[1] O documento descreve a evolução histórica dos modelos atômicos, desde os filósofos gregos da natureza que postularam teorias sobre os elementos fundamentais, como Tales da Água e Leucipo dos átomos, até as descobertas dos séculos XVII-XIX sobre eletricidade, magnetismo e composição atômica da matéria. [2] Destacam-se as contribuições de Gilbert, Faraday, Lavoisier, Dalton e Crookes para o entendimento das propriedades elétricas e estrutura atômica, culminando
2. TALES DE MILETO (640 A.C – 550 A.C)
Tales foi o primeiro filósofo do Ocidente. Nasceu na cidade de Mileto,
aproximadamente no ano 625 a.C. Essa cidade ficava na região da Jônia,
localizada na Ásia Menor.
Tales de Mileto é considerado o primeiro filósofo da tradição ocidental.
Assim como os outros pensadores do período pré-socrático, Tales buscava
compreender qual é verdadeira origem do Universo, refutando a mitologia
grega, que apresentava narrativas originárias que explicavam de maneira
fantasiosa o modo como o Universo tinha sido formado.
3. De tanto observar a natureza, as composições do Universo e o
mundo ao seu redor, o filósofo inquieto e astuto buscou formular
uma possível resposta para a pergunta acerca da origem de tudo,
afirmando ser a água o princípio gerador. Dizem que Tales, após o seu
período de maturidade intelectual, vivia absorto em observações
constantes na tentativa de descobrir qual era o princípio de tudo.
4. LEUCIPO – (478 A.C)
Leucipo foi o primeiro filósofo grego a afirmar que o universo era feito de
átomos. Nascido na segunda metade do século V a.C, sem saber a origem
de seu nascimento, alguns filósofos como Aristóteles e Teosfrasto afirmam
que Leucipo foi o verdade criador da teoria atomista. A posição de Leucipo
era de que os seres não admitiam a presença de vácuo e que, por outro
lado, o movimento não era possível na ausência e vácuo. O vácuo, para
Leucipo, seria o não-ser, a ausência de átomos, e os seres e outros objetos
do mundo seriam coleções de Átomos.
5. Por volta do ano 420 a.C. dois gregos, Leucipo e seu aluno Demócrito,
tentaram explicar o vácuo por meio de uma teoria atômica (atomismo). Na
qual todos os corpos eram compostos de átomos que não podiam ser
alterados e eram diferenciados pelas suas formas geométricas. A junção
desses átomos criavam a matéria e que entre essas junções não existia
nada, logo o vácuo.
6. DEMOCRITO DE ABDERA – (460 A.C)
Demócrito (460-370 a.C.) foi um filósofo grego do período pré-socrático e
agrupado na escola atomista. Julgava que todos os elementos do universo
eram compostos de átomos.
Demócrito de Abdera nasceu em Abdera, na Grécia, por volta de 460 a.C.
Descendente de família nobre, aprofundou seus conhecimentos viajando
por diversas cidades.
Esteve em Atenas, Egito, Pérsia, Babilônia, Etiópia e Índia. Estudou filosofia,
matemática, física, astronomia, ética, linguística e música.
7. Os principais representantes da escola de Abdera foram Leucipo e Demócrito. Leucipo iniciou a “teoria
atomista”, mas coube a Demócrito desenvolve-la.
Segundo Demócrito, existem dois elementos principais para a formação de todas as coisas: o átomo e o
vazio.
Afirmava que os átomos são partículas indivisíveis, individuais, invariáveis, eternas e em perpetuo
movimento, que diferem apenas pela forma, tamanho, posição e ordem.
Os corpos são combinações de átomos ardentes, leves e esféricos. O deslocamento dos átomos em várias
direções forma uma pluralidade de mundos.
Entre as teorias dos filósofos gregos sobre a composição da matéria formadora do universo, o atomismo
foi aquela que mais se aproximou das modernas concepções científicas.
8. ARISTÓTELES (384-322 A.C.)
Aristóteles nasceu na cidade de Estagira, na Macedônia, em 384 a.C. Foi um
dos três grandes filósofos da Grécia Antiga, tendo convivido e estudado com
Platão. Sabe-se que, em sua juventude, teve uma sólida formação em
ciências, o que influenciou bastante a sua produção filosófica. Ainda jovem,
o filósofo foi para Atenas, onde conheceu o seu mestre Platão e foi estudar
na Academia — centro de estudos e discussões sobre Filosofia e Política
fundado pelo professor de Aristóteles nos arredores de Atenas.
9. A filosofia de Aristóteles abrange: A Natureza de Deus (Metafísica) Do Homem (Ética) e do Estado (Política).
Para Aristóteles, Deus não é o Criador, mas o Motor do Universo, ou ainda o motor imóvel do mundo.
Deus não pode ser resultado de alguma ação, não pode ser escravo de amo algum. Ele é a fonte de todas as ações, o amo
de todos os amos.
Deus é o investigador de todo o pensamento, primeiro e último Motor do Mundo.
Para Aristóteles, “a felicidade é o único objetivo do homem”. E se, para ser feliz, é preciso fazer o bem a outrem, então o
homem é um ser social e mais precisamente, um ser político.
Cabe ao Estado garantir o bem-estar e a felicidade dos seus governados.
Para Aristóteles, a ditadura é a pior forma de governo: “É um regime que subordina os interesses de todos às ambições de
um só”.
A forma de governo mais desejável é a que “permite a cada homem exercitar sua melhor habilidade e viver o mais
agradavelmente seus dias”.
10. OS ALQUIMISTAS
Alquimistas eram os químicos da antiguidade, Demócrito foi um dos mais importantes.
Eles buscavam a criação de um elixir para a vida eterna, a criação da pedra filosofal
(uma substância que transformaria metais em ouro) e também queriam criar uma forma
de vida artificial, que eles chamavam de Homúnculos. Os alquimistas acreditavam na
existência de quatro elementos básicos (fogo, ar, terra e água). Segundo eles todos os
metais evoluem até se tornar ouro, devido a esse pensamento os alquimistas buscavam
acelerar este processo em laboratório por meio de .
11. Eles tinham como principal Objetivos atingir:
1- Transmutação: transformar metais comuns
(chumbo, cobre) em preciosos, como ouro ou prata;
2- Medicina: criar um elixir, uma poção ou um metal
capaz de curar todas as doenças;
3- Transcendência: descobrir um elixir que
conduziria à imortalidade.
12. A PEDRA FILOSOFAL
Obter uma pedra filosofal era um dos principais
objetivos dos alquimistas em geral na Idade
Média. Com ela, o alquimista poderia transmutar
qualquer "metal inferior" em ouro, como também
transmutar seres do reino científico-biológico
Animalia sem sacrificar algo que dê um valor
considerável em troca.
13. WILLIAM GILBERT (1544-1603)
William Gilbert (1544-1603) foi um físico, pesquisador e médico inglês. Tornou-se
importante por seus trabalhos sobre magnetismo e eletricidade. William Gilbert,
apesar de ter atingido grande prestígio como médico, e ser convidado para trabalhar
como o médico exclusivo da Rainha Elizabeth I, entrou para a história por suas
pesquisas do magnetismo e da eletricidade. Realizou importantes pesquisas a
respeito do magnetismo da Terra. Fazendo uso de um imã esférico, que chamou de
“terrella”, sobre o qual apoiou uma agulha, estudou suas propriedades e concluiu
que correspondiam às da Terra. Concluindo então, que a Terra era um grande imã.
Explicou a direção norte-sul da agulha magnética e também a sua inclinação.
14. Willian Gilbert classificou como materiais elétricos todos aqueles
que se podem eletrizar por fricção, e materiais não elétricos,
aqueles que não possuem essa propriedade. Classificou como
materiais magnéticos os corpos, que como os imãs, se atraem.
Descobriu as afinidades e diferenças entre corpos elétricos e
corpos magnéticos. Descobriu que qualquer material pode se
tornar elétrico, mas só os compostos de ferro permitem a
magnetização. Atualmente, sabe-se que o cobalto e o níquel
também possuem propriedades magnéticas.
Realizou importantes pesquisas a respeito do magnetismo da
Terra. Fazendo uso de um imã esférico, que chamou de “terrella”,
sobre o qual apoiou uma agulha, estudou suas propriedades e
concluiu que correspondiam às da Terra. Concluindo então, que a
Terra era um grande imã. Explicou a direção norte-sul da agulha
magnética e também a sua inclinação.
15. OTTO VON GUERICKE
Otto é conhecido por ter realizado a experiência dos hemisférios de Magdeburgo, em
1654, colocando em evidência a ação da pressão atmosférica. Guericke construiu a
primeira bomba de ar a partir de uma bomba de água, o que te permitiu fazer
experiências relacionadas com o vácuo e com a pressão atmosférica. Foi o primeiro a
demonstrar que no vácuo o som não se propaga, a vida animal não pode existir e que as
combustões não são possíveis
16. BENJAMIN FRANKLIN (1706-1790)
Benjamin Franklin (1706-1790) foi um diplomata, escritor, jornalista,
filósofo político e cientista norte-americano. Assinou três
documentos principais na criação dos Estados Unidos: a
"Declaração da Independência", o "Tratado de Paz" e a
"Constituição". Suas descobertas sobre a eletricidade lhe trouxeram
uma reputação internacional. Além de ser eleito membro da Royal
Society, ganhou a medalha Copley em 1753 e seu nome passou a
designar uma medida de carga elétrica. Franklin identificou as
cargas positivas e negativas e demonstrou que os trovões são um
fenômeno de natureza elétrica. Esse conhecimento serviu de base
para seu principal invento, o pára-raios. Ele criou também o franklin
stove (um aquecedor a lenha muito popular) e as lentes bifocais.
17. MICHAEL FARADAY (1791-1867)
Michael Faraday (1791-1867) foi um físico e químico inglês. Em
29 de agosto de 1831 descobriu a indução eletromagnética. Foi o
pai do motor elétrico e do gerador elétrico. É de sua autoria os
termos técnicos usados na eletrólise como: eletrodo, eletrólito e
íon. Por volta de 1821, atraído pelas experiências do físico
Oersted, que revelou que a corrente elétrica tinha a propriedade
de modificar a direção de uma agulha magnética, Faraday
verificou, invertendo a experiência, que os magnetos exercem
ação mecânica sobre os condutores percorridos pela corrente
elétrica. Para chegar a essa conclusão, Faraday colocou um ímã
verticalmente sobre um banho de mercúrio, de modo que uma
de suas extremidades ficasse imersa no líquido.
18. ANTOINE LAVOISIER (1743-1794)
As primeiras pesquisas científicas de Lavoisier se concentravam
em determinar as variações de peso sofridas pelos corpos
queimados. Ele comprovou que essas variações são provocadas
por um gás de aspecto semelhante ao ar atmosférico, que
Priestley chamou de “ar perfeito”, e recebeu de Lavoisier o
nome de oxigênio. Em 1777 conseguiu decompor o ar em
oxigênio e nitrogênio e depois recompô-lo a partir desses
elementos. Lavoisier fez muitas experiências nas quais pesava as
substâncias utilizadas, antes e depois das reações químicas.
Observou que a massa total das matérias permanecia a mesma
quando a experiência era realizada em um ambiente fechado.
19. JOHN DALTON (1766-1844)
Em 1794, depois de realizar numerosas observações sobre
certas peculiaridades da visão, Dalton descreveu o
fenômeno da cegueira congênita para as cores, que se
verifica em alguns indivíduos, o daltonismo.
O próprio Dalton apresentava essa anomalia. A mais
comum forma de daltonismo é a que se caracteriza pela
impossibilidade de se distinguir entre o vermelho e o
verde.
Suas observações sobre o fenômeno foram publicadas no
livro “Fatos Extraordinários Relativos à Visão das Cores”
(1794).
20. Em 1803, John Dalton publicou “Absorção de Gases
Pela Água e Outros Líquidos”, onde fixou os princípios
de sua teoria atômica, acreditando que os átomos eram
maciços esféricos.
1.os átomos são partículas reais, descontínuas e
indivisíveis da matéria e permanecem inalterados nas
relações químicas,
2.os átomos de um mesmo elemento são iguais e de
peso invariável,
3.os átomos de elementos diferentes são diferentes
entre si,
4.na formação dos compostos, os átomos entram em
proporções numéricas fixas 1:1, 1:2, 1:3, 2:3, 2:5 etc.,
5.o peso do composto é igual à soma dos pesos dos
átomos dos elementos que o constituem.
21. WILLIAN CROOKES (1832)
William fez descobertas importantes, uma delas foi quando
detectou uma linha verde que nunca tinha sido notada,
enquanto estudava um espectro de minerais. Mais tarde, foi
detectado que William havia acabado de descobrir um novo
elemento químico e o batizou de Tálio. Ele inventou e criou o
Radiômetro: um aparelho que mede a radiação dos elementos
químicos Os estudos de Crookes foram Complexos, tanto que
conseguiu determinar o peso atômico dos elementos, suas
pesquisas se estenderam aos raios catódicos, que são feixes de
elétrons acelerados emitidos em tubos de vácuo. Esse feixe
produz uma luminosidade que se tornou a base do
funcionamento dos primeiros monitores e telas de televisão.
22. THOMSON
Thomson, a partir de seu modelo, confirmou e provou a
existência de elétrons (partículas com carga elétrica
negativa) no átomo, ou seja, o átomo possui partículas
subatômicas. Thomson concluiu que os átomos pareciam
um pudim de passas, ainda sendo esféricos, mas não
maciços, isso porque ele notou a presença de Elétrons, uma
partícula negativa que fica fixa no Átomo (por isso, o nome
Pudim de Passas. Os elétrons são as passas fixas no Pudim).
Apesar desses elétrons, o modelo de Thomson também
seria neutro. Internamente, ele apresentava partículas sub-
atômicas negativas (os Elétrons) além de outras positivas
que balanceiam a carga final como nula.
23. ERNEST RUTHERFORD
Baseando-se em suas constatações, Rutherford
apresentou, no ano de 1911, um modelo atômico, o qual
foi reconhecido e batizado de “Átomo de Rutherford”. O
modelo trazia a forma planetária onde o átomo ficava
envolto por eletrosferas, Esse modelo ficou conhecido
como Sistema Planetário e é representado pela bolinha de
tênis em um estádio de Futebol. O Campo é representado
pela eletrosfera envolta do núcleo positivo! Outra
conquista importante de Rutherford veio no ano de 1917,
na qual ele realizou o experimento que dividia, pela
primeira vez, o núcleo atômico.
24. RUTHERFORD-BOHR
Bohr afirmou que as órbitas da eletrosfera
seriam dotadas de um Nível de Energia,
por isso os elétrons se mantém girando
entorno do núcleo. Isso impede que eles
se cansem e caiam. A dição de Bohr
considera 7 niveis/camadas de energia,
que são denominadas por: