos de depressão?
RESPOSTA:
• A depressão pode ocorrer em qualquer ciclo da vida: na
infância, adolescência, na vida adulta e na velhice. Na
velhice, muitas vezes, atribui-se a queda de energia e
disposição ao peso da idade. “Ele está velho, já fez o que
tinha de fazer” é a explicação que se dá, ignorando os
sintomas da depressão e a possibilidade de mudar
sensivelmente a condição de vida do idoso porque existe
tratamento para essa doença.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
PERGUNTA 7:
• Existem fatores que disparam o processo depressivo?
RESPOSTA:
• Hoje sabe-se que existe predisposição genética para a
depressão. Os indivíduos nascem com vulnerabilidade para a
doença, mas ela não se manifesta em todas as pessoas
predispostas. Isso vai depender de vários fatores, chamados
estressores, que funcionam como gatilho. Por exemplo, o
estresse psicológico provocado por qualquer adversidade da
vida, o estresse físico, certas doenças, o consumo de drogas
lícitas ou ilícitas e alguns medicamentos de uso contínuo
podem precipitar os quadros.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
PERGUNTA 8:
• Como é feito o diagnóstico de Depressão?
RESPOSTA:
• O diagnóstico da depressão é clínico e toma como base
os sintomas descritos e a história de vida do paciente.
Além de espírito deprimido e da perda de interesse e
prazer para realizar a maioria das atividades durante
pelo menos duas semanas, a pessoa deve apresentar
também de quatro a cinco dos sintomas supracitados
anteriormente.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
PERGUNTA 9:
• A Depressão tem Cura?
RESPOSTA:
• Atualmente fala-se em remissão completa dos sintomas,
mas mesmo nesses casos não significa que a doença foi
curada. Em geral, é necessário permanecer com
manutenção do tratamento em longo prazo.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
PERGUNTA 10:
• Quanto tempo dura um tratamento contra a doença?
RESPOSTA:
• Geralmente, quando se trata de um primeiro episódio
depressivo, entre um e dois anos de tratamento, mas
pode ser necessário reiniciar em caso de recaída.
Também existem pessoas que necessitam de tratamento
por toda a vida, o que não é sinal de fraqueza: a
depressão deve ser tratada como qualquer outra doença.
Dúvidas mais Comuns...
Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em:
https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
DÚVIDAS?

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Sintomas e causas da depressão

  • 4. Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019. “Cerca de 18% das pessoas vão apresentar DEPRESSÃO em algum período de suas vidas.”
  • 5. 10 de outubro, é celebrado o Dia Internacional da Saúde Mental e o alto número de relatos envolvendo transtornos preocupa. Até 2020, esta será a doença mais incapacitante do planeta, na previsão da Organização Mundial da Saúde. De acordo com dados da OMS, a quantidade de casos de DEPRESSÃO cresceu 18% em dez anos. Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 7. Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf A DEPRESSÃO é uma doença psiquiátrica crônica e recorrente que produz uma alteração do humor caracterizada por uma tristeza profunda, sem fim, associada a sentimentos de dor, amargura, culpa, desesperança, desencanto e baixa autoestima, assim como a distúrbios do sono e do apetite... DOENÇA CRÔNICA é uma doença que persiste por períodos superiores a seis meses e não se resolve em um curto espaço de tempo.
  • 8. Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf A DEPRESSÃO é uma doença também recorrente... A. Quem já teve um episódio na vida, apresenta cerca de 50% de possibilidades de manifestar outro; B. Quem teve dois, 70%; C. E, no caso de três quadros bem caracterizados, esse número pode chegar a 90%.
  • 9. A DEPRESSÃO (ou transtorno depressivo maior ou ainda depressão maior) Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl): 537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf É UMA DOENÇA que afeta principalmente o humor psicológico. Entretanto ela não se restringe a isso, mas afeta a saúde do deprimido por completo, o corpo, os pensamentos e a forma de compreender e se relacionar com o mundo.
  • 10. CID-10 (F32) EPISÓDIOS DEPRESSIVOS Nos episódios típicos de cada um dos três graus de depressão: leve, moderado ou grave, o paciente apresenta um rebaixamento do humor, redução da energia e diminuição da atividade. Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da CID–10. Artes Médicas: Porto Alegre, 1993.
  • 11. CID-10 (F32) EPISÓDIOS DEPRESSIVOS Existe alteração da capacidade de experimentar o prazer, perda de interesse, diminuição da capacidade de concentração, associadas em geral à fadiga importante, mesmo após um esforço mínimo. Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da CID–10. Artes Médicas: Porto Alegre, 1993.
  • 12. CID-10 (F32) EPISÓDIOS DEPRESSIVOS Observam-se em geral problemas do sono e diminuição do apetite. Existe quase sempre uma diminuição da autoestima e da autoconfiança e frequentemente idéias de culpabilidade e ou de indignidade. Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da CID–10. Artes Médicas: Porto Alegre, 1993.
  • 13. CID-10 (F32) EPISÓDIOS DEPRESSIVOS Outros sintomas: perda de interesse ou prazer, despertar matinal precoce, várias horas antes da hora habitual de despertar, lentidão psicomotora importante, agitação, perda de apetite, perda de peso e perda da libido. Fonte: ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Classificação dos Transtornos Mentais e de Comportamento da CID–10. Artes Médicas: Porto Alegre, 1993.
  • 14. TRISTEZA é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós. DEPRESSÃO é um estado patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre uma e outra: A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma afetar a pessoa por mais de 15 dias. Podemos estar tristes porque alguma coisa negativa aconteceu em nossas vidas, mas isso não nos impede de reagir com alegria se algum estímulo agradável surgir. Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl): 537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf DEPRESSÃO tristeza
  • 15. Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl): 537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf
  • 16. ANEDONIA TRÍADE DE BECK DESES- PERANÇA CULPA IDEAÇÃO SUICIDA CID-10 (F32) Sintomas Cognitivos da Depressão Anedonia é a perda da capacidade de sentir qualquer tipo de prazer por todo o tempo. Visão negativa de si mesmo, do mundo e do futuro Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl): 537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf
  • 17. Fonte: REIS, T. Síndrome Depressivo e Modelos de Depressão. Análise Psicológica (1989), 4 (VIl): 537-541. Disponível em: http://repositorio.ispa.pt/bitstream/10400.12/2175/1/1989_4_537.pdf CID-10 (F32) Principais Sintomas Físicos da Depressão
  • 19. O Transtorno Depressivo Infantil trata-se de uma perturbação orgânica que engloba variáveis biopsicossociais. (HUTTEL, 2011) Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf PERSPECTIVA BIOLÓGICA PERSPECTIVA PSICOLÓGICA PERSPECTIVA SOCIAL Provável disfunção dos neurotransmissores graças à herança genética, à anormalidade e/ou a falhas em áreas cerebrais específicas. Pode estar associada a alguns aspectos comprometidos da personalidade, ausência de autoconfiança e baixa autoestima. Pode ser postulada como uma inadaptação ou pedido de socorro, podendo ser consequência de aspectos culturais, familiares ou escolares
  • 20. Um recente levantamento da OMS demonstra que, em todo o planeta, 20% das crianças e dos adolescentes apresentam sintomas de depressão, como irritabilidade ou apatia e desânimo. • Os dados referentes ao Brasil sugerem que esse tipo de distúrbio está presente entre 8% e 12% da população infanto-juvenil. Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
  • 21. Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf A maior dificuldade no diagnóstico e tratamento da depressão infantil é a descrença em sua existência ou a tentativa de minimizar o problema por parte, principalmente, dos familiares.
  • 22. Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf Principais Sintomas
  • 23. OUTROS SINTOMAS Sentimentos de desesperança Isolamento Dificuldade de concentração Apatia Angústia Insônia ou Sono excessivo Pessimismo Baixo auto estima Agressividade Pensamentos trágicos Falta de apetite Sentimentos de Culpa Tronco arqueado Dificuldade de se afastar da mãe Alteração do Padrão alimentar Choro Baixo desempenho escolar Hiperatividade ou Hipoatividade Enurese ou Encoprese Ideações Suicidas Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf
  • 24. Fonte: FORNELOS, M. Depressão no bebê. Revista Análise Psicológica, ano 1, 2003. Disponível em: http://www.scielo.mec.pt/pdf/aps/v21n1/v21n1a06.pdf . Acesso em: 20 de Ago/2016. Um fato importante a destacar, é que a doença pode surgir em crianças a partir dos 4 anos de idade...
  • 25. 1. A violência física; Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf Principais Fatores de Risco
  • 26. 2. A violência sexual; Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf Principais Fatores de Risco
  • 27. 3. A violência psicológica; Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf Principais Fatores de Risco
  • 28. 4. Perda ou Separação; Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf Principais Fatores de Risco
  • 29. 5. Abandono afetivo; Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf Principais Fatores de Risco
  • 30. 6. Hereditariedade. Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf Principais Fatores de Risco
  • 31. Fonte: HUTTEL, J. (et al). A depressão infantil e suas formas de manifestação. Psicol. Argum., Curitiba, v. 29, n. 64, p. 11-22 jan./mar. 2011. Disponível em: www2.pucpr.br/reol/index.php/PA/pdf Corresponde a associação de pelo menos duas patologias num mesmo paciente... DEPRESSÃO Transtorno de Ansiedade TDO Transtorno de Conduta Déficit de Atenção Comorbidades
  • 33. O tratamento da depressão deve estar baseado em dois pilares: Tratamento FARMACOLÓGICO TERAPÊUTICO Esta última é imprescindível, pois em muitas depressões leves a psicoterapia é suficiente para o tratamento! Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 35. Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil. Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os- homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19. O estudo “Depressão, suicídio e tabu no Brasil: um novo olhar sobre a Saúde Mental” trata de como as pessoas enxergam a depressão no país. Um questionário online foi aplicado em metrópoles de 6 estados brasileiro e coletou informações de mais de 2.000 brasileiros a partir dos 13 anos de idade. A Depressão pelo Viés do Brasileiro
  • 36. Segundo a ABP (Associação Brasileira e Psiquiatria), os transtornos mentais estão por trás de 96,8% dos casos de morte por suicídio. E a depressão lidera o ranking. A Depressão pelo Viés do Brasileiro Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil. Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os- homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
  • 37. Dados do Ministério da Saúde mostram que a taxa de mortalidade por suicídio é de 2,4 mulheres a cada 100 mil, enquanto, para os homens, chega a 9,2 para cada 100 mil. Eles se matam cerca de quatro vezes mais. A Depressão pelo Viés do Brasileiro Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil. Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os- homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
  • 38. Homens se suicidam mais e são menos informados A Depressão pelo Viés do Brasileiro 30% dos entrevistados do sexo masculino acreditam que a depressão está relacionada à falta de fé ou não sabem avaliar se isso é verdade, enquanto apenas 17% das mulheres pensam da mesma forma. Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil. Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os- homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
  • 39. Homens se suicidam mais e são menos informados A Depressão pelo Viés do Brasileiro 29% dos homens estão convencidos que a depressão é um mito. Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil. Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os- homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
  • 40. Homens se suicidam mais e são menos informados A Depressão pelo Viés do Brasileiro Quanto ao tratamento medicamentoso, pelo menos um em cada cinco homens (21%) alega que não tomaria antidepressivos mesmo com prescrição médica. Entre as mulheres, o índice cai para 16%. Fonte: SANTOS, M. T. Depressão e suicídio ainda são tabus para os homens e jovens no Brasil. Disponível em: https://saude.abril.com.br/mente-saudavel/depressao-e-suicidio-ainda-sao-tabus-para-os- homens-e-jovens-no-brasil/ . Acesso: 15 de Out/19.
  • 42. PERGUNTA 1: • É exatamente por estarem deprimidos, que a maioria leva bastante tempo para procurar ajuda? RESPOSTA: • Muitas vezes, os indivíduos custam a identificar como anormal o que estão sentindo. É comum atribuírem a depressão a um mau momento da vida ou a relacionam com um obstáculo que poderá ser transposto sem dar-se conta de que foram acometidos por uma doença que tem tratamento capaz de melhorar sua qualidade de vida. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 43. PERGUNTA 2: • É comum as pessoas com depressão dizerem que apesar de estar tudo bem na vida, não conseguem olhar para nenhum lado sem ver os aspectos negativos e que esses assumem importância muito maior do que os positivos? RESPOSTA: • A depressão provoca uma distorção na visão de mundo e de si mesmo. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 44. PERGUNTA 3: • Existe uma contradição que se estabelece nesses quadros. A família vê a pessoa nesse estado e quer que reaja, mas ela não consegue e os familiares se voltam contra o deprimido. Isso é regra? RESPOSTA: • Essa é uma armadilha em que caem as famílias e o deprimido porque, esgotadas todas as tentativas para estimulá-lo, surge a raiva: “Ele não reage; eu tento, mas ele não quer melhorar”. Tal comportamento reforça a desesperança do indivíduo com depressão. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 45. PERGUNTA 4: • Por que as mulheres têm mais depressão do que os homens? RESPOSTA: • As mulheres passam por vários processos hormonais durante a vida: o início dos ciclos menstruais, a gravidez, o parto e a menopausa. Tudo isso implica alterações na produção dos hormônios sexuais femininos e torna a mulher mais vulnerável. Tanto é assim que no período da gravidez, do parto e da perimenopausa, a depressão ocorre com maior frequência. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 46. PERGUNTA 5: • Em que faixa etária os homens estão mais predispostos a sentir depressão? RESPOSTA: • Nos homens, a depressão é mais frequente nos adultos jovens, isto é, no final da adolescência e início da vida adulta. Pode-se dizer que o pico da incidência da doença ocorre dos 18 aos 30, 40 anos, justamente na fase mais produtiva do indivíduo. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 47. PERGUNTA 6: • Na velhice, também ocorrem casos de depressão? RESPOSTA: • A depressão pode ocorrer em qualquer ciclo da vida: na infância, adolescência, na vida adulta e na velhice. Na velhice, muitas vezes, atribui-se a queda de energia e disposição ao peso da idade. “Ele está velho, já fez o que tinha de fazer” é a explicação que se dá, ignorando os sintomas da depressão e a possibilidade de mudar sensivelmente a condição de vida do idoso porque existe tratamento para essa doença. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 48. PERGUNTA 7: • Existem fatores que disparam o processo depressivo? RESPOSTA: • Hoje sabe-se que existe predisposição genética para a depressão. Os indivíduos nascem com vulnerabilidade para a doença, mas ela não se manifesta em todas as pessoas predispostas. Isso vai depender de vários fatores, chamados estressores, que funcionam como gatilho. Por exemplo, o estresse psicológico provocado por qualquer adversidade da vida, o estresse físico, certas doenças, o consumo de drogas lícitas ou ilícitas e alguns medicamentos de uso contínuo podem precipitar os quadros. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 49. PERGUNTA 8: • Como é feito o diagnóstico de Depressão? RESPOSTA: • O diagnóstico da depressão é clínico e toma como base os sintomas descritos e a história de vida do paciente. Além de espírito deprimido e da perda de interesse e prazer para realizar a maioria das atividades durante pelo menos duas semanas, a pessoa deve apresentar também de quatro a cinco dos sintomas supracitados anteriormente. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 50. PERGUNTA 9: • A Depressão tem Cura? RESPOSTA: • Atualmente fala-se em remissão completa dos sintomas, mas mesmo nesses casos não significa que a doença foi curada. Em geral, é necessário permanecer com manutenção do tratamento em longo prazo. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.
  • 51. PERGUNTA 10: • Quanto tempo dura um tratamento contra a doença? RESPOSTA: • Geralmente, quando se trata de um primeiro episódio depressivo, entre um e dois anos de tratamento, mas pode ser necessário reiniciar em caso de recaída. Também existem pessoas que necessitam de tratamento por toda a vida, o que não é sinal de fraqueza: a depressão deve ser tratada como qualquer outra doença. Dúvidas mais Comuns... Fonte: BRUNA, M. H. V. Depressão: entrevista com Psiquiatra Ricardo Moreno. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/entrevistas-2/depressao-entrevista/. Acesso: 15 de out/2019.