A Revolução Industrial transformou a produção manual em produção mecânica e industrial, gerando mudanças na tecnologia, economia e sociedade. Começou na Inglaterra no século 18 e se espalhou pelo mundo no século 19. Trouxe o surgimento de fábricas, produção em série e trabalho assalariado. Apesar de aumentar a produção, as condições de trabalho dos operários eram precárias, sem direitos trabalhistas. Isso gerou movimentos de protesto como o Ludismo e o Cartismo.
2. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Imagem:
The
winding
engine
from
Swannington
incline,
on
the
Leicester
and
Swannington
Railway,
preserved
at
the
National
Railway
Museum,
York,
England
/
Fotografia
por
MaltaGC
/
GNU
Free
Documentation
License.
3. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Muitos produtos que nós utilizamos no dia a dia são resultado de
processos industriais: desde produtos simples até os mais
elaborados. Tudo isso é resultado da Revolução Industrial.
Com a invenção das máquinas, ficou mais fácil e mais rápido
produzir. Contudo, não podemos esquecer que a vida do
trabalhador foi afetada, bem como o meio ambiente.
Objetos simples,
sofisticados e artificiais.
Imagem: Mmckinley / Domínio Público.
4. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial foi a passagem da manufatura à indústria
mecânica, que gerou mudanças na área tecnológica, provocando um
verdadeiro choque no processo produtivo, tanto na área econômica
quanto na área social.
A Revolução Industrial nasceu na Inglaterra, na metade do século XVIII e
expandiu-se pelo mundo a partir do século XIX.
Imagem: UKPhoenix79 / GNU Free Documentation License.
5. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Características da Revolução Industrial
I. Surgimento das fábricas;
II. produção em série;
III. trabalho assalariado.
Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizado
por sidonius / Domínio Público.
6. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Esse novo sistema industrial transformou as relações sociais e criou duas novas
classes:
1. Os Empresários, que serão conhecidos como capitalistas, são os proprietários
dos capitais, dos prédios, das máquinas, das próprias matérias-primas e dos
bens produzidos pelo trabalho.
2. Os Operários, que serão conhecidos nesse cenário como proletários ou
trabalhadores assalariados, possuem apenas sua força de trabalho e a vendem
aos empresários para produzir mercadorias em troca de salário.
7. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A INGLATERRA SAI NA FRENTE
Fatores que colaboraram para que a Inglaterra fosse a pioneira no processo industrial no séc. XVIII.
I. A Inglaterra possuía grandes reservas de CARVÃO MINERAL, a principal FONTE DE ENERGIA para movimentar as máquinas e as locomotivas a vapor,
em seu subsolo.
II. Os ingleses possuíam grandes reservas de minério de FERRO, a principal matéria-prima utilizada nesse período.
III. A mão de obra disponível em abundância (desde a Lei dos Cercamentos de Terras) também favoreceu a Inglaterra. Vale ressaltar que havia uma massa
de trabalhadores procurando emprego nas cidades inglesas do século XVIII.
IV. A burguesia inglesa tinha capital suficiente para financiar as fábricas, comprar matéria-prima e máquinas e contratar empregados.
V. O mercado consumidor inglês favoreceu a esse pioneirismo porque contribuiu fielmente.
8. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
As Máquinas
1. O primeiro ramo
industrial a utilizar
máquinas foi a área da
fiação e tecelagem de
algodão.
2. O algodão era
relativamente barato,
vinha dos Estados
Unidos e do Oriente.
Esta máquina ofereceu
grande atração ao
empresariado inglês para
aumentar o capital.
Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves
Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
9. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Desenvolvimento
Tecnológico:
I. transportes e
máquinas;
II. substituição do
homem pela
máquina, gerando
milhares de
desempregados;
III. queda nos preços
das mercadorias, o
que acelerou o
ritmo de produção;
A locomotiva foi
um dos avanços mais
significativos nos
meios de transporte.
Os teares
revolucionaram o
modo de
produzir. Imagem: Vincent van Gogh / Weaver at the loom /
Private Collection / Public Domain.
Imagem: Armand Kohl / Domínio Público.
10. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
IV. os tecidos de
algodão vinham
sendo cada vez
mais procurados;
V. havia uma grande
aceitação desse
produto nas colônias;
VI. não havia leis que
impedissem o
progresso dessa área
industrial.
Imagem: William Powell Frith / Detail of A Private View at the Royal Academy,
1881 / Domínio Público.
11. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
VII. os capitalistas desse
período estimulavam
financeiramente os
inventores para que
superassem a forma
antiga de tecer e fiar;
VIII. foi nesse cenário que
um carpinteiro de
nome James
Hargreaves
inventou a spinning-
jenny.
Imagem: Andrew Ure, Peter Lund Simmonds, H.G. Bohn / Havgreaves
Spinning Jenny in its most improved form, 1861 / Domínio Público.
12. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Em seguida, Richard Arkwright
inventou a water-frame, uma
máquina hidráulica de fiar mais
rápida que a jenny.
Imagem:
Photo
taken
by
Morio
/
Arkwright's
Water
Frame
(replica)
/
GNU
Free
Documentation
License.
Imagem: Joseph Wright / Portrait of Richard
Arkwright, c.1790 / Domínio Público.
13. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Todavia, as invenções não
pararam por aí. Em 1779,
Samuel Crompton criou
uma máquina que
fabricava fios resistentes e
finos para fazer tecidos
leves.
Imagem: Autor Desconhecido / Disponibilizada por Gdr /
Samuel Crompton Portrait / Domínio Público.
14. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
James Watt aperfeiçoou
a máquina a vapor, um
dos inventos mais
importantes.
Imagem: Henry Howard /James Watt Portrait, c.1797 / National Portrait Gallery,
London /Domínio Público.
Imagem: John of Paris / Públic Domain.
15. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Em 1807, foi inventado o
barco a vapor e, em 1814, a
locomotiva.
Essas invenções
impulsionaram
profundamente a
industrialização.
Imagem: Samuel Ward Stanton / Clermont, or North Star first commercially successful
steamboat in North America, 1807 / Domínio Público.
16. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Nos dias de hoje, as
máquinas são
controladas por
computadores porque
elas são complicadas,
enquanto que no período
da Revolução Industrial,
as máquinas eram mais
simples, sendo
compostas por três
partes: o motor, a
transmissão, que
regulava o motor, e as
ferramentas.
Imagem: Binodkumars / Production of TMT bars in Shyamnagar
manufacturing unit of Ramsarup Industries Limited / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0 Unported
17. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Durante a Revolução Industrial, ocorreu a divisão do
trabalho: cada operário executava uma tarefa.
Imagem:
Library
of
the
London
School
of
Economics
and
Political
Science
/
no
known
copyright
restrictions
18. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Em Londres, houve um
aumento da população,
que chegou a triplicar
devido às fábricas e,
consequentemente, do
número de operários.
Vale ressaltar que, em
1831 e 1841, a população
de Londres chegou a 130
mil pessoas.
Imagem: Arthur E. Grimshaw / The Strand, London, 1899 / Domínio Público.
19. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O Cotidiano dos Operários
As condições de trabalho dos operários não eram
fáceis:
I. a jornada de trabalho era em torno de 14 a 18 horas
diárias, com duas pausas controladas rigorosamente;
II. os horários eram impostos por meio de multas e
ameaças;
III. as crianças (a partir de 6 anos) eram surradas por
qualquer brincadeira, atraso ou caso errassem a forma
de executar uma tarefa;
IV. as mulheres e crianças recebiam menos da metade do
salário de um homem, por isso eram a mão de obra
preferida dos patrões.
20. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
LEIS TRABALHISTAS?
I. Não havia, na Inglaterra, leis trabalhistas;
II. não havia direitos sociais (descanso remunerado,
férias, aposentadoria, licença maternidade e
paternidade, licença para tratamento de saúde);
III. não havia seguro-desemprego;
IV. não havia 13º salário;
V. não havia seguro acidente;
VI. não havia direito de greve;
VII. não havia hora extra com adicional;
VIII. não havia FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço;
IX. entre outras coisas mais...
21. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O LUDISMO
O Ludismo foi um movimento ocorrido na Inglaterra
em 1811, que protestava contra as máquinas trazidas
pela Revolução Industrial.
As reclamações se concentravam na substituição da
mão de obra pelas máquinas, que, por serem mais
eficazes, acabavam com o emprego dos trabalhadores.
22. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Um jornalista da época
afirmou que os ludistas eram
aqueles que comandavam a
quebradeira de máquinas,
baseado na história de Ned
Ludd, uma personagem cuja
existência é controversa.
Vale ressaltar que não foi um
movimento de operários
fabris, mas de artesãos
qualificados, cujas
habilidades estavam sendo
substituídas pelas máquinas.
Os quebradores de máquinas-
gravuras de Morgan, séc. XIX.
Imagem: Autor desconhecido / Disponibilizado por Rodhullandemu /
Frame-breakers, or Luddites, smashing a loom / Domínio Público.
23. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Movimento Cartista
Outro movimento dos operários foi o Cartismo,
organizado pela "Associação dos Operários", que exigia
melhores condições de trabalho e o fim do voto
censitário.
Destaca-se ainda a formação de associações
denominadas trade-unions, que evoluíram lentamente
em suas reivindicações, originando os primeiros
sindicatos modernos.
24. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O Cartismo foi, ao mesmo tempo, um movimento de
caráter nacional e local. Sua dimensão nacional se deve
ao fato de trazer consigo segmentos sociais saudosistas,
como trabalhadores das indústrias domésticas e dos
teares manuais, que entraram em declínio diante do
novo sistema industrial.
Ao mesmo tempo, o Cartismo buscou sempre privilegiar
os métodos de manifestação e as tradições de cada
região, isso lhe deu um caráter local.
Esse movimento pode ser caracterizado, predominando
a mobilização em torno do Parlamento, e foi, por isso,
chamado legalista. Esses movimentos se farão
presentes na segunda metade do século XIX, segundo
Martinho (2000, p.195).
25. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
GOVERNO INGLÊS
Com a presença do Ludismo e do Cartismo no cenário
inglês, o governo não atende às exigências e dá ordens
à polícia para a repressão às greves e aos tumultos.
O movimento operário, entretanto, continuou crescendo
e pressionando as autoridades.
26. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Os operários se uniram
em luta contra as péssimas
condições a que eram
submetidos nas fábricas.
Com objetivo de ampliar a
sua participação política,
em 1838 redigem a
CARTA DO POVO, um
documento em que
exigiam o voto secreto e
universal e a participação
de representantes da
classe trabalhadora no
Parlamento.
Primeiro documento
que ajuda o
trabalhador: a Carta
do Povo.
MOVIMENTO OPERÁRIO
Veja no link:
http://www.parlamento.p
t/Parlamento/PublishingI
mages/constitucionalis
mo/Imagens_grandes/c
onst1838_1pag.jpg
27. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Os países industrializados foram obrigados a atender às necessidades dos
trabalhadores promulgando Leis:
I. redução da jornada de trabalho para 10, 9 ou 8 horas;
II. regulamentação do trabalho da mulher e do menor;
III. proibição do trabalho para menores de 14 anos;
IV. instituição do salário mínimo;
V. instituição do descanso semanal;
VI. direito a férias;
VII. direito à aposentadoria;
VIII. direito de greve;
IX. legalização dos sindicatos.
LEIS TRABALHISTAS NO
FINAL
DO SÉC. XIX
28. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
A Revolução Industrial
ocasionou problemas sociais.
Pensadores da época
elaboraram teorias para
justificar a exploração do
trabalho e a pobreza que
havia na sociedade industrial
capitalista da época.
Nessa ala de pensadores,
encontramos os seguidores
do liberalismo econômico.
Por outro lado, houve
preocupação do ponto
de vista dos operários,
e esses pensadores
censuraram de imediato
o capitalismo e
apresentaram uma
nova maneira de
organizar a sociedade.
Nessa ala,
encontramos os
socialistas e os
anarquistas.
DOUTRINAS SOCIAIS
29. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Liberalismo Econômico
O liberalismo econômico tem por objetivo defender:
a. o livre comércio entre países;
b. a não intervenção do Estado na economia ;
c. e a livre concorrência.
30. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Adam Smith afirmava que “não é
da benevolência do padeiro, do
açougueiro ou do cervejeiro que eu
espero que saia o meu jantar, mas
sim do empenho deles em
promover seu próprio interesse”.
Acreditava que a iniciativa privada
deveria agir livremente, com pouca
ou nenhuma intervenção
governamental.
A competição livre entre os
diversos fornecedores levaria não
só à queda do preço das
mercadorias, mas também, a
constantes inovações tecnológicas
na ânsia de baratear o custo de
produção e vencer os
Adam Smith, pai da
economia moderna, é
considerado o mais
importante teórico do
liberalismo econômico.
PRINCIPAIS DEFENSORES DO LIBERALISMO
Imagens:
Etching
created
by
Cadell
and
Davies
(1811),
John
Horsburgh
(1828)
or
R.C.
Bell
(1872)
/
Profile
of
Adam
Smith
/
Domínio
Público.
31. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Thomas Malthus,
considerado o pai da
demografia por sua
teoria para o controle
do aumento
populacional,
conhecida como
malthusiana.
Qualquer melhoria no padrão de vida de
grande massa é temporária, pois ela
ocasiona um inevitável aumento da
população, o que acaba impedindo
qualquer possibilidade de melhoria. Em
sua obra Ensaio sobre o Princípio da
População, destaca que a população
tende a crescer em progressão
geométrica, enquanto que a produção de
alimento aumenta em progressão
aritmética – portanto o problema da
pobreza é impossível de ser resolvido.
A única forma de evitar a catástrofe seria
negar assistência social aos pobres e
orientá-los no sentido de controlar a
natalidade.
Imagem:
Autor
Desconhecido
/
Disponibilizado
por
Liberal
Freemason
/
Domínio
Público.
32. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
David Ricardo afirmava que os salários
tendem a ser equiparados ao mínimo
necessário à sobrevivência do operário, e
expressa essa visão claramente na obra
Princípios de Economia Política e Tributação.
Seu principal problema na época era explicar
a causa do enorme aumento de preços pelo
qual a Inglaterra passava, ou seja, a inflação.
E é nessa busca que ele chega a duas teorias
que se completam: A Teoria do Valor do
Produto e a Teoria da Repartição.
Para ele, os salários baixos e pobreza são
consequências de uma lei natural conhecida
como: a lei da oferta e da procura, e não há
como ir de encontro a isso.
Imagem: Thomas Phillips / David Ricardo,
circa 1821 / National Portrait Gallery,
London / Dpmínio Público.
33. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
No primeiro momento, os socialistas
foram conhecidos como UTÓPICOS,
porque traziam soluções criativas,
mas difíceis de pôr em prática.
Para Charles Fourier, a sociedade
deveria ser organizada em
falanstérios – que eram comunidades
com menos de 2 mil pessoas, nas
quais cada uma trabalharia na
ocupação com a qual mais se
identificasse, e o que se produzisse
pertenceria a todos. Para o
fornecimento, essas comunidades
trocariam seus produtos entre si. Com
isso, se implantaria o socialismo em
todo país.
Charles Fourier
SOCIALISMO UTÓPICO
Imagem: Autor Desconhecido / Charles Fourier /
Domínio Público.
34. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Grandes colaboradores da teoria
socialista foram Marx e Engels. Eles
defendiam a ideia de que somente o
proletariado é uma classe
verdadeiramente revolucionária, e, por
essa razão, deveria tomar o poder
político das mãos da burguesia por
meios revolucionários e implantar a
ditadura do proletariado, até pôr fim às
desigualdades sociais.
A mais importante obra de Marx foi O
Capital, em que critica o capitalismo e
destaca a ocorrência de crises
periódicas nesse sistema econômico. Friedrich Engels e Karl Marx
SOCIALISMO CIENTÍFICO
Imagem: Disponibilizado por Σ em en.wikipedia / A picture of Karl
Marx and Friedrich Engels / Domínio Público.
35. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
SOCIALISMO CRISTÃO
O religioso Robert Lamennais defendia
a ideia da humanização do capitalismo.
Para isso, propunha a prática dos
ensinamentos cristãos, especialmente
do amor, da cooperação e do respeito
entre as pessoas, como solução para os
problemas sociais .
Essa doutrina ganhou grande estímulo
em 1891 com a publicação da Encíclica
Rerum Novarum elaborada pelo papa
Leão XIII – na qual, ele se declarou a
favor:
1. da reforma agrária;
2. das associações de operários;
3. de leis que assegurassem salários
dignos;
Robert
Lamennais
Imagem:
Paulin
Jean-Baptiste
Guerin
/
Hugues
Felicité
Robert
de
Lamennais,
1827
/
http://www.histoire-
image.org/photo/zoom/vers57_paulin_001f.jpg
/
Domínio
Público.
36. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Um dos principais pensadores
anarquistas foi Mikhail Bakunin,
que criticava duramente a divisão
de classes, a exploração do
trabalhador e os meios de
produção concentrados nas
mãos de poucos.
Ele acreditava que, em uma
sociedade onde houvesse
igualdade, as pessoas se
desenvolveriam bem melhor.
O anarquismo defendia a
destruição do Estado, pois tinha
como princípio a inexistência de
qualquer tipo de governo.
O russo Mikhail Bakunin criticava
as ideias de Karl Marx.
As ideias anarquistas chegaram
ao Brasil por meio dos imigrantes
europeus no início do século XX.
Vale ressaltar que as ideias
anarquistas entusiasmaram o
movimento operário brasileiro
nas primeiras décadas do séc.
ANARQUISMO
Imagem:
Fotografia
por
Félix
Nadar
/
Mikhail
Bakunin
/
Domínio
Público.
37. HISTÓRIA, 8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
FAUSTO, Boris. História Concisa do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de
São Paulo, Imprensa Oficial do Estado, 2001.
HOBSBAWM, Eric J. Da Revolução Industrial Inglesa ao Imperialismo (5a. ed.). Rio
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Brasiliense.
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Alegre: Pradense.
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Impactos Socioambientais. São Paulo: Prazer de Ler.
Filmes:
Oliver Twist, 1948, David Lean
Tempos Moderno, 1936, Charles Chaplin
BIBLIOGRAFIA
38. Tabela de Imagens
n° do
slide
direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do
Acesso
2 Rembrandt / Public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt
_Harmensz._van_Rijn_079.jpg
04/09/2012
3 Underwood & Underwood / Creative
Commons Attribution-Share Alike 2.5
Generic license
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Brick-
making--the_task_of_the_Hebrews_seen_to-
day_among_the_ruins_of_Crocodilopolis--
Egypt._(39)_(1904)_-_front_edited_-_TIMEA.jpg
04/09/2012
4 Autor desconhecido / Public domain. http://commons.wikimedia.org/wiki/File:YarmulkeA
ndMenorah.jpg
04/09/2012
5 Julius Schnorr von Carolsfeld (1794–1872) http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Schnorr_v
on_Carolsfeld_Bibel_in_Bildern_1860_022.png
04/09/2012
6 Illustrators of the 1897 Bible Pictures and
What They Teach Us by Charles Foster /.
Public domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Foster_Bibl
e_Pictures_0064-
1_The_Water_Came_on_Pharaoh_and_His_Soldiers
.jpg
04/09/2012
7 A - Tamerlan / Public domain B - Autor
desconhecido / Public domain
A -
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Mount_Sin
ai.jpg B -
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Rembrandt
_Harmenszoon_van_Rijn-
_Moses_Smashing_the_Tables_of_the_Law_-
_detail.JPG
04/09/2012
39. Tabela de Imagens
n° do
slide
direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do
Acesso
8 Francesco Hayez (1791–1882) / Public
domain.
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Hayez_056.jpg
04/09/2012
9 Translated by Kordas / Creative
Commons Attribution-Share Alike 3.0
Unported license
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of_Israel_Map.svg
04/09/2012
10 A - Regno di Davide / RobertoReggi
/ Creative Commons Attribution-Share Alike
3.0 Unported license
B - Orazio Gentileschi /. Public domain.
A -
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of_Israel_1020_map.svg B -
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Orazio_ge
ntileschi_007_davide_e_golia_1_.jpg
04/09/2012
11 Autor desconhecido /. Public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jerusalem
_Ugglan_1.jpg
04/09/2012
12 Ash Crow, Original fresco : Alphonse Le
Henaff /. Creative Commons Attribution-
Share Alike 3.0 Unported, 2.5 Generic, 2.0
Generic and 1.0 Generic license.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:King_Salo
mon_of_Brittany.jpg
04/09/2012
13 Kingdoms of Israel and Judah map /
FinnWikiNo / Creative Commons Attribution-
Share Alike 3.0 Unported license.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Kingdoms_
of_Israel_and_Judah_map_830-es.svg
04/09/2012
15 Own work / Creative Commons Attribution-
Share Alike 3.0 Unported, 2.5 Generic, 2.0
Generic and 1.0 Generic license.
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i%27s_Babylonia_Locator_Map_1.svg
04/09/2012
40. Tabela de Imagens
n° do
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direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do
Acesso
16 (A )- : Elmendorf, Dwight Lathrop / Public
domain (B)- Francesco Hayez (1791–1882) /
Public domain.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Jerusalem
_temple_Mt_1912.jpg
04/09/2012
17 Jean Fouquet (1420–1480) /. Public domain http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Constructi
on_du_Temple_de_J%C3%A9rusalem.jpg
05/09/2012
18 gugganij /. Creative Commons Attribution-
Share Alike 3.0 Unported license.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Tel_Be%27
er_Sheva_Altar_2007041.JPG
05/09/2012
19 illustrators of the 1890 Holman Bible /.
Public domain.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Holman_T
able_of_Shew-Bread_Ark_Golden_Candlestick.jpg
05/09/2012
20 David Shankbone /. Creative
Commons Attribution 3.0 Unported license.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_Golde
n_Menorah_replica_in_Jerusalem.jpg
05/09/2012
21 illustrators of the 1890 Holman Bible /.
Public domain
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Holman_T
he_Altar_of_Incense.jpg?uselang=pt-br
05/09/2012
22 Alexandre-François Caminade / Le mariage
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http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Le_mariag
e_de_la_Vierge.jpg
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a_of_soloman_From_Jewish_Encyclopedia.jpg
05/09/2012
24 Suseno /. Creative Commons Attribution-
Share Alike 3.0 Unported license.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Ark-of-
covenant.jpg
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41. Tabela de Imagens
n° do
slide
direito da imagem como está ao lado da foto link do site onde se consegiu a informação Data do
Acesso
27 Beny Shlevich (Volland) /. Creative
Commons Attribution-Share Alike 2.0
Generic license.
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Shvua_has
efer_2005.jpg
05/09/2012
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