1) O documento discute a crise hídrica no Brasil e como o desmatamento, a agricultura e a pecuária estão afetando os recursos hídricos e os biomas brasileiros.
2) Grande parte da água doce do planeta está localizada no Brasil, mas o desmatamento está degradando bacias hidrográficas importantes como a Amazônia e o Pantanal.
3) A expansão da soja e do gado para pasto substitui vegetação nativa e ameaça o abastecimento de água.
1. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
Autogestão,
Conhecimento
e Controle Popular
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7. 97,5%
2,5%
Total Global
(água)
2,5% do Total Global
(água doce)
68,9%
Água doce
Água salgada
29,9%0,3% 0,9%
Geleiras e neves eternas
Águas subterrâneas
Rios e lagos
Solo, pântanos e geadas
Fonte: Plano Nacional de Recursos
Hídricos – Secretaria de Recursos
Hídricos do Ministério do
Meio Ambiente
Distribuição da água existente na Terra
2,5% do Total Global
(água doce)
0,3% 0,9%
Distribuição da água existente na Terra
8. Fonte: Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e Alimentação - FAO
Disponibilidade de água por habitante em milhares de m³
América do NorteAmérica do Norte
EuropaEuropa
ÁsiaÁsia
América LatinaAmérica Latina ÁfricaÁfrica
1950 2000
1950 2000
1950 2000
1950 2000
105m³ 28,3m³
1950 2000
37,2m³ 17,5m³
5,9m³ 4,1m³
9,6m³ 3,3m³
20,6m³ 5,1m³
Repare na queda de mais de 70% na América Latina e na África
Lute pela Água! Ela não é mercadoria.
1950 2000
1950 2000
1950 2000
1950 2000
105m³ 28,3m³
1950 2000
37,2m³ 17,5m³
5,9m³ 4,1m³
9,6m³ 3,3m³
20,6m³ 5,1m³
9. Hoje 1,8 bilhão de pessoas sofre por falta de água
- 5 milhões de mortes por ano.*
Em 2050 serão 9,2 bilhões de pessoas
e 50% sofrendo por falta de água*
*Fonte: FAO - Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e Alimentação
Hoje 1,8 bilhão de pessoas sofre por falta de água
- 5 milhões de mortes por ano.*
Em 2050 serão 9,2 bilhões de pessoas
e 50% sofrendo por falta de água*
Acesso percapita/dia
Algumas regiões da África 15 L/dia
São Paulo 200 L/ dia
Europa - 140 a 200 L/dia
Estados Unidos - 200 a 250 L/dia**
** Clarke & King, 2001
Acesso percapita/dia
Algumas regiões da África 15 L/dia
São Paulo 200 L/ dia
Europa - 140 a 200 L/dia
Estados Unidos - 200 a 250 L/dia**
10. Residencial
Fonte: Organização das Nações Unidas
para a Agricultura e Alimentação (FAO)
Uso da água no mundo
70%
22%
8%
Agricultura
Industrial
Uso da água no mundo
70%
22%
Agricultura
Industrial
Residencial
8%
11. Se o menor consumo é o residencial, por que
estão culpando as pessoas e as residências
pela crise de abastecimento de água?
Por que há uma
campanha enorme
pedindo para que as
pessoas economizem
água?
Por que as indústrias e
o agronegócio não são
responsabilizados?
70%
22%
8%
Agricultura
Industrial
70%
22%
Agricultura
Industrial
8%
ResidencialResidencial
13. Disponibilidade hídrica
**Fonte: Recursos Hídricos no Brasil e no Mundo - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 2001
Abundante: > m3/hab/ano*20.000
• Básica: > 2500 m3/hab/ano
• Pobre: < m3/hab/ano2500
• Crítica: < m3/hab/ano1500
Brasil: m3/hab/ano**+36.000
São Paulo: m3/hab/ano2.694
Pernambuco: m3/hab/ano1.270
Detém 12%*** a 16%
da água doce do planeta
***Fonte: Fatos e Tendências - http://arquivos.ana.gov.br/imprensa/publicacoes/fatosetendencias/edicao_2.pdf
*Fonte: Organização das Nações Unidas
14. Uso da água no Brasil
11% Animal
72%
Irrigação
7% Industrial
9% Urbano*
1% Rural
Fonte: Conjuntura de Recursos Hídricos no Brasil - www.ana.gov.br - 2010
*Urbano não é sinônimo de residen-
cial. Nesta classificação estão inclu-
sos todos os tipos de estabelecimen-
tos no meio urbano (shoppings,
faculdades, bancos, lojas, residênci-
as, lava-car, escritórios, restaurantes
etc.). Então o consumo residencial é
bem menor do que o que parece.
15. 1
2
12
7 4
8 5
116
9
3
10
01 Região Hidrográfica Amazônica
02 Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia
03 Região Hidrográfica do Paraguai
04 Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental
05 Região Hidrográfica Atlântico Leste
06 Região Hidrográfica do Paraná*
07 Região Hidrográfica do Parnaíba
08 Região Hidrográfica do São Francisco
09 Região Hidrográfica Atlântico Sul
10 Região Hidrográfica do Uruguai
11 Região Hidrográfica do Sudeste
12 Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental
Bacias Hidrográficas
* Bacia que abastece São Paulo, Matro Grosso do Sul,
Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina, Distrito Federal
16. O maior aquífero
do planeta!
Os dois maiores aquíferos do planetaOs dois maiores aquíferos do planeta
17. - VÍDEO
1
Alter do Chão
outubro/2010
Jornal Hoje - 06/10/2010 -http://www.youtube.com/watch?v=EyTvMfj2mVo
18. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
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BIOMASBIOMAS
22. Mapa das regiões políticas e grandes Regiões Hidrográficas do Brasil.
Quem controla esta riqueza natural?
1
2
12
7
4
8
5
11
6
9
3
10
NORTE
NORDESTE
CENTRO-OESTE
SUDESTE
SUL
01 Região Hidrográfica Amazônica
02 Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia
03 Região Hidrográfica do Paraguai
04 Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental
05 Região Hidrográfica Atlântico Leste
06 Região Hidrográfica do Paraná*
07 Região Hidrográfica do Parnaíba
08 Região Hidrográfica do São Francisco
09 Região Hidrográfica Atlântico Sul
10 Região Hidrográfica do Uruguai
11 Região Hidrográfica do Sudeste
12 Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Ocidental
Bacia Hidrográfica:
Região compreendida
entre divisores de água,
na qual toda a água aí pre-
cipitada escoa por um único
exutório*.
Fonte: Vocabulário básico de recur-
sos naturais e meio ambiente - ibge.
*Leito, rio ou várzea que recebe esta
água.
Água não é mercadoria.
NORTE
NORDESTE
CENTRO-OESTE
SUDESTE
SUL
23. Foto: Ibama em www.wwf.org.br
Estima-se que 18% da amazonia já
foi desmatada*
Estima-se que 18% da amazonia já
foi desmatada*
*fonte: http://www.greenpeace.org/brasil/pt/O-que-fazemos/Amazonia/
Maior abundância
e disponibilidade
- 80% das águas brasileiras
- Problemas de saneamento
1 - Bacia Hidrográfica da Amazônia1 - Bacia Hidrográfica da Amazônia
Maior abundância
e disponibilidade
- 80% das águas brasileiras
- Problemas de saneamento
26. Usina de Belo Monte - Rio Xingu - PA www.facebook.com/belomonteoficial
Opção por um tipo de
desenvolvimento que degrada
a natureza e as culturas indígenas
Opção por um tipo de
desenvolvimento que degrada
a natureza e as culturas indígenas
28. Expansão da pecuária e cultivo de soja no Centro-Oeste rumo ao Norte.
Estima-se que entre 15% a 40% do Pantanal já foi devastado.
Mas nas áreas de planalto, onde está a maior parte das nascentes
que abastecem o Pantanal, 59,3% da vegetação natural
foi devastada.
2. www.ibge.gov.br
Plantação de soja no Mato Grosso e pastagem
substituindo o bioma.
3. http://www.ecodebate.com.br/2009/06/04/40-do-pantanal-ja-foi-devastado/
4. http://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/
Estima-se que entre 15%² a 40%³ do Pantanal já foi devastado.
Mas nas áreas de planalto, onde está a maior parte das nascentes
que abastecem o Pantanal, 59,3% da vegetação natural
foi devastada.
48% da soja do Brasil é exportada
5. http://www.agricultura.pr.gov.br/arquivos/File/deral/Prognosticos/soja__2013_14.pdf
49% da área plantada em grãos do país.49% da área plantada em grãos do país.¹
48% da soja do Brasil é exportada
1. http://www.agricultura.gov.br/vegetal/culturas/soja
5
4
Plantação de soja no Mato Grosso e pastagem
substituindo o bioma.
29. CERRADO
** *2009 -https://www.ufmg.br/online/arquivos/028424.shtml
* 2010 www.ibge.gov.br
** www.cpac.embrapa.br/download/837/t
49%* a 60%*** desmatado
Instituto de Geociências - UFMG
Pastagem e campos de soja ocupando o bioma.
Das oito maiores bacias hidrográficas
brasileiras seis têm suas nascentes em
áreas do Cerrado.**
Abriga 40% da criação brasileira destinada
à exportação***
Região Hidrográfica do Tocantins-Araguaia
Região Hidrográfica do Paraguai
Região Hidrográfica Amazônica
Região Hidrográfica Atlântico Leste
Região Hidrográfica Atlântico Sul/Sudeste
Região Hidrográfica do Parnaíba
Região Hidrográfica do São Francisco
Região Hidrográfica do Paraná
Região Hidrográfica Atlântico Leste
22
1212
7
88
6633
7
55
Região Hidrográfica Atlântico Sul/Sudeste
11
O segundo maior bioma do Brasil
30. http://www.mma.gov.br/biomas/caatinga
Processo de
desertificação
CAATINGA
46%
do território desmatado
- 2009*
*
Desmatamento acumulado
Vegetação remanescente
Corpos d’água
Escassez de água,
falta de saneamento,
doenças de
veiculação hídrica
77 44
58 58
Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental
Bacia Hidrográfica do Atlântico Leste
Bacia Hidrográfica do Parnaíba
Bacia Hidrográfica do São Francisco
Escassez de água,
falta de saneamento,
doenças de
veiculação hídrica
Bacia Hidrográfica do Atlântico Nordeste Oriental
Bacia Hidrográfica do Atlântico Leste
Bacia Hidrográfica do Parnaíba
Bacia Hidrográfica do São Francisco
31. Mata Atlântica* 1500 Mata Atlântica* 2010 - 88%** desmatada
*www.micoleao.org.br
**www.ibge.gov.br
55
1111
99
1010
66
88
44
04 Região Hidrográfica Atlântico Nordeste Oriental
05 Região Hidrográfica Atlântico Leste
06 Região Hidrográfica do Paraná
08 Região Hidrográfica do São Francisco
09 Região Hidrográfica Atlântico Sul
10 Região Hidrográfica do Uruguai 11 Região Hidrográfica do Sudeste
Problemas:
adensamento populacional,
atividades agrícolas,
parque industrial
Problemas:
adensamento populacional,
atividades agrícolas,
parque industrial
Problemas:
adensamento populacional,
atividades agrícolas,
parque industrial
32. PAMPA
MATA
ATLÂNTICA
Fonte: Mapa de Biomas do Brasil - IBGE, 2004
Rio de Janeiro - esc. 1:5.000.000
REMANESCENTES
PROBIO - MMA (2007)
Limite Pampa
Campestre
Florestal
Transição
Água
Antrópico rural
Antrópico urbano
54%
Desmatado
2009
PAMPA
MATA
ATLÂNTICA
www.ibge.gov.br
*
*
99
1010
09 Região Hidrográfica Atlântico Sul
10 Região Hidrográfica do Uruguai
Problemas: atividades
agrícolas e industriais
Problemas: atividades
agrícolas e industriais
33. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
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Água virtualÁgua virtual
34. Média do uso residencial da água
30%
descarga em
vaso sanitário
20%
lavagem
de roupa
35%
higiene
pessoal
10%
cozinha e
água de beber
5%
limpeza
Águas cinzas
e água negra.
Estes termos
designam
respectivamente
as águas mais
fáceis de reaproveitar
e a que requer mais
complexidade no seu
tratamento.
Média do uso residencial da água
36. Exportação de Água - 2013
Carne
Bovina
1.499.903 toneladas
23.248.496.500 m3 de água
Suina
517.330 toneladas
3.052.247.000 m3 de água
Soja
Grão
42.796.103 toneladas
77.032.985.400 m3 de água
Oleo
1.362.382 toneladas
7.356.862.800 m3 de água
Farelo
12.173.343 toneladas
29.216.023.200 m3 de água
Milho
26.621.303 toneladas
24.198.764.427 m3 de água
Café
1.873.495 toneladas
37.469.901.600 m3 de água
Total 198.523.033.927 m3 de água
Dados das exportações: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
37. Exportação de Água - 2013
198.523.033.927m³ de água
=200 Sistemas Cantareira
Abasteceria a RMSP por 100 anos
*http://www2.ana.gov.br/Paginas/servicos/outorgaefiscalizacao/sistemacantareira.aspx
973,9 bilhões de litros*
BILHÕES
38. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
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Rios VoadoresRios Voadores
39. RIOS AÉREOS ou VOADORES
http://riosvoadores.com.br/
Outro efeito do
desmatamento é
a quebra dos rios
voadores, que
são originados
pela concentração
da evaporação da
água sobre a
Amazônia e o seu fluxo
em direção ao sul da
região, trazendo chuva
passando pelo Centro-
Oeste, Paraguai, São Paulo,
chegando até a Argentina.
42. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
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São PauloSão Paulo
43. E o estado de
São Paulo???
E o estado de
São Paulo???
44. Uso da água em São Paulo
3% Animal
37%
Industrial
1% Rural
22%
Irrigação
37%
Urbano*
3% Animal 1% Rural
Fonte: Conjuntura de Recursos Hídricos no Brasil - www.ana.gov.br - 2010
USO URBANO?USO URBANO?
Urbano não é sinônimo de residencial. Nesta
classificação estão inclusos todos os tipos de
estabelecimentos no meio urbano (shoppings,
faculdades, bancos, lojas, residências, lava-car,
escritórios, restaurantes etc.). Então o consumo
residencial é bem menor do que o que parece.
48. ÁGUA VIRTUAL
Shopping Cidade Jardim
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/08/1504804-juiz-embarga-complexo-de-luxo-em-construcao-na-marginal-pinheiros.shtml
De acordo com o juiz, as intervenções
em área permeável e com vegetação, na várzea do
rio Pinheiros e ao lado do parque Burle Marx,
geram potenciais impactos ambientais
e urbanísticos negativos de grande proporção.
De acordo com o juiz, as intervenções
em área permeável e com vegetação, na várzea do
rio Pinheiros e ao lado do parque Burle Marx,
geram potenciais impactos ambientais
e urbanísticos negativos de grande proporção.
49. Desde 2001 tentando despoluir, mas não conseguiu. Dinheiro público
investido e nenhum resultado positivo.
50. Pq. Augusta
Uma das últimas áreas verdes da região central de São Paulo.
No dia 04/03/2015 foi realizada sua reintegração de posse para a construção de
mais prédios, numa região em que há centenas de imóveis desocupados.
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/03/ativistas-protestam-contra-reintegracao-do-parque-augusta.html
51. Inventário Florestal da Vegetação Natural de São Paulo
Governo do estado de São Paulo - 2005
52. MONOCULTURA DE EUCALIPTOS
em São Paulo
DESERTO VERDE
1,2litro a 46,2litros* de água/dia por árvore,
dependendo da fisiologia da árvore e das
condições climáticas favoráveis à fotossíntese.*
*http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/eucalipto/arvore/CONTAG01_63_2572006132316.html
EucaliptosEucaliptos
53. DESERTO VERDE
Empobrecimento de nutrientes no solo, bem como seu ressecamento;
A desertificação de amplas áreas, pelos efeitos alelopáticos (químicas
liberadas pelas folhas e pelo ‘adubo’ de alguns eucaliptos) sobre outras
formas de vegetação e a
Conseqüente extinção da fauna;
A ocupação de extensas glebas de terra, que poderiam estar produzindo
alimentos;
A criação de empregos apenas durante a implantação do plantio, mesmo
assim para mão-de-obra desqualificada, com baixos salários, e o estímulo
ao êxodo rural e o conseqüente inchaço das metrópoles.
VIANA, Maurício B. O EUCALIPTO E OS EFEITOS AMBIENTAIS DO SEU PLANTIO EM ESCALA, 2004
Empobrecimento de nutrientes no solo, bem como seu ressecamento;
A desertificação de amplas áreas, pelos efeitos alelopáticos (químicas
liberadas pelas folhas e pelo ‘adubo’ de alguns eucaliptos) sobre outras
formas de vegetação e a
Conseqüente extinção da fauna;
A ocupação de extensas glebas de terra, que poderiam estar produzindo
alimentos;
A criação de empregos apenas durante a implantação do plantio, mesmo
assim para mão-de-obra desqualificada, com baixos salários, e o estímulo
ao êxodo rural e o conseqüente inchaço das metrópoles.
EucaliptosEucaliptos
54. Rio Tietê
Sud Menucci - Noroeste SP
Rio Tietê
Sud Menucci - Noroeste SP
No interior, áreas ainda protegidas
da degradação no interior paulista.
O rio por si só, num processo natural fez
sua própria despoluição depois de ter passado
pela Região Metropolitana de São Paulo,
local em que são jogados a maioria os dejetos,
esgotos e demais poluentes.
O próprio rio denuncia o estado e as empresas
demonstrando que basta parar de jogar
estes poluentes para que o rio se limpe naturalmente.
55. Mas é preciso tomar medidas
que mantenham os rios limpos.
Mas é preciso tomar medidas
que mantenham os rios limpos.
627Km de São Paulo627Km de São Paulo
56. Rio Tietê
São Paulo - SP
Já foram gastos R$3,6 bilhões
e deve consumir mais
de R$11 bilhões até 2020
Já foram gastos R$3,6 bilhões
e deve consumir mais
de R$11 bilhões até 2020
http://www.istoedinheiro.com.br/noticias/economia/20140417/bilhoes-rio-continua-sujo/147396.shtml
http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,sp-gasta-mais-r-1-bi-com-esgoto-no-tiete-imp-,1009365
Rio Tietê
São Paulo - SP
Despoluição - Início: 1992 - Continua
recebendo esgotos e dejetos industriais.
Despoluição - Início: 1992 - Continua
recebendo esgotos e dejetos industriais.
57. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
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Sol e
temperatura
Sol e
temperatura
58. Pesquisas e avisos são dados há décadas.
Terra
Adaptado de: http://www.e-escola.com.br/Ensino-Geografia/sistemasolar.htm
59. CICLO SOLAR
de gleissberg
CICLO SOLAR
de gleissberg
80 a 90 anos
de duração
80 a 90 anos
de duração
80 a 90 anos
de duração RIGOZO, N. R. Registros da atividade solar e de outros fenômenos
geofísicos em anéis de crescimento de árvore / N. R. Rigozo -
São José dos Campos: INPE, 1998.
*
*
*
60. Previsão de
35 a 45 anos
com redução
da chuva.
Efeito Noé
Efeito José
http://www.ciespcampinas.org.br/_libs/dwns/3226.pdf
Prof. Antonio Carlos Zuffo - Unicamp
Temperatura menor,
menos evaporação e
menos chuva.
2015
2025
2035
2045
2070
2080
2090
2005
2055
Temperatura maior,
mais evaporação e
mais chuva.
2105
Efeito Noé
Efeito José
CICLO SOLAR de gleissbergCICLO SOLAR de gleissberg
RIGOZO, N. R. Registros da atividade solar e de outros fenômenos
geofísicos em anéis de crescimento de árvore / N. R. Rigozo -
São José dos Campos: INPE, 1998.
*
*
*
61. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
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Autonomia, Conhecimento
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Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
Reservatórios
de água
Reservatórios
de água
62. SISTEMAS PRODUTORES DE ÁGUA - SABESP
1 Cantareira
2 Alto Tietê
3 Rio Claro
4 Rio Grande
5 Guarapiranga
6 Alto Cotia
7 Baixo Cotia
8 Ribeira da Estiva
Produção 2013 = 70 m³/s
63. 3 principais sistemas que abastecem a RMSP3 principais sistemas que abastecem a RMSP
65. Avanços da urbanização sobre os mananciais da RMSP
Expansão da urbanização na Região Metropolitana de São Paulo e fontes
de abastecimento de água. (Fonte: modificado de ISA, 2012)
Avanços da urbanização sobre os mananciais da RMSP
67. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
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e Controle Popular
Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
Sistema Cantareira
e interdependência da
bacia PCJ
Sistema Cantareira
e interdependência da
bacia PCJ
68. 70 cidades70 cidades
BACIA DO PCJBACIA DO PCJ
ÁGUAS DE SÃO PEDRO
ITU
CAMPO LIMPO PTA.JUNDIAÍ
JARINÚ
SÃO PEDRO
PEDRA BELA
PIRACICABA
SALTO
PAULÍNIA
ITATIBA
CAMPINAS
CAPIVARI
TUIUTI
TORRINHA
IPEÚNA
RIO CLARO
VALINHOS
JOANÓPOLIS
NAZARÉ PAULISTA
SUMARÉ
LOUVEIRA
PIRACAIA
COSMÓPOLIS
VINHEDO
LIMEIRA
VÁRZEA PAULISTA
RAFARD
MONTE ALEGRE DO SUL
MOMBUCA
SALTINHO
SANTA GERTRUDES
MAIRIPORÃ
CHARQUEADA
ITIRAPINA
NAZARÉ PAULISTA
NAZARÉ PAULISTA
MOGI MIRIM
EXTREMA - MG
ITAPEVA - MG
CAMANDUCAIA - MG
TOLEDO - MG
SAPUCAÍ MIRIM - MG
PEDREIRA
SOCORRO
69. Sistema Cantareira e Bacia Hidrogáfica PCJ
(Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí)
ANA
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
70. ANA
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
ANA
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
1
2
Sistema Cantareira e Bacia Hidrogáfica PCJ
(Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí)
72. Concessão a partir de 2007
para vender o tratamento da água
e esgoto à população.
3º protesto em Itu contra a crise
de abastecimento - 29/09/2014*
*http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/09/1524482-protesto-contra-falta-de-agua-reune-400-pessoas-na-cidade-de-itu-sp.shtml
«55 DIAS DE TORNEIRAS SECAS»
15/11/2014 http://ponte.org/nao-beba-agua-beba-cerveja/
10 meses de racionamento de água
73. R$30 milhões para obra de adutora
dos Ribeirões Mombaça e Pau D’alho até
a ETA 1 - 22,5km.
objetivo: + 280 l/s de aumento no
abastecimento.
Mais do que foi feito em 40 anos (incluindo
os 7 anos da própria empresa).
74. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
Campo Limpo Pta.
Base Popular
Organização
Campo Limpo Pta.
Base Popular
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Represa Jaguary/Jacaréi - foto: Sabesp - fev/2014 - 19,8% do volume
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Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
Região de JundiaíRegião de Jundiaí
75. foto: dedoverde.com.br
Serra do Japi - Jundiaí
Tombada em 1983 pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico
Arqueológico, Artístico e Turístico – CONDEPHAAT, da Secretaria de Estado
da Cultura e, pela Unesco, reconhecida em 1992 como uma das reservas
mundiais da biosfera.*
*http://g1.globo.com/sao-paulo/sorocaba-jundiai/noticia/2013/06/serra-do-japi-e-referencia-em-biodiversidade-no-interior-de-sp.html
Serra do Japi - Jundiaí
76. Japi
em tupi-guarani significa nascente de rios
Serra do Japi - Jundiaí
foto: http://www.bioventura.com.br/japi.html
Serra do Japi - Jundiaí
Mais de 20 leis a defendem, mesmo assim os
ataques de interesses imobiliários aumentaram
nos últimos cinco anos.
Mais de 20 leis a defendem, mesmo assim os
ataques de interesses imobiliários aumentaram
nos últimos cinco anos.*
*http://dedoverde.com.br/japi/wp/?page_id=182
81. Jundiaí
Campo Limpo Paulista
Várzea Paulista
Jundiaí
Campo Limpo Paulista
Várzea Paulista
Algumas das cidades abastecidas
pelo rio Jundiaí
Empresa Mista
com acionistas
Empresa Mista
com acionistas
Empresa Mista
com acionistas
Empresa Mista
com acionistas
Algumas das cidades abastecidas
pelo rio Jundiaí
Bacia Hidrogáfica PCJ
82. JundiaíJundiaí
Sistema CantareiraSistema Cantareira
Disputa de água entre as
empresas da região da
Bacia PCJ e da RMSP entre si.
A população, por enquanto,
não tem poder de decisão
sobre o uso da água.
BACIA PCJBACIA PCJ
BACIA PCJBACIA PCJ
Disputa de água entre as
empresas da região da
Bacia PCJ e da RMSP entre si.
A população, por enquanto,
não tem poder de decisão
sobre o uso da água.
83. IaraIara
Projeto da Sabesp
parado há 3 anos, pronto,
de barragem no rio
Jundiaí, entre
Campo Limpo Paulista
e Atibaia.
Projeto da Sabesp
parado há 3 anos, pronto,
de barragem no rio
Jundiaí, entre
Campo Limpo Paulista
e Atibaia.
A população local se
mobilizou para que o
projeto não fosse efetivado,
pois causaria danos
ambientais e sociais
às pessoas e à região.
A barragem ficaria acima
do nível de Campo Limpo
Paulista, colocando em
risco a população da cidade.
A população local se
mobilizou para que o
projeto não fosse efetivado,
pois causaria danos
ambientais e sociais
às pessoas e à região.
A barragem ficaria acima
do nível de Campo Limpo
Paulista, colocando em
risco a população da cidade.
84. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
Campo Limpo Pta.
Base Popular
Organização
Campo Limpo Pta.
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Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
Responsáveis pela falta
de água
Responsáveis pela falta
de água
89. fonte: Relatório da Diretoria Econômico Financeira
e de Relações com Investidores da Sabesp, março de 2014
DIVISÃO DE AÇÕES DA SABESP
Estado de São Paulo
Bolsa de Valores
de São Paulo
Bolsa de Valores
de Nova Iorque
91. 2003 2013
lucro líquido
R$13,11 bilhõesR$13,11 bilhões
lucro líquido
fonte: Relatório da Diretoria Econômico Financeira
e de Relações com Investidores da Sabesp, março de 2014
92. DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
SISTEMA CANTAREIRA - 2003/2014
adptado de: http://super.abril.com.br/crise-agua/ofundodopoco.shtml
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
DISPONIBILIDADE DE ÁGUA NO
SISTEMA CANTAREIRA - 2003/2014
Volume morto
abaixo de zero
93. 2003 2013
lucro
R$4,37 bilhõesR$4,37 bilhões
para acionistaspara acionistas
lucro
fonte: Relatório da Diretoria Econômico Financeira
e de Relações com Investidores da Sabesp, março de 2014
95. em 2013
remessa máxima de 25%
para os acionistas.
lucroestatuto da sabesp:
Chegou a 60,5%Chegou a 60,5%
de 833mi - 504,1mide 833mi - 504,1mi
fonte: Relatório da Diretoria Econômico Financeira
e de Relações com Investidores da Sabesp, março de 2014
lucroremessa máxima de 25%
para os acionistas.
em 2013
103. Perdas com vazamentos
2013 - 31% da água
tratada foi perdida
51% das tubulações têm mais de 30 anos
fonte: Sabesp
104. BANHEIRO DA ESTAÇÃO LUZ INTERDITADO TODOS OS DIAS POR
FALTA DE ÁGUA, DESDE 2014.
SEGUNDO INFORMAÇÕES DE FUNCIONÁRIOS COMEÇA ÀS 20H
OS FUNCIONÁRIOS FICAM SEM ÁGUA ATÉ PRA BEBER
E OS USUÁRIOS NÃO PODEM USAR O BANHEIRO.
SOUBEMOS QUE NA LAPA COMEÇA 15H.
BANHEIRO DA ESTAÇÃO LUZ INTERDITADO TODOS OS DIAS POR
FALTA DE ÁGUA, DESDE 2014.
SEGUNDO INFORMAÇÕES DE FUNCIONÁRIOS COMEÇA ÀS 20H
OS FUNCIONÁRIOS FICAM SEM ÁGUA ATÉ PRA BEBER
E OS USUÁRIOS NÃO PODEM USAR O BANHEIRO.
SOUBEMOS QUE NA LAPA COMEÇA 15H.
SITUAÇÃO EM NOVEMBRO DE 2014
105. Moradores da Vila São Pedro, na zona sul de São Paulo, enchem baldes de água
em caminhão-pipa, no sexto dia de falta de água na região. As torneiras das casas
localizadas nas ruas Niderau Felix Machado e Domingos Luiz Bueno estão secas desde
o dia 08/10/14.*
*http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2014/10/14/imagens-do-dia---14-de-outubro-de-2014.htm#fotoNav=16
111. Enquanto a população recebe multa e
e aumento na conta, eles recebem
descontos de até 75% e pagam menos
de R$ 7,00 por m³ de água.
Enquanto a população recebe multa e
e aumento na conta, eles recebem
descontos de até 75% e pagam menos
de R$ 7,00 por m³ de água.
A tarifa comercial
comum é R$13,00.
Eles consomem mais
e pagam menos.*
Imagem adaptada de:
www.facebook.com/contadagua
*http://brasil.elpais.com/brasil/2015/03/10/politica/1425995085_248814.html
113. Estado de Calamidade Pública
Ocorrência de pelo menos 02 tipos de danos, dentre os
03 previstos.
DANOS
HUMANOS
MATERIAIS
AMBIENTAIS
Não espere que a Sabesp ou outra empresa, pública ou
privada, o prefeito ou governador decidam sobre a dor
ou sofrimento que você e sua comunidade estão sentindo.
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
114. Não aguarde o Estado decidir quando estaremos
no estado de Calamidade Pública. O povo organizado
é que precisa decidir isso.
Estado de Calamidade Pública
- Situação de alteração intensa e grave das
condições de normalidade em um determinado
município, estado ou região, decretada em razão
de desastre, comprometendo substancialmente
suacapacidadederesposta;
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
115. Organize-se em coletivo com sua comunidade,
bairro, região. Fique atento ao que os movimentos
organizados estão divulgando.
- Prejuízos econômicos públicos que ultrapassam
2,77% da receita corrente líquida anual do
Município, do Distrito Federal ou do Estado
atingido;
- Prejuízos econômicos privados que ultrapassem
8,33% da receita corrente líquida anual do
Município, do Distrito Federal ou do Estado
atingido.
ou
Estado de Calamidade Pública - Nível 1
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
116. Organize-se em coletivo com sua comunidade,
bairro, região. Fique atento ao que os movimentos
organizados estão divulgando.
Estado de Calamidade Pública - Nível 1
- Danos Humanos: de um a nove mortos; e/ou até 99
pessoasafetadas.
- Danos Materiais: de um a nove instalações públicas de
saúde, de ensino ou prestadoras de outros serviços
danificadas ou destruídas; e/ou de uma a nove unidades
habitacionais danificadas ou destruídas; e/ou de uma a
nove obras de infraestrutura danificadas ou destruídas;
e/ou de uma a nove instalações públicas de uso
comunitáriodanificadasoudestruídas.
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
117. Tome as atitudes necessárias para não passar
por dificuldades graças às empresas e ao governo.
Estado de Calamidade Pública - Nível 1
- Danos Ambientais: poluição ou contaminação, recuperável
em curto prazo, do ar, da água ou do solo, prejudicando a saúde
e o abastecimento de 10% a 20% da população de municípios
com até dez mil habitantes e de 5% a 10% da população de
municípios com mais dez mil habitantes; e/ou diminuição ou
exaurimento* sazonal e temporário da água, prejudicando o
abastecimento de 10% a 20% da população de municípios
com até dez mil habitantes e de 5% a 10% da população de
municípios com mais de 10.000 habitantes; e/ou destruição
de até 40% de Parques, Áreas de Proteção Ambiental e Áreas
de Preservação Permanente Nacionais, Estaduais ou
Municipais.
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
118. Faltar água da rua em sua residência por um dia inteiro
já é motivo de séria preocupação. O estado de Calamidade
Pública é o povo organizado que precisa decidir.
- Prejuízos econômicos públicos que ultrapassam
8,33% da receita corrente líquida anual do
Município, do Distrito Federal ou do Estado
atingido;
- Prejuízos econômicos privados que ultrapassem
24,93% da receita corrente líquida anual do
Município, do Distrito Federal ou do Estado
atingido.
ou
Estado de Calamidade Pública - Nível 2
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
119. Fique atento ao que os movimentos
organizados estão divulgando.
Estado de Calamidade Pública - Nível 2
- Danos Humanos: dez ou mais mortos; e/ou 100 ou mais
pessoasafetadas.
- Danos Materiais: dez ou mais instalações públicas de
saúde, de ensino ou prestadoras de outros serviços
danificadas ou destruídas; e/ou dez ou mais unidades
habitacionais danificadas ou destruídas; e/ou dez ou mais
obrasdeinfraestruturadanificadaoudestruídas;e/oudez
ou mais instalações públicas de uso comunitário
danificadasoudestruídas.
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
120. Não espere por aqueles que causaram danos à
você e sua comunidade. Não se guie por eles, guie-se
pelo coletivo à que faz parte. Lute em rede.
Estado de Calamidade Pública - Nível 2
-DanosAmbientais:poluiçãoecontaminaçãorecuperávelem
médioelongoprazodoar,daáguaoudosolo,prejudicandoa
saúde e o abastecimento de mais de 20% da população de
municípios com até 10.000 habitantes e de mais de 10% da
populaçãodemunicípioscommaisde10.000habitantes;e/ou
diminuição ou exaurimento a longo prazo da água,
prejudicando o abastecimento de mais de 20% da população
de municípios com até 10.000 habitantes e de mais de 10% da
populaçãodemunicípioscommaisde10.000habitantes;e/ou
destruição de mais de 40% de parques, áreas de proteção
ambiental e áreas de preservação permanente nacionais,
estaduaisoumunicipais.
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
121. - Tomar o uso da propriedade privada, assegurando-se ao proprietário indenização ulterior na hipó-
tese de ocorrência de danos à propriedade requisitada, visando à utilização de águas superficiais e
subterrâneasdecorrentesdeoutorgasparticularesexistentesnoMunicípio/Estado/Região;
- Exigir junto ao Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado de São Paulo – DAEE a suspen-
são das outorgas de direito de uso de águas expedidos para particulares, cujas vazões sejam signifi-
cativas,eaconcomitanteoutorga,enquantodurarasituaçãodecalamidadepública;
- Instar a concessionária de água a captar a água desses reservatórios (águas subterrâneas ou super-
ficiais) para distribuição e abastecimento público, seja por meio dos reservatórios públicos já exis-
tentes, seja por transporte com caminhões pipa e, ainda, transposição para as estações de tratamen-
todeáguamaispróximasatendidososatosadministrativospararegulamentararequisiçãoadminis-
trativa;
- Proibir qualquer autorização, licença, alvará ou liberação de qualquer novo empreendimento imo-
biliário, de qualquer natureza e sob qualquer denominação, sejam loteamentos urbanos ou rurais,
abertos ou fechados, residenciais ou industriais, decorrentes de parcelamento ou desmembramen-
to do solo ou caracterizações como condomínios verticais ou horizontais ou incorporações imobiliá-
rias,enquantonãoseregularizarminimamenteaofertadeabastecimentodeáguadoMunicípio;
Algumas das consequências necessárias
do estado de Calamidade Pública
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
122. - Observar, na execução e implantação de obras emergenciais, toda a legislação ambiental pertinen-
te (leis, portarias e resoluções dos órgãos ambientais competentes), bem como as necessárias licen-
ças (prévia, de instalação e operação), outorgas, estudos e relatórios de impactos ambientais, e qua-
isqueroutrosprocedimentosaplicáveis;
- Rever as "tratativas" com particulares para captação de águas haja vista a desnecessidade de qual-
quer acordo ou anuência desses particulares diante da prevalência do interesse público sobre o pri-
vadoedopodersupremodoprópriopovo;
- Zelar pelo princípio da impessoalidade, haja vista a existência de dezenas de outorgas a particula-
res que podem ser suspensas, revogadas ou limitadas, especialmente aquelas cujas autorizações de
usojáexpiraram,conformetabelasapresentadaspeloDAEE;
- Implementar ampla e efetiva fiscalização sobre os pontos de captação de água irregulares, cujas
outorgas estão vencidas, bem como sobre pontos clandestinos, viabilizando-se até mesmo a rever-
sãodasoutorgasparaoMunicípio,semprejuízodeaplicaçãodesançõescabíveis.
Algumas das consequências necessárias
do estado de Calamidade Pública
Fonte: http://www.integracao.gov.br/c/document_library/get_file?uuid=ef4651d8-e5dd-4113-b133-ec13508e19bd
123. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
Campo Limpo Pta.
Base Popular
Organização
Campo Limpo Pta.
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Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
HISTÓRICOHISTÓRICO
133. ANA
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
06 março de 2001
31 dezembro de 2002
01 janeiro de 2003
30 de março de 2006
----
01 janeiro de 2003
31 dezembro de 2010
01 janeiro de 2007
31 dezembro de 2010
01 janeiro de 2011
31 dezembro de 2014
01 janeiro de 2015
...
01 janeiro de 2011
31 dezembro de 2014
01 janeiro de 2003
31 dezembro de 2006
01 janeiro de 2015
...
ATUAL
GOV. ESTADUAL
GOV. FEDERAL
MANDATOS
ATUAL
134. Crise da ÁGUACrise da ÁGUA
Campo Limpo Pta.
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Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
Autonomia, Conhecimento
e Controle Popular
Conflito de
interesses
Conflito de
interesses
137. Praticar a
- Democracia Direta,
- Assembleia Popular para superar
a representatividade que apenas representa
o interesse privado.
Se organizar em rede
para lutar
138. Mobilização através de
- Movimentos Sociais autônomos;
- Comitês de Bairros/Regiões;
- Fragmentar e compartilhar o poder;
É preciso superar a política tradicional, sua hierarquização, represen-
tatividade, concentração de poder, inversão de valores, todas estas
formas na política já demonstraram que não é assim que resolveremos
nossos problemas;
Se organizar em rede
para lutar
139. Na crise de abastecimento de água,
o próprio povo precisa aplicar a
decretação do estado de calamidade
pública e suas respectivas práticas em
relação à água na crise de abastecimento;
Não esperar pelos administradores
públicos, pelo Estado, decretarem;
Se organizar em rede
para lutar
140. Composição da diretoria dos Comitês
de Bacias Hidrográgicas em SP - BACIA DO PCJ
1/3
sociedade
civil
1/3
estado
1/3
municípios
=
Comitês PCJ
Esta é uma das bacias hidrográficas do estado de São Paulo.
Cobre cidades como Campinas, Itú, Salto, Jundiaí, Campo Limpo Paulista e Várzea Pta.
2/3
Estado
com maioria de
empresas interessadas
1/3
http://comitespcj.org.br/index.php?option=com_content&view=article&id=256&Itemid=354
Empresas diretamente interessadas no uso
comercial da água.
Empresas diretamente interessadas no uso
comercial da água.
Não dá pra confiar.
Não há epresentatividade
para o uso residencial,
para o usuário comum
e nem há confiança
para que este tipo
de organização tome
decisões sobre
a nossa água de
maneira imparcial,
um bem natural que
não é mercadoria.
141. Atividades práticas autônomas e formação
sobre nossas reivindicações.
A (des)educação deles aí abaixo tem apenas a finalidade
de nos controlar, o Estado e as empresas são o mesmo grupo,
a eles não interessa nossa autonomia.
Se organizar em rede
para lutar
143. ANA
AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS
Não se submeter à instituições que
estão à serviço do interesse privado
São instituições ou empresas públicas ou privadas que não se
comprometem em atender ao interesse público, não é isso que está na
mente dos homens e mulheres com poder de decisão sobre elas.
Se organizar em rede
para lutar
144. Se organizar em rede
para lutar
Controle e Autogestão dos trabalhadores
e da população sobre as empresas e órgãos
públicos que lidam com a água;
DAAE
DAE
SAAE
e DEMAIS EMPRESAS
PÚBLICAS OU PRIVADAS
145.
146. Mapeamento para controlar:
- estações de abastecimento;
- nascentes;
- tratamento de esgoto;
- empresas que usam a água como
sua principal matéria prima;
Se organizar em rede
para lutar
147. Alternativas e autonomia na
distribuição e armazenamento de água;
Tornar pública todas as empresas que
lidam com tratamento de água e esgoto;
Se organizar em rede
para lutar
149. Lute pela água!
Ela não é mercadoria.
Não vá passar sede ou apuros
por causa de empresário
ou governo. Eles não estão
nem aí pra ti, pra tua
comunidade.
Lute pela água!
Ela não é mercadoria.
Não vá passar sede ou apuros
por causa de empresário
ou governo. Eles não estão
nem aí pra ti, pra tua
comunidade.