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CULTIVO DE PLANTAS SEM A PRESENÇA DO SOLO EM REGIÕES DE
CLIMA ADVERSO E AÇÕES VOLTADAS PARA A SUSTENTABILIDADE
AMBIENTAL

AUTORES:
CONCEIÇÃO DE MARIA GONÇALVES DA SILVA
KLEBER DIEGO MOREIRA
SIDINEI PEREIRA DAS CHAGAS

GUADALUPE, NOVEMBRO DE 2012.
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SUMÁRIO
1. Identificação do projeto...................................................................................p. 03
2. Introdução.......................................................................................................p. 04
3. Justificativa ....................................................................................................p. 05
4. Objetivos ........................................................................................................p. 06
4.1. Geral........................................................................................................p. 06
4.2. Específicos...............................................................................................p. 06
5. Material e Métodos..........................................................................................p. 22
7. Cronograma Físico e execução.......................................................................p. 23
8. Orçamento--------------------------------------------------------------------------------- p. 24
8.1. Material de consumo ----------------------------------------------------------p. 24
Referências Bibliográficas

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1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

1.1.TÍTULO: Cultivo De Plantas Sem A Presença Do Solo Em Regiões De Clima

Adverso E Ações Voltadas Para A Sustentabilidade Ambiental.

1.2. LINHA DE PESQUISA:
espécies de flora.

Controle Físico-Químicos, Estatísticos, catalogação de

1.3. NÍVEL: Nível Médio

1.4. UNIDADE DE EXECUÇÃO:
Unidade Escolar Carlos Franco
1.6.EQUIPE EXECUÇÃO
Comunidade Escolar Carlos Franco
1.7. PERÍODO DE EXECUÇÃO:
outubro /2012 a outubro/2014.

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2. INTRODUÇÃO
Os cultivos sem terra, ou cultivos hidropônicos, são uma forma de produção de verduras
frescas e sadias em situações nas quais não é possível desenvolver a agricultura tradicional.
Sua importância pode ser vista em diferentes aspectos. Nas áreas suburbanas de muita
pobreza, a hidroponia tem um valor social por que representa um meio valido com o qual criar
fontes de trabalho nas cidades ou nos setores onde não tem fácil acesso a um emprego estável,
favorecendo a microempresa, utilizando o tempo livre de alguns membros da família, reduzir os
custos familiares para as compras dos alimentos e gerar entradas. Permite também de pôr a
disposição alimentos frescos, de alto valor nutritivo, que contribuem a melhorar o conteúdo
vitamínico mineral da dieta carente destes elementos.
Além disso, a educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que
se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo participativo permanente que procura
incutir uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a
capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais. O relacionamento da
humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas,
tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais.
Sendo assim o termo sustentabilidade confronta-se com o paradigma da “sociedade de
risco”. Isso implica a necessidade de se multiplicarem as práticas sociais baseadas no
fortalecimento do direito ao acesso à informação e à educação ambiental em uma perspectiva
integradora.
Este projeto tem como objetivo principal à introdução a promoção de ações e reações
sobre os diversos tipos de sustentabilidade bem como a introdução da horticultura hidropônica
para a melhoria habitacional e diminuição dos impactos ambientais existentes na comunidade
escolar e local, para:
Sensibilizar a comunidade escolar e local do bom uso da energia e reaproveitamento dos
resíduos sólidos.
Contribuir para a formação de um meio ambiente sustentável, com princípios
educacionais ecologicamente corretos.
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Mobilizar a comunidade escolar para a importância da arborização no ambiente escolar.
Despertar em alunos do ensino básico o interesse pela ciência e, principalmente pela
diversidade para que estes, futuramente, se tornem recursos humanos capacitados para atuar na
região.
Melhorar a qualidade da alimentação familiar;
Desenvolver mentalidade associativa;
Fortalecer a economia familiar diminuindo os custos das compras e gerando uma pequena
renda extra.
Outros beneficiários do projeto será toda comunidade Guadalupense com o objetivo de
incentivar o interesse precoce pelas atividades produtivas a nível familiar bem como usar os
recursos naturais de forma sustentável.

3. JUSTIFICATIVA
Hoje sabemos que um dos principais problemas ambientais está relacionado com o
acúmulo de resíduos sólidos e o o desperdício de energia elétrica, que é um bem esgotável,
essencial para a sobrevivência dos seres e historicamente importante no desenvolvimento da
humanidade. Pode-se dizer que nada é totalmente independente da energia elétrica nos dias de
hoje, consequentemente a falta dela pode instaurar o caos.
A falta de informação para os bons hábitos de consumo de energia é um obstáculo
identificado no desenvolvimento de projetos quanto à eficiência energética, haja vista, que o
desperdício está presente em todas as instituições e residências. Diante disso o projeto tem como
finalidade proporcionar uma educação ambiental sustentável, bem como solidificar uma possível
linha de pesquisa, através do ESTUDO DE TÉCNICAS HIDROPONICAS, contribuindo assim
para o avanço tecnológico de uma alimentação mais saudável, livre de agrotóxicos, despertar em
alunos do ensino básico o interesse pela ciência e, principalmente pela diversidade para que estes,
futuramente, se tornem recursos humanos capacitados para atual na região e para o
desenvolvimento de uma região na qual for implantada (Guadalupe - Piauí) gerando mais uma
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fonte de renda alternativa para seus moradores, produtores rurais e comércios locais e
intermunicipais.
Esta técnica está sendo utilizada pelos produtores como forma da agregação de valor ao
produto e viabilização do negócio (Costa & Junqueira, 2000). Segundo Bliska Jr. & Honório
(1995), a hidroponia reduz em cerca de dez dias o período de colheita da alface, devido à
possibilidade do perfeito controle das condições de umidade e temperatura dentro da estufa.
Ainda podem ser citadas as reduções no uso de agrotóxicos, quando comparados com o
cultivo tradicional, a possibilidade de um excelente plano de escalonamento de produção e uma
melhor padronização dos produtos.

4. OBJETIVO GERAL

Despertar em alunos do Ensino Médio o interesse pela sustentabilidade ambiental, pela
ciência e, principalmente pela diversidade para que estes, futuramente, se tornem recursos
humanos capacitados para atuar na região.
Melhorar a qualidade da alimentação familiar;
Desenvolver mentalidade associativa;
Fortalecer a economia familiar diminuendo os custos das compras e gerando uma pequena
renda extra.

4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Implantação de telhas acrílicas para aproveitamento da luz solar nas salas de aula
2. Fixar cartazes informativos sobre o desperdício de energia.
3. Arborizar o entorno da escola.
4. Instalar as plantas em solução nutritiva (ensaio de hidroponia).
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5. Associar a sintomatologia à deficiência de determinado elemento nutritivo. Estudar
comparativamente grupos de plantas em solução nutritiva completa (grupo controle)
e em deficiência, com base na variação sazonal de parâmetros fenológicos,
comparando com o método convencional de plantio.
6. Realizar levantamento sintomático apresentado pela planta em função da deficiência
de um determinado nutriente (elemento);
7. Identificar estatisticamente os fatores que atingem a planta no decorrer do seu ciclo
de desenvolvimento, que dificultam o desenvolvimento normal esperado da planta
(manchas, folhas com coloração adulterada, baixo índice de desenvolvimento)
8. Comparar as plantas em função de seu desenvolvimento no decorrer do ciclo.
(aparência, vigor, resistência e peso). Controle-Deficiente-Convencional
9. Classificar quais dos nutrientes é “o mais”, e o “menos” importante durante o seu
ciclo de formação para que tenha um desenvolvimento dentro dos padrões
estabelecidos (controle).

5. MATERIAL E MÉTODOS
5.1. Localização e Aspectos Gerais dos Experimentos
IMPLANTAÇÃO DE TELHAS ACRÍLICAS NAS SALAS DE AULA
As telhas serão instaladas em todas as salas de aula, em lugares estratégicos, com a
finalidade de aproveitar a luz solar amenizando assim o gasto de energia elétrica gerado pela
utilização de lâmpadas.
ARBORIZAÇÃO DO PERÍMETRO ESCOLAR
A Unidade Escolar Carlos Franco, localizada na cidade de Guadupe-Pi, à latitude
06º47'13" sul e à longitude 43º34'09" oeste, estando à altitude de 177 metros será arborizada com
mudas de Nim, (Azadirachta indica)no seu perímetro escolar com a finalidade de amenizar o
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excesso de radição solar e temperatura, atrapalhando o aprendizado dos alunos,durante o período
matutino, e durante o período noturno as mudas de Nim, (Azadirachta indica), terão a finalidade
de repelentes naturais amenizando a entrada dos insetos nas salas de aulas.

CONSTRUÇÃO DO SISTEMA HIDROPONICO
Para proteger as plantas da excessiva intensidade luminosa e /ou da chuva intensa è preciso
colocar as estruturas dos sistemas hidropônicos entre na estufa construída com madeira serrada
ou redonda escolhendo o material mais resistente, mas barato.

CONSTRUÇÃO DA ESTUFA
Características:
A estufa descrita adiante será projetada para o desenvolvimento – sistemas de cultivo e
post colheita“ (code crop) para poder construir no seu interior módulos hidropônicos de
Garrafas PET. É uma estufa modular de 6.0 x 6.0 m (36 m2) onde se podem hospedar dois
módulos de Garrafas PET. Com o mesmo jeito é possível todavia construir estufas de 6.0 x 12.0
m (72 m2) ou 6.0 x 18.0 m (108 m2) ou mais compridas que podem prever a construção de
quatro seis o mais módulos de Garrafas PET.
São importantes todas as medidas feitas para aumentar a ventilação. O volume tem que
ser o mais amplo possível. As paredes abertas, com redes nos lados se è preciso proteger dos
insetos. O teto è constituído por painéis com uma abertura de ventilação acima.
Adiante será descrita a construção duma estufa de madeira serrada de 6.0 x 6.0 m.
Para construir uma estufa necessário:
1 – Observar desnível do solo.
2 – Marcar o ponto mais alto do solo e assim iniciar as unidades de medidas partindo
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sempre do ponto mais alto.
3 – Uma vez marcado o primeiro ponto, com a trena, marca-se 6 m em seguimento mais
6 m até encontrar uma figura que vai enquadrada para obter um quadrado.
4 – Inicia –se a perfuração dos buracos profundos pelo menos 0.5 m.
5 – Enfia-se um frechal no solo no ponto mais alto, depois através do nivelamento se
medem os outros fechais e se completa a estrutura vertical.
6 – Colocar e pregar os caibros (d) acima dos fechais.
7– Partindo da borda frontal colocar cada 1.5 m, perpendicularmente a os caibros , os
caibros.
8 – Terminar a estrutura do teto pregando os ripões nas bordas laterais.
9 – Colocar o sombrite. O sombreamento pode ser feito com tela que deixe passar 50%
da luz nas horas de sol intenso.
A estrutura deve ser bem alinhada para facilitar posteriormente a construção dos módulos
hidropônicos nos seu interior.
Pois o teto è constituído por dois painéis de diferente desnível, com uma abertura de
ventilação acima, deve-se posicionar a estufa com a parte do teto de maior desnível de onde vem
o vento assim que a abertura fique de parte oposta.

Figura

1. Estufa

construída

em

Madeira.

Foto:

Adriane

Regina

Bortolozzohttp://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Morango/MorangoSemiHidroponico/estufas.h
tm acessado em 08/11/2012

SISTEMA DE GARRAFAS PET
O sistema que foi criado por Mario Calheiros, um agrônomo de Maceió, e permite o
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reaproveitamento de materiais de descarte como madeira e garrafas PET e o reaproveitamento
também da solução nutritiva em excesso.
Características:
Um módulo tem uma dimensão de 3m x 6m, ocupando assim uma aérea de 18m², e pode
ser construído de madeira comum ou serrada.
Adiante será descrita a construção do modulo de madeira serrada.

Caixa superior
6.0 m
22-24% desnivel
2.5 m
0.8 m
3.0 m

Caixa de drenagem
Garrafa
0.1 m

Sistema garrafas PET

Material e construção dum modulo de Garrafas Pet:
•

5 linhas de 2.5 m;

•

20 caibros de 3.5 m;

•

9 dúzia de ripão;

•

10 m de mangueira de nível;

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•

Pregos (1 kg de prego Cabral e 1 kg de prego de ripa);

•

2 kg de arame recosido;

•

400 Garrafas PET de 2.0 litros;

•

2 reservatórios de água de 310 ou 500 litros;

•

4 tubos de 32 mm;

•

6 tapes de 32 mm;

•

2 redução de 32 mm x ½ ;

•

3 m de tubo de ½;

•

10 m de micro-tubo;

•

Gotejadores;

•

Durepox;

•

1 Flange de saída de caixa:

•

1 te reduzido de 32 x ½.
Uma vez escolhido o local onde se pretende instalar o módulo se olha a declividade e se
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coloca na parte mais alta a parte superior do modulo para favorecer o fluxo natural da solução.
Enfia-se um pau de madeira no solo até que tenha uma altura de 70-90 cm, depois através
do nivelamento se completa a base superior e a base inferior do módulo a 3m de distancia com
uma altura de 5-20 cm.
A segunda fase consiste na construção da estrutura de madeira onde as garrafas apóiam.
Esta consiste em ripas com 22 cm de distancia entre elas e com 30-40 cm de distancia cada 5-7
fileiras para permitir uma fácil manutenção e colheita. Com estas distancia é possível colocar até
25 fileiras de garrafas.
Num dos lados da estrutura se constrói também um apoio para a caixa de água superior
que tem uma área de 1m² e uma altura de 2,30m, e no outro lado se escava um buraco onde
colocar a outra caixa de água onde irá cair a solução em excesso.
As garrafas são conectadas umas as outras em fileiras de 8 garrafas. Para conectá-las se
usa um ferro esquentado com o qual se fura a parte inferior de uma garrafa e no furo se enfia a
boca da outra garrafa. Em cima da fileira se praticam 2 furos de 5-6 cm de diâmetro todas as
garrafas e na primeira, outro menor para o gotejador e a ultima será fechada com uma tampa
furada para a mangueira de drenagem. As garrafas são enxadas com casca de arroz carbonizada.
Esta estrutura de produção aproximativamente tubular fechada reduz muito a perda de água por
evaporação e também a entrada de água no período da chuva, impedindo nesse ultimo caso a
diluição da solução nutritiva. A utilização da casca de arroz carbonizada impede o
desenvolvimento de algas.
A solução é colocada na caixa superior e através de uma mangueira de 32 mm, regulada
com uma torneira, passa no cano superior, que foi furado e onde foram colocados os micro-tubos
com os gotejadores para cada uma das fileiras. Por onde a solução passa em cada fileira de
garrafas e as plantas absorvem os nutrientes que precisam e o excesso sai da ultima garrafa
através de uma mangueira, conflui toda no cano inferior e através de outra mangueira se recolhe
na caixa inferior. O cano será colocado num desnível de 2% para facilitar a descida da solução
nutritiva, tanto para o cano superior como para o cano inferior.
O reaproveitamento da solução e a utilização de matérias de reciclagem permitem de
baixar os custos de instalação e de funcionamento do sistema; e também o trabalho necessário
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para que o sistema seja produtivo é mínimo. O trabalho consiste só na reposição da solução
nutritiva uma ou duas vezes por dia e no controle de bom funcionamento do sistema da
distribuição, em quanto é de importância fundamental que os equipamentos hidráulicos não sejam
entupidos. este trabalho ocupa no máximo de 30 minutos a 1 hora por dia.

PREPARAÇÃO DAS MUDAS NO VIVEIRO

A semeadura pode ser feita diretamente no substrato, mas se possível è aconselhável
semear as sementes e preparar as mudas num viveiro, passando depois ao transplante. Dessa
maneira serão reduzidas as perdas de produto.
A semeadura direita é preciso fazê-la só para algumas hortaliças que precisam de um bom
desenvolvimento da raiz como a cenoura, a beterraba, a ervilha e o feijão.
Para preparar as mudas, a semeadura pode ser feita em bandejas de isopor preenchidas de
substrato a base de casca de arroz carbonizada (50%) e esterco de bode lavado (50%). Para a
lavagem do esterco coloca-se isso num recipiente com água. O recipiente vem fechado e o
processo demora 4-5 dias. A lavagem do esterco é para tirar o excesso de ureia.
Uma vez preparadas as bandejas faze-se um pequeno buraco no substrato, mais o menos
do mesmo tamanho da semente, depois .coloca-se uma semente cada buraco e cobre-se com o
dedo delicadamente para aumentar o contato entre a semente e o substrato. Coloca-se água
suficiente para umedecer, tomando cuidado para não encharcar demais. Apos a semeadura,
manter-se as bandejas na sombra. É preciso molhar com água o substrato pelo menos duas vezes
por dias, dependendo das temperaturas, sem deixar que o substrato fique seco. Para manter uma
umidade constante no substrato e favorecer a germinação pode-se cobrir as bandejas com papeis
de jornal tomando cuidado de tirá-los logo apos da germinação das sementes
Depois da germinação è preciso colocar as mudas em viveiro, acostumando as pequenas
plantas a luz solar, aumentando pouco a pouco a radiação solar batente em elas. As mudas têm
que receber solução nutritiva, mantendo sempre a umidade, até o transplante definitivo no
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modulo hidropônico que acontece quando a muda tem em torno de 4-5 folhas verdadeiras.
Nas primeiras fases de germinação das sementes e no preparo das mudas, è preciso
prestar particulares atenções, das quais depende um correto desenvolvimento das plantas e uma
redução das perdidas. Por isso, se possível, è aconselhável a construção duma estufa, como
aquela descrevida anteriormente, para controlar as condições climático - ambientais e para
proteger as pequenas plantas de ataques externos. Uma ulterior melhora das condições
ambientais pode-se obter colocando entra a estufa um sistema de nebulização ou pulverização
da água que permite de abaixar a temperatura durante as horas mais quentes do dia.

CONDUÇÃO DA CULTURA
Quando do transplante da muda, deve-se tomar cuidado para não romper as raízes que
neste estagio ainda são frágeis. Para facilitar a extração das mudas das bandejas e fazer um
transplante de sucesso é bem umedecer o substrato antes do transplante mesmo.
O tempo em que as plantas ficam no modulo hidropônico entre o transplante e a
colheita depende das espécies, das condições climáticas e do sistema hidropônico. Informações
gerais sobre a duração do ciclo de cultivo são dadas na tabela seguinte.

Espécies
Berinjela
Cebola
Cebolinha
Alface
Pimentão
Couve
Couve-flor
Tomate
Quiabo
Coentro

Semeadura e
germinação (dias)
10
10
10
5
12
7
7
6
3
7

Período entre

Germinação e
transplante (dias)
20-25
30-35
30-35
15-18
30-35
30-35
20-25
18-22
15
20-25

Transplante e colheita
(dias)
75
80
55
25-30
80
90
75
65
35
40

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Nos experimentos realizados seram coletados, internamente a casa de vegetação, a
temperaturas internas, variação do crescimento das plantas durante o seu ciclo, ph da solução
nutritiva, e o fluxo da solução nutritiva.
Durante os experimentos será realizado coletas de plantas aleatoriamente por bancadas da
casa de vegetação e verificar a massa fresca ao longo do desenvolvimento vegetal para averiguar
o comportamento do crescimento da produção. A coleta será realizada após o 14, 21, 28 e 35 dias
do transplante para o experimento realizado.
Para todos os dias coletados será realizada uma análise estatística para determinar a
existência de diferença de crescimento e deficiências fisiológicas de nutrientes entre o cultivo
hidropônico e o convencional de mesma idade.
NUTRIÇÃO
As plantas para crescer e se reproduzir necessitam de um grupo de substancias conhecidas
com o nome de nutrientes, os quais para ser utilizado têm que ser dissolvidos na água em
quantidade e proporções adequadas, constituindo o que se conhece com o nome de Solução
Nutritiva.
São 13 os nutrientes minerais essenciais que todas as soluções nutritivas têm que fornecer
ás plantas, eles são: Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg),
Enxofre (S), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Boro (B), Cobre (Cu), Zinco (Zn), Cloro (Cl) e
Molibdênio (Mo), os quais em acordo com a quantidade requerida pelas plantas, se classificam
em 2 grupos:
Macronutrientes – aqueles que as plantas os requerem em quantidade relativamente
grande, considerando-se ao Nitrogênio, Fósforo e Potássio como macronutrientes principais, ao
invés ao Cálcio, Magnésio e Enxofre como macronutrientes secundários.
Macronutrientes – aqueles que as plantas necessitam em quantidade relativamente
pequena. Apesar de absorvidos em baixíssima quantidade, desempenham funções vitais para o
crescimento e o desenvolvimento, entre eles: Ferro, Manganês, Boro, Cobre, Zinco, Molibdênio e
Cloro.
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Cada elemento é absorvido em diferentes proporções, e cada um cumpre uma função
especifica no desenvolvimento vegetal. Entre as principais funções que cumprem alguns
elementos importantes nas plantas, de maneira geral se mencionam:
MACRONUTRIENTES
Nitrogênio
É o elemento que a plante absorve em maior quantidade. Daí cor verde intenso às plantas,
incentiva o rápido crescimento, aumenta a produção de folhas, melhora a qualidade das hortaliças
aumentando o conteúdo de proteínas.
A sua carência se manifesta com uma cor verde amarelado, desenvolvimento lento e
escasso.
Fósforo
Estimula a formação e o crescimento das raízes e das flores, acelera a maduração e
estimula a coloração dos frutos, ajuda à formação das sementes, dá vigor aos cultivos.
A sua carência se nota com a aparição de folhas, ramas e caules de cor purpúrea, aspecto
raquítico, baixo rendimento dos frutos e da semente.
Potássio
Confere vigor e resistência contra doenças, ajuda a produção de proteínas, aumenta o
tamanho da semente, melhora a qualidade dos frutos, favorece coloração vermelha nas folhas e
nos frutos.
A sua carência se manifesta queimadura das folhas na parte baixa e o enrolamento.
Cálcio
Ativa a precoce formação e crescimento das raízes pequenas, melhora o vigor geral das
plantas, estimula a produção da semente.
A sua carência se manifesta com a queimadura das bordas e das pontas das folhas. Nos
frutos aparece o apodrecimento apical
Magnésio
É um componente fundamental da clorofila, é necessário para a formação dos açucares,
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promove a formação da gordura e dos óleos.
A sua carência se observa com a perca de cor verde nas folhas de baixo até encima, as
raízes se ramificam excessivamente.

Enxofre
É um ingrediente essencial das proteínas, ajuda a manter a cor verde intensa, estimula a
produção da semente e ajuda o crescimento mais vigoroso das plantas.
A sua carência, produz caules curtos, fracos, de cor amarela, desenvolvimento lento e
raquítico.
MICRONUTRIENTES
Cobre (Cu)
70% se concentra na clorofila e sua função mais importante è a apreciada na assimilação.
Boro (B)
Aumenta o rendimento ou melhora a qualidade das frutas e verduras, esta relacionada com
a assimilação do cálcio e com a transferência do açúcar dentro das plantas. É importante para a
boa qualidade das sementes das espécies leguminosas.
Ferro (Fe)
Não forma parte da clorofila, mas esta ligado com sua biosintese.
Manganês (Mn)
Acelera a germinação e a maduração; aumenta o aproveitamento do cálcio, do magnésio e
do fósforo; catalisa na síntese da clorofila e exerce funções na fotossíntese.
Zinco (Zn)
É necessário para a formação normal da clorofila e para o crescimento; è um importante
ativador das enzimas relacionado com a síntese de proteínas, pelo qual as plantas deficientes am
zinco são pobres nelas.

Molibdênio (Mo)

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É essencial na fixação do nitrogênio que fazem os legumes.

PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO NUTRITIVA
Para preparar soluções nutritivas, se recomenda de utilizar preferência fertilizante solúveis
e disponível nos mercados locais. E’ depois indispensável não exceder nas quantidades
recomendadas, pois poderia causar intoxicações aos cultivos.
Tem o nome de solução concentrada ou solução mãe, aquela que contem os nutrientes em
quantidades altas demais, para ser fornecida diretamente às plantas, por isso se utilizam pequenas
quantidades destas soluções, para preparar as soluções nutritivas nas quais cresceram
normalmente os cultivos.
Seja no sistema de caixas como no sistema de garrafas PET a solução nutritiva com a qual
foram encontrados os melhores resultados utilizando água comum e corrente è a seguinte:

SOLUÇÃO NUTRITIVA M
Solução concentrada A

1. Fosfato monoamônico (12-57-0)
2. Nitrato de Cálcio
3. Nitrato de K
Solução concentrada B

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1. Sulfato de Magnésio
2. Sulfato de Cobre
3. Sulfato de Manganês
4. Sulfato de Zinco
5. Acido Bórico
6. Molibdato de amônio
Solução concentrada F
1. Ferro

Para preparar 1 litro de solução M se colocam:
•

2,5 ml de solução concentrada A

•

1 ml de solução concentrada B

•

0,25 ml de solução concentrada F

em nosso caso se prepara um tambor de 200 litros de solução então as quantidades serão:
Solução M

•

500 ml de solução concentrada A

•

200 ml de solução concentrada B

•

50 ml de solução concentrada F

SOLUÇÃO CONCENTRADA MISTA
Solução concentrada 1

• NPK (13-2-44)
• Sulfato de amônio
• Super Triplo
• Cálcio Nítrico
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Solução Micro

• Acido Bórico
• Sulfato de Zinco
• Sulfato de Cobre
• Molibdato de Sódio
• Sulfato de Manganês
Solução concentrada 2

• Sulfato de Magnésio
• Sulfato de Ferro
• Solução Micro
Para preparar 1 litro de solução concentrada mista se colocam: o 2,5 ml de solução concentrada 1
• 2 ml de solução concentrada 2
em nosso caso se prepara um tambor de 200 litros de solução então as quantidades serão:
Solução Concentrada Mista
•

500 ml de solução concentrada A

•

400 ml de solução concentrada B

COLHEITA E CONFECCIONAMENTO
Uma vez culminado o período vegetativo de cada cultivo, dizemos que o produto está nas
condições para ser colhido e por isso procedemos a planificar as ações de colheita,
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empacotamento, apresentação, armazenamento e distribuição:
COLHEITA
Consiste em colher com atenção as partes utilizáveis das plantas, sejam raízes com em
caso de cenoura, beta raba, rabanete; folhas como no caso da alface, chicória, espinafre, couve,
cebola; inflorescência como couve-flor; e frutos, como tomate, pimenta, pimentão
morango,quiabo, berinjela, etc.
Seleção consiste em agrupar o produto colhido de acordo com tamanho, forma, cor, etc.
A fase da colheita è o momento onde são produzidos a maior parte dos danos que gravam
a qualidade do produto. Existem vários tipos de lesões, produzidos por os instrumentos de
trabalho o por as unhas dos trabalhadores. Estas lesões são vias de penetração para fungos e
bactérias que produzem putrefação. Durante esta fase podem se produzir também machuca
mentos, mais difícil de ver já que se tornam evidentes depois de alguns dias.
Foram identificadas três formas principais de danos:
•

Impacto: o fruto contra uma superfície dura em forma individual o depois

de ser espaçado o também do fruto contra outro fruto. Este tipo de lesão é muito frequente
nas fases de colheita e empacotamento.
•

Compressão: devida a deformação por pressão a embalagem

•

Abrasão: por esfregamento dos frutos entre eles o em contra da parede do

pacote. Este tipo de lesão se produz na casca o na pele dos frutos.
EMPACOTAMENTO
Processo mediante o qual, o produto colhido é colocado dentro de recipientes adequados
de acordo ao tipo de produto para evitar danos de manipulação e permitir que cheguem a seu
destino nas melhores condições: A finalidade é de mantê-lo em ótimas condições para o
consumo. Precisará ter presente que, como todos os organismos viventes, as plantas respiram e
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transpiram para poder-se manter em boas condições.
O empacotamento tem que cumprir três funções básicas:
1.

Conter o produto, facilita a manipulação e distribuição uniformando o numero de

unidades ou peso no seu interior, estandardizando a comercialização.
2.

Proteger o produto dos danos mecânicos (impacto, compressão e abração) e das

condições ambientais adversas (temperatura e sumidade relativa) durante o transporte,
armazenamento e comercialização.
3.

Providenciar informações para o consumidor, assim como espécie, variedade,

peso, numero de unidades, grão de seleção o qualidade, nome do produtor, pais o zona de origem,
etc. Também pode se incluir o valor nutritivo a outras informações que ajudam a encalçar o
produtor.
Um bom pacote tem que ser apto para as condições que vai ter que enfrentar, quer dizer
que se o produto tem que ser congelado ou esfriado, o pacote tem que resistir o molhado sem
perder resistência. Se o produto tem alta taxa de respiração, o pacote precisa ter aberturas para
permitir a ventilação, se è necessário evitar a desidratação tem que funcionar como barreira
contra a perda de umidade. A utilização de materiais semipermeáveis também permite criar no
seu interior uma atmosfera especial que ajuda a manter a frescura.
APRESENTAÇÃO
Consiste em mostrar o produto ao público consumidor com as características que
tipificam a sua quantidade, qualidade e preço, assim como sua marca, logotipo, etc.
Nas etapas que o produto passa entre a colheita e o consumo existe muitas possibilidades
de contaminação. A presença de materiais estranhos dentro dos pacotes, como terra, depósitos de
animais, cabelos humanos, insetos vivos o mortos, restos vegetais são profundamente rejeitados
pelos consumidores. Contudo, uma atenta cura e observação durante a manipulação do produto
podem evitar problemas desce tipo.
Mais preocupante è a presencia de microrganismos daninhos para a saúde, não visíveis e
que podem resistir no produto durante bastante tempo, até chegar ao consumidor.
Para isso é importante manipular o produto em instalações limpas e higienizadas.
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Os aspectos externos, tais como: apresentação, aparência, uniformidade, madura e
frescura são os componentes principais na decisão de compra do consumidor. A qualidade interna
(sabor, aroma, textura, valor nutritivo, ausência de contaminantes) è também apreciada pelo
consumidor.
ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO
Geralmente se recomenda de usar as hortaliças ao estado fresco, dato que seus princípios
ativos, vitaminas e sais minerais principalmente, são assimilados pelo organismo humano com
major facilidade.
Se as hortaliças não se utilizam maneira imediata, então, se recomenda conservá-las em
ambientes frescos, ventilados e com temperatura relativamente baixa para evitar danos para
deteriora mento.
É preciso manter o produto em condições de armazenamento adequadas, controlando em
particular a temperatura para evitar o desenvolvimento de microrganismos daninhos para a saúde
e mantendo as condições higiênicas adequadas de locais e pessoais. Em geral um produto pode
ser armazenado de formas diferentes e o tempo que pode armazenado ser armazenado do
aumenta quando é feito em estruturas desenhadas para isso, e ainda mais quando se adjunta
refrigeração o atmosferas controladas. A tecnologia a ser aplicada depende da rentabilidade e dos
custos.
O desenho da loja de armazenamento é muito importante já que em geral uma distribuição
espacial quadrada é termicamente mais eficiente do que uma retangular. O teto è a parte mais
importante porque tem que proteger o produto das chuvas e do calor radiante; deve ter uma caída
que permita evacuar a chuva com facilidade e longe da estrutura central. Ademais, as suas
dimensões têm que exceder as da estrutura central de maneira que providencie sombra também
para as paredes. As paredes têm que ser resistentes e as portas ampliam para permitir a
manipulação do produto, mas bastante herméticas para evitar a entrada de animais e insetos.
Antes de armazenar o produto e preciso limpar completamente a loja para a eliminação de
sociedade e restos orgânicos que podem conter insetos e enfermidades.
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Do outro lado o produto também tem que ser limpo, eliminando todas as unidades que
perderiam fazer com que todos os produtos venham entrar no estado de putrefação, contaminando
assim as outras unidades. Tem que ser alojado de maneira que o ar possa circular livremente. Se o
produto è colocado em tempos diferentes, è importante colocá-lo de maneira que o primeiro em
ser armazenado seja também o primeiro em sair.
6. CRONOGRAMA FÍSICO E EXECUÇÃO
J

F M

A

M

J

J

A

S

O

N

D

w

w

w

W

ATIVIDADES/PERÍODO
Levantamento bibliográfico
Coleta das amostras

x

x

x

x

x

y

Y

Análise das amostras

x

x

x

x

x

y

Y

Análise dos dados

x

x

x

x

x

y

Y

Redação de Artigo

x

x

x

x

x

Y

Envio de Artigo/Publicação

Y

Divulgação pública dos
resultados em seminários,
encontros e revistas.

x

Y

Legenda:
W 2012
Y 2014

x 2013

7. ORÇAMENTO (material cuja aquisição se faz necessária)
7.1. Material de consumo
ESPECIFICAÇÃO

QUANT.

UNID.

VALOR
UNIT. (R$)

Prancheta

02

Un.

3,00

VALOR
TOTAL (R$)
6,00
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Papel A4

04

Resma

15,00

60,00

Etiquetas

04

Rolo

2,00

8,00

Canetas

08

Un.

0,80

6,40

Combustível

30

Litro

3.10

93,00

Total

173,40

Material Permanente

♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦
♦

Caibo 3,5m
Ripão 6m
Prego 2kg
Mangueira de Nível 10m
Arame recosido 2kg
Garrafas Pet 400 und.
Caixa d’água 500l
Tubos 32mm
Tapes 32mm
Redução 32 x ½
Tubos ½
Gotejadores
Durepox
Flange de saída de caixa
Bomba d’água hidropônica
Condutivímetro
Medidor de PH
Mangueira felxível
Micro asperssor
Reagentes
Timer digital

Quantidade

Valor

20
9
1
16
2

490,00
81,00
10,00
9,60
16,00

2
4
6
2
3m
20
20
1
1
1
1
40m
18
1

400,00
44,00
12,00
4,00
6,00
180,00
80,00
10,00
130,00
170,00
180,00
32,00
27,00
500,00
60,00

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Custo Total .....

2.441,60

Fonte de financiamento:
Este projeto será financiado através de parcerias e doações de empresas e órgãos públicos
municipais.

REFERÊNCIAS

Agroenfoque, 1998. Hidroponia en la Universidad Agraria La Molina, Edición 3. LimaPerú. Awad Marcel, P. Castro, 1986. Introdução à Fisiologia vegetal. Livraria Nobel
S.A., São PauloBarcelo, J., G. Nicolás, B. Sabater, Sánchez R., 1992. Fisiologia Vegetal. Ediciones
Pirámide. Barcelona-España.Brasil
Calheiros M., 2004. Notas da palestra sobre “Hidroponia o cultivo sem terra”. Maceiò,
Brasil. Enzo, M., G. Gianquinto, R. Lazzarin, F. Pimpini, Sambo P., 2001. Principi
Tecnico-Agronomici
COSTA JS; JUNQUEIRA AMR. 2000. Diagnóstico do cultivo hidropônico de hortaliças
na região do Distrito Federal. Horticultura Brasileira 18: 49-52.
della Fertirrigazione e del Fuori Suolo. Veneto Agricoltura. Padova-Italia.
ELLIOTT CT; SNYDER GH. 1991. Autoclave induced digeston for colorimetric
determination of silicon in rice straw. Journal Agronomic Food Chem 39: 1118-1119.
EPSTEIN, E. Nutrição mineral de plantas:princípios e perspectivas, São Paulo, SP,
EDUSP,1975
FAO, 1993. Manual Técnico la Huerta Hidropónica Popular. Oficina Regional de la FAO
para América Latina y el Caribe. Santiago-Chile.
FAO, 1996. La Empresa Hidropónica de Mediana Escala: la Técnica de la Solución
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Nutritiva Recirculante NFT. Ed. Universidad de Talca. Talca-Chile.
FAO, 2000. Hidroponia Escolar. Oficina Regional de la FAO para América Latina y el
Caribe. Santiago-Chile. Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la
Alimentación, Roma.
FAO, 2003. Manual para la preparación y venta de frutas y hortalizas – Del campo al
mercado. Boletín de servicios agrícolas de la FAO n.151. Organización de las
Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación, Roma.
Fernández, H y C. Ferry, 1995. Sistema de Raíz Flotante. En: Libro Resumen Segundo
curso-taller de Hidroponia. UNALM, Lima-Perú.
Gianquinto G., Lopez Medina E., 2004. Manual pratico de horticultura hidropônica.
CESVITEM, Trujillo, Perù.Jeangille P., 1991. Substrata for horticulture in subtropical
and tropical regions. Food and Agriculture Organization of the United Nations, Rome.
JONES, Jr. J.B.Hidroponics: it’s history and use in plant nutrition studies. Journal of
plant nutrition, 1982.
LUZ JMQ; GUIMARÃES STMR; KORNDÖRFER GH. 2006. Produção hidropônica de
alface em solução nutritiva com e sem silício. Horticultura Brasileira 24: 295-300.
Pesquisas Tips - Sebrae - Pequenas Empresas, Grandes Negócios - IPT - Tudo (Folha
de S.Paulo) - Negócios (O Estado de S. Paulo) - Empreendedor - Exame SP - Exame Tudo - Estado de Minas – Marketeer
SCHUBERT, M. Manual practico de hidrocultivo. Barcelona, Ed. Omega S.A., 1981.
SDR (Superintendência de Desenvolvimento Rural), 2004. Hortas Comunitárias –
Manual do Horticultor, recomendações para o cultivo orgânico de hortaliças. Halley
S.A, Teresina.
TEXEIRA,

N.T.Hidroponia:

uma

alternativa

para

pequenas

áreas.

Guaíba:

Agropecuária, 1996.

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Cultivo de plantas sem a presença do solo em regiões de clima adverso e ações voltadas para a sustentabilidade ambiental

  • 1. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 CULTIVO DE PLANTAS SEM A PRESENÇA DO SOLO EM REGIÕES DE CLIMA ADVERSO E AÇÕES VOLTADAS PARA A SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL AUTORES: CONCEIÇÃO DE MARIA GONÇALVES DA SILVA KLEBER DIEGO MOREIRA SIDINEI PEREIRA DAS CHAGAS GUADALUPE, NOVEMBRO DE 2012.
  • 2. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 SUMÁRIO 1. Identificação do projeto...................................................................................p. 03 2. Introdução.......................................................................................................p. 04 3. Justificativa ....................................................................................................p. 05 4. Objetivos ........................................................................................................p. 06 4.1. Geral........................................................................................................p. 06 4.2. Específicos...............................................................................................p. 06 5. Material e Métodos..........................................................................................p. 22 7. Cronograma Físico e execução.......................................................................p. 23 8. Orçamento--------------------------------------------------------------------------------- p. 24 8.1. Material de consumo ----------------------------------------------------------p. 24 Referências Bibliográficas 2
  • 3. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO 1.1.TÍTULO: Cultivo De Plantas Sem A Presença Do Solo Em Regiões De Clima Adverso E Ações Voltadas Para A Sustentabilidade Ambiental. 1.2. LINHA DE PESQUISA: espécies de flora. Controle Físico-Químicos, Estatísticos, catalogação de 1.3. NÍVEL: Nível Médio 1.4. UNIDADE DE EXECUÇÃO: Unidade Escolar Carlos Franco 1.6.EQUIPE EXECUÇÃO Comunidade Escolar Carlos Franco 1.7. PERÍODO DE EXECUÇÃO: outubro /2012 a outubro/2014. 3
  • 4. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 2. INTRODUÇÃO Os cultivos sem terra, ou cultivos hidropônicos, são uma forma de produção de verduras frescas e sadias em situações nas quais não é possível desenvolver a agricultura tradicional. Sua importância pode ser vista em diferentes aspectos. Nas áreas suburbanas de muita pobreza, a hidroponia tem um valor social por que representa um meio valido com o qual criar fontes de trabalho nas cidades ou nos setores onde não tem fácil acesso a um emprego estável, favorecendo a microempresa, utilizando o tempo livre de alguns membros da família, reduzir os custos familiares para as compras dos alimentos e gerar entradas. Permite também de pôr a disposição alimentos frescos, de alto valor nutritivo, que contribuem a melhorar o conteúdo vitamínico mineral da dieta carente destes elementos. Além disso, a educação ambiental se constitui numa forma abrangente de educação, que se propõe atingir todos os cidadãos, através de um processo participativo permanente que procura incutir uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, compreendendo-se como crítica a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais. O relacionamento da humanidade com a natureza, que teve início com um mínimo de interferência nos ecossistemas, tem hoje culminado numa forte pressão exercida sobre os recursos naturais. Sendo assim o termo sustentabilidade confronta-se com o paradigma da “sociedade de risco”. Isso implica a necessidade de se multiplicarem as práticas sociais baseadas no fortalecimento do direito ao acesso à informação e à educação ambiental em uma perspectiva integradora. Este projeto tem como objetivo principal à introdução a promoção de ações e reações sobre os diversos tipos de sustentabilidade bem como a introdução da horticultura hidropônica para a melhoria habitacional e diminuição dos impactos ambientais existentes na comunidade escolar e local, para: Sensibilizar a comunidade escolar e local do bom uso da energia e reaproveitamento dos resíduos sólidos. Contribuir para a formação de um meio ambiente sustentável, com princípios educacionais ecologicamente corretos. 4
  • 5. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 Mobilizar a comunidade escolar para a importância da arborização no ambiente escolar. Despertar em alunos do ensino básico o interesse pela ciência e, principalmente pela diversidade para que estes, futuramente, se tornem recursos humanos capacitados para atuar na região. Melhorar a qualidade da alimentação familiar; Desenvolver mentalidade associativa; Fortalecer a economia familiar diminuindo os custos das compras e gerando uma pequena renda extra. Outros beneficiários do projeto será toda comunidade Guadalupense com o objetivo de incentivar o interesse precoce pelas atividades produtivas a nível familiar bem como usar os recursos naturais de forma sustentável. 3. JUSTIFICATIVA Hoje sabemos que um dos principais problemas ambientais está relacionado com o acúmulo de resíduos sólidos e o o desperdício de energia elétrica, que é um bem esgotável, essencial para a sobrevivência dos seres e historicamente importante no desenvolvimento da humanidade. Pode-se dizer que nada é totalmente independente da energia elétrica nos dias de hoje, consequentemente a falta dela pode instaurar o caos. A falta de informação para os bons hábitos de consumo de energia é um obstáculo identificado no desenvolvimento de projetos quanto à eficiência energética, haja vista, que o desperdício está presente em todas as instituições e residências. Diante disso o projeto tem como finalidade proporcionar uma educação ambiental sustentável, bem como solidificar uma possível linha de pesquisa, através do ESTUDO DE TÉCNICAS HIDROPONICAS, contribuindo assim para o avanço tecnológico de uma alimentação mais saudável, livre de agrotóxicos, despertar em alunos do ensino básico o interesse pela ciência e, principalmente pela diversidade para que estes, futuramente, se tornem recursos humanos capacitados para atual na região e para o desenvolvimento de uma região na qual for implantada (Guadalupe - Piauí) gerando mais uma 5
  • 6. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 fonte de renda alternativa para seus moradores, produtores rurais e comércios locais e intermunicipais. Esta técnica está sendo utilizada pelos produtores como forma da agregação de valor ao produto e viabilização do negócio (Costa & Junqueira, 2000). Segundo Bliska Jr. & Honório (1995), a hidroponia reduz em cerca de dez dias o período de colheita da alface, devido à possibilidade do perfeito controle das condições de umidade e temperatura dentro da estufa. Ainda podem ser citadas as reduções no uso de agrotóxicos, quando comparados com o cultivo tradicional, a possibilidade de um excelente plano de escalonamento de produção e uma melhor padronização dos produtos. 4. OBJETIVO GERAL Despertar em alunos do Ensino Médio o interesse pela sustentabilidade ambiental, pela ciência e, principalmente pela diversidade para que estes, futuramente, se tornem recursos humanos capacitados para atuar na região. Melhorar a qualidade da alimentação familiar; Desenvolver mentalidade associativa; Fortalecer a economia familiar diminuendo os custos das compras e gerando uma pequena renda extra. 4.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 1. Implantação de telhas acrílicas para aproveitamento da luz solar nas salas de aula 2. Fixar cartazes informativos sobre o desperdício de energia. 3. Arborizar o entorno da escola. 4. Instalar as plantas em solução nutritiva (ensaio de hidroponia). 6
  • 7. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 5. Associar a sintomatologia à deficiência de determinado elemento nutritivo. Estudar comparativamente grupos de plantas em solução nutritiva completa (grupo controle) e em deficiência, com base na variação sazonal de parâmetros fenológicos, comparando com o método convencional de plantio. 6. Realizar levantamento sintomático apresentado pela planta em função da deficiência de um determinado nutriente (elemento); 7. Identificar estatisticamente os fatores que atingem a planta no decorrer do seu ciclo de desenvolvimento, que dificultam o desenvolvimento normal esperado da planta (manchas, folhas com coloração adulterada, baixo índice de desenvolvimento) 8. Comparar as plantas em função de seu desenvolvimento no decorrer do ciclo. (aparência, vigor, resistência e peso). Controle-Deficiente-Convencional 9. Classificar quais dos nutrientes é “o mais”, e o “menos” importante durante o seu ciclo de formação para que tenha um desenvolvimento dentro dos padrões estabelecidos (controle). 5. MATERIAL E MÉTODOS 5.1. Localização e Aspectos Gerais dos Experimentos IMPLANTAÇÃO DE TELHAS ACRÍLICAS NAS SALAS DE AULA As telhas serão instaladas em todas as salas de aula, em lugares estratégicos, com a finalidade de aproveitar a luz solar amenizando assim o gasto de energia elétrica gerado pela utilização de lâmpadas. ARBORIZAÇÃO DO PERÍMETRO ESCOLAR A Unidade Escolar Carlos Franco, localizada na cidade de Guadupe-Pi, à latitude 06º47'13" sul e à longitude 43º34'09" oeste, estando à altitude de 177 metros será arborizada com mudas de Nim, (Azadirachta indica)no seu perímetro escolar com a finalidade de amenizar o 7
  • 8. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 excesso de radição solar e temperatura, atrapalhando o aprendizado dos alunos,durante o período matutino, e durante o período noturno as mudas de Nim, (Azadirachta indica), terão a finalidade de repelentes naturais amenizando a entrada dos insetos nas salas de aulas. CONSTRUÇÃO DO SISTEMA HIDROPONICO Para proteger as plantas da excessiva intensidade luminosa e /ou da chuva intensa è preciso colocar as estruturas dos sistemas hidropônicos entre na estufa construída com madeira serrada ou redonda escolhendo o material mais resistente, mas barato. CONSTRUÇÃO DA ESTUFA Características: A estufa descrita adiante será projetada para o desenvolvimento – sistemas de cultivo e post colheita“ (code crop) para poder construir no seu interior módulos hidropônicos de Garrafas PET. É uma estufa modular de 6.0 x 6.0 m (36 m2) onde se podem hospedar dois módulos de Garrafas PET. Com o mesmo jeito é possível todavia construir estufas de 6.0 x 12.0 m (72 m2) ou 6.0 x 18.0 m (108 m2) ou mais compridas que podem prever a construção de quatro seis o mais módulos de Garrafas PET. São importantes todas as medidas feitas para aumentar a ventilação. O volume tem que ser o mais amplo possível. As paredes abertas, com redes nos lados se è preciso proteger dos insetos. O teto è constituído por painéis com uma abertura de ventilação acima. Adiante será descrita a construção duma estufa de madeira serrada de 6.0 x 6.0 m. Para construir uma estufa necessário: 1 – Observar desnível do solo. 2 – Marcar o ponto mais alto do solo e assim iniciar as unidades de medidas partindo 8
  • 9. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 sempre do ponto mais alto. 3 – Uma vez marcado o primeiro ponto, com a trena, marca-se 6 m em seguimento mais 6 m até encontrar uma figura que vai enquadrada para obter um quadrado. 4 – Inicia –se a perfuração dos buracos profundos pelo menos 0.5 m. 5 – Enfia-se um frechal no solo no ponto mais alto, depois através do nivelamento se medem os outros fechais e se completa a estrutura vertical. 6 – Colocar e pregar os caibros (d) acima dos fechais. 7– Partindo da borda frontal colocar cada 1.5 m, perpendicularmente a os caibros , os caibros. 8 – Terminar a estrutura do teto pregando os ripões nas bordas laterais. 9 – Colocar o sombrite. O sombreamento pode ser feito com tela que deixe passar 50% da luz nas horas de sol intenso. A estrutura deve ser bem alinhada para facilitar posteriormente a construção dos módulos hidropônicos nos seu interior. Pois o teto è constituído por dois painéis de diferente desnível, com uma abertura de ventilação acima, deve-se posicionar a estufa com a parte do teto de maior desnível de onde vem o vento assim que a abertura fique de parte oposta. Figura 1. Estufa construída em Madeira. Foto: Adriane Regina Bortolozzohttp://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Morango/MorangoSemiHidroponico/estufas.h tm acessado em 08/11/2012 SISTEMA DE GARRAFAS PET O sistema que foi criado por Mario Calheiros, um agrônomo de Maceió, e permite o 9
  • 10. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 reaproveitamento de materiais de descarte como madeira e garrafas PET e o reaproveitamento também da solução nutritiva em excesso. Características: Um módulo tem uma dimensão de 3m x 6m, ocupando assim uma aérea de 18m², e pode ser construído de madeira comum ou serrada. Adiante será descrita a construção do modulo de madeira serrada. Caixa superior 6.0 m 22-24% desnivel 2.5 m 0.8 m 3.0 m Caixa de drenagem Garrafa 0.1 m Sistema garrafas PET Material e construção dum modulo de Garrafas Pet: • 5 linhas de 2.5 m; • 20 caibros de 3.5 m; • 9 dúzia de ripão; • 10 m de mangueira de nível; 10
  • 11. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 • Pregos (1 kg de prego Cabral e 1 kg de prego de ripa); • 2 kg de arame recosido; • 400 Garrafas PET de 2.0 litros; • 2 reservatórios de água de 310 ou 500 litros; • 4 tubos de 32 mm; • 6 tapes de 32 mm; • 2 redução de 32 mm x ½ ; • 3 m de tubo de ½; • 10 m de micro-tubo; • Gotejadores; • Durepox; • 1 Flange de saída de caixa: • 1 te reduzido de 32 x ½. Uma vez escolhido o local onde se pretende instalar o módulo se olha a declividade e se 11
  • 12. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 coloca na parte mais alta a parte superior do modulo para favorecer o fluxo natural da solução. Enfia-se um pau de madeira no solo até que tenha uma altura de 70-90 cm, depois através do nivelamento se completa a base superior e a base inferior do módulo a 3m de distancia com uma altura de 5-20 cm. A segunda fase consiste na construção da estrutura de madeira onde as garrafas apóiam. Esta consiste em ripas com 22 cm de distancia entre elas e com 30-40 cm de distancia cada 5-7 fileiras para permitir uma fácil manutenção e colheita. Com estas distancia é possível colocar até 25 fileiras de garrafas. Num dos lados da estrutura se constrói também um apoio para a caixa de água superior que tem uma área de 1m² e uma altura de 2,30m, e no outro lado se escava um buraco onde colocar a outra caixa de água onde irá cair a solução em excesso. As garrafas são conectadas umas as outras em fileiras de 8 garrafas. Para conectá-las se usa um ferro esquentado com o qual se fura a parte inferior de uma garrafa e no furo se enfia a boca da outra garrafa. Em cima da fileira se praticam 2 furos de 5-6 cm de diâmetro todas as garrafas e na primeira, outro menor para o gotejador e a ultima será fechada com uma tampa furada para a mangueira de drenagem. As garrafas são enxadas com casca de arroz carbonizada. Esta estrutura de produção aproximativamente tubular fechada reduz muito a perda de água por evaporação e também a entrada de água no período da chuva, impedindo nesse ultimo caso a diluição da solução nutritiva. A utilização da casca de arroz carbonizada impede o desenvolvimento de algas. A solução é colocada na caixa superior e através de uma mangueira de 32 mm, regulada com uma torneira, passa no cano superior, que foi furado e onde foram colocados os micro-tubos com os gotejadores para cada uma das fileiras. Por onde a solução passa em cada fileira de garrafas e as plantas absorvem os nutrientes que precisam e o excesso sai da ultima garrafa através de uma mangueira, conflui toda no cano inferior e através de outra mangueira se recolhe na caixa inferior. O cano será colocado num desnível de 2% para facilitar a descida da solução nutritiva, tanto para o cano superior como para o cano inferior. O reaproveitamento da solução e a utilização de matérias de reciclagem permitem de baixar os custos de instalação e de funcionamento do sistema; e também o trabalho necessário 12
  • 13. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 para que o sistema seja produtivo é mínimo. O trabalho consiste só na reposição da solução nutritiva uma ou duas vezes por dia e no controle de bom funcionamento do sistema da distribuição, em quanto é de importância fundamental que os equipamentos hidráulicos não sejam entupidos. este trabalho ocupa no máximo de 30 minutos a 1 hora por dia. PREPARAÇÃO DAS MUDAS NO VIVEIRO A semeadura pode ser feita diretamente no substrato, mas se possível è aconselhável semear as sementes e preparar as mudas num viveiro, passando depois ao transplante. Dessa maneira serão reduzidas as perdas de produto. A semeadura direita é preciso fazê-la só para algumas hortaliças que precisam de um bom desenvolvimento da raiz como a cenoura, a beterraba, a ervilha e o feijão. Para preparar as mudas, a semeadura pode ser feita em bandejas de isopor preenchidas de substrato a base de casca de arroz carbonizada (50%) e esterco de bode lavado (50%). Para a lavagem do esterco coloca-se isso num recipiente com água. O recipiente vem fechado e o processo demora 4-5 dias. A lavagem do esterco é para tirar o excesso de ureia. Uma vez preparadas as bandejas faze-se um pequeno buraco no substrato, mais o menos do mesmo tamanho da semente, depois .coloca-se uma semente cada buraco e cobre-se com o dedo delicadamente para aumentar o contato entre a semente e o substrato. Coloca-se água suficiente para umedecer, tomando cuidado para não encharcar demais. Apos a semeadura, manter-se as bandejas na sombra. É preciso molhar com água o substrato pelo menos duas vezes por dias, dependendo das temperaturas, sem deixar que o substrato fique seco. Para manter uma umidade constante no substrato e favorecer a germinação pode-se cobrir as bandejas com papeis de jornal tomando cuidado de tirá-los logo apos da germinação das sementes Depois da germinação è preciso colocar as mudas em viveiro, acostumando as pequenas plantas a luz solar, aumentando pouco a pouco a radiação solar batente em elas. As mudas têm que receber solução nutritiva, mantendo sempre a umidade, até o transplante definitivo no 13
  • 14. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 modulo hidropônico que acontece quando a muda tem em torno de 4-5 folhas verdadeiras. Nas primeiras fases de germinação das sementes e no preparo das mudas, è preciso prestar particulares atenções, das quais depende um correto desenvolvimento das plantas e uma redução das perdidas. Por isso, se possível, è aconselhável a construção duma estufa, como aquela descrevida anteriormente, para controlar as condições climático - ambientais e para proteger as pequenas plantas de ataques externos. Uma ulterior melhora das condições ambientais pode-se obter colocando entra a estufa um sistema de nebulização ou pulverização da água que permite de abaixar a temperatura durante as horas mais quentes do dia. CONDUÇÃO DA CULTURA Quando do transplante da muda, deve-se tomar cuidado para não romper as raízes que neste estagio ainda são frágeis. Para facilitar a extração das mudas das bandejas e fazer um transplante de sucesso é bem umedecer o substrato antes do transplante mesmo. O tempo em que as plantas ficam no modulo hidropônico entre o transplante e a colheita depende das espécies, das condições climáticas e do sistema hidropônico. Informações gerais sobre a duração do ciclo de cultivo são dadas na tabela seguinte. Espécies Berinjela Cebola Cebolinha Alface Pimentão Couve Couve-flor Tomate Quiabo Coentro Semeadura e germinação (dias) 10 10 10 5 12 7 7 6 3 7 Período entre Germinação e transplante (dias) 20-25 30-35 30-35 15-18 30-35 30-35 20-25 18-22 15 20-25 Transplante e colheita (dias) 75 80 55 25-30 80 90 75 65 35 40 14
  • 15. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 Nos experimentos realizados seram coletados, internamente a casa de vegetação, a temperaturas internas, variação do crescimento das plantas durante o seu ciclo, ph da solução nutritiva, e o fluxo da solução nutritiva. Durante os experimentos será realizado coletas de plantas aleatoriamente por bancadas da casa de vegetação e verificar a massa fresca ao longo do desenvolvimento vegetal para averiguar o comportamento do crescimento da produção. A coleta será realizada após o 14, 21, 28 e 35 dias do transplante para o experimento realizado. Para todos os dias coletados será realizada uma análise estatística para determinar a existência de diferença de crescimento e deficiências fisiológicas de nutrientes entre o cultivo hidropônico e o convencional de mesma idade. NUTRIÇÃO As plantas para crescer e se reproduzir necessitam de um grupo de substancias conhecidas com o nome de nutrientes, os quais para ser utilizado têm que ser dissolvidos na água em quantidade e proporções adequadas, constituindo o que se conhece com o nome de Solução Nutritiva. São 13 os nutrientes minerais essenciais que todas as soluções nutritivas têm que fornecer ás plantas, eles são: Nitrogênio (N), Fósforo (P), Potássio (K), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), Enxofre (S), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Boro (B), Cobre (Cu), Zinco (Zn), Cloro (Cl) e Molibdênio (Mo), os quais em acordo com a quantidade requerida pelas plantas, se classificam em 2 grupos: Macronutrientes – aqueles que as plantas os requerem em quantidade relativamente grande, considerando-se ao Nitrogênio, Fósforo e Potássio como macronutrientes principais, ao invés ao Cálcio, Magnésio e Enxofre como macronutrientes secundários. Macronutrientes – aqueles que as plantas necessitam em quantidade relativamente pequena. Apesar de absorvidos em baixíssima quantidade, desempenham funções vitais para o crescimento e o desenvolvimento, entre eles: Ferro, Manganês, Boro, Cobre, Zinco, Molibdênio e Cloro. 15
  • 16. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 Cada elemento é absorvido em diferentes proporções, e cada um cumpre uma função especifica no desenvolvimento vegetal. Entre as principais funções que cumprem alguns elementos importantes nas plantas, de maneira geral se mencionam: MACRONUTRIENTES Nitrogênio É o elemento que a plante absorve em maior quantidade. Daí cor verde intenso às plantas, incentiva o rápido crescimento, aumenta a produção de folhas, melhora a qualidade das hortaliças aumentando o conteúdo de proteínas. A sua carência se manifesta com uma cor verde amarelado, desenvolvimento lento e escasso. Fósforo Estimula a formação e o crescimento das raízes e das flores, acelera a maduração e estimula a coloração dos frutos, ajuda à formação das sementes, dá vigor aos cultivos. A sua carência se nota com a aparição de folhas, ramas e caules de cor purpúrea, aspecto raquítico, baixo rendimento dos frutos e da semente. Potássio Confere vigor e resistência contra doenças, ajuda a produção de proteínas, aumenta o tamanho da semente, melhora a qualidade dos frutos, favorece coloração vermelha nas folhas e nos frutos. A sua carência se manifesta queimadura das folhas na parte baixa e o enrolamento. Cálcio Ativa a precoce formação e crescimento das raízes pequenas, melhora o vigor geral das plantas, estimula a produção da semente. A sua carência se manifesta com a queimadura das bordas e das pontas das folhas. Nos frutos aparece o apodrecimento apical Magnésio É um componente fundamental da clorofila, é necessário para a formação dos açucares, 16
  • 17. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 promove a formação da gordura e dos óleos. A sua carência se observa com a perca de cor verde nas folhas de baixo até encima, as raízes se ramificam excessivamente. Enxofre É um ingrediente essencial das proteínas, ajuda a manter a cor verde intensa, estimula a produção da semente e ajuda o crescimento mais vigoroso das plantas. A sua carência, produz caules curtos, fracos, de cor amarela, desenvolvimento lento e raquítico. MICRONUTRIENTES Cobre (Cu) 70% se concentra na clorofila e sua função mais importante è a apreciada na assimilação. Boro (B) Aumenta o rendimento ou melhora a qualidade das frutas e verduras, esta relacionada com a assimilação do cálcio e com a transferência do açúcar dentro das plantas. É importante para a boa qualidade das sementes das espécies leguminosas. Ferro (Fe) Não forma parte da clorofila, mas esta ligado com sua biosintese. Manganês (Mn) Acelera a germinação e a maduração; aumenta o aproveitamento do cálcio, do magnésio e do fósforo; catalisa na síntese da clorofila e exerce funções na fotossíntese. Zinco (Zn) É necessário para a formação normal da clorofila e para o crescimento; è um importante ativador das enzimas relacionado com a síntese de proteínas, pelo qual as plantas deficientes am zinco são pobres nelas. Molibdênio (Mo) 17
  • 18. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 É essencial na fixação do nitrogênio que fazem os legumes. PREPARAÇÃO DA SOLUÇÃO NUTRITIVA Para preparar soluções nutritivas, se recomenda de utilizar preferência fertilizante solúveis e disponível nos mercados locais. E’ depois indispensável não exceder nas quantidades recomendadas, pois poderia causar intoxicações aos cultivos. Tem o nome de solução concentrada ou solução mãe, aquela que contem os nutrientes em quantidades altas demais, para ser fornecida diretamente às plantas, por isso se utilizam pequenas quantidades destas soluções, para preparar as soluções nutritivas nas quais cresceram normalmente os cultivos. Seja no sistema de caixas como no sistema de garrafas PET a solução nutritiva com a qual foram encontrados os melhores resultados utilizando água comum e corrente è a seguinte: SOLUÇÃO NUTRITIVA M Solução concentrada A 1. Fosfato monoamônico (12-57-0) 2. Nitrato de Cálcio 3. Nitrato de K Solução concentrada B 18
  • 19. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 1. Sulfato de Magnésio 2. Sulfato de Cobre 3. Sulfato de Manganês 4. Sulfato de Zinco 5. Acido Bórico 6. Molibdato de amônio Solução concentrada F 1. Ferro Para preparar 1 litro de solução M se colocam: • 2,5 ml de solução concentrada A • 1 ml de solução concentrada B • 0,25 ml de solução concentrada F em nosso caso se prepara um tambor de 200 litros de solução então as quantidades serão: Solução M • 500 ml de solução concentrada A • 200 ml de solução concentrada B • 50 ml de solução concentrada F SOLUÇÃO CONCENTRADA MISTA Solução concentrada 1 • NPK (13-2-44) • Sulfato de amônio • Super Triplo • Cálcio Nítrico 19
  • 20. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 Solução Micro • Acido Bórico • Sulfato de Zinco • Sulfato de Cobre • Molibdato de Sódio • Sulfato de Manganês Solução concentrada 2 • Sulfato de Magnésio • Sulfato de Ferro • Solução Micro Para preparar 1 litro de solução concentrada mista se colocam: o 2,5 ml de solução concentrada 1 • 2 ml de solução concentrada 2 em nosso caso se prepara um tambor de 200 litros de solução então as quantidades serão: Solução Concentrada Mista • 500 ml de solução concentrada A • 400 ml de solução concentrada B COLHEITA E CONFECCIONAMENTO Uma vez culminado o período vegetativo de cada cultivo, dizemos que o produto está nas condições para ser colhido e por isso procedemos a planificar as ações de colheita, 20
  • 21. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 empacotamento, apresentação, armazenamento e distribuição: COLHEITA Consiste em colher com atenção as partes utilizáveis das plantas, sejam raízes com em caso de cenoura, beta raba, rabanete; folhas como no caso da alface, chicória, espinafre, couve, cebola; inflorescência como couve-flor; e frutos, como tomate, pimenta, pimentão morango,quiabo, berinjela, etc. Seleção consiste em agrupar o produto colhido de acordo com tamanho, forma, cor, etc. A fase da colheita è o momento onde são produzidos a maior parte dos danos que gravam a qualidade do produto. Existem vários tipos de lesões, produzidos por os instrumentos de trabalho o por as unhas dos trabalhadores. Estas lesões são vias de penetração para fungos e bactérias que produzem putrefação. Durante esta fase podem se produzir também machuca mentos, mais difícil de ver já que se tornam evidentes depois de alguns dias. Foram identificadas três formas principais de danos: • Impacto: o fruto contra uma superfície dura em forma individual o depois de ser espaçado o também do fruto contra outro fruto. Este tipo de lesão é muito frequente nas fases de colheita e empacotamento. • Compressão: devida a deformação por pressão a embalagem • Abrasão: por esfregamento dos frutos entre eles o em contra da parede do pacote. Este tipo de lesão se produz na casca o na pele dos frutos. EMPACOTAMENTO Processo mediante o qual, o produto colhido é colocado dentro de recipientes adequados de acordo ao tipo de produto para evitar danos de manipulação e permitir que cheguem a seu destino nas melhores condições: A finalidade é de mantê-lo em ótimas condições para o consumo. Precisará ter presente que, como todos os organismos viventes, as plantas respiram e 21
  • 22. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 transpiram para poder-se manter em boas condições. O empacotamento tem que cumprir três funções básicas: 1. Conter o produto, facilita a manipulação e distribuição uniformando o numero de unidades ou peso no seu interior, estandardizando a comercialização. 2. Proteger o produto dos danos mecânicos (impacto, compressão e abração) e das condições ambientais adversas (temperatura e sumidade relativa) durante o transporte, armazenamento e comercialização. 3. Providenciar informações para o consumidor, assim como espécie, variedade, peso, numero de unidades, grão de seleção o qualidade, nome do produtor, pais o zona de origem, etc. Também pode se incluir o valor nutritivo a outras informações que ajudam a encalçar o produtor. Um bom pacote tem que ser apto para as condições que vai ter que enfrentar, quer dizer que se o produto tem que ser congelado ou esfriado, o pacote tem que resistir o molhado sem perder resistência. Se o produto tem alta taxa de respiração, o pacote precisa ter aberturas para permitir a ventilação, se è necessário evitar a desidratação tem que funcionar como barreira contra a perda de umidade. A utilização de materiais semipermeáveis também permite criar no seu interior uma atmosfera especial que ajuda a manter a frescura. APRESENTAÇÃO Consiste em mostrar o produto ao público consumidor com as características que tipificam a sua quantidade, qualidade e preço, assim como sua marca, logotipo, etc. Nas etapas que o produto passa entre a colheita e o consumo existe muitas possibilidades de contaminação. A presença de materiais estranhos dentro dos pacotes, como terra, depósitos de animais, cabelos humanos, insetos vivos o mortos, restos vegetais são profundamente rejeitados pelos consumidores. Contudo, uma atenta cura e observação durante a manipulação do produto podem evitar problemas desce tipo. Mais preocupante è a presencia de microrganismos daninhos para a saúde, não visíveis e que podem resistir no produto durante bastante tempo, até chegar ao consumidor. Para isso é importante manipular o produto em instalações limpas e higienizadas. 22
  • 23. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 Os aspectos externos, tais como: apresentação, aparência, uniformidade, madura e frescura são os componentes principais na decisão de compra do consumidor. A qualidade interna (sabor, aroma, textura, valor nutritivo, ausência de contaminantes) è também apreciada pelo consumidor. ARMAZENAMENTO E DISTRIBUIÇÃO Geralmente se recomenda de usar as hortaliças ao estado fresco, dato que seus princípios ativos, vitaminas e sais minerais principalmente, são assimilados pelo organismo humano com major facilidade. Se as hortaliças não se utilizam maneira imediata, então, se recomenda conservá-las em ambientes frescos, ventilados e com temperatura relativamente baixa para evitar danos para deteriora mento. É preciso manter o produto em condições de armazenamento adequadas, controlando em particular a temperatura para evitar o desenvolvimento de microrganismos daninhos para a saúde e mantendo as condições higiênicas adequadas de locais e pessoais. Em geral um produto pode ser armazenado de formas diferentes e o tempo que pode armazenado ser armazenado do aumenta quando é feito em estruturas desenhadas para isso, e ainda mais quando se adjunta refrigeração o atmosferas controladas. A tecnologia a ser aplicada depende da rentabilidade e dos custos. O desenho da loja de armazenamento é muito importante já que em geral uma distribuição espacial quadrada é termicamente mais eficiente do que uma retangular. O teto è a parte mais importante porque tem que proteger o produto das chuvas e do calor radiante; deve ter uma caída que permita evacuar a chuva com facilidade e longe da estrutura central. Ademais, as suas dimensões têm que exceder as da estrutura central de maneira que providencie sombra também para as paredes. As paredes têm que ser resistentes e as portas ampliam para permitir a manipulação do produto, mas bastante herméticas para evitar a entrada de animais e insetos. Antes de armazenar o produto e preciso limpar completamente a loja para a eliminação de sociedade e restos orgânicos que podem conter insetos e enfermidades. 23
  • 24. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 Do outro lado o produto também tem que ser limpo, eliminando todas as unidades que perderiam fazer com que todos os produtos venham entrar no estado de putrefação, contaminando assim as outras unidades. Tem que ser alojado de maneira que o ar possa circular livremente. Se o produto è colocado em tempos diferentes, è importante colocá-lo de maneira que o primeiro em ser armazenado seja também o primeiro em sair. 6. CRONOGRAMA FÍSICO E EXECUÇÃO J F M A M J J A S O N D w w w W ATIVIDADES/PERÍODO Levantamento bibliográfico Coleta das amostras x x x x x y Y Análise das amostras x x x x x y Y Análise dos dados x x x x x y Y Redação de Artigo x x x x x Y Envio de Artigo/Publicação Y Divulgação pública dos resultados em seminários, encontros e revistas. x Y Legenda: W 2012 Y 2014 x 2013 7. ORÇAMENTO (material cuja aquisição se faz necessária) 7.1. Material de consumo ESPECIFICAÇÃO QUANT. UNID. VALOR UNIT. (R$) Prancheta 02 Un. 3,00 VALOR TOTAL (R$) 6,00 24
  • 25. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 Papel A4 04 Resma 15,00 60,00 Etiquetas 04 Rolo 2,00 8,00 Canetas 08 Un. 0,80 6,40 Combustível 30 Litro 3.10 93,00 Total 173,40 Material Permanente ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ ♦ Caibo 3,5m Ripão 6m Prego 2kg Mangueira de Nível 10m Arame recosido 2kg Garrafas Pet 400 und. Caixa d’água 500l Tubos 32mm Tapes 32mm Redução 32 x ½ Tubos ½ Gotejadores Durepox Flange de saída de caixa Bomba d’água hidropônica Condutivímetro Medidor de PH Mangueira felxível Micro asperssor Reagentes Timer digital Quantidade Valor 20 9 1 16 2 490,00 81,00 10,00 9,60 16,00 2 4 6 2 3m 20 20 1 1 1 1 40m 18 1 400,00 44,00 12,00 4,00 6,00 180,00 80,00 10,00 130,00 170,00 180,00 32,00 27,00 500,00 60,00 25
  • 26. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 Custo Total ..... 2.441,60 Fonte de financiamento: Este projeto será financiado através de parcerias e doações de empresas e órgãos públicos municipais. REFERÊNCIAS Agroenfoque, 1998. Hidroponia en la Universidad Agraria La Molina, Edición 3. LimaPerú. Awad Marcel, P. Castro, 1986. Introdução à Fisiologia vegetal. Livraria Nobel S.A., São PauloBarcelo, J., G. Nicolás, B. Sabater, Sánchez R., 1992. Fisiologia Vegetal. Ediciones Pirámide. Barcelona-España.Brasil Calheiros M., 2004. Notas da palestra sobre “Hidroponia o cultivo sem terra”. Maceiò, Brasil. Enzo, M., G. Gianquinto, R. Lazzarin, F. Pimpini, Sambo P., 2001. Principi Tecnico-Agronomici COSTA JS; JUNQUEIRA AMR. 2000. Diagnóstico do cultivo hidropônico de hortaliças na região do Distrito Federal. Horticultura Brasileira 18: 49-52. della Fertirrigazione e del Fuori Suolo. Veneto Agricoltura. Padova-Italia. ELLIOTT CT; SNYDER GH. 1991. Autoclave induced digeston for colorimetric determination of silicon in rice straw. Journal Agronomic Food Chem 39: 1118-1119. EPSTEIN, E. Nutrição mineral de plantas:princípios e perspectivas, São Paulo, SP, EDUSP,1975 FAO, 1993. Manual Técnico la Huerta Hidropónica Popular. Oficina Regional de la FAO para América Latina y el Caribe. Santiago-Chile. FAO, 1996. La Empresa Hidropónica de Mediana Escala: la Técnica de la Solución 26
  • 27. ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO 10ª GRE/FLORIANO UNIDADE ESCOLAR CARLOS FRANCO GUADALUPE-PI CNPJ: 06.218.482/0001-37 Nutritiva Recirculante NFT. Ed. Universidad de Talca. Talca-Chile. FAO, 2000. Hidroponia Escolar. Oficina Regional de la FAO para América Latina y el Caribe. Santiago-Chile. Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación, Roma. FAO, 2003. Manual para la preparación y venta de frutas y hortalizas – Del campo al mercado. Boletín de servicios agrícolas de la FAO n.151. Organización de las Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación, Roma. Fernández, H y C. Ferry, 1995. Sistema de Raíz Flotante. En: Libro Resumen Segundo curso-taller de Hidroponia. UNALM, Lima-Perú. Gianquinto G., Lopez Medina E., 2004. Manual pratico de horticultura hidropônica. CESVITEM, Trujillo, Perù.Jeangille P., 1991. Substrata for horticulture in subtropical and tropical regions. Food and Agriculture Organization of the United Nations, Rome. JONES, Jr. J.B.Hidroponics: it’s history and use in plant nutrition studies. Journal of plant nutrition, 1982. LUZ JMQ; GUIMARÃES STMR; KORNDÖRFER GH. 2006. Produção hidropônica de alface em solução nutritiva com e sem silício. Horticultura Brasileira 24: 295-300. Pesquisas Tips - Sebrae - Pequenas Empresas, Grandes Negócios - IPT - Tudo (Folha de S.Paulo) - Negócios (O Estado de S. Paulo) - Empreendedor - Exame SP - Exame Tudo - Estado de Minas – Marketeer SCHUBERT, M. Manual practico de hidrocultivo. Barcelona, Ed. Omega S.A., 1981. SDR (Superintendência de Desenvolvimento Rural), 2004. Hortas Comunitárias – Manual do Horticultor, recomendações para o cultivo orgânico de hortaliças. Halley S.A, Teresina. TEXEIRA, N.T.Hidroponia: uma alternativa para pequenas áreas. Guaíba: Agropecuária, 1996. 27