PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
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1. QUINHENTISMO BRASILEIRO
- Quando os portugueses
chegaram à Bahia, todas as
regiões brasileiras já eram
habitadas. A ocupação do
território aconteceu entre 12
mil e 16 mil anos antes,
segundo apontam, hoje,
vestígios em sítios
arqueológicos.
2. QUINHENTISMO BRASILEIRO
- Ainda assim, apenas quando
o Brasil é “descoberto”, em
1500, passa a ter uma
“existência real ” para o
restante da Europa.
- Nesse contexto, o marco
oficial da história da literatura
brasileira é a Carta a El-Rei
Dom Manuel sobre o
achamento do Brasil, de Pero
Vaz de Caminha. A literatura
ainda estava atrelada a
Portugal, e só se desvencilharia
muito tempo depois.
3. QUINHENTISMO BRASILEIRO
- Apesar das notícias
espetaculares que trazia, a
correspondência, depois de
lida por D. Manuel I, foi
confinada aos arquivos da
Torre do Tombo, em Lisboa,
por mais de três séculos, sem
que o público dela tomasse
conhecimento. Isso porque o
rei proibia a divulgação de
relatos de viagem, cartas
náuticas, documentos ou
mapas que revelassem a
localização das novas terras
encontradas pelos
navegadores portugueses.
4. QUINHENTISMO BRASILEIRO
- Graças à política de
sigilo da Coroa, a
população em geral
só teve conhecimento
da carta de Caminha
em 1817, quando
dela se publicou a
primeira versão
impressa.
5. LITERATURA INFORMATIVA
A carta de Caminha é uma das
principais manifestações daquilo
que ficou conhecida como
literatura de informação. Isso
porque os primeiros textos
“ brasileiros ” continham
informações dos viajantes e
missionários sobre a nova terra e
o homem brasileiro.
Esses documentos históricos
queriam informar sobre a
expansão marítima, as novas
terras, os povos descobertos.
Percebe-se também que esses
textos traduziam o
deslumbramento diante da
paisagem exótica e exuberante.
6. LITERATURA INFORMATIVA
A Carta de Pero Vaz de Caminha, descreve o
assombro do europeu diante da exuberância
das terras brasileiras.
7. LITERATURA INFORMATIVA
É importante ressaltar que “a chegada dos
europeus à América resultou numa das
maiores catástrofes demográficas da história
da humanidade. (...) Estima-se que, na época
da chegada de Cabral, houvesse entre 3
milhões e 4 milhões de indígenas no Brasil,
distribuídos em centenas de tribos. Três
séculos depois, em 1808, ano da chegada da
corte portuguesa de dom João ao Rio de
Janeiro, a população brasileira era ainda de
cerca de 3 milhões de habitantes, número
semelhante ao de 1500, mas a composição
havia se alterado drasticamente. A essa
altura, a maioria dos brasileiros era
constituída de brancos de ascendência
europeia ou de africanos e seus
descendentes. Os indígenas, por sua vez,
tinham sido vítimas de uma calamidade
demográfica: estavam reduzidos a cerca de
700 mil, aproximadamente 20% do seu
contingente original.”
9. LITERATURA INFORMATIVA
Fatores que contribuíram para o
aniquilamento dos indígenas brasileiros:
- Guerras promovidas pelos colonos
portugueses;
- Captura para uso como mão de obra
escrava em trabalhos pesados aos quais
não estavam acostumados;
- Perda dos territórios que ocupavam
antes de 1500;
- Introdução (com a chegada dos
portugueses e dos escravos africanos)
de doenças até então desconhecidas
entre os indígenas: gripe, varíola,
sarampo, rubéola, lepra, tuberculose,
febre amarela, malária;
- Introdução de animais domésticos como
bois, cavalos, cabras, porcos, galinhas
ajudou na transmissão de germes e
vírus.
10. LITERATURA FORMATIVA
Os jesuítas vieram para o
Brasil, a partir de 1549, a fim
de difundir a fé. Todo seu
trabalho se voltou para a
catequese. Esses religiosos
da Companhia de Jesus
formavam uma classe de
intelectuais, que inicialmente
se dedicou à catequese dos
índios e, depois, ao ensino
em colégios espalhados por
várias regiões do Brasil.
Textos literários desse
período, poesia e teatro, com
linguagem simples visavam à
propagação da fé.
11. JOSÉ DE ANCHIETA
Um dos maiores
representantes da
literatura desse
período, nasceu em
1534, na Espanha. De
família abastada,
recebeu uma educação
bastante completa, que
incluía o estudo do
latim desde os 7 anos
de idade.
12. JOSÉ DE ANCHIETA
Chegando a Portugal,
em 1548, passa a
frequentar um dos
melhores colégios do
país, no qual aprende
grego e hebraico, por
exemplo. (Educação do
Renascimento –
penetrar nos textos da
Bíblia e da
Antiguidade).
13. JOSÉ DE ANCHIETA
Em 1551, ingressa na
Companhia de Jesus. Ser jesuíta
passou, com o tempo, a
significar ser professor ou ser
um homem de vasta cultura.
Eles seriam os homens mais
cultos, os maiores humanistas e
educadores de toda a Idade
Moderna. Donos dos melhores
colégios e universidades da
Europa, os mestres da
aristocracia, confessores de reis,
mas, também, evangelizadores
dos pobres e dos povos dos
novos continentes descobertos.
14. JOSÉ DE ANCHIETA
Em 1553, com 19 anos
de idade, chega ao
Brasil. Em 1554, junta-
se a outros jesuítas
para fundar um colégio
em São Paulo de
Piratininga e ali torna-
se professor de latim
de outros jesuítas.
Anchieta dizia sempre
que viera para o Brasil
por causa dos índios e a
eles deveria devotar-se
em primeiro lugar.
15. JOSÉ DE ANCHIETA
Com seu conhecimento
da língua indígena (tupi,
tupinambá), passou a
ouvir confissões dos
índios. Em 1555, esboça
uma gramática do Tupi,
usada como material
didático para novos
jesuítas. Além disso,
escreveu o Diálogo da Fé,
uma espécie de
catecismo para os
missionários
introduzirem os índios na
doutrina cristã. Neles
lemos orações e textos
em tupi, retirados da
Bíblia.
16. TEOLOGIA HÍBRIDA
Ao transpor para o tupi a mensagem cristã, Anchieta
realizava adaptações que faziam com que ele saísse da
teologia tradicional da Igreja e criasse um esfera simbólica
que não era nem a do índio nem a dos europeus. Ele criava
uma teologia híbrida, usando o nome de divindades
indígenas para significar o Deus cristão.
17. JOSÉ DE ANCHIETA
TUPÃ – FORÇA
CÓSMICA – TROVÃO –
DEUS
DESCONSTRUÇÃO
COLONIZADORA:
A poesia de Anchieta
vai atacar de frente
elementos da cultura
tradicional dos índios,
como a antropofagia
e a comunicação com
os mortos, além do
curandeirismo e do
transe, que eram
encarados como
demoníacos.
18. JOSÉ DE ANCHIETA
A obra de Anchieta
conta com poesias em
latim, português,
espanhol e tupi. Além de
uma gramática, hinos,
sermões, poemas épicos
e religiosos, autos e
peças teatrais. Ele é
considerado o precursor
do teatro brasileiro.