Os cuidados paliativos no Brasil começaram na década de 1980 e têm progredido gradualmente desde então, com o surgimento de serviços em várias cidades e a criação de associações como a ABCP em 1997. Ainda é um movimento incipiente no Brasil em comparação a outros países, mas vem ganhando importância, com marcos como a regulamentação do uso de opioides em 2002 e a criação de políticas nacionais em 2013.
2. MARCOS NO DESENVOLVIMENTO DOS
CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL
A história dos Cuidados Paliativos no Brasil é recente, iniciado na
década de 1980.
O movimento dos Cuidados Paliativos no Brasil vem apresentando
avanços progressivos, inclusive com aumento quantitativo de
unidades de saúde que têm empreendido os princípios filosóficos
dos cuidados paliativos/movimento hospice.
No Brasil, os Cuidados Paliativos têm conquistado seu espaço
gradativamente, apesar de ainda bastante incipiente em
comparação com outros países.
3. MARCOS NO DESENVOLVIMENTO DOS
CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL
Os primeiros serviços de Cuidados Paliativos começaram a surgir na
década de 1980, em Porto Alegre- RS (1983), e depois no Rio de
Janeiro, por meio do Instituto Nacional do Câncer (1989), seguidos
por serviços na cidade de Londrina-PR, Florianópolis-SC, e Jaú,
interior de São Paulo, este último considerado a primeira enfermaria
de Cuidados Paliativos.
Outro destaque foi a Criação da Associação Brasileira de Cuidados
Paliativos (ABCP), sediada na cidade de São Paulo, no ano de
1997. O objetivo primordial dessa associação é de oferecer espaço
para criação de diretrizes para a implantação da filosofia hospice no
Brasil.
4. MARCOS NO DESENVOLVIMENTO DOS
CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL
Em 1998, INCA inaugurou um prédio exclusivo para atender aos
pacientes elegíveis para Cuidados Paliativos, conhecido como
unidade IV.
Esse serviço oferece 56 leitos de enfermaria, pronto atendimento,
ambulatório e internação domiciliar, com recursos e princípios
direcionados pela filosofia hospice.
Em 2000 foi criado o Programa do Hospital do Servidor Público
Estadual de São Paulo, incialmente com atendimento domiciliar a
pacientes com câncer metastático, e, a partir de 2003, com uma
enfermaria exclusiva para o atendimento de pacientes elegíveis para
Cuidados Paliativos.
5. MARCOS NO DESENVOLVIMENTO DOS
CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL
Em 2002, o Ministério da Saúde menciona os Cuidados Paliativos
nos serviços de Oncologia ao publicar a Portaria nº 859/2002 sobre
disponibilidade de opioides. Essa portaria foi revogada pela Portaria
nº1.083/2012, que Aprova o Protocolo Clínico de Diretrizes
Terapêuticas da Dor Crônica.
Em 2004 foi inaugurado o Hospice do Hospital do Servidor Público
Municipal de São Paulo, o primeiro a usar a denominação Hospice
no Brasil.
Nesse mesmo ano, o INCA realizou o I Congresso Internacional de
Cuidados Paliativos e Dor na cidade do Rio de Janeiro.
6. MARCOS NO DESENVOLVIMENTO DOS
CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL
Em 2005, ocorreu a fundação da ANCP – Academia Nacional de
Cuidados Paliativos na cidade de São Paulo. Tinha como finalidade
promover o ensino e a prática dos Cuidados Paliativos com
qualidade no Brasil e estender os princípios filosóficos do movimento
hospice.
Em 2006, o Ministério da Saúde, por meio da Portaria nº 3.150/2006,
institui a Câmara Técnica em Controle da Dor e Cuidados Paliativos.
No ano de 2010, foi lançada a primeira edição do Manual de
Cuidados Paliativos produzido pela ANCP. Em 2013, foi lançada a
segunda edição deste manual.
7. MARCOS NO DESENVOLVIMENTO DOS
CUIDADOS PALIATIVOS NO BRASIL
Em 2013, foi publicado pelo Ministério da Saúde, o Caderno da
Atenção Domiciliar nº2, e no bojo das discussões, traz as diretrizes e
orientações acerca dos Cuidados Paliativos na Atenção Domiciliar
por meio do Programa Melhor em Casa.
No mesmo ano, o Ministério da Saúde institui por meio da Portaria
Nº 874/2013 a Política Nacional para a Prevenção e Controle do
Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças
Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
8. REFERÊNCIAS
SILVA, Rudval Souza da; AMARAL, Juliana Bezerra do; MALAGUTTI, William. Enfermagem em
cuidados paliativos: cuidando para uma boa morte. São Paulo: Martinari, 2019, 418p.