O documento discute as deficiências estruturais da agricultura portuguesa, incluindo a estrutura fundiária fragmentada, o envelhecimento dos agricultores e a falta de qualificações. Também aborda problemas na gestão dos solos e na falta de organização das redes de distribuição e comercialização.
1. Escola EB 2,3/S. de São Sebastião de Mértola
Ano Letivo 2012/2013
Trabalho elaborado por: Luís Caetano nº9
Rosa Maria nº15
Disciplina: Geografia A
Professora: Maria Gomes
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4. A estrutura fundiária é o modo como se organizam os prédios rústicos, os
caminhos, as linhas de água e as benfeitorias no mundo rural.
Em Portugal, a estrutura fundiária apresenta maioritariamente explorações de
pequena dimensão.
O fracionamento da propriedade é um obstáculo ao desenvolvimento da agricultura. Existe
uma grande diferença entre dimensão média das explorações do Norte e do Sul de
Portugal. No Norte as pequenas explorações têm como finalidade o autoconsumo,
enquanto no Sul as grandes explorações têm como objetivo a venda dos produtos.
De um modo geral, o número de explorações tem vindo a diminuir, contrastando
com o aumento da dimensão média das explorações (11,4 ha em 2005).
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ESTRUTURA FUNDIÁRIA
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SOLUÇÃO
Entende-se por emparcelamento o agrupamento de pequenas parcelas, de forma a
constituir conjuntos mais vastos que viabilizem a introdução de tecnologias modernas, para
que aumente o rendimento e a produtividade.
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A mão de obra provém
maioritariamente do agregado
doméstico do produtor.
O trabalho é igualmente
repartido entre homens e
mulheres.
CARATERÍSTICAS DOS PRODUTORES AGRÍCOLAS (2/5)
Os produtores agrícola
contribuem com a maior parte
do volume do trabalho.
Baixo nível de instrução e
qualificação profissional.
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Por um lado, a percentagem de produtores mais jovens tem vindo a diminuir,
enquanto que a percentagem de produtores com 65 anos ou mais tem vindo a
aumentar.
Duplo
envelhecimento
CARATERÍSTICAS DOS PRODUTORES AGRÍCOLAS (4/5)
Entrave a inovação e modernização do setor
Reduzido
rendimento
agrícola
Fraca
produtividade
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CARATERÍSTICAS DOS PRODUTORES AGRÍCOLAS (5/5)
Os agricultores e as suas famílias exercem
atividades fora das explorações agrícolas,
dando origem a situações de…
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GESTÃO E UTILIZAÇÃO DOS SOLOS (1/2)
Em Portugal não abundam solos de boa qualidade por isso é importante saber geri-los
racional e criteriosamente para que se preservem.
Existem, no entanto, alguns problemas dessa ordem:
Ocupação urbana de solos de elevada capacidade agrícola;
Desajustamento entre a utilização dos solos e das culturas que nele se praticam;
O recurso a sistemas intensivos;
Utilização excessiva de produtos químicos (pesticidas, herbicidas, fertilizantes);
Pousios absolutos.
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GESTÃO E UTILIZAÇÃO DOS SOLOS (2/2)
• O desajustamento entre a utilização dos solos e das culturas que nele se praticam
tem consequências como a redução dos rendimentos e das produções e a
degradação dos solos.
• O recurso a sistemas intensivos leva à utilização de regimes de monocultura,
empobrecendo os solos e tornando-os menos produtivos.
• A utilização excessiva de produtos químicos vai também contribuir para o
empobrecimento e degradação dos solos.
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TRANSFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE
DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO (1/2)
As questões ligadas à transformação e às redes de distribuição e comercialização assumem
também uma grande importância.
Para a maioria dos produtos agrícolas não há um sistema de distribuição e comercialização
organizado e vocacionado para o mercado que estrutura a própria produção, ou seja, que
desenvolva o crescimento empresarial agrícola e o desenvolvimento do setor.
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TRANSFORMAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DAS REDES DE
DISTRIBUIÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO (2/2)
As iniciativas de cooperação entre os agricultores para potencializarem as redes de
comercialização e de afirmação dos produtos tradicionais a nível regional que permitam o
abastecimento do mercado interno e que assegurem uma promoção dos produtos nos
mercados internacionais são ainda escassas.
A fraca representação das indústrias agroalimentares nacionais constitui uma debilidade do
setor. Por isso, impõem-se o apoio à criação e modernização de unidades de transformação
e comercialização dos produtos agrícolas, sobretudo no aumento da produtividade das
empresas regionais, através do acesso a novos mercados.