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INFECÇÃO EM ÚLCERAS NEUROPÁTICAS
CLASSIFICAÇÃO
DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO
ANTIBIOTICOTERAPIA
Matheus Schmidt Gomes de Oliveira
PRINCÍPIOS
- diagnóstico clínico-
• Observação dos sinais de infecção
• Classificação das infecções
– leve, moderada, grave
• Observação da procedência do paciente
– comunitário, relacionada a serviços de saúde, hospitalares
CLASSIFICAÇÕES
• Wagner
• Universidade do Texas
• S(AD)SAD
• Não avaliam
detalhadamente a
ocorrência de infecção
– Diferenciação ruim entre
quadros leves, moderados e
graves
• Não levam em conta sinais
sistêmicos de infecção
CLASSIFICAÇÕES
PEDIS
• Diferenciação entre
quadros leves,
moderados e graves
• Sinais sistêmicos de
infecção
• Correlação com o
patógeno encontrado
na úlcera infectada
PRINCÍPIOS
- diagnóstico etiológico-
• BUSCA DO AGENTE ETIOLÓGICO
• Materiais de interesse
– swab-nunca ! ! !
– punção de coleções, tec. profundos após limpeza SF, fragmentos de tecidos
• Transporte:
– Meios apropriados (tioglicolato), soro fisiológico estéril
• Exames:
– Coloração de Gram- secreções
– Culturas para bactérias aeróbias, anaeróbias, fungos e micobactérias
• Justificativa
– Infecções de rápida progressão nos diabéticos
– Maior índice de sucesso- acerto nas primeiras 24 hs
• Escolha empírica inicial
– Agentes etiológicos esperados
• Tipo de infecção, procedência do paciente-riscos para multirresistência
– Penetração adequada nos tecidos afetados: sinóvia, osso
– Bactericidas
• Concentração tecidual acima do MIC
– Poucos efeitos colaterais
• Terapia prolongada
– Agudas: 6 semanas
– Crônicas: 6 meses
PRINCÍPIOS
- antibioticoterapia empírica inicial-
DIRETRIZES BRASILEIRAS
Características da lesão Agentes mais prevalentes
Celulite, aparentemente sem lesão S. aureus, Streptococcus b hemolítico,
enterobacterias
Úlcera com sinais de infecção, sem uso prévio de
antibióticos
S. aureus, Streptococcus b hemolítico,
enterobacterias
Úlcera cronicamente com sinais de infecção e uso
prévio de antibióticos
S. aureus, Streptococcus b hemolítico,
enterobactérias
Úlcera com sinais de maceração S. aureus, Streptococcus b hemolítico,
enterobactérias, P. aeruginosa
Úlcera com sinais de infecção, sem melhora após
antibiótico terapia de amplo espectro
S. aureus, Staphylococcus spp. Coagulase-
negativos, enterobactérias, Entrerococcus spp., P.
aeruginosa, fungos
Necrose extensa, exsudado fétido S. aureus, Streptococcus b hemolítico,
enterobactérias, P. aeruginosa e outros não-
fermentadores, anaeróbios
TIPO DE INFECÇÃO TIPO DE PACIENTE TRATAMENTO
LEVE COMUNITÁRIA Cef.1
Amoxicilina + clavulanato
Clindamicina
RSS Fluoroquinolona
Clindamicina + FQ
MODERADA COMUNITÁRIA Moxifloxacino
Clindamicina+ FQ
Clindamicina+ Cef 3
RSS Ertapenem + Clinda
Pipe/Tazo+ Clinda
Glicop
GRAVE COMUNITÁRIA Ertapenem+ Glicop
Pipe/Tazo+ Glicop
RSS Glicop+ Carbapenêmicos
Glicop+ Aminogl
VOLUMEN 13, n1, supl 1, enero-marzo 2011
VIA DE ADMINISTRAÇÃO/ TEMPO
• Via oral
– infecções leves
– sensibilidade bacteriana
• Via endovenosa
– infecções moderadas, graves
– agentes multirresistentes
• Tempo de administração
– agudas: 6 semanas
– crônicas: 6 meses
CONTROLES
• Aspecto clínico
• Provas de atividade inflamatória
• Efeitos colaterais do uso prolongado de antibióticos
• Exames de imagem
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OBRIGADO!

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  • 1. INFECÇÃO EM ÚLCERAS NEUROPÁTICAS CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICO ETIOLÓGICO ANTIBIOTICOTERAPIA Matheus Schmidt Gomes de Oliveira
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5. PRINCÍPIOS - diagnóstico clínico- • Observação dos sinais de infecção • Classificação das infecções – leve, moderada, grave • Observação da procedência do paciente – comunitário, relacionada a serviços de saúde, hospitalares
  • 6. CLASSIFICAÇÕES • Wagner • Universidade do Texas • S(AD)SAD • Não avaliam detalhadamente a ocorrência de infecção – Diferenciação ruim entre quadros leves, moderados e graves • Não levam em conta sinais sistêmicos de infecção
  • 7. CLASSIFICAÇÕES PEDIS • Diferenciação entre quadros leves, moderados e graves • Sinais sistêmicos de infecção • Correlação com o patógeno encontrado na úlcera infectada
  • 8. PRINCÍPIOS - diagnóstico etiológico- • BUSCA DO AGENTE ETIOLÓGICO • Materiais de interesse – swab-nunca ! ! ! – punção de coleções, tec. profundos após limpeza SF, fragmentos de tecidos • Transporte: – Meios apropriados (tioglicolato), soro fisiológico estéril • Exames: – Coloração de Gram- secreções – Culturas para bactérias aeróbias, anaeróbias, fungos e micobactérias
  • 9. • Justificativa – Infecções de rápida progressão nos diabéticos – Maior índice de sucesso- acerto nas primeiras 24 hs • Escolha empírica inicial – Agentes etiológicos esperados • Tipo de infecção, procedência do paciente-riscos para multirresistência – Penetração adequada nos tecidos afetados: sinóvia, osso – Bactericidas • Concentração tecidual acima do MIC – Poucos efeitos colaterais • Terapia prolongada – Agudas: 6 semanas – Crônicas: 6 meses PRINCÍPIOS - antibioticoterapia empírica inicial-
  • 11. Características da lesão Agentes mais prevalentes Celulite, aparentemente sem lesão S. aureus, Streptococcus b hemolítico, enterobacterias Úlcera com sinais de infecção, sem uso prévio de antibióticos S. aureus, Streptococcus b hemolítico, enterobacterias Úlcera cronicamente com sinais de infecção e uso prévio de antibióticos S. aureus, Streptococcus b hemolítico, enterobactérias Úlcera com sinais de maceração S. aureus, Streptococcus b hemolítico, enterobactérias, P. aeruginosa Úlcera com sinais de infecção, sem melhora após antibiótico terapia de amplo espectro S. aureus, Staphylococcus spp. Coagulase- negativos, enterobactérias, Entrerococcus spp., P. aeruginosa, fungos Necrose extensa, exsudado fétido S. aureus, Streptococcus b hemolítico, enterobactérias, P. aeruginosa e outros não- fermentadores, anaeróbios
  • 12. TIPO DE INFECÇÃO TIPO DE PACIENTE TRATAMENTO LEVE COMUNITÁRIA Cef.1 Amoxicilina + clavulanato Clindamicina RSS Fluoroquinolona Clindamicina + FQ MODERADA COMUNITÁRIA Moxifloxacino Clindamicina+ FQ Clindamicina+ Cef 3 RSS Ertapenem + Clinda Pipe/Tazo+ Clinda Glicop GRAVE COMUNITÁRIA Ertapenem+ Glicop Pipe/Tazo+ Glicop RSS Glicop+ Carbapenêmicos Glicop+ Aminogl
  • 13. VOLUMEN 13, n1, supl 1, enero-marzo 2011
  • 14.
  • 15. VIA DE ADMINISTRAÇÃO/ TEMPO • Via oral – infecções leves – sensibilidade bacteriana • Via endovenosa – infecções moderadas, graves – agentes multirresistentes • Tempo de administração – agudas: 6 semanas – crônicas: 6 meses
  • 16. CONTROLES • Aspecto clínico • Provas de atividade inflamatória • Efeitos colaterais do uso prolongado de antibióticos • Exames de imagem
  • 17. ADJUVANTES • Curativos especiais • Oxigenioterapia hiperbárica