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Carta de São Paulo aos Efésios (5,2): Cristo amou-nos e entregou-se por nós ao seu Pai como
vítima e hóstia em odor de suavidade.

Primeiro Prelúdio: Verei Jesus como uma vítima inocente, como um cordeiro imolado sobre o
altar pela salvação dos homens.

Segundo Prelúdio: Ó Jesus, dai-me a graça de compreender a vossa vida de sacrifício, de a sabo-
rear e de a ela me unir.

PRIMEIRA MEDITAÇÃO: Jesus, cordeiro imolado durante a sua vida mortal.
Jesus entrou na vida como vítima. Ofereceu-se ao seu Pai desde a sua entrada neste mundo.
Foi o primeiro grito do seu coração: «Meu Pai, disse, porque já não quereis vítimas ou holo-
caustos da Antiga Lei, eis-me aqui (para substituí-los), abandono-me à vossa vontade» (Hb
10).
Jesus era um holocausto vivo, uma hóstia perfeita de adoração, de reparação, de ação de graças
e de amor. Consumia-se nestas disposições e tudo fazia nestas intenções santas e puras. Era o
mediador de adoração e de amor entre as criaturas e o seu Pai.
Era, sobretudo, o mediador de justiça, a vítima de reparação. Deus tinha colocado sobre os
seus ombros e sobre o seu Coração o peso de todas as nossas iniquidades (Is 53).
Era vítima no aniquilamento da sua encarnação; vítima na pobreza, na obediência, no traba-
lho; vítima sobretudo nas perseguições, na agonia do Gethsémani, na sua paixão dolorosa e na
sua morte no Calvário.
Como símbolo da sua vida, deixou-nos a sua cruz.
Viveu no sacrifício, por mim, por nós, pelos meus pecados, pelos meus irmãos. Como é que o
não amaria? Como é que não me uniria ao seu holocausto, ao seu sacrifício?

SEGUNDA MEDITAÇÃO: Jesus imolado na Eucaristia e no céu.
Jesus quis permanecer vítima e hóstia. É por isso que se oferece sobre o altar e que permanece
na Eucaristia.
É vítima lá, por uma espécie de aniquilamento, por um ato de suprema humildade. É imolado
por uma espada mística. Expõe-se a todos os ultrajes.
Se o recebo no meu coração, é para me unir à sua imolação, à sua vida de hóstia.
«Para nos conformarmos ao estado de abandono de Nosso Senhor no Santo Sacramento, dizia
Margarida Maria, é preciso que nos ofereçamos ao seu Sagrado Coração como uma hóstia de
imolação, a qual não tem outro desejo senão o de se sacrificar a todos os seus desígnios. – Que
as nossas securas e os abandonos interiores sejam para honrar os abandonos que sofreu das suas
criaturas. As nossas penas e as nossas mortificações serão para reparar os ultrajes que recebe na
santa Hóstia. A fome será para honrar a que Ele tem da nossa salvação e de ser amado neste
adorável sacramento».
Mesmo no céu, Jesus permanece o Cordeiro imolado. Foi nesta atitude que São João o viu so-
bre o altar aos pés do seu Pai. Guarda os estigmas da sua Paixão. Sem estar sujeito ao sofri-
mento, permanece vítima a apresentar sem cessar ao seu Pai as imolações da sua vida mortal e
as da sua vida eucarística.
Nós não nos havemos de parecer com Jesus e não havemos de participar na sua graça senão na
medida da nossa imolação.

TERCEIRA MEDITAÇÃO: Jesus imolado nos seus membros.
Somos batizados na cruz. Devemos morrer com Jesus para ressuscitarmos com Ele (Rm 8,17).
Membros de Jesus Cristo, devemos ter a mesma sorte que o nosso chefe. Ser-lhe parecidos, essa
é a nossa glória. Indicou-nos a via da salvação, é preciso segui-la.
«Suplico-vos, dizia S. Paulo, que façais dos vossos corpos uma hóstia viva, santa e agradável a
Deus» (Rm 12,1).
A cruz, diz a Imitação, é a salvação, é a vida, é a fonte das doçuras celestes.
O tempo da quaresma é particularmente o tempo do sacrifício, que farei durante este mês para
me unir à divina vítima? Que penitência hei de impor-me? Que sacrifícios me pede a graça divi-
na? Não tenho cuidados excessivos com o meu corpo? No sono, nas refeições, nos descansos,
não tenho nada a cortar? «Aqueles que pertencem a Jesus Cristo, diz S. Paulo, crucificaram os
seus corpos com as suas cobiças» (Gal 5,24). Devo propor-me alguma prática de mortificação
interior e exterior.
Devo também abandonar-me à vontade divina e aceitar as cruzes que a divina Providência me
enviar.
«Que aquele que quiser seguir-me (e amar-me), disse o bom Mestre, renuncie-se a si mesmo e
tome a sua cruz».

Resolução: Com Margarida Maria, ofereço-me ao Coração de Jesus para ser na sua presença um
destes círios acesos que se queimam em sua honra e que se consumam servindo à glória de
Deus» (Os seus escritos, 217).

Colóquio com Jesus Crucificado.




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Meditação Mês Março

  • 1. Leigos Dehonianos Província BSP - Dehonianos MEDITAÇÃO DE PADRE DEHON MARÇO / 2012 O Ano com o Sagrado Coração de Jesus VIDA DE SACRIFÍCIO - A QUARESMA Carta de São Paulo aos Efésios (5,2): Cristo amou-nos e entregou-se por nós ao seu Pai como vítima e hóstia em odor de suavidade. Primeiro Prelúdio: Verei Jesus como uma vítima inocente, como um cordeiro imolado sobre o altar pela salvação dos homens. Segundo Prelúdio: Ó Jesus, dai-me a graça de compreender a vossa vida de sacrifício, de a sabo- rear e de a ela me unir. PRIMEIRA MEDITAÇÃO: Jesus, cordeiro imolado durante a sua vida mortal. Jesus entrou na vida como vítima. Ofereceu-se ao seu Pai desde a sua entrada neste mundo. Foi o primeiro grito do seu coração: «Meu Pai, disse, porque já não quereis vítimas ou holo- caustos da Antiga Lei, eis-me aqui (para substituí-los), abandono-me à vossa vontade» (Hb 10). Jesus era um holocausto vivo, uma hóstia perfeita de adoração, de reparação, de ação de graças e de amor. Consumia-se nestas disposições e tudo fazia nestas intenções santas e puras. Era o mediador de adoração e de amor entre as criaturas e o seu Pai. Era, sobretudo, o mediador de justiça, a vítima de reparação. Deus tinha colocado sobre os seus ombros e sobre o seu Coração o peso de todas as nossas iniquidades (Is 53). Era vítima no aniquilamento da sua encarnação; vítima na pobreza, na obediência, no traba- lho; vítima sobretudo nas perseguições, na agonia do Gethsémani, na sua paixão dolorosa e na sua morte no Calvário. Como símbolo da sua vida, deixou-nos a sua cruz. Viveu no sacrifício, por mim, por nós, pelos meus pecados, pelos meus irmãos. Como é que o não amaria? Como é que não me uniria ao seu holocausto, ao seu sacrifício? SEGUNDA MEDITAÇÃO: Jesus imolado na Eucaristia e no céu. Jesus quis permanecer vítima e hóstia. É por isso que se oferece sobre o altar e que permanece na Eucaristia. É vítima lá, por uma espécie de aniquilamento, por um ato de suprema humildade. É imolado por uma espada mística. Expõe-se a todos os ultrajes. Se o recebo no meu coração, é para me unir à sua imolação, à sua vida de hóstia.
  • 2. «Para nos conformarmos ao estado de abandono de Nosso Senhor no Santo Sacramento, dizia Margarida Maria, é preciso que nos ofereçamos ao seu Sagrado Coração como uma hóstia de imolação, a qual não tem outro desejo senão o de se sacrificar a todos os seus desígnios. – Que as nossas securas e os abandonos interiores sejam para honrar os abandonos que sofreu das suas criaturas. As nossas penas e as nossas mortificações serão para reparar os ultrajes que recebe na santa Hóstia. A fome será para honrar a que Ele tem da nossa salvação e de ser amado neste adorável sacramento». Mesmo no céu, Jesus permanece o Cordeiro imolado. Foi nesta atitude que São João o viu so- bre o altar aos pés do seu Pai. Guarda os estigmas da sua Paixão. Sem estar sujeito ao sofri- mento, permanece vítima a apresentar sem cessar ao seu Pai as imolações da sua vida mortal e as da sua vida eucarística. Nós não nos havemos de parecer com Jesus e não havemos de participar na sua graça senão na medida da nossa imolação. TERCEIRA MEDITAÇÃO: Jesus imolado nos seus membros. Somos batizados na cruz. Devemos morrer com Jesus para ressuscitarmos com Ele (Rm 8,17). Membros de Jesus Cristo, devemos ter a mesma sorte que o nosso chefe. Ser-lhe parecidos, essa é a nossa glória. Indicou-nos a via da salvação, é preciso segui-la. «Suplico-vos, dizia S. Paulo, que façais dos vossos corpos uma hóstia viva, santa e agradável a Deus» (Rm 12,1). A cruz, diz a Imitação, é a salvação, é a vida, é a fonte das doçuras celestes. O tempo da quaresma é particularmente o tempo do sacrifício, que farei durante este mês para me unir à divina vítima? Que penitência hei de impor-me? Que sacrifícios me pede a graça divi- na? Não tenho cuidados excessivos com o meu corpo? No sono, nas refeições, nos descansos, não tenho nada a cortar? «Aqueles que pertencem a Jesus Cristo, diz S. Paulo, crucificaram os seus corpos com as suas cobiças» (Gal 5,24). Devo propor-me alguma prática de mortificação interior e exterior. Devo também abandonar-me à vontade divina e aceitar as cruzes que a divina Providência me enviar. «Que aquele que quiser seguir-me (e amar-me), disse o bom Mestre, renuncie-se a si mesmo e tome a sua cruz». Resolução: Com Margarida Maria, ofereço-me ao Coração de Jesus para ser na sua presença um destes círios acesos que se queimam em sua honra e que se consumam servindo à glória de Deus» (Os seus escritos, 217). Colóquio com Jesus Crucificado. Obras Espirituais Pe. João Leão Dehon Edições Noviciado Sagrado Coração de Jesus Barretos – SP Março/ 2009 p. 04-06