1. Acadêmica: Maiara Cristiele da Silva
Escritores da Liberdade
O início do filme “Escritores da Liberdade” aborda os ideais de uma professora
recém-formada que procura fazer a diferença em sua profissão. Motivada por seus ideais,
aceita o cargo de professora de então titulada “turma problema” e então assume uma
turma de alunos problemáticos de uma escola que era modelo de ensino e que não está
nem um pouco disposta a investir naqueles alunos. Ela tem a tarefa de ensinar
adolescentes rebeldes, intolerantes e de primeira vista, indomáveis e desacreditados por
um sistema educacional deficiente.
No primeiro dia de aula a professora se depara com uma sala especial, que era
destinada aos alunos “especiais”, mas logo a frente, uma sala simples, com quadro de
giz, mesas riscadas, totalmente diferente da primeira sala que vê, nesse momento é
possível ver o preconceito da instituição, em desacreditar nas potencialidades da turma
“problema”.
A realidade encontrada pela professora muitas vezes é a realidade que temos, ao
receber os alunos com atraso, podia ver em seus rostos a desmotivação, que eram
desfavorecidos culturalmente por indiferenças descaso, injustiças e pobres em
perspectivas.
No início a relação dos alunos com a professora não era boa. Pois para esses
alunos a professora era uma representante do domínio dos brancos. Apesar disso, ela
tem várias iniciativas para derrubar a barreira encontrada na sala de aula, tentativas
essas que vão se tornando em frustrações ao não darem certo. Mesmo apresentando
desanimo nas chanches de um resultado positivo com aquele grupo de alunos, ela não
desiste e segue em frente com novas tentativas.
Ao perceber todos os problemas que estes estudantes estavam cercados, ela
resolve mudar seu método de ensino, mesmo que esse novo método confrontaria os
ideais da diretora do colégio e de outros professores. Assim, ela entregou a seus alunos
uma espécie de diários onde poderiam escrever sobre o que quisessem e quando
quisessem, introduzindo dessa forma uma participação ativa em suas aulas. Para
completar ela indica a seus alunos a leitura de livros que relatam histórias de “heróis” da
humanidade, como “O diário de Anne Frank”.
Com o passar do tempo, os alunos vão se engajando em seus diários, escrevendo
sobre suas vidas, suas perspectivas e correlacionando com os livros então propostos pela
professora. Dessa forma os alunos passam a desenvolver um espírito crítico em seu
2. interior, passando então a reconhecer, pensar, refletir sobre seus próprios ideais e
sociedade, passaram a ter responsabilidades por suas escolhas, se motivando para um
futuro melhor.
Por fim a professora consegue mostrar aos seus alunos que os impedimentos e
situações de exclusão e preconceito afetam a todos, independente da cor, da pele, da
origem étnica, da religião, entre outros.