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Seja luz no amor ao próximo;
Seja luz no testemunho pessoal;
Seja luz na vida de oração;
Seja luz nos relacionamentos pessoais;
Seja luz no namoro;
Seja luz no casamento;
Seja luz na família;
Seja luz com seus amigos;
Seja luz no trabalho;
Seja luz nos negócios;
Seja luz no exercício da profissão;
Seja luz nos contratos;
Seja luz no falar;
Seja luz na ética;
Seja luz no seu ministério;
Seja luz no trânsito;
Seja luz no colégio;
Seja luz na faculdade;
Seja luz no cumprimento dos deveres de cidadão;
Seja luz nas negociações;
Seja luz no testemunho do evangelho;
Seja luz na vida de oração;
Seja luz em missões;
Seja luz para o Brasil;
Seja luz nesta geração;
Seja luz nos próximos 100 dias que impactarão o Brasil;
Seja luz...
Pr. Fernando Brandão
Diretor Executivo
PALAVRA DO DIRETOR
1
SEJA LUZ
Uma publicação da Junta
de Missões Nacionais da
Convenção Batista Brasileira
Ano LXVII nº 256
Tiragem: 30.000
Abril/2012
Direção Executiva
Pr. Fernando Brandão
Gerência Executiva de
Soluções Estratégicas
Pr. Jeremias Nunes
Redação
Jornalista Responsável
Marize Gomes Garcia – DRT
25.994/RJ
Ana Luiza Menezes
Tiago Pinheiro Monteiro
Revisão
Adalberto Alves de Sousa
Arte
Oliverartelucas
Nossa Missão:
Conquistar a Pátria para Cristo.
Nossa Visão:
Ser uma agência missionária
dinâmica e criativa, com
excelência na gestão
missionária, voltada para
servir às igrejas da CBB no
cumprimento da sua missão.
Endereço da Sede:
Rua Gonzaga Bastos, 300
Vila Isabel - 20541-015
Rio de Janeiro – RJ
Telefax: (21) 2107-1818
Cartas e e-mails............................................................. 3
Gente que faz Missões
Parceria evita que templo volte a ser bar .................................. 4
Testemunho
Recuperado por Cristo para dar frutos...................................... 7
Sempre Orando
Agenda de oração de Abril de 2012 ...................................... 10
Clubinho Missionário
100 dias que impactarão o Brasil ............................................ 12
Mobilização
100 dias para mobilizar sua igreja ........................................... 14
Matéria de Capa
A luz que traz unidade............................................................. 15
Panorama Missionário
Notícias do campo.................................................................. 20
Especial
As três Ondas da Evangelização Indígena ............................... 23
História de Missões
Obreiros sempre aprovados ................................................... 26
Entrevista
Cada igreja um farol de oração ............................................... 29
A Grande Comissão
Cristolândia um novo alvorecer ............................................... 31
2
ÍNDICE
EDITORIAL
“Queria parabenizar pela nova edição de A Pátria para
Cristo. Ficou muito massa a edição e obrigado pelo lin-
do Calendário. Cada produção que vocês fazem sem-
pre se superam.”
Italo Kael Souza
Por e-mail
“Meus parabéns à Junta de Missões Nacionais. Deus
abençoe a cada um que olha para esse projeto com
olhar missionário.”
Francisco, sobre um dos vídeos da
Campanha Seja Luz – no Youtube
“É isso aí! Vamos entrar juntos nessa batalha, interce-
dendo pelo nosso Brasil.”
Liliane Silva Vitorino, sobre os irmãos já
mobilizados para a MEGATRANS – no Facebook
“A Cristolândia não me tirou da cracolândia, mas pode
ter impedido que eu entrasse!
Não vim do crack, mas sabe lá o que poderia ter me
acontecido, no momento que eu estava afastado de
tudo e de todos, rua, desempregado, sem família, to-
talmente depressivo e desorientado. Foi quando Deus
colocou na minha vida a Cristolândia e restituiu mulher,
filhos, irmãos, família, dignidade, trabalho e hoje por
onde passo falo o que Jesus fez e faz na minha vida.
Sou membro da IB S. Bernardo (Campinas) e agrade-
ço a Deus por ter colocado os batistas na minha vida e
agradeço aos que colaboram tanto com Missões Nacio-
nais e Mundiais. Peço que não deixe de colaborar com
as Juntas, tem muita gente pedindo socorro como eu
um dia pedi e graças ao bom Deus e às Missões hoje es-
tou livre do álcool, do cigarro, da depressão que pode-
ria ter me levado para outro caminho, tipo cracolândia.
Obrigado e Deus abençoe.
Edu Dias
Por E-mail
“Gosto muito desse projeto e oro sempre por ele.”
Italo Cael Souza Ramos, sobre o aniversário de 46 anos do Lar
Batista David Gomes – no Facebook
“Glória a Deus! Que venham cada vez mais Cristolândias.”
Leila Teixeira, sobre comissionamento de radicais para a
Cristolândia Vila Rubim, em Vitória (ES) – no Facebook
Neste espaço, publicamos opiniões, sugestões e
comentários deixados em nossas redes sociais ou
recebidos por cartas ou e-mails.
Participe você também, enviando sua colaboração.
CARTAS E E-MAILS
ESTÁ CHEGANDO A HORA
No próximo dia 22 cada igreja fará,
no culto noturno, o lançamento
desta grande campanha de oração e
evangelização denominada 100 Dias
que Impactarão o Brasil. Uma campa-
nha que deseja ver nosso país trans-
formado pelo poder, graça e miseri-
córdia de Deus. Na matéria de capa
(página 15) você ainda terá informa-
ções sobre os 100 dias e também conhecerá a expectativa
de líderes e de membros de diferentes idades de nossas
igrejas. Se você ainda não está envolvido, ainda há tempo,
mas não deixe a oportunidade de refletir a luz de Cristo
onde vive e de se prostrar na presença do Pai para interce-
der por nossa nação.
Também nesta edição você pode conferir a entrevista
com a irmã Cleusa Piragine, responsável por nossa Sala de
Oração que funcionou durante mais de 100 horas ininter-
ruptas durante a 92ª Assembleia da CBB, em Foz do Igua-
çu, que conclama cada igreja para ser um farol de oração.
Em Gente que Faz Missões (página 04), acompanhe a
atuação do Espírito Santo de Deus no campo missionário,
diante da ameaça de ter seu local de culto voltando a fun-
cionar como um bar ou até mesmo como prostíbulo, e en-
tre os membros de uma igreja que abraçaram o desafio de
impedir que isto acontecesse. No Amapá, poucos recursos,
muita fé e oração, em Vitória o desprendimento e amor pe-
las almas de pessoas que abriram mão de bens para aben-
çoar o reino de Deus. Esta pode ser uma pequena mostra
do que Deus pode fazer quando seu povo se reúne e co-
loca diante d’Ele aquilo que é impossível a homens fazer.
Em homenagem aos indígenas, pastor Valdir Soares, ge-
rente nacional para evangelização dos povos indígenas da
JMN, faz um retrospecto sobre esta etnia, que desde o des-
cobrimento já teve sua população reduzida em 92% (consi-
derando os aldeados), sobre os esforços missionários, seus
desafios e conquistas das três ondas missionárias.
Você, nosso leitor, é também um promotor, por isso o
convocamos para que nos auxilie nesta tarefa de envolver
sua igreja e todos os seus membros com os 100 Dias que
Impactarão o Brasil e com a MEGATRANS de julho. Há mui-
tas dicas das quais você pode lançar mão.
Caso tenha dúvidas ou ideias para compartilhar, faça
contato conosco por meio dos canais ao lado. Queremos
estreitar nosso relacionamento com nossos leitores, pois
esta comunicação é fundamental para que possamos me-
lhorar a cada dia esta revista, que é dedicada aos irmãos.
Comente as matérias, apresente sugestões de pauta... esta-
mos aqui para servi-los.
Até a próxima!
Marize Gomes Garcia
Gerente de Jornalismo Institucional da JMN
4
Adquirido, templo agora passa por reformas
Parceria
evita que templo
volte a ser bar
GENTE QUE FAZ MISSÕES
5
Como noticiamos na edição ante-
rior, o templo da Missão Batista
Beira-Rio, em Laranjal do Jari, que
passou a funcionar em um antigo bar
(após a conversão de seu proprietá-
rio), no fim de 2011 se viu ameaçada
a voltar a ser um bar ou, até mesmo,
um prostíbulo. Mas os missionários
Alexandre e Carla Andréa Fernan-
des, responsáveis pelo trabalho na-
quela cidade enfrentaram o desafio
pela fé e foram socorridos por meio
de parceiros do projeto.
“A liderança, com o apoio da igre-
ja, decidiu, pela fé, aceitar o desafio
de comprar o imóvel, cujo valor era
de R$ 35.000,00. Detalhe: não tínha-
mos nenhum centavo, mas tínhamos
a fé. No mês de dezembro começa-
mos a orar, crendo que Deus tinha
algum propósito para ser executado
nessa situação. As irmãs começaram
a se mobilizar com cantinas, algumas
famílias estipularam alvos pessoais e
recrutamos nossos parceiros para
juntarem-se a nós nesse clamor”,
compartilhou pastor Alexandre.
Foi nesse momento que a Primei-
ra Igreja Batista de Jardim Cambu-
ri, de Vitória (ES), entrou em ação.
O casal Aederson e Daniela Barros,
parceiros do projeto em Laranjal do
Jari, em 2010 dedicou parte de suas
férias para conhecer de perto a reali-
dade de seus missionários. Ao voltar
da viagem, compartilhou com a Igre-
ja sua experiência e a partir daquele
momento a igreja passou a manter
contato com o projeto. Ao ser acio-
nado para interceder, Aederson reu-
niu-se com os pastores de sua igreja
e ouviu deles: “Não vamos deixar
esse lugar voltar a ser um bar ou um
prostíbulo”. Assim levaram à igreja
“um desafio de amor pelo povo de
Laranjal do Jari, um povo que precisa
conhecer Jesus e viver em novidade
de vida”, afirmou Ariadna Brito, co-
ordenadora de comunicação da PIB
Jardim Camburi, que fala mais como
foi esta experiência para a igreja.
Em uma época em que as famílias
costumam ter muitos gastos com
as festas de fim de ano e o início do
novo ano, com pagamento de im-
postos e outras obrigações, Deus
moveu o coração de seus filhos e
fez além do que se podia imaginar,
conforme compartilha Ariadna. Lan-
çamos o desafio para a igreja no dia
18 de dezembro e nos movemos
como igreja já crendo e visualizando
o montante financeiro levantado e
a igreja abraçou o desafio e foi uma
experiência incrível. Naqueles dias
falamos para o nosso povo: “... va-
mos gastar menos neste fim de ano
em ceia de Natal, menos em presen-
tes... e vamos comprar aquele imóvel
e não deixar a igreja de Cristo fechar
naquele lugar...”.
Lemos a carta que o pastor Ale-
xandre enviara para o Aederson
e no fim lançamos o desafio de fé
para a igreja e tivemos ainda na-
quele culto um retorno muito em-
polgante. Tínhamos somente três
domingos para levantar, no míni-
mo, R$ 25.000,00 para dar a en-
trada no imóvel em Laranjal do
Jari. Esse era o nosso alvo. Em
todos os cultos seguintes falá-
vamos sobre o desafio e já agra-
decíamos pelo o alvo alcançado.
Para nossa alegria e festa no dia
31/12 no fim do culto da “virada”
foi informado que tínhamos con-
seguido levantar aproximada-
mente os R$ 25.000,00... foi uma
grande festa, creio que nossa fes-
ta se juntou à festa no céu e foi
um momento muito edificante.
Como nosso Deus é surpreendente
e em sua Palavra diz: “E agora, que
a glória seja dada a Deus, o qual, por
meio do seu poder que age em nós,
pode fazer muito mais do que nós
pedimos ou até pensamos” (Efésios
3.20), no primeiro culto de janei-
ro tivemos mais R$ 10.000,00 em
ofertas para Laranjal do Jari, e com
isso fechamos o valor total de R$
35.000,00, que era o valor exato da
compra do imóvel.
Toda essa experiência impac-
tou e muito nosso povo, pois sem-
pre estamos voltados para mis-
sões e buscamos sempre priorizar
isso como igreja, pois é a vontade
do nosso Deus, mas essa experi-
ência em particular trouxe cresci-
mento para nós. Entendemos que
o Senhor deseja fazer mais, muito
mais por intermédio das nossas vi-
das e recursos para que o mundo
conheça seu filho amado, Jesus.
Para nós, ligar para o pastor Alexan-
dre em Laranjal do Jari e dar essa
notícia que conseguimos o valor
total foi uma alegria muito especial
e creio que isso trouxe crescimen-
to para todos aqui e lá também no
campo missionário. Cremos de todo
o nosso coração que Deus deseja
fazer muito mais. Ele só “precisa” de
homens, mulheres, jovens, adoles-
centes e crianças com seus corações
disponíveis e cheios de fé. Isso não
está ligado ao tamanho da igreja e
condições financeiras. Deus multi-
plica o pouco para alimentar multi-
dões. Lembra o que Jesus fez com
cinco pães e dois peixes? Só preci-
samos colocar em suas mãos, a mul-
tiplicação é com Ele.
essa experiência em
particular trouxe crescimento
para nós. Entendemos que o
Senhor deseja fazer mais, muito
mais por intermédio das nossas
vidas e recursos
6
Tivemos uma experiência incrível
também nesse tempo. Uma adoles-
cente que iria ganhar do seu pai uma
festa para comemorar seus 15 anos,
chegou para o pai depois de ouvir o
desafio de comprarmos o imóvel em
Laranjal e disse que todo o dinheiro
que ele iria gastar em sua festa de 15
anos era para ser ofertado na obra
missionária. Nesse mesmo período
tivemos outra solicitação de outra
igreja aqui em nossa região e lança-
mos junto com o desafio de Laranjal
do Jari e foi tremendo. Alcançamos
também o objetivo de ajudar essa
outra igreja. Tivemos irmãos que
trouxeram moto, teclado, guitarra,
notebook, etc. para ofertar para esse
desafio. Foi muito especial.
Enquanto isso, o relato do pastor
Alexandre nos mostra como foram
aqueles dias em Laranjal do Jari. “O
ano então chegou ao fim e janeiro
se revelou para nós como o mês
da decisão, mas não deixamos isso
nos abater. Lembrei-me da primeira
oferta destinada para essa compra
(R$ 50,00 vindos das mãos de um
irmão bem simples). Na ocasião dis-
semos: ‘estão aqui os cinco pães...
agora só faltam os dois peixinhos
para o milagre acontecer’, e conti-
nuarmos alimentando aquele povo
com o pão da vida, que é Jesus. O
dia 31 chegou, e havíamos alcança-
do R$ 1.290,00. Realizamos um culto
de fim de ano como se tivéssemos
ultrapassado o alvo. Nossa alegria
era por termos acertado o alvo, o
alvo maior da igreja: vidas rendidas
aos pés do Senhor. Oito vidas foram
levadas ao batismo e uma delas era
fruto do trabalho do antigo bar, ago-
ra igreja. Nossos olhos não puderam
conter a emoção de vermos vidas
que valem mais que toda a riqueza
do mundo, declarando em público
pertencerem tão somente a Jesus.
“O primeiro dia do ano iniciou com
uma reunião com a diretoria da igre-
ja onde eu explicava para os irmãos
que não poderíamos, em hipótese
alguma, assumir prestações para
compra do imóvel, pois isso geraria
dificuldades financeiras para a igreja.
Entendemos que se fosse propósito
de Deus, nós conseguiríamos levan-
tar o recurso para pagamento à vista.
Então oramos e fomos para casa de
um de nossos irmãos da igreja, para
um pequeno almoço de confraterni-
zação. Num dado momento chegou
uma mensagem em meu celular.
Quando abri encontrei a seguinte
mensagem: “Meu irmão! Consegui-
mos superar nosso alvo de oferta
para Laranjal do Jari. Glória a Deus!
Deus é bom e Fiel! Faremos a trans-
ferência de no mínimo R$22.000,00
para a compra do imóvel! Aleluia!. Pr.
Igreja que enviou
oferta à Laranjal do Jari
Andrielly”. Quando li, meu coração
disparou de alegria, e então reuni-
mos todos e fizemos o comunicado
naquele mesmo instante, e todos
começaram a glorificar o nome do
Senhor. Um lindo coro de vozes ca-
lejadas e embargadas pela emoção
cantavam: ‘Te Agradeço, meu Se-
nhor... Te agradeço, meu Senhor...’. O
céu desceu até nós e vimos a glória
do Senhor. Os dois peixes chegaram
e o Senhor estava entre nós, enten-
demos que o milagre iria acontecer.
No dia 2 de janeiro o telefone toca
novamente e o pastor Andrielly diz
da sua alegria em ver a igreja sendo
instrumento de bênção para Laranjal
do Jari. Ele então me contou como
foi que a igreja se mobilizou e abra-
çou o desafio. Só achei um pouco
estranho quando ele me disse: ‘Deus
fez um milagre...’ e repetiu: ‘Deus
fez um milagre...’ e completou: ‘No
dia 31, nosso alvo era R$ 20.000,00
para Laranjal e R$ 10.000,00 para
o telhado de outra congregação, e
Deus nos deu R$ 35.000,00; só que
no culto do dia 1, os irmãos, impac-
tados com o que havia aconteci-
do no sábado, levantaram mais R$
10.000,00 para Laranjal do Jari. Fi-
cando R$ 10.000,00 para congrega-
ção e R$ 35.000,00 para o templo
em Laranjal do Jari. Glorificado seja
o nome do Senhor!’”
TESTEMUNHO
7
aí acabou a minha vida. Iniciou o
período de destruição, pois fiquei
dependente. Trabalhava e não via
a hora de sair do serviço para po-
der ir até a “boca”. Quando eu re-
cebia o meu salário, gastava tudo
em uma noite ou em um fim de se-
mana. Não tinha mais controle.
Eu me afastei da minha família
e muitas vezes tinha vergonha de
pedir ajuda. Não cheguei a morar
nas ruas, continuei na casa da mi-
nha mãe, mas era rebelde. Eu batia
a porta da cara dela e muitas vezes
a xingava. Depois que meu pai fi-
cou sabendo que eu estava usando
drogas, ele voltou de Pernambuco
e tentou me tirar dessa vida, mas
eu o ameacei de morte e, no dia
seguinte, ele foi embora de novo e
nunca mais o vi. Perdi meu emprego
por causa das drogas e me joguei
no tráfico para sustentar o vício. Eu
vendia drogas e era o famoso “va-
por”: ficava vendendo e correndo
da polícia o dia todo dentro da fave-
la. Arriscando minha vida, arriscan-
do ser preso. Quando eu chegava
em casa tinha sempre briga, então
eu evitava ficar lá. Mas um dia, em
casa, tive uma overdose após ter
consumido drogas por vários dias.
Eu pedi ajuda, mas não tinha nin-
guém para me ajudar, então passou
uma retrospectiva na minha cabeça,
Após ter passado
seis anos como
dependente
químico, ele teve
um encontro com
Deus e, desde então,
tem experimentado
os milagres da
transformação em
sua vida. Saiba dos
detalhes da trajetória
de um dos radicais da
Cristolândia Central
do Brasil – RJ
Recuperado por Cristo
Quando eu estava com 14 anos
de idade, meus pais se sepa-
raram. Depois que meu pai saiu de
casa, parece que tirou um pedaço
de mim. Quando eu era pequeno,
fui algumas vezes à igreja que fi-
cava ao lado da casa de minha
tia, mas nunca tinha conhecido de
verdade a Palavra de Deus. Come-
cei a ter curiosidade de conhecer
as coisas do mundo, quis ter liber-
dade e comecei a trabalhar desde
cedo. Eu tinha posto na cabeça
que acabou o tempo de minha mãe
cuidar de mim e queria me virar
sozinho para ter as minhas coisas,
porque tinha visto muitos amigos
trabalhando, comprando roupas
bonitas, tênis e saindo. Eu acabei
indo pelo mesmo rumo e comecei
a usar drogas por curiosidade e
também pelas afrontas, já que eu
era chamado de “playboyzinho”
da favela porque não me envol-
via com nada, apenas estudava e
trabalhava. Tudo isso foi deixando
uma pressão em cima de mim e
acabei me envolvendo com maco-
nha, depois com a bebida. Passei
a ser influenciado por tudo aquilo
e depois que a maconha não fazia
mais efeito, comecei a praticar fur-
tos, ir para baladas, bailes funk e
boates, onde conheci o ecstasy e
o lança-perfume. Após uma saída
com amigos, conheci a cocaína e
para dar frutos
Com um aplicativo QRcode previamente
instalado no seu celular, aponte a câmera do
aparelho para o código. Para baixar o leitor
de QRcode, acesse http://www.i-nigma.com
cal e que me enviaria para o Rio de
Janeiro. Graças a Deus, hoje estou
aqui. Minha família está uma bên-
ção, pois minha mãe está indo à
igreja e minha irmã aceitou a Jesus.
Minha vontade agora é ir pedir per-
dão ao meu pai e mostrar quem eu
sou hoje, o que Jesus Cristo fez em
minha vida.
Hoje, eu tenho amor no coração.
Eu abraço, dou banho, alimentos,
roupas e tudo o que puder para
ajudar alguém. Como Onésimo, que
antes era um escravo, mas se fez
útil para a obra de Deus, assim foi
comigo. Minha vida agora é muito
diferente. Não falta nada para mim,
tirei minha carteira de motorista e
estou estudando de novo para ter-
minar meus estudos. O que eu peço
a Deus é que onde eu estiver quero
ser luz, pregar a Palavra e nunca es-
quecer esse amor de Jesus. Quero
sempre colocá-lo em primeiro lugar
em tudo o que faço. Jesus Cristo me
escolheu e não vou recuar porque
Ele me levantou quando eu estava
jogado, triste, angustiado, sofren-
do. Ele me levantou e também este
grande exército, que é a Cristolân-
dia, que está crescendo no Brasil
todo. Quero seguir minha vida sem-
pre com Jesus.
Gilvan da Cunha Silva – 21 anos
Foto oficial de
quando entrou no
programa de Radicais
8
Gilvan em ação na
Cristolândia RJ
um filme da minha vida. Pensei que
fosse morrer e, em pensamento,
falei com Deus e pedi uma chance.
Então, levantei do sofá e olhei para
o espelho, percebendo a situação
em que estava: magro, com 45kg,
nariz sangrando. Naquele momen-
to, eu decidi que ia mudar de vida
e, assim que minha mãe chegou,
pedi ajuda. Já tinha um tempo que
ela não falava comigo, mas pergun-
tou o que estava acontecendo e eu
pedi perdão. Minha mãe preparou
uma comida para mim, pois eu es-
tava havia dias sem me alimentar
direito. Eu falei que queria me tra-
tar, então, ela ligou para o patrão
dela, que é ex-usuário de drogas, e
ele conseguiu uma vaga para mim
na casa de recuperação Valentes de
Davi, em São Miguel Paulista. Lá eu
conheci a Palavra de Deus e come-
çaram as maravilhas na minha vida.
Onde abundou o pecado, supera-
bundou a graça de Deus. Foi co-
meçando a transformação de vida,
com bênçãos e milagres na minha
vida. Comecei a batalhar, orar, ler
a Bíblia e buscar a Deus. Me tornei
obreiro da casa de recuperação
e tive um encontro com o pastor
Humberto Machado, que tinha ido
dar uma palestra sobre a Cristolân-
dia. Pastor Sílvio Pinheiro, fundador
da casa de recuperação, me indicou
para a Cristolândia, no Centro de
São Paulo, porque eu já estava firme
na presença do Senhor, e eu falei:
“Eis-me aqui”. A família do pastor
Humberto e missionária Soraia me
ajudou muito e ali eu fui crescendo.
Cheguei a perguntar a Deus o que
eu estava fazendo ali e como ia me
tratar em meio àquela loucura toda.
Mas o pastor Humberto me colocou
como líder para cuidar das pessoas
nas ruas e passávamos a madruga-
da cuidando, dando sopa, e percebi
que aquelas pessoas precisavam de
mim. Foi crescendo meu amor pe-
las almas, por evangelizar e, graças
a Deus, fui sendo instrumento de
Deus naquele lugar, sendo bênção
por intermédio da Palavra de Deus.
Eu conheci os radicais, que tam-
bém me ajudaram muito, e pergun-
tei como eles conseguiram largar
tudo (emprego, faculdade). Eles me
falaram que tinham amor no cora-
ção. Um dia, o pastor Humberto me
disse que eu faria o curso de Radi-
1-Pelo Congresso Nacional, para
que aprove leis justas. Pelos deputa-
dos evangélicos, e outros servidores
do legislativo, para que sirvam em
santidade e bom testemunho.
2-Por verdadeira Justiça, prudência
e idoneidade de ministros, desembar-
gadores, juízes, promotores e outros
servidores. Pelas Forças Armadas e
Auxiliares (Polícia, Bombeiros, Etc.).
3-Por turismo sadio e pelos gran-
des eventos esportivos atraídos para
o Brasil, especialmente pela Copa de
2014. Pela Coalizão de Ministérios
Esportivos e pelo projeto “Jogue
Limpo” na Copa 2014. Ore por uma
grande colheita.
4-Pelas Forças Armadas e Auxilia-
res (Polícia, Bombeiros, Etc.). Pelos
soldados brasileiros em missão de
paz, especialmente as tropas no Hai-
ti. Pelas Forças Armadas que patru-
lham nossas fronteiras.
5-Pelo contingente evangélico nas
Forças Armadas, que mantenha a
santidade e seja luz. Pelo Sistema
Judiciário e pelos presídios (onde há
cerca de 500.000 presidiários). Pelo
sucesso do trabalho policial contra o
crime organizado.
6-Pelos dependentes químicos –
cerca de 18.000.000 dependentes
do álcool; e cracolândias presentes
em todo o Brasil. Por soluções ver-
dadeiras que diminuam a injustiça
social.
7-Por ética, o fim do abuso de po-
der e da imoralidade tão divulgada
nos meios de comunicação. Pelas
leis e ações governamentais que
pretendem limitar a liberdade de or-
ganização e expressão da igreja e da
evangelização.
8-Pelo fim do descaso e da má
qualidade do serviço público de saú-
“Se o meu povo, que se chama pelo meu
nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face e se converter dos seus maus cami-
nhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei
os seus pecados, e sararei a sua terra.”
(2 Crônicas 7.14)
SEJALUZ
através da
Intercessão
Missionária
SEMPRE ORANDO - ABRIL
Sonhamos que um dia o Brasil será transformado numa Pátria que ame, adore, obedeça, sirva e
proclame o nome do Senhor Jesus Cristo. Mas não basta apenas sonhar. É preciso ter fé e agir, pois a
fé sem ação é morta. Seja LUZ num Brasil em trevas! Interceda durante os 100 DIAS DE ORAÇÃO para
que vejamos a manifestação da glória de Deus sobre a nossa Nação!
INTERCEDENDO
10
“Se o meu povo, que se chama pelo meu
nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha
face e se converter dos seus maus cami-
nhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei
os seus pecados, e sararei a sua terra.”
SEJALUZ
através da
Intercessão
Missionária
Sonhamos que um dia o Brasil será transformado numa Pátria que ame, adore, obedeça, sirva e
proclame o nome do Senhor Jesus Cristo. Mas não basta apenas sonhar. É preciso ter fé e agir, pois a
fé sem ação é morta. Seja LUZ num Brasil em trevas! Interceda durante os 100 DIAS DE ORAÇÃO para
que vejamos a manifestação da glória de Deus sobre a nossa Nação!
de em todo o país. Pelos enfermos
que dependem do serviço público
de saúde.
9-Pela melhoria na qualidade da
educação pública em todos os ní-
veis. Pelos professores em todo o
país. Pelas iniciativas evangélicas na
área do ensino e pelos professores
evangélicos. Pela santificação da
igreja evangélica Brasileira.
10-Pelos policiais e servidores da
segurança pública. Pelos policiais
evangélicos em todas as polícias;
que eles façam diferença e sejam
bênção para seus colegas.
11-Pela democracia e pela manu-
tenção da liberdade religiosa. Ore
pela influência da igreja de Cristo na
sociedade de forma a causar dife-
rença. Por uma evangelização fun-
damentada nas Escrituras.
12-Pelas crianças que vivem em
vulnerabilidade social. Pelas crianças
abandonadas e pelas crianças sub-
metidas ao trabalho escravo e prosti-
tuição infantil; por políticas e progra-
mas que exterminem estas práticas.
13-Pelos moradores de rua que vi-
vem nas cidades, por projetos que
os façam sentirem-se cidadãos e re-
tornem para suas famílias.
14-Pelo fim da violência domésti-
ca nos lares do Brasil. Pela abertura
de novas frentes de trabalho para o
povo brasileiro. Pelos jovens e ado-
lescentes de nossas igrejas a fim de
que se tornem profissionais relevan-
tes para a sociedade.
15-Pela liberdade religiosa – Louve
ao Senhor e clame para que conti-
nuemos com liberdade proclaman-
do o evangelho. Para que a igreja
assuma seu papel de agente trans-
formador da sociedade.
16-Pelos que vivem no sistema pe-
nitenciário – Por políticas de inclu-
são social, pela ação missionária da
igreja, pelo encontro da verdadeira
liberdade em Cristo e pelas igrejas
evangélicas dentro dos presídios.
17-Pelo fim da agressão contra a
mulher no seio da família – Lei Maria
da Penha. Pela igreja evangélica bra-
sileira no cenário político nacional,
para que seja uma igreja relevante
para a sociedade.
18-Pelos familiares dos usuários e
ex-usuários de drogas atendidos em
nossos projetos pelo Brasil. Ore pelo
fim da violência nas escolas. Pelas
crianças e adolescentes que vivem
em vulnerabilidade social, nas ruas
de nossas cidades.
19-Pelo fim da prostituição infan-
til e para que as famílias brasileiras
tenham condição financeira para
não precisarem vender seus filhos e
filhas, como acontece em algumas
regiões do nosso país.
20-Pelos deputados e senadores
eleitos para que façam leis que aten-
dam as necessidades do Brasil sem
ferir os princípios do cristianismo e
da ética.
21-Pelas famílias brasileiras que são
bombardeadas todos os dias por
valores não cristãos, levando ao seu
esfacelamento. Ore pela libertação
do nosso povo da idolatria e práticas
contrárias à Palavra de Deus.
22-Pelas famílias cristãs, para que
possam impactar a sociedade bra-
sileira com os valores cristãos. Pelos
universitários evangélicos, para per-
manecerem firmes na fé. Pelo fim do
crime organizado: comandos do trá-
fico, milícias ilegais e redes do “cola-
rinho branco”.
23- Por um derramamento do Es-
pírito Santo sobre os batistas bra-
sileiros. Deus nos dê fome e sede
da sua Palavra; paixão pelas almas
perdidas; compaixão pelos carentes,
necessitados e marginalizados; que
sejamos instrumentos de Deus para
a transformação do Brasil.
24-Que cada um de nós seja fiel
aos princípios da Palavra de Deus;
oremos pelos pregadores e profes-
sores da Palavra de Deus; para que
todo o brasileiro seja alcançado pela
Palavra de Deus; para que haja mais
crentes dedicados ao ensino da Pa-
lavra de Deus; pelas bases e equipes
da Trans em Alagoas.
25-Pela salvação das crianças bra-
sileiras; para que as igrejas assumam,
de fato, essa visão e grande desafio;
para que as crianças crentes tam-
bém ganhem os seus colegas e ami-
gos para Jesus; para que invistamos
tempo em oração pela salvação das
crianças; pelas bases e equipes da
Trans em São Paulo.
26-Para que sejamos cheios do po-
der do Espírito Santo para testemu-
nhar; por consagração, santificação
e fé; por estratégias bem efetivas e
práticas; pela visão multiplicadora
de todos os crentes; por 100 MIL vo-
luntários para a Trans 2012.
27-Para que haja paz nas cidades
brasileiras ; pela saúde, segurança e
a educação. Que as igrejas se unam
para a conquista das cidades para
Cristo; que haja um homem de Deus
em cada cidade; que proclamemos
a paz de Cristo em todas as cidades
do Brasil.
28-Pela conscientização do com-
promisso cristão; mais fé e disposi-
ção para participar da evangeliza-
ção; mais disponibilidade que leve à
ação; por vocacionados para evan-
gelizar no Vale do Amanhecer; pelos
Coordenadores das Bases Operacio-
nais da TRANS 2012.
29-Permitamos que Jesus seja o
Senhor de nossas vidas; que o nosso
testemunho conduza outros a Jesus;
que Jesus Cristo possa viver a Sua
vida por intermédio de nossas vidas;
que sejamos homens e mulheres de
oração e de estudo da Palavra de
Deus; pelas bases e equipes da Trans
no Amazonas.
30-Pela libertação das drogas por
meio do evangelho; pelo desperta-
mento das igrejas para trabalharem
nessa realidade; para que o tráfico de
drogas chegue ao fim em nosso País;
pelas Comunidades Terapêuticas da
Junta de Missões Nacionais; pelos lí-
deres das equipes das Trans 2012.
PARTIIPANDO DOS 100 DIAS
11
Para a realização dos 100 Dias
que Impactarão o Brasil, prepa-
ramos uma série de produtos e
ações de divulgação para que
você e sua igreja se engajem nes-
sa proposta de mobilização em
favor da oração e evangelização.
Algumas dessas estratégias des-
tacamos abaixo. Aproveite as di-
cas e tenha uma ótima campanha.
livRo 100 diaS Que
impactaRão o bRaSil
O livro elaborado por Missões
Nacionais é resultado de um esfor-
ço conjunto de vários líderes deno-
minacionais. Suas páginas refletem
pensamentos de pas-
tores e pessoas que
lidam diretamente
com os assuntos por
elas discutidos. Por-
tanto, serve como
guia nesses dias
quando estaremos
focados em alçar
pedidos de oração.
Entre os temas
abordados, você
encontrará refle-
xões sobre voca-
ção pessoal, aviva-
mento missionário,
ética, crianças em
situação de vulne-
rabilidade social,
cracolândias, etc.
São 100 diferen-
tes e ricas abor-
dagens. Atre-
lado a cada
tema, es-
tão sen-
do di-
vul-
gados desafios de oração, com
pedidos sobre as necessidades de
nosso povo. Além disso, há também
indicação de leitura bíblica para cada
dia.
Mais que um livro, este material
foi produzido para ser uma agenda
pessoal de oração. Um instrumento
valioso nas mãos de um intercessor
comprometido com sua pátria. Ad-
quira quantos exemplares desejar na
loja de Missões Nacionais.
luz naS RedeS SociaiS
Os 100 Dias que Impactarão o
Brasil é uma campanha totalmente
ligada às redes sociais. No site www.
sejaluz.com há páginas de compar-
tilhamento via Facebook e Twitter,
permitindo assim que seu conteúdo
possa ser encaminhado a outras pes-
soas facilmente. Além disso, cada
participante da campanha poderá
se corresponder conosco via You-
Tube, deixando depoimentos sobre
o andamento dos 100 Dias que Im-
pactarão o Brasil em sua igreja. Os
links dos vídeos gravados podem ser
encaminhados para o e-mail reda-
cao@missoesnacionais.org.br para
também serem exibidos no hotsite
da Campanha.
doWnloadS
No site www.sejaluz.com você terá
acesso a diversas imagens, arqui-
vos de áudio e vídeo que poderão
ser baixados e compartilhados com
seus amigos e irmãos em Cristo. São
cartazes, papéis de parede para mo-
nitores, teaser em vídeo e spots da
MEGATRANS e 100 Dias que Impac-
tarão o Brasil.
100 dias para
mobilizar sua igreja
Para a realização dos 100 Dias
que Impactarão o Brasil, prepa-
ramos uma série de produtos e
ações de divulgação para que
você e sua igreja se engajem nes-
sa proposta de mobilização em
favor da oração e evangelização.
Algumas dessas estratégias des-
tacamos abaixo. Aproveite as di-
cas e tenha uma ótima campanha.
livRo 100 diaS Que
impactaRão o bRaSil
O livro elaborado por Missões
Nacionais é resultado de um esfor-
ço conjunto de vários líderes deno-
minacionais. Suas páginas refletem
mobilizar sua igreja
pensamentos de pas-
tores e pessoas que
lidam diretamente
com os assuntos por
elas discutidos. Por-
tanto, serve como
guia nesses dias
quando estaremos
focados em alçar
pedidos de oração.
Entre os temas
abordados, você
encontrará refle-
xões sobre voca-
ção pessoal, aviva-
mento missionário,
ética, crianças em
situação de vulne-
rabilidade social,
cracolândias, etc.
São 100 diferen-
tes e ricas abor-
dagens. Atre-
lado a cada
tema, es-
tão sen-
do di-
vul-
pensamentos de pas-
tores e pessoas que
lidam diretamente
com os assuntos por
elas discutidos. Por-
tanto, serve como
guia nesses dias
quando estaremos
focados em alçar
MOBILIZAÇÃO
14
A luz
que traz
unidade
Campanha
100 Dias que
Impactarão
o Brasil une
batistas em
torno da
oração e
evangelização
MATÉRIA DE CAPA
Estamos em abril, agora contando os dias para o início da grande cam-
panha 100 Dias que Impactarão o Brasil, que começa no dia 22. Até
aqui foi impressionante ver o envolvimento de líderes e suas igrejas, ge-
rando uma mobilização para os movimentos de oração e evangelização
dos próximos dias. No meio batista, a ideia, que antes começava a ganhar
terreno a partir de um burburinho, hoje é uma avalanche de expectativas,
uma sensação de unidade que já não se via há muito tempo.
O slogan da campanha, 100 Dias que Impactarão o Brasil – Seja Luz,
marcou o coração dos batistas com uma convocação missionária. Diferente
de muitas ações já realizadas pela denominação, essa tem ênfase importante
na oração. A ideia é que este clamor contribua para a abertura de portas na
área da evangelização. Pelo menos cinco ações de intercessão acontecerão
neste período. Cada uma delas alcançará um público específico, partindo de
compromissos individuais de oração, passando pelas famílias, ampliando-se
e convergindo para as igrejas, onde serão realizadas vigílias de seis horas.
Na segunda fase da campanha, a MEGATRANS conduz os batistas de
todos os estados brasileiros a uma ação sem precedentes. Serão realiza-
dos movimentos evangelísticos simultâneos em que esperamos contar
com a participação de pelo menos 100 mil voluntários, membros de igre-
jas dispostos a fazer a diferença neste tempo. Esse número garantirá o
alcance de mais de 2,5 milhões de pessoas, segundo a estratégia adotada
por Missões Nacionais.
15
Site Sejaluz.com
A participação dos batistas
nos 100 Dias que Impactarão
o Brasil está sendo garanti-
da pelo hotsite www.sejaluz.
com, que traz informações
sobre as ações da campanha,
material para download, pro-
dutos Seja Luz – livro, pulseira,
copo, pin, entre outros - e, é
claro, formulário de inscrições
para os movimentos de ora-
ção e a MEGATRANS. Além
de pessoa física, igrejas pode-
rão se cadastrar nas Vigílias
de Oração, formando, jun-
tamente com 400 igrejas já
cadastradas, uma verdadeira
muralha espiritual que ajudará
a encher os céus com clamo-
res de transformação de nos-
sa Pátria.
O Hotsite ainda está vincula-
do às redes sociais, dando aos
usuários a possibilidade de
compartilhamentos de con-
teúdo no Facebook e Twitter.
Aproveitando essa ferramen-
ta, você poderá motivar pa-
rentes e amigos, convidando-
-os a fazer parte dos 100 Dias
que Impactarão o Brasil.
Todos juntos
“É impressionante a respos-
ta do povo de Deus”, disse o
diretor executivo da Junta
de Missões Nacionais, pastor
Fernando Brandão, fazendo
menção aos contatos feitos
com pastores de vários es-
tados, ao apoio que eles da-
rão no período da campanha,
tanto nos eventos de oração
quanto na MEGATRANS. “De
forma unânime os pastores
têm respondido ao desafio
de orar pelo Brasil”, comple-
tou. Estes líderes e outros
representantes batistas dei-
xaram palavras de incentivo
para quem ainda tem dúvidas
quanto à relevância desse
movimento.
“Nosso grande objetivo
é que durante 100 dias,
1.432.000 batistas estejam
ao longo de todo o território
nacional dobrando seus
joelhos e clamando ao
Senhor que Ele mande sobre
esta terra uma bênção, que
Ele mande sobre esta terra
um mover do seu Espírito
para a salvação de pessoas”.
Pr. Paschoal Piragine Jr –
presidente da Convenção
Batista Brasileira.
“Com tantas pessoas intercedendo pelo Brasil,
acredito que Deus toque o coração de muitas almas
que ainda não o conhecem. Embora ainda ache que
depende de cada um aceitar ou não a Cristo”.
Sérgio Furquino, adolescente da IB Nova Jerusalém
(Rio de Janeiro, RJ).
“Se a gente orar com
fé vai acontecer o que
a gente pedir. Várias e
várias pessoas vão ser
alcançadas”.
Letícia Bastos Barbosa, 8
anos (Laranjal do Jari, AP).
16
“Por que participar de uma experiência missionária?
Porque Jesus Transforma. E a oportunidade de ver Deus
transformando vidas é singular. Quem observa o agir de
Deus tem motivos para o louvor, aprende a orar, encontra
amigos espirituais, se qualifica para a missão... Isso significa
que Jesus transforma não só aqueles que são alcançados
numa experiência missionária, mas o próprio jovem que
participa do projeto. Você vai ser transformado e sua vida
vai ser transformada. Há uma diferença significativa entre
aqueles que já tiveram uma experiência de serviço no
campo missionário e aqueles que ainda não tiveram essas
experiências. Você ganha sentido de propósito, senso de
vocação, uma orientação para sua carreira profissional e
aprofundamento de intimidade com Deus”.
Pr. Ed René Kivitz – Igreja Batista de Água Branca
(São Paulo, SP).
“Queremos encorajar os batistas brasileiros
a aderirem aos 100 dias de oração,
concluindo também com as Trans, que
serão um grande impacto de evangelização
para todo o Brasil. Com certeza estaremos
orando e trabalhando neste sentido, nesse
momento tão importante de evangelização”.
Matusalém Lopes – presidente da
Coordenadoria de Educação da Convenção
Batista de Pernambuco.
“Cem dias de oração. Você, pastor
e igreja, não podem ficar de fora
desse grandioso projeto. Minha
oração é que assim como as igrejas
em MG, a sua igreja se envolva nessa
grande campanha. Você está sendo
desafiado, assim como eu fui, para
ganharmos o nosso país para Jesus”.
Pr. Vanoir Torres - PIB do Barreiro
(Belo Horizonte, MG).
“O Senhor Jesus nos disse que sem
Ele nada poderíamos fazer e Ele
disse que deveríamos buscá-lo.
Devemos buscá-lo em oração. Essa
campanha de 100 dias de oração
nada mais é do que buscar de Deus
a orientação dele. Isso é algo que
eu farei, minha família fará e minha
igreja fará. Nosso Brasil é grande e
nossa ação deve ser grande também
para que possamos fazer aquilo que
Deus quer para nós”.
Pr. Luís Antônio Vieira -
PIB em Piabetá (Magé, RJ).
“Todas as igrejas, todo o povo batista
deve estar envolvido nisso. A Junta já
tem avançado, Cristo tem sido exaltado
e nós precisamos continuar levando essa
mensagem, que é redentora e necessária
para qualquer lugar do Brasil. Vai ser
bênção... 100 dias de oração. Vamos orar
por 100 dias para a salvação de vidas”.
Pr. Jônatas Farizel - IB Betel de Niterói (RJ).
17
“Nós estamos trabalhando de uma forma muito unida,
muito junta para que todos os discípulos de Jesus,
esse povo chamado batista, estejam envolvidos nesse
movimento de oração. A Palavra de Deus diz: ‘Se o meu
povo, que se chama pelo meu nome... orar... eu sararei a
sua terra’. Esse é o nosso grande desafio. É a minha e sua
responsabilidade orar e pedir ao Senhor que sare nosso
país, que transforme nosso país. O Senhor só fará isso
pela minha atitude e pela sua atitude. Vamos juntos nos
100 dias que impactarão o Brasil e esse país será outro
para a glória de Jesus.”
Pr. Sócrates de Oliveira – diretor executivo da
Convenção Batista Brasileira.
“Especialmente nessa campanha,
queremos que todo o povo batista
se envolva na oração, no clamor ao
Senhor, para que esse Brasil que
hoje está em trevas possa finalmente
encontrar a luz. Você que é líder e
pastor de uma igreja, o nosso desafio
é que sua igreja participe para que a
gente possa ganhar mesmo boa parte
do Brasil. Não fique de fora dessa”.
Pr. Ricardo Lebedenco –
PIB Curitiba (PR).
“A partir do dia 22 de abril, o Brasil vai
respirar um ar mais leve, vai viver momentos
mais alegres e vai experimentar uma alegria
que nunca sentiu e não saberá explicar
enquanto não entender o que Deus vai fazer
em nosso país nesses 100 dias de oração. A
alegria do meu coração é grande porque,
sem dúvida, a sustentação da Trans se dará
nesse período. Será uma oportunidade
singular. Vamos ver na MEGATRANS os
resultados maravilhosos desse momento
precioso que, como batistas, nunca
vivemos”. Pr. Éber Silva - presidente da
Ordem dos Pastores Batistas do Brasil.
“Deus deu-me muito quando vi qual é esse plano de
levar essa Trans para todo esse país tão necessitado.
Graças a Deus tem pessoas comprometidas o
suficiente para levar para frente esse grande diálogo,
levar essa palavra para pessoas que precisam do
Senhor Jesus. Glória a Deus pela Trans no Brasil!”.
Dr. Russel Shedd.
18
“Gostaria de reiterar o nosso apoio em nome dos diáconos
batistas do Brasil a essa grande campanha que Deus tem
movido nos corações para que os brasileiros possam
conhecer Jesus, a luz do mundo. Seja Luz é a campanha
que deve motivar todos os batistas, em todos os recantos,
para que possamos avançar sendo luz”.
Lyncoln Araújo - diretor executivo da
Associação de Diáconos Batistas do Brasil.
“Oração é relacionamento, e a juventude gosta
de relacionar-se. Rodas de violão, cinema na casa
de amigos e muitas outras atividades são feitas
simplesmente para a “galera” estar reunida. E com toda
a certeza a juventude brasileira irá separar este tempo
de comunhão para clamar pelo Brasil. Quando penso nos
100 dias que impactarão o Brasil vejo jovens de todos
os estados de joelhos, exercitando a sua intimidade
com o Pai. Mais do que um dia após o outro, depois
deste momento histórico em nossa denominação, o
Brasil não será mais o mesmo. Somos uma juventude de
relacionamento. Seremos um Brasil de oração”.
Gilciane Abreu – diretora executiva da
Juventude Batista Brasileira
“ ‘Bora’ orar pra Jesus, porque é bom. É bom
porque a gente quer o bem deles. Eu quero
que todos vão pro céu, parem de brigar e
‘chamar nome’ ” (falar palavrão).
Beatriz Santos - 10 anos - Missão Batista
Beira Rio - Laranjal do Jari/AP
19
comiSSionamento em poRto alegRe
Mais três líderes formados de acordo com a visão
Igreja Multiplicadora foram comissionados na Mis-
são Batista Bom Jesus, em Porto Alegre (RS), onde fi-
caram à frente dos trabalhos, além de ajudar também na
Missão Batista Intercap. “Os dois trabalhos são liderados
conjuntamente pelos três e estão sob a nossa supervi-
são. Um fim de semana por mês nos reunimos para pres-
tação de contas, mentoreamento e capacitação. Cremos
que Bom Jesus é um celeiro de onde sairão outros obrei-
ros apaixonados por missões”, disse o pastor Ubirajara
Muller Alves.
Durante o culto de comissionamento, que teve como
pregador o pastor Daniel Eiras, gerente regional de Mis-
sões Nacionais na região Sul, seis visitantes aceitaram a
Cristo. O momento também foi marcado pelo envio dos
missionários Ubirajara e Bárbara Alves, antigos líderes
da Missão Bom Jesus, para Tramandaí, litoral norte do
Rio Grande do Sul, tendo em vista a plantação de mais
igrejas na cidade.
Apesar dos desafios que têm pela frente, os obreiros
continuam animados e cheios de expectativa em rela-
ção ao prosseguimento do trabalho antes liderado por
eles: “Estamos felizes com as bênçãos que Deus tem
derramado sobre a Missão Batista Bom Jesus. Nos nos-
sos dias, comissionar três irmãos para o ministério local
é um verdadeiro milagre”, afirmaram. Eles contam com
as orações do povo de Deus para que mais servos sejam
enviados para esta seara, já que o objetivo é alcançar
outros cinco bairros próximos à missão em Porto Alegre.
evangeliSmo de ciganoS
Materiais escolares arrecadados para as crianças
“O trabalho com o povo cigano tem surtido efeitos sur-
preendentes”, comemoraram os missionários Gilmar e
Jádima Barbosa. Além do batismo de uma cigana que
antes sofria por causa do consumo de crack, eles rece-
beram uma doação de materiais escolares, que foram
arrecadados pela equipe de missões da Igreja Batista
de São Mateus (SP) e distribuídos para as crianças dos
acampamentos de Itaquaquecetuba e Itaim Paulista.
Para que o ministério continue apresentando avanço,
os missionários ressaltam a importância das orações em
favor da obra e para que mais vocacionados se apresen-
tem para esse tipo de trabalho. O fim do preconceito em
relação ao evangelismo dos ciganos também é um dos
objetivos dos obreiros, que, recentemente, ouviram o
testemunho da irmã Vânia, da Igreja Batista em Cajamar
(SP), sobre como foi tocada pelo Espírito Santo após ter
ouvido o relato deles e por fim conseguiu evangelizar
uma cigana que encontrou na rua. Com tantas confir-
mações do cuidado de Deus, para Gilmar e Jádima, não
há dúvidas de que vale a pena se dedicar e confiar no
Senhor da obra.
pRepaRação paRa a tRanS de julho
Batistas de Minas Gerais mobilizados para evangelizar
Ao todo, 140 pessoas estiveram presentes no encontro
que visou treinar coordenadores, divulgar a Trans de
julho e mobilizar os irmãos para os 100 Dias de Oração.
Desse grupo, 120 eram pastores, de várias cidades minei-
ras, sendo um da Bahia. Todos se reuniram na Igreja Batis-
ta do Barro Preto, em Belo Horizonte (MG). “Das 52 bases
que havíamos projetado, confirmamos 48, contando com
a Trans Chineses e a Cristolândia BH”, informou Lizete
Perruci, gerente regional de missões no estado.
O fim do encontro, que durou um dia, foi marcado
pelo culto de comissionamento, com pregação do
pastor Alécio Franco, além de uma saudação do pas-
tor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões
Nacionais, e uma palavra oficial do vice-presidente da
Convenção Batista Mineira. Como resultados, os parti-
cipantes saíram motivados e comprometidos com os
desafios de oração e evangelização do estado. “Ainda
temos muito trabalho pela frente, mas confiamos que
Deus nos sustentará e daremos o nosso melhor para
a realização desta tão grande obra. Deus será grande-
mente glorificado em Minas Gerais e veremos a salva-
ção de muita gente”, afirmou Lizete Perruci, gerente
regional de missões no estado.
20
PANORAMA MISSIONÁRIO
Radicais comissionados para
Cristolândia ES
Momento de oração pela primeira turma
Em clima de muita alegria e com a presença de fami-
liares, pastores, amigos e irmãos em Cristo, a primeira
turma de radicais da Cristolândia Vila Rubim, em Vitória
(ES), foi comissionada na Igreja Batista em Bento Ferrei-
ra (ES). O culto celebrou a conclusão da primeira etapa
do projeto, quando o grupo esteve em São Paulo para
uma prática de campo, durante quinze dias, dentro da
cracolândia.
“Foi um tempo de muitas experiências e crescimento
para o grupo. Cremos que eles serão instrumentos de
Deus na Vila Rubim”, afirmou Fabiola Molulo, gerente re-
gional de Missões Nacionais no Espírito Santo, que tam-
bém agradeceu a cada parceiro do projeto. “Estamos a
um passo de iniciarmos nossas atividades. Conclama-
mos o povo batista para que juntos possamos investir na
adaptação do prédio, para que logo possamos colocar
em prática o que foi aprendido.
Futuro das Crianças
Carteira profissional nas mãos e empregos garantidos
Buscando garantir qualidade de vida no futuro das
crianças do Lar Batista David Gomes, em Barreiras
(BA), diversas medidas já foram tomadas para que
elas tenham, a partir da idade adequada, acesso a cur-
sos e ao mercado de trabalho. Segundo a missionária
Cirlene Azevedo, 80% dos meninos que estão sob sua
responsabilidade já estão empregados e continuam
estudando. “Cuido de meninos de 13 a 18 anos. Um
está com 17 e trabalha na Xerox da universidade, ou-
tro rapaz trabalha numa rede de supermercados gran-
de da cidade, com proposta de crescer. Temos um
menino que está fazendo estágio de manutenção de
computadores e de impressoras”, graças ao Francisco,
professor que deu curso por seis meses aos adoles-
centes e que agora está capacitando em sua firma e
remunerando esses meninos.
Ainda de acordo com a missionária, a autoestima
dos meninos melhorou bastante e eles têm recebido a
orientação de guardar 60% do salário em uma poupan-
ça para que tenham como se manter quando saírem do
lar. Uma jovem que fez curso de cabeleireiro também já
está trabalhando e uma outra conseguiu emprego em
uma loja de vestido de noivas, devido a sua habilidade
com trabalhos manuais, como o bordado. Diante dos re-
sultados positivos, não há dúvidas que os adolescentes
do Lar que tiraram a Carteira de Trabalho tomaram a
decisão certa. Com a orientação de cada missionário e
ajuda de cada parceiro, certamente eles terão um bom
futuro, principalmente, se continuarem entregando seus
caminhos a Deus.
Trabalho com surdos
Filha e mãe juntas nos estudos bíblicos
Desde que chegaram ao campo, em 2009, os missio-
nários surdos Josivaldo e Valdelina Beda, alcançaram a
menina surda Sonara, que pediu que eles falassem de
Jesus para sua mãe, ouvinte. Como não tinham intérpre-
te que pudesse auxiliá-los, realizaram visitas e oraram
por três anos para que Deus enviasse alguém.
Este ano, receberam o apoio de Maria José, que com-
pletou o curso de formação de líderes para o ministé-
rio com surdos em janeiro. Assim puderam comunicar o
amor de Deus para a mãe de Sonara que, compreenden-
do o que era aceitar a Cristo, entregou a vida em Suas
mãos.
21
Impacto Evangelístico em Pedralva
Palavra de Deus foi compartilhada nas ruas
Graças à visita de um grupo da Primeira Igreja Batista
em Brasilândia, de São Gonçalo (RJ), o ministério das mis-
sionárias Eliane Ramos e Rosângela Rangel, em Pedralva
(MG), colheu mais frutos durante o carnaval. Como resul-
tado da caravana, 64 adultos e 41 crianças aceitaram a
Cristo. Também foram preenchidas 120 fichas de pessoas
que aceitaram receber visitas.
Diante da comprovação do impacto que as visitas de par-
ceiros causam, a missionária Eliane Ramos comentou: “Sou
muito abençoada, pois nesses 21 anos com a Junta, desde
a Bahia até agora, tenho encontrado muitos parceiros que
abraçam comigo os desafios. Glória a Deus por isso”.
Trabalho apresenta resultados no Sul
Pr. Vanger e o primeiro grupo de batizados do ministério
Cinco pessoas, frutos do trabalho da Congregação Ba-
tista em Nova Prata (RS), foram batizadas no município
de Veranópolis (RS), como testemunho da fé que agora
possuem em Cristo Jesus. São os primeiros batismos do
trabalho e, segundo o missionário Vagner da Luz Rhodes,
que lidera a obra em Nova Prata, o local foi escolhido em
uma cidade vizinha porque foi onde encontraram melho-
res condições para a realização.
Junto com sua esposa, Jéssica, o missionário tem inves-
tido em estudos bíblicos, aulas de violão e aconselhamen-
to para os moradores de Nova Prata. “Com a graça do
Senhor e muita dedicação, o trabalho tem dado frutos”,
celebrou o pastor Vagner. Ainda de acordo com ele, o
processo de aceitação de membros segue as normas da
igreja-mãe de seu ministério, que defende que além do
batismo é preciso outro curso de discipulado antes que
alguém entre para a membresia. Por isso, só após termi-
narem a segunda etapa os novos irmãos serão efetiva-
dos como membros, mas continuam congregando firmes
com os demais membros nos dias de cultos.
Batismos em cidade potiguar
Onze irmãos passaram pelas águas
Como prova do poder de Deus, onze pessoas foram ba-
tizadas na obra liderada pelo missionário Gidnei de Souza,
em Jardim do Seridó (RN). Os batismos foram realizados
pelo pastor Luís Carlos de França, coordenador de missões
da Convenção Batista Norte-rio-grandense e, em seguida,
o pastor Eude Cabral Figueiredo, diretor executivo da Con-
venção Batista Norte-rio-grandense, celebrou a ceia.
“Todos estávamos rejubilando e gratos por estar cum-
prindo a ordem do Senhor Jesus”, contou missionário
Gidnei. Ele também relatou que no culto da noite uma jo-
vem aceitou a Cristo. Diante das bênçãos até aqui alcan-
çadas não há como duvidar que Deus continuará dando
crescimento para esta obra, mediante a continuidade do
empenho de cada um dos envolvidos com ela.
Consciência cristã entre os indígenas
Os missionários Mario e Sueli Moura, que atuam entre
os xerentes da aldeia Lajeado (TO), têm testemunha-
do o crescimento espiritual dos membros da obra lidera-
da por eles. Recentemente, o indígena Adaílton se des-
tacou ao mostrar que já compreendeu a postura de um
cristão no que diz respeito ao que deve vir em primeiro
lugar em sua vida.
“Louvamos a Deus porque os irmãos xerentes estão,
mesmo com pouco conhecimento ainda da Palavra de
Deus, aprendendo a ter discernimento sobre prioridades.
E com certeza é um bom exemplo pra nós”, relatou o pas-
tor Mário que louva a Deus pelo surgimento espontâneo
de novas igrejas em várias aldeias xerentes, bem como
pelas conversões e reconciliações que têm presenciado.
22
ESPECIAL
23
As três
Ondas da
Evangelização
Indígena
No dia 19 de abril comemoramos
o Dia do Índio. Conforme relato
de Henrique Dias Terena, presiden-
te do Conselho Nacional de Pasto-
res e Líderes Evangélicos Indígenas
(CONPLEI), temos as seguintes in-
formações: “no ano de 1500 quando
os portugueses chegaram ao Brasil,
mais de cinco milhões de índios vi-
viam aqui. Porém, segundo os últi-
mos dados oficiais, a população hoje
chega somente a 360 mil pessoas
(população de indígenas aldeados).
Devido a esta péssima situação, fo-
mos despertados para a consciência
de que era preciso preservar esta
riqueza étnica do nosso país. Tam-
bém segundo dados oficiais, a popu-
lação indígena apresenta uma taxa
de crescimento anual de 3,5%, que é
bem maior do que a média nacional.
Também sabemos que os indígenas
brasileiros falam cerca de 185 línguas
diferentes. Na época do descobri-
mento, eram 900 etnias falando mil
e trezentos idiomas”. Diante destes
dados acima citados, iremos traba-
lhar uma narrativa histórica denomi-
nada “As três Ondas da Evangeliza-
ção Indígena em nosso Brasil”.
No livro “De Todas as Tribos”, es-
crito por Isaac de Souza, no capítulo
sobre “As três Ondas” da evangeli-
zação indígena em nosso Brasil, ele
narra a ação divina no Projeto de
Evangelização dos Povos Indígenas.
Pr. Guenther, um
obreiro da segunda
onda missionária
24
A primeira onda missionária é
chamada de “Onda Estrangeira”.
Artigo do pastor Rinaldo de Mattos
destaca as duas tentativas de evan-
gelização aos povos indígenas: o
primeiro culto evangélico em terra
brasileira deu-se a 10 de março de
1557, no Rio de Janeiro, como re-
sultado da vinda dos huguenotes
franceses para o Brasil. O segundo
esforço evangelístico deu-se por
meio dos holandeses no Nordeste,
de 1630 a 1654, quando acabaram
expulsos pelos portugueses.
Com as ações de organizações
missionárias estrangeiras no Brasil,
muitos obreiros vieram ao país com
suas famílias para dedicarem-se
totalmente à causa da evangeliza-
ção indígena. Os resultados foram
maravilhosos. O que não houvera
dado certo nos anos 1630 a 1654, na
evangelização dos indígenas, agora,
em 1912, os resultados foram positi-
vos, especialmente ao povo Terena.
Neste ano, inclusive, comemoramos
100 anos da chegada do evangelho
a essa etnia.
Isaac relata que a Segunda Onda
Missionária, a “Onda Nacional”
aconteceu nos anos de 1925 e 1926,
quando o missionário da Junta de
Missões Nacionais da CBB, Zacarias
Campelo, iniciou os trabalhos na
comunidade Krahô, desenvolvendo
também atividades entre os Xeren-
tes, no atual Tocantins. Zacarias foi
pioneiro, desbravador e visionário
entre os krahôs, contribuiu por ser
uma grande inspiração para o traba-
lho indígena. Missões Nacionais não
Terceira Onda -
xerente dirige culto
na aldeia Salto
parou com o envio de missionários
para o trabalho indígena. Enviou o
casal de missionários Pr. Guenther
Carlos e Wanda Krieger, Pr. Rinaldo
e Gudrun de Mattos para trabalhar
com os xerentes. Casais que ainda
hoje continuam no campo, reali-
zando maravilhoso trabalho. Novos
missionários foram enviados para
auxiliar e expandir o trabalho entre
os xerentes. Uma conquista do tra-
balho entre esta etnia, sem dúvida,
foi a preservação da língua e a publi-
cação do Novo Testamento Xerente
no ano de 2008. Apenas no ano de
2011, 48 batismos foram realizados
em diversas aldeias xerentes. Muitos
outros missionários têm sido envia-
dos para anunciar o evangelho aos
indígenas. Missões Nacionais, que
começou esta segunda onda, tem
atualmente 30 missionários em 12
projetos e a consciência de que te-
mos que avançar muito na evange-
lização das 147 etnias sem presença
evangélica.
A Terceira Onda Missionária, a
“Onda Indígena”, tem se caracteri-
zado pela ação das lideranças indí-
genas. Lideranças que foram treina-
das por missionários das duas ondas
anteriores. Assim, louvamos a Deus
pelo grande avanço que os nossos
irmãos indígenas têm representado
neste movimento. Mesmo com mui-
tas limitações eles têm procurado
atender a outros povos indígenas,
graças a algumas igrejas indígenas e
parceiros atuantes.
Nesta terceira onda o CONPLEI se
fortalece e assume o papel de co-
ordenação do trabalho indígena em
nossa Pátria. Amplia também a sua
parceria com as igrejas brasileiras e
agências missionárias da primeira e
segunda ondas. Os Congressos do
CONPLEI foram ampliados desde
uma perspectiva regional até uma
perspectiva nacional, proporcio-
nando um grande ajuntamento das
diversas etnias indígenas do país.
O próximo grande congresso do
CONPLEI acontecerá no próximo
mês de julho, dos dias 18 a 21 na
Chapada dos Guimarães, MT.
Missões Nacionais também está
inserida nesta terceira onda com o
casal de missionários indígenas, Eli
e Anita Ticuna, que trabalham com
seu povo na região de Tabatinga,
Amazonas. Eles também exercem a
função de coordenação das diver-
sas aldeias ticunas com treinamen-
to e pastoreio. Em janeiro deste ano
104 líderes indígenas foram capa-
citados na aldeia Felicidade. Creio
que este é mais um marco do agir
de Deus para que a palavra do Se-
nhor alcance os corações dos indí-
genas Ticuna sem Cristo.
As três ondas juntas formam um
Tsunami espiritual em prol da evan-
gelização indígena. Creio que este é
o objetivo do nosso Deus para res-
gatar os indígenas que estão viven-
do no império das trevas e conduzi-
-los para o reino do seu amor.
Os batistas brasileiros, por inter-
médio de Missões Nacionais, con-
tinua “na brecha” para pregar o
evangelho entre os povos indígenas
de uma forma integral. Estamos fo-
cados na região norte com povos
de acesso viável e também com os
povos de difícil acesso.
Conclamamos todos a se unirem
neste esforço de evangelizarmos
e discipularmos cada indígena em
solo brasileiro.
Pr.Valdir Soares da Silva e Ana
Maria Pereira da Silva
Gerencia Nacional para
Evangelização dos Povos
Indígenas da JMN
Grupo do mestrado
em missiologia
26
HISTÓRIA DE MISSÕES
Obreiros sempre
aprovados
Visando manter padrão de qualidade,
missionários têm participado de cursos que
promovem capacitação
27
ção de Igreja, bem como em treina-
mento e seminários. A partir dessa
turma, a JMN terá seu arcabouço de
líderes formadores de opinião, que
influenciarão a partir dos ensina-
mentos apreendidos”, disse pastor
Cléber, que é gerente regional de
missões no Rio de Janeiro. Ainda de
acordo com ele, este curso auxiliará
igrejas, missionários e líderes de for-
ma geral a crescerem e a serem mul-
tiplicadores e facilitadores.
Para Marília Moraes Manhães, líder
do Ministério com Surdos de Missões
Nacionais, a motivação para partici-
par é ter um melhor preparo para
servir ao Senhor. “Ajuda no ministé-
rio devido ao aperfeiçoamento que
estou recebendo, tendo uma visão
ampliada do reino de Deus. Eu vejo
um grande investimento que a JMN
está fazendo, formando missiólogos
em várias áreas de abrangência. So-
mos uma agência missionária e cada
missionário que gerencia ou coorde-
na uma determinada área precisa ser
bem preparado”, afirmou.
Outro missionário que reconhece
os benefícios do mestrado é o pas-
tor Éber Mesquita, gerente regional
de Missões em Salvador (BA). Ele
disse que o curso está aprimorando
sua capacitação para que consiga li-
dar melhor com as demandas do sé-
culo 21. “Acredito que uma boa equi-
pe é fundamental e a nossa tem se
tornado mais preparada a cada dia,
graças ao investimento que estamos
recebendo da JMN. Vamos muito
mais longe”.
Concordando com a visão de in-
vestimento no preparo ministerial, a
missionária há mais tempo no campo
de Missões Nacionais, Margarida Le-
mos Gonçalves, afirmou que quanto
mais bem preparado o obreiro, mais
ele pode fazer pela causa missio-
nária. Com anos de experiência, ela
sabe o que diz. “Lembro-me quando
Billy Graham, num encontro com es-
tudantes no Acampamento Batista
de Ridgecrest, na Carolina do Norte,
EUA, em 1961, de que eu participei,
disse-nos: ‘Se eu soubesse que teria
apenas dois anos de vida, gastaria
um deles voltando a um seminário,
preparando-me melhor para as úl-
timas atividades’. Ficamos impres-
sionados e pensamos: ‘Não seria
interessante ir para o campo, com o
conhecimento que temos logo para
realizar a obra?’. Aprendi, porém
o que ele enfatizou: o tempo será
mais bem aproveitado se você sabe
como deve realizar a obra”. Essa foi
a lição que Margarida aprendeu no
período de dois anos (1960 e 1961)
em que ficou fora do campo para
se aprimorar no Southwestern Bap-
tist Theological Seminary, em For-
th Worth, no Texas, auxiliada pela
missionária norte-americana, Peggy
Pemble, e contando com a parceria
de Martha Hairston, que a introduziu
no seminário para o curso de bacha-
relado em Educação Religiosa.
“Voltei para o campo missionário
com uma visão muito mais aberta no
sentido de criar, trabalhar em todas
as direções, realizando missões en-
quanto é tempo. Alargou-se a ma-
neira de instruir a criança e o jovem
Ser comissionado por Deus é o
quesito principal para um missio-
nário. Porém estar preparado para
assumir tal tarefa é também de ex-
trema importância. Os obreiros de
Missões Nacionais sempre foram
conhecidos pela seriedade, com-
promisso e capacidade de cumprir
com excelência o chamado em seus
campos missionários. Pensando
nisso, o investimento na capacita-
ção dos obreiros vem aumentando.
Recentemente, vários missionários
participaram das primeiras aulas do
curso de Mestrado em Missiologia,
que está sendo promovido em par-
ceria entre o Southeastern Baptist
Theological Seminary, dos Estados
Unidos, e as Juntas missionárias,
com apoio da Convenção Batista
Brasileira. O objetivo é formar líderes
batistas em Missiologia e a duração
do curso, que é online, é de quatro
anos. O primeiro encontro do gru-
po de 51 alunos, com duração de 10
dias, foi realizado no Seminário Te-
ológico Batista do Sul do Brasil, no
Rio de Janeiro, e o próximo encontro
está previsto para agosto deste ano,
já que a cada seis meses a turma se
reúne com os professores.
Os alunos já cursaram duas disci-
plinas: Tópicos em Missões e História
da Igreja, ministradas pelos profes-
sores Dr. David Bledsoe e Dr. Mark
Ellis, respectivamente. Segundo o
pastor Alexandre Fernandes Barbo-
sa (missionário em Laranjal do Jari,
AP), o curso abre novos horizontes
para a visão ministerial: “Saio deste
primeiro módulo desafiado a cons-
truir uma missiologia que forneça
respostas bíblicas à cosmovisão
do povo brasileiro. Dado o grande
avanço que vivemos na obra mis-
sionária dos batistas brasileiros, essa
iniciativa prepara o futuro dos novos
crentes e líderes batistas no Brasil”,
afirmou, ciente da importância do
curso para seu ministério.
“Há algum tempo, eu buscava uma
oportunidade para realizar um Mes-
trado em Missiologia. Entendo ser
um presente do Senhor para mim e
sou grato a Ele por isso. Agregará
muito para ajudarmos os novos mis-
sionários, no que se refere à planta-
“Acredito que uma boa equipe
é fundamental e a nossa tem se
tornado mais preparada a cada
dia, graças ao investimento que
estamos recebendo da JMN.
Vamos muito mais longe”.
no caminho em que devem andar,
com a aceitação de Deus em todos
os momentos. O pastor David Go-
mes, executivo de Missões Nacionais
na época, me animou e me deixou
no quadro de obreiros até a minha
volta. Ele sabia quão importante era
para o nosso trabalho, se eu esti-
vesse mais bem preparada”, contou
Margarida que, quando retornou ao
Brasil, continuou como missioná-
ria. Por toda a sua experiência, ela
acredita ser bastante oportuno levar
cada obreiro a obter mais conheci-
mento: “O importante mesmo é que
as Juntas Missionárias devem conti-
nuar, sim, investindo no melhor pre-
paro de seus obreiros”.
Como responsável pela Comuni-
dade Terapêutica Águas de Meribá,
o missionário e pastor Sérgio Grycuk
acredita que o curso do mestrado
é uma forma de poder multiplicar o
conhecimento adquirido, repassan-
do-o dentro da área em que atua,
além de permitir aprofundamento
nas raízes bíblicas. “Creio no apro-
fundamento bíblico do conhecimen-
to, ampliando nossa ótica em vários
assuntos que nos cercam, tais como
crenças de caráter animista, e mes-
mo novas religiões que afetam o co-
tidiano de nossa sociedade”.
Além do mestrado em missiolo-
gia, vários missionários de Missões
Nacionais também participaram do
treinamento de Igreja Multiplicadora,
no Centro de Formação Missionária
em Teresópolis (RJ). Ao todo, 33
plantadores de igreja, de várias regi-
ões do país foram reunidos e tiveram
experiências valiosas para suas vidas
e ministérios. Foi analisado o livro
de Atos para fundamentar os “Seis
valores da Visão IM e a ação do Es-
pírito Santo”, o que deixou os alunos
motivados ao perceberem que em
todos os capítulos estão presentes
estes valores. “Outro ponto em des-
taque foi a participação de todos os
missionários na apresentação e dis-
cussão dos assuntos, incluindo tam-
bém suas experiências de campo, o
que enriqueceu muito o treinamen-
to, tendo um aproveitamento, con-
forme a avaliação dos participantes,
de 97% tanto no material oferecido
quanto no conteúdo apresentado”,
relatou o pastor Cirino Refosco, ge-
rente de Estratégias Missionárias de
Missões Nacionais.
Agora, esse grupo de multiplica-
dores está com a grande responsa-
bilidade de realizar clínicas em todo
o Brasil, disseminando assim a visão
bíblica de Igreja Multiplicadora, que
dará um grande impulso na procla-
mação do evangelho em território
nacional e no discipulado de cada
pessoa que aceitar a Cristo como
salvador. Pastor Cirino explicou que
a visão igreja multiplicadora, apreen-
dida pelos alunos, poderá ser aplica-
da na plantação de novas igrejas e
também no crescimento e fortaleci-
mento de igrejas já estabelecidas. “É
impossível não sentir a diferença nas
igrejas que praticam esses valores”,
afirmou.
Para o missionário Francisco Wa-
shington de Oliveira, coordenador
regional de Missões da JMN no Ce-
ará, com o treinamento foi possível
compreender os apelos para que se-
jam cumpridas as diversas tarefas do
mundo pós-moderno: “Os valores
da Igreja Multiplicadora transmitem
o equilíbrio dos princípios bíblicos
para uma igreja saudável. Entre es-
ses valores, eu destaco o ministério
de oração e discipulado, que é tão
essencial, porém por muitas vezes
negligenciado”, afirmou o pastor
Washington, cujo envolvimento com
plantação e fortalecimento de igre-
jas foi estímulo para que participasse
do curso.
28
Alunos do
treinamento de Igreja
Multiplicadora
Irmã Cleusa Piragine foi
responsável pela montagem
de nossa Sala de Oração, que
funcionou por mais de 100
horas ininterruptas, durante
a 92ª Assembleia da CBB em
Foz do Iguaçu. Mulher de
oração, compartilhou que,
quando foram conhecer a PIB
Curitiba Deus lhes disse que
o ministério seria de joelhos
e que assim têm caminhado,
prostrados diante do Senhor
(ela é a esposa do pastor
Paschoal Piragine Jr., titular
daquela igreja e presidente da
Convenção Batista Brasileira).
Nesta entrevista ela fala sobre
a experiência da Sala de
Oração e sobre a expectativa
quanto aos 100 dias que
impactarão o Brasil.
Cada
igreja
um
farol
de
oração
ENTREVISTA
29
O que achou da experiência da
sala de oração funcionando por
100 horas ininterruptas?
Foi um privilégio. Criar um espa-
ço para que as pessoas pudessem
separar uma parte do seu tempo
para estar na presença de Deus foi
abençoador.  Não nos preocupamos
em contabilizar o tempo, mas sim,
sermos sentinelas e intercessores 
de tudo o que estava acontecendo
durante a Convenção. Decisões são
tomadas e é preciso ouvir de Deus o
que Ele quer que façamos com cada
proposta apresentada para que a
nossa denominação SEJA LUZ.
Como foi o retorno dos
intercessores, que passaram
pela sala?
Não podemos materializar o re-
torno, ele vem de Deus, que ouve as
orações. Pude observar que as pes-
soas se prostraram diante de Deus,
algumas delas saíram estimuladas a
promover e organizar em suas igre-
jas espaços adequados para ora-
ção; ajudá-los a entender e promo-
ver esse ministério é algo que faço
com muito amor e carinho, porque
tenho certeza que uma igreja será
forte quando estiver de joelhos na
dependência total de Deus, buscan-
do sabedoria para as suas ações.
Houve algo que a irmã destacaria
em especial?
A presença constante de Deus. A
Convenção foi uma bênção. Hou-
ve unidade da diretoria e em cada
reunião administrativa, a unção de
Deus era sentida e os cultos uma
grande celebração. Esse sentimen-
to foi percebido em cada congres-
sista. Com certeza Deus ouviu o
nosso clamor.
Como vê esta mobilização na
tentativa de reunir os filhos de
Deus em oração por 100 dias
ininterruptos?
Uma bênção! Estaremos levan-
do o povo de Deus a experimen-
tar uma pitadinha do sabor e do
poder da oração. A mobilização é
apenas uma ferramenta motiva-
cional para que estejamos todos
juntos, para que haja um desper-
tamento, um caminhar na mesma
direção para que o povo de Deus
experimente a «uniforme graça de
Deus». Quando conseguirmos isso,
as mudanças começarão dentro
da nossa casa, na nossa família, na
comunidade em que vivemos e o
nosso país poderá sentir e receber
as bênçãos do nosso Pai, porque
Ele ouve e responde quando o seu
povo clama.
Crê que a igreja, em geral, tem
descuidado da oração?
Não posso dizer que tem descui-
dado. Mas acredito que a igreja pre-
cisa estar mais em comunhão e na
presença de Deus, pois quando uma
igreja ora, o sobrenatural aconte-
ce! Precisamos nos revestir da gra-
ça e do cuidado de Deus para que
estejamos protegidos das arma-
dilhas que encontramos no nosso
dia a dia e que possamos vencê-las
com a sabedoria de Deus. A igreja
precisa ser o esteio da sociedade e,
para que isso aconteça, a oração é
a única arma.
O que acredita que pode
acontecer em consequência
deste movimento de oração e
evangelização?
Com certeza um mover de Deus.
Precisamos ter ousadia de fé.
Deus ouvirá cada oração e todas
serão atendidas. Precisamos cla-
mar pelo nosso país, pelas pesso-
as que estão governando. Quan-
do cada igreja se tornar um farol
de oração essa luz se refletirá e
Deus fará muito mais abundante-
mente além, isso é uma promessa.
Eu creio nisso.
30
A GRANDE COMISSÃO
CRISTOLÂNDIA
UM NOVO
ALVORECER
Manoel de Jesus The
Pastor
O bairro onde surgiu a Missão já foi
um dos mais aclamados de São Pau-
lo. Mansões, casarios da época áurea
do café, igrejas, sedes de empresas
famosas, era o cenário que perdurou
de 1.850 a 1990. As famílias abasta-
das que ali moraram viveram a mes-
ma experiência das pequenas cida-
des, que perdem seus jovens, que
partem em busca de novas oportu-
nidades. A comunidade da fazenda
Palma e Varpa, para onde foram os
nossos irmãos da Letônia, também
viveu a mesma experiência. Só não
foi ocupada pelas mesmas criatu-
ras infelizes. Tais lugares abrigam
os idosos, e quando a morte os leva,
ficam os imóveis como lembrança
nostálgica dos movimentados dias
do passado.
Não é possível
que algo como a
Missão Batista Cristolândia
tenha nascido num
coração humano.
Somente no coração
de Deus teria nascido
algo tão glorioso.
31
De 1960 a 1970 o mundo expe-
rimentou a mudança da Moderni-
dade para a Pós-modernidade. Os
movimentos que apregoavam a li-
beralidade moral, que valorizavam
a experiência (e esta só pode ser
experimentada pelo humano atra-
vés do corpo), acima da qualquer
coisa, deu origem ao consumo das
drogas. Experiências que possibili-
tem delírios, sensação de liberdade,
um estado de poder acima do bem
do mal, viagens mentais que levam
o indivíduo a navegar acima das nu-
vens, começaram a ser buscadas pe-
los jovens, eleitos pelos produtores
de tal ilusão, como consumidores de
suas ofertas. Cartéis fornecedores
das drogas provedoras desses esta-
dos mentais assumiram o poder em
todos os segmentos da sociedade
organizada que ocupava o bairro.
Tudo foi contaminado. Os consu-
midores precisavam de um lugar de
pequeno movimento para viverem
seus delírios sem serem molestados.
A região se oferecia como lugar ide-
al para os consumidores. Isso preju-
dicou a circulação dos moradores,
das empresas, das lojas, e elas foram
se retirando. Os consumidores das
drogas foram chegando, a ponto de
se tornarem multidões, que se aglo-
meram nas vias públicas, a ponto
de impedir a circulação dos pedes-
tres. À medida que os imóveis foram
sendo abandonados pelos de con-
duta adequada, os drogados foram
ocupando. A região transformou-se
num mapa do inferno.
Quais foram as medidas tomadas
pelas autoridades? Os imóveis foram
desapropriados. Salas de eventos ar-
tísticos e centros culturais foram ins-
talados. Isso muda o cenário arqui-
tetônico, mas não mudam as vítimas
do pecado.
Anjos surgiram contrastando com
os decaídos frequentadores. Lanche,
banho, roupas limpas, são ofereci-
dos. Oferecem também a única coi-
sa que Deus nos deu. O céu. O resto
Deus nos deu de empréstimo. Corpo,
saúde, coração, alimento, Sol, chuva,
família, e tantas outras bênçãos são
passageiras. Aqui serão deixadas.
Foram empréstimos. Dissemos an-
jos, pois os missionários e voluntá-
rios comportam-se como tais. Falam
baixo, abraçam pessoas malcheiro-
sas, sentam-se ao lado, convidam
para a oração, ouvem, ouvem e ou-
vem. É comovente vermos tal dedi-
cação. Há algumas infiltrações. Um
jovem assistiu durante uma semana
os cultos, ouviu as mensagens, apre-
sentou-se como se fora um droga-
do. No fim da semana, informando
que não precisava aderir à fé que
transformara seus colegas vítimas
da droga, para usufruir do banho, da
roupa limpa, e das refeições, ele res-
pondeu: “Eu não sou um drogado,
frequentei este local só para ver até
onde ia o vosso desprendimento e
amor por esses infelizes. Sou um jor-
nalista de conceituado jornal de São
Paulo. Eu estou trabalhando numa
reportagem a respeito deste movi-
mento. Não me converti, mas jamais
serei a mesma pessoa depois desta
semana”.
Amados irmãos leitores, considero
que Deus escolheu os batistas, e que
também viu em nós, por intermédio
de nossa Junta de Missões Nacio-
nais, os únicos capazes de exerce-
rem essa Missão. Não diria que foi
somente uma escolha, foi também
um privilégio. Não demorará muito,
e os milhões de brasileiros, escanda-
lizados pelo evangelicalismo opor-
tunista e ganancioso por elevadas
quantias, voltarão seus olhos para os
batistas, e distinguirão nossa atitude
e mensagem como a única salvação
dos desvios de conduta, responsá-
veis pela miséria, tanto moral como
social, que escraviza nossos irmãos
de pátria. Fico imaginando a glória
que a nós está reservada, quando
em todas as grandes cidades bra-
sileiras houver uma Cristolândia im-
plantada. Quer ser incluído em parti-
cipar dessa glória? Inclua-se nos 100
Dias que Impactarão o Brasil, para
que todo o Brasil venha a conhecer
Cristo, como única solução para sal-
vação de nossa amada Pátria. Ore,
sonhe e contribua.
32
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  • 1.
  • 2.
  • 3. Seja luz no amor ao próximo; Seja luz no testemunho pessoal; Seja luz na vida de oração; Seja luz nos relacionamentos pessoais; Seja luz no namoro; Seja luz no casamento; Seja luz na família; Seja luz com seus amigos; Seja luz no trabalho; Seja luz nos negócios; Seja luz no exercício da profissão; Seja luz nos contratos; Seja luz no falar; Seja luz na ética; Seja luz no seu ministério; Seja luz no trânsito; Seja luz no colégio; Seja luz na faculdade; Seja luz no cumprimento dos deveres de cidadão; Seja luz nas negociações; Seja luz no testemunho do evangelho; Seja luz na vida de oração; Seja luz em missões; Seja luz para o Brasil; Seja luz nesta geração; Seja luz nos próximos 100 dias que impactarão o Brasil; Seja luz... Pr. Fernando Brandão Diretor Executivo PALAVRA DO DIRETOR 1 SEJA LUZ
  • 4. Uma publicação da Junta de Missões Nacionais da Convenção Batista Brasileira Ano LXVII nº 256 Tiragem: 30.000 Abril/2012 Direção Executiva Pr. Fernando Brandão Gerência Executiva de Soluções Estratégicas Pr. Jeremias Nunes Redação Jornalista Responsável Marize Gomes Garcia – DRT 25.994/RJ Ana Luiza Menezes Tiago Pinheiro Monteiro Revisão Adalberto Alves de Sousa Arte Oliverartelucas Nossa Missão: Conquistar a Pátria para Cristo. Nossa Visão: Ser uma agência missionária dinâmica e criativa, com excelência na gestão missionária, voltada para servir às igrejas da CBB no cumprimento da sua missão. Endereço da Sede: Rua Gonzaga Bastos, 300 Vila Isabel - 20541-015 Rio de Janeiro – RJ Telefax: (21) 2107-1818 Cartas e e-mails............................................................. 3 Gente que faz Missões Parceria evita que templo volte a ser bar .................................. 4 Testemunho Recuperado por Cristo para dar frutos...................................... 7 Sempre Orando Agenda de oração de Abril de 2012 ...................................... 10 Clubinho Missionário 100 dias que impactarão o Brasil ............................................ 12 Mobilização 100 dias para mobilizar sua igreja ........................................... 14 Matéria de Capa A luz que traz unidade............................................................. 15 Panorama Missionário Notícias do campo.................................................................. 20 Especial As três Ondas da Evangelização Indígena ............................... 23 História de Missões Obreiros sempre aprovados ................................................... 26 Entrevista Cada igreja um farol de oração ............................................... 29 A Grande Comissão Cristolândia um novo alvorecer ............................................... 31 2 ÍNDICE
  • 5. EDITORIAL “Queria parabenizar pela nova edição de A Pátria para Cristo. Ficou muito massa a edição e obrigado pelo lin- do Calendário. Cada produção que vocês fazem sem- pre se superam.” Italo Kael Souza Por e-mail “Meus parabéns à Junta de Missões Nacionais. Deus abençoe a cada um que olha para esse projeto com olhar missionário.” Francisco, sobre um dos vídeos da Campanha Seja Luz – no Youtube “É isso aí! Vamos entrar juntos nessa batalha, interce- dendo pelo nosso Brasil.” Liliane Silva Vitorino, sobre os irmãos já mobilizados para a MEGATRANS – no Facebook “A Cristolândia não me tirou da cracolândia, mas pode ter impedido que eu entrasse! Não vim do crack, mas sabe lá o que poderia ter me acontecido, no momento que eu estava afastado de tudo e de todos, rua, desempregado, sem família, to- talmente depressivo e desorientado. Foi quando Deus colocou na minha vida a Cristolândia e restituiu mulher, filhos, irmãos, família, dignidade, trabalho e hoje por onde passo falo o que Jesus fez e faz na minha vida. Sou membro da IB S. Bernardo (Campinas) e agrade- ço a Deus por ter colocado os batistas na minha vida e agradeço aos que colaboram tanto com Missões Nacio- nais e Mundiais. Peço que não deixe de colaborar com as Juntas, tem muita gente pedindo socorro como eu um dia pedi e graças ao bom Deus e às Missões hoje es- tou livre do álcool, do cigarro, da depressão que pode- ria ter me levado para outro caminho, tipo cracolândia. Obrigado e Deus abençoe. Edu Dias Por E-mail “Gosto muito desse projeto e oro sempre por ele.” Italo Cael Souza Ramos, sobre o aniversário de 46 anos do Lar Batista David Gomes – no Facebook “Glória a Deus! Que venham cada vez mais Cristolândias.” Leila Teixeira, sobre comissionamento de radicais para a Cristolândia Vila Rubim, em Vitória (ES) – no Facebook Neste espaço, publicamos opiniões, sugestões e comentários deixados em nossas redes sociais ou recebidos por cartas ou e-mails. Participe você também, enviando sua colaboração. CARTAS E E-MAILS ESTÁ CHEGANDO A HORA No próximo dia 22 cada igreja fará, no culto noturno, o lançamento desta grande campanha de oração e evangelização denominada 100 Dias que Impactarão o Brasil. Uma campa- nha que deseja ver nosso país trans- formado pelo poder, graça e miseri- córdia de Deus. Na matéria de capa (página 15) você ainda terá informa- ções sobre os 100 dias e também conhecerá a expectativa de líderes e de membros de diferentes idades de nossas igrejas. Se você ainda não está envolvido, ainda há tempo, mas não deixe a oportunidade de refletir a luz de Cristo onde vive e de se prostrar na presença do Pai para interce- der por nossa nação. Também nesta edição você pode conferir a entrevista com a irmã Cleusa Piragine, responsável por nossa Sala de Oração que funcionou durante mais de 100 horas ininter- ruptas durante a 92ª Assembleia da CBB, em Foz do Igua- çu, que conclama cada igreja para ser um farol de oração. Em Gente que Faz Missões (página 04), acompanhe a atuação do Espírito Santo de Deus no campo missionário, diante da ameaça de ter seu local de culto voltando a fun- cionar como um bar ou até mesmo como prostíbulo, e en- tre os membros de uma igreja que abraçaram o desafio de impedir que isto acontecesse. No Amapá, poucos recursos, muita fé e oração, em Vitória o desprendimento e amor pe- las almas de pessoas que abriram mão de bens para aben- çoar o reino de Deus. Esta pode ser uma pequena mostra do que Deus pode fazer quando seu povo se reúne e co- loca diante d’Ele aquilo que é impossível a homens fazer. Em homenagem aos indígenas, pastor Valdir Soares, ge- rente nacional para evangelização dos povos indígenas da JMN, faz um retrospecto sobre esta etnia, que desde o des- cobrimento já teve sua população reduzida em 92% (consi- derando os aldeados), sobre os esforços missionários, seus desafios e conquistas das três ondas missionárias. Você, nosso leitor, é também um promotor, por isso o convocamos para que nos auxilie nesta tarefa de envolver sua igreja e todos os seus membros com os 100 Dias que Impactarão o Brasil e com a MEGATRANS de julho. Há mui- tas dicas das quais você pode lançar mão. Caso tenha dúvidas ou ideias para compartilhar, faça contato conosco por meio dos canais ao lado. Queremos estreitar nosso relacionamento com nossos leitores, pois esta comunicação é fundamental para que possamos me- lhorar a cada dia esta revista, que é dedicada aos irmãos. Comente as matérias, apresente sugestões de pauta... esta- mos aqui para servi-los. Até a próxima! Marize Gomes Garcia Gerente de Jornalismo Institucional da JMN
  • 6. 4 Adquirido, templo agora passa por reformas Parceria evita que templo volte a ser bar GENTE QUE FAZ MISSÕES
  • 7. 5 Como noticiamos na edição ante- rior, o templo da Missão Batista Beira-Rio, em Laranjal do Jari, que passou a funcionar em um antigo bar (após a conversão de seu proprietá- rio), no fim de 2011 se viu ameaçada a voltar a ser um bar ou, até mesmo, um prostíbulo. Mas os missionários Alexandre e Carla Andréa Fernan- des, responsáveis pelo trabalho na- quela cidade enfrentaram o desafio pela fé e foram socorridos por meio de parceiros do projeto. “A liderança, com o apoio da igre- ja, decidiu, pela fé, aceitar o desafio de comprar o imóvel, cujo valor era de R$ 35.000,00. Detalhe: não tínha- mos nenhum centavo, mas tínhamos a fé. No mês de dezembro começa- mos a orar, crendo que Deus tinha algum propósito para ser executado nessa situação. As irmãs começaram a se mobilizar com cantinas, algumas famílias estipularam alvos pessoais e recrutamos nossos parceiros para juntarem-se a nós nesse clamor”, compartilhou pastor Alexandre. Foi nesse momento que a Primei- ra Igreja Batista de Jardim Cambu- ri, de Vitória (ES), entrou em ação. O casal Aederson e Daniela Barros, parceiros do projeto em Laranjal do Jari, em 2010 dedicou parte de suas férias para conhecer de perto a reali- dade de seus missionários. Ao voltar da viagem, compartilhou com a Igre- ja sua experiência e a partir daquele momento a igreja passou a manter contato com o projeto. Ao ser acio- nado para interceder, Aederson reu- niu-se com os pastores de sua igreja e ouviu deles: “Não vamos deixar esse lugar voltar a ser um bar ou um prostíbulo”. Assim levaram à igreja “um desafio de amor pelo povo de Laranjal do Jari, um povo que precisa conhecer Jesus e viver em novidade de vida”, afirmou Ariadna Brito, co- ordenadora de comunicação da PIB Jardim Camburi, que fala mais como foi esta experiência para a igreja. Em uma época em que as famílias costumam ter muitos gastos com as festas de fim de ano e o início do novo ano, com pagamento de im- postos e outras obrigações, Deus moveu o coração de seus filhos e fez além do que se podia imaginar, conforme compartilha Ariadna. Lan- çamos o desafio para a igreja no dia 18 de dezembro e nos movemos como igreja já crendo e visualizando o montante financeiro levantado e a igreja abraçou o desafio e foi uma experiência incrível. Naqueles dias falamos para o nosso povo: “... va- mos gastar menos neste fim de ano em ceia de Natal, menos em presen- tes... e vamos comprar aquele imóvel e não deixar a igreja de Cristo fechar naquele lugar...”. Lemos a carta que o pastor Ale- xandre enviara para o Aederson e no fim lançamos o desafio de fé para a igreja e tivemos ainda na- quele culto um retorno muito em- polgante. Tínhamos somente três domingos para levantar, no míni- mo, R$ 25.000,00 para dar a en- trada no imóvel em Laranjal do Jari. Esse era o nosso alvo. Em todos os cultos seguintes falá- vamos sobre o desafio e já agra- decíamos pelo o alvo alcançado. Para nossa alegria e festa no dia 31/12 no fim do culto da “virada” foi informado que tínhamos con- seguido levantar aproximada- mente os R$ 25.000,00... foi uma grande festa, creio que nossa fes- ta se juntou à festa no céu e foi um momento muito edificante. Como nosso Deus é surpreendente e em sua Palavra diz: “E agora, que a glória seja dada a Deus, o qual, por meio do seu poder que age em nós, pode fazer muito mais do que nós pedimos ou até pensamos” (Efésios 3.20), no primeiro culto de janei- ro tivemos mais R$ 10.000,00 em ofertas para Laranjal do Jari, e com isso fechamos o valor total de R$ 35.000,00, que era o valor exato da compra do imóvel. Toda essa experiência impac- tou e muito nosso povo, pois sem- pre estamos voltados para mis- sões e buscamos sempre priorizar isso como igreja, pois é a vontade do nosso Deus, mas essa experi- ência em particular trouxe cresci- mento para nós. Entendemos que o Senhor deseja fazer mais, muito mais por intermédio das nossas vi- das e recursos para que o mundo conheça seu filho amado, Jesus. Para nós, ligar para o pastor Alexan- dre em Laranjal do Jari e dar essa notícia que conseguimos o valor total foi uma alegria muito especial e creio que isso trouxe crescimen- to para todos aqui e lá também no campo missionário. Cremos de todo o nosso coração que Deus deseja fazer muito mais. Ele só “precisa” de homens, mulheres, jovens, adoles- centes e crianças com seus corações disponíveis e cheios de fé. Isso não está ligado ao tamanho da igreja e condições financeiras. Deus multi- plica o pouco para alimentar multi- dões. Lembra o que Jesus fez com cinco pães e dois peixes? Só preci- samos colocar em suas mãos, a mul- tiplicação é com Ele. essa experiência em particular trouxe crescimento para nós. Entendemos que o Senhor deseja fazer mais, muito mais por intermédio das nossas vidas e recursos
  • 8. 6 Tivemos uma experiência incrível também nesse tempo. Uma adoles- cente que iria ganhar do seu pai uma festa para comemorar seus 15 anos, chegou para o pai depois de ouvir o desafio de comprarmos o imóvel em Laranjal e disse que todo o dinheiro que ele iria gastar em sua festa de 15 anos era para ser ofertado na obra missionária. Nesse mesmo período tivemos outra solicitação de outra igreja aqui em nossa região e lança- mos junto com o desafio de Laranjal do Jari e foi tremendo. Alcançamos também o objetivo de ajudar essa outra igreja. Tivemos irmãos que trouxeram moto, teclado, guitarra, notebook, etc. para ofertar para esse desafio. Foi muito especial. Enquanto isso, o relato do pastor Alexandre nos mostra como foram aqueles dias em Laranjal do Jari. “O ano então chegou ao fim e janeiro se revelou para nós como o mês da decisão, mas não deixamos isso nos abater. Lembrei-me da primeira oferta destinada para essa compra (R$ 50,00 vindos das mãos de um irmão bem simples). Na ocasião dis- semos: ‘estão aqui os cinco pães... agora só faltam os dois peixinhos para o milagre acontecer’, e conti- nuarmos alimentando aquele povo com o pão da vida, que é Jesus. O dia 31 chegou, e havíamos alcança- do R$ 1.290,00. Realizamos um culto de fim de ano como se tivéssemos ultrapassado o alvo. Nossa alegria era por termos acertado o alvo, o alvo maior da igreja: vidas rendidas aos pés do Senhor. Oito vidas foram levadas ao batismo e uma delas era fruto do trabalho do antigo bar, ago- ra igreja. Nossos olhos não puderam conter a emoção de vermos vidas que valem mais que toda a riqueza do mundo, declarando em público pertencerem tão somente a Jesus. “O primeiro dia do ano iniciou com uma reunião com a diretoria da igre- ja onde eu explicava para os irmãos que não poderíamos, em hipótese alguma, assumir prestações para compra do imóvel, pois isso geraria dificuldades financeiras para a igreja. Entendemos que se fosse propósito de Deus, nós conseguiríamos levan- tar o recurso para pagamento à vista. Então oramos e fomos para casa de um de nossos irmãos da igreja, para um pequeno almoço de confraterni- zação. Num dado momento chegou uma mensagem em meu celular. Quando abri encontrei a seguinte mensagem: “Meu irmão! Consegui- mos superar nosso alvo de oferta para Laranjal do Jari. Glória a Deus! Deus é bom e Fiel! Faremos a trans- ferência de no mínimo R$22.000,00 para a compra do imóvel! Aleluia!. Pr. Igreja que enviou oferta à Laranjal do Jari Andrielly”. Quando li, meu coração disparou de alegria, e então reuni- mos todos e fizemos o comunicado naquele mesmo instante, e todos começaram a glorificar o nome do Senhor. Um lindo coro de vozes ca- lejadas e embargadas pela emoção cantavam: ‘Te Agradeço, meu Se- nhor... Te agradeço, meu Senhor...’. O céu desceu até nós e vimos a glória do Senhor. Os dois peixes chegaram e o Senhor estava entre nós, enten- demos que o milagre iria acontecer. No dia 2 de janeiro o telefone toca novamente e o pastor Andrielly diz da sua alegria em ver a igreja sendo instrumento de bênção para Laranjal do Jari. Ele então me contou como foi que a igreja se mobilizou e abra- çou o desafio. Só achei um pouco estranho quando ele me disse: ‘Deus fez um milagre...’ e repetiu: ‘Deus fez um milagre...’ e completou: ‘No dia 31, nosso alvo era R$ 20.000,00 para Laranjal e R$ 10.000,00 para o telhado de outra congregação, e Deus nos deu R$ 35.000,00; só que no culto do dia 1, os irmãos, impac- tados com o que havia aconteci- do no sábado, levantaram mais R$ 10.000,00 para Laranjal do Jari. Fi- cando R$ 10.000,00 para congrega- ção e R$ 35.000,00 para o templo em Laranjal do Jari. Glorificado seja o nome do Senhor!’”
  • 9. TESTEMUNHO 7 aí acabou a minha vida. Iniciou o período de destruição, pois fiquei dependente. Trabalhava e não via a hora de sair do serviço para po- der ir até a “boca”. Quando eu re- cebia o meu salário, gastava tudo em uma noite ou em um fim de se- mana. Não tinha mais controle. Eu me afastei da minha família e muitas vezes tinha vergonha de pedir ajuda. Não cheguei a morar nas ruas, continuei na casa da mi- nha mãe, mas era rebelde. Eu batia a porta da cara dela e muitas vezes a xingava. Depois que meu pai fi- cou sabendo que eu estava usando drogas, ele voltou de Pernambuco e tentou me tirar dessa vida, mas eu o ameacei de morte e, no dia seguinte, ele foi embora de novo e nunca mais o vi. Perdi meu emprego por causa das drogas e me joguei no tráfico para sustentar o vício. Eu vendia drogas e era o famoso “va- por”: ficava vendendo e correndo da polícia o dia todo dentro da fave- la. Arriscando minha vida, arriscan- do ser preso. Quando eu chegava em casa tinha sempre briga, então eu evitava ficar lá. Mas um dia, em casa, tive uma overdose após ter consumido drogas por vários dias. Eu pedi ajuda, mas não tinha nin- guém para me ajudar, então passou uma retrospectiva na minha cabeça, Após ter passado seis anos como dependente químico, ele teve um encontro com Deus e, desde então, tem experimentado os milagres da transformação em sua vida. Saiba dos detalhes da trajetória de um dos radicais da Cristolândia Central do Brasil – RJ Recuperado por Cristo Quando eu estava com 14 anos de idade, meus pais se sepa- raram. Depois que meu pai saiu de casa, parece que tirou um pedaço de mim. Quando eu era pequeno, fui algumas vezes à igreja que fi- cava ao lado da casa de minha tia, mas nunca tinha conhecido de verdade a Palavra de Deus. Come- cei a ter curiosidade de conhecer as coisas do mundo, quis ter liber- dade e comecei a trabalhar desde cedo. Eu tinha posto na cabeça que acabou o tempo de minha mãe cuidar de mim e queria me virar sozinho para ter as minhas coisas, porque tinha visto muitos amigos trabalhando, comprando roupas bonitas, tênis e saindo. Eu acabei indo pelo mesmo rumo e comecei a usar drogas por curiosidade e também pelas afrontas, já que eu era chamado de “playboyzinho” da favela porque não me envol- via com nada, apenas estudava e trabalhava. Tudo isso foi deixando uma pressão em cima de mim e acabei me envolvendo com maco- nha, depois com a bebida. Passei a ser influenciado por tudo aquilo e depois que a maconha não fazia mais efeito, comecei a praticar fur- tos, ir para baladas, bailes funk e boates, onde conheci o ecstasy e o lança-perfume. Após uma saída com amigos, conheci a cocaína e para dar frutos Com um aplicativo QRcode previamente instalado no seu celular, aponte a câmera do aparelho para o código. Para baixar o leitor de QRcode, acesse http://www.i-nigma.com
  • 10. cal e que me enviaria para o Rio de Janeiro. Graças a Deus, hoje estou aqui. Minha família está uma bên- ção, pois minha mãe está indo à igreja e minha irmã aceitou a Jesus. Minha vontade agora é ir pedir per- dão ao meu pai e mostrar quem eu sou hoje, o que Jesus Cristo fez em minha vida. Hoje, eu tenho amor no coração. Eu abraço, dou banho, alimentos, roupas e tudo o que puder para ajudar alguém. Como Onésimo, que antes era um escravo, mas se fez útil para a obra de Deus, assim foi comigo. Minha vida agora é muito diferente. Não falta nada para mim, tirei minha carteira de motorista e estou estudando de novo para ter- minar meus estudos. O que eu peço a Deus é que onde eu estiver quero ser luz, pregar a Palavra e nunca es- quecer esse amor de Jesus. Quero sempre colocá-lo em primeiro lugar em tudo o que faço. Jesus Cristo me escolheu e não vou recuar porque Ele me levantou quando eu estava jogado, triste, angustiado, sofren- do. Ele me levantou e também este grande exército, que é a Cristolân- dia, que está crescendo no Brasil todo. Quero seguir minha vida sem- pre com Jesus. Gilvan da Cunha Silva – 21 anos Foto oficial de quando entrou no programa de Radicais 8 Gilvan em ação na Cristolândia RJ um filme da minha vida. Pensei que fosse morrer e, em pensamento, falei com Deus e pedi uma chance. Então, levantei do sofá e olhei para o espelho, percebendo a situação em que estava: magro, com 45kg, nariz sangrando. Naquele momen- to, eu decidi que ia mudar de vida e, assim que minha mãe chegou, pedi ajuda. Já tinha um tempo que ela não falava comigo, mas pergun- tou o que estava acontecendo e eu pedi perdão. Minha mãe preparou uma comida para mim, pois eu es- tava havia dias sem me alimentar direito. Eu falei que queria me tra- tar, então, ela ligou para o patrão dela, que é ex-usuário de drogas, e ele conseguiu uma vaga para mim na casa de recuperação Valentes de Davi, em São Miguel Paulista. Lá eu conheci a Palavra de Deus e come- çaram as maravilhas na minha vida. Onde abundou o pecado, supera- bundou a graça de Deus. Foi co- meçando a transformação de vida, com bênçãos e milagres na minha vida. Comecei a batalhar, orar, ler a Bíblia e buscar a Deus. Me tornei obreiro da casa de recuperação e tive um encontro com o pastor Humberto Machado, que tinha ido dar uma palestra sobre a Cristolân- dia. Pastor Sílvio Pinheiro, fundador da casa de recuperação, me indicou para a Cristolândia, no Centro de São Paulo, porque eu já estava firme na presença do Senhor, e eu falei: “Eis-me aqui”. A família do pastor Humberto e missionária Soraia me ajudou muito e ali eu fui crescendo. Cheguei a perguntar a Deus o que eu estava fazendo ali e como ia me tratar em meio àquela loucura toda. Mas o pastor Humberto me colocou como líder para cuidar das pessoas nas ruas e passávamos a madruga- da cuidando, dando sopa, e percebi que aquelas pessoas precisavam de mim. Foi crescendo meu amor pe- las almas, por evangelizar e, graças a Deus, fui sendo instrumento de Deus naquele lugar, sendo bênção por intermédio da Palavra de Deus. Eu conheci os radicais, que tam- bém me ajudaram muito, e pergun- tei como eles conseguiram largar tudo (emprego, faculdade). Eles me falaram que tinham amor no cora- ção. Um dia, o pastor Humberto me disse que eu faria o curso de Radi-
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  • 12. 1-Pelo Congresso Nacional, para que aprove leis justas. Pelos deputa- dos evangélicos, e outros servidores do legislativo, para que sirvam em santidade e bom testemunho. 2-Por verdadeira Justiça, prudência e idoneidade de ministros, desembar- gadores, juízes, promotores e outros servidores. Pelas Forças Armadas e Auxiliares (Polícia, Bombeiros, Etc.). 3-Por turismo sadio e pelos gran- des eventos esportivos atraídos para o Brasil, especialmente pela Copa de 2014. Pela Coalizão de Ministérios Esportivos e pelo projeto “Jogue Limpo” na Copa 2014. Ore por uma grande colheita. 4-Pelas Forças Armadas e Auxilia- res (Polícia, Bombeiros, Etc.). Pelos soldados brasileiros em missão de paz, especialmente as tropas no Hai- ti. Pelas Forças Armadas que patru- lham nossas fronteiras. 5-Pelo contingente evangélico nas Forças Armadas, que mantenha a santidade e seja luz. Pelo Sistema Judiciário e pelos presídios (onde há cerca de 500.000 presidiários). Pelo sucesso do trabalho policial contra o crime organizado. 6-Pelos dependentes químicos – cerca de 18.000.000 dependentes do álcool; e cracolândias presentes em todo o Brasil. Por soluções ver- dadeiras que diminuam a injustiça social. 7-Por ética, o fim do abuso de po- der e da imoralidade tão divulgada nos meios de comunicação. Pelas leis e ações governamentais que pretendem limitar a liberdade de or- ganização e expressão da igreja e da evangelização. 8-Pelo fim do descaso e da má qualidade do serviço público de saú- “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus cami- nhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” (2 Crônicas 7.14) SEJALUZ através da Intercessão Missionária SEMPRE ORANDO - ABRIL Sonhamos que um dia o Brasil será transformado numa Pátria que ame, adore, obedeça, sirva e proclame o nome do Senhor Jesus Cristo. Mas não basta apenas sonhar. É preciso ter fé e agir, pois a fé sem ação é morta. Seja LUZ num Brasil em trevas! Interceda durante os 100 DIAS DE ORAÇÃO para que vejamos a manifestação da glória de Deus sobre a nossa Nação! INTERCEDENDO 10 “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus cami- nhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra.” SEJALUZ através da Intercessão Missionária Sonhamos que um dia o Brasil será transformado numa Pátria que ame, adore, obedeça, sirva e proclame o nome do Senhor Jesus Cristo. Mas não basta apenas sonhar. É preciso ter fé e agir, pois a fé sem ação é morta. Seja LUZ num Brasil em trevas! Interceda durante os 100 DIAS DE ORAÇÃO para que vejamos a manifestação da glória de Deus sobre a nossa Nação!
  • 13. de em todo o país. Pelos enfermos que dependem do serviço público de saúde. 9-Pela melhoria na qualidade da educação pública em todos os ní- veis. Pelos professores em todo o país. Pelas iniciativas evangélicas na área do ensino e pelos professores evangélicos. Pela santificação da igreja evangélica Brasileira. 10-Pelos policiais e servidores da segurança pública. Pelos policiais evangélicos em todas as polícias; que eles façam diferença e sejam bênção para seus colegas. 11-Pela democracia e pela manu- tenção da liberdade religiosa. Ore pela influência da igreja de Cristo na sociedade de forma a causar dife- rença. Por uma evangelização fun- damentada nas Escrituras. 12-Pelas crianças que vivem em vulnerabilidade social. Pelas crianças abandonadas e pelas crianças sub- metidas ao trabalho escravo e prosti- tuição infantil; por políticas e progra- mas que exterminem estas práticas. 13-Pelos moradores de rua que vi- vem nas cidades, por projetos que os façam sentirem-se cidadãos e re- tornem para suas famílias. 14-Pelo fim da violência domésti- ca nos lares do Brasil. Pela abertura de novas frentes de trabalho para o povo brasileiro. Pelos jovens e ado- lescentes de nossas igrejas a fim de que se tornem profissionais relevan- tes para a sociedade. 15-Pela liberdade religiosa – Louve ao Senhor e clame para que conti- nuemos com liberdade proclaman- do o evangelho. Para que a igreja assuma seu papel de agente trans- formador da sociedade. 16-Pelos que vivem no sistema pe- nitenciário – Por políticas de inclu- são social, pela ação missionária da igreja, pelo encontro da verdadeira liberdade em Cristo e pelas igrejas evangélicas dentro dos presídios. 17-Pelo fim da agressão contra a mulher no seio da família – Lei Maria da Penha. Pela igreja evangélica bra- sileira no cenário político nacional, para que seja uma igreja relevante para a sociedade. 18-Pelos familiares dos usuários e ex-usuários de drogas atendidos em nossos projetos pelo Brasil. Ore pelo fim da violência nas escolas. Pelas crianças e adolescentes que vivem em vulnerabilidade social, nas ruas de nossas cidades. 19-Pelo fim da prostituição infan- til e para que as famílias brasileiras tenham condição financeira para não precisarem vender seus filhos e filhas, como acontece em algumas regiões do nosso país. 20-Pelos deputados e senadores eleitos para que façam leis que aten- dam as necessidades do Brasil sem ferir os princípios do cristianismo e da ética. 21-Pelas famílias brasileiras que são bombardeadas todos os dias por valores não cristãos, levando ao seu esfacelamento. Ore pela libertação do nosso povo da idolatria e práticas contrárias à Palavra de Deus. 22-Pelas famílias cristãs, para que possam impactar a sociedade bra- sileira com os valores cristãos. Pelos universitários evangélicos, para per- manecerem firmes na fé. Pelo fim do crime organizado: comandos do trá- fico, milícias ilegais e redes do “cola- rinho branco”. 23- Por um derramamento do Es- pírito Santo sobre os batistas bra- sileiros. Deus nos dê fome e sede da sua Palavra; paixão pelas almas perdidas; compaixão pelos carentes, necessitados e marginalizados; que sejamos instrumentos de Deus para a transformação do Brasil. 24-Que cada um de nós seja fiel aos princípios da Palavra de Deus; oremos pelos pregadores e profes- sores da Palavra de Deus; para que todo o brasileiro seja alcançado pela Palavra de Deus; para que haja mais crentes dedicados ao ensino da Pa- lavra de Deus; pelas bases e equipes da Trans em Alagoas. 25-Pela salvação das crianças bra- sileiras; para que as igrejas assumam, de fato, essa visão e grande desafio; para que as crianças crentes tam- bém ganhem os seus colegas e ami- gos para Jesus; para que invistamos tempo em oração pela salvação das crianças; pelas bases e equipes da Trans em São Paulo. 26-Para que sejamos cheios do po- der do Espírito Santo para testemu- nhar; por consagração, santificação e fé; por estratégias bem efetivas e práticas; pela visão multiplicadora de todos os crentes; por 100 MIL vo- luntários para a Trans 2012. 27-Para que haja paz nas cidades brasileiras ; pela saúde, segurança e a educação. Que as igrejas se unam para a conquista das cidades para Cristo; que haja um homem de Deus em cada cidade; que proclamemos a paz de Cristo em todas as cidades do Brasil. 28-Pela conscientização do com- promisso cristão; mais fé e disposi- ção para participar da evangeliza- ção; mais disponibilidade que leve à ação; por vocacionados para evan- gelizar no Vale do Amanhecer; pelos Coordenadores das Bases Operacio- nais da TRANS 2012. 29-Permitamos que Jesus seja o Senhor de nossas vidas; que o nosso testemunho conduza outros a Jesus; que Jesus Cristo possa viver a Sua vida por intermédio de nossas vidas; que sejamos homens e mulheres de oração e de estudo da Palavra de Deus; pelas bases e equipes da Trans no Amazonas. 30-Pela libertação das drogas por meio do evangelho; pelo desperta- mento das igrejas para trabalharem nessa realidade; para que o tráfico de drogas chegue ao fim em nosso País; pelas Comunidades Terapêuticas da Junta de Missões Nacionais; pelos lí- deres das equipes das Trans 2012. PARTIIPANDO DOS 100 DIAS 11
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  • 16. Para a realização dos 100 Dias que Impactarão o Brasil, prepa- ramos uma série de produtos e ações de divulgação para que você e sua igreja se engajem nes- sa proposta de mobilização em favor da oração e evangelização. Algumas dessas estratégias des- tacamos abaixo. Aproveite as di- cas e tenha uma ótima campanha. livRo 100 diaS Que impactaRão o bRaSil O livro elaborado por Missões Nacionais é resultado de um esfor- ço conjunto de vários líderes deno- minacionais. Suas páginas refletem pensamentos de pas- tores e pessoas que lidam diretamente com os assuntos por elas discutidos. Por- tanto, serve como guia nesses dias quando estaremos focados em alçar pedidos de oração. Entre os temas abordados, você encontrará refle- xões sobre voca- ção pessoal, aviva- mento missionário, ética, crianças em situação de vulne- rabilidade social, cracolândias, etc. São 100 diferen- tes e ricas abor- dagens. Atre- lado a cada tema, es- tão sen- do di- vul- gados desafios de oração, com pedidos sobre as necessidades de nosso povo. Além disso, há também indicação de leitura bíblica para cada dia. Mais que um livro, este material foi produzido para ser uma agenda pessoal de oração. Um instrumento valioso nas mãos de um intercessor comprometido com sua pátria. Ad- quira quantos exemplares desejar na loja de Missões Nacionais. luz naS RedeS SociaiS Os 100 Dias que Impactarão o Brasil é uma campanha totalmente ligada às redes sociais. No site www. sejaluz.com há páginas de compar- tilhamento via Facebook e Twitter, permitindo assim que seu conteúdo possa ser encaminhado a outras pes- soas facilmente. Além disso, cada participante da campanha poderá se corresponder conosco via You- Tube, deixando depoimentos sobre o andamento dos 100 Dias que Im- pactarão o Brasil em sua igreja. Os links dos vídeos gravados podem ser encaminhados para o e-mail reda- cao@missoesnacionais.org.br para também serem exibidos no hotsite da Campanha. doWnloadS No site www.sejaluz.com você terá acesso a diversas imagens, arqui- vos de áudio e vídeo que poderão ser baixados e compartilhados com seus amigos e irmãos em Cristo. São cartazes, papéis de parede para mo- nitores, teaser em vídeo e spots da MEGATRANS e 100 Dias que Impac- tarão o Brasil. 100 dias para mobilizar sua igreja Para a realização dos 100 Dias que Impactarão o Brasil, prepa- ramos uma série de produtos e ações de divulgação para que você e sua igreja se engajem nes- sa proposta de mobilização em favor da oração e evangelização. Algumas dessas estratégias des- tacamos abaixo. Aproveite as di- cas e tenha uma ótima campanha. livRo 100 diaS Que impactaRão o bRaSil O livro elaborado por Missões Nacionais é resultado de um esfor- ço conjunto de vários líderes deno- minacionais. Suas páginas refletem mobilizar sua igreja pensamentos de pas- tores e pessoas que lidam diretamente com os assuntos por elas discutidos. Por- tanto, serve como guia nesses dias quando estaremos focados em alçar pedidos de oração. Entre os temas abordados, você encontrará refle- xões sobre voca- ção pessoal, aviva- mento missionário, ética, crianças em situação de vulne- rabilidade social, cracolândias, etc. São 100 diferen- tes e ricas abor- dagens. Atre- lado a cada tema, es- tão sen- do di- vul- pensamentos de pas- tores e pessoas que lidam diretamente com os assuntos por elas discutidos. Por- tanto, serve como guia nesses dias quando estaremos focados em alçar MOBILIZAÇÃO 14
  • 17. A luz que traz unidade Campanha 100 Dias que Impactarão o Brasil une batistas em torno da oração e evangelização MATÉRIA DE CAPA Estamos em abril, agora contando os dias para o início da grande cam- panha 100 Dias que Impactarão o Brasil, que começa no dia 22. Até aqui foi impressionante ver o envolvimento de líderes e suas igrejas, ge- rando uma mobilização para os movimentos de oração e evangelização dos próximos dias. No meio batista, a ideia, que antes começava a ganhar terreno a partir de um burburinho, hoje é uma avalanche de expectativas, uma sensação de unidade que já não se via há muito tempo. O slogan da campanha, 100 Dias que Impactarão o Brasil – Seja Luz, marcou o coração dos batistas com uma convocação missionária. Diferente de muitas ações já realizadas pela denominação, essa tem ênfase importante na oração. A ideia é que este clamor contribua para a abertura de portas na área da evangelização. Pelo menos cinco ações de intercessão acontecerão neste período. Cada uma delas alcançará um público específico, partindo de compromissos individuais de oração, passando pelas famílias, ampliando-se e convergindo para as igrejas, onde serão realizadas vigílias de seis horas. Na segunda fase da campanha, a MEGATRANS conduz os batistas de todos os estados brasileiros a uma ação sem precedentes. Serão realiza- dos movimentos evangelísticos simultâneos em que esperamos contar com a participação de pelo menos 100 mil voluntários, membros de igre- jas dispostos a fazer a diferença neste tempo. Esse número garantirá o alcance de mais de 2,5 milhões de pessoas, segundo a estratégia adotada por Missões Nacionais. 15
  • 18. Site Sejaluz.com A participação dos batistas nos 100 Dias que Impactarão o Brasil está sendo garanti- da pelo hotsite www.sejaluz. com, que traz informações sobre as ações da campanha, material para download, pro- dutos Seja Luz – livro, pulseira, copo, pin, entre outros - e, é claro, formulário de inscrições para os movimentos de ora- ção e a MEGATRANS. Além de pessoa física, igrejas pode- rão se cadastrar nas Vigílias de Oração, formando, jun- tamente com 400 igrejas já cadastradas, uma verdadeira muralha espiritual que ajudará a encher os céus com clamo- res de transformação de nos- sa Pátria. O Hotsite ainda está vincula- do às redes sociais, dando aos usuários a possibilidade de compartilhamentos de con- teúdo no Facebook e Twitter. Aproveitando essa ferramen- ta, você poderá motivar pa- rentes e amigos, convidando- -os a fazer parte dos 100 Dias que Impactarão o Brasil. Todos juntos “É impressionante a respos- ta do povo de Deus”, disse o diretor executivo da Junta de Missões Nacionais, pastor Fernando Brandão, fazendo menção aos contatos feitos com pastores de vários es- tados, ao apoio que eles da- rão no período da campanha, tanto nos eventos de oração quanto na MEGATRANS. “De forma unânime os pastores têm respondido ao desafio de orar pelo Brasil”, comple- tou. Estes líderes e outros representantes batistas dei- xaram palavras de incentivo para quem ainda tem dúvidas quanto à relevância desse movimento. “Nosso grande objetivo é que durante 100 dias, 1.432.000 batistas estejam ao longo de todo o território nacional dobrando seus joelhos e clamando ao Senhor que Ele mande sobre esta terra uma bênção, que Ele mande sobre esta terra um mover do seu Espírito para a salvação de pessoas”. Pr. Paschoal Piragine Jr – presidente da Convenção Batista Brasileira. “Com tantas pessoas intercedendo pelo Brasil, acredito que Deus toque o coração de muitas almas que ainda não o conhecem. Embora ainda ache que depende de cada um aceitar ou não a Cristo”. Sérgio Furquino, adolescente da IB Nova Jerusalém (Rio de Janeiro, RJ). “Se a gente orar com fé vai acontecer o que a gente pedir. Várias e várias pessoas vão ser alcançadas”. Letícia Bastos Barbosa, 8 anos (Laranjal do Jari, AP). 16
  • 19. “Por que participar de uma experiência missionária? Porque Jesus Transforma. E a oportunidade de ver Deus transformando vidas é singular. Quem observa o agir de Deus tem motivos para o louvor, aprende a orar, encontra amigos espirituais, se qualifica para a missão... Isso significa que Jesus transforma não só aqueles que são alcançados numa experiência missionária, mas o próprio jovem que participa do projeto. Você vai ser transformado e sua vida vai ser transformada. Há uma diferença significativa entre aqueles que já tiveram uma experiência de serviço no campo missionário e aqueles que ainda não tiveram essas experiências. Você ganha sentido de propósito, senso de vocação, uma orientação para sua carreira profissional e aprofundamento de intimidade com Deus”. Pr. Ed René Kivitz – Igreja Batista de Água Branca (São Paulo, SP). “Queremos encorajar os batistas brasileiros a aderirem aos 100 dias de oração, concluindo também com as Trans, que serão um grande impacto de evangelização para todo o Brasil. Com certeza estaremos orando e trabalhando neste sentido, nesse momento tão importante de evangelização”. Matusalém Lopes – presidente da Coordenadoria de Educação da Convenção Batista de Pernambuco. “Cem dias de oração. Você, pastor e igreja, não podem ficar de fora desse grandioso projeto. Minha oração é que assim como as igrejas em MG, a sua igreja se envolva nessa grande campanha. Você está sendo desafiado, assim como eu fui, para ganharmos o nosso país para Jesus”. Pr. Vanoir Torres - PIB do Barreiro (Belo Horizonte, MG). “O Senhor Jesus nos disse que sem Ele nada poderíamos fazer e Ele disse que deveríamos buscá-lo. Devemos buscá-lo em oração. Essa campanha de 100 dias de oração nada mais é do que buscar de Deus a orientação dele. Isso é algo que eu farei, minha família fará e minha igreja fará. Nosso Brasil é grande e nossa ação deve ser grande também para que possamos fazer aquilo que Deus quer para nós”. Pr. Luís Antônio Vieira - PIB em Piabetá (Magé, RJ). “Todas as igrejas, todo o povo batista deve estar envolvido nisso. A Junta já tem avançado, Cristo tem sido exaltado e nós precisamos continuar levando essa mensagem, que é redentora e necessária para qualquer lugar do Brasil. Vai ser bênção... 100 dias de oração. Vamos orar por 100 dias para a salvação de vidas”. Pr. Jônatas Farizel - IB Betel de Niterói (RJ). 17
  • 20. “Nós estamos trabalhando de uma forma muito unida, muito junta para que todos os discípulos de Jesus, esse povo chamado batista, estejam envolvidos nesse movimento de oração. A Palavra de Deus diz: ‘Se o meu povo, que se chama pelo meu nome... orar... eu sararei a sua terra’. Esse é o nosso grande desafio. É a minha e sua responsabilidade orar e pedir ao Senhor que sare nosso país, que transforme nosso país. O Senhor só fará isso pela minha atitude e pela sua atitude. Vamos juntos nos 100 dias que impactarão o Brasil e esse país será outro para a glória de Jesus.” Pr. Sócrates de Oliveira – diretor executivo da Convenção Batista Brasileira. “Especialmente nessa campanha, queremos que todo o povo batista se envolva na oração, no clamor ao Senhor, para que esse Brasil que hoje está em trevas possa finalmente encontrar a luz. Você que é líder e pastor de uma igreja, o nosso desafio é que sua igreja participe para que a gente possa ganhar mesmo boa parte do Brasil. Não fique de fora dessa”. Pr. Ricardo Lebedenco – PIB Curitiba (PR). “A partir do dia 22 de abril, o Brasil vai respirar um ar mais leve, vai viver momentos mais alegres e vai experimentar uma alegria que nunca sentiu e não saberá explicar enquanto não entender o que Deus vai fazer em nosso país nesses 100 dias de oração. A alegria do meu coração é grande porque, sem dúvida, a sustentação da Trans se dará nesse período. Será uma oportunidade singular. Vamos ver na MEGATRANS os resultados maravilhosos desse momento precioso que, como batistas, nunca vivemos”. Pr. Éber Silva - presidente da Ordem dos Pastores Batistas do Brasil. “Deus deu-me muito quando vi qual é esse plano de levar essa Trans para todo esse país tão necessitado. Graças a Deus tem pessoas comprometidas o suficiente para levar para frente esse grande diálogo, levar essa palavra para pessoas que precisam do Senhor Jesus. Glória a Deus pela Trans no Brasil!”. Dr. Russel Shedd. 18
  • 21. “Gostaria de reiterar o nosso apoio em nome dos diáconos batistas do Brasil a essa grande campanha que Deus tem movido nos corações para que os brasileiros possam conhecer Jesus, a luz do mundo. Seja Luz é a campanha que deve motivar todos os batistas, em todos os recantos, para que possamos avançar sendo luz”. Lyncoln Araújo - diretor executivo da Associação de Diáconos Batistas do Brasil. “Oração é relacionamento, e a juventude gosta de relacionar-se. Rodas de violão, cinema na casa de amigos e muitas outras atividades são feitas simplesmente para a “galera” estar reunida. E com toda a certeza a juventude brasileira irá separar este tempo de comunhão para clamar pelo Brasil. Quando penso nos 100 dias que impactarão o Brasil vejo jovens de todos os estados de joelhos, exercitando a sua intimidade com o Pai. Mais do que um dia após o outro, depois deste momento histórico em nossa denominação, o Brasil não será mais o mesmo. Somos uma juventude de relacionamento. Seremos um Brasil de oração”. Gilciane Abreu – diretora executiva da Juventude Batista Brasileira “ ‘Bora’ orar pra Jesus, porque é bom. É bom porque a gente quer o bem deles. Eu quero que todos vão pro céu, parem de brigar e ‘chamar nome’ ” (falar palavrão). Beatriz Santos - 10 anos - Missão Batista Beira Rio - Laranjal do Jari/AP 19
  • 22. comiSSionamento em poRto alegRe Mais três líderes formados de acordo com a visão Igreja Multiplicadora foram comissionados na Mis- são Batista Bom Jesus, em Porto Alegre (RS), onde fi- caram à frente dos trabalhos, além de ajudar também na Missão Batista Intercap. “Os dois trabalhos são liderados conjuntamente pelos três e estão sob a nossa supervi- são. Um fim de semana por mês nos reunimos para pres- tação de contas, mentoreamento e capacitação. Cremos que Bom Jesus é um celeiro de onde sairão outros obrei- ros apaixonados por missões”, disse o pastor Ubirajara Muller Alves. Durante o culto de comissionamento, que teve como pregador o pastor Daniel Eiras, gerente regional de Mis- sões Nacionais na região Sul, seis visitantes aceitaram a Cristo. O momento também foi marcado pelo envio dos missionários Ubirajara e Bárbara Alves, antigos líderes da Missão Bom Jesus, para Tramandaí, litoral norte do Rio Grande do Sul, tendo em vista a plantação de mais igrejas na cidade. Apesar dos desafios que têm pela frente, os obreiros continuam animados e cheios de expectativa em rela- ção ao prosseguimento do trabalho antes liderado por eles: “Estamos felizes com as bênçãos que Deus tem derramado sobre a Missão Batista Bom Jesus. Nos nos- sos dias, comissionar três irmãos para o ministério local é um verdadeiro milagre”, afirmaram. Eles contam com as orações do povo de Deus para que mais servos sejam enviados para esta seara, já que o objetivo é alcançar outros cinco bairros próximos à missão em Porto Alegre. evangeliSmo de ciganoS Materiais escolares arrecadados para as crianças “O trabalho com o povo cigano tem surtido efeitos sur- preendentes”, comemoraram os missionários Gilmar e Jádima Barbosa. Além do batismo de uma cigana que antes sofria por causa do consumo de crack, eles rece- beram uma doação de materiais escolares, que foram arrecadados pela equipe de missões da Igreja Batista de São Mateus (SP) e distribuídos para as crianças dos acampamentos de Itaquaquecetuba e Itaim Paulista. Para que o ministério continue apresentando avanço, os missionários ressaltam a importância das orações em favor da obra e para que mais vocacionados se apresen- tem para esse tipo de trabalho. O fim do preconceito em relação ao evangelismo dos ciganos também é um dos objetivos dos obreiros, que, recentemente, ouviram o testemunho da irmã Vânia, da Igreja Batista em Cajamar (SP), sobre como foi tocada pelo Espírito Santo após ter ouvido o relato deles e por fim conseguiu evangelizar uma cigana que encontrou na rua. Com tantas confir- mações do cuidado de Deus, para Gilmar e Jádima, não há dúvidas de que vale a pena se dedicar e confiar no Senhor da obra. pRepaRação paRa a tRanS de julho Batistas de Minas Gerais mobilizados para evangelizar Ao todo, 140 pessoas estiveram presentes no encontro que visou treinar coordenadores, divulgar a Trans de julho e mobilizar os irmãos para os 100 Dias de Oração. Desse grupo, 120 eram pastores, de várias cidades minei- ras, sendo um da Bahia. Todos se reuniram na Igreja Batis- ta do Barro Preto, em Belo Horizonte (MG). “Das 52 bases que havíamos projetado, confirmamos 48, contando com a Trans Chineses e a Cristolândia BH”, informou Lizete Perruci, gerente regional de missões no estado. O fim do encontro, que durou um dia, foi marcado pelo culto de comissionamento, com pregação do pastor Alécio Franco, além de uma saudação do pas- tor Fernando Brandão, diretor executivo de Missões Nacionais, e uma palavra oficial do vice-presidente da Convenção Batista Mineira. Como resultados, os parti- cipantes saíram motivados e comprometidos com os desafios de oração e evangelização do estado. “Ainda temos muito trabalho pela frente, mas confiamos que Deus nos sustentará e daremos o nosso melhor para a realização desta tão grande obra. Deus será grande- mente glorificado em Minas Gerais e veremos a salva- ção de muita gente”, afirmou Lizete Perruci, gerente regional de missões no estado. 20 PANORAMA MISSIONÁRIO
  • 23. Radicais comissionados para Cristolândia ES Momento de oração pela primeira turma Em clima de muita alegria e com a presença de fami- liares, pastores, amigos e irmãos em Cristo, a primeira turma de radicais da Cristolândia Vila Rubim, em Vitória (ES), foi comissionada na Igreja Batista em Bento Ferrei- ra (ES). O culto celebrou a conclusão da primeira etapa do projeto, quando o grupo esteve em São Paulo para uma prática de campo, durante quinze dias, dentro da cracolândia. “Foi um tempo de muitas experiências e crescimento para o grupo. Cremos que eles serão instrumentos de Deus na Vila Rubim”, afirmou Fabiola Molulo, gerente re- gional de Missões Nacionais no Espírito Santo, que tam- bém agradeceu a cada parceiro do projeto. “Estamos a um passo de iniciarmos nossas atividades. Conclama- mos o povo batista para que juntos possamos investir na adaptação do prédio, para que logo possamos colocar em prática o que foi aprendido. Futuro das Crianças Carteira profissional nas mãos e empregos garantidos Buscando garantir qualidade de vida no futuro das crianças do Lar Batista David Gomes, em Barreiras (BA), diversas medidas já foram tomadas para que elas tenham, a partir da idade adequada, acesso a cur- sos e ao mercado de trabalho. Segundo a missionária Cirlene Azevedo, 80% dos meninos que estão sob sua responsabilidade já estão empregados e continuam estudando. “Cuido de meninos de 13 a 18 anos. Um está com 17 e trabalha na Xerox da universidade, ou- tro rapaz trabalha numa rede de supermercados gran- de da cidade, com proposta de crescer. Temos um menino que está fazendo estágio de manutenção de computadores e de impressoras”, graças ao Francisco, professor que deu curso por seis meses aos adoles- centes e que agora está capacitando em sua firma e remunerando esses meninos. Ainda de acordo com a missionária, a autoestima dos meninos melhorou bastante e eles têm recebido a orientação de guardar 60% do salário em uma poupan- ça para que tenham como se manter quando saírem do lar. Uma jovem que fez curso de cabeleireiro também já está trabalhando e uma outra conseguiu emprego em uma loja de vestido de noivas, devido a sua habilidade com trabalhos manuais, como o bordado. Diante dos re- sultados positivos, não há dúvidas que os adolescentes do Lar que tiraram a Carteira de Trabalho tomaram a decisão certa. Com a orientação de cada missionário e ajuda de cada parceiro, certamente eles terão um bom futuro, principalmente, se continuarem entregando seus caminhos a Deus. Trabalho com surdos Filha e mãe juntas nos estudos bíblicos Desde que chegaram ao campo, em 2009, os missio- nários surdos Josivaldo e Valdelina Beda, alcançaram a menina surda Sonara, que pediu que eles falassem de Jesus para sua mãe, ouvinte. Como não tinham intérpre- te que pudesse auxiliá-los, realizaram visitas e oraram por três anos para que Deus enviasse alguém. Este ano, receberam o apoio de Maria José, que com- pletou o curso de formação de líderes para o ministé- rio com surdos em janeiro. Assim puderam comunicar o amor de Deus para a mãe de Sonara que, compreenden- do o que era aceitar a Cristo, entregou a vida em Suas mãos. 21
  • 24. Impacto Evangelístico em Pedralva Palavra de Deus foi compartilhada nas ruas Graças à visita de um grupo da Primeira Igreja Batista em Brasilândia, de São Gonçalo (RJ), o ministério das mis- sionárias Eliane Ramos e Rosângela Rangel, em Pedralva (MG), colheu mais frutos durante o carnaval. Como resul- tado da caravana, 64 adultos e 41 crianças aceitaram a Cristo. Também foram preenchidas 120 fichas de pessoas que aceitaram receber visitas. Diante da comprovação do impacto que as visitas de par- ceiros causam, a missionária Eliane Ramos comentou: “Sou muito abençoada, pois nesses 21 anos com a Junta, desde a Bahia até agora, tenho encontrado muitos parceiros que abraçam comigo os desafios. Glória a Deus por isso”. Trabalho apresenta resultados no Sul Pr. Vanger e o primeiro grupo de batizados do ministério Cinco pessoas, frutos do trabalho da Congregação Ba- tista em Nova Prata (RS), foram batizadas no município de Veranópolis (RS), como testemunho da fé que agora possuem em Cristo Jesus. São os primeiros batismos do trabalho e, segundo o missionário Vagner da Luz Rhodes, que lidera a obra em Nova Prata, o local foi escolhido em uma cidade vizinha porque foi onde encontraram melho- res condições para a realização. Junto com sua esposa, Jéssica, o missionário tem inves- tido em estudos bíblicos, aulas de violão e aconselhamen- to para os moradores de Nova Prata. “Com a graça do Senhor e muita dedicação, o trabalho tem dado frutos”, celebrou o pastor Vagner. Ainda de acordo com ele, o processo de aceitação de membros segue as normas da igreja-mãe de seu ministério, que defende que além do batismo é preciso outro curso de discipulado antes que alguém entre para a membresia. Por isso, só após termi- narem a segunda etapa os novos irmãos serão efetiva- dos como membros, mas continuam congregando firmes com os demais membros nos dias de cultos. Batismos em cidade potiguar Onze irmãos passaram pelas águas Como prova do poder de Deus, onze pessoas foram ba- tizadas na obra liderada pelo missionário Gidnei de Souza, em Jardim do Seridó (RN). Os batismos foram realizados pelo pastor Luís Carlos de França, coordenador de missões da Convenção Batista Norte-rio-grandense e, em seguida, o pastor Eude Cabral Figueiredo, diretor executivo da Con- venção Batista Norte-rio-grandense, celebrou a ceia. “Todos estávamos rejubilando e gratos por estar cum- prindo a ordem do Senhor Jesus”, contou missionário Gidnei. Ele também relatou que no culto da noite uma jo- vem aceitou a Cristo. Diante das bênçãos até aqui alcan- çadas não há como duvidar que Deus continuará dando crescimento para esta obra, mediante a continuidade do empenho de cada um dos envolvidos com ela. Consciência cristã entre os indígenas Os missionários Mario e Sueli Moura, que atuam entre os xerentes da aldeia Lajeado (TO), têm testemunha- do o crescimento espiritual dos membros da obra lidera- da por eles. Recentemente, o indígena Adaílton se des- tacou ao mostrar que já compreendeu a postura de um cristão no que diz respeito ao que deve vir em primeiro lugar em sua vida. “Louvamos a Deus porque os irmãos xerentes estão, mesmo com pouco conhecimento ainda da Palavra de Deus, aprendendo a ter discernimento sobre prioridades. E com certeza é um bom exemplo pra nós”, relatou o pas- tor Mário que louva a Deus pelo surgimento espontâneo de novas igrejas em várias aldeias xerentes, bem como pelas conversões e reconciliações que têm presenciado. 22
  • 25. ESPECIAL 23 As três Ondas da Evangelização Indígena No dia 19 de abril comemoramos o Dia do Índio. Conforme relato de Henrique Dias Terena, presiden- te do Conselho Nacional de Pasto- res e Líderes Evangélicos Indígenas (CONPLEI), temos as seguintes in- formações: “no ano de 1500 quando os portugueses chegaram ao Brasil, mais de cinco milhões de índios vi- viam aqui. Porém, segundo os últi- mos dados oficiais, a população hoje chega somente a 360 mil pessoas (população de indígenas aldeados). Devido a esta péssima situação, fo- mos despertados para a consciência de que era preciso preservar esta riqueza étnica do nosso país. Tam- bém segundo dados oficiais, a popu- lação indígena apresenta uma taxa de crescimento anual de 3,5%, que é bem maior do que a média nacional. Também sabemos que os indígenas brasileiros falam cerca de 185 línguas diferentes. Na época do descobri- mento, eram 900 etnias falando mil e trezentos idiomas”. Diante destes dados acima citados, iremos traba- lhar uma narrativa histórica denomi- nada “As três Ondas da Evangeliza- ção Indígena em nosso Brasil”. No livro “De Todas as Tribos”, es- crito por Isaac de Souza, no capítulo sobre “As três Ondas” da evangeli- zação indígena em nosso Brasil, ele narra a ação divina no Projeto de Evangelização dos Povos Indígenas. Pr. Guenther, um obreiro da segunda onda missionária
  • 26. 24 A primeira onda missionária é chamada de “Onda Estrangeira”. Artigo do pastor Rinaldo de Mattos destaca as duas tentativas de evan- gelização aos povos indígenas: o primeiro culto evangélico em terra brasileira deu-se a 10 de março de 1557, no Rio de Janeiro, como re- sultado da vinda dos huguenotes franceses para o Brasil. O segundo esforço evangelístico deu-se por meio dos holandeses no Nordeste, de 1630 a 1654, quando acabaram expulsos pelos portugueses. Com as ações de organizações missionárias estrangeiras no Brasil, muitos obreiros vieram ao país com suas famílias para dedicarem-se totalmente à causa da evangeliza- ção indígena. Os resultados foram maravilhosos. O que não houvera dado certo nos anos 1630 a 1654, na evangelização dos indígenas, agora, em 1912, os resultados foram positi- vos, especialmente ao povo Terena. Neste ano, inclusive, comemoramos 100 anos da chegada do evangelho a essa etnia. Isaac relata que a Segunda Onda Missionária, a “Onda Nacional” aconteceu nos anos de 1925 e 1926, quando o missionário da Junta de Missões Nacionais da CBB, Zacarias Campelo, iniciou os trabalhos na comunidade Krahô, desenvolvendo também atividades entre os Xeren- tes, no atual Tocantins. Zacarias foi pioneiro, desbravador e visionário entre os krahôs, contribuiu por ser uma grande inspiração para o traba- lho indígena. Missões Nacionais não Terceira Onda - xerente dirige culto na aldeia Salto parou com o envio de missionários para o trabalho indígena. Enviou o casal de missionários Pr. Guenther Carlos e Wanda Krieger, Pr. Rinaldo e Gudrun de Mattos para trabalhar com os xerentes. Casais que ainda hoje continuam no campo, reali- zando maravilhoso trabalho. Novos missionários foram enviados para auxiliar e expandir o trabalho entre os xerentes. Uma conquista do tra- balho entre esta etnia, sem dúvida, foi a preservação da língua e a publi- cação do Novo Testamento Xerente no ano de 2008. Apenas no ano de 2011, 48 batismos foram realizados em diversas aldeias xerentes. Muitos outros missionários têm sido envia- dos para anunciar o evangelho aos indígenas. Missões Nacionais, que começou esta segunda onda, tem atualmente 30 missionários em 12 projetos e a consciência de que te- mos que avançar muito na evange- lização das 147 etnias sem presença evangélica. A Terceira Onda Missionária, a “Onda Indígena”, tem se caracteri- zado pela ação das lideranças indí- genas. Lideranças que foram treina- das por missionários das duas ondas anteriores. Assim, louvamos a Deus pelo grande avanço que os nossos irmãos indígenas têm representado neste movimento. Mesmo com mui- tas limitações eles têm procurado atender a outros povos indígenas, graças a algumas igrejas indígenas e parceiros atuantes. Nesta terceira onda o CONPLEI se fortalece e assume o papel de co- ordenação do trabalho indígena em nossa Pátria. Amplia também a sua parceria com as igrejas brasileiras e agências missionárias da primeira e segunda ondas. Os Congressos do CONPLEI foram ampliados desde uma perspectiva regional até uma perspectiva nacional, proporcio- nando um grande ajuntamento das diversas etnias indígenas do país. O próximo grande congresso do CONPLEI acontecerá no próximo mês de julho, dos dias 18 a 21 na Chapada dos Guimarães, MT. Missões Nacionais também está inserida nesta terceira onda com o casal de missionários indígenas, Eli e Anita Ticuna, que trabalham com seu povo na região de Tabatinga, Amazonas. Eles também exercem a função de coordenação das diver- sas aldeias ticunas com treinamen- to e pastoreio. Em janeiro deste ano 104 líderes indígenas foram capa- citados na aldeia Felicidade. Creio que este é mais um marco do agir de Deus para que a palavra do Se- nhor alcance os corações dos indí- genas Ticuna sem Cristo. As três ondas juntas formam um Tsunami espiritual em prol da evan- gelização indígena. Creio que este é o objetivo do nosso Deus para res- gatar os indígenas que estão viven- do no império das trevas e conduzi- -los para o reino do seu amor. Os batistas brasileiros, por inter- médio de Missões Nacionais, con- tinua “na brecha” para pregar o evangelho entre os povos indígenas de uma forma integral. Estamos fo- cados na região norte com povos de acesso viável e também com os povos de difícil acesso. Conclamamos todos a se unirem neste esforço de evangelizarmos e discipularmos cada indígena em solo brasileiro. Pr.Valdir Soares da Silva e Ana Maria Pereira da Silva Gerencia Nacional para Evangelização dos Povos Indígenas da JMN
  • 27.
  • 28. Grupo do mestrado em missiologia 26 HISTÓRIA DE MISSÕES Obreiros sempre aprovados Visando manter padrão de qualidade, missionários têm participado de cursos que promovem capacitação
  • 29. 27 ção de Igreja, bem como em treina- mento e seminários. A partir dessa turma, a JMN terá seu arcabouço de líderes formadores de opinião, que influenciarão a partir dos ensina- mentos apreendidos”, disse pastor Cléber, que é gerente regional de missões no Rio de Janeiro. Ainda de acordo com ele, este curso auxiliará igrejas, missionários e líderes de for- ma geral a crescerem e a serem mul- tiplicadores e facilitadores. Para Marília Moraes Manhães, líder do Ministério com Surdos de Missões Nacionais, a motivação para partici- par é ter um melhor preparo para servir ao Senhor. “Ajuda no ministé- rio devido ao aperfeiçoamento que estou recebendo, tendo uma visão ampliada do reino de Deus. Eu vejo um grande investimento que a JMN está fazendo, formando missiólogos em várias áreas de abrangência. So- mos uma agência missionária e cada missionário que gerencia ou coorde- na uma determinada área precisa ser bem preparado”, afirmou. Outro missionário que reconhece os benefícios do mestrado é o pas- tor Éber Mesquita, gerente regional de Missões em Salvador (BA). Ele disse que o curso está aprimorando sua capacitação para que consiga li- dar melhor com as demandas do sé- culo 21. “Acredito que uma boa equi- pe é fundamental e a nossa tem se tornado mais preparada a cada dia, graças ao investimento que estamos recebendo da JMN. Vamos muito mais longe”. Concordando com a visão de in- vestimento no preparo ministerial, a missionária há mais tempo no campo de Missões Nacionais, Margarida Le- mos Gonçalves, afirmou que quanto mais bem preparado o obreiro, mais ele pode fazer pela causa missio- nária. Com anos de experiência, ela sabe o que diz. “Lembro-me quando Billy Graham, num encontro com es- tudantes no Acampamento Batista de Ridgecrest, na Carolina do Norte, EUA, em 1961, de que eu participei, disse-nos: ‘Se eu soubesse que teria apenas dois anos de vida, gastaria um deles voltando a um seminário, preparando-me melhor para as úl- timas atividades’. Ficamos impres- sionados e pensamos: ‘Não seria interessante ir para o campo, com o conhecimento que temos logo para realizar a obra?’. Aprendi, porém o que ele enfatizou: o tempo será mais bem aproveitado se você sabe como deve realizar a obra”. Essa foi a lição que Margarida aprendeu no período de dois anos (1960 e 1961) em que ficou fora do campo para se aprimorar no Southwestern Bap- tist Theological Seminary, em For- th Worth, no Texas, auxiliada pela missionária norte-americana, Peggy Pemble, e contando com a parceria de Martha Hairston, que a introduziu no seminário para o curso de bacha- relado em Educação Religiosa. “Voltei para o campo missionário com uma visão muito mais aberta no sentido de criar, trabalhar em todas as direções, realizando missões en- quanto é tempo. Alargou-se a ma- neira de instruir a criança e o jovem Ser comissionado por Deus é o quesito principal para um missio- nário. Porém estar preparado para assumir tal tarefa é também de ex- trema importância. Os obreiros de Missões Nacionais sempre foram conhecidos pela seriedade, com- promisso e capacidade de cumprir com excelência o chamado em seus campos missionários. Pensando nisso, o investimento na capacita- ção dos obreiros vem aumentando. Recentemente, vários missionários participaram das primeiras aulas do curso de Mestrado em Missiologia, que está sendo promovido em par- ceria entre o Southeastern Baptist Theological Seminary, dos Estados Unidos, e as Juntas missionárias, com apoio da Convenção Batista Brasileira. O objetivo é formar líderes batistas em Missiologia e a duração do curso, que é online, é de quatro anos. O primeiro encontro do gru- po de 51 alunos, com duração de 10 dias, foi realizado no Seminário Te- ológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro, e o próximo encontro está previsto para agosto deste ano, já que a cada seis meses a turma se reúne com os professores. Os alunos já cursaram duas disci- plinas: Tópicos em Missões e História da Igreja, ministradas pelos profes- sores Dr. David Bledsoe e Dr. Mark Ellis, respectivamente. Segundo o pastor Alexandre Fernandes Barbo- sa (missionário em Laranjal do Jari, AP), o curso abre novos horizontes para a visão ministerial: “Saio deste primeiro módulo desafiado a cons- truir uma missiologia que forneça respostas bíblicas à cosmovisão do povo brasileiro. Dado o grande avanço que vivemos na obra mis- sionária dos batistas brasileiros, essa iniciativa prepara o futuro dos novos crentes e líderes batistas no Brasil”, afirmou, ciente da importância do curso para seu ministério. “Há algum tempo, eu buscava uma oportunidade para realizar um Mes- trado em Missiologia. Entendo ser um presente do Senhor para mim e sou grato a Ele por isso. Agregará muito para ajudarmos os novos mis- sionários, no que se refere à planta- “Acredito que uma boa equipe é fundamental e a nossa tem se tornado mais preparada a cada dia, graças ao investimento que estamos recebendo da JMN. Vamos muito mais longe”.
  • 30. no caminho em que devem andar, com a aceitação de Deus em todos os momentos. O pastor David Go- mes, executivo de Missões Nacionais na época, me animou e me deixou no quadro de obreiros até a minha volta. Ele sabia quão importante era para o nosso trabalho, se eu esti- vesse mais bem preparada”, contou Margarida que, quando retornou ao Brasil, continuou como missioná- ria. Por toda a sua experiência, ela acredita ser bastante oportuno levar cada obreiro a obter mais conheci- mento: “O importante mesmo é que as Juntas Missionárias devem conti- nuar, sim, investindo no melhor pre- paro de seus obreiros”. Como responsável pela Comuni- dade Terapêutica Águas de Meribá, o missionário e pastor Sérgio Grycuk acredita que o curso do mestrado é uma forma de poder multiplicar o conhecimento adquirido, repassan- do-o dentro da área em que atua, além de permitir aprofundamento nas raízes bíblicas. “Creio no apro- fundamento bíblico do conhecimen- to, ampliando nossa ótica em vários assuntos que nos cercam, tais como crenças de caráter animista, e mes- mo novas religiões que afetam o co- tidiano de nossa sociedade”. Além do mestrado em missiolo- gia, vários missionários de Missões Nacionais também participaram do treinamento de Igreja Multiplicadora, no Centro de Formação Missionária em Teresópolis (RJ). Ao todo, 33 plantadores de igreja, de várias regi- ões do país foram reunidos e tiveram experiências valiosas para suas vidas e ministérios. Foi analisado o livro de Atos para fundamentar os “Seis valores da Visão IM e a ação do Es- pírito Santo”, o que deixou os alunos motivados ao perceberem que em todos os capítulos estão presentes estes valores. “Outro ponto em des- taque foi a participação de todos os missionários na apresentação e dis- cussão dos assuntos, incluindo tam- bém suas experiências de campo, o que enriqueceu muito o treinamen- to, tendo um aproveitamento, con- forme a avaliação dos participantes, de 97% tanto no material oferecido quanto no conteúdo apresentado”, relatou o pastor Cirino Refosco, ge- rente de Estratégias Missionárias de Missões Nacionais. Agora, esse grupo de multiplica- dores está com a grande responsa- bilidade de realizar clínicas em todo o Brasil, disseminando assim a visão bíblica de Igreja Multiplicadora, que dará um grande impulso na procla- mação do evangelho em território nacional e no discipulado de cada pessoa que aceitar a Cristo como salvador. Pastor Cirino explicou que a visão igreja multiplicadora, apreen- dida pelos alunos, poderá ser aplica- da na plantação de novas igrejas e também no crescimento e fortaleci- mento de igrejas já estabelecidas. “É impossível não sentir a diferença nas igrejas que praticam esses valores”, afirmou. Para o missionário Francisco Wa- shington de Oliveira, coordenador regional de Missões da JMN no Ce- ará, com o treinamento foi possível compreender os apelos para que se- jam cumpridas as diversas tarefas do mundo pós-moderno: “Os valores da Igreja Multiplicadora transmitem o equilíbrio dos princípios bíblicos para uma igreja saudável. Entre es- ses valores, eu destaco o ministério de oração e discipulado, que é tão essencial, porém por muitas vezes negligenciado”, afirmou o pastor Washington, cujo envolvimento com plantação e fortalecimento de igre- jas foi estímulo para que participasse do curso. 28 Alunos do treinamento de Igreja Multiplicadora
  • 31. Irmã Cleusa Piragine foi responsável pela montagem de nossa Sala de Oração, que funcionou por mais de 100 horas ininterruptas, durante a 92ª Assembleia da CBB em Foz do Iguaçu. Mulher de oração, compartilhou que, quando foram conhecer a PIB Curitiba Deus lhes disse que o ministério seria de joelhos e que assim têm caminhado, prostrados diante do Senhor (ela é a esposa do pastor Paschoal Piragine Jr., titular daquela igreja e presidente da Convenção Batista Brasileira). Nesta entrevista ela fala sobre a experiência da Sala de Oração e sobre a expectativa quanto aos 100 dias que impactarão o Brasil. Cada igreja um farol de oração ENTREVISTA 29
  • 32. O que achou da experiência da sala de oração funcionando por 100 horas ininterruptas? Foi um privilégio. Criar um espa- ço para que as pessoas pudessem separar uma parte do seu tempo para estar na presença de Deus foi abençoador.  Não nos preocupamos em contabilizar o tempo, mas sim, sermos sentinelas e intercessores  de tudo o que estava acontecendo durante a Convenção. Decisões são tomadas e é preciso ouvir de Deus o que Ele quer que façamos com cada proposta apresentada para que a nossa denominação SEJA LUZ. Como foi o retorno dos intercessores, que passaram pela sala? Não podemos materializar o re- torno, ele vem de Deus, que ouve as orações. Pude observar que as pes- soas se prostraram diante de Deus, algumas delas saíram estimuladas a promover e organizar em suas igre- jas espaços adequados para ora- ção; ajudá-los a entender e promo- ver esse ministério é algo que faço com muito amor e carinho, porque tenho certeza que uma igreja será forte quando estiver de joelhos na dependência total de Deus, buscan- do sabedoria para as suas ações. Houve algo que a irmã destacaria em especial? A presença constante de Deus. A Convenção foi uma bênção. Hou- ve unidade da diretoria e em cada reunião administrativa, a unção de Deus era sentida e os cultos uma grande celebração. Esse sentimen- to foi percebido em cada congres- sista. Com certeza Deus ouviu o nosso clamor. Como vê esta mobilização na tentativa de reunir os filhos de Deus em oração por 100 dias ininterruptos? Uma bênção! Estaremos levan- do o povo de Deus a experimen- tar uma pitadinha do sabor e do poder da oração. A mobilização é apenas uma ferramenta motiva- cional para que estejamos todos juntos, para que haja um desper- tamento, um caminhar na mesma direção para que o povo de Deus experimente a «uniforme graça de Deus». Quando conseguirmos isso, as mudanças começarão dentro da nossa casa, na nossa família, na comunidade em que vivemos e o nosso país poderá sentir e receber as bênçãos do nosso Pai, porque Ele ouve e responde quando o seu povo clama. Crê que a igreja, em geral, tem descuidado da oração? Não posso dizer que tem descui- dado. Mas acredito que a igreja pre- cisa estar mais em comunhão e na presença de Deus, pois quando uma igreja ora, o sobrenatural aconte- ce! Precisamos nos revestir da gra- ça e do cuidado de Deus para que estejamos protegidos das arma- dilhas que encontramos no nosso dia a dia e que possamos vencê-las com a sabedoria de Deus. A igreja precisa ser o esteio da sociedade e, para que isso aconteça, a oração é a única arma. O que acredita que pode acontecer em consequência deste movimento de oração e evangelização? Com certeza um mover de Deus. Precisamos ter ousadia de fé. Deus ouvirá cada oração e todas serão atendidas. Precisamos cla- mar pelo nosso país, pelas pesso- as que estão governando. Quan- do cada igreja se tornar um farol de oração essa luz se refletirá e Deus fará muito mais abundante- mente além, isso é uma promessa. Eu creio nisso. 30
  • 33. A GRANDE COMISSÃO CRISTOLÂNDIA UM NOVO ALVORECER Manoel de Jesus The Pastor O bairro onde surgiu a Missão já foi um dos mais aclamados de São Pau- lo. Mansões, casarios da época áurea do café, igrejas, sedes de empresas famosas, era o cenário que perdurou de 1.850 a 1990. As famílias abasta- das que ali moraram viveram a mes- ma experiência das pequenas cida- des, que perdem seus jovens, que partem em busca de novas oportu- nidades. A comunidade da fazenda Palma e Varpa, para onde foram os nossos irmãos da Letônia, também viveu a mesma experiência. Só não foi ocupada pelas mesmas criatu- ras infelizes. Tais lugares abrigam os idosos, e quando a morte os leva, ficam os imóveis como lembrança nostálgica dos movimentados dias do passado. Não é possível que algo como a Missão Batista Cristolândia tenha nascido num coração humano. Somente no coração de Deus teria nascido algo tão glorioso. 31
  • 34. De 1960 a 1970 o mundo expe- rimentou a mudança da Moderni- dade para a Pós-modernidade. Os movimentos que apregoavam a li- beralidade moral, que valorizavam a experiência (e esta só pode ser experimentada pelo humano atra- vés do corpo), acima da qualquer coisa, deu origem ao consumo das drogas. Experiências que possibili- tem delírios, sensação de liberdade, um estado de poder acima do bem do mal, viagens mentais que levam o indivíduo a navegar acima das nu- vens, começaram a ser buscadas pe- los jovens, eleitos pelos produtores de tal ilusão, como consumidores de suas ofertas. Cartéis fornecedores das drogas provedoras desses esta- dos mentais assumiram o poder em todos os segmentos da sociedade organizada que ocupava o bairro. Tudo foi contaminado. Os consu- midores precisavam de um lugar de pequeno movimento para viverem seus delírios sem serem molestados. A região se oferecia como lugar ide- al para os consumidores. Isso preju- dicou a circulação dos moradores, das empresas, das lojas, e elas foram se retirando. Os consumidores das drogas foram chegando, a ponto de se tornarem multidões, que se aglo- meram nas vias públicas, a ponto de impedir a circulação dos pedes- tres. À medida que os imóveis foram sendo abandonados pelos de con- duta adequada, os drogados foram ocupando. A região transformou-se num mapa do inferno. Quais foram as medidas tomadas pelas autoridades? Os imóveis foram desapropriados. Salas de eventos ar- tísticos e centros culturais foram ins- talados. Isso muda o cenário arqui- tetônico, mas não mudam as vítimas do pecado. Anjos surgiram contrastando com os decaídos frequentadores. Lanche, banho, roupas limpas, são ofereci- dos. Oferecem também a única coi- sa que Deus nos deu. O céu. O resto Deus nos deu de empréstimo. Corpo, saúde, coração, alimento, Sol, chuva, família, e tantas outras bênçãos são passageiras. Aqui serão deixadas. Foram empréstimos. Dissemos an- jos, pois os missionários e voluntá- rios comportam-se como tais. Falam baixo, abraçam pessoas malcheiro- sas, sentam-se ao lado, convidam para a oração, ouvem, ouvem e ou- vem. É comovente vermos tal dedi- cação. Há algumas infiltrações. Um jovem assistiu durante uma semana os cultos, ouviu as mensagens, apre- sentou-se como se fora um droga- do. No fim da semana, informando que não precisava aderir à fé que transformara seus colegas vítimas da droga, para usufruir do banho, da roupa limpa, e das refeições, ele res- pondeu: “Eu não sou um drogado, frequentei este local só para ver até onde ia o vosso desprendimento e amor por esses infelizes. Sou um jor- nalista de conceituado jornal de São Paulo. Eu estou trabalhando numa reportagem a respeito deste movi- mento. Não me converti, mas jamais serei a mesma pessoa depois desta semana”. Amados irmãos leitores, considero que Deus escolheu os batistas, e que também viu em nós, por intermédio de nossa Junta de Missões Nacio- nais, os únicos capazes de exerce- rem essa Missão. Não diria que foi somente uma escolha, foi também um privilégio. Não demorará muito, e os milhões de brasileiros, escanda- lizados pelo evangelicalismo opor- tunista e ganancioso por elevadas quantias, voltarão seus olhos para os batistas, e distinguirão nossa atitude e mensagem como a única salvação dos desvios de conduta, responsá- veis pela miséria, tanto moral como social, que escraviza nossos irmãos de pátria. Fico imaginando a glória que a nós está reservada, quando em todas as grandes cidades bra- sileiras houver uma Cristolândia im- plantada. Quer ser incluído em parti- cipar dessa glória? Inclua-se nos 100 Dias que Impactarão o Brasil, para que todo o Brasil venha a conhecer Cristo, como única solução para sal- vação de nossa amada Pátria. Ore, sonhe e contribua. 32