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Módulo IV – Treinamento de carga e descarga.
Módulo II – Conhecimentos mínimos do operador.
Módulo I – Condições apropriadas das instalações.
Módulo III - Utilização de EPI’s na operação.
Apresentação dos módulos
Módulo V - Atuação em caso de emergência.
Módulo I – Condições apropriadas das instalações
Objetivo: Definir recomendações quanto ao processo de descarga
de amônia gás anidra em nossos clientes, inclusive detalhando a
“limpeza do mangote” após a descarga do produto.
Atendimento à questão Legal sobre atividades com vasos sob pressão
NR -13 (NORMA REGULAMENTADORA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO)
Lei nº 6.514 de 22.12.1977.
Portaria nº 3.214 de 8.6.1978.
Vejamos a seguir, os itens desta norma que devem ser observados e atendidos por
nossos clientes.
Dispositivo de segurança
Deve haver válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de
abertura ajustada igual ou inferior a PMTA (Pressão Máxima de Trabalho
Admissível), instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui contra
bloqueio inadvertido e instrumento que indique a pressão de operação.
Válvula de segurança
Placa de identificação
Identificação com as seguintes informações:
• Fabricante;
• Número de identificação;
• Ano de fabricação;
• Pressão máxima de trabalho admissível;
• Código de projeto.
Equipamentos
Devem ser instalados de modo que todos os drenos, respiros, bocas de
visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando existentes,
sejam facilmente acessíveis.
Medidor de pressão eletrônico ou
manômetro.
Medidor de nível magnético ou
eletrônico.
Documentação
Devem estar disponibilizadas para consulta dos operadores, do pessoal
de manutenção, dos órgãos de fiscalização, das representações sindicais
e da CIPA, os seguintes documentos :
• Relatórios de Inspeção (inspeção de segurança e inspeção periódica);
• Inspeção de segurança extraordinária (quando ocorrer);
• Projetos de alteração ou reparo (quando ocorrer);
• Comprovação da qualificação do pessoal que realiza manutenção;
• Procedimento interno para realizar intervenções;
• Evidência de atendimento às prescrições do fabricante, no tocante aos
materiais utilizados nas intervenções;
• Treinamento dos operadores;
• Controle da calibração de instrumentos;
• Manual de operação do vaso;
• Projeto de instalação do vaso;
• Prontuário do vaso;
• Registro de segurança (livro próprio);
• Laudos de estanqueidade do(s) tanque(s).
Instalações
Devem atender as especificações abaixo:
Instalações das linhas das fases líquida e gasosa dentro dos padrões sendo:
Fase líquida 2” em aço carbono schedule 40
sem costura e válvulas de 21 kgf/cm²
Fase gasosa 1.1/2” em aço carbono schedule
40 sem costura e válvula de 21 kgf/cm²
Instalações (cont.)
Devem atender as especificações abaixo:
A distância máxima entre a conexão do veículo da Usiquímica e a
conexão das instalações do cliente deverá ser de, no máximo, 3,50 m.
Instalação do cliente.
Distancia da instalação
máxima de 3,50m.
Conexão ao veículo da
Usiquimica.
Instalações (cont.)
Devem atender as especificações abaixo:
Mangotes compostos e revestidos com trama em aço inox (interno e
externo ) e com certificado de garantia ( validação do teste ) do
fabricante por um período máximo de 06 meses.
Instalações (cont.)
Devem atender as especificações abaixo:
Aterramento para dissipar a energia estática contida no corpo do tanque.
Conexão no caminhão Usiquímica Conexão no SPDA do cliente.
Módulo II – Conhecimentos mínimos do operador
• Ter recebido treinamento de carga e descarga de produto;
• Ter conhecimento do produto que recebe;
• Ter conhecimento das instalações e do sistema de descarga
(tanque, tubulações, válvulas, bombas, engates, instrumentos de medição
de temperatura, pressão, volume e sistema de purga);
• Ter conhecimento das fases ( líquida e gasosa );
• Ter conhecimento dos EPI’s para execução da atividade;
• Ter conhecimento sobre como agir em caso de emergência.
Para uma operação segura, todos os envolvidos devem estar utilizando os EPIs conforme abaixo:
Módulo III - Utilização de EPIs na operação
Luva Nitrílica PC Soft (verde)
certificado de Aprovação nº 26097
Bota PVC Sete Léguas Capataz
Certificado de Aprovação nº 26090
Mascara Facial Full Face
Certificado de Aprovação nº 5758
Filtro para gás Amônia B2
Certificado de Aprovação nº 5758
Japona e calça em Trevira – T 435
Certificado de Aprovação calça nº 32701
Certificado de Aprovação Japona nº 32702
Objetivo:
Definir operações seguras para carga e descarga de amônia gás anidra.
CARGA E DESCARGA DE AMÔNIA GÁS ANIDRA EM TANQUES RODOVIÁRIOS E ESTACIONÁRIOS
Módulo IV – Treinamento de carga e descarga
CONHECENDO O PRODUTO A CARREGAR, DESCARREGAR E A TRANSPORTAR
O QUE É AMÔNIA GÁS ANIDRA?
Produto tóxico e corrosivo. Em contato com a pele causa queimaduras:
- Química, devido a sua alta reatividade;
- Térmica, devido a sua baixa temperatura ( - 33 ⁰C na fase líquida ).
PAINEL DE SEGURANÇA: Composto pelo número de risco e número ONU
do produto.
CONHECENDO O PRODUTO A CARREGAR, DESCARREGAR E A TRANSPORTAR
Operação de carregamento ou descarregamento
Após estacionar na baia de carregamento, o veículo deverá ser calçado, a
área isolada e o cabo terra deverá ser conectado.
veículo calçado área isolada cabo terra conectado
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Conectar o mangote da fase líquida com diâmetro de 2” (duas polegadas) e
o mangote da fase gasosa com diâmetro de 1.1/2” (uma polegada e meia)
nas respectivas conexões do veículo a ser carregado / descarregado.
fase líquida fase gasosa
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Conectar o vinil de ar comprimido, acionar a válvula solenóide e em
seguida iniciar a movimentação manual da bomba hidráulica até atingir
pressão de trabalho entre 40 e 70 kg/cm².
vinil de ar comprimido pressão entre 40 e 70 kg/cm²
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Abrir as válvulas, lentamente, conforme sequência:
Fase líquida do veículo com a fase líquida do tanque;
Fase gasosa do veículo com a fase gasosa do tanque;
Após, ligar a bomba de carregamento. Caso ocorra algum vazamento, a bomba
deverá ser desligada de imediato.
fase gasosa do veículo
fase líquida do veículo
fase líquida do tanque
fase gasosa do tanque
Bomba de descarga do veículo
fase gasosa do veículo
fase líquida do veículo
fase líquida do tanque
fase gasosa do tanque
FASE GASOSA
Saída do gás do tanque
para o caminhão
FASE LIQUIDA
Saída do liquido do caminhão para o tanque
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Durante o carregamento, o assistente operacional ou motorista deve
monitorar o volume carregado através do medidor magnético de nível
ou pelo rotary gage, o qual encontra-se na lateral do tanque do veículo.
medidor magnético rotary gage manual
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Concluído o carregamento, a bomba e solenóide devem ser desligadas. Após,
desconectar o vinil de ar comprimido. As válvulas, esfera e manual, devem ser
fechadas conforme sequência: Fase líquida do veículo x fase líquida do tanque
Fase gasosa do veículo X fase gasosa do tanque.
Liga/desliga B/B de carregamento
Solenóide sistema hidráulico
Vinil de ar comprimido
Fase líquida e gasosa do veículo
Fase líquida e gasosa do tanque
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Concluído o carregamento ou descarregamento, deve-se efetuar a limpeza
dos mangotes da seguinte forma:
● Abrir, por aproximadamente 3 minutos, as válvulas do sistema de vácuo
referente à linha da fase gasosa do tanque estacionário e do veículo;
● Abrir, por aproximadamente 5 minutos, as válvulas do sistema de vácuo
referente às linhas da fase líquida do tanque estacionário e do veículo;
● Abrir a válvula de dreno e checar se a mesma está com pressão negativa,
conforme indicação no manômetro;
● Fechar as válvulas envolvidas nessa operação e retirar o mangote.
Nota: lavar os mangotes quando encerrar a operação em nossos clientes.
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Após o carregamento ou descarregamento, deve-se lacrar o tampão de
saída das válvulas, assim como a válvula hidráulica do veículo.
Tampão de saída lacrado Lacres
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Concluída a operação, deve ser retirado os calços, os cones, o cabo terra e
liberada a saída do veículo para a balança.
veículo calçado área isolada cabo terra conectado
Sistema com vácuo para limpeza de mangote
após descarga do produto:
• O sistema estará com uma pressão entre 8 a 11 kg. onde haverá a
necessidade de desacoplamento do mangote do tanque do veículo e do
sistema do cliente;
• O cliente, tendo em suas instalações o sistema de vácuo, possibilitará a
despressurização do sistema e destinação do produto para
armazenamento ou disposição ambiental adequada.
• A seguir, veja a sequência de fotos:
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Sistema com vácuo para limpeza de mangote após descarga do produto:
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
1 – Bomba de vácuo 2 – Ejetor de água amoniacal
3 – Tanque de abatimento 4 – Válvula globo
Sistema sem vácuo para limpeza de mangote
após descarga do produto:
• Não havendo esta condição, pode-se implantar um sistema de borbulhamento
em um recipiente adequado;
Sugere-se um IBC de 1000 litros ou similar como indica a sequência de fotos a
seguir:
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
1 - Caminhão posicionado ao
termino do descarregamento.
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
2 - Detalhe do dreno ao qual será
conectada a mangueira, tanto na fase
liquida como na fase gasosa, a ser
colocada no IBC.
3 - Detalhe da mangueira
passando por baixo do
para-choque do caminhão.
4 - Posicionamento e abertura
do IBC para colocação da
mangueira .
5 - Colocação da mangueira
conectada ao dreno no IBC.
6 - Mangueira posicionada e
pronta para realizar a limpeza.
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
6 - Mangueira posicionada e
pronta para realizar a limpeza.
Vale ressaltar que para abrir a válvula do dreno do caminhão, vide sexta
etapa do processo, deve se usar os EPI’s indicados conforme figura abaixo.
Sistema sem vácuo para limpeza de mangote após descarga do
produto:
• Este recipiente deverá conter uma solução ácida ( recomenda-se ácido
acético a 3% para que não haja geração de fumos brancos) onde o gás
contido nos mangótes será abatido e retido neste.
• Esta operação de degasagem deverá ser realizada através do dreno de
½” contido na parte inferior das conexões dos mangotes do veículo
Usiquímica, procedendo sua abertura de forma lenta e gradual. O
operador deverá utilizar uma mangueira atóxica de ¾” que deverá ser
fixada através de uma abraçadeira na saída do dreno de ½ “ do veículo, e
recomenda-se que a mangueira seja conectada a um peso (pescador)
metálico ou fixa-la na grade deste IBC a fim de mantê-la submersa na
água ácida contida no IBC, para que de forma lenta, faça-se o
borbulhamento do produto residual com segurança e controle da injeção
do gás.
Nota:. Em paralelo, sugere-se a implantação de uma instrução de trabalho
proporcionando segurança ao operador que executará o processo de
descarga do produto.
Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
Módulo V - Atuação em caso de emergência
Devido a grande solubilidade em água, o gás amônia dissolve-se nas
mucosas dos olhos e trato respiratório superior, exercendo efeito irritante e
dano celular pela sua ação cáustica alcalina.
A inalação do gás, em grandes concentrações, pode inibir os reflexos e
causar morte.
O contato com amônia líquida pode causar severas queimaduras nos olhos
e na pele.
Devido às características físicas da amônia anidra, os acidentes por ingestão
são pouco prováveis, entretanto, quando ocorrem causam queimaduras na
boca, faringe, esôfago e estômago.
Principais partes atingidas: aparelho respiratório, olhos e pele.
RISCOS A SAÚDE
A inalação pode causar dificuldade respiratória, broncoespasmo,
queimadura nas mucosas da boca, faringe e laringe, constrição e dor torácica
e salivação.
Dependendo da concentração e do tempo de exposição, o quadro
respiratório pode evoluir com edema e espasmo de glote, asfixia, cianose,
edema pulmonar, parada respiratória e morte.
A exposição dos olhos à amônia, na forma gasosa, pode causar
lacrimejamento, vermelhidão e inchação das pálpebras.
EFEITOS AGUDOS
• Remova a vítima para área não contaminada e arejada e administre oxigênio,
se disponível, sob máscara facial ou cateter nasal.
• Aplique manobras de ressuscitação em caso de parada respiratória.
• Encaminhe imediatamente ao hospital mais próximo.
COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA - INALAÇÃO
COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA - OLHOS
• O atendimento imediato é fundamental. Os primeiros 10 segundos são críticos
para evitar cegueira.
• Lave os olhos com água corrente durante 15 minutos, levantando as pálpebras
para permitir a máxima remoção do produto.
• Após esses cuidados, encaminhe imediatamente ao médico oftalmologista.
• Retire rapidamente as roupas e calçados contaminados e lave
as partes atingidas com água corrente em abundância durante
15 minutos.
• Encaminhar ao médico. Ingestão: Nunca dê nada pela boca a
pessoas inconscientes ou em estado convulsivo.
COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA - PELE
• Nunca dê nada pela boca a pessoas inconscientes ou em estado
convulsivo.
• Não provocar vômitos.
• Encaminhar ao médico informando as características do produto.
COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA - INGESTÃO
• Avise imediatamente a BRIGADA e ou o responsável pela área de
Segurança;
• Caso haja vitima solicite a BRIGADA e ou o responsável pela área de
Segurança, para realizar a retirada desta vitima do local do evento
imediatamente;
• Avise as demais pessoas sobre o evento e solicite o abando da área;
• Inicie o combate a emissão de gases utilizando água em forma de neblina;
• Realize a verificação da possibilidade de se fechar a válvula parar conter o
vazamento;
• Entre em contato com os órgãos públicos competentes
(CETESB – BOMBEIROS E DEFESA CIVIL) e informe o ocorrido
COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA
VAZAMENTO
A informação constante desta apresentação corresponde ao estado atual dos
nossos conhecimentos e da nossa experiência do produto e não é exaustiva.
Aplica-se ao produto nas condições que se especificam, salvo menção em
contrário. Em caso de combinações ou de misturas com outros produtos, não
asseguramos a hipótese de que nenhum novo perigo possa aparecer. As
informações são fornecidas de boa fé, apenas como orientação, e portanto,
não dispensa, em nenhum caso, o usuário do produto de respeitar o conjunto
dos textos legislativos, regulamentares e administrativos relativos ao produto,
à segurança, à higiene e à proteção da saúde humana e do ambiente.
Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o
conhecimento prévio de seus perigos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do
produto promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto
aos possíveis riscos advindos do produto.
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Treinamento de carga e descarga de amônia gás anidra

  • 1.
  • 2. Módulo IV – Treinamento de carga e descarga. Módulo II – Conhecimentos mínimos do operador. Módulo I – Condições apropriadas das instalações. Módulo III - Utilização de EPI’s na operação. Apresentação dos módulos Módulo V - Atuação em caso de emergência.
  • 3. Módulo I – Condições apropriadas das instalações Objetivo: Definir recomendações quanto ao processo de descarga de amônia gás anidra em nossos clientes, inclusive detalhando a “limpeza do mangote” após a descarga do produto.
  • 4. Atendimento à questão Legal sobre atividades com vasos sob pressão NR -13 (NORMA REGULAMENTADORA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO) Lei nº 6.514 de 22.12.1977. Portaria nº 3.214 de 8.6.1978. Vejamos a seguir, os itens desta norma que devem ser observados e atendidos por nossos clientes.
  • 5. Dispositivo de segurança Deve haver válvula ou outro dispositivo de segurança com pressão de abertura ajustada igual ou inferior a PMTA (Pressão Máxima de Trabalho Admissível), instalada diretamente no vaso ou no sistema que o inclui contra bloqueio inadvertido e instrumento que indique a pressão de operação. Válvula de segurança
  • 6. Placa de identificação Identificação com as seguintes informações: • Fabricante; • Número de identificação; • Ano de fabricação; • Pressão máxima de trabalho admissível; • Código de projeto.
  • 7. Equipamentos Devem ser instalados de modo que todos os drenos, respiros, bocas de visita e indicadores de nível, pressão e temperatura, quando existentes, sejam facilmente acessíveis. Medidor de pressão eletrônico ou manômetro. Medidor de nível magnético ou eletrônico.
  • 8. Documentação Devem estar disponibilizadas para consulta dos operadores, do pessoal de manutenção, dos órgãos de fiscalização, das representações sindicais e da CIPA, os seguintes documentos : • Relatórios de Inspeção (inspeção de segurança e inspeção periódica); • Inspeção de segurança extraordinária (quando ocorrer); • Projetos de alteração ou reparo (quando ocorrer); • Comprovação da qualificação do pessoal que realiza manutenção; • Procedimento interno para realizar intervenções; • Evidência de atendimento às prescrições do fabricante, no tocante aos materiais utilizados nas intervenções; • Treinamento dos operadores; • Controle da calibração de instrumentos; • Manual de operação do vaso; • Projeto de instalação do vaso; • Prontuário do vaso; • Registro de segurança (livro próprio); • Laudos de estanqueidade do(s) tanque(s).
  • 9. Instalações Devem atender as especificações abaixo: Instalações das linhas das fases líquida e gasosa dentro dos padrões sendo: Fase líquida 2” em aço carbono schedule 40 sem costura e válvulas de 21 kgf/cm² Fase gasosa 1.1/2” em aço carbono schedule 40 sem costura e válvula de 21 kgf/cm²
  • 10. Instalações (cont.) Devem atender as especificações abaixo: A distância máxima entre a conexão do veículo da Usiquímica e a conexão das instalações do cliente deverá ser de, no máximo, 3,50 m. Instalação do cliente. Distancia da instalação máxima de 3,50m. Conexão ao veículo da Usiquimica.
  • 11. Instalações (cont.) Devem atender as especificações abaixo: Mangotes compostos e revestidos com trama em aço inox (interno e externo ) e com certificado de garantia ( validação do teste ) do fabricante por um período máximo de 06 meses.
  • 12. Instalações (cont.) Devem atender as especificações abaixo: Aterramento para dissipar a energia estática contida no corpo do tanque. Conexão no caminhão Usiquímica Conexão no SPDA do cliente.
  • 13. Módulo II – Conhecimentos mínimos do operador • Ter recebido treinamento de carga e descarga de produto; • Ter conhecimento do produto que recebe; • Ter conhecimento das instalações e do sistema de descarga (tanque, tubulações, válvulas, bombas, engates, instrumentos de medição de temperatura, pressão, volume e sistema de purga); • Ter conhecimento das fases ( líquida e gasosa ); • Ter conhecimento dos EPI’s para execução da atividade; • Ter conhecimento sobre como agir em caso de emergência.
  • 14. Para uma operação segura, todos os envolvidos devem estar utilizando os EPIs conforme abaixo: Módulo III - Utilização de EPIs na operação Luva Nitrílica PC Soft (verde) certificado de Aprovação nº 26097 Bota PVC Sete Léguas Capataz Certificado de Aprovação nº 26090 Mascara Facial Full Face Certificado de Aprovação nº 5758 Filtro para gás Amônia B2 Certificado de Aprovação nº 5758 Japona e calça em Trevira – T 435 Certificado de Aprovação calça nº 32701 Certificado de Aprovação Japona nº 32702
  • 15. Objetivo: Definir operações seguras para carga e descarga de amônia gás anidra. CARGA E DESCARGA DE AMÔNIA GÁS ANIDRA EM TANQUES RODOVIÁRIOS E ESTACIONÁRIOS Módulo IV – Treinamento de carga e descarga
  • 16. CONHECENDO O PRODUTO A CARREGAR, DESCARREGAR E A TRANSPORTAR O QUE É AMÔNIA GÁS ANIDRA? Produto tóxico e corrosivo. Em contato com a pele causa queimaduras: - Química, devido a sua alta reatividade; - Térmica, devido a sua baixa temperatura ( - 33 ⁰C na fase líquida ).
  • 17. PAINEL DE SEGURANÇA: Composto pelo número de risco e número ONU do produto. CONHECENDO O PRODUTO A CARREGAR, DESCARREGAR E A TRANSPORTAR
  • 18. Operação de carregamento ou descarregamento Após estacionar na baia de carregamento, o veículo deverá ser calçado, a área isolada e o cabo terra deverá ser conectado. veículo calçado área isolada cabo terra conectado
  • 19. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) Conectar o mangote da fase líquida com diâmetro de 2” (duas polegadas) e o mangote da fase gasosa com diâmetro de 1.1/2” (uma polegada e meia) nas respectivas conexões do veículo a ser carregado / descarregado. fase líquida fase gasosa
  • 20. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) Conectar o vinil de ar comprimido, acionar a válvula solenóide e em seguida iniciar a movimentação manual da bomba hidráulica até atingir pressão de trabalho entre 40 e 70 kg/cm². vinil de ar comprimido pressão entre 40 e 70 kg/cm²
  • 21. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) Abrir as válvulas, lentamente, conforme sequência: Fase líquida do veículo com a fase líquida do tanque; Fase gasosa do veículo com a fase gasosa do tanque; Após, ligar a bomba de carregamento. Caso ocorra algum vazamento, a bomba deverá ser desligada de imediato. fase gasosa do veículo fase líquida do veículo fase líquida do tanque fase gasosa do tanque Bomba de descarga do veículo
  • 22. fase gasosa do veículo fase líquida do veículo fase líquida do tanque fase gasosa do tanque FASE GASOSA Saída do gás do tanque para o caminhão FASE LIQUIDA Saída do liquido do caminhão para o tanque
  • 23. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) Durante o carregamento, o assistente operacional ou motorista deve monitorar o volume carregado através do medidor magnético de nível ou pelo rotary gage, o qual encontra-se na lateral do tanque do veículo. medidor magnético rotary gage manual
  • 24. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) Concluído o carregamento, a bomba e solenóide devem ser desligadas. Após, desconectar o vinil de ar comprimido. As válvulas, esfera e manual, devem ser fechadas conforme sequência: Fase líquida do veículo x fase líquida do tanque Fase gasosa do veículo X fase gasosa do tanque. Liga/desliga B/B de carregamento Solenóide sistema hidráulico Vinil de ar comprimido Fase líquida e gasosa do veículo Fase líquida e gasosa do tanque
  • 25. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) Concluído o carregamento ou descarregamento, deve-se efetuar a limpeza dos mangotes da seguinte forma: ● Abrir, por aproximadamente 3 minutos, as válvulas do sistema de vácuo referente à linha da fase gasosa do tanque estacionário e do veículo; ● Abrir, por aproximadamente 5 minutos, as válvulas do sistema de vácuo referente às linhas da fase líquida do tanque estacionário e do veículo; ● Abrir a válvula de dreno e checar se a mesma está com pressão negativa, conforme indicação no manômetro; ● Fechar as válvulas envolvidas nessa operação e retirar o mangote. Nota: lavar os mangotes quando encerrar a operação em nossos clientes.
  • 26. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) Após o carregamento ou descarregamento, deve-se lacrar o tampão de saída das válvulas, assim como a válvula hidráulica do veículo. Tampão de saída lacrado Lacres
  • 27. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) Concluída a operação, deve ser retirado os calços, os cones, o cabo terra e liberada a saída do veículo para a balança. veículo calçado área isolada cabo terra conectado
  • 28. Sistema com vácuo para limpeza de mangote após descarga do produto: • O sistema estará com uma pressão entre 8 a 11 kg. onde haverá a necessidade de desacoplamento do mangote do tanque do veículo e do sistema do cliente; • O cliente, tendo em suas instalações o sistema de vácuo, possibilitará a despressurização do sistema e destinação do produto para armazenamento ou disposição ambiental adequada. • A seguir, veja a sequência de fotos: Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
  • 29. Sistema com vácuo para limpeza de mangote após descarga do produto: Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) 1 – Bomba de vácuo 2 – Ejetor de água amoniacal 3 – Tanque de abatimento 4 – Válvula globo
  • 30. Sistema sem vácuo para limpeza de mangote após descarga do produto: • Não havendo esta condição, pode-se implantar um sistema de borbulhamento em um recipiente adequado; Sugere-se um IBC de 1000 litros ou similar como indica a sequência de fotos a seguir: Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
  • 31. 1 - Caminhão posicionado ao termino do descarregamento. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) 2 - Detalhe do dreno ao qual será conectada a mangueira, tanto na fase liquida como na fase gasosa, a ser colocada no IBC. 3 - Detalhe da mangueira passando por baixo do para-choque do caminhão. 4 - Posicionamento e abertura do IBC para colocação da mangueira . 5 - Colocação da mangueira conectada ao dreno no IBC. 6 - Mangueira posicionada e pronta para realizar a limpeza.
  • 32. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.) 6 - Mangueira posicionada e pronta para realizar a limpeza. Vale ressaltar que para abrir a válvula do dreno do caminhão, vide sexta etapa do processo, deve se usar os EPI’s indicados conforme figura abaixo.
  • 33. Sistema sem vácuo para limpeza de mangote após descarga do produto: • Este recipiente deverá conter uma solução ácida ( recomenda-se ácido acético a 3% para que não haja geração de fumos brancos) onde o gás contido nos mangótes será abatido e retido neste. • Esta operação de degasagem deverá ser realizada através do dreno de ½” contido na parte inferior das conexões dos mangotes do veículo Usiquímica, procedendo sua abertura de forma lenta e gradual. O operador deverá utilizar uma mangueira atóxica de ¾” que deverá ser fixada através de uma abraçadeira na saída do dreno de ½ “ do veículo, e recomenda-se que a mangueira seja conectada a um peso (pescador) metálico ou fixa-la na grade deste IBC a fim de mantê-la submersa na água ácida contida no IBC, para que de forma lenta, faça-se o borbulhamento do produto residual com segurança e controle da injeção do gás. Nota:. Em paralelo, sugere-se a implantação de uma instrução de trabalho proporcionando segurança ao operador que executará o processo de descarga do produto. Operação de carregamento ou descarregamento (cont.)
  • 34. Módulo V - Atuação em caso de emergência
  • 35. Devido a grande solubilidade em água, o gás amônia dissolve-se nas mucosas dos olhos e trato respiratório superior, exercendo efeito irritante e dano celular pela sua ação cáustica alcalina. A inalação do gás, em grandes concentrações, pode inibir os reflexos e causar morte. O contato com amônia líquida pode causar severas queimaduras nos olhos e na pele. Devido às características físicas da amônia anidra, os acidentes por ingestão são pouco prováveis, entretanto, quando ocorrem causam queimaduras na boca, faringe, esôfago e estômago. Principais partes atingidas: aparelho respiratório, olhos e pele. RISCOS A SAÚDE
  • 36. A inalação pode causar dificuldade respiratória, broncoespasmo, queimadura nas mucosas da boca, faringe e laringe, constrição e dor torácica e salivação. Dependendo da concentração e do tempo de exposição, o quadro respiratório pode evoluir com edema e espasmo de glote, asfixia, cianose, edema pulmonar, parada respiratória e morte. A exposição dos olhos à amônia, na forma gasosa, pode causar lacrimejamento, vermelhidão e inchação das pálpebras. EFEITOS AGUDOS
  • 37.
  • 38. • Remova a vítima para área não contaminada e arejada e administre oxigênio, se disponível, sob máscara facial ou cateter nasal. • Aplique manobras de ressuscitação em caso de parada respiratória. • Encaminhe imediatamente ao hospital mais próximo. COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA - INALAÇÃO
  • 39. COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA - OLHOS • O atendimento imediato é fundamental. Os primeiros 10 segundos são críticos para evitar cegueira. • Lave os olhos com água corrente durante 15 minutos, levantando as pálpebras para permitir a máxima remoção do produto. • Após esses cuidados, encaminhe imediatamente ao médico oftalmologista.
  • 40. • Retire rapidamente as roupas e calçados contaminados e lave as partes atingidas com água corrente em abundância durante 15 minutos. • Encaminhar ao médico. Ingestão: Nunca dê nada pela boca a pessoas inconscientes ou em estado convulsivo. COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA - PELE
  • 41. • Nunca dê nada pela boca a pessoas inconscientes ou em estado convulsivo. • Não provocar vômitos. • Encaminhar ao médico informando as características do produto. COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA - INGESTÃO
  • 42. • Avise imediatamente a BRIGADA e ou o responsável pela área de Segurança; • Caso haja vitima solicite a BRIGADA e ou o responsável pela área de Segurança, para realizar a retirada desta vitima do local do evento imediatamente; • Avise as demais pessoas sobre o evento e solicite o abando da área; • Inicie o combate a emissão de gases utilizando água em forma de neblina; • Realize a verificação da possibilidade de se fechar a válvula parar conter o vazamento; • Entre em contato com os órgãos públicos competentes (CETESB – BOMBEIROS E DEFESA CIVIL) e informe o ocorrido COMO AGIR EM CASO DE EMERGÊNCIA VAZAMENTO
  • 43. A informação constante desta apresentação corresponde ao estado atual dos nossos conhecimentos e da nossa experiência do produto e não é exaustiva. Aplica-se ao produto nas condições que se especificam, salvo menção em contrário. Em caso de combinações ou de misturas com outros produtos, não asseguramos a hipótese de que nenhum novo perigo possa aparecer. As informações são fornecidas de boa fé, apenas como orientação, e portanto, não dispensa, em nenhum caso, o usuário do produto de respeitar o conjunto dos textos legislativos, regulamentares e administrativos relativos ao produto, à segurança, à higiene e à proteção da saúde humana e do ambiente. Adverte-se que o manuseio de qualquer substância química requer o conhecimento prévio de seus perigos pelo usuário. Cabe à empresa usuária do produto promover o treinamento de seus empregados e contratados quanto aos possíveis riscos advindos do produto. LIMITAÇÕES E GARANTIAS