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PARAFUSOS
Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá
Prof. Walter Antonio Kapp
Deformação no conjunto parafuso/porca
• Se o parafuso de transmissão está em compressão, então
o passo da rosca do parafuso reduz;
• Neste caso a porca está em Tração, então o passo da
rosca da porca aumenta;
• Consequentemente cada filete em sequência não tem
carga igual;
• Por análise experimental observou-se que o primeiro filete
suporta 38% da carga, o segundo filete suporta 25%, o
terceiro filete suporta 18%, sucessivamente os filetes vão
ficando descarregados até o que o sétimo filete está
completamente livre.
EXERCÍCIO 8-4
Um parafuso de potência de 25 mm de rosqueado único tem diâmetro de 25 mm, com um
passo de 5 mm. Uma carga vertical nesse parafuso alcança um máximo de 6 kN. Os
coeficientes de fricção são 0,05 para o colar e 0,08 para as roscas. O diâmetro friccional
do colar é de 40 mm. Encontre a eficiência global e o torque para elevar e baixar a carga
mmmmpNl 551 
    
   
mN
N
TR .82,160,6
005,008,0025,0
025,008,0005,0
2
025,06000











c
m
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lfd
dflFd
T 


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

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
2
  mN
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c .0,6
2
040,005,06000
2
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EXERCÍCIO 8-4
c
m
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L T
lfd
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T 







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
2
  mN
dfF
T cc
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2
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2
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   
   
mNTL .201,66201,00,6
005,008,0025,0
005,0025,008,0
2
025,06000











  28,0
82,162
005,06000
2
0

 RR T
Fl
T
T
e
Catálogos para aplicação
• http://atibrasil.com.br/categoria-
produto/fusos-e-porcas-trapezoidais/
• http://www.igus.com.br/wpck/2371/drylin_tr
apezgewindemutter
•O comprimento de rosca de parafusos de porca métricos:
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO










20022
200125122
4812562
LD
LD
DLD
LT
•Propósito de um parafuso de porca: manter duas ou mais peças unidas.
•Classificação pelo tipo de cabeça:
•Fenda reta;
•Fenda em cruz (Phillips);
•Sextavada;
•Sextavada com fendas;
•Cabeças hexagonais com encaixe (mais fácil de transmitir o torque).
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
Cabeças típicas de parafusos de calota: (a) cabeça fillister (cilíndrica-oval de fenda); b)
cabeça plana (cônica plana de fenda) (c) cabeça de bocal hexagonal.
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
Tipos de cabeças usadas em parafusos de máquina.
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
Porcas hexagonais
PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
Histograma de resistência última à tração de parafuso de porca baseado em 539 ensaios.
RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA
•Resistência para parafusos de porca é determinada declarando-se as quantidades
mínimas da ASTM, a resistência mínima à prova ou a carga mínima de prova, e a
resistência mínima à tração.
RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA
•A carga de prova é a carga (força) máxima que o parafuso pode agüntar
sem adquirir uma deformação permanente (0,0001 in);
•A resistência de prova é a tensão sob a qual o parafuso começa a
apresentar deformação permanente (Sp<Sy);
•Todos os parafusos de porca com especificação de grau feito nos Estados
Unidos levam uma marca do fabricante ou emblema, além da marcação de
grau em sua cabeça. Tais marcas confirmam que o parafuso satisfaz ou
excede as especificações.
RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA
Especificação SAE (Society of Automotive Engineers) para parafusos de aço.
RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA
Especificação ASTM (American Society for Testing and Mateials) para parafusos de aço.
RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA
Categorias métricas de propriedades mecânicas para parafusos de aço.
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
•Quando se deseja uma conexão que possa ser desmontada sem métodos destrutivos e
que seja forte o suficiente para resistir a cargas externas de tração, a cargas de
momento e de cisalhamento, ou a uma combinação destas, então a junção parafusada
simples, com porcas usando arruelas de aço endurecido, é uma boa solução.
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
Conexão de parafuso de porca carregada em tração pelas forças P (Oberve as arruelas e
o espaço de folga provido pelos orifícios do parafuso de porca).
Torcer a porca estica o parafuso de modo a produzir a força de retenção.
A força de retenção que produz tensão no parafuso de porca induz a compressão nos
membros unidos.
Secção de vaso de pressão cilíndrico.
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
•Junta carregada em tração.
•Parafuso de calotas rosqueados a um dos membros.
•Parafuso de cabeça: rosqueado a um furo em vez da porca.
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
•Prisioneiro: Parafuso sem cabeça, com roscas em ambas as extremidades e
que se pretende utilizar de maneira semipermanente como metade de uma
junta.
•Usado em situações que exigem montagem e desmontagem freqüentes.
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
Para um membro elástico tal como um parafuso de porca, a razão de mola é
um limite entre a força aplicada ao membro e a deflexão produzida pela força.
O alcance ou agarramento LG de uma conexão é a espessura total do material
retido (soma de ambos os membros e ambas as arruelas).
L
G
21
111
kkk

21
21
kk
kk
k


JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
L
G
t
t
t
l
EA
k 
d
d
d
l
EA
k 
At: área de tensão de tração;
lt: comprimento da porção rosqueada;
Ad: área de diâmetro maior do fixador;
ld: comprimento da porção não-rosqueada.
4
2
d
Ad


Comprimento do fixador: L>LG+H
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
L
G
kb é a rigidez efetiva estimada do parafuso de porca ou de calota na área de
retenção.
dttd
td
b
lAlA
EAA
k


JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
O alcance ou agarramento LG de uma conexão é a espessura total do material
retido (soma de ambos os membros e ambas as arruelas).
L
G
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
Pré-carga de junções em tração: o torque necessário para a pré-cara deve ser estimado.
É comum pré-carregar a junta apertando os parafusos com suficiente torque para criar
cargas de tração que se aproximam às respectivas resistências de prova ( até 90% Sp
estático e 75 % Sp dinâmicos). Se eles não quebrarem quando apertados, é pouco
provável que rompam em trabalho.
Catraca de torque tem um mostrador que indica o torque apropriado.
O coeficiente de atrito do colar varia de 0,12 a 0,20.
L
G
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
a) Parafuso sujeitando uma mola, análogo ao material sujeitado.
b) Puxa-se o parafuso com uma carga de 100 lbf e coloca-se um separador entre a
porca e o plano de chão, servindo como uma trava;
c) O parafuso possui agora uma pré-carga de tração de 100 lbf; e a mola possui 100 lbf
de carga compressiva. Essa carga permanece mesmo após a retirada da força de
100lbf; A situação (c) é equivalente a que resultaria se a porca fosse apertada
convencionalmente para comprimir a mola na mesma quantidade.
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
d) A tração no parafuso ainda é de 100 lbf para 90 lbf de força aplicada;
e) O parafuso assume toda a carga aplicada quando o parafuso é submetido a uma
carga maior do que 100 lbf;
JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
dFf
tgf
ftg
d
d
T ic
m














 625,0
sec1
sec
2 

dKFT i
2sectan1
sectan
2
ccim
i
dfF
f
fd
FT 










O diâmetro da face da arruela de uma porca hexagonal é igual a largura entre
as faces opostas e a 1 ½ vez o tamanho nominal. Assim, o diâmetro médio do
colar é:
  ddddc 25,12/5,1 
c
m
f
tgf
ftg
d
d
K 625,0
sec1
sec
2











JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES
Fatores de torque K:
Condição do parafuso de porca K
Não-metalizado (chapeado), acabamento negro 0,30
Chapeado de zinco (zincado) 0,20
Lubrificado 0,18
Chapeado de Cádmio 0,16
Com Bowman antiagarramento 0,12
Com porcas Bowman de agarramento 0,09
EXERCÍCIO 8-12
Uma junção parafusada com porca deve ter um agarramento consistindo em duas placas de aço de
14 mm e uma arruela plana métrica de 14R para caber sob a cabeça do parafuso de porca de cabeça
hexagonal de M14x2, com comprimento de 50 mm.
a) Qual é o comprimento de rosca LT para esse parafuso de porca de série de passo grosseiro com
diâmetro métrico?
b) Qual é o comprimento do agarramento LG?
c) Qual é a altura H da porca?
d) O parafuso de porca é longo o suficiente? Se não for, arredonde-o para o próximo maior
comprimento preferível.
e) Qual é o comprimento da haste e das porções rosqueadas do parafuso de porca dentro do
agarramento? Esses comprimentos são necessários a fim de estimar a razão de mola kb do parafuso
de porca.
a) Para L< 125 mm e D<48 mm (Equação 8.14), o comprimento da rosca do parafuso é
dada por:
62  DLT
  mmLT 346142 
EXERCÍCIO 8-12
mmLG 5,315,31414 
b) Para arruela 14R, a mínima espessura é de 3,5 mm (Tabela A-33):
L
G
EXERCÍCIO 8-12
c) Da Tabela A-31, H = 12,8 mm:
EXERCÍCIO 8-12
d) LG+H=31,5+12,8=44,3 mm
O parafuso é longo o suficiente.
L
G
EXERCÍCIO 8-12
mmLLl Td 0,163450 
e)
mmldLl Gt 5,15165,31 
L
G
EXERCÍCIO 8-12
ESFORÇOS NO PARAFUSO DE FIXAÇÃO COM
CARGA CENTRALIZADA
•Tração:
t
t
A
F

2
24





 
 rm
t
dd
A

ESFORÇOS NO PARAFUSO DE FIXAÇÃO COM
CARGA CENTRALIZADA
•Cisalhamento:
tA
N

N: Força aplicada por parafuso;
At: Área da seção transversal do parafuso;
Z: número de parafusos.
tAZ
P

JUNTA COM CARREGAMENTO EXCÊNTRICO
A = centro geométrico = centróide;
M = momento torcional;
M = p x;
F
c
= força cisalhante equivalente à carga aplicada.
Z
P
Fc 
JUNTA COM CARREGAMENTO EXCÊNTRICO
•A força recebida por cada parafuso de porca depende de sua distância radial do
centróide; isto é; o parafuso de porca mais distante do centróide recebe a carga maior
(exemplo equivalente a uma viga).
D
D
C
C
B
B
A
A
r
F
r
F
r
F
r
F """"
 DDCCBBAA rFrFrFrFM """"

JUNTA COM CARREGAMENTO EXCÊNTRICO
•A resultante das forças que atuam em cada pino/parafuso pode ser determinada
analítica ou graficamente.
tA
Rmax
max 
...222
"



CBA
n
n
rrr
rM
F
•Centróide de grupos de parafusos (xi e yi são
as coordenadas dos centros dos parafusos).






i
n
ii
A
xA
AAA
xAxAxA
x
...
...
321
332211






i
n
ii
A
yA
AAA
yAyAyA
y
...
...
321
332211
EXERCÍCIO
JUNÇÕES - RIGIDEZ DE FIXADORES
•A resultante das forças que atuam em cada pino/parafuso pode ser determinada
analítica ou graficamente.
...222
"



CBA
n
n
rrr
rM
F
SHIGLEY, J.E., MISCHKE, C.R., BUDYNAS, R.G., Projeto de Engenharia
mecânica, 7a edição, Bookman.
NORTON,R., Projeto de Máquinas – Uma Abordagem Integrada, 2ª
Edição, Bookman.
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Parafusos de porca: resistência, junções e cálculo

  • 1. PARAFUSOS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá Prof. Walter Antonio Kapp
  • 2. Deformação no conjunto parafuso/porca • Se o parafuso de transmissão está em compressão, então o passo da rosca do parafuso reduz; • Neste caso a porca está em Tração, então o passo da rosca da porca aumenta; • Consequentemente cada filete em sequência não tem carga igual; • Por análise experimental observou-se que o primeiro filete suporta 38% da carga, o segundo filete suporta 25%, o terceiro filete suporta 18%, sucessivamente os filetes vão ficando descarregados até o que o sétimo filete está completamente livre.
  • 3. EXERCÍCIO 8-4 Um parafuso de potência de 25 mm de rosqueado único tem diâmetro de 25 mm, com um passo de 5 mm. Uma carga vertical nesse parafuso alcança um máximo de 6 kN. Os coeficientes de fricção são 0,05 para o colar e 0,08 para as roscas. O diâmetro friccional do colar é de 40 mm. Encontre a eficiência global e o torque para elevar e baixar a carga mmmmpNl 551           mN N TR .82,160,6 005,008,0025,0 025,008,0005,0 2 025,06000            c m mm R T lfd dflFd T            2   mN dfF T cc c .0,6 2 040,005,06000 2 
  • 4. EXERCÍCIO 8-4 c m mm L T lfd ldfFd T            2   mN dfF T cc c .0,6 2 040,005,06000 2          mNTL .201,66201,00,6 005,008,0025,0 005,0025,008,0 2 025,06000              28,0 82,162 005,06000 2 0   RR T Fl T T e
  • 5. Catálogos para aplicação • http://atibrasil.com.br/categoria- produto/fusos-e-porcas-trapezoidais/ • http://www.igus.com.br/wpck/2371/drylin_tr apezgewindemutter
  • 6. •O comprimento de rosca de parafusos de porca métricos: PARAFUSOS DE FIXAÇÃO           20022 200125122 4812562 LD LD DLD LT •Propósito de um parafuso de porca: manter duas ou mais peças unidas.
  • 7. •Classificação pelo tipo de cabeça: •Fenda reta; •Fenda em cruz (Phillips); •Sextavada; •Sextavada com fendas; •Cabeças hexagonais com encaixe (mais fácil de transmitir o torque). PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
  • 8. Cabeças típicas de parafusos de calota: (a) cabeça fillister (cilíndrica-oval de fenda); b) cabeça plana (cônica plana de fenda) (c) cabeça de bocal hexagonal. PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
  • 9. Tipos de cabeças usadas em parafusos de máquina. PARAFUSOS DE FIXAÇÃO
  • 12. Histograma de resistência última à tração de parafuso de porca baseado em 539 ensaios. RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA •Resistência para parafusos de porca é determinada declarando-se as quantidades mínimas da ASTM, a resistência mínima à prova ou a carga mínima de prova, e a resistência mínima à tração.
  • 13. RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA •A carga de prova é a carga (força) máxima que o parafuso pode agüntar sem adquirir uma deformação permanente (0,0001 in); •A resistência de prova é a tensão sob a qual o parafuso começa a apresentar deformação permanente (Sp<Sy); •Todos os parafusos de porca com especificação de grau feito nos Estados Unidos levam uma marca do fabricante ou emblema, além da marcação de grau em sua cabeça. Tais marcas confirmam que o parafuso satisfaz ou excede as especificações.
  • 14. RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA Especificação SAE (Society of Automotive Engineers) para parafusos de aço.
  • 15. RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA Especificação ASTM (American Society for Testing and Mateials) para parafusos de aço.
  • 16. RESISTÊNCIA DE PARAFUSO DE PORCA Categorias métricas de propriedades mecânicas para parafusos de aço.
  • 17. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES •Quando se deseja uma conexão que possa ser desmontada sem métodos destrutivos e que seja forte o suficiente para resistir a cargas externas de tração, a cargas de momento e de cisalhamento, ou a uma combinação destas, então a junção parafusada simples, com porcas usando arruelas de aço endurecido, é uma boa solução.
  • 18. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES Conexão de parafuso de porca carregada em tração pelas forças P (Oberve as arruelas e o espaço de folga provido pelos orifícios do parafuso de porca). Torcer a porca estica o parafuso de modo a produzir a força de retenção. A força de retenção que produz tensão no parafuso de porca induz a compressão nos membros unidos.
  • 19. Secção de vaso de pressão cilíndrico. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES •Junta carregada em tração. •Parafuso de calotas rosqueados a um dos membros. •Parafuso de cabeça: rosqueado a um furo em vez da porca.
  • 20. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES •Prisioneiro: Parafuso sem cabeça, com roscas em ambas as extremidades e que se pretende utilizar de maneira semipermanente como metade de uma junta. •Usado em situações que exigem montagem e desmontagem freqüentes.
  • 21. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES Para um membro elástico tal como um parafuso de porca, a razão de mola é um limite entre a força aplicada ao membro e a deflexão produzida pela força. O alcance ou agarramento LG de uma conexão é a espessura total do material retido (soma de ambos os membros e ambas as arruelas). L G 21 111 kkk  21 21 kk kk k  
  • 22. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES L G t t t l EA k  d d d l EA k  At: área de tensão de tração; lt: comprimento da porção rosqueada; Ad: área de diâmetro maior do fixador; ld: comprimento da porção não-rosqueada. 4 2 d Ad   Comprimento do fixador: L>LG+H
  • 23. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES L G kb é a rigidez efetiva estimada do parafuso de porca ou de calota na área de retenção. dttd td b lAlA EAA k  
  • 24. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES O alcance ou agarramento LG de uma conexão é a espessura total do material retido (soma de ambos os membros e ambas as arruelas). L G
  • 25. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES Pré-carga de junções em tração: o torque necessário para a pré-cara deve ser estimado. É comum pré-carregar a junta apertando os parafusos com suficiente torque para criar cargas de tração que se aproximam às respectivas resistências de prova ( até 90% Sp estático e 75 % Sp dinâmicos). Se eles não quebrarem quando apertados, é pouco provável que rompam em trabalho. Catraca de torque tem um mostrador que indica o torque apropriado. O coeficiente de atrito do colar varia de 0,12 a 0,20. L G
  • 26. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES a) Parafuso sujeitando uma mola, análogo ao material sujeitado. b) Puxa-se o parafuso com uma carga de 100 lbf e coloca-se um separador entre a porca e o plano de chão, servindo como uma trava; c) O parafuso possui agora uma pré-carga de tração de 100 lbf; e a mola possui 100 lbf de carga compressiva. Essa carga permanece mesmo após a retirada da força de 100lbf; A situação (c) é equivalente a que resultaria se a porca fosse apertada convencionalmente para comprimir a mola na mesma quantidade.
  • 27. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES d) A tração no parafuso ainda é de 100 lbf para 90 lbf de força aplicada; e) O parafuso assume toda a carga aplicada quando o parafuso é submetido a uma carga maior do que 100 lbf;
  • 28. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES dFf tgf ftg d d T ic m                625,0 sec1 sec 2   dKFT i 2sectan1 sectan 2 ccim i dfF f fd FT            O diâmetro da face da arruela de uma porca hexagonal é igual a largura entre as faces opostas e a 1 ½ vez o tamanho nominal. Assim, o diâmetro médio do colar é:   ddddc 25,12/5,1  c m f tgf ftg d d K 625,0 sec1 sec 2           
  • 29. JUNÇÕES – RIGIDEZ DE FIXADORES Fatores de torque K: Condição do parafuso de porca K Não-metalizado (chapeado), acabamento negro 0,30 Chapeado de zinco (zincado) 0,20 Lubrificado 0,18 Chapeado de Cádmio 0,16 Com Bowman antiagarramento 0,12 Com porcas Bowman de agarramento 0,09
  • 30. EXERCÍCIO 8-12 Uma junção parafusada com porca deve ter um agarramento consistindo em duas placas de aço de 14 mm e uma arruela plana métrica de 14R para caber sob a cabeça do parafuso de porca de cabeça hexagonal de M14x2, com comprimento de 50 mm. a) Qual é o comprimento de rosca LT para esse parafuso de porca de série de passo grosseiro com diâmetro métrico? b) Qual é o comprimento do agarramento LG? c) Qual é a altura H da porca? d) O parafuso de porca é longo o suficiente? Se não for, arredonde-o para o próximo maior comprimento preferível. e) Qual é o comprimento da haste e das porções rosqueadas do parafuso de porca dentro do agarramento? Esses comprimentos são necessários a fim de estimar a razão de mola kb do parafuso de porca. a) Para L< 125 mm e D<48 mm (Equação 8.14), o comprimento da rosca do parafuso é dada por: 62  DLT   mmLT 346142 
  • 31. EXERCÍCIO 8-12 mmLG 5,315,31414  b) Para arruela 14R, a mínima espessura é de 3,5 mm (Tabela A-33): L G
  • 32. EXERCÍCIO 8-12 c) Da Tabela A-31, H = 12,8 mm:
  • 33. EXERCÍCIO 8-12 d) LG+H=31,5+12,8=44,3 mm O parafuso é longo o suficiente. L G
  • 34. EXERCÍCIO 8-12 mmLLl Td 0,163450  e) mmldLl Gt 5,15165,31  L G
  • 36. ESFORÇOS NO PARAFUSO DE FIXAÇÃO COM CARGA CENTRALIZADA •Tração: t t A F  2 24         rm t dd A 
  • 37. ESFORÇOS NO PARAFUSO DE FIXAÇÃO COM CARGA CENTRALIZADA •Cisalhamento: tA N  N: Força aplicada por parafuso; At: Área da seção transversal do parafuso; Z: número de parafusos. tAZ P 
  • 38. JUNTA COM CARREGAMENTO EXCÊNTRICO A = centro geométrico = centróide; M = momento torcional; M = p x; F c = força cisalhante equivalente à carga aplicada. Z P Fc 
  • 39. JUNTA COM CARREGAMENTO EXCÊNTRICO •A força recebida por cada parafuso de porca depende de sua distância radial do centróide; isto é; o parafuso de porca mais distante do centróide recebe a carga maior (exemplo equivalente a uma viga). D D C C B B A A r F r F r F r F """"  DDCCBBAA rFrFrFrFM """" 
  • 40. JUNTA COM CARREGAMENTO EXCÊNTRICO •A resultante das forças que atuam em cada pino/parafuso pode ser determinada analítica ou graficamente. tA Rmax max  ...222 "    CBA n n rrr rM F •Centróide de grupos de parafusos (xi e yi são as coordenadas dos centros dos parafusos).       i n ii A xA AAA xAxAxA x ... ... 321 332211       i n ii A yA AAA yAyAyA y ... ... 321 332211
  • 42. JUNÇÕES - RIGIDEZ DE FIXADORES •A resultante das forças que atuam em cada pino/parafuso pode ser determinada analítica ou graficamente. ...222 "    CBA n n rrr rM F
  • 43. SHIGLEY, J.E., MISCHKE, C.R., BUDYNAS, R.G., Projeto de Engenharia mecânica, 7a edição, Bookman. NORTON,R., Projeto de Máquinas – Uma Abordagem Integrada, 2ª Edição, Bookman. REFERÊNCIAS