Crise HídricaPrezado(a) Senhor(a),Escrevo-lhe esta carta para discutir soluções urgentes à grave crise hídrica que assola nosso país. Como demonstram os textos anexos, o Brasil, apesar de possuir grande volume de água doce, enfrenta problemas crônicos de abastecimento em grandes cidades, devido a péssima gestão dos recursos hídricos. É preciso investir em saneamento para reduzir as perdas na distribuição, que chegam a
Semelhante a Crise HídricaPrezado(a) Senhor(a),Escrevo-lhe esta carta para discutir soluções urgentes à grave crise hídrica que assola nosso país. Como demonstram os textos anexos, o Brasil, apesar de possuir grande volume de água doce, enfrenta problemas crônicos de abastecimento em grandes cidades, devido a péssima gestão dos recursos hídricos. É preciso investir em saneamento para reduzir as perdas na distribuição, que chegam a
Semelhante a Crise HídricaPrezado(a) Senhor(a),Escrevo-lhe esta carta para discutir soluções urgentes à grave crise hídrica que assola nosso país. Como demonstram os textos anexos, o Brasil, apesar de possuir grande volume de água doce, enfrenta problemas crônicos de abastecimento em grandes cidades, devido a péssima gestão dos recursos hídricos. É preciso investir em saneamento para reduzir as perdas na distribuição, que chegam a (20)
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Crise HídricaPrezado(a) Senhor(a),Escrevo-lhe esta carta para discutir soluções urgentes à grave crise hídrica que assola nosso país. Como demonstram os textos anexos, o Brasil, apesar de possuir grande volume de água doce, enfrenta problemas crônicos de abastecimento em grandes cidades, devido a péssima gestão dos recursos hídricos. É preciso investir em saneamento para reduzir as perdas na distribuição, que chegam a
1. Texto 1
Texto 2
“A água é o recurso natural mais abundante do planeta. De maneira quase onipresente, ela está
no dia a dia dos 7 bilhões de pessoas que habitam o planeta. Além de matar a sede, a água está nos
alimentos, nas roupas, nos carros e na revista que está nas suas mãos — se você está lendo a
reportagem em seu tablet, saiba também que muita água foi usada na fabricação do aparelho. Mas o
recurso mais fundamental para a sobrevivência dos seres humanos enfrenta uma crise de
abastecimento. Estima-se que cerca de 40% da população global viva hoje sob a situação de estresse
hídrico. Essas pessoas habitam regiões onde a oferta anual é inferior a 1 700 metros cúbicos de água
por habitante, limite mínimo considerado seguro pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesse
caso, a falta de água é frequente — e, para piorar, a perspectiva para o futuro é de maior escassez. De
acordo com estimativas do Instituto Internacional de Pesquisa de Política Alimentar, com sede em
Washington, até 2050 um total de 4,8 bilhões de pessoas estará em situação de estresse hídrico. Além
RedaCEM
9.3
Ano/Série: 9º ano Entrega: 12/03/2017
Tema: Crise Hídrica – Carta Argumentativa
2. de problemas para o consumo humano, esse cenário, caso se confirme, colocará em xeque safras
agrícolas e a produção industrial, uma vez que a água e o crescimento econômico caminham juntos. A
seca que atingiu os Estados Unidos no último verão — a mais severa e mais longa dos últimos 25 anos
— é uma espécie de prévia disso. A falta de chuvas engoliu 0,2 ponto do crescimento da economia
americana no segundo trimestre deste ano.
A diminuição da água no mundo é constante e, muitas vezes, silenciosa. Seus ruídos tendem a
ser percebidos apenas quando é tarde para agir. Das dez bacias hidrográficas mais densamente
povoadas do mundo, grupo que compreende os arredores de rios como o indiano Ganges e o chinês
Yang-tsé, cinco já são exploradas acima dos níveis considerados sustentáveis. Se nada mudar nas
próximas décadas, cerca de 45% de toda a riqueza global será produzida em regiões sujeitas ao estresse
hídrico. "Esse cenário terá impacto nas decisões de investimento e nos custos operacionais das
empresas, afetando a competitividade das regiões", afirma um estudo da Veolia, empresa francesa de
soluções ambientais.”
Fonte: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/populacao-falta-agua-recursos-hidricos-graves-problemas-economicos-politicos-
723513.shtml
Texto 3
“Imagine um país que detém, sozinho, 16% do total das reservas de água doce do planeta. Que
tem ao mesmo tempo o maior rio e o maior aquífero subterrâneo do mundo. Que, para causar inveja,
ainda apresenta índices recorde de chuva. Esse país existe. E, como você sabe, suas maiores cidades
sofrem racionamento de água.
O Brasil não usa nem 1% do seu potencial de água doce. Ainda assim, metrópoles como São
Paulo e Recife enfrentam colapso no abastecimento público. O que acontece? Segundo os especialistas,
o problema é só mau gerenciamento. “Temos rios degradados, índices de perda assustadores nas
companhias de água e um desperdício inconcebível por parte da população”, enumera José Almir Cirilo,
presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos, em Recife. É claro que o crescimento
desordenado das cidades ajuda a piorar. “Sem planejamento não há proteção de nascentes nem dos
reservatórios naturais. Isso custa caro para as companhias e para a sociedade, pois depois será preciso
despoluir a água ou trazê-la de outro lugar”, diz a coordenadora do Programa Nacional de Combate ao
Desperdício de Água, Claudia Albuquerque.
São Paulo, que este ano começou a racionar depois de apenas dois meses de seca, é um caso
exemplar. A cidade matou sua maior fonte de água, o Rio Tietê. Hoje, é obrigada a tirar metade do que
consome de uma bacia hidrográfica vizinha, a do Rio Piracicaba. A Companhia de Água e Saneamento
Básico de São Paulo (Sabesp) fornece a cada um dos 16 milhões de moradores da região metropolitana
370 litros de água por dia – o triplo do mínimo necessário para uso humano. Só que o desperdício na
rede de água chega a quase 40% – o equivalente à média brasileira –, enquanto o aceitável no mundo é
metade disso! Toda essa água escapa por furos nos canos, redes defeituosas carentes de manutenção e
por ligações clandestinas.
São Paulo joga fora, por dia, 1 bilhão de litros de água. Isso equivale ao volume da Represa de
Guarapiranga, um dos seus quatro reservatórios. Para compensar as perdas, há anos os depósitos são
explorados acima da recarga média – tira-se mais água por dia do que os rios e as barragens
conseguem repor. Deu no que deu.”
Fonte: super.abril.com.br/ciencia/
3. Proposta de Redação
Escreva uma carta argumentativa para um representante público com sugestões sobre como
melhorar a distribuição de água e como evitar crises hídricas no Brasil.
Instruções:
Ao assinar a carta, use apenas as iniciais de seu nome.