3. Causas históricas
Lado judeu:
-Locais sagrados (religião judaica)
-Reino judeu (antiguidade);
-Segunda diáspora ( 70 d.C.);
-Sionismo;
-Imigrações à Palestina (região);
-Holocausto judeu e imigração.
Theodor Herzl, fundador
do sionismo.
4. Causas históricas
Lado árabe:
-Locais sagrados (religião islâmica);
-Palestina árabe desde o fim das cruzadas;
-Queda do Império Otomano;
-Mandato britânico;
-Milhares de famílias habitavam a região.
Bandeira do Mandato
Britânico da Palestina
5. ONU, Estado-duplo e Liga
Árabe
Em 1945 foi crida a Liga Árabe, que procurava
defender a integridade dos Estados Árabes do
norte da África, Oriente Médio e Ásia.
ONU havia sido criada. EUA e Inglaterra se
interessaram pelos recursos da região, mas
não confiavam nos árabes. Apoiaram Israel.
1947, a ONU divide a Palestina em Território
judeu (57% da região) e árabe (43%).
Jerusalém é declarada cidade internacional.
1948, Estado de Israel é oficializado
6. Reação árabe
1948. Egito, Síria, Jordânia, Iraque e Líbano
atacaram o recém-nascido Estado Judeu: este
foi o início da Guerra de Independência de
Israel.
1949. Israel venceu e anexou novos territórios,
ampliando seu domínio em 40%.
Egito ocupou a Faixa de Gaza, Jordânia criou
a Cisjordânia.
8. Egito vs Israel
1956. Gamel Abdel Nasser, presidente do
Egito, declara guerra à Israel, Inglaterra e
França, com o objetivo de controlar o Canal
de Suez.
Egito recebeu apoio da URSS, país que no
contexto da Guerra Fria apoiava iniciativas de
libertação nacional para obter aliados no bloco
socialista.
A península do Sinai foi ocupada por Israel,
mas por pressão da ONU, a fim de evitar um
conflito maior, foi devolvida ao Egito.
9.
10. Organização para a Libertação da Palestina
1964. Não conformada com a situação, a Liga
Árabe apoia Yasser Arafat na criação da
Organização para a Libertação da Palestina
(OLP).
Objetivo: retomar o território perdido em 1949.
Nas fileiras da OLP surge o grupo Al Fatah,
braço armado da organização, que usa do
terrorismo e da luta armada para destruir
Israel.
Emblema do Fatah
11. Guerra dos Seis Dias
1967. Israel realiza uma série de ataques
surpresas em território árabe, ocupando
diversas áreas.
Faixa de Gaza, a península do Sinai [Egito],
as colinas de Golan [Síria] e a Cisjordânia
[Jorndânia] foram tomadas.
Construção de assentamentos judeus.
13. Guerra do Yom Kippur
Em 6 de outubro de 1973, os judeus
comemoravam o Yom Kippur (“Dia do
Perdão”) quando os árabes utilizaram o
elemento surpresa revidando os ataques de
67. Era a “Guerra do Yom Kippur”.
Após três semanas de combate, Israel venceu
o conflito com o apoio bélico ocidental e deu
continuidade a seu processo de ocupação das
áreas palestinas.
14.
15. Acordos de paz
Quando Anuar Sadat assumiu a presidência
do Egito, este começou a se distanciar da
URSS e a se aproximar dos EUA. O que
facilitou algumas conciliações que culminaram
o acordo de Camp David, em 1979.
Israel devolveu a península do Sinal (e, por
consequência, o canal de Suez) ao Egito, mas
se negou a devolver outros territórios. O
acordo também previu o surgimento de uma
“autoridade autônoma” na Faixa de Gaza e na
Cisjordânia, fora da atuação da OLP.
16. Os países da Liga Árabe ficaram
descontentados com o acordo, já que a
Palestina persistia sob território judeu.
Egito foi suspenso da LA.
Sadat, considerado traidor da causa árabe, foi
assassinado em 1981.
18. Primeira Intifada
1987. Um caminhão do exército de Israel
atropela e mata quatro palestinos.
Adolescentes, munidos de paus e pedras
enfrentaram os soldados de Israel nas ruas,
iniciando protestos conhecidos como Intifadas
(“rebelião”, em árabe).
Surge o Hamas.
19. Acordo de Oslo
A Primeira Intifada só parou em 1993, após
Arafat aceitar as negociações do primeiro-
ministro israelense Yitzhak Rabin –sob
supervisão ianque –em acordo firmado na
cidade de Oslo [Noruega]. A Faixa de Gaza e
a Cisjordânia foram para o controle palestino,
em troca de um acordo de paz e o fim das
hostilidades contra Israel.
21. Nova Intifada e Ariel Sharon
Ariel Sharon, general israelense, visitou
Jerusalém Oriental (parte islâmica), o que
gerou revolta, pois os árabes entenderam tal
ato como afronta. Iniciou-se uma nova
Intifada.
“O Kuffiyah que uso com orgulho
em volta da minha cabeça é um
símbolo do meu movimento de
aberto desprezo”.
Os árabes entenderam a visita
como afronta e usaram da Intifada
como sinal de desprezo.
22. Sharon não demorou a reagir, e em 2001
declarou guerra ao território palestino,
culpando Arafat de provocar atentados contra
israel.
Mísseis israelenses começaram a atingir as
instalações da Autoridade Palestina, em Gaza.
2002. Destrói a maior parte do quartel general
de Arafat na Cisjordânia, inicia a construção
do muro que separa a Cisjordânia de Israel, e
dissolve o parlamento, convocando novas
eleições.
23. Hamas e novos conflitos
Em 1982 surgiu o Hamas, organização
palestina fundamentalista islâmica. Possui
uma entidade filantrópica, um partido político e
um braço armado. Seu objetivo: extinguir o
estado de Israel e criar um único estado
palestino.
Em 2005, as tropas israelenses iniciaram a
desocupação de Gaza, enquanto o Hamas
ganhava poder e dominava a região.
O Hamas se tornou um partido político, e hoje
faz oposição ao Fatah.
25. O Hamas tornou-se bem popular porque dá
assistência social aos territórios palestinos,
coisa que Israel dificulta, inclusive cortando
serviços básicos das populações palestinas.
Em várias ocasiões o grupo realiza ataques
contra Israel através de mísseis, que não
fazem muito efeito, pois Israel tem um sistema
antimísseis bastante desenvolvido.
Já morreram 1400 palestinos e 13 israelenses
em tais conflitos, pelo menos até 2014.
26. 2014, novas tensões
Em junho de 2014, três jovens judeus foram
sequestrados e assassinados na Cisjordânia.
O ataque foi atribuído ao Hamas, mas este
não o assumiu. Dias depois, um jovem
palestino foi morto por extremistas judeus.
Em 8 de julho, começaram os ataques de
ambos os lados. No dia 17, Israel deu início a
uma operação terrestre que multiplicou o
número de mortos. O Hamas prometeu
vingança.
No dia 26 de agosto, foi aceito um cessar-fogo
27. Dados de 2014
67 israelenses mortos.
2016 palestinos mortos.
Dados obtidos até o dia 17 de agosto.
28. Fontes
Terra Notícias;
Uol educação;
Livro 7 do COC- 2014;
EBC Agência Brasil;
Google Imagens.