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INTRODUÇÃO À
CROMATOGRAFIA
Análise Instrumental II – AIN II
Prof. Marcel Piovezan
marcel.piovezan@ifsc.edu.br
Departamento acadêmico de Linguagem,
Tecnologia, Educação e Ciência-DALTEC
éter de
petróleo
CaCO3
mistura de
pigmentos
pigmentos
separados
Cromatografia =
kroma [cor] + graph [escrever]
(grego)
M. TSWEET (1903): Separação de misturas de pigmentos
vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos
e solventes variados.
CROMATOGRAFIA: Histórico
Mikhail Semyonovich Tswett inventou a
primeira técnica cromatografica → Pesq.
Clorofila
50 d.C Cromatrografia em papiro
Plínio
1834
Cromatografia em papel circular
Runge
Séc. XIX
• Cromatografia Camada Delgada
Beyerlink
1893 Cromatografia Líquido / sólido
Reed, Day, Engler e Albrecht
• Cromatografia em papel com
desenvolvimento ascendente
Schönbein e Goppelscröder
1900
CROMATOGRAFIA: Princípio Básico
A separação de misturas por interação diferencial dos seus
componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou
sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
CROMATOGRAFIA: Princípio Básico
Separação de misturas por interação diferencial dos seus
componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou
sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
CROMATOGRAFIA: Princípio Básico
Separação de misturas por interação diferencial dos seus
componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou
sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
• O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo de
abelhas e moscas sobrevoando uma certa região.
• Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as moscas
e abelhas.
CROMATOGRAFIA: Analogia
Fase estacionária Analitos
• O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo de
abelhas e moscas sobrevoando uma certa região.
• Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as moscas
e abelhas.
CROMATOGRAFIA: Analogia
Fase estacionária Analitos
Fase estacionária Analitos
CROMATOGRAFIA: Analogia
• Para uma mesma mistura, a simples troca da fase estacionária
pode ser suficiente para alterar completamente a ordem de
eluição de componentes da mistura.
Fase estacionária Analitos
CROMATOGRAFIA: Analogia
• Para uma mesma mistura, a simples troca da fase estacionária
pode ser suficiente para alterar completamente a ordem de
eluição de componentes da mistura.
CROMATOGRAFIA: Classificação
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CROMATOGRAFIA: Classificação
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CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
 ADSORÇÃO
 PARTIÇÃO
 TROCA IÔNICA
 BIOAFINIDADE
 EXCLUSÃO
ADSORÇÃO (CCD, CGS, CLS, CSS)
CROMATOGRAFIA:
 Interações eletrostáticas que ocorrem entre
grupos ativos presentes na superfície da
fase estacionária sólida e a fase móvel.
 Em processos cromatográficos, a adsorção é sempre reversível.
 Dipolo-dipolo, Van de Waals ou ligações de
hidrogênio.
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
 Ocorre quando a fase estacionária é um
líquido, espalhado na superfície de um
suporte sólido e inerte.
PARTIÇÃO (CP, CGL e CLL)
 Baseada nas diferentes solubilidades
dos componentes da amostra em uma
mistura de líquidos.
Diferença entre Absorção e Adsorção
CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
FASE QUIMICAMENTE LIGADA - ADSORÇÃO E PARTIÇÃO
Suporte da fase estacionária: Sílica
Grupos alquila quimicamente ligados
ao suporte sólido
BIOAFINIDADE
Antígenos  anticorpos
Substratos  enzimas
Lectinas  açúcares
TROCA IÔNICA
CROMATOGRAFIA:
Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
EXCLUSÃO
 Processo de separação mecânico que ocorre
por diferença de tamanho entre as moléculas.
 Fase estacionária inerte.
componentes complementares
Vídeo
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
2000 ou mais unidades de glicose
Grande afinidade com
moléculas de água
Mecanismo envolvido:
partição
• Suporte;
• Câmara ou cuba cromatográfica;
• Revelador ou agente cromogênico;
• Resolução;
• Desenvolvimento;
• Aplicação;
• Frente da FM;
• Distância percorrida;
• Rf;
• Saturação da cuba;
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
Definições e termos usados na CP
FASE MÓVEL:
Nota: Ácidos orgânicos são razoavelmente solúveis em água. Ácidos e bases
inorgânicas são altamente solúveis em água.
 Variável que possui maior efeito na separação dos componentes da mistura.
 Para separar os componentes de uma mistura tem que se levar em
consideração a natureza química das substâncias que devem ser separadas,
assim como a viscosidade e a polaridade da fase móvel.
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
1) Com base nas fórmulas estruturais dos compostos etano, etanol, ácido etanoico
e metoximetano, pode-se concluir que os compostos mais solúveis em água são:
a) etano e metoxietano.
b) etanol e ácido etanoico.
c) etano e ácido etanoico.
d) etanol e metoximetano.
e) ácido etanoico e metoximetano.
2) Em qual das seguintes substâncias o benzeno (C6H6) é menos solúvel?
a) água.
b) tetracloreto de carbono.
c) metoximetano.
d) metanol.
e) ácido etanoico
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
3) Com relação ao tetracloreto de carbono, de fórmula CCℓ4, pode-se afirmar que se trata
de um composto:
a) iônico facilmente solúvel em água.
b) iônico capaz de remover manchas de um tecido branco.
c) covalente polar facilmente solúvel em etanol.
d) covalente apolar capaz de remover manchas de iodo (I2) de um tecido branco.
e) molecular altamente polarizado capaz de remover manchas provocadas por compostos
iônicos.
4) (UFC-CE) A atividade bactericida de determinados compostos fenólicos deve-se, em
parte, à atuação desses compostos como detergentes, que solubilizam e destroem a
membrana celular fosfolipídica das bactérias. Quanto menor for a solubilidade dos
compostos fenólicos em água, maior será a ação antisséptica. Com relação às solubilidades
dos compostos fenólicos I, II e III, em água, identifique a opção correta:
a) I é mais solúvel que II e II é mais solúvel que III.
b) I é menos solúvel que II e II é menos solúvel que III.
c) II é menos solúvel que I e I é menos solúvel que III.
d) II é mais solúvel que I e I é mais solúvel que III.
e) I, II e III têm, individualmente, a mesma solubilidade.
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
Interpretando o cromatograma da CP
Rf = Fator de retenção.
dr = distância percorrida pelos componentes.
dm = distância percorrida pela fase móvel.
Normalmente as substâncias separadas são incolores ou invisíveis à
luz ordinária.
Como visualizar a separação?
Métodos químicos: a solução reveladora é borrifada sobre o papel.
Métodos físicos: o papel quando tratado com solução de
fluoresceína, frequentemente, destaca as manchas sob radiação UV.
MÉTODOS DE DETECÇÃO:
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
ANÁLISE QUALITATIVA:
 Realizada em função da cor e do Rf apresentados pela substância.
 Utilizar padrões para fins comparativos.
 Substâncias desconhecidas: após separadas, extrair do papel por
eluição e aplicar um método instrumental adequado.
Diretamente sobre o papel: após o cromatograma ser revelado.
 Comparação de intensidade das cores reveladas: variando as concentrações
dos padrões e amostras (Erro ± 20%).
 Área da mancha: cortar a área da mancha e pesar. Construir um gráfico das
quantidades da substância presente na mancha.
 Análise densitométrica: determina a intensidade da cor com um
densitômetro.
Extração da substância: após o cromatograma ser revelado.
 Extrair o derivado colorido do papel e fazer a leitura em espectrofotômetro.
A quantificação se dá a partir da comparação com a curva analítica da mesma
substância.
 Podem ser utilizados outros métodos analíticos como, microtitulação,
microgravimetria...
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
ANÁLISE QUANTITATIVA:
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
6) Cátions inorgânicos podem ser separados por cromatografia em papel de acordo
com a habilidade de formar complexos com íons cloreto. Para a separação, uma
solução de ácido clorídrico em acetona foi utilizada como fase móvel. Sabendo que
as solubilidades relativas dos seguintes cloretos em ácido clorídrico concentrado são
CuCl2 > CoCl2 > NiCl2, qual a ordem de eluição? Justifique.
5) Três compostos foram separados por CP e as seguintes distâncias, a partir do
ponto de injeção, das manchas foram determinados:
Determine o Rf das manchas e comente sobre a solubilidade dos compostos.
Composto Distância (cm)
A 2,5
B 7,5
C 10,0
Solvente 15,0
7) Uma análise cromatográfica identificou os seguintes compostos quando acetona foi
utilizada como fase móvel. Qual a ordem de eluição? Desenhe o cromatograma.
CROMATOGRAFIA EM PAPEL
Vantagens:
• técnica simples.
• não requer instrumentação sofisticada.
• baixo custo.
Desvantagens:
• uso limitado.
• alargamento de banda-difusão.
• pouca alternativa de reveladores.
CROMATOGRAFIA EM PAPEL

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  • 1. INTRODUÇÃO À CROMATOGRAFIA Análise Instrumental II – AIN II Prof. Marcel Piovezan marcel.piovezan@ifsc.edu.br Departamento acadêmico de Linguagem, Tecnologia, Educação e Ciência-DALTEC
  • 2. éter de petróleo CaCO3 mistura de pigmentos pigmentos separados Cromatografia = kroma [cor] + graph [escrever] (grego) M. TSWEET (1903): Separação de misturas de pigmentos vegetais em colunas recheadas com adsorventes sólidos e solventes variados. CROMATOGRAFIA: Histórico
  • 3. Mikhail Semyonovich Tswett inventou a primeira técnica cromatografica → Pesq. Clorofila 50 d.C Cromatrografia em papiro Plínio 1834 Cromatografia em papel circular Runge Séc. XIX • Cromatografia Camada Delgada Beyerlink 1893 Cromatografia Líquido / sólido Reed, Day, Engler e Albrecht • Cromatografia em papel com desenvolvimento ascendente Schönbein e Goppelscröder 1900
  • 4.
  • 5.
  • 6. CROMATOGRAFIA: Princípio Básico A separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
  • 7. CROMATOGRAFIA: Princípio Básico Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
  • 8. CROMATOGRAFIA: Princípio Básico Separação de misturas por interação diferencial dos seus componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
  • 9. • O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo de abelhas e moscas sobrevoando uma certa região. • Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as moscas e abelhas. CROMATOGRAFIA: Analogia Fase estacionária Analitos
  • 10. • O processo cromatográfico pode ser comparado a um grupo de abelhas e moscas sobrevoando uma certa região. • Ao passarem por uma flor, espera-se algum efeito sobre as moscas e abelhas. CROMATOGRAFIA: Analogia Fase estacionária Analitos
  • 11. Fase estacionária Analitos CROMATOGRAFIA: Analogia • Para uma mesma mistura, a simples troca da fase estacionária pode ser suficiente para alterar completamente a ordem de eluição de componentes da mistura.
  • 12. Fase estacionária Analitos CROMATOGRAFIA: Analogia • Para uma mesma mistura, a simples troca da fase estacionária pode ser suficiente para alterar completamente a ordem de eluição de componentes da mistura.
  • 19. CROMATOGRAFIA: Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos  ADSORÇÃO  PARTIÇÃO  TROCA IÔNICA  BIOAFINIDADE  EXCLUSÃO
  • 20. ADSORÇÃO (CCD, CGS, CLS, CSS) CROMATOGRAFIA:  Interações eletrostáticas que ocorrem entre grupos ativos presentes na superfície da fase estacionária sólida e a fase móvel.  Em processos cromatográficos, a adsorção é sempre reversível.  Dipolo-dipolo, Van de Waals ou ligações de hidrogênio. Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
  • 21. CROMATOGRAFIA: Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos  Ocorre quando a fase estacionária é um líquido, espalhado na superfície de um suporte sólido e inerte. PARTIÇÃO (CP, CGL e CLL)  Baseada nas diferentes solubilidades dos componentes da amostra em uma mistura de líquidos.
  • 22. Diferença entre Absorção e Adsorção CROMATOGRAFIA: Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos
  • 23. CROMATOGRAFIA: Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos FASE QUIMICAMENTE LIGADA - ADSORÇÃO E PARTIÇÃO Suporte da fase estacionária: Sílica Grupos alquila quimicamente ligados ao suporte sólido
  • 24. BIOAFINIDADE Antígenos  anticorpos Substratos  enzimas Lectinas  açúcares TROCA IÔNICA CROMATOGRAFIA: Mecanismos envolvidos nas transferências de solutos EXCLUSÃO  Processo de separação mecânico que ocorre por diferença de tamanho entre as moléculas.  Fase estacionária inerte. componentes complementares Vídeo
  • 25. CROMATOGRAFIA EM PAPEL 2000 ou mais unidades de glicose Grande afinidade com moléculas de água Mecanismo envolvido: partição
  • 26. • Suporte; • Câmara ou cuba cromatográfica; • Revelador ou agente cromogênico; • Resolução; • Desenvolvimento; • Aplicação; • Frente da FM; • Distância percorrida; • Rf; • Saturação da cuba; CROMATOGRAFIA EM PAPEL Definições e termos usados na CP
  • 27. FASE MÓVEL: Nota: Ácidos orgânicos são razoavelmente solúveis em água. Ácidos e bases inorgânicas são altamente solúveis em água.  Variável que possui maior efeito na separação dos componentes da mistura.  Para separar os componentes de uma mistura tem que se levar em consideração a natureza química das substâncias que devem ser separadas, assim como a viscosidade e a polaridade da fase móvel. CROMATOGRAFIA EM PAPEL
  • 28. 1) Com base nas fórmulas estruturais dos compostos etano, etanol, ácido etanoico e metoximetano, pode-se concluir que os compostos mais solúveis em água são: a) etano e metoxietano. b) etanol e ácido etanoico. c) etano e ácido etanoico. d) etanol e metoximetano. e) ácido etanoico e metoximetano. 2) Em qual das seguintes substâncias o benzeno (C6H6) é menos solúvel? a) água. b) tetracloreto de carbono. c) metoximetano. d) metanol. e) ácido etanoico CROMATOGRAFIA EM PAPEL
  • 29. 3) Com relação ao tetracloreto de carbono, de fórmula CCℓ4, pode-se afirmar que se trata de um composto: a) iônico facilmente solúvel em água. b) iônico capaz de remover manchas de um tecido branco. c) covalente polar facilmente solúvel em etanol. d) covalente apolar capaz de remover manchas de iodo (I2) de um tecido branco. e) molecular altamente polarizado capaz de remover manchas provocadas por compostos iônicos. 4) (UFC-CE) A atividade bactericida de determinados compostos fenólicos deve-se, em parte, à atuação desses compostos como detergentes, que solubilizam e destroem a membrana celular fosfolipídica das bactérias. Quanto menor for a solubilidade dos compostos fenólicos em água, maior será a ação antisséptica. Com relação às solubilidades dos compostos fenólicos I, II e III, em água, identifique a opção correta: a) I é mais solúvel que II e II é mais solúvel que III. b) I é menos solúvel que II e II é menos solúvel que III. c) II é menos solúvel que I e I é menos solúvel que III. d) II é mais solúvel que I e I é mais solúvel que III. e) I, II e III têm, individualmente, a mesma solubilidade. CROMATOGRAFIA EM PAPEL
  • 30. CROMATOGRAFIA EM PAPEL Interpretando o cromatograma da CP Rf = Fator de retenção. dr = distância percorrida pelos componentes. dm = distância percorrida pela fase móvel.
  • 31. Normalmente as substâncias separadas são incolores ou invisíveis à luz ordinária. Como visualizar a separação? Métodos químicos: a solução reveladora é borrifada sobre o papel. Métodos físicos: o papel quando tratado com solução de fluoresceína, frequentemente, destaca as manchas sob radiação UV. MÉTODOS DE DETECÇÃO: CROMATOGRAFIA EM PAPEL
  • 32. CROMATOGRAFIA EM PAPEL ANÁLISE QUALITATIVA:  Realizada em função da cor e do Rf apresentados pela substância.  Utilizar padrões para fins comparativos.  Substâncias desconhecidas: após separadas, extrair do papel por eluição e aplicar um método instrumental adequado.
  • 33. Diretamente sobre o papel: após o cromatograma ser revelado.  Comparação de intensidade das cores reveladas: variando as concentrações dos padrões e amostras (Erro ± 20%).  Área da mancha: cortar a área da mancha e pesar. Construir um gráfico das quantidades da substância presente na mancha.  Análise densitométrica: determina a intensidade da cor com um densitômetro. Extração da substância: após o cromatograma ser revelado.  Extrair o derivado colorido do papel e fazer a leitura em espectrofotômetro. A quantificação se dá a partir da comparação com a curva analítica da mesma substância.  Podem ser utilizados outros métodos analíticos como, microtitulação, microgravimetria... CROMATOGRAFIA EM PAPEL ANÁLISE QUANTITATIVA:
  • 34. CROMATOGRAFIA EM PAPEL 6) Cátions inorgânicos podem ser separados por cromatografia em papel de acordo com a habilidade de formar complexos com íons cloreto. Para a separação, uma solução de ácido clorídrico em acetona foi utilizada como fase móvel. Sabendo que as solubilidades relativas dos seguintes cloretos em ácido clorídrico concentrado são CuCl2 > CoCl2 > NiCl2, qual a ordem de eluição? Justifique. 5) Três compostos foram separados por CP e as seguintes distâncias, a partir do ponto de injeção, das manchas foram determinados: Determine o Rf das manchas e comente sobre a solubilidade dos compostos. Composto Distância (cm) A 2,5 B 7,5 C 10,0 Solvente 15,0
  • 35. 7) Uma análise cromatográfica identificou os seguintes compostos quando acetona foi utilizada como fase móvel. Qual a ordem de eluição? Desenhe o cromatograma. CROMATOGRAFIA EM PAPEL
  • 36. Vantagens: • técnica simples. • não requer instrumentação sofisticada. • baixo custo. Desvantagens: • uso limitado. • alargamento de banda-difusão. • pouca alternativa de reveladores. CROMATOGRAFIA EM PAPEL

Notas do Editor

  1. Levar tudo oque for possível para diferenciar.
  2. Fluido supercrítico, é qualquer substância em uma temperatura e pressão acima do seu Ponto Crítico, no qual não existe mais distinção entre as fases líquida e gasosa. Ele sofre efusão através de sólidos como um gás, e pode dissolver materiais como um líquido. Efusão é a passagem de moléculas de gás, que entram em uma câmara de alto vácuo (Pressão = 10E-7Torr) por diferença de pressão. Sendo a pressão do gás maior que a pressão da câmara, ele entra nela constantemente por efusão.
  3. CSS – Cromatografia  Supercrítica Sólida
  4. Para o processo químico de troca iônica, a fase estacionária é constituída por um suporte, ou matriz, onde são adicionados grupos funcionais ionizáveis. Assim são obtidos os trocadores aniônicos, que tem sítios ativos carregados positivamente, retendo ânions, e os trocadores catiônicos, com sítios carregados negativamente que retêm cátions. A fase móvel é geralmente, uma solução iônica com propriedades tamponantes, escolhida de forma a ser compatível com o tipo de trocador usado. Dessa maneira, se a fase estacionária, com carga negativa fixa, retém cátions, a fase móvel deve conter cátions capazes de substituí-los preferencialmente por eluição ou por deslocamento; na cromatografia por troca aniônica, a fase móvel deve conter ânions para competir, com os ânions presentes na amostra, pelos sítios carregados positivamente da fase estacionária. Resinas de troca iônica, baseadas em fenol e formaldeído, que permitem a troca de cátions Posteriormente, resinas de poliacrílico ou poliestireno entrecruzado com divinilbenzeno, com substituintes sulfônicos, carboxílicos ou alquilaminos, substituíram as originais. Bioafinidade: grupos que podem ser, por exemplo, antígenos, substratos ou lectinas, retiram da fase móvel somente os componentes complementares, os anticorpos, enzimas ou açucares, respectivamente, deixando passar todas as outras espécies presentes na amostra. Na cromatografia por bioafinidade (CB), a eluição dos componentes complementares retidos pode ocorrer com a mudança das propriedades da fase móvel, por exemplo a sua acidez, que modifica as propriedades do grupo ligado ao suporte ou do componente complementar retido. Os componentes complementares retidos podem também ser removidos por métodos de deslocamentos de deslocamento, usando outro composto mais fortemente atraído à fase estacionária. partículas, substâncias ou micro-organismos estranhos ao corpo humano (antígenos). Já os anticorpos são proteínas produzidas pelos plasmócitos (imunoglobulinas), em resposta à presença de um antígeno. Em bioquímica, chama-se substrato a um composto químico que sofre uma reação catalisada por enzimas O termo lectina se refere a uma classe de proteínas de origem não-imunológica, que podem aglutinar hemácias graças à sua propriedade de se ligar reversivelmente a carboidratos.
  5. Em química orgânica, acetila (etanoila), é um grupo funcional, a acila do ácido acético, com fórmula química -COCH3. O radical acetila contém um grupo metila ligado por ligação simples a um carbonila. O carbono da carbonila tem um único elétron disponível, com o qual forma uma ligação química ao remainder R da molécula.
  6. Em química orgânica, acetila (etanoila), é um grupo funcional, a acila do ácido acético, com fórmula química -COCH3. O radical acetila contém um grupo metila ligado por ligação simples a um carbonila. O carbono da carbonila tem um único elétron disponível, com o qual forma uma ligação química ao remainder R da molécula.
  7. Em química orgânica, acetila (etanoila), é um grupo funcional, a acila do ácido acético, com fórmula química -COCH3. O radical acetila contém um grupo metila ligado por ligação simples a um carbonila. O carbono da carbonila tem um único elétron disponível, com o qual forma uma ligação química ao remainder R da molécula.
  8. Em química orgânica, acetila (etanoila), é um grupo funcional, a acila do ácido acético, com fórmula química -COCH3. O radical acetila contém um grupo metila ligado por ligação simples a um carbonila. O carbono da carbonila tem um único elétron disponível, com o qual forma uma ligação química ao remainder R da molécula.
  9. Em química orgânica, acetila (etanoila), é um grupo funcional, a acila do ácido acético, com fórmula química -COCH3. O radical acetila contém um grupo metila ligado por ligação simples a um carbonila. O carbono da carbonila tem um único elétron disponível, com o qual forma uma ligação química ao remainder R da molécula.