As contribuições da civilização romana para a construção da cultura ocidental...
A Revolução Industrial.ppt
1. Ciências Humanas e suas
Tecnologias - História
Ensino Médio, 2ª Série
A Revolução Industrial
2. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Imagem:
The
winding
engine
from
Swannington
incline,
on
the
Leicester
and
Swannington
Railway,
preserved
at
the
National
Railway
Museum,
York,
England
/
Fotografia
por
MaltaGC
/
GNU
Free
Documentation
License.
3. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Muitos produtos que nós
utilizamos no dia a dia são
resultado de processos
industriais: desde produtos
simples até os mais
elaborados. Tudo isso é
resultado da Revolução
Industrial.
• Com a invenção das
máquinas, ficou mais fácil e
mais rápido produzir.
Contudo, não podemos
esquecer que a vida do
trabalhador foi afetada, bem
como o meio ambiente.
• Objetos simples,
sofisticados e artificiais.
Imagem: Mmckinley / Domínio Público.
4. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• A Revolução Industrial foi a passagem da
manufatura à indústria mecânica, que
gerou mudanças na área tecnológica,
provocando um verdadeiro choque no
processo produtivo, tanto na área
econômica quanto na área social.
• A Revolução Industrial nasceu na
Inglaterra, na metade do século XVIII e
expandiu-se pelo mundo a partir do
século XIX.
Imagem: UKPhoenix79 / GNU Free Documentation License.
5. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Características da Revolução Industrial
I. Surgimento das fábricas;
II. produção em série;
III. trabalho assalariado.
Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizado
por sidonius / Domínio Público.
6. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Esse novo sistema industrial transformou as relações
sociais e criou duas novas classes:
1. Os Empresários, que serão conhecidos como
capitalistas, são os proprietários dos capitais, dos
prédios, das máquinas, das próprias matérias-
primas e dos bens produzidos pelo trabalho.
2. Os Operários, que serão conhecidos nesse cenário
como proletários ou trabalhadores assalariados,
possuem apenas sua força de trabalho e a vendem
aos empresários para produzir mercadorias em
troca de salário.
7. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A INGLATERRA SAI NA FRENTE
Fatores que colaboraram para que a Inglaterra fosse a pioneira no processo
industrial no séc. XVIII.
I. A Inglaterra possuía grandes reservas de CARVÃO MINERAL, a principal FONTE DE
ENERGIA para movimentar as máquinas e as locomotivas a vapor, em seu subsolo.
II. Os ingleses possuíam grandes reservas de minério de FERRO, a principal matéria-
prima utilizada nesse período.
III. A mão de obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras)
também favoreceu a Inglaterra. Vale ressaltar que havia uma massa de
trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII.
IV. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar
matéria-prima e máquinas e contratar empregados.
V. O mercado consumidor inglês favoreceu a esse pioneirismo porque contribuiu
fielmente.
8. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
As Máquinas
1. O primeiro ramo
industrial a utilizar
máquinas foi a área da
fiação e tecelagem de
algodão.
2. O algodão era
relativamente barato,
vinha dos Estados
Unidos e do Oriente. Esta máquina ofereceu
grande atração ao
empresariado inglês para
aumentar o capital.
Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves
Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
9. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Desenvolvimento
Tecnológico:
I. transportes e
máquinas;
II. substituição do
homem pela
máquina, gerando
milhares de
desempregados;
III. queda nos preços
das mercadorias, o
que acelerou o ritmo
de produção;
A locomotiva foi
um dos avanços mais
significativos nos
meios de transporte.
Os teares
revolucionaram o
modo de
produzir. Imagem: Vincent van Gogh / Weaver at the loom /
Private Collection / Public Domain.
Imagem: Armand Kohl / Domínio Público.
10. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
IV. os tecidos de
algodão vinham
sendo cada vez
mais procurados;
V. havia uma grande
aceitação desse
produto nas colônias;
VI. não havia leis que
impedissem o
progresso dessa área
industrial.
Imagem: William Powell Frith / Detail of A Private View at the Royal Academy,
1881 / Domínio Público.
11. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
VII. os capitalistas desse
período estimulavam
financeiramente os
inventores para que
superassem a forma
antiga de tecer e fiar;
VIII. foi nesse cenário que
um carpinteiro de
nome James Hargreaves
inventou a spinning-jenny.
Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves
Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
12. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Em seguida, Richard Arkwright
inventou a water-frame, uma
máquina hidráulica de fiar mais
rápida que a jenny.
Imagem:
Photo
taken
by
Morio
/
Arkwright's
Water
Frame
(replica)
/
GNU
Free
Documentation
License.
Imagem: Joseph Wright / Portrait of Richard
Arkwright, c.1790 / Domínio Público.
13. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Todavia, as invenções
não pararam por aí. Em
1779, Samuel Crompton
criou uma máquina que
fabricava fios resistentes
e finos para fazer tecidos
leves.
Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizada por Gdr /
Samuel Crompton Portrait / Domínio Público.
14. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• James Watt aperfeiçoou
a máquina a vapor, um
dos inventos mais
importantes.
Imagem: Henry Howard /James Watt Portrait, c.1797 / National Portrait Gallery,
London /Domínio Público.
Imagem: John of Paris / Públic Domain.
15. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Em 1807, foi inventado o
barco a vapor e, em 1814,
a locomotiva.
• Essas invenções
impulsionaram
profundamente a
industrialização.
Imagem: Samuel Ward Stanton / Clermont, or North Star first commercially successful
steamboat in North America, 1807 / Domínio Público.
HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
16. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Nos dias de hoje, as
máquinas são controladas
por computadores porque
elas são complicadas,
enquanto que no período
da Revolução Industrial, as
máquinas eram mais
simples, sendo compostas
por três partes: o motor, a
transmissão, que regulava
o motor, e as ferramentas.
Imagem: Binodkumars / Production of TMT bars in Shyamnagar
manufacturing unit of Ramsarup Industries Limited / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
17. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Durante a Revolução Industrial, ocorreu a
divisão do trabalho: cada operário executava
uma tarefa.
Imagem:
Library
of
the
London
School
of
Economics
and
Political
Science
/
no
known
copyright
restrictions
18. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Em Londres, houve um
aumento da população,
que chegou a triplicar
devido às fábricas e,
consequentemente, do
número de operários.
• Vale ressaltar que, em
1831 e 1841, a
população de Londres
chegou a 130 mil
pessoas.
Imagem: Arthur E. Grimshaw / The Strand, London, 1899 / Domínio Público.
19. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O Cotidiano dos Operários
As condições de trabalho dos operários não eram fáceis:
I. a jornada de trabalho era em torno de 14 a 18 horas diárias,
com duas pausas controladas rigorosamente;
II. os horários eram impostos por meio de multas e ameaças;
III. as crianças (a partir de 6 anos) eram surradas por qualquer
brincadeira, atraso ou caso errassem a forma de executar
uma tarefa;
IV. as mulheres e crianças recebiam menos da metade do
salário de um homem, por isso eram a mão de obra
preferida dos patrões.
20. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
LEIS TRABALHISTAS?
I. Não havia, na Inglaterra, leis trabalhistas;
II. não havia direitos sociais (descanso remunerado, férias,
aposentadoria, licença maternidade e paternidade, licença
para tratamento de saúde);
III. não havia seguro-desemprego;
IV. não havia 13º salário;
V. não havia seguro acidente;
VI. não havia direito de greve;
VII. não havia hora extra com adicional;
VIII. não havia FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
IX. entre outras coisas mais...
21. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O LUDISMO
O Ludismo foi um movimento ocorrido na Inglaterra em
1811, que protestava contra as máquinas trazidas pela
Revolução Industrial.
As reclamações se concentravam na substituição da mão de
obra pelas máquinas, que, por serem mais eficazes,
acabavam com o emprego dos trabalhadores.
22. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Um jornalista da época afirmou
que os ludistas eram aqueles
que comandavam a
quebradeira de máquinas,
baseado na história de Ned
Ludd, uma personagem cuja
existência é controversa.
• Vale ressaltar que não foi um
movimento de operários fabris,
mas de artesãos qualificados,
cujas habilidades estavam
sendo substituídas pelas
máquinas.
• Os quebradores de máquinas-
gravuras de Morgan, séc. XIX.
Imagem: Autor desconhecido / Disponibilizado por Rodhullandemu /
Frame-breakers, or Luddites, smashing a loom / Domínio Público.
23. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Movimento Cartista
• Outro movimento dos operários foi o
Cartismo, organizado pela "Associação dos
Operários", que exigia melhores condições de
trabalho e o fim do voto censitário.
• Destaca-se ainda a formação de associações
denominadas trade-unions, que evoluíram
lentamente em suas reivindicações,
originando os primeiros sindicatos modernos.
24. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• O Cartismo foi, ao mesmo tempo, um movimento de caráter
nacional e local. Sua dimensão nacional se deve ao fato de
trazer consigo segmentos sociais saudosistas, como
trabalhadores das indústrias domésticas e dos teares
manuais, que entraram em declínio diante do novo sistema
industrial.
• Ao mesmo tempo, o Cartismo buscou sempre privilegiar os
métodos de manifestação e as tradições de cada região, isso
lhe deu um caráter local.
• Esse movimento pode ser caracterizado, predominando a
mobilização em torno do Parlamento, e foi, por isso, chamado
legalista. Esses movimentos se farão presentes na segunda
metade do século XIX, segundo Martinho (2000, p.195).
25. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
GOVERNO INGLÊS
• Com a presença do Ludismo e do Cartismo no
cenário inglês, o governo não atende às
exigências e dá ordens à polícia para a
repressão às greves e aos tumultos.
• O movimento operário, entretanto, continuou
crescendo e pressionando as autoridades.
26. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Os operários se uniram em
luta contra as péssimas
condições a que eram
submetidos nas fábricas.
Com objetivo de ampliar a
sua participação política, em
1838 redigem a CARTA DO
POVO, um documento em
que exigiam o voto secreto e
universal e a participação de
representantes da classe
trabalhadora no Parlamento.
• Primeiro documento
que ajuda o
trabalhador: a Carta do
Povo.
MOVIMENTO OPERÁRIO
Veja no link:
http://www.parlamento.p
t/Parlamento/PublishingI
mages/constitucionalis
mo/Imagens_grandes/c
onst1838_1pag.jpg
27. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Os países industrializados foram obrigados a atender às necessidades
dos trabalhadores promulgando Leis:
I. redução da jornada de trabalho para 10, 9 ou 8 horas;
II. regulamentação do trabalho da mulher e do menor;
III. proibição do trabalho para menores de 14 anos;
IV. instituição do salário mínimo;
V. instituição do descanso semanal;
VI. direito a férias;
VII. direito à aposentadoria;
VIII. direito de greve;
IX. legalização dos sindicatos.
LEIS TRABALHISTAS NO FINAL
DO SÉC. XIX
28. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• A Revolução Industrial
ocasionou problemas sociais.
• Pensadores da época
elaboraram teorias para
justificar a exploração do
trabalho e a pobreza que havia
na sociedade industrial
capitalista da época.
• Nessa ala de pensadores,
encontramos os seguidores do
liberalismo econômico.
• Por outro lado, houve
preocupação do ponto de
vista dos operários, e
esses pensadores
censuraram de imediato
o capitalismo e
apresentaram uma nova
maneira de organizar a
sociedade.
• Nessa ala, encontramos
os socialistas e os
anarquistas.
DOUTRINAS SOCIAIS
29. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Liberalismo Econômico
O liberalismo econômico tem por objetivo
defender:
a. o livre comércio entre países;
b. a não intervenção do Estado na economia ;
c. e a livre concorrência.
30. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Adam Smith afirmava que “não é da
benevolência do padeiro, do
açougueiro ou do cervejeiro que eu
espero que saia o meu jantar, mas sim
do empenho deles em promover seu
próprio interesse”.
• Acreditava que a iniciativa privada
deveria agir livremente, com pouca
ou nenhuma intervenção
governamental.
• A competição livre entre os diversos
fornecedores levaria não só à queda
do preço das mercadorias, mas
também, a constantes inovações
tecnológicas na ânsia de baratear o
custo de produção e vencer os
competidores.
Adam Smith, pai da economia
moderna, é considerado o
mais importante teórico do
liberalismo econômico.
PRINCIPAIS DEFENSORES DO LIBERALISMO
Imagens:
Etching
created
by
Cadell
and
Davies
(1811),
John
Horsburgh
(1828)
or
R.C.
Bell
(1872)
/
Profile
of
Adam
Smith
/
Domínio
Público.
31. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Thomas Malthus,
considerado o pai da
demografia por sua
teoria para o controle do
aumento populacional,
conhecida como
malthusiana.
• Qualquer melhoria no padrão de vida de
grande massa é temporária, pois ela
ocasiona um inevitável aumento da
população, o que acaba impedindo qualquer
possibilidade de melhoria. Em sua obra
Ensaio sobre o Princípio da População,
destaca que a população tende a crescer em
progressão geométrica, enquanto que a
produção de alimento aumenta em
progressão aritmética – portanto o problema
da pobreza é impossível de ser resolvido.
• A única forma de evitar a catástrofe seria
negar assistência social aos pobres e orientá-
los no sentido de controlar a natalidade.
Imagem:
Autor
Desconhecido
/
Disponibilizado
por
Liberal
Freemason
/
Domínio
Público.
32. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• David Ricardo afirmava que os salários tendem a
ser equiparados ao mínimo necessário à
sobrevivência do operário, e expressa essa visão
claramente na obra Princípios de Economia
Política e Tributação.
• Seu principal problema na época era explicar a
causa do enorme aumento de preços pelo qual a
Inglaterra passava, ou seja, a inflação. E é nessa
busca que ele chega a duas teorias que se
completam: A Teoria do Valor do Produto e a
Teoria da Repartição.
• Para ele, os salários baixos e pobreza são
consequências de uma lei natural conhecida
como: a lei da oferta e da procura, e não há como
ir de encontro a isso.
Imagem: Thomas Phillips / David Ricardo,
circa 1821 / National Portrait Gallery,
London / Dpmínio Público.
HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
33. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• No primeiro momento, os socialistas
foram conhecidos como UTÓPICOS,
porque traziam soluções criativas, mas
difíceis de pôr em prática.
• Para Charles Fourier, a sociedade deveria
ser organizada em falanstérios – que
eram comunidades com menos de 2 mil
pessoas, nas quais cada uma trabalharia
na ocupação com a qual mais se
identificasse, e o que se produzisse
pertenceria a todos. Para o fornecimento,
essas comunidades trocariam seus
produtos entre si. Com isso, se
implantaria o socialismo em todo país.
Charles Fourier
SOCIALISMO UTÓPICO
Imagem: Autor Desconhecido / Charles Fourier /
Domínio Público.
34. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Grandes colaboradores da teoria
socialista foram Marx e Engels. Eles
defendiam a ideia de que somente o
proletariado é uma classe
verdadeiramente revolucionária, e, por
essa razão, deveria tomar o poder
político das mãos da burguesia por meios
revolucionários e implantar a ditadura
do proletariado, até pôr fim às
desigualdades sociais.
• A mais importante obra de Marx foi O
Capital, em que critica o capitalismo e
destaca a ocorrência de crises periódicas
nesse sistema econômico.
Friedrich Engels e Karl Marx
SOCIALISMO CIENTÍFICO
Imagem: Disponibilizado por Σ em en.wikipedia / A picture of Karl
Marx and Friedrich Engels / Domínio Público.
HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
35. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
SOCIALISMO CRISTÃO
O religioso Robert Lamennais defendia a
ideia da humanização do capitalismo. Para
isso, propunha a prática dos ensinamentos
cristãos, especialmente do amor, da
cooperação e do respeito entre as pessoas,
como solução para os problemas sociais .
Essa doutrina ganhou grande estímulo em
1891 com a publicação da Encíclica Rerum
Novarum elaborada pelo papa Leão XIII – na
qual, ele se declarou a favor:
1. da reforma agrária;
2. das associações de operários;
3. de leis que assegurassem salários dignos;
4. de jornadas de trabalho dignas. Robert Lamennais
Imagem:
Paulin
Jean-Baptiste
Guerin
/
Hugues
Felicité
Robert
de
Lamennais,
1827
/
http://www.histoire-
image.org/photo/zoom/vers57_paulin_001f.jpg
/
Domínio
Público.
HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
36. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• Um dos principais pensadores
anarquistas foi Mikhail Bakunin,
que criticava duramente a divisão
de classes, a exploração do
trabalhador e os meios de
produção concentrados nas mãos
de poucos.
• Ele acreditava que, em uma
sociedade onde houvesse
igualdade, as pessoas se
desenvolveriam bem melhor.
• O anarquismo defendia a
destruição do Estado, pois tinha
como princípio a inexistência de
qualquer tipo de governo.
• O russo Mikhail Bakunin criticava as
ideias de Karl Marx.
• As ideias anarquistas chegaram ao
Brasil por meio dos imigrantes
europeus no início do século XX.
• Vale ressaltar que as ideias
anarquistas entusiasmaram o
movimento operário brasileiro nas
primeiras décadas do séc. XX.
ANARQUISMO
Imagem:
Fotografia
por
Félix
Nadar
/
Mikhail
Bakunin
/
Domínio
Público.
37. HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
• FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, Imprensa
Oficial do Estado, 2001.
• HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo (5a. ed.). Rio de Janeiro: Forense
Universitária, 2003.
• SOUZA, Osvaldo Rodrigues de. História Geral. São Paulo: Editora Ática, 1990.
• Arruda, José Jobson de Andrade. Revolução Industrial . São Paulo: Editora Ática, 1990.
• KEMP, Tom. Revolução Industrial na Europa do Século XIX. São Paulo: Edições 70.
• IGLESIAS, Francisco. Revolução Industrial (Coleção Tudo é História).São Paulo: Brasiliense.
• COGGIOLA, Osvaldo. Da Revolução Industrial ao Movimento Operário. Porto Alegre: Pradense.
• LINHARES, Francisco. Máquinas Humanas - a Revolução Industrial e Seus Impactos Socioambientais. São
Paulo: Prazer de Ler.
• Filmes:
Oliver Twist, 1948, David Lean
Tempos Moderno, 1936, Charles Chaplin
BIBLIOGRAFIA
HISTÓRIA, 2ª Série do Ensino Médio
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL